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junho 2018
Um suspiro deixou os lábios do loiro conforme se apoiou em frente ao barco, sentia o vento bater nos cabelos, e nunca havia sentido nada semelhante, era muito bom estar ali, era como estar vivo. Depois de tanto tempo, agora podia ver aquele dia nublado, com pouco sol, mas o pouco que tinha, tocava o próprio rosto gentilmente, enquanto ouvia o barulho da água e tentava olhar para baixo e ver algum animal marinho, parecia grande demais, o mar, e com muitos animais que ainda não conhecia, aliás, o mundo inteiro ainda não conhecia.
- Parece estar divertido.
Kazuma disse a ele ao encontrá-lo, a medida em que seguia para se aproximar do garoto. Tinha na mão um copo com chá, entregou a ele.
O menor virou-se ao ouvi-lo, um sorriso nos lábios e recebeu o copo de chá, experimentando-o.
- Kazuma, é lindo! Como eu nunca saí da igreja antes?
- Faltaram oportunidades.
Kazuma disse a ele e como o menor seguiu até a beira, observando o mar, vasto.
- Hai, mas é lindo. - Disse num sorriso. - Vamos chegar logo?
- Falta um pouco. Ainda teremos tempo para um almoço e chá de tarde.
Asahi sorriu e assentiu.
- Estou tão animado! Eu... Não imagino como deve ser, deve ser lindo!
- O que? Quioto? É um lugar muito bonito.
- Você me disse. - Asahi sorriu novamente e suspirou, aproximando-se a lhe selar os lábios. - Como é bom poder fazer isso, sem estar no meu quarto, sem preocupações.
Kazuma fitou ao se aproximar, estava mais animado depois que dormira por algumas horas. Na verdade como ele se sentia bem pela liberdade que tinham ali. Asahi desviou o olhar a ele, e até mesmo tinha lágrimas nos olhos.
- ... Não está feliz?
- Claro que sim.
O moreno disse e tocou seu rosto, reprimindo qualquer lágrima que quisesse sair.
- Mas as coisas ainda parecem difíceis de acreditar.
- Eu sei, eu... As vezes não acredito que está aqui.
- Vai ser uma experiência vê-lo em minha casa.
- Vou poder dormir na sua cama?
- Hum, o que acha?
Asahi sorriu.
- Nossa, eu... - Suspirou e aproximou-se dele, selando-lhe os lábios. - ... Então, vou poder ser seu namorado?
- Hum, então você acha mesmo que vai dormir na minha cama?
Asahi uniu as sobrancelhas.
- ... Não? Ta bem...
Kazuma sorriu, tênue, denunciando a brincadeira.
- Ah... - Riu baixinho. - Está me gozando, não é?
Kazuma estranhou seu modo de falar porém nada disse.
- O estou provocando.
- Ah... - Sorriu. - Acho que soou estranho.
- Compraremos um quimono bonito pra você.
Azahi sorriu novamente e assentiu.
- Obrigado... Eu... Não tenho nenhum dinheiro, gostaria de trabalhar em algo.
- Não se preocupe com isso.
- Hai, mas... Não quero que trabalhe sozinho. Sabe eu... Poderia fazer algum trabalho para fora.
- Não pense nisso agora.
Asahi assentiu ao ouvi-lo e abaixou a cabeça.
- Tudo bem...
- Será de ajuda, Padre.
O menor desviou o olhar a ele num sorrisinho.
- ... Posso limpar a casa pra você.
O maior sorriu.
- Tenho uma horta. Acho que irá se divertir com os cuidados.
Asahi sorriu, porém em seguida o sorriso sumiu dos lábios.
- ... Ah... A batata salsa... Nunca mais vou poder fazer o purê pra você.
- Hum. - Disse o maior, surpreso por sua boa memória. - Podemos conseguir para plantar
- Ah... Então tudo bem.
- Vamos. Tome o chá e vamos até o restaurante.
Asahi assentiu e bebeu alguns goles do chá.
- Chá verde?
- Com anis.
- Oishi ne.
Kazuma sorriu, aspirando o aroma do chá, gostoso, e bebeu os últimos goles no pequeno recipiente.
- O que quer comer?
O maior indagou e com a mão em seu ombro passou a guia-lo.
- Será que tem massa lá?
- Hum, é provável. Quer provar massa italiana, hum?
- Sim, dizem que... É muito gostoso.
- Então podemos provar.
Asahi sorriu e assentiu, timidamente segurando a mão dele e entrelaçou os dedos aos do outro. Kazuma observou-o no toque, estava sempre por obtê-lo quando tinha chance, não era um hábito comum, mas não o reprimiu.
Ao adentrar o restaurante, já conhecido, o menor fitou as paredes bonitas, bem decoradas e fora indicado a uma mesa junto dele, pela recepcionista. Ao se sentar junto a ele numa das mesas indicadas, Kazuma descartou seu copinho de chá e aceitou o cardápio.
- Então quer a massa?
O loiro assentiu a observá-lo, um pouco desajeitado ao ver as pessoas passando por si, e principalmente, o garçom que atendia a mesa.
- Posso sugerir o vinho tinto seco a vocês dois?
- Vamos querer massa, talvez um suave seja melhor. Queremos experimentar o que? - Indagou ao ex-padre.
Asahi desviou o olhar a ele num sorriso e não sabia como deveria se dirigir a ele ou pedir algo a ele.
- ... Ah... Macarrão?
- Espaguete ou talharim?
Kazuma indagou observando a descrição da massa, das mais finas ou mais espessas.
- ... Talharim?
- Talharim é mais grossa e achatada. Pelo que dizem no cardápio.
- Ah, pode ser então, acho que grossa... É bom. - O menor disse e pigarreou.
- Então talharim. Molho branco ou vermelho?
- ... Tem tantas opções assim?
- Não tenha vergonha, somos japoneses.
- O vermelho, eu acho.
- Tudo bem.
Kazuma formulou o pedido ao rapaz, algum tempo à espera, paciente por sinal. Serviu o vinho rapidamente no entanto, preenchendo as taças. Asahi sorriu ao garçom e ao outro, e por fim o viu se retirar, num sorrisinho discreto, voltou-se ao maior.
- Não estou acostumado com isso... Me sinto como se eu ainda usasse a batina e fosse alvo de chacota.
- Como eu disse, não somos italianos. Não precisa ter vergonha, esse garoto provavelmente só provou algum tipo de massa por trabalhar aqui, deve ser inexperiente também.
Asahi assentiu e abaixou a cabeça, observando as mãos e parte do pulso a guerra e a falta dele haviam acabado consigo de alguma forma. Puxou a manga da camisa.
- O que há? - Indagou curioso sobre seu modo de agir.
- Eh? Nada.
O menor sorriu e desviou o olhar a taça de vinho. Desde que haviam entrado no barco, não havia feito amor com ele, ele não havia visto a si sem roupas, não tinha como saber sobre os braços machucados.
- Experimente o vinho.
- Hai. - Sorriu a ele e experimentou a bebida. - ... Esse é gostoso.
- Só não é melhor que a bebida quente que fazíamos no alojamento, hum?
- Acho que nada é melhor. - Asahi sorriu.
- Faremos quando estiver em casa.
Disse o moreno e agradeceu ao rapaz, dispondo os pratos à mesa conforme o pedido. Podia sentir o odor do molho ao sugo, parecia bem concentrado. Tragou do vinho e se voltou ao menor.
- Parece bom.
Asahi observou os pratos, o qual aspirou o aroma gostoso do molho e assentiu ao outro.
- Parece uma delícia.
- Prove e me diz. - Incentivou.
O loiro assentiu e num suspiro empolgado provou a comida. Sorriu a ele em seguida.
- É uma delícia mesmo!
- É?
O maior indagou em retruque ao vê-lo grunhir, falando baixo na verdade com sua boca brevemente ocupada até inferir a massa. Provou logo após ele.
- Uhum. - Asahi disse num sorrisinho após ter engolido a massa. - Gostou?
- Hum hum.
Kazuma murmurou, afirmando sobre sua pergunta, com a boca ocupada.
- Você... Fica muito bem sem a farda... - Sorriu.
- Por que tão repentino?
O maior indagou após ingerir a comida. Tragar o vinho que dava ajuda para engolir.
- Não sei, só... Estava reparando.
- Quase não é diferente da farda, é uma camisa de todo modo. Mas obrigado pelo elogio.
- É, mas... Não sei, fica bem. - Sorriu.
- Você também está bem sem a batina.
- Estou? Ah... Obrigado.
- Parece mais como um rapaz quando se veste assim.
- Ah... Isso é bom?
- Sim, quero dizer que parece mais jovem.
- Ah, você parece jovem de qualquer jeito. - Riu. - Não... Consigo acreditar que tenha quase quarenta anos.
Kazuma sorriu-lhe quase com os dentes, vendo graça no comentário.
- Que foi?
- Nandemo. É engraçado o modo como soa sua fala.
- Ah... Porque você tem quase quarenta anos?
- Iie, sua forma de falar. Parece muito estupefato.
- Ah. - Asahi riu. - É porque você... É tão bonito... E é tão... Bom na cama...
- Ah, tem medo do meu desempenho por ser velho? - Kazuma indagou e voltou a comer.
- Não ora, seu desempenho é muito bom...
- Não tenho sessenta anos ainda. Talvez com sessenta, sessenta e cinco eu me preocupe.
- Sessenta... E cinco? - Asahi riu baixinho e mordeu o lábio inferior.
- E a mordidinha no lábio é de quem gosta da ideia?
- Talvez... - Sorriu meio de canto. - Isso me deixa meio... Estranho.
- Isso o que? Você vai ter quase cinquenta.
- Não, é que eu começo a imaginar você sem as roupas e... - Deu um sorrisinho.
- Hum, que padre lascivo.
- N-não... Não sou...
- Coma, Padre.
Kazuma disse e fitou o garoto que provavelmente havia escutado a conversa. Asahi assentiu e desviou sutilmente o olhar ao garçom, sentindo a face se corar e voltou a comer.
- Gostoso, hum?
O maior indagou e tomou mais do vinho. Sorriu ao menor, já rubro. Asahi desviou o olhar a ele, e a face se corou ainda mais conforme o ouviu, claro que não levou a palavra no melhor sentido.
- Ora, Padre. Talvez esteja muito ansioso para ir para o quarto.
- Talvez um pouco...
Asahi riu baixinho e bebeu pouco mais do vinho.
- Terminando de comer terá algum tempo antes de chegarmos.
O menor sorriu, ansioso e assentiu, levando pouco mais do macarrão aos lábios.
- Mas... Talvez possamos estrear nossa nova cama...
- Estrear a nova cama? Hum. - Kazuma indagou e ocupou a boca a comer.
Asahi sorriu a ele, meio tímido e abaixou a cabeça.
- Termine seu almoço, hum?
- Hai. - O menor sorriu meio de canto e voltou a comer do macarrão.
Masashi teve espaço suficiente e entre ambos, levou a mão ao laço de seu obi, desfazendo-o e puxou o tecido para o lado, dando abertura no tecido a expor parcialmente sua pele pálida e fria.
Katsuragi beijou-o no rosto mais uma vez, e outra e esticou-se na cama a puxar o cobertor que havia ajeitado ali, sobre o corpo de ambos.
- Sinto muito por não poder te aquecer...
Murmurou e o sorriso sumiu aos poucos dos lábios, voltou-se a roupa intima e retirou-a, deixando-a ao lado da cama e expôs o corpo a ele, o corpo ainda em forma, bonito, sem traços de idade, ao contrário do que achava.
- Não estou com frio.
O menor disse e o ajudou com a roupa íntima, deslizando-a por suas coxas. Encarou seu corpo bonito, maduro, porém não envelhecido. Fosse talvez o efeito de sua morte vampírica. A pele não tinha cicatriz, era como um tecido limpo.
Katsuragi assentiu e guiou ambas as mãos ao corpo dele, livrando-o do kimono a abrir o obi e observou seu corpo igualmente bonito e sem marcas, embora não tão branco quanto a si e beijou-o no pescoço, no ombro e no peito, sorrindo a ele em seguida e só então abaixou-se, colando o corpo ao dele.
Masashi sentiu a precisão e rapidez de seus movimentos, ao livrar-se sem dificuldade do obi, abrir o quimono e revelar o próprio corpo. Sentiu a pele arrepiada, não estava frio. O beijo no pescoço salientou o arrepio, no peito relaxou a respiração que voltou a compassar. E então pousou as mãos em seus quadris, subindo contra a pele macia.
- Você quer me comer ou quer fazer amor comigo?
O maior murmurou a ele, e dependendo da resposta tomaria novas posições. Roçou o corpo ao dele, sentindo-o, gostoso, embora arrepiado e ajeitou o cobertor sobre ambos, acreditando ser por causa do frio já evidente naquela época do ano, apesar do quarto ser um dos locais mais quentes da casa. O menor suspirou e fitou seu rosto, próximo e evidentemente encarando a si.
- O que você quer fazer? - Indagou, esperando entrar em acordo mutuo.
- Perguntei primeiro.
- Eu quero fazer o que você está com vontade.
- Quero fazer amor com você.
- Então vamos fazer amor.
Katsuragi sorriu a ele e lhe selou os lábios.
- Você é a pessoa mais linda que eu já vi em toda a minha vida, e eu tenho mais de cem anos.
- Usotsuki. - Masashi sussurrou, mas era audível o suficiente. - Por que quer fazer amor hoje?
- Porque estou num lugar especial com alguém especial.
Katsuragi murmurou e lhe selou os lábios novamente, virou-se na cama e puxou-o sobre si, deixando-o comandar a si ao invés do contrário.
- Mas, - O menor disse e revirou-se com ele na cama, postando-se sobre sua parcial nudez. - geralmente é tão objetivo sobre como fazer sexo. Você simplesmente senta em cima e faz.
- Eu sei. - O maior murmurou a ele. - Hoje não quero fazer isso. Não quero foder, não quero abusar de você, não quero te forçar a nada. Quero que você faça o que sentir vontade. Se quiser ir com força, faça, se quiser ir devagar, também. Se quiser me beijar, me tocar... Me segurar pelo pescoço, pelo braço, pelo quadril, se quiser me virar de costas, de frente. Me faça seu.
Masashi fitou-o de cima e sentiu os cabelos caírem pelos ombros e pousarem sobre os seus, parcialmente nus e pálidos demais. Deslizou os dedos sobre sua cútis, sentindo-a ao tirar os cabelos dali.
- Não precisa ser tão dócil com medo de que eu vá embora.
- Não estou sendo, posso jurar pra você. Estou sendo por outro motivo, que você vai saber mais pra frente.
- Não me deixe curioso. - Masashi retrucou e afastou-se, tirando o quimono a se fazer nu, restando somente a peça íntima. - Quando for me morder, não me avise antes.
- Não vou avisar, não se preocupe. - Katsuragi murmurou e sorriu a ele, puxando-o para si e o beijou algumas vezes nos lábios. - Vem.
O menor chegou mais perto, e levou as mãos em sua roupa, afastando-a de seus ombros e puxou, tirando-a a deixar a peça sobre o colchão, que preservado, com certeza ele mesmo mantinha por ali. A mão deliberadamente levou até acima de seu ventre, e sentiu a maciez de seu sexo ainda sem ereção.
Katsuragi deixou-o retirar a própria roupa e até ajudou-o, deixando-a de lado e suspirou com o toque direto no membro, ah e aquelas mãos quentes, seria um pecado que ele as perdesse e que se tornassem frias. Mordeu o lábio inferior e sorriu a ele, deslizando uma das mãos pela linha de seu rosto, delineando-o.
Masashi massageou-o sobre a roupa, sentindo o tecido, sem atenção a sua textura mas sim ao que sentia abaixo dele. Aos poucos sentia o músculo mais firme, ainda que a maciez prevalecesse.
- Ah... Kimochi...
O maior murmurou e fechou os olhos, apreciando o toque e deslizou ambas as mãos pelo corpo dele, sentindo a pele quente, gostosa do outro, que acabava por aquecer a si e não o contrário.
- Gosta do meu toque?
O menor indagou, sentindo sua pele fria se amornar com a própria. Sentiu sua iniciada ereção e desceu dela a região abaixo, massageando, sentindo a pele enrijecer com o contato. Katsuragi assentiu e sorriu a observá-lo.
- A sua pele quente, é... Tão boa...
Murmurou e guiou a mão sobre a dele, apertando-a no local, sentindo-a em seus movimentos e suspirou, beijando-o no rosto ao vê-lo se aproximar.
- Gosta de força?
Masashi retrucou a senti-lo revestir a própria mão. E da região logo retornou a ereção e apalpou, passando a masturbá-lo, sentindo seu músculo ereto, frio e apetitoso. Suspirou em expectativa.
- Um pouco, gosto.
Katsuragi murmurou e riu baixinho, deslizando as mãos pelo corpo dele e uma alcançou seu membro, apertando-o entre os dedos igualmente, porém ao contrário de si, já o sentia ereto sem o mínimo toque.
- Nossa...
O menor fitou seu toque percorrer o corpo e gemeu de leve, sentindo seus dedos em torno da própria ereção.
- O que?
Indagou baixinho e continuou a mover os dígitos em torno de sua base, estimulando-o.
- Está duro e nem toquei aqui.
Katsuragi murmurou e mordeu o lábio inferior, já sentindo a expectativa de sentir o toque mais intimo dele e segurou sua mão entre a própria, guiando-a abaixo e deixou-o tocar as próprias nádegas com um dos dedos, indicativo, porém soltou-o, deixando que ele fizesse o que quisesse.
- Mas estou tocando você, e sei que vou entrar em você.
O menor disse e sentiu o movimento da mão direcionada entre suas pernas, suas nádegas. Onde com a ponta do dígito médio o massageou, circulando sua entrada.
O maior suspirou ao sentir o toque e ajeitou sobre suas costas o cobertor, sentia-se seguro com ele daquele modo, "quentinho" de alguma forma que não podia mais sentir, não como quando era humano. Gemeu baixinho a morder o lábio mais uma vez e sorriu a ele, sem mostrar os dentes.
- Kimochi.
- Não precisa do cobertor. Sente frio?
Masashi indagou enquanto movia os dedos, provocando-o sem realmente penetrá-lo. E ao voltar a mão para si mesmo, lambeu o dedo, umedecendo-o em saliva, e sujou a pele com o vermelho do batom, ainda nos lábios, como uma tinta resistente.
- Sinto confortável assim, protegido.
O maior murmurou e puxou-o para si, beijando-o no rosto e mordeu o lábio inferior ao vê-lo lamber o dedo, ah, ele era lindo demais, tanto que chegava a ser um pecado.
- Vai colocar?
- Protegido com o cobertor?
Masashi retrucou e no entanto levou o dedo em sua intimidade, acariciou e umedeceu a pele, sentindo o tecido de sua intimidade se retrair com o contato, ainda que ele mesmo já estivesse acostumado àquilo.
- O que?
- É. Me sinto como se estivesse embaixo do cobertor com você num dia de inverno. - Katsuragi Sorriu a ele e sentiu o corpo se contrair com o toque. - O dedo. Vem, coloque.
- Você quer primeiro o dedo?
Masashi indagou e roçou a face contra a sua, o nariz em sua bochecha fria, mas na pontinha do nariz a temperatura não estava diferente da sua.
- Quer colocar direto? Você escolhe como quer fazer. - Murmurou e suspirou.
O menor fitou o moreno, encarando por algum tempo. Fechou os olhos e abaixou-se, beijou seu pescoço, mordeu como se pudesse fazer alguma coisa com ele, assim como ele poderia fazer consigo. E prendeu pequena parte de sua pele nos dentes, dando uma puxadinha. A mão usou em sua coxa e puxou-a a espaçar o meio de suas pernas, aonde deveria ter lugar.
Katsuragi uniu as sobrancelhas ao senti-lo puxar as pernas, separando-as e deu espaço a ele, porém fechou os olhos, já sabia o quanto doeria sem nenhum toque no local antes, embora não fosse mais virgem há muito tempo. Estremeceu com o contato dele e deslizou a mão por seus cabelos, observando-o em seguida.
De seu pescoço, o menor desceu ao peito, fez menção de penetrá-lo, somente o suficiente para lhe dar expectativas, mas mordiscou seu mamilo que alcançou com a boca. Aos poucos traçava uma fina trilha de beijos em seu abdome, e logo alcançou seu ventre e virilha, lambeu e mordeu a pele, puxando-a devagarzinho, assim como fizera com seu pescoço.
O maio arqueou uma das sobrancelhas ao notar o caminho traçado por ele e suspirou, gemendo baixinho a cada mordida prazerosa que ele dava em si, e não havia sentido ou tido aqueles toques com outras pessoas antes, não costumava deixar ninguém tocar a si daquele modo, então era muito novo, embora ele certamente não tivesse noção disso. Suspirou, desviando o olhar a ele abaixo do cobertor e sorriu.
- Kimochi.
Masashi manipulou seu sexo entre os dedos, afastando-o da virilha enquanto o lambia e delineava a base de seu membro. E ergueu a direção visual, fitando-o, onde aos poucos direcionava a língua a base e mordiscou cuidadosamente onde ereto. Katsuragi mordeu o lábio inferior ao sentir o toque e estremeceu, agarrando-se aos cabelos dele e puxou-os suavemente entre os dedos.
- Ah... Oishi?
- Oishi...
O menor sussurrou e com a língua exposta entre os lábios vermelhos de tintura labial, lambeu-o a longo do comprimento até a pontinha onde sentiu um sabor diferente, de sua excitação.
Katsuragi sorriu a ele e repousou a cabeça sobre o travesseiro, apreciando os toques enquanto acariciava os cabelos dele, enrolando-os nos dedos e perguntava-se se ele realmente sentia vontade de fazer aquilo ou só queria agradar a si.
Masashi sugou-o na região inferior ao músculo ereto, e sugou a pele sensível, tão logo, entre suas nádegas enfiou a língua e sentiu o toque ainda mais íntimo, delineando sua entradinha, alternado em mordiscadas na parte onde alcançava de sua nádega.
- Ah, o que está...
O maior murmurou e uniu as sobrancelhas, estranhando o toque, mas não era como se fosse a primeira vez que ele estava fazendo isso. Apertou o lençol e suspirou.
- Hey...
- Hum?
Masashi indagou e afastou-se, virando-o de modo hábil a puxar seus quadris e dar um espacinho entre suas nádegas. Voltou a lambê-lo, enfiando a língua em sua intimidade. Katsuragi assustou-se com o movimento e virou-se, como ele queria, prometeu que não iria impedi-lo de nada, mas realmente tinha vergonha do toque, apesar de ser uma delícia. Agarrou-se ao lençol da cama e fechou os olhos, deixando escapar o gemido baixo.
O menor desviou por um instante o toque, beijou-o em sua nádega e mordeu a região onde marcou com os lábios de tinta ou mesmo a sugada que lhe deu. Ao pressionar a língua nele, deu um pequeno espaço e tocou com o dedo.
O maior virou-se a observá-lo, ou tentar, e sentiu os cabelos que caíram pelos ombros até a cama. Suspirou e mordeu o lábio inferior com os toques, sem entender o porque do interesse dele no local.
Quando enfim suficiente, Masashi beijou a região e penetrou-o com o dedo, inteiramente o colocando dentro, com dificuldade reduzida, fosse talvez sua excitação. Katsuragi suspirou, desatencioso e por fim deixou escapar o gemido mais alto ao senti-lo adentrar o corpo, agarrando-se novamente ao lençol.
- Ah... M-Masashi...
O menor não foi muito delicado com a espera, e passou a se mover sem delongas, iniciando o ritmo de vaivém, estocando inicialmente devagar, dando espaço em seu interior com o uso do dedo, que logo manejava rapidamente para dentro e fora.
Katsuragi contraiu-se ao senti-lo mover o dedo e uniu as sobrancelhas, desconfortável como todo inicio de toque e por fim abaixou o quadril, deitando-se sobre a cama e ajeitando-se, agora que não precisava mais estar na altura de sua face.
- Entra...
- Não quer se acostumar?
Masashi indagou enquanto notava o dedo entrar e sair. Já ofegava, excitado, duro e suavemente gotejado de prazer.
- Não precisa... Sabe que eu aguento... Estou excitado demais pra isso.
- Está?
Masashi indagou e afastou-se, ajoelhou-se atrás do moreno. Ajeitou-se, tirando o impasse da peça íntima e livrou a ereção que parecia saltar da roupa e agradecer por estar livre. Gemeu num grunhido satisfeito e segurou suas nádegas, a cada lado. Logo, estava se roçando nele, e quase gozando só de pensar em tomá-lo. E com força, puxou-o, penetrou-o de uma vez.
Katsuragi fechou os olhos, sentindo-o se ajeitar atrás de si e sorriu consigo mesmo, sentia-o molhado, excitado assim como a si e esperou em expectativa de que entrasse, e fora como imaginava, rápido e gemeu alto, prazeroso e ao mesmo tempo dolorido ao senti-lo se enfiar em si.
- Ah... Itai.
- Itai...
Masashi disse, soaria como uma pergunta, mas não perguntava realmente. Sentiu estreito e apertadinho, porém fácil de entrar, talvez por sua excitação. Com as mãos firmes em sua pelve, sentia os ossos acima dos quadris onde o segurava e puxou o mais velho, estocando-o numa primeira investida.
Katsuragi manteve a cabeça abaixada, observando a cama, não tinha outra opção estando praticamente de quatro e gemeu dolorido na investida dele contra o próprio corpo, mordendo o lábio inferior a tentar conter, sem sucesso a reclamação sutil. Não queria que ele parasse, é claro, mas era difícil se manter em silencio.
- K...Kimochi?
- Kimochi.
Masashi sussurrou e sentiu seu espasmo, tal como ouvira sua voz sofrega. Certamente não assumiria a dor, ou talvez até mesmo apreciasse um pouco dela. E suavizou, esperando se acostumar, e novamente investiu, uma vez, com força medida.
O maior assentiu ao ouvi-lo e sorriu consigo mesmo, mordendo novamente o lábio inferior e mais um gemido deixou os lábios ao senti-lo se empurrar para si, torcendo o lençol entre os dedos.
- Então tudo bem...
- Não precisa agir tão manso.
Masashi disse, rouco e moveu-se novamente, e outra vez, tão logo compassara o ritmo, investindo contra o mais velho, rápido e gradativo. Afastou-se somente quando notou sua olhada de lado, e permitiu-o virar-se para si, colocando-o defronte.
Katsuragi sorriu a ele, ajeitando-se na cama, queria realmente observá-lo e abraçou-o, puxando-o para si a ajeitar as pernas ao redor de sua cintura, apreciando o ritmo dos movimentos que ele reiniciou e suspirou, gemendo baixinho, próximo de seu ouvido.
O menor passou os braços enlaçados em sua cintura, envolvendo-o com firmeza e passou a se mover, não precisando ser delicado, imaginava, ele era um vampiro afinal. Empurrou-se, sentindo o quadril colidir em suas nádegas e gemeu baixinho, sustentando suas pernas em torno da própria cintura.
O vampiro gemeu mais alto ao senti-lo se empurrar contra si, rude, mas gostoso ao mesmo tempo e suspirou, mordendo-lhe suavemente a orelha, deslizando a língua por ela e sabia que ele tinha agonia, mas gostava tanto do arrepio que ele sentia.
- Kimochi.
Masashi encolheu-se, sentindo a mordidinha suave na orelha. Arrepiou-se aflito com o estimulo, e empurrou-se com força para ele, não tinha rapidez, mas era firme, e sentia-o convidativo por dentro.
O menor mordeu o lábio inferior, causando o pequeno ferimento que lambeu, tentando esconder antes que ele visse, não era vampiro, não sentiria o cheiro, mas talvez se desesperasse. Sorriu, mais para si do que ele e beijou-o no rosto algumas vezes e pescoço, porém fez com tanta rapidez que ele não poderia ver, tinha fome e o sangue dele devia estar uma delicia. Lambeu-o na pele antes de cravar as presas fundo em seu pescoço, porém embora rápido, fora delicado e sugou seu sangue que jorrou para a boca. Fechou os olhos, satisfeito e golou algumas vezes, suficiente para apreciá-lo em cada pequeno gole e também para que ele continuasse vivo e bem, sem algum efeito. Lambeu os pequenos orifícios, estancando o sangue e lambeu os lábios, afastando-se a observá-lo, e os olhos quase brilhavam no escuro, vermelhos.
- Ah... Oishi...
Masashi apoiou-se sobre a cama, dando espaço suficiente para mover-se, ainda que pesasse suas pernas em torno de si, movia-se. Sentiu os beijos dispersos a pele, hábeis, embora ele mesmo não dissesse, sabia que seria mordido e arrepiou-se aguardando seus dentes. Que ao sentir a penetração dos caninos, não fora tão doloso quanto a pressão do sangue ao deixar o pescoço e bambeou, perdendo a força de um dos braços apoiados a cama, até que se acostumasse com aquilo. E voltou a se mover, devagarzinho, até que retomasse o ritmo enquanto o sangue deixava a veia. E grunhiu, num gemido baixo.
Katsuragi sentia ainda o gosto dele nos lábios, delicioso e o sentia dentro de si de todas as maneiras possíveis, o problema é que não podia sentir nenhum sentimento dele, só se ele fosse um vampiro. Não precisava, sabia que ele tinha receio de ser mordido e que doía o pescoço perfurado, era cruel, sabia disso, não gostava de mordê-lo por saber que a recuperação dele era bem pior do que a de um vampiro, mas ele era tão gostoso, o que podia fazer? Suspirou, com raiva de si mesmo por alguns instantes por ser como era, apesar de não ser a própria culpa e selou-lhe os lábios, sendo cuidadoso para que nenhuma gota do seu sangue ficasse para que ele sentisse o gosto. Puxou-o para si, pelo quadril, sentindo-o a fundo no corpo, atingindo aquele lugar específico onde sentia mais prazer e o arrepio percorreu o corpo, estava próximo do ápice, quando deu o primeiro gole já estava, já sentiu-se pulsar e fechou os olhos, deixando escapar o gemido prazeroso, gostoso ao atingir o ápice, gozando a sujar o próprio corpo e o dele. Mordeu o lábio inferior, apreciando a sensação gostosa e sorriu a ele.
- Não para, por favor.
Shinya ouviu o som alto vindo da biblioteca, quase um barulho de algo caindo e arqueou uma das sobrancelhas, tinha a xícara de café em uma das mãos, já o havia adoçado e subiu rapidamente as escadas, por sorte conseguia subir rápido pela barriga pequena do quarto mês, não estava tão aparente, mas também não tão pequena. Adentrou a biblioteca a observá-lo, tentando apanhar os livros que haviam caído, e era obvio a raiva dele pelos palavrões que palava enquanto os pegava. Riu baixinho e deixou a xícara sobre a mesa próxima, ajudando-o a pegar os livros no chão.
- Pronto.
Kyo resmungou para si mesmo, em palavras desconexas a quem ouvisse, vez outra um palavrão mais nítido, enquanto arrumava os livros, alguns na estante e outros à mesa. Sentiu o cheiro do café, deixado por um momento ao lado. Agradeceu-o com um afago na bochecha ao pegar alguns dos livros para si e deixar no lugar indicado.
- Tudo bem? - Shinya tossiu, observando o local, quase cheio de poeira demais. - Tirou pra limpar? Nossa...
- Sim, terminei o serviço e como eles estão há algum tempo sem limpeza, resolvi fazer isso hoje.
- Entendi. Bom, no que eu posso ajudar? - Sorriu.
- Não vá ficar aspirando pó.
- Iie, tudo bem. A Kasumi vai acordar logo, então... Não vou poder ajudar muito.
- Não, você pode ler alguma coisa enquanto eu termino isso.
Shinya caminhou em direção a mesa dele, observando-a e puxou um dos papéis.
- Posso ler a música que fez?
- Pode. Mas ainda faltam alguns ajustes.
O maior assentiu e sentou-se sobre a mesa a observar as palavras no papel, abrindo um pequeno sorriso.
- Está gostando? - Kyo indagou enquanto arrumava os livros na prateleira.
Shinya assentiu novamente e deslizou os dedos pela página, sentindo-a, observando mesmo as pequenas marcas de grafite do lápis que depois seria trocado pela caneta.
- É linda.
Kyo sorriu meio de canto, meio torcido, como sempre. Passou o pano pelo livro, tirando o pó e voltou a colocá-lo em seu lugar.- Se não beber o café, vai esfriar.
Shinya falou e apontou o café, deixando a folha em segurança sobre a mesa.
- Eu vou beber.
Disse o menor e experimentou a bebida, ainda quente, do jeito que gostava.
- Você fica tão bonito com esse cabelo.
Shinya falou, indicando os cabelos loiros dele e aproximou-se, beijando-o na face.
- Não comece.
Kyo retrucou e sentiu o beijo no rosto. Limpando mais um dos livros a mais um gole de café.
- Ora, não posso falar que você é lindo de vez em quando? - O maior riu e observou o livro que tinha em mãos. - Conto de fadas, sério?
- De vez em quando? Não se engane com um livro pelo nome. Veja a sinopse.
Shinya observou o livro negro atrás, lendo rapidamente o descrito e uniu as sobrancelhas.
- Gente morta, é? Meu Deus.
- Tem de tudo nessa sala.
- Você me assusta.
- Você e metade dos nossos fãs.
Shinya riu e beijou-o no rosto.
- Bom, a diferença é que eu vou casar com você. Digo... Um dia...
Kyo fitou o baterista, ouvindo sua quase declaração de que gostaria de ser pedido em casamento.
- É, você.
O maior abriu um pequeno sorriso.
- Beba o café, vou tirar os muffins do forno.
- Hum... Boa pedida para o clima.
- São de chocolate.
Shinya falou e beijou-o no rosto, colocando o livro sobre a mesa e saiu, descendo as escadas a observar o forno e desligou-o, retirando os bolinhos.
- Hum.
Kyo murmurou novamente e retribuiu-o no beijo, mesmo no ar e pegou o livro que ele deixou, limpou e posicionou no lugar desejado, por ordem alfabética. Esperando pelo bolinho enquanto dava atenção ao café. O maior subiu com o pratinho e deixou para ele sobre a mesa, com ambos os bolinhos.
- Quer mais café?
- Ainda tenho algum café.
Disse o maior e pegou o muffin, comendo em pequenos pedaços com junção do café. Shinya assentiu e sentou-se sobre a mesa, observando os livros e preferiu não tocar em nenhum por precaução.
- Vai ler pra ele dormir?
- Hum?
- Vai ler algum pro Hitomi dormir?
- Bem, se não for fazer ele ter pesadelos.
Shiny riu baixinho.
- Acho melhor comprar alguns livros infantis.
- Hum... Melhor, eu vou escrever algo infantil.
- Ah... Acha que isso é uma boa ideia?
- Acha que não ficaria bom?
- E-Eu não disse isso.
- Não se preocupe, não vou matar nenhum personagem.
- Então tudo bem.
- Ainda.
- Kyo!
Ao entrar no quarto, Azaiichi observou o local desajeitado, imaginou que seria assim, ele era um vocalista de uma banda de rock afinal. Sentiu o cheiro dele, perfume, cerveja, cigarro, tudo misturado, e tinha um cheiro bom, como era bom. Deitou-se quando jogado na cama e observou-o em frente a si, claro que a atenção primeiramente fora em direção a parede de vidro do quarto que dava a vista da rua, iluminada, colorida, e a luz da lua que adentrava o quarto, iluminando os contornos do corpo dele, e ele era lindo como já sabia que era, e estava tirando a roupa para si. Estremeceu completamente, também tinha uma ereção dentro da calça e não sabia direito como agir, era a primeira vez afinal, mas não diria a ele, quer dizer, não até tê-lo dentro do corpo. Retirou o pequeno bolero que usava, deixando-o de lado e manteve-se com a regata por hora, enquanto o fitava se despir.
Diferente dele, Sagara não se distraia por objetos brilhantes cômodo a fora. Havia se acostumado com aquele aspecto noturno e gostava dele, mas não era uma novidade. Levou o cigarro para a boca e deixou o cilindro entre eles enquanto as mãos ocupava com a roupa, na cintura já frouxa com o zíper aberto, antes que tentasse tirar o jeans, se sentou na beira da cama e então descalçou as botas para seguir à calça. Ao tirar-la, fez-se apenas com a boxer vinho que justa pelo corpo viril. Se virou para ele e se ajoelhou na cama até alcança-lo. Ainda tinha o cigarro na boca, mas ao fita-lo de cima, de modo que ficou por um tempo, só então deu descanso para os pulmões, no pouco que manteve o cigarro em meio aos dedos.
O loirinho observava-o quase como se o comesse com os olhos, ele era tão bonito que se arrepiava só de pensar em senti-lo tocar o próprio corpo, ele parecia quente, receptivo, queria saber se realmente estava. Ao vê-lo sobre si, já sem as roupas, deslizou ambas as mãos pelo corpo dele numa carícia, segurando-o junto a si e deu espaço a ele entre as próprias pernas. Uma das mãos segurou seu cigarro e guiou aos próprios lábios, tragando-o e soltou a fumaça contra os lábios dele.
- Vamos ver se você tem mesmo algo bom pra me dar, garoto.
Sagara disse a ele, uma vez o relembrando de suas palavras se satisfação pouco antes. Estava bêbado, mas continuava bom de memória. Quando teve então o cigarro roubado, teve as mãos livres para buscar o botão de sua calça justa, parecia couro, mas não era, era como um jeans, intrigou-se com a roupa, mas tinha uma ereção. Após soltar o botão, segurou seu cós e puxou a peça, que justa, levou consequentemente sua roupa íntima azul claro, jogando de fora uma visão firme, de algo que parecia feliz em estar solto.
- Cute.
Azaiichi desviou o olhar a ele, notando-o a abaixar a própria roupa e estremeceu mais uma vez, não conseguia ter aquela visão dele fazendo-a quilo consigo, só quem sabe nós próprios sonhos. Tragou o cigarro mais uma vez, vendo-o puxar a própria roupa e mordeu o lábio inferior.
- ... Fofo?
O moreno deu-lhe um sorriso que se estendeu no canto esquerdo dos lábios, como sabido, tinha um sorriso mais agradável que a expressão que tinha no rosto normalmente, na verdade era um sorriso quase travesso, mas não tinha essa intenção. Levou uma das mãos em seu peito, subiu pela barra da regata, fazendo o tecido se enrugar e subir para expor seu tronco alvo, não tinha qualquer marca por ele e sua pele clara tinha um tom quase rosado, duvidava que já havia transado com uma mulher que tivesse aquela cor atrativa, duvidava. Ao se abaixar, arqueou-se levemente e com os olhos erguidos, o encarou a medida em que expôs a língua com o par de piercings que a transpassavam, com o úmido toque dela, delineou e mordiscou um de seus mamilos, sentindo facilmente enrijecer contra a língua.
- Devo ter algum lubrificante pra você, garoto.
O menor viu-o sorrir e sorriu junto dele, talvez não fosse a própria intenção, mas era contagiante. Uma das mãos deslizou pelos cabelos dele conforme o sentiu tocar a si com a língua e fechou os olhos, tentando colocar a cabeça em ordem, pensar que realmente estava fazendo aquilo com ele ali, na cama dele, quer dizer, não tão cama dele, era uma cama de hotel, mas ainda assim, dele. Sorriu ao ouvi-lo e arrepiou-se com a ideia do lubrificante gelado, desviando o olhar ao rosto dele, seu tórax, seu corpo todo, queria morde-lo, queria... Queria tudo, mas tinha que provoca-lo, mante-lo interessado em si.
- Hum... Qual aroma? Eu gosto de cravo.
Murmurou, e sabia que era um dos sabores favoritos dele de cigarro, talvez existisse algum com aquele aroma, não sabia.
- Hum, eu também gosto de cravo.
Sagara disse, como se aquilo não fosse óbvio, como se não estivesse em alguma ficha pela internet. Bem, na verdade não olhava internet, além do mais, estava bêbado, não ia se apegar aos detalhes.
- Mas você quer anestésico?
Disse, embora não fosse ter de fato o lubrificante com cravo, mas tinha um aquecido e seu princípio era a canela, lembraria a especiaria, mas claro, não que agora estivesse pensando sobre os ingredientes dele, essa é só uma descrição.
- Tenho também a minha saliva.
Disse e lambeu dois dedos, se ele fosse acostumado com aquilo, certamente os dedos já bastariam de ajuda, mas era só uma provocação. Ao se levantar, pegou do banheiro o lubrificante que havia sido deixado por lá algum tempo antes, quando então regrediu, fitava o rapaz na cama enquanto já despejava nos dedos uma quantidade generosa do líquido cristalino e avermelhado.
Mentalmente,Azaiichi perguntou-se porque ele dizia ser anestésico, realmente não fazia ideia, mas assentiu como se entendesse algo. Não precisa realmente ser anestésico, eu gosto do cheiro... Falou e sorriu, não era mentira, mas o cravo não era o próprio favorito. Desviou o olhar a ele em seus passos até o banheiro e voltar e estremeceu ainda ponderando com a ideia de seus dedos adentraram o corpo, estava realmente acontecendo, ainda não havia caído a ficha.
- Hum... Tem um cheiro bom.
- É, tem sim. Vou te deixar com fogo no rabo, garoto.
Sagara disse a ele e com a mão limpa, por um momento pegou o cigarro roubado e levou até a boca, tragou outra vez e deixou no cinzeiro do lado, já com cinzas e bitucas de cigarros anteriores.
- Vem, abre as pernas.
O menor ouviu-o silencioso e sorriu a ele, um pouco envergonhado mas esperava que o rosto não ficasse de fato vermelho. Separou as pernas como pedido, vendo-o se encaixar em meio a elas e estremeceu.
- Você já transou assim?
O moreno indagou e a mão lubrificada levou até o meio de suas pernas, não tinha recato em tocar seu âmago. Com os dedos médio e indicador, circulou sua entrada e podia ver sua ereção estremecer pelo contato. Lambeu os lábios, por delineá-los e sorriu para ele. Com a outra mão, tocou seu membro e envolveu nos dedos com firmeza, o massageando com o polegar.
Azaiichi assentiu, claro que não iria dizer a ele que nunca havia transado desse modo, ou ele podia desistir de si. Estremeceu ao sentir o toque, era gelado e quente ao mesmo tempo, quer dizer, aquecia após um tempo de contato com o corpo e queria-o dentro de si mesmo que nunca houvesse feito sexo daquela forma. Mordeu o lábio inferior ao senti-lo tocar o próprio sexo e empurrou os quadris suavemente contra a mão dele.
- Achei que era hétero...
Com o toque escorregadio do lubrificante, Sagara deslizou por seu sexo talvez tão quente quanto o líquido. Sentia-o trêmulo, talvez ansioso e gostava daquilo. Ao ouvir sua pergunta ou o que quer que tentou dizer, o sorriso frouxo soou também soprado.
- Se eu gostar eu pego.
Disse e ao interromper os atos por um momento, levou a mão para a última peça de roupa que ainda vestia, colocou os dedos no cós da boxer e empurrou devagar, tendo os movimentos um pouco prolongados devido a bebida. Abaixou o suficiente para permitir saltar e sentir livre a ereção, que tão logo tomou nos próprios dedos e os moveu, como se estivesse a se masturbar, ainda que fossem movimentos nada frenéticos. Já a outra das mãos voltou para ele, retomando o serviço entre suas nádegas. Esfregou os dedos nele, e no mesmo ritmo da mão em si mesmo, passou a penetra-lo.
Azaiichi sorriu a ele ao ouvi-lo, então significava que ele gostava de si, de alguma forma claro. Sentiu o sexo aquecer com o lubrificante e estremeceu mais uma vez, mordendo o lábio inferior.
- Ah... Está quente...
Disse, desviando o olhar a ele e fora quando o viu retirar sua roupa. Um suspiro deixou os lábios e estendeu uma das mãos, tentando alcançar seu corpo, e tocou somente seu peito, onde haviam marcas da tatuagem feita. Fitou seu sexo, ereto, e sabia que era por por causa de si, porque ele queria transar consigo, quase se sentia nas nuvens. Fechou os olhos por um momento, sentindo seus toques sutis, até senti-lo empurrar os dedos em si, e foram os dois juntos, obviamente porque ele devia achar que já havia feito aquilo, mas contorceu-se sutilmente, arregalando os olhos conforme se sentiu dolorido, embora fácil pelo lubrificante.
- Ah...
- Hum, parece bem apertado aqui.
Sagara disse, mas estava excitado e bêbado, não deu importância a sua possível virgindade ou o quão apertado ele estava. Enfiou mais firmemente os dedos, tomando espaço nele, tentando afrouxar mais o suficiente para poder se enfiar nele.
- Você não quer tocar meu pau? Eu deixo você tocar.
Azaiichi agarrou-se firmemente ao lençol da cama ao senti-lo se empurrar para dentro de si, unindo as sobrancelhas e desviou o olhar a ele, era complicado pensar em algo mais além do ardor do corpo, mas estendeu a mão e alcançou o sexo dele, era maior do que havia imaginado, na verdade, não passava muito tempo imaginando tamanhos pra ele, só imaginava a atividade em si e parecia gostoso, não dolorido. Apertou-o entre os dedos, mesmo inexperiente e passou a se mover, masturbando-o.
O moreno fitou seus dedos, os movimentos pareciam pouco fluídos provavelmente pela posição em que estavam. Em seu rosto, ele parecia querer se liberar por alguma razão, e certamente não era vontade de gozar.
- Hum, você quer meu pau agora?
Dito, buscou mais do lubrificante que despejou nos dedos que o violavam, facilitado pelo lubrificante, moveu o punho mais rapidamente. Aquele era um sexo esquisito, pensou, normalmente costumava conseguir um sexo mais rápido, era comum que terminasse com algum empenho exagerado da outra parte, mas ele, não o entendia. Ao interrompe-lo e interromper a si mesmo, se levantou e buscou um preservativo. Achou a embalagem preta no mesmo lugar onde tirou o lubrificante. Mas antes que voltasse para cima dele e para a cama, parou em pé em frente a ela.
- Vem chupar meu pau.
O menor assentiu ao ouvi-lo, vendo-o se levantar e suspirou, havia percebido que estava um pouco parado, na verdade, ainda não acreditava que estava com ele, e ainda mais dolorido, naquela relação que nunca havia tido, bem, se queria segurá-lo, precisaria agir de alguma forma. Ajoelhou-se na cama conforme o viu voltar e sorriu a ele, retirando a regata que usava e era a última peça, além do choker que usava no pescoço, que mais parecia uma coleira. Observou-o e seu sexo conforme voltara, parecia ainda mais ereto, provavelmente impressão. Assentiu ao retornar e engatinhou até a beira da cama, ajeitando-se ali e nem pensou muito sobre como fazer aquilo, não tinha muito jeito então afundou-o na boca, deixando-o alcançar a garganta até onde conseguia e uniu as sobrancelhas, abaixando a cabeça para que ele não visse a si enquanto passou a sugá-lo e uma das mãos guiou ao próprio corpo, tocando o sexo e o envolvendo, passando a masturbar-se.
- Hum... - Gemeu, contra ele.
O que restava da cobertura da regata o menor logo se desfez, por alguma razão Sagara sentia vontade de morder e tirar a imaculidade de sua pele sem marcas. Em pé, tinha a embalagem do preservativo na mão, esperou por ele que não teve muitas delongas em enfiar a ereção em sua boca e chupa-lo tão sem rodeios quanto.
- Cuidado com os dentes.
Disse, sentindo raspar na pele. E sob seu queixo o tocou e ergueu seu rosto conforme segurou, encarando-o enquanto via por sua bochecha qual era o movimento do pau em sua boca.
- Está gostoso, ah?
Azaiichi ergueu a face ao ouvi-lo e assentiu, sugando-o em sua ponta, deslizando a língua por ele e não conseguia realmente se concentrar se aquilo era bom ou não, quer dizer, era gostoso fazer aquilo nele, mas não se concentrou em nenhum gosto. Gemeu baixinho contra seu sexo mais uma vez e continuou a suga-lo, enfiando-o na boca.
- Quer que eu chupe o seu pau também?
O maior disse a ele e levou a mão de seu queixo até os cabelos, segurou os fios que se concentravam na franja e empurrou-os para trás segurando junto ao topo de sua cabeça. Ao segurar-se, tirou-se de sua boca e esfregou a ereção junto a seja lábios e mesmo sei rosto.
- Você tem namorado, garoto?
O menor ergueu a face a retirá-lo da boca, sentindo a pequena liga de saliva que ligava ele a si e sentiu-o se roçar nos próprios lábios, abriu um pequeno sorriso, expondo os dentes branquinhos.
- Quero... Você já chupou um pau? - Falou a ele, usando suas mesmas perguntas de modo divertido e negativou com a segunda feita. - Não. Pareço ter?
- Não chupo ninguém ativo.
Sagara disse a ele, explicando a razão da pergunta. Se não tinha namorado, não tinha onde enfiar o pau, tinha critérios de limpeza, bêbado ou não. Ao se abaixar pegou o garoto sem qualquer dificuldade por sua cintura, empurrou-o para cama e debruçou no colchão. Pegou seus quadris e ergueu de leve, o lambeu na coxa, e claro, expunha a língua perfurada assim como voltava o olhar a ele, era naturalmente provocativo. Mordeu a zona interna de sua perna, sentindo a maciez próxima de sua virilha, afundou os dentes, mas ainda teve cuidado para não acabar arrancando alguma parte do garoto. Seguiu no entanto até seu sexo, lambeu na virilha e então para a base, o mordeu ali também, sentindo o músculo ter espasmo entre os dentes.
Azaiichi assentiu e estremeceu conforme sentiu suas pequenas mordidas pelo corpo, observava-o e droga, ele era mesmo muito bonito, queria poder dizer que ele era o próprio namorado.
- Você... É tão gostoso... - Murmurou num arrepio e deslizou uma das mãos pelos cabelos dele, acariciando-o e gemeu pouco mais alto ao sentir o toque sobre o sexo, meio dolorido, mas gostoso. - Ah... Kimochi... Saga-san...
- Gostoso?
Dito, o moreno soava baixo, porém audível e contra seu corpo, ainda junto à boca. Expôs a língua e deslizou-a por seu membro, do comprimento até a glande e com a ponta da língua friccionou a ponta, sentindo o gosto dele.
- Hum, eu não coloquei dentro ainda. Isso você vai saber em alguns minutos.
Disse, diante do elogio e voltou a morde-lo. Desceu logo para as glândulas mais sensíveis, sentindo a pele mais fina na região, maleável e a sugou, estalando entre os lábios.
O menor assentiu ao ouvi-lo e estremeceu conforme sentia sua língua deslizar pelo próprio corpo, observava cada movimento dele, cada toque, cada centímetro de pele que era tocada por ele, quase riu ao pensar que não iria tomar banho nunca mais.
- Ah... Vem... Entra, Saga... Não consigo mais...
- Não aguenta? Achei que eu ia poder gozar na sua boca. Ao menos em um buraco da pra gozar sem camisinha.
O moreno disse mas não se prolongou. Ao se afastar de seu sexo que parecia prestes a fluir, tendo leves espasmos na própria boca, ajeitou-se na cama, ajoelhando-se no colchão. Novamente sem dificuldades pegou o garoto por sua cintura e virou-o de costas na cama, puxando sua bunda para cima, gostava de quatro. As mãos deslizaram em suas nádegas, sentindo sob o toque sua pele lisa, não conteve as mãos que estalaram em sua bunda firme ao agarra-las. Não se demorou no entanto para buscar o preservativo, rasgar a embalagem com os dentes e bem encaixar a fina capa lubrificada na ereção, podia estar alto, mas ainda tinha sanidade. Após se vestir, levou-se com a mão para ele, roçou o pau em seu âmago e empurrou de leve, insinuando a penetração.
Azaiichi uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo e assentiu. Se quiser pode gozar na...Falou, sendo cortado ao virar na cama e estremeceu, não teria mais espera como ele mesmo havia constatado. Ouviu o barulho da camisinha e uniu as sobrancelhas.
- Iie... Não usa... Goza dentro, Saga-san.
Falou, arrastado, manhoso, entre um gemido suave. Não queria o dinheiro dele ou uma pensão caso tivesse um filho, queria somente o filho mesmo, ter algo dele que pudesse cuidar, sabia que saindo dali, ele iria esquecer a si e nunca mais o veria, claro, não estava pensando direito mesmo.
- Ah...
Murmurou ao senti-lo empurrar-se para si e agarrou-se ao lençol da cama.
- Hum, você tem que se prevenir, garoto.
Sagara disse a ele, em seu manhoso pedido pelo não uso da camisinha. Até preferia transar sem usar, mas por questão do toque, ainda assim não faria sem, por mais agradável que pudesse ser. Com ajuda da mão e quadris, penetrou o outro, sentindo seu interior apertado e mesmo com a camisinha, quente.
- Agora você pode me falar que é gostoso.
Azaiichi fez um pequeno bico e abaixou a cabeça em seguida, sentindo-o se ajeitar em si e devagar empurrar-se para o corpo, o gemido alto morreu na garganta, e deu lugar a um gemido dolorido e baixo, manhoso, estava mesmo quente, ardido, doía mais do que imaginava, ainda mais pelo tamanho dele, nada pequeno.
- Hum.... Itai...
Murmurou, mais para si mesmo, para ele não podia reclamar muito, ou saberia que era virgem e fechou os olhos com certa força.
- Está bem apertado aqui. Você é virgem, não é?
Sagara disse sentindo o aperto que mesmo os dedos não foram capazes de suavizar. Era quase desconfortável, mas era gostoso, era um sentimento ambíguo.
- Escolha errada de como perde-la, garoto.
Disse e então se moveu, mesmo em seu corpo tão estreito, seu grunhido dolorido, suas pernas trêmulas. Agora se sentia confuso, se seu estremecer era ansiedade ou dor. Ainda assim lhe cedeu algum cuidado, o movimento era difícil, portanto vagaroso.
Azaiichi mordeu o lábio inferior e agarrou os lençóis firmemente. Doía, e tentava esconder aquilo, de certa forma ele estava certo, era um jeito errado mesmo.
- ... Desculpe, mas eu... Compenso você...
Murmurou, e achava mesmo que precisava fazer isso já que não tinha muita prática, não queria que ele se desinteressadas por si.
- Me compensar? Você quer me compensar pelo que?
O moreno indagou, já distraído sobre o detalhe mencionado. As mãos em seus quadris deram movimento, e ainda se sentia gentil por ir devagar, mesmo que por seu aperto, estivesse a ser obrigado. No entanto, o lubrificante do preservativo, somado à quantidade que já havia colocado nele antes facilitava a ida e vinda do corpo, não se demorou para ser rápido, logo fazia-se deslizar para dentro e fora dele, intensificando o ritmo. Puxava-o tal como se empurrava para ele, dispensando a meticulosidade inicial.
- Agora parece gostoso?
Soou rouco, afetado pelo ritmo e pela sensação que causava no baixo ventre. Azaiichi assentiu ao ouvi-lo.
- Eu sou virgem...
Falou novamente e estremeceu conforme o sentiu se empurrar para si, mais forte. Quase caiu sobre a cama, mas apoiou-se firme ali e empurrou os quadris contra os dele conforme ele se empurrava para si, era gostoso mesmo, embora dolorido ainda, na verdade, havia se tornado gostoso quando ele havia atingido a si no ponto prazeroso dentro do corpo, só então o gemido mais alto deixou os lábios.
- Ah! S-Saga...
- Hum, isso não é algo a qual precise se desculpar comigo, precisa pedir desculpas para si mesmo.
O maior disse e soou um riso entre os dentes. Não precisava citar as razões ao dize-lo, ele mesmo devia saber. Ao empurra-lo, puxou antes que desequilibrasse, ajudando a se sustentar nos joelhos conforme sustentava seu quadril erguido. Era um tanto rude, mas não estava sabendo medir, se ele reclamasse, talvez pudesse amenizar os trancos, mas diferente disso, ele parecia gostar, uma vez que se empurrou para si, tomando maior atrito com o corpo. Seu gemido então, não parecia tão dolorido quanto inicial.
- Ah, parece que não demorou pra descobrir onde gosta ah?
Disse e as mãos firmes passearam por suas coxas, na dobra junto a pelve. Ao se arquear deitou o peitoral já nu contra suas costas do mesmo modo, mordeu seu pescoço, seu ombro, seu marcas a seu que parecia límpido demais.
- Agora diz, meu pau é gostoso, hum?
O menor negativou, não achava que era algo que precisava se desculpar consigo mesmo, ele era o próprio vocalista favorito, estava muito feliz em perder a virgindade com ele.
- Não estou triste com isso... Você... Ah! Você é incrível... E meu cantor favorito.
Murmurou e apertou-o dentro de si ao senti-lo se empurrar para si, bem onde gostava e estremeceu, empurrando-se contra ele, queria senti-lo melhor, queria senti-lo mais. Sentiu seus toques suaves no pescoço e sorriu a ele, virando a observa-lo e assentiu, aproximando-se de seus lábios e beijou-o meio de canto.
- Hai... Muito gostoso...
- Ah é?
Disse o maior, continuava acostumado a ouvir aquilo com quem quer que dormisse, era um fã afinal, fosse o melhor ou pior deles. Passou o braço em torno de sua cintura, apertando-o no encaixa que tinha consigo. Ao erguer o olhar o fitou encarando a si de soslaio, o contrário de seu beijinho superficial, lambeu seus lábios e com a mão desocupada o pegou nos cabelos quais segurou firmemente, assim o puxava conforme o penetrava.
- Então fale, fale o quanto está gostoso se empurrar no meu pau. Eu gosto da sua bunda, mas quero morde-la. Gosto do seu cu aperto, ou talvez não tenha transado com um pau maior que seus dedos. Ah, verdade, você era virgem.
Azaiichi assentiu a ele e uniu as sobrancelhas ao senti-lo puxar os próprios cabelos para trás, era dolorido e gostoso ao mesmo tempo, sentia o cheiro de cerveja ainda nele, e seus piercings deslizaram sobre os lábios, ele era um sonho. Suspirou entre um gemido prazeroso e mordeu o lábio inferior.
- Ah! Seu pau é muito gostoso, Saga-san... É muito grande... Eu... Me fode, me fode mais...
- Você gosta de pau grande?
Sagara indagou e deslizou os dedos por seu couro cabeludo, tocou seu rosto onde o segurou, lambeu e mordeu sua orelha onde falou com proximidade, mas se afastou, tomou novamente seus quadris, já erguido, passou a move-lo conforme puxava vigorosamente e adorava o ruído da pelve junto a sua bunda firme.
- Quer cavalgar? Você gosta?
Perguntava, esquecendo-se do fato de que ali tudo era novo pra ele.
- Acho que sim, não? - O menor sorriu. - Todo mundo gosta, mas... Dói um pouco.
Murmurou e estremeceu com seus toques na face, não acreditava que estava ganhando tanta atenção dele, estava lascivo, talvez fosse a bebida.
- Me deixa... Me deixa cavalgar em você...
- Hum, todo mundo gosta? Eu gosto do tamanho do seu.
Ao dizer, também ouvir, Sagara puxou pela cintura como já o segurava, ainda dentro de seu corpo como encaixado, o ergueu. Sentado na cama o acomodou sentado no colo.
- Vamos lá, garoto. Me faça gozar.
Azaiichi sentou-se no colo dele conforme fora puxado e sorriu com o comentário dele, aproximando-se de seu pescoço, e ajeitou os cabelos acinzentados presos no colar que usava antes de finalmente começar a se mover, unindo as sobrancelhas.
- Ah... Assim... Vai mais fundo...
- Você não gosta fundo?
Sagara retrucou e tomou seus quadris, mas o abandonou em seguida, deixando o serviço para ele. Se deitou na cama, o olhava de baixo. Aproveitou a mão livre para tocar seu peito, beliscar seu mamilo e fazer o mesmo com a ponta de sua ereção.
- Você é mesmo gostoso. Vou gozar em você.
Disse, já sentindo a leveza no ventre, formigar a ereção, conhecia aquela sensação que passava a vir mais rápido aos poucos.
- Ah... vou gozar.
Soou embargado, pegou seus quadris e puxou para si, fundo, como ele mesmo sentia, gozou, mesmo nos limites do preservativo.
- Gosto...
Azaiichi murmurou, falava ainda como se já houvesse feito aquilo antes, afinal, ele não parecia prestar muita atenção. Moveu-se no colo dele, rebolando, deixando-o sentir as nádegas contra seu sexo, batendo em sua coxa e o sentia a fundo no corpo. Aproximou-se dele, mordendo-o levemente no pescoço e sorriu.
- Tira a camisinha... Não quer gozar dentro?
Murmurou, contra o ouvido dele e gemeu baixinho conforme o sentiu puxar a si, sentindo-o a fundo no corpo e o gemido dolorido e prazeroso deixou os lábios conforme se permitiu gozar junto dele, bem, havia tentado.
Ao se desfazer no ápice, Sagara talvez o houvesse estimulado ou acertado suficiente para trazê-lo a tona consigo. Sentiu no abdome os respingos cálidos de seu clímax, tal como os apertos que ele deu no próprio pau ao gozar.
- Uh, você veio comigo, ah?
O menor assentiu a ele ao ouvi-lo, afastando-se sutilmente e mordeu o lábio inferior, movendo-se pouco em seu colo ainda.
- Kimochi...
- Quer gozar mais? - O maior disse e o ajudou se mover, incentivando.
- Hum... Quer me fazer gozar mais? - Azaiichi sorriu a ele, selando-lhe os lábios. - É só falar no meu ouvido...
- Falar no seu ouvido não me fará gozar também. Levanta, vou trocar o preservativo.
- Iie... - O loiro murmurou manhoso e ergueu-se de seu colo, retirando o preservativo e abaixou-se, roçando-se em seu colo. - Deixa sem...
- Hum, não tente me enrolar garoto.
Disse o maior e teve de franzir o cenho, fitando a ereção já se formando novamente, no contato sem preservativo que deveras melhor. Mas ainda que fosse gostoso, não iam se deixar levar por um pirralho insistente. Aquela altura já estava um pouco menos aéreo. Esticou-se para pegar o preservativo, a embalagem já faltante da quantidade que portava em sua abertura inicial.
- Devia se preocupar com que tipo de pessoa você transa.
- Hum, eu conheço você. É meu vocalista favorito, não iria me machucar. - Sorriu a ele. - E você tem alguma doença?
O menor murmurou e beijou-o em seu pescoço. Eu saberia. Mordeu-o suavemente a puxar a pele suavemente e moveu os quadris sobre o colo dele, deixando-o sentir o próprio corpo, fazendo-o roçar na entrada antes penetrada por ele.
- Você saberia, é? Acha que tudo sobre mim está na internet?
O riso do maior soou lânguido, ainda alterado pela bebida, menos que de início porém. Segurou seus quadris, esfregou-o no próprio pau, já tendo a ereção bem disposta. Porém não seguiu, tomou o preservativo e afastou o garoto, suficiente para ser capaz de colocar a camisinha.
Azaiichi uniu as sobrancelhas, fazendo um pequeno bico e era assim mesmo, manhoso, era um jeito que conseguir o que queria, mas com ele não conseguiria.
- Hum... Posso sentar?
Ao se revestir novamente, Sagara acomodou-se preguiçosamente na cama, deu uma palmada em sua coxa, incentivando.
- Deve.
O menor assentiu e Levantou-se, segurando-o entre os dedos e guiou-o ao próprio íntimo, deixando-o adentrar a si novamente. Era um pouco ardido, mas gostoso.
- Ah...
Embora por baixo, com os pés da cama Sagara deu apoio ao corpo para move-lo, com isso passou a investir para ele, sustentando pela cintura a puxar a medida com que subia para ele.
- Ah, já está dolorido pra você? Ou ainda não matou a fome, hum?
Azaiichi negativou e mordeu o lábio inferior, doía um pouco, mas não iria dizer a ele. Moveu-se, firmemente sobre seu colo, apoiando-se em seus ombros e uma das mãos segurou uma das dele, guiando ao próprio pescoço e deixou-o segurar o próprio colar.
- Kimochi?
Sagara tocou seu pescoço fino, não viu sentido no seu toque no entanto, talvez fosse fã de asfixia? Bêbado não era algo que deveria fazer, imaginou. Daquele modo não se manteve por muito tempo, pegou o garoto e jogou-o para cama, foi hábil em vira-lo de costas, enfiar sua cara no travesseiro e puxar seu traseiro para o alto. Não deixou de estar dentro dele para isso e desse modo logo passou a se mover. Agora podia puxa-lo com mais força, já mais firme no toque. Com empurradas insistentes podia ouvir a pele colidir a sua.
- Essa vai ser mais rápida, ah?
O menor uniu as sobrancelhas ao senti-lo empurrar a si contra a cama e agarrou-se ao lençol com ambas as mãos novamente, pelo visto ele gostava daquela posição, chegou a se arrepiar ao senti-lo se empurrar a fundo no próprio corpo.
- H-Hai... Você gosta dessa posição, não é? Ah!
- Você não? Nunca comeu uma garota assim, ah? Vai mais forte e mais fundo. Me deixa mover melhor e pra você, fica mais fácil de achar onde dá prazer.
Ao subir a mão por suas costas, o moreno agarrou aos cabelos finos da nuca, seguiu até o topo da cabeça por onde segurou.
- Eu nunca comi ninguém. - Azaiichi murmurou, mordendo o lábio inferior. - Achei que isso era bem óbvio... Ah...
Disse em meio a um gemido, sentindo-o tocar o próprio interior onde estava sensível e sentia as pernas trêmulas.
- Ah, agora que te dei uma aula você pode comer. Mas acho que você prefere ser quem é comido, hum?
Sagara mordeu o lábio, não no intuito de provoca-lo, mas por si mesmo, a medida em que sentia a proximidade do clímax, mais fácil de chegar na segunda que na primeira vez. Ao olhar em sua pele a mordida dada mais cedo, quase já não se lembrava dela, portanto, decidiu dar-lhe uma nova, voltou a morde-lo, desta vez do lado oposto, pressionou os dentes e o lambeu, seguindo ao pescoço onde mordiscou seu acessório e deu uma puxadinha antes de solta-lo.
O menor assentiu, unindo as sobrancelhas.
- Na verdade, eu prefiro ser comido por você...
Falou a ele e estremeceu, sentindo as pernas fraquejarem sobre a cama e droga era tão bom senti-lo se empurrar contra si a fundo no corpo, empurrava-se contra ele igualmente, sentindo as nádegas contra os quadris dele.
- Hum, então vou fazer você ter lembrança pra se masturbar quando for embora.
Disse o maior a ele e soou junto a sua orelha na proximidade em que estavam. Mordeu seu lóbulo sem gentileza, mas tinha algum cuidado. Ao se afastar, sugou seu pescoço e marcou com uma chupada, porém se ergueu atrás dele, retomando a firmeza com que podia mover e penetra-lo, assim como trazer o ápice a tona. E então, diferente da primeira, duas ou três estocadas a mais, afastou-se rapidamente e puxou o preservativo, gozou liberando-se na mão e em suas costas onde respigou.
Azaiichi mordeu o lábio inferior conforme o ouviu e assentiu, já tinha boas coisas para pensar quando estava sozinho, o corpo dele junto do próprio, seus toques, sua língua com os piercings, ah, pensaria em muita coisa. Sentiu-o firme contra o próprio corpo, não cessava os movimentos até que seu ápice estivesse perto e estremeceu, porém uniu as sobrancelhas ao senti-lo se retirar de si, ainda mais ao sentir os respingos quentes nas costas.
- ...Eh? Achei que... Queria gozar na minha boca.
- Sujar sua pele já me satisfaz. - O maior disse e soava ainda rouco, pesado, evidentemente afetado pelo ápice cujos dedos ainda em movimento extraiam da ereção já menos viril. - Você não quer gozar?
- Hum... - O loiro murmurou e as pernas fracas derrubaram a si na cama. - Não sei se consigo...
- Claro que consegue, você é passivo. Deita na cama e esfregue seu pau, você vai gozar. Você está perto.
Azaiichi assentiu e virou-se de frente para ele, separando as pernas a dar a visão do próprio corpo a ele e tocou-se, passando a masturbar a si, devagar, massageando o sexo. Sagara pegou no criado mudo os lenços de papel, usou nos dedos para limpar o que restava de sêmen que não estivesse em suas costas. Ao se lembrar do cigarro, pegou um deles e levou para a boca, porém, voltou-se ao garoto, vendo-o relaxar na cama e dar conta de si mesmo.
- Cute.
Disse, tal como algumas horas antes. Achava-o de fato algo agradável de se olhar.
O menor sorriu a ele ao ouvi-lo e estremeceu, mordendo o lábio inferior, aos poucos passou a agilizar os movimentos, usando a outra mão para tocar a si atrás, e na verdade, queria se exibir a ele, não faria aquilo em outra circunstância.
- S-Saga...
- Hum, não vai me dizer que está assim tão demorado de gozar. Está dizendo que não te comi direito, ah? - Disse, estranhando a demora em fazê-lo gozar.
- Iie... Eu estou segurando, quero te provocar...
Azaiichi murmurou e sorriu a ele, apertando-se entre os dedos e por fim gozou, sentindo os respingos caírem sobre o próprio corpo.
- Quer me provocar, hum? Então quer dizer que você quer que eu te coma outra vez?
Sagara retrucou e tragou do cigarro, ofereceu a ele em sugestão com a mão mas o viu dispensar, ou melhor, estava ocupado demais para travar o cigarro. O menor negativou a ele ao ver o cigarro e sorriu em seguida confirme se sentia menos aéreo.
- Iie... É que gostei de ter dito que eu era bonito.
- É, você é bem apetitoso.
O menor sorriu.
- Fico feliz em ouvir isso.
Sagara sentou-se na cama e terminou e queimar o cigarro até completa-lo em cinzas. No fim o deixou no cinzeiro, com a bituca. Deitou-se na cama, mas precisava de um banho. Azaiichi sorriu a ele novamente, analisava seu corpo enquanto fumava seu cigarro, ele era realmente bonito. Lembrava-se dos momentos em que estivera no quarto ouvindo a voz dele tocar alto no fone de ouvido, quando sentia o coração bater forte no peito.
- Posso dormir com você?
- Hum, okay. Mas é provável que eu vá sair cedo, então pode acabar acordando sozinho.
Disse o maior, estava bêbado afinal, tinha sono pós sexo, então nada além da real.
- Hai, não me importo. Quer tomar um banho?
- Eu vou amanhã cedo. Você pode ir se quiser.
Dito, o maior deu-lhe um tapa em sua bunda, incentivando. Já tinha os olhos fechados em descanso. Azaiichi sorriu e assentiu a ele, não queria dormir sujo, nem que ele se lembrasse de si daquele modo. Seguiu ao banheiro ali mesmo no quarto e retirou o colar, deixando sobre o lavabo e adentrou o box, sentindo a água quentinha que atingiu as costas, estava dolorido, a dor estava vindo aos poucos.
- Hum...
A última coisa que o maior viu foi a silhueta dele a partir para o banheiro, acabou dormindo antes mesmo que ele terminasse o banho, talvez no incentivo do ruído feito pelo chuveiro, parecia chuva e gostava dela. Talvez pela quantidade de cerveja, não fora capaz de ter algum sonho naquela noite.
Azaiichi suspirou, estava limpo, mesmo, havia se limpado de todos os resquícios de sexo, até nos cabelos, os lavou com o shampoo dele, estava com o cheiro dele agora. Ao pegar a toalha, aspirou o aroma dela, sabia que era dele, estava meio úmida, e foi com ela mesmo que se secou. Voltou ao quarto, buscando no chão a própria boxer e vestiu, mas claro que não ia usar as próprias roupas, no armário pegou uma camisa dele e abotoou sobre o corpo, parecia aquelas meninas de filmes adolescentes, bem, estava quase em um. Sorriu, sentindo o perfume do outro quase impregnado em si e deitou-se com ele na cama, cobrindo-se e cobrindo-o em conjunto. Aproximou-se dele, buscando o celular no bolso no bolso da calça que usava e tirou uma foto junto dele, abrindo um pequeno sorrisinho e deixou-o de lado antes que ele acordasse, era só pra recordação. Deitou-se em seu peito, sentindo seus batimentos cardíacos e suspirou.
- Saga... Boa noite...