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junho 2017
Taa abriu os olhos devagar, incomodado com a luz e sentiu o sol bater diretamente nos olhos através da cortina pouco aberta. Sentou-se, esfregando os olhos e caminhou até o local, fechando corretamente a cortina e voltou a se deitar, resmungando. Abraçou o menor e lhe beijou o pescoço.
- Oh, mas que carinhoso.
O menor comentou. Ainda com os olhos cerrados e a voz suavemente rouca ao recém acordar. O outro riu baixinho.
- Boa tarde, loira.
- Boa tarde, lagarta.
Ikuma suspirou-se e pouco se virou à direção alheia, lhe beijando o topo da cabeça, acima dos cinzentos fios de cabelo. Taa sorriu, deslizando uma das mãos pelo corpo dele, preguiçoso.
O menor virou-se defronte ao outro, enlaçando seu corpo magro entre os braços. As preguiçosas pálpebras continuavam no bloqueio da vista e despreocupadamente se mantinha desta forma, jogando uma das pernas em meio as alheias e sentiu o pressionar da região macia.
- Hum...
Murmurou maldoso e ainda preguiçoso, tornando a empurrar a coxa entre as pernas desnudas do rapaz, sentindo a nudez acima da pele. Taa uniu as sobrancelhas ao sentir a perna do outro entre as próprias e gemeu baixinho.
- Hum... Ikuma.
Abaixou-se, mordendo-lhe o pescoço algumas vezes, beijando-o no local e gemeu novamente ao sentir os movimentos do menor.
- Só notei agora que dormimos sem roupa.
O menor moveu sutil o quadril, empurrando a perna a roçar sutilmente contra o sexo do alheio. Taa riu.
- Estávamos cansados ontem... Hum... - Mordeu o lábio inferior. - Não faz assim...
Ikuma afundou a mão debaixo ao branco edredom acima de formas e tocou-o na região friccionada com a perna.
- Hum... Já está molhado, gozou enquanto dormia, ah? - Ikuma provocou, deslizando o dedo na glande úmida.
- Como você é mau...
- Então tem hiper sensibilidade no pau, ah?
- Não... - Taa riu e abaixou a cabeça, escondendo a face no travesseiro.
- Hum... Sei.
Ikuma o soltou, retornando a posição anterior a somente abraçar seu magrelo físico.
- Já acordou me excitando hoje, pervertidinho.
- Mas que? Uh, eu só rocei a perna em você.
- Aham... Claro.
- Só rocei a perna e depois eu toquei. Você é sensível.
- Aham, se eu fizesse isso você também ficaria todo duro que eu sei.
- Não sou tão sensível assim, lagarta. - Ikuma tornou a pressioná-lo com a coxa. - Bem firme.
Taa suspirou e levou uma das mãos até a coxa do outro, cravando as unhas na mesma. O menor riu baixo, ainda na preguiça.
- Está vendo como é sensível? Hum...
Ikuma soltou-o dos braços e devagar se arrastou para de baixo do cobertor, até que capacitado a estar defronte suas pernas e tateou a região ereta o qual envolveu com os dedos, o lambeu, o afundando na boca sem delongas. O maior observou o outro e abriu um sorriso malicioso nos lábios.
- O que vai fazer?
Ergueu pouco o cobertor, observando-o e deixou um gemido baixo escapar, levando uma das mãos até os cabelos dele, acariciando-os.Devagar a face do mais velho vinha a se encontra mais próxima a seu corpo. Abandonava-o e tornava a sugá-lo para a boca, pressionando os lábios em torno ao falo endurecido, sentindo o sabor tênue tocar o paladar e gotejar na língua. Taa apertou o cobertor entre os dedos e suspirou, inclinando o pescoço para trás.
- Hum... Ikuma...
Murmurou e levou a mão sobre o pulso dele enquanto a outra mantinha o cobertor erguido, guiando-lhe a mão até a própria nádega, deixando-o apalpar o local.
Ikuma deslizou a mão ao caminho guiado, e espalmou a região onde havia sido deixado; afundando os dedos em seu traseiro firme, apalpando a nádega conjunto a fricção das unhas que consequentemente fizeram companhia. Massageava-o na região, assim como igualmente fizera em teu falo, apertado pelo enlace dos lábios, e língua que o prendia contra o seu da boca.
Taa mordeu o lábio inferior, gemendo baixinho algumas vezes e logo puxou a mão dele do local, levando aos próprios lábios e lambeu-lhe dois dos dedos, sugando-os como ele fazia com o próprio membro, levando a mesma novamente até as próprias nádegas e roçou no local intimo, rindo baixinho.
As vistas de Ikuma se ergueram a voltar para seu rosto, visualizando na pequena brecha existente. Voltou a mão em teu quadril onde os dedos apalpavam seu traseiro, não assentindo à vontade anterior do alheio. Empurrou-o contra a cama, após tê-lo abandonado do toque oral e virou-o de bruços no colchão bagunçado por lençóis e fofo em sua quantidade de tecidos emaranhados. Postou as mãos em tuas nádegas e deu espaço para fitar o pequeno ponto. Encarava-lhe a entrada íntima, e roçava um dos dedos a fora, apenas observando o espasmo regional.
O maior debruçou-se sobre a cama, suspirando e ambas as mãos apertavam os lençóis entre os dedos ao sentir os estímulos do outro, mordendo o lábio inferior e sentia o próprio membro contra a cama, arrastando as unhas pelo lençol.
- Ikuma... - Murmurou.
Ikuma roçou a língua em sua pele, e devagar guiava o toque ao ponto central íntimo, contornado-o com a ponta da língua, voltando logo a abertura e pressionava-o, serpenteando o músculo na região amaga, enquanto os dedos continuavam a apalpar seu traseiro firme. Taa mordeu o lábio inferior, contendo um gemido ao sentir a língua dele tocar o local e estremeceu sutilmente.
- Ah...
- Você gosta aqui, hum? - Tornou a acariciá-lo.
- Hai... - Murmurou. - É gostoso...
Ambas as mãos do menor se apoiaram sob a cama e caminhou de volta para cima, sentindo o ar menos abafado. Debruçou o corpo já sobre o alheio, deitando acima de si com a região a pressionar seu traseiro e mover-se com o sugestivo vaivém. O pouco elevar dos próprios quadris fora apenas para encaixar o comprimento entumescido excitado na mesma região antes a receber o toque da língua, e afundou-o logo inteiro em sua entrada.
Taa sentiu o outro deitar sobre si e sorriu, virando pouco a face e lhe selou os lábios. As mãos novamente apertavam o lençol e deixou o gemido alto escapar ao senti-lo adentrar o corpo, escondendo a face no travesseiro.
Ainda sem demoras, o mais velho passou a mover o quadril ritmado, sentindo o encontro do corpo contra suas nádegas de apreço e sutilmente rebolou conforme levantou-se no apoio sob os punhos na cama. Os lisos fios louros caíram sobre os ombros assim que a cabeça voltou sua direção para baixo, ajudando as vistas a fitar-se entrando e saindo.
- Porra, que bunda gostosa.
Taa abriu um sorriso malicioso ao ouvi-lo e ergueu a face, deixando escapar um gemido baixo.
- Hum... Então é por isso que gosta tanto de comer ela?
Murmurou, mordendo o lábio inferior e arrastou as unhas pela cama, ouvindo o baixo barulho das mesmas contra o lençol.
- Uhum, delícia.
Ligeiro, o menor afastou-se sem retirar-se do outro rapaz. Lhe puxou os quadris e ajoelhou-se na cama, postando-o de quatro defronte aos olhos e impôs o ávido vaivém com que o manejava, sentindo os músculos dos braços contraídos conforme a força empregada.
Taa ajeitou-se na posição desejada pelo maior, mantendo as mãos firmes na cama por um pequeno tempo e a cabeça baixa, gemendo em tom pouco mais alto ao senti-lo tocar o local sensível.
- S-Seu pau também é muito gostoso... Não me canso de falar isso. - Mordeu o lábio inferior e riu baixinho.
- É, não canse. Porque tenho séculos a frente pra comer você.
Ikuma firmava as mãos ainda em teus quadris, e trazia-o ávido a direção sexual, metendo freneticamente a ereção em meio seu íntimo umedecido em prazer e sentia seus espasmos, comprimindo o falo em suas paredes íntimas. O maior suspirou, abrindo um sorriso nos lábios ao ouvi-lo.
- Ah, você vai ser gostoso assim pra sempre...
Apertou o lençol, levando uma das mãos até o próprio membro e estimulou a si, apertando-o entre os dedos e massageava-o, estimulando-se no mesmo ritmo dos movimentos que ele entrava e saia do corpo.
- Vem, hum, vem gozar comigo.
As mãos do menor deslizaram de sua cintura aos quadris e se voltou logo à frente, segurou-lhe a mão, por breves o ajudou nos estímulos em si mesmo e voltou ao abdômen, roçando a ponta dos dedos em sua tez frígida, friccionando os mamilos rosados, enquanto o quadril próprio continuava o serviço ávido, na ultima estocada firme permitiu que todo o fel fosse derramado em seu interior.
Taa assentiu, continuando os estímulos em si e sentia os arrepios na pele ao sentir o outro igualmente estimulando o próprio corpo. Os gemidos baixos ainda deixavam os lábios e estremeceu ao sentir o liquido quente invadir o intimo, atingindo o ápice junto dele e sujou os lençóis da cama. Suspirou, deslizando a mão pelo local e deitou-se, recuperando a respiração.
Ikuma retirou-se do outro a medida em que este se permitiu repousar sobre o colchão. Um riso típico, e logo se pôs ao lado do alheio, deitando-se na cama confortável num suspiro a compassar a respiração levemente alterada. O maior virou-se, observando-o e aproximou-se, selando-lhe os lábios.
- Se joga mesmo em cima do gozo, gosta de se sujar, é?
- Não... Mas estou cansado. - Riu.
- Cansa fácil.
- Acabei de acordar... Estou preguiçoso.
- Ah, claro. - Ikuma riu.
- É sim senhor.
- Como se você não fizesse isso sempre, lagarta.
- É, tem razão.
Aos poucos Kazuto cessou as lágrimas e apenas ficou em silêncio, escondendo a face, de nada adiantaria chorar afinal, tinha aprendido isso. Yuuki deu continuidade no silêncio que logo chegou no fim dos pequenos grunhidos no choro do outro.
- Podemos ir...?
- Pra casa sim, não quero ir pra bar algum.
- Hai... - Levantou-se. - Vamos.
Yuuki levantou-se logo ao caminho que traçou na saída do parque. Já voltava a pegar o maço de cigarros e dele buscar um novo o qual levou na boca e acendeu com o zippo, passando a tragar pelo caminho seguido. O menor levou uma das mãos a face, limpando as lágrimas e seguiu o caminho junto do outro. O maior voltou o braço a direção alheio, lhe oferecendo o cigarro.
- Se ocupe com algo que não seja chorar.
O menor assentiu e pegou o cigarro, tragando-o. Yuuki buscou um novo dos cigarros e tornou acendê-lo, fumando pelo caminho de volta para a residência. Kazuto tragava o cigarro algumas vezes, logo o terminou, jogando-o ao chão e pisou sobre a brasa ainda acesa.
Quando enfim Yuuki chegou fronte ao edifício, parou na saída afim de terminar o cigarro que jogou num canto qualquer da rua e entrou a direção dos elevadores, o outro esperou-o terminar o cigarro e logo o seguiu, permanecendo em silêncio.
Após subir ao andar desejado, Yuuki encaminhou-se pelo corredor até a porta da moradia que entrou logo após tê-la aberto. O menor adentrou o local junto do outro, seguindo direto em direção ao quarto e retirou os sapatos, deitando-se na cama. O maior deixou que a porta fosse fechada pela ruiva no mesmo cômodo e encaminhou-se ao quarto. A beira da cama se sentou enquanto se livrava dos calçados. Levantou-se a que se livrasse das roupas trajadas, em busca de somente uma regata que vestiu para se deitar. Antes que fosse para a cama, no bar da sala pegou uma taça com vinho sem adição de sangue por sua vez, seco e doce e regrediu ao cômodo, sentou-se a beira da cama e golou a bebida, ofereceu ao outro.
Kazuto desviou o olhar ao maior ao ver a taça e assentiu, pegando-a e levou aos lábios, bebendo alguns goles da bebida e logo a devolveu. Yuuki voltou a beber do vinho, em direção das vistas que se voltavam a varanda.
- Eu amo você... - Murmurou o menor, fechando os olhos a abraçar mais forte o travesseiro.
O maior ouviu a baixa voz do garoto, quase inaudível. Terminou o vinho na taça e deixou-a sobre o móvel do lado.
- Por que você não vai tomar um banho, ah?
Kazuto assentiu e sentou-se.
- Já volto.
Levantou-se e seguiu em direção ao banheiro, retirando as roupas e deixando-as de lado para que a ruiva recolhesse mais tarde junto as roupas do outro. Ligou o chuveiro e deixou que a água escorresse pelo corpo, molhando os cabelos.
Yuuki caminhou novamente a sala, serviu novamente o mesmo cálice de vinho, cheio. Tomou alguns goles degustados vagarosamente no sabor agradável e sutilmente ardente. Dirigiu-se ao banheiro e no limiar da porta se encostou a fitar o garoto em seu banho.
O menor lavou o corpo, deixando que a água retirasse a espuma do mesmo e nem notou a presença do outro, concentrado no que fazia. Em seguida, lavou os cabelos, passando o shampoo e o condicionador, preferia se concentrar em algo antes que começasse a chorar novamente. Havia aprendido a não chorar com o tempo, não adiantava nada, o outro não iria abraçar a si, nem ao menos consolar, ele não se importava afinal, ou ao menos era o que imaginava, mas pela primeira vez ao invés de ficar em silêncio e esconder as lágrimas, apenas disse a ele que queria chorar, afinal, já havia guardado as mesmas desde o inicio do assunto no quarto e de alguma maneira o que matava a si era saber que ele facilmente poderia mandar a si embora. Aprendera a conviver com os insultos e a dor, mas não poderia viver longe dele mais, disso tinha certeza desde o momento em que o viu, mas ele rejeitava a si, não gostava de si, era o que pensava. Passou a mão pela face, impedindo de derramar mais alguma lágrima e suspirou.
- Devo te pagar um tratamento com o psicologo? - Indagou o maior na voz que soou rouca. Golou mais do vinho e se encaminhou próximo ao box.
- Hum?
Kazuto desviou o olhar ao outro, assustando-se com a presença dele no local, afinal, não havia ouvido ele ali.
- Você é tão deprimido, nem eu que vivo há séculos consigo ser tão miserável assim. - Yuuki puxou a camiseta a tira-la do corpo, o mesmo fizera com a boxer que usava. - Você quer vinho?
Indagou a golar outra vez a bebida e se pôs a entrar no box já aberto, alçando os dedos contra a nuca do mais baixo e o puxou na direção onde deteve os lábios contra seus próprios e fê-lo abrir a boca onde jogou o vinho golado, deixando escorrer do líquido entre as extremidades de bocas unidas.
O menor assentiu ao ouvi-lo e logo viu o outro se aproximar, inclinando o pescoço para trás e uniu as sobrancelhas ao sentir o sabor do vinho na própria boca, engolindo o mesmo antes que engasgasse e sentiu a bebida a escorrer pela própria pele. Levou uma das mãos a face do outro e segurou-o no lugar, iniciando um beijo ávido, apreciando o sabor do vinho nos lábios do maior. A língua de Yuuki traçou uma briga de espaço entre bocas enquanto a movia freneticamente, na retribuição do beijo que se iniciou com o forte sabor de vinho.
Kazuto deslizou a mão pelas costas do outro, acariciando a pele e arranhando-a com as unhas afiadas, mas não tanto quanto as dele. Encostou-se na parede e puxou-o com certa força contra o próprio corpo, ouvindo o pequeno barulho dos mesmos a se tocarem com a água e gemeu baixinho entre o beijo.
- Hum, se excitou tão fácil assim.
O maior murmurou ao meio do roçar ainda de lábios e com as mãos lhe ergueu as coxas, voltando-as a volta da cintura com o sexo que já lhe roçava o meio entre as pernas.
- Esse cheiro... E o seu corpo... Não me fazem bem. - O menor murmurou e riu baixinho, mordendo-lhe o lábio inferior.
Uma das mãos, o maior dispôs abaixo de seu corpo, levando o sexo a pressionar-lhe a entrada que invadiu sem delongas. Kazuto fechou os olhos ao senti-lo adentrar o corpo, inclinando pouco o pescoço para trás e o gemido pouco alto deixou os lábios.
Com ambas as mãos novamente postas em seus quadris, Yuuki tomou o apoio ao início dos movimentos que se deram consecutivos logo em seu início vigoroso. Afastou-se após estocadas mais, apenas a inclinar o torso para trás, tendo em vista o vaivém do sexo, se não fosse nublado pelo sexo do menor em frente, quase bloqueando a vista que tinha na junção abaixo.
Kazuto desviou o olhar ao outro em frente a si e logo ao local onde ele observava, unindo as sobrancelhas e mordeu o lábio inferior, causando o pequeno machucado no mesmo devido as próprias presas e gemia baixinho a cada movimento dele contra o próprio corpo.
- Yuuki...
Uma das mãos, o maior levou ao órgão fronte a figura de foco, agarrando-lhe as glândulas íntimas e empurrou-as de modo que fosse livrar e possibilitar a vista do entra e sai em sua entrada. O apertou, massageando sem meticulosidade seu membro e subiu logo ao comprimento de mão ainda dolosa, asfixiando o sexo excitado do outro rapaz enquanto o próprio continuava a lhe romper as barreiras íntimas.
Ambas as mãos, Kazuto levou aos ombros dele, apertando-o no local com certa força ao sentir os toques e cravou as unhas na pele, deixando escapar os gemidos pouco mais altos. Suspirou, desviando o olhar a ele e aproximou-se, selando-lhe os lábios e logo se afastou, manchando-lhe os lábios com o próprio sangue.
Yuuki delineou o inferior com o rastro do sutil sabor nele. No pender do tronco, o mordeu num ombro após o outro, pescoço lado e outro e desceu ao peito onde igualmente marcou com os dentes e no mamilo esquerdo, puxando entre os dentes com a indelicadeza típica da intensidade empregada. Continuava a aperta-lo entre os dedos, tão rude quanto os dentes em seu pequeno ponto acima do peito. O sexo continuava vigoroso a toca-lo até o fundo do íntimo, onde sentia cada espasmo ao roçar de determinada região interior.
O menor inclinou o pescoço para o lado, dando espaço ao outro para as mordidas que ele normalmente dava em si, a um tempo atrás seria só dor, mas aquilo já havia se tornado costume e era até mesmo prazeroso sentir o quanto ele desejava por si a cada mordida, a cada movimento forte. Os gemidos ainda deixavam os lábios, pouco mais altos e levou uma das mãos aos cabelos dele, agarrando-os entre os dedos enquanto a outra mão deslizava pelas costas do vampiro, marcando a pele com as unhas e estremecia nos braços dele nos espasmos junto do intimo que o apertava.
- Hum... Q-Que gostoso... - Murmurou.
Yuuki se afastou e desviar a direção das vistas por toda sua figura. O sexo alheio abandonou no toque a pegar a taça de vinho no lavabo fora do box, mas próximo o suficiente para que fosse alcançado. Golou a bebida que descia suave e ardente na garganta, saboreando o forte sabor de uva enquanto o corpo continuava a fartar o outro de si mesmo.
Kazuto encostou a cabeça na parede atrás de si, observando-o enquanto bebia e deu uma pequena mordida no lábio inferior, abaixando-se e os lábios lhe tocaram o pescoço, beijando-o algumas vezes e deu pequenas mordidas, cuidadosas na pele dele.
O cálice de vinho, Yuuki levou fronte aos lábios alheios após seu afastar, o virou aos poucos num forjado servir, e deixou com que o líquido escorresse demasiado mesmo antes de entrar em sua boca.
O menor observou a aproximar a taça de si, sentindo o liquido escorrer pela pele e separou os lábios, apreciando a bebida que caiu sobre os mesmos. Yuuki deixou a taça novamente no canto de onde a tirou, e deslizou a língua em sua pele a limpar o rastro rubro de vinho que restou, se não fosse pela água do chuveiro que o atingia e quase desperdiçava a bebida. Kazuto levou uma das mãos a face dele e ergueu a mesma, selando-lhe os lábios algumas vezes.
- Me leve pra cama... - Murmurou.
- Vou gozar.
Yuuki sussurrou-lhe ao encontro dos lábios, pelo tom rouco e embargado de voz. Uma das mãos tornou a lhe agarrar o sexo e pressioná-lo entre os dedos até que não conseguisse mais. Kazuto sentiu o aperto do outro e as unhas foram cravadas na pele dele, forçando-as no local e fechou os olhos com força, contendo o gemido ao senti-lo apertar a si cada vez mais e por fim o grito deixou os lábios, puxando a mão dele com a própria livre.
- Yuuki!
Um riso surtiu baixo e abafado entre os lábios cerrados do vampiro mais velho devido o protesto alheio e passou afrouxar o toque, correndo ligeira a mão pelo sexo do outro enquanto o próprio quadril seguia em mesma rapidez até que finalmente gozasse.
O menor suspirou ao senti-lo soltar a si e relaxou, desviando o olhar ao local e mordeu o lábio inferior, gemendo baixinho ao senti-lo gozar e gozou junto dele, sujando-lhe a mão que estimulava a si.
- Ah...
Yuuki deu fim nos estímulos manuais que desferia a ele, assim como os do próprio quadril que aos poucos foi sendo interrompido e por fim cessado. Kazuto uniu as sobrancelhas, fechando os olhos e aproximou-se do outro a abraçá-lo, repousando a face sobre o ombro dele. O maior o deixou em descanso algum tempo até que o colocasse no chão.
Kazuto uniu as sobrancelhas, observando o maior e hesitante puxou-o a si, abraçando-o novamente. Ambas as mãos, o maior apenas pousou na altura de seus quadris. O meno sorriu e lhe beijou o pescoço algumas vezes.
- Yuuki... - Murmurou e o apertou entre os braços.
- Vamos sair. - O maior lhe desferiu tapa contra a nádega.
- Hai. - Afastou-se e lhe selou os lábios.
O maior afastou-se após o contato de lábios num selo, e deixou que o chuveiro fosse desligado pelo outro. Saiu do box e acabou com a bebida na taça, deixando-a no mesmo lugar onde a mulher pegaria no dia seguinte. Seguiu na nudez ao quarto, sem toalha preparada, apenas enxugava o corpo mesmo com a regata usada antes e ainda assim usou a mesma, pegando somente outra peça íntima que vestiu e se jogou na cama.
Kazuto desligou o chuveiro e pegou a toalha própria no local, secando o corpo e logo voltou ao quarto, pegando as próprias roupas no armário, a roupa intima e o pijama que costumava usar, voltando a cama e ajoelhou-se ao lado do maior, levando a toalha ao tórax do vampiro, secando-lhe a pele.
- Não precisa, a roupa já secou.
- Ah, hai.
O menor deixou a toalha na poltrona ao lado e ajeitou-se abaixo do edredom. Yuuki acomodou-se pela cama, ajeitando o edredom antes embaixo do corpo e postou-se como costumava dormir.
- Yuuki... Posso te abraçar?
- Oh, resolveu pedir isso hoje?
- Hai... Está frio...
Você não sente frio.
- Finge que eu sinto.
- Então tem o edredom.
- Yuuki...
- Não me importo, que seja. Não fique pensando em se fundir com meu corpo.
- F-Fundir?
- Grudar qualquer milímetro de pele na minha.
- Ah mas...
O maior estreitou os olhos.
- Como vou te abraçar sem encostar em você?
- Estou dizendo pra não ficar grudado como se tivesse que ter todas as partes do seu corpo junto da minha.
- Ah... Ta bem.
O menor aproximou-se do outro, abraçando-o e selou-lhe os lábios. Yuuki o retribuiu atipicamente em teu selo. Kazuto uniu as sobrancelhas, observando-o.
- O que? - Franziu o cenho.
O menor sorriu.
- Iie.
- Bem.... certo. Durma.
Kazuto sorriu e lhe selou os lábios novamente.
- Eu te amo. Oyasumi.
- Boa noite.
O menor fechou os olhos, mantendo o sorriso por um pequeno tempo e apreciava o corpo dele junto ao próprio.
Já era um pouco tarde quando Kazuma acordou, algo em torno das duas horas da manhã, talvez. Ao se levantar, vestiu a camisa informalmente e a calça do mesmo modo, assim como ele sua camisola de padre, aquele tecido que parecia uma camisa muito grande.
- Vamos.
Disse ao chama-lo e via em sua expressão uma feição quase arteira, como se fizesse algo perigoso, mas era só a tentativa de ser silencioso pela madeira do piso. Ao chegar no andar de baixo, soltou sua mão por onde guiado e pela cozinha alcançou os mantimentos que haviam trazido. Fitou-o, já sentado na mesinha central onde um pouco de farinha existia na bancada, e olhava de lá, tentando ver o que pegava na sacola. Trouxe consigo a embalagem de plástico, redonda, onde o pequeno confeito do mesmo formato, porém achatado, cor de pêssego embora esbranquiçado por ser polvilhado com algo que parecia neve, caminhou até a mesinha onde ele aguardava e colocou sobre ela, junto a uma pequena faca de pão e uma curta vela de cera branca, sem adornos, sem detalhes. Descobriu a bandeja do doce, afundou no centro do bolo, já acesa.
- Pronto, pode soprar.
Asahi colocou a roupa, quase jogando-a sobre o corpo, e estava sonolento ainda quando ele havia chamado a si, tinha nos lábios aquele sorrisinho de quem iria invadir um banco com ele, parecia divertido. Ao descer ao andar de baixo, sentou-se sobre a mesa e aguardou, quando o viu voltar, observou o docinho, que não era um bolo, mas era fofo e parecia delicioso. Sorriu novamente, ainda mais ao ver a vela e achou uma graça ele ter feito aquilo para si, era bonitinho, até meio romântico. Mordeu o lábio inferior e fechou os olhos, fazendo um pedido silencioso e logo assoprou a vela, fazendo um pequeno bico. Não contaria a ele se perguntasse o pedido, mas é claro, que havia pedido que de alguma forma aquela guerra acabasse, e pudesse ir com ele para casa, não tinha uma, mas construiria se fosse preciso, para ficar com ele.
- Já pode comer.
Disse o maior a ele e entregou a faca para que cortasse o doce, que era um pouco grande para comer sozinho ou mesmo em dois. Asahi assentiu e sorriu a ele, cortando um pequeno pedaço do doce e entregou a ele seu primeiro pedaço, cortando logo após, um pedacinho para si.
Kazuma aceitou o pequeno pedaço, embora tenha trocado com ele após sua parte, visto que menor. Mordiscou-o logo em seguida. Asahi sorriu a ele e mordiscou o docinho de mesmo modo.
- Hum, oishi!
- Isso é bom.
O maior disse, referente a seu agrado sobre o doce e terminou o pequeno pedaço. O loiro assentiu e por fim terminou o pedaço do docinho, sorrindo a ele.
- Obrigado.
- Talvez algum dia você tenha um bolo, se tivesse me avisado antes eu tentaria conseguir algum.
- Não quero que tenha problemas por isso, sei que não é nada fácil algo assim na guerra, tudo bem.
- Não teria problemas. Mas você gostou do doce de qualquer modo.
- Obrigado... Você é... Realmente lindo, eu não consigo olhar pra você muito tempo.
- Tão repentino. - O maior disse, pego de surpresa no comentário. - Você também é muito bonito, Asahi. Talvez demais para um homem.
O menor sorriu, talvez meio bobo enquanto o observava, e nunca esperava ouvir aquilo dele.
- Obrigado... Kazuma... Quando essa guerra vai acabar?
- Só Deus sabe, Asahi. Não é algo que eu possa fazer.
- Mas você é forte, e está matando todos os inimigos, logo vão todos sair do país, não?
- Eu cuido dessa parte, há muitos lugares fora do alcance.
Asahi uniu as sobrancelhas.
- O que fizeram com os soldados que me sequestraram?
- Estão mortos. Não há o que fazer.
- Ah...
O menor assentiu e percebeu que ele não gostava muito quando falava sobre seu trabalho, então preferiu mudar de assunto. Estendeu uma das mãos a ele, dando espaço entre as próprias pernas. Kazuma fitou-o ao estender a mão e por fim se levantou onde até então sentado, aproximando-se já que era o pedido.
- Acho melhor voltar para o quarto.
- Ninguém vai vir aqui as duas da manhã.
- Mas o quarto está certamente mais quente.
- Não tem vontade de... Me tocar em outros lugares?
- Não me importo com o lugar.
O maior disse e descansou as mãos sobre suas coxas, no espaço onde se acomodava. Asahi sorriu e deslizou uma das mãos pelos cabelos dele.
- ... Eu sempre tive curiosidade de saber... Por que escolheu um padre, se poderia ter todas as mulheres que quiser.
- Você quis, eu quis te dar o que queria descobrir e aqui estou, continuo dando o que quer e estou bem com isso. As coisas não precisam ter razão e explicação, do contrário você estaria pensando em porque estar comigo se poderia ter achado outra pessoa para fazer o mesmo.
- É que eu sei que te perguntam a mesma coisa... Você... Ainda sente interesse por mulheres?
- Se você fosse uma mulher, eu ainda te levaria pra cama.
- Naturalmente, eu costumava estar com mulheres. Não ficava com homens.
O menor assentiu, e abaixou a cabeça por alguns instantes.
- Acha que é melhor estar com uma?
- Não acho que o "melhor" dependa do gênero, Asahi.
- Asahi uniu as sobrancelhas, desviando o olhar a ele.
- Você acha que o homem foi feito para a mulher? Ou vice versa.
- ... Isso é o que a bíblia diz, e o que eu costumava acreditar. Mas... Agora...
- Agora você acredita em que?
- Acredito que nem sempre isso se aplica. Pessoas não escolhem por quem vão se apaixonar.
- Pode ser homem ou mulher?
- Sim.
- Então não tem melhor ou pior, em resposta a sua pergunta.
O loiro assentiu, e não era bem aquilo que queria ouvir, mas não podia esperar outra coisa dele.
- Mas você é quase uma mulher, Asahi. - Disse, soando provocativo.
O menor desviou o olhar a ele.
- Eu não tenho seios, ou...
- Ou? - Kazuma indagou e tentou não sorrir.
- Órgão genital feminino. - Disse o menor, sentindo a face se corar.
O outro riu, baixo, mas divertiu-se com seu constrangimento. Asahi desviou o olhar a ele, e tentava sentir raiva, mas até a risada dele era linda, por isso abraçou-o junto de si, mesmo entre as pernas e repousou a face sobre o ombro dele.
- Mas você pode ser uma mulher na sua alma.
Kazuma retrucou e sentiu o abraço. Repousou mesmo a mão sobre seus cabelos louros e curtos, no topo da cabeça. Asahi desviou o olhar a ele, meio de canto.
- Não me sinto uma mulher.
- Você parece uma mulher. - Tornou provoca-lo.
- Não pareço. Sou um homem que gosta de outro homem, somente.
- Parece uma moça, Asahi.
O menor estreitou os olhos.
- Ótimo, então deve ser por isso que quer fazer sexo comigo.- Seu pau quase parece como o órgão de uma mulher.
A mão do menor foi em frente ao tórax dele e empurrou-o.
- Se quer uma mulher, vá procurar uma.
Kazuma sentiu o espalmo, mas não saiu do lugar. Arqueou a sobrancelha, aborrecido sobre a forma como fora levado a sério. O menor uniu as sobrancelhas, sentindo as lágrimas nos olhos, e é claro que estava irritado, havia perguntado se ele preferia uma mulher e ele basicamente havia dito que sim, já que não corrigiu a frase, sem contar que nunca havia dito que gostava de si, e as vezes, se cansava de ser um buraco.
- Ora, o que houve?
Indagou o moreno, notando o brilho mais intenso em seus pequenos olhos. Se havia soado de alguma forma errada a ele, não sabia dizer, pensava que havia sido claro o suficiente, e por isso, não bem entendeu seu lacrimejo.
- Eu sei que eu sou bem pior do que uma mulher, não precisa jogar isso na minha cara. Sei que não tenho o mesmo corpo, que não sou receptivo, que nunca vai gostar de mim, que não posso te dar um filho sem que seja uma vergonha!
O loiro falou e já sentia as lágrimas que deslizavam pela face.
Aos poucos, foi difícil para o moreno não torcer a cara como quem não entendia nada. Claro, não entendia de onde havia tirado tudo aquilo, de como haviam passado àquela conversa, quando o assunto se tornou aquele.
- Em que momento joguei isso na sua cara, Asahi?
- Perguntei se eu era melhor do que uma mulher e você disse que não fazia diferença.
- Asahi, se você fosse uma mulher transaria e estaria com você da mesma forma que estou agora. Não faz diferença se é homem ou mulher, ia te comer do mesmo jeito e estar do mesmo jeito porque não é só isso que faz com que estejamos aqui, do contrário nem aqui estaríamos agora, teria ido embora algumas horas atrás.
Asahi desviou o olhar a ele e assentiu, não tentaria arrancar nenhum vestígio de sentimento dele, era impossível. Limpou as lágrimas da face e desviou o olhar.
- Asahi, não force a barra. Estou aqui e poderia estar com uma mulher, como você mesmo diz, poderia escolher outra pessoa, mas estou aqui e nem estou transando com você agora, estamos só comendo um doce, e eu nem gosto muito de doces, então, será que é difícil refletir um pouco antes de ser irracional e emotivo?
- Então por que você não me diz? Porque você não diz que gosta de mim?
- Eu já disse que gosto de você, garoto.
Asahi desviou o olhar a ele, unindo as sobrancelhas.
- Você não é bom com as palavras.
- É porque eu já disse, mas você se esqueceu e prefere raciocinar de forma incoerente do que tentar ver ao invés de querer ouvir.
O loiro assentiu, abaixando a cabeça novamente, em silêncio.
- Você não quer saber se gosto de você. Você quer ouvir outra coisa, então o resto não te interessa.
Asahi desviou o olhar a ele e negativou.
- É isso Asahi, porque já disse que gosto de vocês, mas isso não te satisfaz.
- É suficiente pra você?
- É suficiente.
- Certo.
- Vamos, eu vou pro quarto me vestir.
Asahi assentiu e suspirou, levantando-se da mesa. Kazuma afastou-se, dando espaço ao garoto e por fim voltou com ele ao quarto, já sem toda a delicadeza anterior em evitar os ruídos pela igreja. O menor voltou junto dele, e agarrava-se a si mesmo, com um pouco de frio, e sabia que ele estava irritado, era óbvio.
Após a entrada no quarto, o maior fechou a porta e vestiria-se para ir embora, no entanto, a boa imagem da cama bagunçada chamava mais por si do que o caminho até a base, que já não era tão distante, porém se deitou. Asahi observou-o por um pequeno tempo, e dirigiu-se a janela, cobrindo-a com a pequena cortina improvisada, logo voltando para a cama com ele e sentou-se na beira.
- Você pode se deitar, Asahi.
O loiro assentiu e retirou o pijama comprido, deitando-se ao lado dele somente com a roupa íntima.
- Por que quer tanto saber de amor?
Kazuma indagou, baixo e suficientemente audível para ele, em frente a si.
- Porque eu quero passar o resto da minha vida com você.
- E o que nós falamos sobre isso?
- Eu já sei, você não tem interesse.
- Eu disse pra você que não sabemos como a guerra termina, então não tem sentido pensar em algo além do que está vivendo agora. Por que não dá atenção a hoje, agora?
- Mas eu te amo hoje. Sei o que eu sinto, por que não posso falar?
- Não disse que não pode falar, mas você busca ouvir de mim as coisas e se magoar. Você tenta se magoar, porque o que digo você altera e armazena de forma estranha na sua cabeça.
- Certo, desculpe por me iludir.
- Você não se ilude, você se desilude.
Disse o maior e por fim optou por se levantar como antes era o previsto. Buscou as roupas e aos poucos fora as alinhando no corpo, retomando-as no lugar.
- ... Onde vai?!
- Eu vou voltar pra minha base.
- Não!
- Não acho que estamos nos entendendo, Asahi. Estou te fazendo mal e não vou continuar fazendo, pelo menos por hoje.
- ... Não vá embora. - Asahi uniu as sobrancelhas, levantando-se da cama.
- Você quer que eu fique com esse clima desagradável, Asahi?
O menor sentiu o coração apertado ao ouvi-lo, quase numa batida seca no peito, mais forte.
- ... Não sei quando vou vê-lo de novo...
- Então deveria aproveitar comigo ao invés de pensar coisas estúpidas.
O loiro assentiu algumas vezes, estendendo a mão a ele.
- Mas de todo modo eu vou.
Disse o maior mas tocou sua mão e puxou-o por ela, tomando-o contra o peito. Selou seus lábios, como quem se despedia para um dia de trabalho. Asahi uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo e sentiu-o puxar a si, mesmo assim, estremeceu em seus braços e sentiu o toque sobre os lábios, que ansioso, não conseguiu retribuir.
- Não... Não Kazuma... Por favor...
- Você é difícil de lidar, sabe disso?
- Sei... Por favor, não vá embora.
- Vá se deitar. - Disse o moreno enquanto despia-se das roupas superiores.
O menor assentiu e afastou-se dele, seguindo em direção a cama, porém cessou ao ver as pequenas gotas vermelhas que caíram sobre a pele, sabia o que era, por isso manteve-se virado e guiou uma das mãos até a face, isso costumava acontecer quando estava nervoso ou ansioso demais, e foram muitas emoções ao mesmo tempo. Alcançou a caixinha de lenço ao lado da cama e limpou o rosto, ainda virado.
- D-Desculpe, pode... Pode deitar, estou bem.
Após se despir, ou pelo menos parte das vestes, Kazuma já estava com a regata e mesmo o botão desacasalado da calça e zíper abaixado, seguiu até a cama e tocou seu rosto, virando-o defronte, pendeu suavemente sua nuca para trás.
- Fique assim. - Disse e fitava seu rosto erguido.
O loiro notou o toque no rosto e tentou virá-lo, tinha vergonha, porém acabou por inclinar o pescoço como ele mesmo havia indicado, e aos poucos, sentiu o sangue parar de escorrer.
- Obrigado...
- Não precisa ficar ansioso.
Disse o maior quando finalmente apartado o sangramento. E do rosto seguiu a seus cabelos já bagunçados e os desalinhou ainda mais. Asahi assentiu e desviou o olhar a ele, limpando as pequenas gotas de sangue sobre a pele.
- Isso... É constrangedor...
- É normal, não se preocupe.
O menor assentiu, ainda meio tímido e desviou o olhar a ele.
- Por favor, não me deixe sozinho... Gosto de acordar com você do meu lado, gosto de ver seu rosto lindo de manhã, de ouvir seu coração bater. Cada noite que durmo longe de você é muito triste e vazia.
- Uma hora vou precisar ir trabalhar, Asahi. Mas vou dormir com você hoje. Se acalme e descanse.
Asahi assentiu e logo se deitou na cama novamente, esperando por ele, e mal podia esperar por uma cama mais confortável, onde pudesse se deitar com ele. Após se despir da calça, Kazuma deixou o uniforme bem ajeitado ao lado e juntou-se a ele em sua cama onde o espaço era suficiente para os dois, mas pedia pela proximidade com que dormiam.
O menor fechou os olhos conforme o sentiu abraçar a si, e suspirou, sentindo-se confortável daquele modo, e em silêncio, rezou pela segurança dele como fazia todas as noites.
- Boa noite, Padre.
Num pequeno sobressalto, o loiro fora retirado da oração e sorriu ao ouvi-lo.
- Boa noite, senhor Sakurai.
Hazuki seguiu com passos calmos até o quarto, carregando a filha pequena consigo, o bebê já de olhos fechados, descansando nos braços em meio aquele frio cortante que fazia. Tinha a pequena com roupas quentes, enrolada em dois cobertores para aquecê-la da neve la fora. Adentrou o quarto, abrindo a porta devagar e sorriu ao outro a vê-lo acordado ainda. Selou-lhe os lábios e puxou delicadamente o cobertor a descobrir a face da filha carregada consigo, mostrando o rostinho tranquilo dela a dormir, para ele.
Fei observou-o conforme no cômodo e sentou-se pelo futon, observando a pequenina com a face adormecida, tão branda quanto o clima lá fora. Tocou-a em sua bochecha corada, sentindo-a morna, e logo permitiu que fosse levada a seu leito. O menor seguiu em direção a cama da filha ajeitada, colocando-a no local com cuidado a ajeitá-la e cobri-la com mais um cobertor e logo seguiu ao futon, sentando-se.
- Está tudo bem?
- Sim, por quê?
Fei o indagou e lhe cedeu espaço embaixo do cobertor sobre o futon. Hazuki ajeitou-se no local e suspirou.
- Eu tenho dado muita atenção para a Lien, você parece bravo comigo... Você... Sabia que.... Já passou o prazo que o médico pediu... Né? - Riu baixinho. - Faz... Mais de um ano que ficamos apenas nas carícias... Pelo machucado e... A gravidez...
- Até parece que vou me aborrecer pelos cuidados que tem dado ao nosso bebê. Hum... logo passamos de boca e mãos, ah?
- Uhum...
- Diria para tomarmos um banho, mas está tão frio, acho que podemos nos aquecer aqui embaixo, hum?
Hazuki sorriu e aproximou-se a lhe selar os lábios.
-Você nem faz ideia do quanto está frio la fora... Tive que colocar outro cobertor para os meninos porque o Isumi estava tremendo.
- Uhum, deixe os meninos pra lá e o frio lá fora também. Estou falando de outra coisa. - O loiro sussurrou contra seus lábios.
- Ora, eu também... Afinal, se está frio la fora... Imagine aqui. E você que é tão quente... Não posso deixar esfriar, hum...
- Não vou esfriar.
- Não vai?
- Não, estou sempre quente.
- Ah, então me esquente...
- Como prefere que eu faça isso, hum?
Hazuki selou-lhe os lábios.
- Faz amor comigo...
- Hum... Que adorável. - Fei sussurrou e igualmente lhe selou os lábios. - Faço, faço amor com você.
O menor sorriu e deslizou as mãos pelo corpo dele, acariciando-o.
- Aonde quer meu amor, hum? Quer ficar no futon ou quer um banho tão quente quanto eu? - Riu baixinho.
- Só se for de banheira em baixo da água quente...
- No chuveiro é melhor, a água não esfria e eu me movo mais, hum?
- Hai.
- Não quer?
- Quero... Claro que quero. Só estou me preparando psicologicamente para sair nesse frio.
Então continuamos aqui.
- Iie, se quer ir vamos.
- Não me importa realmente.
O loiro ajeitou-se no futon a puxar a figura morena sobre o próprio corpo. Hazuki gemeu sutil, rindo baixinho e ajeitou-se sobre o corpo dele, selando-lhe os lábios.
- Vamos acordar a neném.
- Por que o gemido, hum?
- Preguiça. - Murmurou. - Vamos pro banheiro, hum...
- Deixe de preguiça quando se trata de transar comigo, hum?
- Hai. - Hazuki riu baixinho. - Não tenho preguiça disso.
- Então por que gemer de preguiça, ahn?
- Ai Fei... Não foi nada.
- Ah me deixe provocar você um pouco. - O loiro riu baixinho.
- Eu te amo... - Disse o menor com um sorriso nos lábios.
- Também te amo, agora tire a roupa. - Tornou provocá-lo.
Hazuki estreitou os olhos.
- Também não tiro. - Levantou-se. - Vem cá.
- Não. - Fei o puxou de volta.
O menor riu sutil e levou a mão a tampar os lábios, ajoelhando-se.
- Fei... Vamos... Vai acordar a Lien.
- Não vamos.
- Vai sim... Ela demora pra dormir... - Murmurou.
- Mas não acorda fácil.
- Ta bom...
Hazuki levantou-se novamente e puxou o obi a desamarrá-lo, ameaçando abrir o kimono e fechou-o novamente, rindo baixinho.
- Deixe-o sutilmente desamarrado, parece à vontade e sexy. Apenas erga o quimono.
- Hum, então tá.
O menor riu sutil e amarrou o obi a deixá-lo frouxo apenas, deitando-se novamente. Fei mordiscou expostamente o lábio inferior e deslizou as mãos pelas nádegas do moreno, num toque firme subiu pela cintura e ao peito, expondo seus róseos mamilos.
- Que delícia.
- Você gosta?
Hazuki murmurou a deslizar uma das mãos pelas costas do outro mesmo sobre o kimono.
- E não é pouco.
O loiro sorriu a ele, fosse nitidamente visto ou não. Lambeu-lhe os lábios de modo breve e desceu ao pescoço, logo diretamente ao peito, lambendo aquela pequena região antes citada. O moreno sugou a língua do outro para si e suspirou, selando-lhe os lábios algumas vezes antes de deixá-lo descer e estimular o próprio mamilo, suspirando apenas. Fei pressionou os lábios em volta do pequeno ponto, já firme com o toque.
- Gosta aqui, ahn? Já está durinho.
- H-Hai... Mais gosto mais embaixo também... - Murmurou.
- Embaixo também está duro?
Hazuki assentiu e mordeu o lábio inferior.
- Quer me dar embaixo também?
- Hai... Desce...
- Quero que venha por cima. Coloque-o na minha boca.
-Hum... Quer que eu te chupe também, hum?
- Não. Quero que ajoelhe bem perto do meu rosto.
- Hum... Ta bom... - O menor sorriu a ele. - Deita.
- Esqueça.
Fei virou-se conforme o agarrou na cintura, prontamente o tendo embaixo do corpo, contra o leito.
- Eh? - O menor uniu as sobrancelhas e observou-o apenas.
- Vamos direto ao assunto.
O loiro sorriu ao outro e desceu devagar por seu peito, desvendando as zonas escondidas por seu quimono, desajeitando ainda mais a peça de roupa em seu corpo. O menor assentiu e puxou-o para si a lhe selar os lábios.
- D-Devagar, hum... Faz tempo que não...
- Ah, não queira me ensinar.
- Hai...
- Conheço seu corpo, estudei ele mesmo sem tocá-lo, sabe? - Fei riu baixinho.
O menor assentiu e o loiro sorriu em retribuição, deslizou as mãos com firme toque, em sua cintura aos quadris, o mordera nas coxas e virilhas, trazendo as mãos em suas pernas os quais empurrou para cima, dando vista de suas regiões íntimas. Hazuki suspirou, desviando o olhar a ele com os movimentos e riu baixinho.
- O que está olhando aí?
Fei riu no mesmo tom, antes de formular alguma resposta, tocou-o na intimidade com a língua. Hazuki sentiu o sutil arrepio pela pele e gemeu sutil, mordendo o lábio inferior.
- Hum...
- Hum... Parece que aqui está bem desacostumado.
Hazuki assentiu, unindo as sobrancelhas. O maior tornou lambê-lo, e fechou os olhos, atencioso ao gesto. O outro suspirou e levou uma das mãos a apertar o lençol entre os dedos, gemendo baixinho algumas vezes, cuidadoso a não acordar a filha.
- Hum...
O loiro grunhiu num gemido baixo e pressionou a língua em sua abertura íntima, sentindo-a contrair de leve. O gemido pouco mais alto deixou os lábios do moreno, mas ainda assim sutil e estremeceu.
- F-Fei...
- Hum?
O maior murmurou ao chamado e pressionou ainda mais a ponta da língua em tal região, massageando-a de leve. Hazuki mordeu o lábio inferior a conter os gemidos e suspirou, apreciando os estímulos.
- Junto a língua, guiou uma das mãos entre suas pernas o tocando na região íntima o qual penetrou de modo sutil, adentrando-a vagarosamente.
O moreno uniu as sobrancelhas.
- Ah.... F-Fei...
Apertou novamente o lençol entre os dedos e esticou uma das mãos a tentar alcançar os cabelos dele.
- Hum, parece gostoso, seu corpo está tão apertadinho, ohime.
- E-Então entra logo, hum... - Murmurou.
- Quer mais do que meus dedos, hum?
- Quero...
Fei voltou-se a ele e sorriu, levou as mãos ao obi do quimono trajado para dormir e desnudou sua tez, tal fizera com a própria roupa, expondo a nudez parcial.
- Ué, não queria que eu só erguesse o quimono, hum? - Riu baixinho.
- Ora, se quiser eu posso fechá-lo novamente.
- Não...
O loiro riu maldoso e debruçou em seu corpo, deslizando sob a tez no contato suave entre cútis.
- Assim, estou te esquentando.
Hazuki riu baixinho, levando ambos os braços ao redor do corpo dele e o abraçou. O loiro moveu-se de leve, apenas que de tal forma desse um suave atrito com sua pele, sentindo-a agradável ao toque, afável. O menor deslizou as mãos pelas costas dele, acariciando-o.
- Você é tão bom...
Fei deslizou uma das mãos a roupa, e mesmo em tal posição se ajeitou de modo que apenas tirasse a peça íntima, deixando-a de lado na cama.
- Pronto, peladão agora. - Riu.
- Hum... Gostosão. - O menor riu.
O loiro tornou a rir e moveu-se entre suas pernas, sentindo com o corpo, a sua mesma região.
- Kimochi... - Hazuki murmurou a ele.
- Uhum. Depois de tanto tempo, teremos uma segunda primeira vez.
- Fei! - O menor riu, selando-lhe os lábios.
- Oi!
O loiro retrucou abafado em seus lábios e novamente resvalou a mão sorrateira entre corpos, segurou o próprio membro e roçou-o em sua entrada, provocando-a. O menor sentiu o arrepio percorrer a pele e mordeu o lábio inferior.
- Isso vai doer... - Murmurou, fazendo um pequeno bico com a boca.
- Hum, não vai não, eu faço com jeitinho.
- Hum... Então ta bom.
Fei roçou-o novamente, arrastado, sentindo seus espasmos bem leves.
- Quer dentro, hum?
- H-Hai... - Murmurou a deslizar as mãos pelo corpo dele.
O loiro soltou-se e levou os punhos à cama. Movera o quadril de modo sugestivo, porém ainda sem penetrá-lo.
- Vem, Fei...
- Está com pressa, amor?
Fei indagou baixo, o beijou no pescoço e mordiscou a pele numa sugada leve.
- Estou com vontade... - Murmurou.
- É? E eu estou tratando de deixá-lo com mais ainda.
- Pare de ser ruim...
- Não estou sendo ruim. Quanto mais quiser, menos vai doer.
- Hum... Até sua filha acordar e você ficar sem... - Riu.
- Não vai acordar. Quer mesmo me deixar mole, né?
- Você não ficaria mole estando em cima de mim nem se eu fosse ativo. - Riu.
- Ah, não sei como devo levar esse comentário.
- Quer dizer que você me ama muito e me acha gostoso. - O menor riu.
- Olha que egocêntrico. Quer me testar.
- Quero nada.
O loiro empurrou-se ao outro, porém desta vez foi mais vigoroso ao fazê-lo. Hazuki uniu as sobrancelhas e gemeu sutil.
- F-Fei...
O maior afastou-se e tornou investir da mesma forma quando voltou-se ao outro. Hazuki gemeu pouco mais alto, agarrando o braço do outro.
- Não faz assim...
- Hum? Assim como, morena?
- Não faz forte... - Riu.
- Ya, vou te dar amor.
Fei abaixou-se contra o outro e sorriu na proximidade que criou de seu rosto, enquanto ainda assim sentia o toque cálido de sua pele contra o peito.
- Entra... Por favor.
O menor murmurou a deslizar as mãos pelos cabelos dele, acariciando-o.
- Hum. - O loiro assentiu e empurrou-se, insistente, porém não forte. - Devagarzinho?
- Hai... Devagar. - Murmurou.
O loiro moveu-se num leve vaivém, empurrando-se aos poucos. O gemido baixo deixou os lábios do moreno, unindo as sobrancelhas.
- Kimochi, hum? - Fei sussurrou ao outro, movendo-se pouco mais.
- Dolorido também... - Murmurou.
- Posso entrar de uma vez?
Hazuki uniu as sobrancelhas novamente e assentiu, hesitante. Fei lambeu-lhe os lábios, penetrando a boca com a língua e o beijou. Por fim empurrou-se vigoroso, inteiro para dentro. O menor retribuiu o beijo do outro e lhe mordeu com força o lábio inferior ao senti-lo adentrar o corpo, deixando escapar o gemido pouco mais alto. O grunhido do loiro viera junto ao demais, visto que a forte mordiscada inconsciente no lábio. O moreno cessou o beijo antes que machucasse o outro e fechou os olhos com certa força.
- Iie, pode continuar, ohime.
Fei sussurrou ao outro e lambeu seus lábios, permanecendo agora inerte a senti-lo firme. O menor negativou, levando uma das mãos ao ombro do outro, apertando-o entre os dedos. O maior o beijou no rosto e pescoço, descendo ao peito, estimulou seus pequenos mamilos com leves mordidas, sentindo-os firmes entre os lábios. Hazuki suspirou, apreciando os estímulos e aos poucos desviou o olhar a ele, gemendo sutil a relaxar.
- Hum...
O loiro desviou a mão em seu corpo, traçando um caminho de carícia leve até seu sexo já flácido e o tomou numa das mãos, passando a estimulá-lo vagarosamente. O menor agarrou os cabelos do outro entre os dedos, suspirando a apreciar as caricias.
- Fei... Pode... Pode se mexer...
Fei o observou e moveu-se uma vez apenas. Ainda o tocava com saliva, assim como a mão em seu membro. Hazuki gemeu sutil e uniu as sobrancelhas, selando-lhe os lábios em seguida.
- Tudo bem...
O maior tornou fazê-lo, tomando compasse. Em movimentos sutis, assim gradativos, seguia aumentando-os aos poucos. Hazuki deixou-o iniciar os movimentos dentro de si e gemia baixo, contendo os gemidos pela filha que dormia no quarto. Puxou o cobertor sobre ambos ao ver as costas do outro a mostra, notando a pele já arrepiada pelo frio e lhe selou os lábios algumas vezes.
- Com é estar dentro de mim depois de tanto tempo? - Riu baixinho.
- Ah, já posso gozar.
Fei riu baixinho e rouco, exposto agrado que detinha em tê-lo. Deixou de lado o estimulo em seu sexo já novamente ereto e segurou uma de suas coxas, apalpando-o ao caminho da nádega. Hazuki riu, selando-lhe os lábios algumas vezes.
- Machuquei?
O loiro negativou silencioso e o beijou no pescoço, onde escondeu a face, continuando com o movimento, já mais vívido que o início, e ainda sem frio, a pele continuava eriçada. O menor deslizou a mão pelas costas do outro e ajeitou novamente o cobertor, mordendo o lábio inferior na pausa dos gemidos.
- E-Está com frio?
- Iie. - Fei Mmurmurou contra sua audição e mordiscou seu lóbulo, penetrou superficialmente o orifício da orelha. - Estou excitado. - Ditou baixo e moveu-se mais ligeiro, mais preciso.
- Hum...
Hazuki arrepiou-se sutilmente junto dele e os gemidos pouco mais altos deixaram os lábios, porem, nada extremo. Levou uma das mãos sobre os lábio a abafar os gemidos contra a mesma.
- Não se contenha, se ela acordar nós chamamos os meninos.
- Chamamos os meninos no meio da noite? - Riu baixinho.
- Sim. Acordem, preciso transar.
Hazuki riu.
- Não seja bobo.
- É verdade, estava virgem de novo. - Fei resmungou em forjada manha.
- Ainda está apertado? - O menor riu baixinho.
- Bem apertadinho.
Fei afastou-se, erguendo o torso, de modo que acabara descoberto pelo cobertor sobre ambos anteriormente e em meio suas pernas o qual segurou ambas, passou a novamente se mover. Hazuki sorriu a ele e retirou a mão dos lábios a agarrar o lençol, apertando-o entre os dedos e deixou que os gemidos escapassem dos lábios.
- Está gostoso, princesa?
O loiro indagou, entre cortado no vocal interrompido pela precisão e agilidade dos movimentos com atrito corporal.
- Hai... H-Hai...
Hazuki murmurou e levou ambas as pernas ao redor do corpo dele, apertando-o sutilmente entre as mesmas.
- Quer mais?
O loiro deslizou de suas pernas à cintura, pegando-a firme conforme o trouxe vigoroso para si.
- Hai!
O moreno exclamou a apertar o outro entre os braços e inclinou pouco o pescoço para trás, fechando os olhos a apreciar os movimentos. Fei erguera-lhe o quadril na posição em que estava, e trouxe-o para si a medida em que se empurrava vigorosamente para ele, estalando de modo notório a colisão contra seu corpo. O gemido mais alto deixou os lábios do menor e ouviu o choro da filha pequena atrás de si. Uniu as sobrancelhas e desviou o olhar ao outro.
- F-Fei...
O loiro voltou-se breve ao leito da pequenina, e numa estocada mais forte, cessou o movimento. Hazuki gemeu alto, apertando o ombro do outro e suspirou.
- Não podemos chamar o Isumi. - Riu.
- Uh, ele deve estar fazendo a mesma coisa agora.
- O que fazemos?
- Vou pegar ela.
O moreno uniu as sobrancelhas e ouviu o barulho na porta do quarto do rapaz a abri-la. Puxou o cobertor sobre ambos os corpos rápido e arregalou os olhos a observar o loirinho no local.
- Eh? Desculpem... Achei que não estavam aqui. Estava fazendo chá para o Isumi... Querem que eu leve ela?
- Só um pouquinho, hum? - Respondeu Fei.
Mitsuki assentiu e seguiu a cama onde a pequena estava, abaixando-se a pegá-la no colo e saiu do quarto, fechando a porta. Hazuki riu baixinho.
- Que desleixo. - O maior resmungou e virou-se para a cama, trazendo o moreno acima do corpo. - Cavalgue, princesa.
- Foi você quem me mandou gemer.
Hazuki ergueu o corpo e voltou a se sentar sobre o outro, gemendo baixo.
- E pode, geme bastante.
O moreno assentiu e fechou os olhos a inclinar o pescoço para trás, iniciando o sobe e desce sobre o corpo do outro a senti-lo se retirar de si e logo voltar a adentrar o corpo. Mesmo que estivesse frio, manteve-se daquela maneira, com o quimono desajeitado sobre o corpo e os cabelos colados na pele pelo pouco suor.
Fei descansou ambos os pés sob o futon, porém não impossibilitava os movimentos do outro. Deslizou as mãos em suas coxas, deslizou aos quadris e apalpou com vontade suas nádegas. Vez outra empurrando o quadril para cima. Hazuki gemeu sutil e desviou o olhar as mãos do outro que percorriam o próprio corpo, cessando os movimentos e rebolou sutil sobre ele, mordendo o lábio inferior a observa-lo.
- Está bom, ohime? Está bem fundo, hum? Tem mais espaço do que imagina por dentro, mesmo tão apertadinho.
- Kimochi... Adora que eu esteja assim apertado...
Hazuki riu baixinho, contraindo o intimo a apertá-lo ainda mais em si e suspirou.
- Ah, não precisa apertar mais, Gongzhu. - Fei fiu baixinho.
- Estou só brincando...
- Assim machuca.
- Machuca é? - O menor contraiu-se novamente, provocando o outro apenas. - Hum...
- Machuca mesmo, ohime. - Riu. - Vai me cortar aí dentro.
- Vou nada.
O menor abaixou-se e lhe selou os lábios, rindo baixinho e logo voltou a se erguer, retomando os movimentos. Fei erguera o tronco e logo tornou inverter a posição, o deitando no futon. Tomou-lhe as pernas onde deu apoio ao corpo e passou a mover-se em ato preciso, dando os últimos estoques antes de chegar ao ápice que desfez mesmo dentro do moreno, e deu continuidade até que igualmente tivesse seu prazer disperso.
Hazuki deitou-se sobre o local a observá-lo e apenas manteve-se a apreciar os últimos movimentos do loiro até que atingisse o ápice, fazendo a si gozar junto dele. Desviou o olhar a própria roupa que cobria o corpo e resmungou sutil.
- Sujou... Tudo. - Riu.
- Culpa sua...
O maior ditou suavemente ofegado e riu baixinho enquanto dava fim aos movimentos.
- Ah é? - Hazuki suspirou e puxou o outro a lhe selar os lábios.
- É, quem mandou gozar tanto, hum?
Fei riu abafado por seus lábios e o retribuiu com um novo selar de lábios.
- Eu te amo. - O menor murmurou em meio ao riso.
- Também te amo.
- Hum, isso não pareceu muito animado. - Riu baixo.
- Não seja boba, morena.
Hazuki sorriu a ele, deslizando a mão pelo rosto do outro a acariciá-lo.
- Já já nós vamos para o banho e vamos ter uma segunda vez.
- Hum... Hai. - Sorriu. - Mas e a pequena?
- Assim que sairmos do banho. Sabe que o Mitsuki adora cuidar dela. Às vezes acho que ele mentalmente brinca de "casinha".
- Acho que ele iria gostar de ter um filho. - Riu.
- Ainda tem muito tempo pela frente até chegar a isso.
- Sim, claro. - Riu. - Ainda são crianças.
- Uhum, nossos filhos mais velhos.
- Uhum. - Hazuki sorriu.
Durante todo o ensaio, Shinya permaneceu concentrado no vocalista e mal prestou atenção na bateria, tendo ao menor um erro sutil em toda música que tocava, prova de que não estava muito bem, embora os outros integrantes já devessem saber. Ao terminar o ensaio,vestiu o casaco, estava frio e provavelmente nevando lá fora, saiu do estúdio e viu o vocalista caminhando de volta para casa, suspirou e disse um pouco mais alto para que ele escutasse.
- Kyo! - Caminhou um pouco mais rápido até ele e sorriu, tentando soar descontraído. - Kyo... Eu... - Abaixou a cabeça e ajeitou os cabelos. - Sinto sua falta... Fiz uma besteira, não quero mesmo... Perder você por isso...
O menor caminhava lento devido os pés que afundavam-se com o coturno na neve. As mãos no bolso do casaco escuro que usava e a face quase completamente tapada pela gola alta da veste. Virou-se minimamente ao ouvir a voz, notando Shinya, tornou a virar-se para frente até que este chegasse ali. Ao ouvir as palavras do outro, apenas continuou com os olhos fixos a frente e murmurou um pouco inaudível devido o tecido da roupa que tapava os lábios, abafando o som da voz.
- Conversamos em casa.
Tornou a caminhar, passando a seguir na direção de casa, que não era muito longe dali.
O baterista apenas fez sinal de aprovação com a cabeça e observou o menor se afastar, respirou fundo e já que queria mesmo conversar com ele e não iria a nenhum lugar, logo em seguida foi até a casa dele, com um certo medo pelo olhar dele na hora em que falou consigo que estava fixo no caminho, assim como no dia anterior não olhou para os próprios olhos.
Ao chegar em casa e adentar o quarto, o aquecedor já ligado pela empregada, e estava um clima quente. Kyo tirou o casaco preto que usava, deixando pendurado. Seguiu até a cama e lá se sentou, retirando o coturno de cano médio que usava, mesmo que na noite anterior. Apenas fazia o ritual despindo-se das roupas frias e pesadas, colocando uma regata branca qualquer e uma calça de moletom preta.
O maior adentrou a casa e cumprimentou a empregada com um simples sorriso que foi retribuído, de certo modo imaginava que o vocalista estaria no quarto, desceu para o mesmo e ficou parado na porta, observando-o.
- Está quente aqui...
- É...
O menor pegou o cigarro, o pequeno objeto negro de nicotina levemente mentolado entre os dedos, passando a tragá-lo, próximo a janela aberta, sentado na beira desta, fitando a neve que caía do lado de fora. Shinya caminhou até ele lentamente, hesitou por alguns segundos e logo uma das mãos guiou até o ombro dele, deslizando pelo braço e sentindo a pele macia do outro.
- Me perdoe Kyo...
Kyo fitou-o de soslaio, ainda tragando o cigarro que logo a fumaça fora expelida, mas não disse nada, apenas deixou um pequeno riso, talvez irônico, no canto dos lábios.
- Estou falando sério. Preciso de você... Não sei mais deitar na cama e fechar os olhos sem você ao meu lado. Eu não quero acordar sabendo que você não quer mais me ver... Eu o amo. Fale comigo, por favor... Olhe pra mim novamente...
Kyo jogou o cigarro ali mesmo pela janela, vendo-o se apagar sobre a neve. Após o feito, levantou-se da janela e parou frente ao mais alto, próximo encarava-o, um das mãos foi até a própria face, um dos dedos indicando-o para que fizesse silêncio, a outra mão fora até o pulso fino do baterista e puxou-o consigo para a cama, jogou-o contra a maciez da imensa cama de casal e colocou-se sobre ele, as pernas prendendo-o, uma a cada lado do corpo alheio, os cabelos dourados caiam ao lado do rosto, olhava-o de cima, fitando-lhe a face.
- Cala a boca. - Proferiu sussurrando - Você só é bom pra se comer mesmo, hum.
Aproximou a face a dele, até que os lábios se colaram aos alheios, exigindo aquele beijo.
Shinya fitou o rosto dele e assim que viu o sinal, ficou em silêncio como ele havia pedido, foi jogado contra a cama e observou o outro que logo se deitou sobre o corpo indefeso, ainda fitava o rosto dele com um certo receio de dizer alguma coisa, ao ouvir o que ele disse, desviou os olhos da face do vocalista e teria abaixado a cabeça mas logo sentiu a proximidade do rosto dele e perdeu completamente o ar dos pulmões, um sorriso se formou nos lábios dele e era uma das poucas vezes que levou o que o menor disse na brincadeira, sabia que ele gostava de si e assim retribuiu o beijo dele, explorando a boca do outro, brincando com a língua dele e ria entre aquele beijo enquanto uma das mãos foi até o rosto do loiro numa leve carícia, segurando-o próximo a si.
O beijo tão profundo fora cessado por Kyo aos poucos com lentos pequenos beijos sobre os lábios e a face do outro. Uma das mãos passara a erguer e invadir a veste alheia aos poucos, tocando-lhe a pele, arranhando-a com as unhas medianas.
Shinya manteve os olhos fechados, apreciando aqueles pequenos beijos dele pelos lábios, os retribuindo e logo sentiu também os beijos pelo rosto, tocou o rosto dele com as unhas, deslizando-as pela pele com cuidado, os olhos fixos nos olhos do menor.
- Eu te amo...
Murmurou e mordeu o lábio inferior, estremecendo com os arranhões dele pelo corpo. O menor cessou as carícias "mais ousadas", mas manteve-se como estava apenas passando a envolve-lo num abraço. Shinya o abraçou com força e suspirou, agora estava tranquilo e feliz novamente, acariciou os cabelos do outro e beijou o pescoço dele algumas vezes.
Após cessado tal abraço, Kyo deitou-se ao lado que sempre costumava dormir e ficou ali apenas em devaneios. Shinya virou-se de frente para ele, uma das mãos foi novamente ao rosto dele, hesitando em tocá-lo, mesmo assim o fez.
- Hum, o que foi?
- Nada, hum. Vamos dormir, amanhã teremos ensaio cedo, e talvez iremos a algum lugar.
- Ah sim, tudo bem... Acho que não me esforcei muito hoje na bateria... Estava distraído.
Kyo ergueu-se minimamente, apoiando o peso do corpo sobre um dos braços, fita a face alheia, está que curvou-se até que os lábios alcançassem os alheios.
- Está cansado?
Shinya selou os lábios dele e manteve aquela proximidade do outro, fitando o rosto dele.
- Um pouco... Tive uns problemas com o sono essa noite... - Murmurou. - Você?
- Como sempre, estou com sono. - Deitou-se novamente.
- Ah sim... Posso dormir aqui com você... Não posso? - Shinya sorriu, inclinando-se sobre ele e selando os lábios do loiro.
- À vontade. - O menor puxou o edredom sobre o corpo frio.
- Hum, tá bem...
O maior deitou-se e cobriu o próprio corpo também, aproximou-se mais do outro, deixando uma das mãos sobre o peito dele numa carícia, segurou uma das mãos dele, colocando na própria cintura num pedido por um abraço. O vocalista virou-se de frente a ele, um dos braços passando a envolver a cintura fina do baterista.
Shinya sorriu e uma das mãos se apoiou nas costas dele, observando o rosto do outro uma última vez antes de fechar os olhos e adormecer daquela maneira tão próxima a ele, onde sabia que acordaria com o mesmo sorriso nos lábios e sentiu-se feliz e tranquilo por ter as desculpas dele.