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outubro 2018
Taa adentrou o quarto próprio e do outro a carregar a pequena cestinha de plástico em formato de abóbora e sorriu a ele.
- Calma, não é o que parece, estava decorando a boate.
Ikuma o encarou e chegou a franzir levemente o cenho ao notar o enfeite em seu braço.
- Ah... Sei.
- Eu juro.
Taa riu e pegou um pirulito dentro da cestinha, abrindo-o e o levou aos lábios.
- Tem nem vergonha na cara. Fica mais boiola cada dia que passa.
- Quer um?
- Quero o que está embaixo da sua calça.
- Não seja por isso, pode pegar.
- Vem cá.
O maior aproximou-se do outro e o abraçou, rindo baixinho a retirar o pirulito da boca e lhe selou os lábios.
- Comprei os doces pra Shizuka.
- Não, não, vem cá, me dá meu pirulito.
Taa riu baixo e assentiu ao outro, permanecendo junto a ele. Ikuma sorriu a ele, de modo que expôs os dentes em perfeito alinhamento, se não fosse pela saliência de dois deles caninos superiores. O maior sorriu igualmente e jogou a cestinha na cama. Ikuma levou as mãos em sua cintura e lambeu seu lábio, sentindo o gosto doce.
- Oishi? - Taa murmurou e lhe mordeu o lábio inferior.
- Docinho, hum hum.
O maior sorriu.
- Seu pirulito também está.
- O pirulito que quer me dar?
- Uhum. - Piscou a ele.
- Por que quer me dar um pirulito, hum?
- Ué, foi você quem pediu. Se quiser eu não dou.
- Mas disse que quer me dar ele. Me diga pra que.
- Ora, quero que chupe.
- Caralho, que lagarta sem graça. Sabe sequer ser sexy.
Taa riu baixo e aproximou-se dele a lhe selar os lábios, lhe mordeu o lábio inferior, deslizando a língua por ele em seguida.
- Vem chupar o meu pirulito, hum. - Riu baixinho novamente, selando-lhe os lábios. - Melhor?
- Não. Forçado, vá se foder. Aliás, vou te foder.
- Ah, assim vai me magoar, eu fiz com tanto carinho.
- Vem cá, da carinho pro seu homem.
- Deita.
Ikuma voltou-se à cama e se deitou, Taa deitou-se sobre o corpo dele, empurrando de lado a cesta de doces, abaixando-se a lhe selar os lábios.
- E não vamos usar os doces nisso por que?
- Ah, você quer usar os doces?
O maior abriu um pequeno sorriso e mordeu o lábio inferior, o menor o retribuiu a sorrir de canto, maldoso. Taa puxou a cestinha de doces e deixou ao lado de ambos.
- Me agrada a ideia, me fode.
- Foder com docinho, ah? Me dê algo pra usar que tiver nessa cesta.
Taa sorriu e lhe entregou o pirulito que tinha em uma das mãos.
- Hum?
- Ah... Ikuma sorriu de canto num risinho maldoso. - Sabe bem onde está me pedindo pra meter isso, né?
O maior assentiu e sorriu maldoso.
- Que safado. Lagarta pervertida. Vire essa bunda pra cá, fica de quatro pra mim. Vou te dar carinho antes de brincar.
Taa assentiu novamente e abaixou-se a lhe selar os lábios.
- Melhor eu tirar as roupas antes, não acha?
- A menos que queira lambidas na roupa.
Taa riu e retirou a própria camisa a expor o corpo magro ao outro, que já não era tão magro como antigamente, mas ainda assim. Retirou a calça logo após e a roupa intima, deixando-as no chão. Ikuma o encarou e sentou-se na cama, com o corpo que pendia para trás e apoiava-se sobre as mãos. Deslizou a língua pelo lábios e levou o pirulito à boca. O maior abriu um pequeno sorrisinho a observá-lo, aproximando-se a lhe selar os lábios, mesmo com o pirulito de impasse e ajoelhou-se ao lado dele a tomar a posição que o outro queria. Ikuma se levantou, precisando se guiar atrás de suas costas e agarrou-lhe as nádegas o qual desferiu um tapa.
- Hum, bundão gostoso.
Taa gemeu sutil ao sentir o tapa e mordeu o lábio inferior. Ikuma tirou o doce da boca, levando-o em sua pele e roçou até o caminho que seguiu, ao meio de suas nádegas. O maior suspirou.
- Hum... Vou ficar todo grudento.
- Pode deixar que vai ficar mais ainda, mais tarde.
Ikuma curvou e lambeu-o na entrada, onde roçava o doce. Taa sorriu, mordendo sutilmente o próprio lábio inferior novamente e arrepiou-se, sutil ao senti-lo lamber a si.
- Você gosta aqui né, safada?
O menor pressionou a ponta da língua, assim igualmente ao doce que deixava seu sabor.
- Gosto, loira.
Ikuma desviou a lambê-lo e mordera-lhe a nádega.
- Ah... - Taa gemeu sutil. - Não morde, caralho.
- Mordo sim, safada. Vou morder mais embaixo já já. Quero ver não arrancar pedaço.
- Vou te dar uns tapas se me machucar hein?
- Hum. Quer ver, lagarta?
- Não quero.
Ikuma riu baixinho, maldoso e deslizou novamente a língua por ali, enquanto o pirulito descera em seu sexo e subia até a ponta, roçando pela pequena fenda. Taa desviou o olhar ao caminho que ele fazia com o doce e gemeu sutil.
- Hum... Kimochi.
- É uma delícia mesmo, chupo e aprovo.
- Você é uma delicia também, loira.
Ikuma tornou mordê-lo e voltar o doce na parte de trás de seu corpo, onde pressionou.
- Ah... Vai colocar aí mesmo, hum?
- Eu vou.
O menor riu abafado e penetrou vagarosamente a pequena bolinha em sua entrada, vendo-a sumir em seu corpo e deixar apenas o fino suporte branco que o sustentava. Taa gemeu baixo e apertou o lençol entre os dedos, abrindo um pequeno sorriso nos lábios.
- Hum...
- É gostoso, é?
- É sim. Mas o seu é melhor. - Taa riu baixo. - Eu quase não o sentiria se não ficasse virgem de novo.
- Ah?
- Eu ficaria aberto demais. Você quer me comer o tempo todo.
- Ah, não ficaria tão relaxado, lagarta. Mas o segundo eu concordo.
- Viu?
Ikuma o tirou e tornou colocá-lo, iniciando um vagaroso vaivém, assistindo o ato. Taa suspirou, apreciando os sutis estímulos do outro com o vai e vem do doce.
- Uh, como é vadia.
O menor riu provocando-o e tornou mordiscá-lo na nádega, lambê-lo no ponto mais íntimo e deslizou uma das mãos a frente, o tocando no sexo, já ereto. Taa gemeu, pouco mais alto ao sentir o toque no sexo e estremeceu a virar a face e observá-lo.
- Sou é?
- Que tal usar um pouco o seu homem, ah?
- Já devia ter usado. Mas quero ficar de frente pra você ,loira.
- Ah, vou ceder apesar de gostar de vista dessa bunda gostosa. Pra alguém magro você tem uma bunda...
- Não me deixe complexado, vou achar que sou desproporcional, hein?
- Nada, é gostoso.
- Sei. Hã. - Taa afastou-se a retirar o doce do próprio corpo se suspirou, deitando-se de frente a ele. - Vem cá.
- Uh... Isso foi bom. Vai, coloque de novo.
- Não senhor, quero você agora.
- Ok, então vem cavalgar bem gostoso.
Taa riu baixinho.
- Então deita aí, loirinha.
Murmurou e ajoelhou-se no local a lhe selar os lábios. Ikuma retribuira-o no selar enquanto se acomodava sob a cama. Taa ajeitou-se sobre o corpo dele, sentando-se sobre seu membro, devagar e rebolou sutil sobre ele.
- Hum... Coloca.
Ikuma deitou-se, e o encarou enquanto fazia seu serviço na barguilha da veste, e tomou em seus dedos o sexo cujo se sentou em cima, porém sinuosamente provocou a ereção, mas não fizera-a penetrá-lo. Levou as mãos em seus quadris, o descendo bem devagar, encarando o falo aos poucos ir para dentro, assim como o doce anteriormente. Taa desviou o olhar a ele e abriu um pequeno sorriso, deixando o gemido alto escapar ao senti-lo adentrar o corpo, segurando-lhe uma das mãos a entrelaçar os dedos aos dele, suspirando a manter-se imóvel. A mão livre, o menor levou em sua cintura magra, apertando-a na pelve, sentindo com o gesto, pequena parte de seu corpo, enquanto o adentrava, sentindo seu interior livre ao moldar perfeitamente o invasor em si.
- Ah... Isso dói, mas é tão bom. - O maior murmurou e sorriu ao outro, abaixando sua calça com uma das mãos, como pode. - Tira, hum... Está me incomodando.
- Está, é? - Ikuma sorriu a ele e fez menção de abaixá-la conforme desvencilhou de seus dedos. - Por quê?
- Porque eu quero sentir melhor o seu corpo.
- Primeiro você senta pra depois me pedir pra tirar, é?
- Claro. - Taa riu. - Se quiser eu levanto.
- Não.
Ikuma erguera pouco do quadril, forçando-se para dentro de seu corpo e desceu a calça. O gemido dolorido deixou os lábios do maior e uniu as sobrancelhas, observando-o.
- Ah... Seu filho da puta.
O menor riu e deixou a calça de lado.
- Muito grande pra você?
- Sempre foi.
- Vem, vem cavalgar.
Taa assentiu e moveu sutilmente os quadris sobre o dele, passando a se movimentar lentamente, erguendo o quadril a senti-lo se retirar de si e logo se sentou novamente.
- Gostoso, ahn?
Ikuma indagou e sentia-o subir e descer, sem muito se afastar, adquirindo o costume com seu corpo.
- Sempre foi também, loira... Seu pau é muito gostoso.
Taa murmurou e aos poucos agilizou os movimentos, porem sem muita força, ainda era dolorido.
- Eu sei, converti você à moça, lagarta. Experimentou e não largou mais, hum?
- E eu nem quero, hum?
O maior fechou os olhos e segurou uma das mãos do outro, entrelaçando os dedos aos dele a continuar os movimentos.
- Ah, como viramos viados.
Ikuma empurrou o quadril sutilmente para cima e Taa gemeu pouco mais alto.
- Hum... Faça isso de novo.
O menor levou a mão livre em sua nádega, apertou-a e tornou repetir o movimento, diversas vezes. Taa deitou-se sobre o corpo dele e sorriu, selando-lhe os lábios a apreciar os movimentos do menor, mantendo os olhos fechados e gemia baixo a cada um deles. Ikuma desvencilhou o toque da outra mão e semelhante a que já livre, levou em sua cintura, o empurrava para baixo, conforme se levava para cima, o estocando, devagar, porém, forte.
- Ah... Ikuma...
Taa murmurou, escondendo o rosto no pescoço dele e o beijou algumas vezes, apreciando os movimentos. O menor deslizou as mãos a sentir seu corpo, a pele fina e suave, sem rastros de suor. Descansou-as em suas nádegas fartas e apalpou-as, empurrando-o para baixo a medida em que lhe dera um firme solavanco, e gemeu em mútuo acordo à brusquidão. O maior inclinou pouco o pescoço para trás e gemeu em tom mais alto, apertando-o no corpo e sentiu o firme arrepio que percorreu a si, apertando entre os dedos o lençol ao lado dele.
- Quer mais, hum?
Ikuma virou-se a ele e lhe mordiscou o lóbulo, penetrando sua orelha parcialmente com a língua e agilizou, investindo por vez com mais liberdade visto que seu corpo relaxado. Taa assentiu e apertou com mais força o lençol da cama, mantendo as sobrancelhas unidas e os olhos fechados, movendo o quadril a rebolar sutilmente sobre ele.
- Ah...
- Hum, está fraquinho hoje, é?
- Estou... Está gostoso assim...
- Assim como? Devagar ou por cima?
- Seus movimentos. - Taa riu baixo a se afastar. - Gosto quando mete bem fundo, hum.
- Hum, e aja fundo hein. - Ikuma riu abafado e descera a direção visual a seu abdômen magro, e logo o membro duro contra o ventre. - Hum...
- O que quer dizer ô loira? Quer que eu te dê umas porradas?
Taa estreitou os olhos e riu baixo.
- Então dá, lagarta.
Ikuma deu-lhe outro solavanco, provocativo.
- Se eu conseguisse te bater... Adoraria quebrar seu quarto de novo.
O maior gemeu, mordendo o próprio lábio inferior.
- Filho da mãe...
Deslizou uma das mãos pelo tórax do maior, alcançando um de seus mamilos que apertou entre os dedos.
- Hum...
Ikuma grunhiu com gemido leve e tornou estocá-lo vigorosamente outra vez. Solavancos estes que gradativou, vez mais devagar, vez mais rápido, porém sem perder a firmeza. Taa fechou os olhos novamente a inclinar o pescoço para trás e agarrou o próprio membro com uma das mãos a estimular-se devagar, dando sutis apertos.
- Gosto de ver você se masturbando. - Ikuma revirou-se na cama, postando-se sobre ele.
O maior deitou-se na cama e sorriu a ele, ajeitando-se a levar as pernas ao redor da cintura do outro.
- Ah gosta?
- Adoro.
Ikuma enfatizou e segurou ambas as suas coxas ao lado da cintura, agora, teve-se mais livre a formular com precisão cada uma das estocadas.
- Goza.
Taa suspirou e sorriu a ele.
- Ah, com certeza...
Concentrou-se nos movimentos dele contra si e nos próprios movimentos das mãos, estimulando-se até não conseguir mais suportar conter o ápice e só então gozou, sujando o próprio corpo. Ikuma focou-se no êxtase enquanto o acometia com estocadas bruscas o suficiente a que este aguentasse. Vez outra um ruido rouco de voz deixava o fundo da garganta e morria antes mesmo de ser concluído. Apertou-o pelas coxas, cujo numa deu um tapa e estalou rude na pele, o encarou e com um sorrisinho rompido, gozou com ele. Taa manteve os olhos abertos a observar o maior e suspirou num gemido baixo ao sentir o tapa e logo após seu ápice, contraindo o intimo a apertá-lo em si.
- Hum... Gostoso.
Ikuma sentiu seus espasmos, apertando o sexo dentro de seu corpo. Gemeu em bom grado e decaiu sob sua figura.
- Vou te comer até amanhã.
Taa riu baixo a mostrar as presas a ele e levou a mão até a nuca do outro, puxando-o para si a lhe selar os lábios algumas vezes.
- Eu te amo.
- Eu também te amo.
Ikuma disse pausando entre os superficiais toques contra seus lábios. Taa sorriu,acariciando-lhe os cabelos.
- Vamos subir, hum? Estão comemorando o halloween, sabe que é o melhor dia do ano.
- Claro que vamos. Vou dançar coladinho nessa bunda gostosa.
- Hum... Vamos ver. - Taa riu.
♦
- Meu deus hein?
Abriu um enorme sorriso ao observar o namorado sair do banho, já vestido e aproximou-se a lhe selar os lábios algumas vezes, aspirando o aroma gostoso.
- Desse jeito vamos transar na frente de todo mundo la em cima.
- Qual é a do fogo? Tenho dinheiro mas não vou te dar.
Ikuma ditou e lhe retribuíra o selar de lábios por todas as suas vezes.
- Ora... Não sou sua vadia? Tem que me pagar. Vamos, aproveitar que a Shizuka dormiu.
- Como de graça. Vamos, lagarta. - O menor dera-lhe um tapa contra a nádega.
- Come de graça nada. Melhor me pagar se não não venho mais hein?
Taa riu e virou-se, assentindo a ele e segurou a mão do maior, seguindo ao andar de cima.
- Não vem, é? Quem disse que vive sem minha foda. Só pensa. - Ikuma dirigiu-se com ele, nas proximidades da boate que já tinha a música alta. - Não vai poder ficar tão sossegado quanto pensa.
- Assim parece superficial, eu não vivo sem você, loira. - Taa estreitou os olhos ao ouvi-lo e virou-se. - O que?
- A Shizu.
- Ah sim, mas eu sei.
Ikuma apertou-lhe a nádega e passeou pela inúmera quantidade de visitantes na boate. Taa riu baixinho e seguiu junto do maior, segurando-lhe a mão.
- E agora, você quer o que? Quer docinho, é?
- Claro que eu quero.
- E quer beber o que?
- Escolhe pra mim.
Ikuma guiou-o até o bar e sentou-se no banco onde a zona, apesar de ainda movimentada, detinha maior calmaria do movimento. Voltou-se ao empregado e o cumprimentou com um sorriso e uma piscadela, certamente para provocar o companheiro, mas que já tinha o costume. Pediu ao homem dois dry martinis, acompanhado pelo petisco de cortesia de halloween. Taa sentou-se em um dos bancos e o seguiu com o olhar, estreitando os olhos a ele ao ver a piscadela. Deu-lhe um tapa no braço, porém sem força. Ikuma riu conforme o estreitar de suas pálpebras e o segurou pela cintura após o tapa que recebeu, e selando seus lábios, soltou após o beijo e lhe entregou a taça com a bebida que o maior levou aos lábios no mesmo momento.
- Bom? - Ikuma pegou a própria e igualmente golou.
- Oishi.
- Docinha. - Ikuma pousou-a sob o balcão.
- Uhum. - Taa igualmente repousou a taça sobre o balcão e lhe selou os lábios novamente. - Vamos dançar hoje, hum?
- Vamos, já vamos. - Ikuma piscou a ele. - Mas vamos beber um pouco.
- Tradução, vamos ficar um pouco bêbados.
- Não, tem um bichinho esperando lá embaixo.
- É, não podemos ficar bêbados.
- Um pouquinho alto talvez, não sou eu que vou amamentar mesmo.
Taa estreitou os olhos.
- Ah, você vai.
- Vou dar mamadeira pra você.
- Bem, eu não tomei hoje.
- Tomou embaixo.
- Não fala isso alto, ô bonitão. Apesar que... Já transamos aqui.
- Não com as mesmas pessoas, mas isso não faz diferença. Sabem que eu tenho uma esposa e uma filha.
- E acho bom que saibam mesmo. - Taa sorriu.
- E sabem, moça. Não precisa ser ciumenta.
- Em baixo do nome da boate devia ter "O dono é casado e tem filhos". Embora não sejamos casados.
- O que pode ser considerado.
- Sim.
- Ah, que gracinha. - Ikuma bebeu o restante do drink e voltou-se a ele, levando a mão em seu rosto. - Você quer ser minha esposa, é? Hum?
Falou baixinho, próximo dele, o suficiente para ser audível conforme a música alta da boate. Taa deixou a taça sobre a mesa e assentiu.
- Foi por isso que aceitei o pedido... Mas não marcamos nada.
- Hum, então mais tarde vamos marcar, enquanto eu te faço uma prévia lua-de-mel.
- Okay. - Taa riu e o abraçou.
Ikuma sorriu num riso silencioso.
- Vem. Sei que está se coçando pra ir dançar.
- Depois que falou que ia ficar colado comigo, é claro.
- Então vamos.
O maior assentiu e segurou a mão dele, seguindo-o. Ikuma o levou ao meio da pista, onde em algum espaço pudessem dançar. O levou em frente ao corpo e em suas costas, com a mãos em sua cintura, passou a dançar devagar, seguindo o ritmo da batida forte da música. Taa sorriu ao passar pelas pessoas e segurou as mãos dele ao redor do próprio corpo, movendo-se a roçar o corpo ao dele. Ikuma riu, não que fosse audível visto que a música era elevada. Roçava-se da mesma forma em seu corpo, empurrando o quadril contra o seu igualmente direcionado ao próprio.
- E eu que tenho fogo...
Taa murmurou próximo a ele e sorriu, deslizando o corpo pelo dele.
- Mas você tem mesmo. Bem aqui onde estou roçando.
- Tenho é?
- Tem, quer me queimar de novo, sinto o calor daqui ó.
Ikuma deslizou as mãos em sua pelve, pousando os dedos em sua virilha. Taa suspirou e virou a face a lhe selar os lábios algumas vezes. O menor lambeu-lhe os lábios e o mordiscou no inferior, dançando o ritmo alternado da música, ainda da mesma forma e pressionou os dedos onde o segurava, sem se dirigir ao meio.
- Ikuma... Vou acabar transando com você aqui.
Taa falou em tom suficiente para ser audível por ele.
- Se você tivesse uma saia.
- Se eu tivesse não iria usar.
- Se usasse estaria te comendo.
- Não sou tão fêmea assim.
- Ah, e nem precisa, gosto quando paga de machinho pra mim te deflorar.
- Eu não pago de machinho, eu sou.
- Ah é?
- É sim.
- Ok, minha lagartinha macho.
- Isso.
Ikuma riu e voltou ambas as mãos para o centro abaixo do ventre, o apertando de leve. Taa gemeu sutil, virando-se a observá-lo.
- Não me deixe duro aqui.
- Por que não? Acha que vão ver?
Ikuma o apertou, massageando seu sexo mesmo no impasse da roupa.
- Claro que vão.
- Acha que eles vão encarar seu pau e minha mão?
- Alguém vai. - Taa riu.
- Ah, está dizendo que alguém quer ver seu pau, é?
- Claro que não, isso só é meio indiscreto.
- Claro que não, são vampiros que querem sexo, sangue e doces. Não seu pau.
- Okay então.
- Ou quer que eles olhem pro seu pau, ah?
- Não quero. - Taa riu e virou a face a lhe selar os lábios. - Me fode.
- Se não quer a atenção no seu pau, quanto mais na sua bunda gostosa de fora.
- Quer sentar de novo?
- Hum, literalmente fogo no cu, ah?
- Também não vou mais.
- Vai, a hora que eu quiser você vai.
- Vou nada, me recusou.
- Ah, como minha garota é sentimental.
Taa ergueu o dedo do meio a expor ao outro. Ikuma riu e segurou a mão alheia, introduzindo seu dedo na boca, e o sugou devagarzinho pela extensão.
- Ikuma! - O maior riu, puxando o próprio dedo.
- O que? - O menor mordeu o lábio inferior.
Taa inclinou pouco o quadril, roçando as nádegas ao membro dele.
- Não dá pra sair com você, senão vai ficar conhecido por aí por dar pra mim em qualquer lugar.
- Ué, nós somos assim mesmo.
O menor riu e voltou ambos os braços em sua cintura, abraçando-o, Taa sorriu e virou a face a lhe selar os lábios.
- Quer beber mais, ah?
- Só não posso ficar bêbado.
- Mas não vai ficar.
- Okay então.
- E depois faço a lua de mel um pouco grogue.
- Nossa... Isso não vai funcionar.
- Ah, vai sim.
- Não vá acertar o buraco errado.
- Acho que você não tem outro buraco ali embaixo pra mim acertar.
- Vai que acerta outro, tipo o meu olho.
- Mas seu olho não é um buraco, tem um olho. Vou acertar a orelha.
- Que horror.
- Pior é se gozar nele. Te deixar surdo.
- Ikuma!
- O que foi? - Riu.
- Que nojo!
- Nojo de que?
- De imaginar você gozando na minha orelha.
- Ué, gozo na sua boca, na orelha não faz diferença.
- Seu nojento, fique longe da minha orelha! - O maior riu.
- Nojento?
- É.
- Ok, deixa você.
- Ah, para.
- Vou gozar no seu nariz então.
- Também parece nojento.
- Poxa, meu prazer é nojento?
- Quando não é jogado no meu nariz não.
- Então o nojento é seu nariz e sua orelha?
- Não, nojento é o ato de jogar no meu nariz.
Ikuma riu e negativou, Taa riu igualmente, movendo o corpo sutilmente a roçar o quadril ao dele ainda.
- Vou gozar em você inteiro. Sou capaz.
- Eu não duvido.
- Faz certo. Quem manda ser gostoso assim. Já estou de pau duro.
- Ah é?
- É, mete a mão.
Taa riu baixo e deslizou a mão pelo corpo dele a lhe apertar o membro sobre a roupa.
- Hum...
Ikuma desviou o olhar a mão alheia, sentindo o passeio até o ponto baixo.
- Gostoso? - Sorriu a mostrar os dentes.
- Demais... Tem certeza que não quer sentar?
- Então vamos, peça uma bebida e venha sentar.
- Sério? - Taa riu baixo.
- Muito sério, lagarta sensual.
- Hum... Então vamos.
- Vou me sentar, apenas peça para trazerem. Vou ajeitar seu lugarzinho.
Taa assentiu e roçou o quadril ao dele uma ultima vez, Ikuma apertou-lhe a nádega e seguiu ao assento. O maior seguiu ao bar onde pediu a bebida de ambos e esperou que o garçom trouxesse, dirigindo-se ao outro em seguida. Ikuma acomodado, o observou a voltar. Lhe sorriu bem sugestivo, enquanto deslizava a mão sobre a calça, acima do sexo.
- Hum... Alguém vai ver, sabia?
- E daí?
- Tem razão, vem.
- E você quem vem, lagarta. Senta aqui, sente.
Taa riu e lhe entregou a bebida.
- Não vai beber nem um pouco?
- Vou, é claro. - O menor aceitou a bebida e golou-a. - Agora vem.
Taa riu e deixou a própria sobre a mesa, abaixando-se entre as pernas dele, mesmo com os olhares de todos e abriu a calça do maior, puxando a roupa intima.
- Somos realmente uns pervertidos sem jeito, sabia?
- Bom, vampiros são assim mesmo.
O maior deu um pequeno sorriso e o segurou entre os dedos, firme, massageando seu sexo, e podia ver na expressão dele o agrado, vez ou outra, o menor mordia o lábio inferior enquanto o fitava e Taa não perdeu tempo para colocá-lo na boca, sugando-o em sua ponta.
- Ah, então você optou por querer a mamadeira mesmo, hum?
Taa deu um risinho, impedido já que seu sexo estava na boca e fechou os olhos, afundando-o até onde conseguia nos lábios, fechou os olhos e agarrou-se em suas coxas, firme e ao retirá-lo, dava pequenas mordidinhas em sua ponta.
- Hum, hum... Não morde lagarta.
O maior desviou o olhar a ele, sorriu de canto e o retirou da boca, lambendo-o.
- Posso sentar?
- Não, não! Continue.
- Por quê...? Não queria que eu sentasse?
- Sim, mas primeiro eu quero gozar no seu nariz.
- Ikuma!
- Você... Não quer... Transar?
Asami falou ao rapaz que estava no próprio quarto conforme o viu estender a mão para entregar o dinheiro a si, havia somente feito algumas preliminares, o que ele havia pedido, nada muito além, e ele parecia já se trocar para ir embora.
- Não, é suficiente.
O loiro uniu as sobrancelhas a ajeitar o próprio quimono, amarrando o obi.
- Não... Gostou de mim?
- Gostei, mas... Não me relaciono com homens, se é que me entende. Sua boca é boa.
O pequeno assentiu num pequeno sorriso e guardou o dinheiro entregue a si.
- Tudo bem, obrigado.
Dito, o viu sair do quarto e suspirou, ser passivo naquele local era complicado, por isso, preferia ter aquele tipo de cliente a outros, Katsuragi alertava aos garotos que teriam que fazer tudo o que seus clientes quisessem, e muitos humanos acabavam sendo mortos por vampiros que não tinham muito controle, quanto a si, rezava para nunca ser atendido por algum deles. Ao deixa-lo sair, observou o quarto a frente, era do outro, estava com ele, imaginava, seu cliente especial. Devagar, seguiu a sua porta, curioso e arrastou suavemente para poder ver o que se passava dentro, claro, era somente uma fresta e tomou cuidado para não ser visto no corredor, se escondia nas sombras. Dentro do quarto, numa meia luz iluminada por uma vela, podia vê-lo, via seu corpo enquanto se despia, enquanto se deitava sobre ele. Podia ver sua pele, devagar a tocar a dele, podia ver as tatuagens no braço do rapaz, o que confirmava ser ele, e silencioso o clima, pode ouvir um gemido quando enfim o menor havia adentrado o corpo dele. Sentiu a face se corar, naquele momento percebeu o que estava observando, percebeu que estava invadindo a privacidade do amigo, e de alguma forma, era gostoso. O via sobre o outro, o via se mover, e não pensava no outro rapaz, mas nele. Seus gemidos prazerosos, conforme fechou os olhos por alguns segundos conseguia imaginar que eram para si, nunca havia transado com ele, somente havia sido tocado, mas imaginar que fazia aquilo com ele excitava a si e deslizou uma das mãos para dentro do próprio quimono, alcançando o sexo, excitado e uniu as sobrancelhas. Via o rosto dele pouco iluminado, via seus cabelos caindo em seus ombros como um véu negro, ele era tão bonito... Ver ele sentir prazer, vê-lo daquele modo, era... Era tão bom... Ouviu passos pelo corredor, eram firmes, sabia quem era e se ele pegasse a si no corredor, estaria perdido. Devagar fechou a porta do quarto dele, até meio desajeitado e seguiu ao próprio quarto, fechando a porta e deitou-se na cama, fingiria que ainda tinha um cliente para não ter que atender ninguém, preferia assim. Ao ouvi-lo passar, guiou uma das mãos ao próprio sexo, por baixo do quimono e tocou-se, massageava a si, enquanto se lembrava dele, enquanto se lembrava de seus movimentos, e virou-se de lado a agarrar-se ao travesseiro.
- Kuro... Ah... Ku... Kuro...
Murmurou e com a outra mão no meio das pernas, tocava o próprio íntimo, se empurrava para dentro e só cessou quando enfim gozou e em meio a respiração descompassada, e o quimono desajeitado, chamou baixinho pelo outro novamente, desejando que fosse ele sobre o próprio corpo.
♦
Ao fim da noite, deitado na cama, Asami pôde ouvir a porta deslizar até atingir eu limiar, e o viu entrar, aliás, podia ver seus pés. Estava limpo, havia acabado de tomar banho e se deitava nos cobertores quentinhos, na verdade, o esperava, em silêncio, não iria chamá-lo enquanto o outro não fosse embora, não podia.
- Kuro...?
- Asacchi. - Kurogane disse em baixo tom de voz, no mesmo que ele na verdade. Após fechar a porta, com certo cuidado se sentou em seu futon. - Hum, está cheiroso. - Logo se deitou, acomodando-se a seu lado.
O menor sorriu, virando-se em direção a ele.
- Veio dormir comigo de novo?
- Não ao todo. Passar uns minutos. Tsukasa ainda está no quarto.
- Ah... O nome dele é Tsukasa... - Asami sorriu meio de canto.
- Você gosta dele, não é, seu pequeno tarado?
O maior apertou sua cintura, cutucando numa cócega breve. Asami riu, segurando a mão dele e negativou.
- Claro que não!
- Hentai. Ecchi.
- Não sou. - O menor sorriu.
- Vim te ajudar a dormir. Teve um bom cliente hoje?
- Só um, ele não quis transar... Só chupei ele.
- Hum, sua boca é assim tão suficiente, ah? Ele era legal?
- Bem, ele disse que não gostava de homens. - Riu. - Ele era sim.
- Bem, teria ido a um bordel feminino se não gostasse de homens.
- Bem, alguém disse a ele que eu era pequeno, parecia uma moça e tinha uma boa boca. Não posso culpar o Katsuragi, ao menos não é um vampiro.
- Mas ainda assim, ele sabia que você teria pau. E ele veio num bordel de homens. Ele é enrustido, como o Tsukasa.
- Bem... Talvez. - Asami sorriu e desviou o olhar a ele. - Se divertiu com ele?
- É sempre divertido. Não exatamente pelo sexo, mas porque ele é um homem enorme, tímido como você.
Asami riu e negativou.
- Hum... Será que... Sobra algum espaço pra mim?
- O que? Quer se deitar conosco?
- Não... Eu... Quero saber se você tem um espaço na sua agenda cheia pra mim.
- Não seja tolo, não está cheia. Apenas hoje, ele quis dormir em meu quarto.
O menor sorriu e assentiu, aproximou-se dele, devagar e beijou-o em seu pescoço.
- Quero você... Mas não hoje, já que não pode... Amanhã. As três da manhã na casa de banho.
- Hum, horário noturno é mais caro.
Kurogane disse e deslizou os dedos em seu rosto, contornando. Asami sorriu e assentiu.
- Eu pago, não me importo.
O riso soou entre os dentes do maior.
- Com você não farei à trabalho.
Asami sorriu, beijando-o mais uma vez no pescoço.
- Você me quer do mesmo modo?
- Se quero ter sexo com você? Não foi o que sugeri na primeira vez e você me enrolou, hum?
- Eu quero agora, eu... - Asami suspirou, ainda sentia um certo calor pelo corpo, era estranho, e agarrou-se em seu quimono, fitando seu tórax, bonito, a pele branca. - ... Eu vi você hoje. Vi sua pele clara, seu quimono desarrumado, vi a pouca luz, seus cabelos negros, caíam em seu rosto... Estava tão bonito...
Kurogane desviou-se para ele, um pouco abaixo do nível da própria face.
- Você estava assistindo escondido? Como conseguiu não ser visto? Você é mesmo um pequeno tarado.
Asami riu e negativou.
- Só vi você, não o vi. Eu... Fiquei no cantinho.
- Queria vê-lo? Queria ver que tipo de expressão ele fica?
- Queria ver você.
- Você pode ver, pode sentir também.
- Eu sei, mas... Você estava ocupado na hora.
- Hum, então você só me quer nas horas específicas?
- Claro que não, bobo. - Asami riu. - Você acabou de transar e quer tocar outro homem outra vez?
- Hum, são homens diferentes.
O menor sorriu e deslizou para dentro de seu quimono, a mão o tocou no abdômen, mas não desceu a seu sexo.
- ... Se limpou após transar com ele?
Kurogane contraiu o ventre ao sentir o toque, mesmo inconscientemente.
- Não vê que estou banhado?
- Hum... Nunca cheguei a ver você inteiramente nu. Você é grande aqui embaixo?
Asami murmurou, e sempre daquele modo tão sereno, mesmo que as palavras fossem maliciosas.
- Eu não sei, tudo depende do que considera grande.
Kurogane disse, soando tão comum quanto ele, embora a expressão fosse naturalmente maliciosa, diferente da dele. O menor riu baixinho e deslizou para dentro de sua roupa íntima, tocando-o no sexo e apalpou, mordendo o lábio inferior.
- É... É grande sim.
- Mas nem estou de pau duro.
O maior disse sentindo a apalpada e sorriu, achava gostoso. Asami riu e mordeu o lábio inferior.
- Mas é.
- Precisa me deixar duro pra saber.
O menor assentiu e devagar o massageou, virando-se em direção a ele e o mordeu no pescoço, claro, sem força demasiada.
- Minhas mãos estão frias?
Kurogane sorriu a ele, num riso sem voz, era soprado. O fitou por um momento, não respondeu, não importava. Fechou os olhos apenas, deixando o amigo fazer o que pretendia, é claro, não demorou para conseguir. Asami sorriu conforme o sentiu endurecer entre os dedos e devagar abaixou-se, subindo em meio aos cobertores, havia se enfiado no quimono dele, abrindo e as mãos percorreram a cintura dele, deu a ele um pouco dos lábios quentes conforme o afundou na boca e sugou, firme, sem se importar se ele permitiria ou não.
O maior assistiu se perder entre os cobertores, não entendeu porque descer e voltar a subir, mas logo estava imerso novamente, posto dentro da roupa, o que causou um riso, mas cessou ao sentir sua boca, embora ainda estivesse sorrindo. Levou a mão abaixo, como seu corpo e tocou seus cabelos com gentileza, porém firme. Asami sorriu contra seu sexo conforme o ouviu rir, sabia que era uma brincadeira, embora o chefe não deixasse geralmente que dois garotos se tocassem daquela forma a menos que estivessem sendo pagos para fazer. Passou a suga-lo, firme, rápido, num vai e vem, e sabia até onde conseguia coloca-lo na boca, não era pouco, tinha alguma experiência com aquilo.
- Hum... - Gemeu contra seu sexo.
Kurogane sentia-se penetrar em sua boca, num movimento rápido e firme. Estava sendo sugado como a língua em um beijo, como um corpo quando o penetrava, normalmente não numa boca, e por sinal aquela era a primeira vez que alguém fazia aquilo. Tocou sua boca e deslizou abaixo de seus cabelos negros, roçou as unhas numa arranhada leve. Aquela altura já havia lhe dado todo o comprimento que podia, ali embaixo.
- Asami...
Asami fechou os olhos, não precisava deles ali, o ar que buscava, buscava pelo nariz, a boca estava ocupada com ele até o fundo dela, na garganta e podia sentir a própria roupa apertar a si, dolorido e excitado, havia pensado em fazer aquilo nele desde que vira suas costas nuas e bonitas, gostava das costas dele, e de seus ombros, sua nuca. Quase suspirou. Aos poucos, com os dedos em sua nuca, Kurogane passou a incentivar os movimentos, empurrando-o para o vaivém, ainda que ele por si só fizesse aquilo tão vigorosamente. O gemido soou baixo, as paredes eram finas, tinha um outro rapaz esperando no quarto.
- Você gosta disso, ah? Parece sedento, pequeno.
Asami sorriu conforme o ouviu falar, e na verdade, tinha vontade dele, ao puxar o edredom, devagar descobriu o corpo dele e o fitou na baixa luz do quarto, deixando-o ver os próprios lábios ao redor de seu sexo, e o modo como o sugava pra dentro.
- Hum...
- Uh, você gosta de enxergar o que faz, ah? Abra os olhos, veja comigo.
Kurogane disse, vendo-o, assistindo seus estímulos, embora a reação natural do corpo fosse a vontade de cerrar os olhos para se prover daquilo, mas quis assistir.
- É gostoso.
Sussurrou audível o suficiente e alcançou seu rosto, acariciando seus lábios a delineá-los.
Asami assentiu, observando-o num pequeno sorriso e retirou-o da boca, devagar, lambendo seus dedos, de modo sutil.
- Quero que você veja... Sei como homens gostam de se ver entrando.
Disse num pequeno sorriso, embora parecesse um garoto tímido, não havia tom vermelho nas bochechas, era habitual para si dizer aquilo, e novamente o afundou até atingir a garganta, não iria parar até ele gozar.
- Na verdade, imaginar que você queira ver é muito mais excitante.
Kurogane disse num sorriso canteiro e levou a mão até a ereção, seguindo com o movimento da boca dele o mesmo ritmo.
- Quer saber meu gosto?
O menor assentiu num sorriso novamente e deslizou uma das mãos por sua coxa.
- Quero ver sim.
Disse, quando o retirou rapidamente e raspou os dentes, cuidadoso em sua ponta, expondo a língua a ele.
- Então dê conta disso, não posso voltar até ele com uma ereção.
Asami assentiu novamente e o afundou na boca como havia feito antes, sugando-o firmemente para si.
- Uh... É gostoso. Você é quente assim lá embaixo também. Não sei com meu sexo, mas sei com meus dedos.
O menor desviou o olhar a ele e sorriu meio de canto. As unhas percorreram suas coxas, arranhando gentilmente, causando arrepios na pele e jogou os cabelos longos e negros para o lado, deixando-o ver melhor o próprio rosto. Kurogane queria vê-lo, porém fora obrigado a fechar os olhos, dando atenção as sensações no corpo. Era um ato novo para si, mas não ia chegar muito rápido pelo tempo em que, como cortesão, já havia se acostumado a sentir prazer. Embaixo dele, aos poucos se movia, investindo em direção a ele. Devagar, a mão de Asami subiu pelo corpo dele, tocando-o até alcançar um dos mamilos e apertou-o ali, suavemente, massageando o local, sensibilizando-o enquanto ainda lhe dava atenção aquela outra parte.
- Não.
Kurogane disse, interrompendo o contato. Não era muito fã de toques naquela parte, embora não negasse para um cliente, não estava atendendo um agora. Segurou sua mão, deslizando a mão para a cintura ao invés do peito. Asami uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo e assentiu por fim, deslizando por seu corpo até sua cintura onde fora colocado, e logo, os quadris, puxando-o em direção a si, como faria se o tivesse entre as próprias pernas.
- Uh... Queria usa-lo em você.
Kurogane disse, um pouco soprado, incentivou o movimento, seguindo com os quadris, o empurrando com a mão. Tão logo, desfez-se em sua boca. Tentou não ruir. Asami sorriu ao ouvi-lo, mesmo sutil e continuou a sugá-lo, silencioso, no dia seguinte o faria com ele e por fim estremeceu ao senti-lo finalmente gozar. Não fez nenhuma careta, o sugou, bebendo todo o prazer dele e ao afastar-se, mordeu o lábio inferior por fim, lambendo-os.
- Hum, oishi...
Kurogane reabriu os olhos, notando sua expressão dócil e ainda lasciva ao lamber seus lábios, retribuiu o olhar e sorriu canteiro, satisfeito.
- Hum, Kimochi...
- Amanhã... Amanhã você pode entrar. - Asami murmurou num pequeno sorriso. - Você quer?
- É, amanhã vou retribuir o favor.
Kurogane acariciou seu rosto, delineando-o. Asami sorriu e assentiu.
- Agora... Tem que voltar pra ele.
Disse num suspiro e beijou o rosto do amigo.
Um suspiro deixou os lábios de Etsuo, estava na própria cama, o quarto estava escuro embora fosse dia, as janelas eram muito bem fechadas e não davam vazão a luz. Estava naquele período do mês, numa espécie de cio estranho que assolava os vampiros passivos, e havia descoberto aquilo recentemente. Tinha uma vontade enorme de transar com ele, enorme mesmo, do tipo que poderia entrar na sala dele, arrancar suas roupas e sentar nele em cima de sua mesa na frente de todos. E aquilo parecia excitante, tanto que mordeu o lábio inferior. Droga, o queria mesmo, não conseguiria aguentar. Virou-se de lado, tentando se controlar, embora fosse difícil e mordeu a fronha do travesseiro, atravessando-a com os dentes e gemeu contra o local, estava sozinho em casa, não tinha jeito, teria que se masturbar, naquela hora não estava perto do horário do irmão sair. Levantou-se, sentindo-se dolorido, incômodo, o sexo duro marcava a roupa íntima que usava, justa contra o próprio corpo e estremeceu, era o nível de excitação que tinha era que até molhada a roupa estava, era incômodo mesmo. Seguiu ao armário, onde buscou o pequeno acessório do irmão, o vibrador que costumava usar consigo para brincar, era comprido e branco, um personal, teria que usá-lo, sabia que naquele dia, se não o fizesse, a excitação não iria parar. O problema, é que se fosse para fazer aquilo sozinho, queria ao menos criar uma espécie de clima, imaginá-lo consigo, precisava ter algo dele. No quarto dele, em passos rápidos, pegou a coleira que costumava usar com ele, e pegou também aquela meia esquisita que ele havia comprado para si, ninguém iria ver mesmo, e devolveria antes que ele chegasse. A meia deslizou pela perna, devagar, ajustando-a com o silicona preso a coxa, e gostava da textura dela, do material, lembrava-se das mãos dele que deslizavam por ali, acariciando a si, segurando a si pelas coxas, era muito feminino, mas quando se lembrava do toque dele parecia gostoso. Por último, colocou a coleira e prendeu-a atrás, só então, retirou a camisa e a roupa íntima que usava, deixando-as no chão. Repousou a cabeça sobre o travesseiro, fechando os olhos por um momento e tentou não se sentir ridículo por estar fazendo aquilo sozinho, ninguém iria ver, repetiu para si e mordeu o lábio inferior. Começava a se lembrar do irmão, seu rosto, seus cabelos, tê-lo entre as próprias pernas, o toque dele sobre a meia, e tocou a si da mesma forma, deslizando uma das mãos pelo material áspero, mas gostoso e apertou-se ali, quase podia ouvir a voz dele.
- Ritsu... Me fode...
Murmurou, para si mesmo visto que ele não estava ali e segurou o acessório entre os dedos, não sabia nem como ligar aquilo, mas girou o objeto embaixo e o sentiu vibrar, chegou a se assustar sutilmente, mas logo se acostumou com ele. Deslizou pelo corpo, devagar, tocando o próprio abdômen, sentindo a vibração sobre a pele e devagar tocou o próprio sexo, contraindo-se sutilmente com o toque muito direto, chegou a gemer e morder o lábio inferior. Devagar, tocou a própria base com ele, deixando o objeto vibrar em si, excitando-se ainda mais, e só entraria quando não aguentasse mais, se fosse necessário, e sabia que seria, pensava nele, pensava no sexo dele, não tinha o mesmo tamanho que o acessório, era maior, mas conseguiria imaginar.
- Ah... Ritsu... Por favor...
Murmurou, pressionando os olhos, dolorido pela espera que deu a si mesmo e ergueu o vibrador, pegando sobre a gaveta o preservativo que colocou ao redor dele e por fim deslizou em meio as próprias pernas, tocando-se no íntimo, somente a ponta e deixou-o vibrar ali, contraindo-se mesmo antes do objeto adentrar a si, droga, era gostoso.
- ... Ritsu... - Mordeu o lábio inferior. - Mestre... Mestre por favor, por favor...
Murmurou, já um pouco imerso na própria brincadeira, sem prestar atenção em nada ao redor e por fim, deixou o acessório adentrar a si, devagar, e estava tão excitado que o sentia deslizar para dentro sem muita dificuldade, claro, era apertado, e dolorido, mas não deixava de ser gostoso. Estremeceu, inclinando o pescoço para trás e separou pouco mais as pernas, dando espaço para a própria mão e devagar passou a mover o objeto, entrando e saindo do corpo, buscando tocar aquele local prazeroso que só ele sabia onde era.
- Ritsu... Ah...
- Uff...
O suspiro deixou os lábios de Ritsu, quase sonoro, era aquele o som que o tédio teria se fosse possível ouvi-lo. Descansou o queixo sobre a palma da mão e olhou pela janela, a paisagem era agradável. Via dali o campus, via a quadra de jogos e alguns alunos passeavam, imaginou como seria poder passear com o irmão daquela forma, como eles.
- Vamos, vamos! O professor não chegou ainda, é provável que não venha, estamos dispensados. Corra antes que ele resolva chegar! Tchau, Ricchan!
Disse tão apressadamente e não eram somente os passos dela que estavam apressados mas o de todos na sala. Não tinha toda aquela gana em partir, afinal, naquele horário em casa todos dormiam, pensar naquilo deixava a si um tanto melancólico, ninguém esperava por si. Ao se levantar pegou a mochila, guardou os materiais e só então passou a se perguntar como o próprio nome conseguia ter um apelido curto como aquele uma vez que o próprio já parecia como um apelido. Ricchan, pensou e imaginou como o irmão ficaria ciumento sobre aquele nome. Naquele dia preferiu ir embora a pé, caminhou, viu alguns colegas de escola que não realmente falava, algumas lojas de conveniência, daquele modo abaixou a cabeça e olhou os próprios pés enquanto andava, sentindo a gentileza com que os cabelos loiros caíam às laterais do rosto e mesmo despontavam sobre os olhos, outra vez se sentiu infeliz por não ser capaz de levá-lo para um parque ou algo assim, sabia que ainda que o irmão fosse bastante masculino fisicamente, ele gostava de ser tratado delicadamente de algum modo, quisesse ou não admitir. Imaginava em que ponto da vida havia se tornado tão "dominante". Segurava as alças da mochila e seguiam o caminho. Percebia usando a roupa de uniforme que ele gostava. Será que ele gostaria de ser acordado? Pensou. Abriu a porta após tirar da mochila as chaves de casa, assim como a sacola que , na loja de conveniência observada pouco antes, havia comprado garrafas de suco de aloe vera, e levou na mão, inicialmente o caminho era formulado até o quarto, mas ouviu um ruído estranho vir do quarto do irmão. Ao parar em frente a porta, ainda estava com os materiais nas costas, a sacola na mão e agora a cabeça imaginava a razão daquele som vibrante, sabia o que era, mas não sabia que em algum momento o irmão teria coragem de usá-lo a sós. Os pais não estavam em casa, aquele era o horário da própria aula, talvez estar sozinho fosse passível a trazer alguém sem que soubesse que ele acordaria tão cedo para seu relógio biológico. Tocou vagarosamente a maçaneta, tentando ser discreto, ao abrir a porta estava pronto para descobrir se alguém estava com ele e após girar o fecho de passagem, dar vazão a seu quarto foi muito menos discreto, assim como descobrir o que ele revelava. Viu-o descoberto, quase nu se não fosse pelas meias em suas coxas firmes, estava tão "aberto", que até mesmo si jamais pensaria em pedir a ele tamanho espaço. Sua mão esquerda trabalhava em seu sexo excitado e a direita era responsável pela rapidez com que introduzia o vibrador em si mesmo. Embora aquela cena fosse ser extremamente excitante, a única reação capaz de esboçar não propositalmente foi o fato de que a sacola caiu no chão, e com ela, o queixo quase foi junto. Sabia que o irmão era passivo, que ele tinha aquele desejo, mas mesmo aquele gesto, sendo submetido a passividade até em seu estímulo solitário.
- ...
Etsuo não fazia ideia de que o irmão estava no quarto. Estava tão entretido com o que fazia, que se quer havia ouvido seus passos, ou ouvido a maçaneta, e tinha a audição aguçada. Seu cheiro, sentia em tudo ao redor de si, e mesmo que ficasse mais forte, por um momento imaginou ser porque o imaginava com muita vontade, quase o sentia ali consigo, por isso, não dera atenção. Mas fora obvio que ele estava ali quando finalmente ouviu o barulho da sacola cair ao chão e fora o que tirou a si daquele transe que tinha a pensar nele, tinha quebrado o clima todo e porra... Como se sentia envergonhado. Retirou o vibrador de si, quase num sobressalto e também soltou o sexo, fechando as pernas, e embora quisesse esboçar alguma reação diferente, surpresa ou algo semelhante, havia mordido o lábio inferior a observá-lo, estava muito excitado, e gostaria que ele pudesse sentia aquilo, mas poderia ver, no próprio sexo que pulsava sobre o abdômen mesmo após o susto.
- ... N-Não é o que você está pensando.
Os movimentos de Etsuo foram os mais rápidos que Ritsu já havia visto fazer, uma vez que o ruído inesperado da sacola e garrafas no chão, deveras por sorte eram de plástico, haviam-no tirado de seu trabalho. Havia fechado suas pernas antes tão espaçosas, tirado o vibrador que usava até mesmo com camisinha, imaginou naquele momento que havia se programado tão bem a ponto de até mesmo vestir o personal com um preservativo. Como ele, foi pego tão de surpresa que não soube dizer nada, sentiu o coração inicialmente parado e frio, mas alguns minutos depois pôde sentir as pancadas no peito, um dia talvez entendesse porque havia se impressionado tanto com a situação. Sentiu-se confuso, esquisito, não sabia se estava ficando louco por se sentir um pouco estranho sobre ele, mas quando saiu do transe, sob sua voz ofegante e seus lábios vermelhos provavelmente por serem mordidos, só então sentiu vergonha, só então conseguiu proferir enquanto regredia alguns passos, deixando ali mesmo a sacola ao tocar a maçaneta do quarto.
- Sin...to muito.
Constrangido, desculpou-se no intuito de deixa-lo continuar.
O moreno observou-o, assim como ele observava a si, e se certo modo, também não sabia o que dizer a ele, era complicado porque nem a si imaginava que fosse fazer aquilo um dia, mas estava realmente excitado, certamente quando o efeito passasse sobre o corpo iria se sentir horrível e se esconder no banheiro por alguns dias, mas enquanto sentia aquilo pelo corpo, não sabia explicar o que acontecia consigo.
- Não! Ritsu... Fique... Onii-chan, fique, eu preciso de você...
Ritsu parou no meio da atividade, com metade da porta prestes a encontrar o batente, mas parou ao ouvi-lo. Quando a face abaixada escondida sob os cabelos louros voltou a erguer, tornou a olha-lo e com isso mostrar a ele a face em rubor acentuado. Etsuo estava corado, não tanto quanto ele, também sentia vergonha sobre o que estava fazendo, mas queria mesmo que ele participasse consigo e quem sabe pudesse esclarecer mais tarde. Inclinou-se na cama, sentando-se e observou-o, os cabelos negros emoldurando o rosto e escondendo sutilmente a coleira comprada por ele, uniu as sobrancelhas, quase como um animal pedindo a atenção de seu dono.
- Não me deixe sozinho.
Ritsu quase suspirou ao vê-lo, talvez a cena soasse muito mais dócil diante da expressão que estampou em seu rosto, se não estivesse com o membro duro entre suas coxas. Ao voltar para o posto onde os passos havia deixado, abaixou-se para pegar as garrafas na sacola, claro, atividade desnecessária num momento de nervosismo, podia imaginar e só então fechou a porta. Seguiu até o moreno, parou em frente a ele, não sobre a cama. Ele parecia diferente.
Etsuo suspirou e para evitar que aquilo acontecesse novamente, trancou a porta e voltou-se para a cama, engatinhando sobre ela a se sentar e observá-lo em frente a si, como ele observava o próprio rosto.
- ... Não sei se você já notou isso alguma vez, mas... Tem uma época do mês que eu fico um pouco... Diferente. É como se eu estivesse no período fértil e eu me sinto muito muito excitado... Não consegui esperar você chegar, por favor, não se zangue comigo.
- Uh-hum...
Ritsu murmurou, via-o após engatinhar na cama, por Deus aquela situação estava bagunçando a sanidade. Já havia feito tanto com ele, dado a coleira em seu pescoço, feito usar meias femininas e ainda assim parecia como um garoto virgem.
- O que você... Precisa?
- Quero você, no lugar do vibrador.
Etsuo disse a ele, aproximando-se da beira da cama, observando-o com o uniforme que tanto gostava e o sexo ainda descansava firme no abdômen.
- ... Quer que eu chupe você?
Ritsu negou e desviou de sua ocupação na cama, sentando-se igualmente na beirada porém a seu lado. Levou as mãos até o cinto, desafivelou e ouviu a fivela tilintar conforme a soltava. Após abrir a calça então baixou o zíper, ergueu o quadril suficiente para abaixar a peça e expor a boxer que naquele dia era branca e fina, daquele modo demarcou a ereção. Aliás, ereto era como já estava e sequer havia percebido.
Etsuo viu-o sentar lado a si na cama, um pouco confuso, mas assentiu e observou a ele, agora sem parte inferior do uniforme, e era bonito, nossa, como queria voar nele, e quase sem perceber havia agarrado seu sexo entre os dedos mesmo sobre a peça íntima, apertando-o, vendo-o marcar na roupa ainda mais.
- ... Quer que eu me masturbe pra você ver?
Seus dedos foram hábeis para o sexo do menor, apertaram e emolduraram sob a roupa, que apertada realçou e até mesmo escapou a ponta da ereção pelo cós.
- Você não me queria dentro de você?
- Só estou tentando te excitar...
Etsuo falou num arrepio pelo corpo, ainda meio desconfortável com a situação e deitou-se na cama, puxando-o para si e separou as pernas, dando espaço a ele.
- Mais?
Ritsu indagou, era claro que ele não precisava de esforço para aquilo, embora ele provavelmente estivesse nervoso. Facilmente se deitou na cama e abriu as pernas como uma boa recepção.
- Não... Vire de costas.
- Hai...
O moreno disse, e assentiria a tudo que o irmão queria. Virou-se, como pedido a ele e agarrou-se ao lençol da cama, apertando-o entre os dedos, ficou de quatro, visto que não sabia como ele queria que se deitasse. Ao se levantar de onde estava, Ritsu ajoelhou-se na cama, seguindo ao encontro do irmão, especialmente lascivo naquele dia. Abaixou a boxer que antes seus dedos seguravam com gana, arreando-a até as coxas e se encostou nele, sentindo sua pele inesperadamente mais quente, embora longe de ser como um toque humano.
- Você quer isso, Etsuo?
O maior sentiu-o se aproximar do corpo e podia sentir o arrepio na coluna, era tudo o que queria, ele dentro de si, até chegou a morder o lábio mais uma vez.
- Quero... Eu quero muito... Vem onii-chan.
Ritsu acomodou-se na proximidade de sua pele, sentindo como parecia levemente aquecido, talvez fosse um reflexo de sua excitação. E roçou o sexo entre suas nádegas, no meio de suas coxas.
- Talvez você devesse continuar com o vibrador, oni-chan.
O maior uniu as sobrancelhas a desviar o olhar a ele conforme ouviu.
- Eh? Mas você está aqui...
- Hum, mas ele estava indo bem, não estava?
Ritsu indagou e no meio de suas coxas se moveu, deixando-o sentir na pele o movimento sugestivo, embora no fundo ainda estivesse sem jeito e ele também. Etsuo sentiu-o deslizar entre as próprias coxas e estremeceu, desviando o olhar a ele ainda meio de canto.
- ... Quer que eu faça pra você, não é? - Sorriu.
- Não, quero deixa-lo morrendo de vontade.
- Hum... Não faça isso comigo, onii, eu já estou morrendo de vontade. Só vou melhorar quando sentir você gozar dentro de mim.
- Uh...
Ritsu murmurou num grunhido de compreensão, na verdade se sentiu novamente constrangido. Queria puni-lo por usar o vibrador, mas pensava que no nível de incomum daquela situação, provavelmente as provocações viriam depois, outro dia.
- Como você sabe que preciso gozar pra te fazer melhor, hum? Ecchi.
- Estou no período fértil, onii-chan, só assim eu vou me sentir melhor. Mas não se preocupe, vou tomar os meus remédios.
Etsuo falou a ele num suspiro e novamente agarrou o lençol, firme entre os dedos. Estava excitado, e queria mostrar a ele que o vibrador não havia sido nada demais. Pegou novamente o acessório e o ligou, talvez ele se assustasse pelo som, mas o deixaria mais calmo depois. Deslizou devagar o vibrador pelo próprio sexo, contraindo-se com o toque direto e depois, deslizou pelo membro dele, entre as próprias coxas, roçando-o em sua glande.
Ritsu ouviu o ruído vibrante novamente preencher o cômodo, por um instante imaginou como era quando os pais estavam em casa. Pensou que ele fosse talvez insistir em usá-lo, e embora usasse de uma forma diferente, estava sendo insistente sobre o acessório, por alguma razão ainda estava estranho sobre ele.
- Não preciso dele.
Disse e levou a mão para sua nádega, acariciou-a e também desceu para suas coxas, sentindo sob os dedos o toque sedoso das meias. Com o movimento que fez com o quadril, o provocou no meio das coxas e sentiu roçar a ereção contra seu membro, na bolsa inferior ao comprimento. Etsuo suspirou conforme o ouviu e assentiu, não adiantava provoca-lo então. Fechou os olhos por um momento e desligou o objeto, deixando-o sobre a cama. Sentiu-o tocar o sexo em si e estremeceu, prazeroso, estava excitado, podia sentir os arrepios pela coluna.
- ... Ritsu, entra logo...
O menor regrediu por um momento, sob o toque vigoroso do vibrador. O que ele não entendia é que já estava excitado, do contrário não teria um pau firme entre suas coxas. Com as mãos em sua coxa, subiu até a os quadris. Com a investida pélvica, sentia roçar da ereção junto a dele, que sob o mínimo toque parecia se deleitar, estava sensível. E estranho, não conseguia entender o que estranhava, não sentiria ciúme de um vibrador, talvez estivesse afetado com o gesto incomum do irmão. -
- Etsu...
Ritsu murmurou e mesmo sem penetra-lo, tendo antes pedido por sua posição de costas, afastou-se e o empurrou para cama. Queria ver seu rosto. Etsuo uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo e sentiu seu empurrão no corpo, nada muito forte. Deitou-se de frente a ele, observando-o e novamente franzia o cenho, sem entender.
- O que foi? Está bravo porque usei ele sem você?
- Iie.
O menor disse e arqueou-se, com os joelhos no colchão, acomodou-se entre suas pernas e deu sustento para o corpo em um dos braços, qual a mão apoiou em seu travesseiro. Com a outra, que deixou livre de uso, tocou seu rosto e delineou sua forma tão bonita.
- Só percebi que eu quero olhar seu rosto excitado.
Etsuo suspirou ao ouvi-lo, assentindo a ele e estremeceu, observando seu rosto tão bonito, e teve que se controlar para não puxa-lo para si.
- ... Me come, Ritsu... - Murmurou, sentindo o arrepio incômodo percorrer o corpo. - ... Por favor...
O menor teve de cerrar os olhos ao perceber quão achava agradável ouvir aquela frase, em especial o termo. A mão que se provia do toque de seu rosto macio, voltou para os quadris conforme os abaixou, tomou o sexo nos dedos e o levou entre suas pernas que agora estavam tão abertas para si quanto esteve para ele mesmo com seu vibrador. Vagarosamente roçou em seu âmago.
- Quis se divertir sem seu mestre?
Indagou, tentando dar a ele a brincadeira que ele parecia querer, uma vez que todos os adornos que lhe dera estavam em seu corpo. Etsuo quase chegou a gemer ao senti-lo roçar em si e estremeceu, desviando o olhar a ele e abriu um pequeno sorriso.
- Mestre... Ah... Desculpe.
- Eu vou te dar isso hoje, mas vou puni-lo, o deixarei sem sexo por duas semanas. Não adianta me mostrar seu sorriso lindo.
Ritsu se empurrou para ele, mas não o penetrou, somente insinuou. Etsuo uniu as sobrancelhas e negativou.
- Não... Não pode me castigar por tanto tempo... Ou terei que brincar sozinho de novo.
Etsuo falou a ele e propositalmente esperava ser castigado.
- Ah... é? Então vou ter de deixa-lo sem amor por quatro semanas. E isso vai aumentar a cada dia que ousar brincar com o que é meu. E não estou falando do vibrador.
O maior deslizou as mãos pela cintura dele até os quadris e puxou-o para si, sem aguentar esperar, fazendo-o se empurrar contra o próprio corpo, gemeu na ideia de quase ter o corpo adentrado.
- Ah! Ritsu, vem logo! Não aguento mais!
Ritsu sorriu a ele e parecia quase tímido, talvez fossem as circunstâncias. Sentiu no quadril sua puxada e então se permitiu adentra-lo. Por seus estímulos prévios, correu para dentro sem dificuldade, estava molhado, provavelmente lubrificado. Percorreu para dentro de seu corpo, sentindo-se imerso em seu interior levemente encalidecido, era a primeira vez que o sentia tão suave. O gemido deixou os lábios de Etsuo, prazeroso ao senti-lo adentrar o corpo, era um pouco dolorido, ele era maior do que o vibrador e a alimentação recente já fizera o corpo se fechar, mas não deixava de ser gostoso, principalmente por estar excitado. Estremeceu, agarrando-se à cama e fechou os olhos, inclinando o pescoço para trás e mordeu o lábio inferior.
- Ah!
O sopro deixou seus lábios como um grande alívio, Ritsu desejou saber o que ele sentia, não ao ser penetrado, mas em seu nível de satisfação. Pensava quão sensível se tornava a ponto de acordar em meio seu horário de sono para ter aquele contato, para ser obrigado a se tocar. Queria dar a ele tudo o que ele precisava, queria poder satisfaze-lo no nível em que ele se encontrava sedento. Etsuo manteve os olhos fechados por aqueles longos segundos, sentindo-o a fundo no próprio corpo e sentia-se arrepiar só de senti-lo dentro, certamente o corpo daria a ele aquela boa recepção, imaginava que até morno deveria estar por dentro, diferente do habitual.
- Vem... Mexe... Mexe.
- Mexe mexe, é?
Ritsu indagou e soou um pouco preso na garganta. Após se colocar dentro dele, voltou a toca-lo em seu rosto, delineando sua face bem emoldurada e pálida diante do negro profundo de seus cabelos.
- Você é tão bonito.
Disse e então se moveu, sentiu a forma como tão facilmente deslizou e estava ainda mais gostoso que o habitual, estava morninho e escorregadio.
- Ah, tão gostoso, onii-chan.
O maior sorriu a ele e assentiu, repousando a face sobre sua mão conforme a sentiu e logo após o sentiu se mover, não conseguiu esperar e moveu o quadril de mesmo modo, empurrando-se contra ele.
- Está?
- Está bem úmido aqui dentro, está quente.
O menor disse e deslizou o toque para sua nuca, segurou seus cabelos a aperta-los entre os dedos. Moveu, passando a dar maior ritmo gradativamente, embora na facilidade em que ele estava, começar mais fortemente não seria um impasse. Sentia entre suas pernas tão afastadas, a pele dava junto a sua um atrito que podia ouvir e gostava daquele som, principalmente acompanhado da sensação, de vê-lo abaixo de si e encarar seu rosto avermelhado pela excitação.
Etsuo estremeceu ao senti-lo iniciar os movimentos, era gostoso, o queria tanto que quase não conseguia suportar seu ritmo suave, se fosse por si, o empurraria para a cama e sentaria firmemente no corpo dele, mas acabaria machucando ele. Deslizou uma das mãos por seu tórax, sentindo sua pele quente e macia e por fim gemeu, prazeroso, deixando-o ouvir a própria voz junto aos ruídos dos corpos.
- Mais?
Ritsu indagou e podia ver em seu rosto uma expressão confusa para si, parecia ser dolorida e ao mesmo tempo prazerosa, parecia querer menos e ao mesmo tempo mais. Fez mais forte, era um vampiro, ele podia facilmente suportar e tão logo estava vigoroso, ouvindo gemer enquanto o provia da sensação responsável por arrancar cada resmungo de prazer. Ao se abaixar, cobriu seus lábios com os próprios, o beijou.
O maior assentiu a ele, se sentia tão desconfortável que não sabia explicar, mas queria mais. Estremecia nos braços dele a cada vez que o sentia atingir o ponto prazeroso interior, e em todas as investidas dele ele atingia a si.
- M-Mestre!
Murmurou, indicando a coleira a ele, mas fora tirado da atenção pelo beijo que retribuiu, empurrando a língua para a boca dele.
O menor havia interrompido sem intenção sua chamada, ele parecia querer brincar com aquilo, mas estava se sentindo como um casal tendo sexo a primeira vez, desejava ainda entender porque havia se impressionado com a situação, queria beijar ele e fazer de modo a satisfaze-lo tal qual não pensou sequer no próprio prazer, queria só fazer para ele, ainda que consequentemente se sentisse bem em conjunto.
Etsuo deslizou uma das mãos por seus cabelos, acariciando-o e deu a ele um sorriso em meio ao beijo, prazeroso como os movimentos que ele fazia em meio as próprias pernas, ele era muito gostoso, queria poder dizer aquilo a ele. Puxou-o pelo quadril com ambas as pernas, indicando a ele que queria senti-lo mais, queria mais forte, mais rápido. Ritsu sentiu seu enlace, muito mais firme provavelmente do que faria se fosse humano. Empurrou-se para ele o mais forte que podia fazê-lo, dando o ritmo mais rápido também. Consequentemente se trazia mais facilmente para o ápice, que tentava conter a fim de dar a ele mais do prazer que ele precisava.
Etsuo inclinou o pescoço para trás, e rapidamente alcançou uma das mãos dele, guiando-a sobre o próprio pescoço e apertou, o fez apertar, não respirava, não iria morrer, mas era gostoso, a sensação de tê-lo no controle de si, da situação, gostava, gostava de ser o passivo dele, mais passivo possível.
- Ritsu! Eu quero gozar...
Por um instante o menor até desequilibrou, mas se sustentou em seu pescoço onde foi dirigido. Os dedos se apertaram em torno de si, fazendo afundar enquanto dava apoio e continuou a mover, naquela altura já não estava rápido demais, mas estava forte, nos solavancos que o acertava onde ele queria, naquele ponto saliente dentro de seu corpo que o fazia trepidar.
- Goza. - Sussurrou diante de seu pedido. - Mas se fala mestre.
Etsuo assustou-se ao senti-lo se apoiar no pescoço e estremeceu, encolhendo-se conforme o sentiu e mordeu o lábio inferior, era doloroso, sabia que estava engasgado devido ao aperto, mas era muito bom, nem sabia descrever, talvez pudesse usar algumas expressões chulas a ele.
- ... A-Ah.... Hum...
Murmurou e fora o máximo que conseguiu com o pescoço pressionado, não aguentaria mais os movimentos e por fim, gozou. Fechou os olhos, firmemente ao sentir o sêmen derramado sobre o corpo, e estava quente, de modo estranho, na expressão, era evidente o prazer que havia sentido.
Ritsu sentiu seu corpo entre espasmos, o que esporádicos aos poucos cada vez mais frequentes até que então atingisse seu clímax denunciado previamente em sua sensibilidade cada vez mais próxima. Consequentemente cada aperto dele fazia trazer a tona o prazer, já estava sensível e mais afetado por seu corpo suave, seu interior receptivo, o que lhe era habitual já estava intensificado e ao ouvi-lo em seu clímax, fora difícil conter a chegada, gozou, como ele pedia, dentro dele e tentou não ruir, queria ouvi-lo.
Ao senti-lo gozar, o moreno fechou os olhos, sempre o sentia aquecer o corpo, e dessa vez não fora diferente, estava excitado, e aquilo estava estampado na própria expressão. Agarrou-se no lençol, firmemente e a voz queria sair da garganta, mas falhou devido ao aperto dele, embora o gemido não tenha sido menos prazeroso devido a isso, fora gostoso de mesmo modo, rouco e suave do modo como ele gostava de ouvir.
Quando enfim Ritsu deixou passar o clímax, fluido para dentro dele, esperava satisfaze-lo com o que deu a ele, moveu-se um pouco mais e só então o soltou, abaixou-se e beijou seus lábios, ouvindo seu gemido quase soprado.
- Você é tão bonito.
Soprou, tão rouco quanto ele, embora por razões diferentes.
Etsuo desviou o olhar a ele, fitando-o e abriu um pequeno sorriso, deslizando uma das mãos pela face do irmão a acariciá-lo e só então sentiu o corpo quente, esfriar devagar, aos poucos, sabia que estava satisfeito agora.
- Obrigado onii-chan...
- O prazer é meu. - Ritsu brincou ao ouvi-lo.
Etsuo riu e negativou, deslizando uma das mãos pelos cabelos dele numa carícia suave.