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novembro 2019
- Quantas vezes essa semana o Hiro já deu bolo na gente?
Akai disse num suspiro e seguiu até o sofá, da casa do próprio amigo mesmo, Hiro, que inclusive, não estava em casa, mais uma vez. Entregou o balde de pipoca para Midori e sentou ao seu lado, se cobrindo com o cobertor embora estivesse sem camisa, preferia se cobrir do que se vestir melhor.
- O que vamos assistir?
Midori olhou para o lado enquanto pegava a pipoca, sempre comiam dela, Akai parecia viciado no aperitivo enquanto assistia ou jogava, percebeu no entanto que estava sem camisa, desviou ao televisor mas voltou para ele em seguida ao notar.
- Por que está sem roupa?
- Hum? Porque quero ficar confortável, ué. - Akai disse e deu de ombros, pegando da pipoca. - Nossa... Eu coloquei muita pimenta.
Midori franziu levemente o cenho, negativando consigo mesmo e por fim se voltou ao televisor, provou da pipoca.
- Assim está bom, faz a pipoca ter gosto. Hiro deve estar com a sensei.
- Hum... Ou com a Miyuki. Se bem que a gente quase nem vê a Miyuki mais. Acho que eu devia por uma camisa, se a sensei chegar e me ver sem pode perceber que eu sou mais bonito que o Hiro. - Akai disse, claro, estava brincando.
- Ah é claro, como não perceberia. Claro que seu nanismo comparado ao um e oitenta do Hiro é o charme diferencial.
Akai desviou o olhar a ele e estreitou os olhos.
- Vai se foder.
- Ó a boca.
- Praga. - Akai disse, comendo mais da pipoca.
Midori sorriu, consigo mesmo ao voltar a atenção ao televisor. Via-o desajeitado com o cobertor porém, só não entendia a razão de ficar daquela forma se ia ficar coberto, ele era meio esquisito no fim de tudo.
- Eu odeio esses filmes de comédia romântica, a gente parece duas Barbies assistindo.
- Então colocou por quê?
- Porque era o que tinha, caralho. Você tem conta no Netflix?
- Do Hiro já está logado, não precisa arrumar desculpas pra ver comédia romântica, pode ver a vontade.
Akai estreitou os olhos e levantou-se, trocando o filme para algum de terror que parecesse interessante. Ao voltar, se ajeitou no cobertor e estendeu a mão para pegar a pipoca novamente, mas distraído, o tocou em sua coxa, apalpando até seu baixo ventre, na tentativa de procurar o balde de pipoca. Arregalou os olhos e desviou o olhar a ele.
- ...
Midori deixou de lado o balde com a pipoca, na verdade nem sabia porque sempre tomava conta dele. Buscando o controle para facilitar a trocar do canal, não tornou pegar a vasilha com aperitivo após ajustarem o filme, sentiu o toque na coxa e desviou a atenção ao local, teria dito algo se ele não fosse mais rápido, mas deu um "pulo" desviando de qualquer jeito do toque.
- Ê...
- Foi mal... Cadê minha pipoca? - Akai disse a desviar o olhar a ele e fitou o balde longe. - Não me lembro de ter feito linguiça.
Midori riu, entre os dentes e pegou a pipoca, deixando naquele lugar seguro a vasilha com a pipoca.
- Não, essa aqui meus pais que fizeram.
Akai riu igualmente, sutil e pegou mais da pipoca, embora estivesse brincando, tinha as bochechas coradas. Midori sorriu canteiro, notando seu sorriso sem graça, era difícil vê-lo daquele modo. Akai desviou o olhar a ele, e estava um pouco nervoso, tinham aquela relação estranha, eram amigos, mas tinha alguma coisa acontecendo quando olhava pra ele, era estranho, não sabia explicar, talvez só o achasse bonito e ajeitou-se no sofá, deitando a cabeça no encosto, e inclinou-se sutilmente para o lado, encostando a cabeça perto do ombro dele, mas afastou-se quase num pulo quando vou a porta abrir, lado onde estavam.
- Opa, Hiro, oi!
Midori olhou de soslaio percebendo a proximidade dele durante o filme, não questionou, na verdade, tal como pensava ele, via a situação um pouco esquisita, Akai parecia quase carente por vezes, como se gostasse de estar em contato e muitas delas ficava em silêncio, um silêncio que passara a achar extremamente adorável, fazia querer tocar seus cabelos. Percebeu o exato momento em que pretendia se deitar mas fora brecado pela chegada do amigo, diferente dele, apenas se voltou para a porta, tal como já estava, sem entender a reação exasperada dele.
- Você demorou pra caralho, estava com a sensei?
- O que vocês estavam fazendo?
Hiro indagou, de olhar esquisito, era apenas provocador, não estava realmente querendo saber.
- Assistindo filme, caralho. Ó o filme aí.
- Juntinho assim? Sempre desconfiei.
Hiro provocou enquanto partia para a cozinha, vinha consigo logo atrás a morena. Akai silenciou-se quando viu a professora e desviou o olhar ao outro.
- Vish.
- O que? - Midori indagou ao amigo diante de seu breve resumo.
- A Miyuki vai acabar descobrindo essa porra aí.
- Hum, não sei, quem iria imaginar uma professora com um aluno?
- Bom, tá meio na cara e a Miyuki sabe que ela saiu com o Hiro algumas vezes. Acho que não vê porque é tapada.
- Bem, ele tem aulas, a Miyuki sabe. Sei lá, eu ficaria com a mais velha.
Akai sorriu meio de canto.
- Ah ficaria, é?
- É, ela é mais madura, o Hiro também, então deve ser bom.
- Hum, eu também ficaria com ela.
- Bem, no seu caso seria melhor a Miyuki.
- Por quê?
- Porque você é menos maduro.
Akai estreitou os olhos.
- Ah sou? Palhaço.
- É sim, um pirralho.
- Seu c...
- Ó...
Akai estreitou os olhos e jogou pipoca nele, Midori abriu a boca e se desviou, tentando ter tempo de pegar a pipoca ao invés de ser arremessada contra si.
- Palhaço. - Akai disse a novamente jogar pipoca nele.
- Tá vendo? Maturidade, cadê?
- Ah e você e muito maduro né?!
- Eu sou.
- Não façam nada na minha cama, usem o quarto de hóspedes. Eu volto em algumas horas.
- Certo. - Midori assentiu ao amigo que já saia novamente, não era uma novidade. - Traga a pizza.
Akai estreitou os olhos.
- Não vamos fazer nada, caralho! Pizza! Traz pizza! - Disse a observar o amigo e sorriu. - Porra, eu amo pizza.
Midori sorriu para ele, adorava como as coisas pareciam incríveis para ele o tempo todo. Akai sorriu, só de pensar na possibilidade da pizza.
- Quer beber alguma coisa?
- Eu vou trazer a pizza, ligo antes.
Hiro avisou logo antes de sair, Midori também se despediu da professora que parecia tímida e ao mesmo tempo não parecia, sempre dava um risinho ao olhar para Akai e sabia bem a razão. Akai sorriu a ela conforme a viu sair e acenou, parecia uma criança no natal.
- Você é mesmo animado, não é?
- Mais ou menos.
- Fica sempre agitado. Deve ser de tanto comer açúcar.
- Eu não como muito açúcar. Tá me chamando de gordo?
- Não, você é bem magrelo.
- Hum, acho bom
- Acha bom ser magrelo, é?
- Acho bom que não esteja me chamando de gordo.
- Tá bom, tá bom.
Midori disse e tocou seu cabelo, dando um breve afago, como em uma criança, embora só quisesse mesmo toca-los. Akai estreitou os olhos a desviar o olhar a ele e segurou sua mão, iria retirá-la dos cabelos, mas a tocou mais firme, ele estava tão quente.
- O que?
Midori indagou sentido seu aperto, mas desviou e tornou a afaga-lo.
- Você está quente. Está com febre?
- Sou sempre quente. Está com frio?
- Um pouco.
- Então por que está enrolado no cobertor e sem camisa? Quer seduzir seu amigo, ah? - Midori disse num sorriso torto, sem importância.
- Ah claro, quero demais. Seu viadinho.
- Você que é viadinho.
- Sou nada. Eu sou muito hétero.
- É tanto que precisa afirmar.
Akai estreitou os olhos.
- E daí que eu afirmo?
- E qual a necessidade?
- Nenhuma, caralho, nenhuma.
- Uh, mas que revolta, hétero-kun.
Akai deixou a pipoca de lado e estapeou o outro no ombro e braço.
- Ai ai... - Midori riu, entre os dentes. - Quer sair no soco?
- Pode vir!
Midori riu, novamente.
- Ah vá.
- Vem. - Akai disse num pequeno riso. - Eu ganho de você.
- Não, você é magrelo, eu tenho dó.
Midori disse, embora não fosse realmente assim tão franzino. Akai estreitou os olhos.
- Que dó o que, nunca brincou de lutinha?
- Não.
- Vem, então vem brincar comigo.
Akai estreitou os olhos e puxou-o sobre si, e na verdade, a intenção era realmente brincar, então usou a força para tentar derruba-lo do sofá. Midori arqueou a sobrancelha ao perceber que ele levava a sério, puxado porém sem força suficiente, terminou em cima dele no sofá.
- Ora, era só pedir que eu vinha.
Akai estreitou os olhos.
- Não, eu vou te derrubar, palhaço.
- Então derrube.
Midori disse e continuou em cima, na verdade até segurou no sofá. Akai empurrou-o com certa força, tentando derrubar.
- Saai!
Midori ajeitou-se, ignorando os protestos e se deitou em cima dele.
- Midori! Você é pesado, vai me esmagar.
- É porque não sou magrelo.
- Sim, é pesado. Sai!
- Me tire você.
- Eu não consigo!
Midori riu, entre os dentes, de cima onde estava, porém logo se afastou, sentando-se no local de antes. Ao vê-lo se erguer, Akai uniu as sobrancelhas e sentou-se igualmente, um pouco desconsertado.
- Ah, queria que eu ficasse te aquecendo um pouco mais, falaí.
- N-Não... E se o Hiro volta?
- Ah, se não fosse isso você iria querer? - Midori riu, entre os dentes.
- Eu não, sai fora.
Midori sorriu de canto, olhando-o de soslaio. Esticou a mão e tocou seu cabelo. Ao sentir a mão, Akai uniu as sobrancelhas, o toque dele era sempre constante, mas era gostoso, por isso aproximou-se novamente, silencioso e encostou a cabeça no ombro dele. O maior sentiu se acomodar no ombro, o que fez com que freasse o afago, era um gesto sempre incomum e sempre diferente de sua habitual euforia. Virou-se a fita-lo de soslaio. Silencioso, o menor manteve-se daquela forma, e pegou pouco mais da pipoca, levando aos lábios. Midori virou-se ao fita-lo ali, queria perguntar porque se deitava no lugar. Imaginava se esperava por algo, como devia interpretar aquilo, se devia esperar ou fazer algo, ao se virar como se pôs, olhou de perto. Akai desviou o olhar a ele, podia sentir o coração pulsar firme no peito, tinha vontade de beija-lo, tinha realmente vontade, mas... Era homem. Sentiu um arrepio percorrer a coluna e esticou-se, tocou os lábios dele, num selo breve e a face se corou completamente.
- ...
Midori sentiu seu toque tão suave quanto uma pluma, por um pouco menos, teria sentido apenas um soprou na boca, era muito lânguido, muito tênue. Ficou surpreso e embora deixasse sido claro com o olhar, não emitiu nenhum espanto. Podia ver sua bochecha rubra ainda que desviasse a direção com que olhava. Era um dos momentos que gostava, Akai tímido e fofo. Virou-se para alcançar seu rosto e então o beijou de forma mais firme do que a que havia ganhado. Conforme sentiu o beijo, por um momento Akai não soube o que fazer, estava confuso, mas não o recusou, na verdade, fechou os olhos, firme e retribuiu o pequeno beijo, ainda que desajeitado. Midori manteve aquele toque simples, era o suficiente para o que havia ganhado, não parecia ter intenção de ir além. Após o selo estalando de leve, tornou se afastar e voltou ao lugar. Ao fim do toque, Akai se ajeitou assim como ele, silencioso e sentia o coração bater forte no peito, estava ansioso. Midori ficou próximo, bem como antes estava, como se nada houvesse corrido, o menor suspirou, e sutilmente repousou a cabeça no ombro dele mais uma vez, o outri deu um sorriso meio canteiro ao notar a proximidade.
Conforme ouviu o barulho da porta, Kurai deu uma risadinha junto do irmão, havia corrido escada abaixo na intenção de vê-lo e o sorriso estava nos lábios, travesso, assim como o outro, lado a si e o observavam como dois bichinhos obedientes.
- Dono! Okaeri!
Disse num sorriso e naquele dia especificamente, usava orelhinhas de coelho ao invés de gatinho, assim como o irmão, a roupinha era igual a do irmão, e de mesma cor, branquinha, era um espartilho que deixava o tórax a mostra, nas coxas, tinha cinta liga que prendia a meia e com detalhes em rosa claro de renda.
- Feliz páscoa!
Disse em coro, com o outro.
Kunisaki adentrou a casa, e quase já podia prever que algo viria. Aquela altura a serviçal já que se juntado em seus aposentos, já não estava por lá mas sabia que provavelmente havia ajudado os garotos com a páscoa, feito algum bolo, comprado alguns doces, já que os chocolates, haviam ganhado um para o resto do ano. Ao entrar, encarou a dupla e sua roupa, eles adoravam aquilo.
- Hum, estou ganhando presente de páscoa, ah? Cadê os ovos?
- Estão escondidos! - Disse Kuroi.
- É nos escondemos... Os de chocolate né. Os nossos estão escondidos na roupa. - Kurai disse, sapeca.
- Você vai ter que procurar, dono!
- Dentro de cada um tem um vale, com o que você pode fazer com a gente.
- Não estou falando do chocolate, estou falando desses na embalagem de renda.
- Ah não seja estraga prazeres dono, preparamos tudo pra você...
- Vocês sabem que o doce que eu quero vocês tem aí.
Kuroi uniu as sobrancelhas.
- Só vai poder ganhar nosso doce quando achar os ovinhos.
- O que há com essa carinha, Kuroi?
Kunisaki indagou a medida em que caminhou até ele e tocou seu queixo.
- Você não quer brincar com a gente...
- É porque eu estou interessado no pacote de vocês.
Kunisaki disse e deu uma breve apalpada em seu corpo, naquela parte, sentindo o tecido macio da roupa íntima. Kuroi fez um pequeno bico e deu um passo para trás.
- Nãaao.
- Não, é? - O maior disse e esticou-se, pegou-o com rapidez pela cintura, de costas ao próprio peito. Se encostou em seu pescoço ao apoiar o queixo em seu ombro. - Não, é? - Repetiu.
- ...
Kurai aproximou-se e agarrou o maior por trás, mordendo o pescoço dele suavemente algumas vezes.
- Soolta! Vai ter que procurar os ovinhos!
- Oh, achei dois ovinhos colados nas minhas costas, Kurai.
- Doono! Soolta!
- Socorro! - Gritou Kuroi.
- Não vou soltar. Quero achar os ovinhos na lingerie.
- Tem que achar os de chocolate! Dono... Tá empurrando, para!
Kurai riu conforme o irmão falou, e sabia que o outro tinha se aproximado o suficiente dele para saber que tinha um rabinho na roupa do irmão, mas não era só na roupa, era um plug, pequeno, já que ele havia dito que não queria que o outro entrasse sem estar apertado para ele.
- Vamos dono! Para de ser chato! Tem tanta coisa legal nos ovinhos!
- E vocês acham que mandam em alguma coisa nessa casa, ah? - Kunisaki disse e deu uma empurrada mais no garoto em frente, provocando-o é claro. - Pode ficar pendurado, Kurai, estou sentindo massagens aí.
Kuroi encolheu-se e mordeu o lábio inferior conforme sentiu-o empurrar a si.
- Mandamos sim!
Kurai disse a morder novamente o pescoço dele, mais firme, mas não perfurou.
- Manda nada, seu pedacinho de gente. Seu irmão gosta do abraço, ó.
- Onii-chan!
- Desculpe, ele está empurrando o plug... P-Para dono!
- Parar, é? Você quer mesmo parar, meu docinho?
Kunisaki disse, soando chantagista, brincando com eles.
- Para! Não vale assim!
- É! Para de me trocar por um plug, Onii-chan!
Kunisaki riu entre os dentes, achando graça na infidelidade do pequeno para com seu irmão.
- Ok, serei bonzinho hoje. Mas, depois disso vai ser minha vez de brincar com vocês.
- Hum! - Kurai assentiu e desceu das costas do maior.
- Nós vamos brincar?! - Disse Kuroi.
- Vamos sim. Claro que vamos. - Kunisaki disse, só não seria sua brincadeira. - Vamos, como esperam que eu ache esses ovos?
Kuroi sorriu e mordeu o lábio inferior.
- O primeiro está num lugar que você passa boa parte do dia.
- Bom, abre as pernas que eu vou achar.
Kurai riu e negativou.
- Iie. Acho que é uma salinha lá em cima...
- Acha, é? Hum.
Kunisaki murmurou em afirmação e teve de subir para procurar o chocolate, um pouco contrariado, mas foi. Kuroi sorriu e mordeu o lábio inferior, seguindo-o, assim como o irmão, e dentro de seu escritório, sobre a mesa havia uma pequena cesta com dois ovinhos, um rosa e outro azul, dentro deles haviam pequenos papéis, o rosa dizia "sexo oral por quando tempo quiser. Kurai" e o azul "Banho quente com sais de banho e massagem. Kuroi." Cada um escolhia as mensagens que queria colocar nos bilhetes em cada ovinho, era perceptível a diferença entre ambos na hora de escrever, o mais engraçado, é que havia encomendado os ovinhos com Katsumi, e a cara dele conforme recebia as mensagens para os ovinhos era impagável.
Kunisaki abriu a porta do escritório, não precisou procurar demais para encontrar o que eles "escondiam", seguiu até a mesa e pegou a cestinha, suficiente para pendurar num dos dedos. Sorriu num riso entre os dentes e levou consigo, não abriria agora, encontraria os que ainda estivessem por lá. Kurai sorriu meio de canto conforme ele andava pela sala.
- Esta quente, dono... Quente mesmo.
Disse e observava os ovinhos embaixo das almofadas do sofá na sala. Kunisaki observou Kurai, mas era fácil de ler seu olhar, não sabia ser sutil, não precisou sequer tragar o cheiro de chocolate para escontrá-los.
- Hum, achei mais dois.
Kurai sorriu, eufórico junto do irmão e dentro dos ovinhos ele podia encontrar outras mensagens: "Dez minutos assistindo enquanto eu masturbo o onii-chan. Kurai" e o outro "Quero sentar no seu colo e rebolar bem devagar, quanto tempo você quiser. Kuroi"
- Vai mais alguma dica?
Kunisaki disse enquanto já segurava as duas pequenas cestas apenas com os dedos.
- Hum... Esta frio. - Disse Kurai.
- Está no quarto!
- Onii-chan!
- Oh, parece que Kuroi quer logo me dar meus vales, não é, docinho?
Kuroi assentiu num pequeno sorriso.
- Eu caprichei nesse.
Kurai negativou e riu baixinho.
- Quem vai ser o primeiro a aceitar os vales, ah?
Kunisaki indagou e caminhou pela casa, indo atrás dos doces. Kurai desviou o olhar ao irmão num pequeno sorriso.
- Eu! Eu! - Disse Kuroi.
- Alguns são para os dois, então podemos usar juntos...
No quarto havia uma última cesta sobre a cama, mas dentro dela não haviam ovos de chocolate dessa vez, haviam brinquedos que haviam pedido pela internet, obviamente usando o cartão dele mesmo, mas ele não ligava de todo modo, ele já havia dito que se fossem comprar roupas ou algum acessório que usassem o cartão deixado em casa. A cesta era preta, tinham cordas num tom de rosa claro, que havia sido Kuroi a escolher, haviam alguns vibradores, pequenos, pouco maiores, um anel peniano que obviamente era coisa do mais velho, já que gostava de sofrer um pouquinho, havia creme com sabor para massagem, um coelhinho de pelúcia que certamente não devia estar ali porque não combinava com a cesta erótica, e haviam dois ovinhos pequenos, longe de ser chocolate, que eram os masturbadores.
- Feliz Páscoa, dono!
- Oh, Feliz Páscoa, é?
Kunisaki indagou ao chegar até a cesta, conferir toda a escolha por ela e sabia exatamente quem havia pedido qual item da cesta. Sorriu porém, num riso de dentes à mostra.
- Essa cesta é mais pra vocês do que pra mim, seus pirralhos.
Disse e pegou os dois em cada braço, jogou-os sobre os ombros e lhe dera tapas na bunda parcialmente a mostra antes de então joga-los na cama. O riso foi conjunto conforme foram pegos no colo e negativaram juntos também.
- Ai! Ai dono!
- Itai! - Kurai riu a morder o lábio inferior. - É pra você, você que vai brincar com a gente!
- Disse que ia.
- Mesmo que fossemos comprar algo pra você, o que compraríamos? Você... Não gosta dessas coisas pra usar em você.
Kunisaki sorriu aos dois, agora na cama, enquanto dobrava os punhos da camisa, uma após a outra.
- Cadê os meus ovinhos de páscoa?
Kuroi riu baixinho e apertou abaixo do sexo entre os dedos, protegendo.
- Oh, não vai me mostrar?
Kurai riu baixinho e abaixou a roupa íntima, expondo o sexo ao maior e só então o irmão observou a si e acabou por abaixar a roupa também, expondo o sexo a ele.
- Hum, achei meus ovinhos.
Kunisaki mordeu o lábio inferior e se ajoelhou na cama, tomou nos dedos ambos os garotos, apalpando-os. Kurai riu em coro com o irmão e guiou a mão sobre a dele, apertando-a ali.
- Aaai! -
- Meus ovinhos não!
- Vou comer os ovinhos de quem primeiro? Hum? Hum?
- Do onii-chan! - Disse Kurai.
- Não, come do onii-chan! - Disse Kuroi.
- Se decidam, vou comer bem devagar, depois não adianta o outro ficar com vontade.
- Pode pegar o onii-chan... - Kurai sorriu num pequeno bico.
Kuroi uniu as sobrancelhas.
- Depende, vai dar leitinho pra nós dois?
- Leitinho? Vou buscar o leitinho de vocês e dos ovinhos.
Kuroi riu baixinho e assentiu.
- Vem dono.
- Hum, está todo eufórico, é?
Kunisaki deslizou os dedos por seu sexo, nos ditos ovos de páscoa, massageando de leve e os agarrou quando colocou seu comprimento na boca, sugou-o de leve, mordiscando seu sexo, embora firme, tinha cuidado. Kuroi gemeu conforme sentiu o aperto e pouco mais alto ao ter-se na boca dele, ainda nem tivera a chance de tirar de si o plug que usava para dar espaço a ele em si, mas ele não parecia interessado naquela parte e sim no sexo, e a boca dele era fria, mas tão gostosa, gostava dela.
- Ah!
- Hum...
Kunisaki murmurou já que não podia falar, voltou morde-lo enquanto ainda tinha alguma maciez, mas logo sentia entumescer sob o céu na boca junto a língua. Sugava-o com força porém, mas aproveitou para acariciar seu irmão, antes que começasse a salivar.
- Ah dono... Kimochi...
Kurai mordeu o lábio inferior conforme o sentiu tocar a si e aproximou-se do irmão, lambendo o pescoço dele, acariciando-o enquanto ele tinha atenção em seu sexo, e gostava de estimula-lo, ele parecia realmente um gatinho quando gemia. Kunisaki sorriu como podia, tendo a boca ocupada, assistindo os movimentos de Kurai junto de seu irmão gêmeo, imaginava quão egocêntrico poderia ser aquele gesto e riu para si mesmo, consigo mesmo, ocupado como estava e tão logo, tocou o pompom no meio de suas pernas, movendo o plug inserido. O gemido deixou os lábios de Kuroi, prazeroso e fora cortado conforme se virou em direção ao irmão, o observava de perto e o beijou, empurrando a língua para os lábios dele, podia sentir o gosto de menta em sua boca, e gostava disso, uma das mãos até deslizou para as nádegas dele, porém subiu por suas costas, arranhando com as unhas compridas e estremeceu conforme o sentiu segurar o objeto em si, mordendo o lábio inferior do irmão.
- N-Não, ah!
Kurai sorriu ao irmão e gemeu igualmente conforme sentiu suas unhas pelas costas, o beijava, retribuindo seu toque, e uma das mãos guiou aos cabelos do maior, agarrando-os entre os dedos. Com a mão desocupada, Kunisaki deslizou da parcial ereção de Kurai até o meio de suas pernas e como fazia em seu semelhante, moveu o plug, agora formulando o movimento copioso em ambos, embora com a boca fizesse apenas em um. Kurai gemeu e mordeu o lábio inferior conforme sentiu os dedos dele inseridos em si, gostava mais do que o plug do irmão e agarrou-se na cama conforme podia sentir aquilo, virado de lado, apenas se ajeitou mais de costas e empinou as nádegas em direção a ele, ainda tinha atenção nos lábios do irmão no entanto e o beijava.
- Você gosta de beijar, hum, Kurai.
Disse ao garoto, que continuava a beijar seu irmão, ainda que parecesse atento ao que fazia embaixo. Kurai assentiu, desviando o olhar a ele e sorriu, lambendo os lábios.
- Dono... Empurra meu rabinho.
- Oh, está com sede, amorzinho? Vou empurrar.
Kunisaki disse, extravasando os desejos antes que o enforcasse por sua fofura e seu pedido manhoso. Com ritmo continuou a penetrar o menor, utilizando do pompom já em suas nádegas. Kuroi gemeu conforme o sentiu empurrar o objeto em si e assim como o irmão, virou-se de costas, dando a visão das nádegas ao maior que agora veria a de ambos lado a lado.
- Dono, tira a roupa, deixa a gente sentir o seu corpo...
- Hum... - Kunisaki murmurou e deu breves lambiscadas em Kuroi, agora atrás. - Tirem vocês.
Kuroi estremeceu conforme sentiu a língua dele e gemeu manhoso.
- Eu tiro. - Kurai disse e sentou-se na cama, lamentando pelos dedos dele terem saído de si e deslizou as mãos pelo tórax do maior, desabotoando sua camisa bonita. - Hum... Que camisa linda... Talvez ela vire meu pijaminha depois dessa noite.
- Pijaminha, é? - Kunisaki indagou ao se acomodar na cama, dando espaço ao menor para tirar a camisa. - Nada, vai dormir bem peladinho em cima do seu dono.
- Ah, me quer peladinho? - Kurai sorriu e mordeu o lábio inferior.
- Também quero ficar peladinho! - Disse Kuroi.
- Vão os dois ficarem peladinhos em cima de mim.
- Vamos sufocar você dono! - Riu.
- Dois pirralhos não vão pesar nada, são duas penas. Vem, quer vai me dar meu vale primeiro?
- Eu! Eu!
Ambos falaram em coro, e Kurai puxou a calça dele, retirando-a.
- Calma, Kurai. - Disse Kunisaki, ajudando o menor a despir a própria roupa. - Cadê... Cadê? Alguém vai me dar um ovinho primeiro?
Kurai sorriu a ele e ajudou a retirar o resto das roupas, agora podia ver seu sexo, e estava ereto. Mordeu o lábio inferior.
- Nossa dono!
- Hum... Só de olhar pra gente? - Kuroi sorriu, sapeca. - Eu quero primeiro!
- Ele é inteligente, sabe que vai ser agradado então já fica em pé. Então me dê um deles.
Kuroi esticou-se a pegar o pequeno ovinho de chocolate e entregou a ele, e era o que dizia sobre sentar em seu colo. Kunisaki abriu a embalagem, tirando do pequeno ovo de páscoa e mordeu o chocolate, tirando como um biscoito da sorte, o vale dentro dele.
- Hum... Sentar no colo, é? Parece que é isso mesmo que você quer agora.
Kuroi sorriu e assentiu, mordendo o lábio inferior.
- Vem dono vem.
- É você quem tem de vir, não ia pedir colo, ah?
Kunisaki indagou e o pegou pelo braço e cintura, num movimento rápido e logo o havia acomodado no colo, já desnudado por seu irmão. Kuroi aproximou-se dele conforme puxado e sorriu ao maior, selando-lhe os lábios algumas vezes.
- Tira meu rabinho, dono...
Kunisaki retribuiu seu beijinho estalado e levou a mão entre suas nádegas, puxando, com alguma delonga, seu plug anal. Kuroi gemeu, dolorido conforme o sentiu puxar o objeto, e mordeu o lábio inferior por fim, agora tinha espaço para ele, e o queria muito dentro de si. Guiou uma das mãos ao sexo do outro, segurando-o entre os dedos e devagar o guiou para dentro, sentando-se sobre ele até o sentir por completo dentro de si, e ele era bem maior que o plug, é claro.
- Ah...
Após tirar dele, Kunisaki sentiu seus dedinhos hábeis buscando a ereção com que não teve recato, foi direto ao ponto e tão logo, estava dentro dele, por inteiro.
- Está com fome, coelhinho?
- Estou... Ah... Você é tão gostoso... - Kuroi disse e esse esfregou no colo dele, apertando-o dentro de si e gemeu, manhoso. - Hum...
- Hum, kimochi onii-chan? Consigo sentir o quanto você gosta... - Disse Kurai.
- Kuroi só é sutil, hum? Mas é tão pervertido quanto Kurai.
Kunisaki disse ao menor e tocou seus quadris, tão logo passou a move-lo no colo, dando ritmo, fazendo subir e descer,, inicialmente devagar, ainda que não precisasse.
- Não sou não! - Kuroi disse num sorrisinho e estremeceu conforme o maior passou a mover a si. - Ah... Mais... Mais dono...
Kurai sorriu e ajoelhou na cama, seguindo em direção ao maior e parou atrás dele, roçando o corpo em suas costas.
- Kimochi, dono? Como o onii-chan é por dentro?
- É como você, Kurai. Apertadinho e cheio de fome.
Kunisaki disse e enlaçou a cintura do menor já no colo, ajudava-o a se mover, esfregando-o com firmeza no baixo ventre. Kurai sorriu e mordeu o lábio inferior, abaixando-se a beijar o outro no pescoço novamente e ao se encostar nele, roçou o sexo sutilmente em suas costas. Kuroi estremeceu ao senti-lo puxar a si para baixo e guiou ambas as mãos ao redor do pescoço do outro, tocando o irmão atrás dele numa em seu sexo.
- Está bulinando minhas costas, Kurai?
Kunisaki disse, achando graça do gesto, da esfregadinha suave. Continuou porém dando prazer ao outro e aos poucos o ritmo leve aumentou, tornando-se hábil. Kurai riu e negativou, esfregando-se nele ainda.
- Hum... Dono... - Kuroi gemeu conforme o sentiu mover a si e abaixou a cabeça, fitando a própria roupa colada ao corpo e o sexo que estava duro contra o abdômen dele. - Kimochi...
- Parece que meu tronco lhes serve de estímulo hoje, ah? Kuroi quer minha barriga e Kurai minhas costas.
Kunisaki disse e mordiscou a orelha do menor sobre o colo, desceu ao pescoço e mordiscou igualmente o ombro, roçando os caninos que riscaram a pele mas não perfurou ao todo. Kurai riu.
- Hum, suas costas parecem muito gostosas dono.
Kuroi sorriu a ele e deslizou uma das mãos por seus cabelos, acariciando-o e colou o outro junto do pescoço.
- Me morde dono...
Kunisaki deslizou os dedos junto a nuca e subiu os cabelos curtinhos de Kuroi, lambiscou a pele num rastro de saliva até alcançar sua nuca, onde o mordeu. Silencioso, Kuroi sentiu todo o caminho dele até morder a si, e sentir os dentes dele rompendo a pele era tão gostoso que estremeceu, porém o gemido dolorido deixou os lábios, manhoso. Kurai uniu as sobrancelhas conforme viu o maior morder o irmão, e pode sentir vividamente a mordida em si, tanto que até guiou a mão sobre o local, durante o sexo, se concentrava muito no irmão, então era estranho quando algo o machucava. Kunisaki tragou de seu gosto dócil, conhecido de seu sabor, era semelhante como o de seu irmão, que agora transmitia e compartilhava suas sensações. Enquanto vagarosamente o tomava, penetrava com insistência aquele ponto delicado dentro dele. Kuroi agarrou-se nos ombros dele e apertou-o firme conforme sentia o sangue deixar as veias, era sempre estranho e dolorido, embora prazeroso pelos movimentos.
- Ah!
- Itai, onii-chan?
Kurai disse, estremecendo prazeroso com a dor do irmão. Kunisaki liberou dos dentes alongados e lambiscou com intensidade suas feridas, pressionou a língua em cada orifício, sentindo o agradável toque das fendas, gostava delas. Feito isso, lambeu os lábios sujos e mordiscou com cortesia seu queixo delicado.
- O que há, pequeno Kuro? Não aguenta uma mordidinha? - Provocou o garoto.
Conforme fora solto por ele, Kuroi estremeceu e desviou o olhar ao maior.
- Você não costuma morder a gente... - Fez um pequeno bico.
- Eu gosto! - Disse Kurai.
- Você pediu por isso, hum? Não pede muito que o dono morde. - Kunisaki disse e soou junto de sua orelha e mordiscou o lóbulo, mas ali não perfurou. - Vou morder você também.
Kuroi assentiu e firme passou a se erguer e sentar sobre o colo dele, empurrando-se firmemente a se roçar ao fim.
- Hum... Dono...
- Tá bom, morde sim dono.
Kunisaki ajudou o garoto, levando-o para cima e para baixo. Já ao outro, esticou-se e tocou suas nádegas pequenas, acariciou-o e sabia que logo estaria bem empinado. Kurai sorriu ao maior, seguindo para o lado dele, observando o irmão que subir e descia em seu colo, e a sensação dele era tão gostosa. Na cesta esticou-se e buscou um dos vibradores, mostrando ao maior.
- Posso usar dono?
Disse, porém cessou conforme o sentiu tocar a si, e realmente empinou as nádegas.
- Você quer usar aonde?
Kunisaki indagou e deslizou os dedos para suas nádegas, tocou a seu âmago e acariciou em movimento circular, com a ponta do dedo. Para seu irmão, novamente se voltou e beijou seu pescoço dolorido, seguiu para os lábios e sugou de leve a língua dele durante um beijo informal.
- Hum, onde você está tocando dono... Posso sentar nele como o onii-chan está em você... - Sorriu.
Kuroi eetribuiu o beijo dele, sugando sua língua da mesma forma, e exigia um pouco de atenção, assim como o irmão.
- Dono... Você queria dois paus pra comer a gente ao mesmo tempo?
- Hum. - Kunisaki riu, entre os lábios de Kuroi. Negou porém após refletir sobre a pergunta. - Não gosto só de comer, gosto de degustar um de cada vez. Além do mais, gosto mesmo é de ver vocês competindo sutilmente por atenção.
Sorriu ao menor e lambeu seus lábios. Ao ter sua cintura enlaçada, o pegou do colo e levou para a cama onde o jogou e esteve ao meio de suas pernas, onde passou a se mover com maior intensidade, saindo e entrando em seu corpo frio e apertado.
- Quer gozar, gatinho?
Kuroi deitou-se a sentir a cama macia abaixo de si e deu espaço a ele entre as pernas, deixando-o entrar no corpo novamente e gemeu, prazeroso.
- Ah! ... H-Hai... Me faz gozar dono.
- Poxa...
Kurai fez um pequeno bico e deitou-se lado ao irmão, tocando-o no tórax e o vibrador de fato havia ligado, porém tocou o próprio sexo, na pontinha e gemeu prazeroso. Kunisaki observou o outro do lado e lhe deu um sorrisinho maldoso, sua atenção teria mais tarde. Deslizou a mão sobre o peitoral magro de Kuroi e alcançou seu pescoço onde segurou, embora firme, não chegava a causar danos em sua estrutura. No vaivém, não precisava ser rápido, mas as estocadas eram firmes como o toque. Kuroi mordeu o lábio inferior conforme o sentiu segurar a si pelo pescoço e uniu as sobrancelhas, não era o que ele costumava fazer, mas era gostoso. O arrepio percorreu o corpo e contraiu-se ao redor dele, firme quando finalmente atingiu o ápice, e fechou os olhos, sem conseguir mantê-los abertos, deixando fluir o gemido prazeroso.
- Ah... Dono...
A medida em que sentia a chegada de seu clímax, Kunisaki intensificava o ritmo, tal como o prazer que lhe acometia. Tinha firmeza mas ganhara rapidez até que então fluísse, tão logo atingiu o ápice e compartilhou com seu irmão que parecia ansioso pelo mesmo. Uma ou duas investidas a mais, gozou com ele. Kuroi agarrou-se firmemente ao corpo dele, era gostoso senti-lo daquele modo em si, por isso não teve problema em atingir o ápice, gozou rápido, como ele já era acostumado consigo, não conseguia se conter realmente.
- Dono... Kimochi!
- Kimochi.
Kunisaki sussurrou e mordiscou seu queixo, moveu-se um pouco mais, intensificando sua sensação até que não restasse mais qualquer gota de prazer. Kuroi mordeu o lábio inferior e desviou o olhar a ele, ah era tão bom. Puxou-o para si e lambeu seu rosto, seus lábios, num risinho sapeca.
- Você é tão bom, dono.
- Você também é.
Kunisaki disse e apalpou suas nádegas onde deu tapas breves e leves.
- E eu? - Kurai fez um pequeno bico.
- Hum, vou ter que provar pra saber.
- Tô esperando, dono.
- Vamos dividir seu dono, Kuroi?
Kuroi fez um pequeno bico, mas assentiu.
- Não quer dividir?
- Quero...
- Quer, é? Então dá o colo pro seu irmão.
Kuroi assentiu e se levantou, lambendo o rosto do irmão. Kurai aproximou-se dele, porém ao contrário do irmão, virou-se de costas a ele, abrindo um pequeno sorriso.
- Quer fazer diferente, é?
Kunisaki indagou a medida em que o passou a frente. Por um momento se limpou, higienizando o ápice recente e mesmo os resquícios de seu irmão enquanto o contemplava a se ajeitar, provocativo como ele era.
- Vem dono vem... Eu estou tão excitado...
- Hum, é? Então talvez eu deixe você esperando um pouco mais, pra punir você por me segurar enquanto eu provocava o plug do seu irmão.
- Ah... Não... - Kurai murmurou manhoso.
- Sim, você foi um péssimo garoto.
- Eu tinha que proteger o onii-chan...
- Proteger de mim, é?
- É, porque você ia ser mau. - Riu.
- Mau? Como eu seria mau com ele?
- Ia ser mau porque ia fazer as coisas sem procurar os ovinhos!
- Hum, mau eu vou ser agora com você, Kurai. Com Kuroi eu fui realmente bom.
Kurai uniu as sobrancelhas.
- Ah mas por que?
- Porque eu gosto de ser malvado.
Kurai uniu as sobrancelhas.
- Não me deixa esperando dono... Me bate, mas não me deixa esperando.
- Não, esperar te faz sofrer um tanto mais.
- Dono, não faz assim com ele...
Kuroi disse a unir as sobrancelhas como o irmão.
- Faço sim. Não vai ter pra você hoje, Kurai.
Kurai uniu as sobrancelhas novamente e assentiu.
- Vem, Kuroi.
Kuroi negativou, encolhendo-se.
- Vem, agora.
Kuroi assentiu e devagar engatinhou sobre a cama, até ele. Kunisaki pegou-o no colo, colocando-o sobre as coxas e o assentou no baixo ventre, provocando seu corpinho já tocado antes. Sobre seu ombro fitou seu irmão, alvo da provocação. Kuroi uniu as sobrancelhas conforme se sentou sobre ele, podia sentir o sexo ainda duro do outro abaixo de si, mas não queria fazer aquilo com o irmão. Kurai desviou o olhar a eles e ajoelhou-se na cama, não entendia porque tinha que ser tão provocado por ele, e quis pegar a própria roupa e se vestir novamente. Kunisaki sorriu ao perceber o olhar do outro, sabia que era rancoroso e gostava da diferença de atitude dele junto de seu irmão. Beijou o moreninho no colo, em seu pescoço, o colocou do lado.
- Vem.
Disse a Kurai, indicando o colo como quem realmente falava com um bicho de estimação. Kurai fez um pequeno bico conforme o ouviu, estava magoado.
- Vem cá, manhoso. Você não quer brincar mais?
- Você me recusou... - Kurai disse, magoado, mas engatinhou até ele.
- Você é meu, posso te provocar.
- ...
Kurai uniu as sobrancelhas e sentou-se no colo dele, balançando a cabeça a deixá-lo ouvir o som do gizo na coleira.
- Gosto de você manhoso.
Kunisaki disse e segurou seu queixo. Encarou seu rosto emburrado. Kurai fez um pequeno bico a observa-lo. Kunisaki o pegou pelos quadris e ajeitou no colo, o mesmo fez com a ereção, acomodando entre suas nádegas. Kurai deixou-o se acomodar em si, ergueu-se inclusive para que ele se ajeitasse e suspirou conforme o toque de pele, macia. Teve que gemer, prazeroso.
- Hum...
- Oh, parece que o rancor não é tão grande assim.
Kunisaki disse conforme se ajeitava, não o penetrou porém.
- Nunca é, você é meu dono. - Disse a abraça-lo e repousou a cabeça em seu ombro. - Vem...
Kuroi aproximou-se de ambos, mesmo silencioso e beijou o irmão na nuca, e o dono no rosto, levantou-se em seguida, seguindo para o banho, os deixaria sozinhos. Kunisaki sorriu canteiro e viu o outro partir, indo cuidadosamente até o banheiro. Já no colo, o envolveu nos braços e empurrou para a pelve e encaixou-se nele, dando o que ele queria então.
- Hum... Aliviado? - Mordiscou seu pescoço, sem ferir no entanto.
Kurai mordeu o lábio inferior e o gemido quase morreu na garganta, porém deixou os lábios, dolorido, mas prazeroso.
- Ah! Dono...
- Diga, Kurai. Está aliviado? Era isso que você queria, hum?
- Hai... Kimochi...
- O que? O que é gostoso? O que te faz sentir bem?
- Seu pau... Seu pau é tão gostoso... - Kurai murmurou. - Esperei o dia todo pra sentir ele dentro...
- Hum, é? Então trabalhe nele. Mexe a bunda, Kurai.
O menor assentiu e ergueu-se, apoiando-se nos ombros dele e passou a subir e descer, devagar, era dolorido no início, mas aos poucos, ficaria gostoso. Kunisaki pegou sua cintura, ajudando seu ritmo. O moveu devagar, ajudando subir e descer. O lambiscou no queixo a medida em que se voltou para si. Kurai desviou o olhar a ele e abriu um pequeno sorriso, selando seus lábios.
- Kimochi, dono?
- Está quietinho hoje, Kurai. Está gostoso?
Kunisaki disse e segurou seus cabelos, puxou com leveza conforme segurou e passou a se mover, empurrando-se para cima, com firmeza.
- Ah... - O menor gemeu conforme o sentiu puxar os próprios cabelos e estremeceu, empurrando-se firmemente sobre o colo dele. - Quietinho...? Eu... Estou normal...
- Não está não. Está chateado, é? Porque dei mais atenção ao seu irmão?
Kunisaki indagou e continuou a se empurrar para ele, não tendo dificuldade ainda que estivesse por baixo, ele era pequeno e fácil de manejar. O menor desviou o olhar a ele e assentiu, sutilmente.
- Você gosta mais dele e eu sei...
-Caraminholas na cabeça? - Kunisaki disse, brincando com ele embora parecesse sério ao falar. Negou porém. - Gosto dos dois, cada um tem seu modo.
Kurai negativou e uniu as sobrancelhas.
- Onii-chan é mais fofo do que eu.
- Você é tão adorável quanto seu irmão.
Kunisaki retrucou e se virou num movimento abrupto, o colocando na cama e se pôs entre suas pernas.
- Ah... - Kurai gemeu conforme fora colocado na cama e fez um pequeno bico, abraçando-o e apertou-o com as coxas ao redor da cintura dele. - Sou?
- Certamente que é.
O maior retrucou e vigorosamente voltou a se mover. Gostava ainda da forma como a pele ressoava ao colidir junto da dele, no meio de suas pernas apertadas na cintura. Kurai sorriu a ele conforme o ouviu e deslizou as mãos pelos cabelos dele, acariciando os fios macios e sentiu seus movimentos firmes contra si, ah era gostoso, ainda mais porque ao contrário do irmão, não estava com o plug, era apertado, dolorido.
- Mais... Ah!
- Mais o que?
Kunisaki indagou, embora soubesse como ele gostava, teria de falar. Deslizou a mão, apenas uma delas em sua coxa, sustentando ao lado do corpo.
- Mais forte...
Kurai murmurou e mordeu o lábio inferior a observa-lo, descerrando os lábios a expor as pequenas presinhas como um gatinho. Kunisaki sorriu ao vê-lo e retribuiu o gesto, mas expôs com evidência as próprias, como um cão rosnando. O menor sentiu um arrepio percorrer a coluna, não era como o irmão, que teria se assustado, pelo contrário, estava excitado com o ato dele, gostava de ser ameaçado, fazia o sangue ferver.
- Ah... Vai me comer, dono?
- Já estou comendo.
Kunisaki falou baixo, mas audível o suficiente. Com a boca sugeriu uma mordida embora sequer encostasse nele. Kurai sorriu e mordeu o lábio inferior.
- Morde... Pode tirar um pedacinho...
- Não quero um pedacinho.
Disse e se afastou, o maior o puxou na cama e por um momento saiu de dentro dele, virando-o de costas o puxou e inclinou junto à parede, voltou a penetra-lo e por sua posição, conseguia cobrir suas costas com o próprio peito. Kuroi levantou-se como ele queria e apoiou-se na parede em frente a si, podia sentir o corpo dele junto ao próprio, tão gostoso e teve que suspirar.
- Kimochi... D-Dono...
- Kimochi.
Kunisaki disse, sussurrando e levou a mão até seu rosto, segurou-o com cuidado porém com firmeza e continuou a se mover, entre solavancos quais ressoava em sua pele ao atingir. Kurai mordeu o lábio inferior, sentiu uma pequena gota de sangue sujar a pele e gemeu, dolorido e prazeroso conforme o sentia se mover contra si.
- Ah! Isso...
- Isso, é? Então está certo assim? Ou você quer mais forte, ah?
Kunisaki indagou ao se mover com mais força, tentando não tirar porém a cama da parede. Kurai gemeu novamente, mais alto conforme sentiu seu movimento e estremeceu.
- Forte, mais forte, dono...
O maior deslizou os dedos em seu rosto, virou-o para si, lambiscou seus lábios sujos pelo sangue dele mesmo. Fez com mais força, dando o que ele queria, o que não era nada difícil de lidar. Ao se virar, o menor sentiu a língua dele deslizar pelos lábios, o que arrepiou ainda mais a coluna. Ah, ele era gostoso demais, gostava tanto dele que se sentia capaz de explodir, poder ter a pessoa que amava, quando quisesse era bom demais. Conforme o sentiu se empurrar mais firme, a cama de moveu com ele, sabia que se fosse um humano naquele momento, estaria realmente ferido, mas era vampiro, o corpo era forte, e embora doesse, era tão bom.
- Ah! Dono... E-Eu... Eu quero gozar... Me deixa gozar...
- Goze, Kurai.
Kunisaki disse e na autorização de seu clímax, esperou cada reação de seu corpo, denunciando seu ápice, que próximo, a medida em que chegava, esperava por abocanha-lo, intensificaria seu prazer e sentiria pelos dois. Kurai assentiu e por fim estremeceu quando o sentiu se empurrar para si mais uma vez, gozou, e apertou-o no corpo, firme, como ele já sabia que faria, o próprio corpo já tinha aquela reação.
- Ah!
Como em seu âmago, Kunisaki penetrou-o também em seu pescoço, perfurou-o e sentiu seu gosto, também o deixou sentir do próprio prazer conforme se movia, sentia seu sangue, sentia-se apertado, intensificando o prazer para ele e para si, com ele, gozou também. Ao senti-lo morder a si, Kurai gemeu, dolorido, encolhendo sutilmente o pescoço, mas sentir o sangue tragado por ele era tão bom, podia senti-lo, tão vividamente, que quase teve um segundo orgasmo conforme sentiu o dele, e teve de se apoiar firme na parede. Com um pouco mais de firmeza, Kunisaki logo se satisfez junto a ele, intensificando o prazer com ele e somente cessou quando enfim, juntos, terminaram cada gota de prazer.
- Hum...
Murmurou, em sua pele, que só então liberou da boca e o beijou, estancado a ferida. Kurai desviou o olhar a ele e estremeceu, mordendo o lábio inferior mais uma vez, gostava do modo como ele dava para si o que queria realmente.
- ... Dono você... É tão bom...
- É, você também. - O maior disse e segurou seu queixo pequeno. - Kimochi.
Kurai sorriu e assentiu, selando os lábios dele ao vê-lo se aproximar.
- Agora vá tomar banho com seu irmão...
O menor assentiu e roçou a face na dele, numa espécie de carícia.
- Obrigado dono...
- Pelo que? Por comer você bem gostosinho?
Kurai assentiu num pequeno sorriso arteiro e Kunisaki riu, entre os dentes.
- Vá!
- Ai tô indo!
Kurai levantou-se rapidamente, rindo ainda e seguiu para o banheiro, onde encontrou o irmão no chuveiro e o beijou em sua nuca, roubando o sabonete dele.
- Onii!
Um suspiro deixou os lábios de Etsuo, já havia amanhecido e anoitecido de novo, não havia saído do quarto. O irmão não parecia muito passível de conversa consigo, embora também estivesse trancado em seu quarto, imaginava se estaria pensando sobre algo, se descobrindo. Devagar, levantou-se da cama e seguiu para o quarto dele, notando a casa silenciosa, e ao bater, entrou, observando-o.
- Onii?
Era estranho para Ritsu perceber naquele momento que sabia exatamente que ele se levantava, não por senti-lo, mas por ouvir seus passos e eles ficavam cada vez mais próximos até se tornarem dentro do quarto. Era estranho sentir seu cheiro, não nas proximidades como um humano, mas sim de longe, mesmo da porta e era um cheiro diferente, o que ele não costumava ter, uma vez que seu corpo não transpirava, não exalava cheiros para o corpo quando humano, agora ele tinha um odor, era o de seu sangue e por alguma razão, parecia quase "apaixonante"? Não sabia nomear.
- Nani?
Sabia exatamente como era estar apaixonado de uma forma vampírica. Como era querer ficar longe dele mas não ser capaz disso.
- ... Oi, será que posso ficar com você por uma hora ou duas? Eu... É ruim ficar separado.
Aquela sua última parte fazia Ritsu querer rir, era como uma criança falando, uma grande criança.
- Pode ficar.
Etsuo assentiu e caminhou até a cama dele, sentando-se. Ritsu afastou-se com sua chegada, cedendo a ele o espaço.
- Pode vir.
O maior acomodou-se na cama, junto ao irmão e suspirou, virando-se em direção a ele. Ritsu ouvia farfalhar dos tecidos a medida em que ele se acomodava, estar em companhia depois de algum tempo afastados era um pouco confortável. Ao se virar, deu de cara com seu olhar. Etsuo observou-o, e embora escuro, sabia que ele podia ver os próprios olhos, na verdade, era um pouco constrangedor.
- ... Está bravo ainda?
- Tenho sono o dia e a noite.
Ritsu disse, não dando continuidade ao assunto, não queria falar sobre aquilo, parecia um assunto tenso. Andava cansado, embora muito aguçado, sentia como se ainda estivesse mudando.
- Você pode ficar, mas me deixe dormir.
- ... Certo, tudo bem.
Dito, Etsuo permaneceu em silêncio, ajeitando-se na cama dele e não discutiria com o irmão, visto que ele ainda parecia meio irritado. Ritsu sorriu a ele, brevemente, não havia intenção de ser grosseiro. Se ajeitou em seguida, e talvez sua companhia fosse novamente um conforto, por isso mesmo, rapidamente adormeceu, podendo ouvir sua falsa respiração. Etsuo aproximou-se do irmão, abraçando-o como fazia enquanto ele estava desacordado e o beijou no rosto. Num suspiro, havia sentido que ele adormeceu, ele ainda respirava e achava isso adorável, seu corpo ainda tinha reações humanas, ainda se portava do mesmo modo, embora o funcionamento fosse diferente. Permaneceu daquele modo uma hora quase inteira, sentia a respiração dele contra o rosto, sentia o toque suave da pele dele, agora viva, sentia ele, e para si isso era suficiente, ou não. Se sentia prisioneiro, sem poder toca-lo, sem poder beija-lo, sempre com medo de que ele fosse recusar a si. Ao se aproximar, roçou o corpo no dele é a mão deslizou pelo tórax plano do irmão até seu baixo ventre, descontraído, não esperava realmente encontrar o que encontrou, e podia sentir sua ereção se formar, parecia firme, queria tocar, e o fez. Embora hesitante, a mão deslizou para dentro de sua roupa, somente a calça fina já que ele estava sem a roupa íntima e tocou seu sexo, quase num suspiro de alívio, sentindo sua pele agora morna, não mais quente como era antigamente e suavemente passou a massageá-lo, abaixando-se junto a seu pescoço e beijou-o algumas vezes, aspirando o aroma de seu sangue que agora parecia ainda mais irresistível, era o sangue do próprio parceiro, vampiro e era simplesmente o sabor mais gostoso que um dia poderia sentir, mas se punia, não o beberia se ele não permitisse.
Adormecer rapidamente era fácil para Ritsu, e por alguma razão, se tornava uma pedra. Estava sempre com sede e parecia que o corpo buscava abastecimento de energia, talvez ainda estivesse se adaptando. Quase não sonhava, parecia morto, mas tinha de alguma forma noção do arredores. Sentiu um toque no peito, deslizou como uma carícia pesada mas afável ao mesmo tempo. Quando acordou, ouvia suspiros, sentia sua mão numa parte do corpo que gostava mesmo daquilo, estava com uma ereção respondendo aos seus dedos firmes e um pouco trêmulos.
- Hum...
Murmurou, na verdade não era exatamente um gemido. A mão rapidamente tocou a dele, embora estivesse processando devagar seu toque, sem recusa-lo com veemência. Despertou de fato porém ao sentir a proximidade de seus lábios do pescoço, ele tragou o cheiro, sabia o que era aquilo e de seus dedos o toque logo migrou para seus cabelos escuros, o segurou, afastando de si.
- Não.
- Não vou morder... - Etsuo murmurou e suspirou. - Não vou morder até me deixar fazer isso, já disse.
Ao dizer, apertou-o novamente entre os dedos, sentindo seu sexo firme, o qual tratou de massagear, sabia que ele queria os toques, sabia que seu corpo ansiava por isso. Suspirou, perto dele, do ouvido dele, esquecido de sua audição apurada agora e quase arrancou as próprias roupas, retirando a calça e camisa, sentando-se sobre seu corpo, na verdade, voltou a se deitar, roçando-se a ele. Ritsu puxou seu cabelo novamente, até mesmo buscou interromper sua mão ao aperta-la. Porém incômodo recuou diante da soprada que ganhou no ouvido, ouvindo-o suspirar e se afastar tão depressa quanto tirou suas roupas, despindo-se para si, onde se sentou no corpo, precisamente junto a ereção escondida pela calça que era fina demais para não ser capaz de sentir suas nádegas, e agora, mesmo no escuro era capaz de vê-lo, inteiramente nu, bonito como sempre e ao se abaixar e deitar no corpo, olhou seu rosto enquanto segurava firmemente os cabelos finos em sua nuca.
Etsuo roçou as nádegas sobre o corpo dele, rebolando sobre o corpo do irmão, e droga, como queria se sentar nele, queria deixa-lo sentir o corpo agora muito melhor, por dentro, até o fundo e fora por isso que puxou a calça, abaixando-a a expor seu sexo, excitado e não teve muitas delongas, guiou-o para o meio das nádegas embora não o tenha deixado adentrar o corpo, apenas o provocou primeiro, deixando-o roçar no local. Ritsu sentiu a fricção de suas nádegas, arrastando o tecido da calça sobre o sexo já excitado, mas como sempre, sua habilidade de destreza logo estava com a pele colada à sua. Ao ser pego novamente em seus dedos, sentia-se acalentar em seu toque trêmulo, talvez fosse por sentir seu corpo trepido que não pôde negar, causar aquele nível de tensão sexual no moreno era deveras um estimulante, teve de gemer de leve ao sentir aquele misto de sensações. Aquela seria a primeira vez que faria sexo após aquele tempo. Etsuo suspirou, e sem pensar demais, o empurrou para dentro, deixando-o adentrar a si, devagar, para que sentisse o próprio corpo, até estar inteiro dentro e gemeu, dolorido, mas tentou disfarçar como pode, contendo o gemido ao morder o lábio inferior.
Por um momento, Ritsu quis saber o que ele estava pensando. Sentiu-se levado até seu âmago, queria nega-lo, apenas para incomodá-lo, mas ele parecia tão faminto quanto o corpo também pareceu estar, mas só soube disso quando aos poucos se sentiu penetra-lo e logo estava dentro dele, tomando espaço, gemeu embora num sopro entre os dentes. Levou as mãos para suas coxas, pegou-as onde o segurou e apalpou até seguir às nádegas.
Etsuo mordeu o lábio inferior, quase num suspiro de alívio, ele não havia negado a si até então, o que já era um progresso, e saber que ele estava tão duro dentro de si, que era a sensação que esperou por tanto tempo sentir de novo, fazer amor com ele, toca-lo, sentir o corpo dele junto do próprio. Se perguntou o que os pais pensariam agora que podiam sentir os dois. Devagar, passou a se mover, deixando-o se retirar e se colocar em si, e não era lento, agilizou logo, mesmo dolorido. Ritsu deslizou as mãos pelas laterais de seu corpo, correndo dos quadris até a cintura, apertou-o. Se sentia quase virgem de novo, estava tão gostoso que não podia parar, teve de fechar os olhos e suspirar. Tão logo movia os quadris embaixo dele, incentivando o ritmo.
- Kimochi?
Etsuo perguntou, e podia sentir o irmão, tinha sangue próprio no corpo dele, sabia que estava gostando, era uma pena que ele não pudesse sentir a si, mas não se importava. Os quadris, rapidamente faziam movimentos sinuosos, assim como se sentava sobre ele, estremecia, prazeroso conforme finalmente o sentia atingir o ponto no corpo onde gostava.
- Ah... Ritsu...
Embora não tivesse ciência de suas sensações como ele foi capaz de sentir a si, Ritsu podia ter como um humano uma leitura corporal dele, seu corpo trêmulo, sua expressão que parecia um pouco afetada, porém ansioso. Estava excitado e no movimento sinuoso de seu quadril, quase se esfregava em si, empurrando-se para a pelve. Fechou novamente os olhos, sentindo-o nas investidas. Um gemido deixou os lábios de Etsuo, prazeroso e mordeu o lábio inferior, ao se abaixar, beijou os lábios do irmão, selou-os várias vezes, como queria, queria senti-lo, quanto mais pudesse, melhor.
Ritsu sentiu seus beijos seguidos, não os retribuiu embora não precisasse fazê-lo, era hábil e era quase para ele mesmo. Mas tinha a atenção numa outra parte, na parte debaixo, na parte dele que movia, investindo para o colo e voltou a olha-lo, porém, segurou sua cintura e num movimento fácil e vigoroso o levou para a cama, pondo-se por cima dele, no meio de suas pernas, onde tinha autonomia para se mover. Etsuo uniu as sobrancelhas conforme sentiu suas mãos na cintura, não imaginava que ele fosse colocar a si na cama daquele modo e gemeu conforme fora jogado para a cama, era estranho, o irmão agora tinha força para segurar a si e jogar? Vampiros transformados não costumavam ser tão fortes, e agora, ele parecia mais forte do que a si. Arqueou uma das sobrancelhas, e provavelmente testaria aquilo mais tarde. Separou as pernas para deixá-lo entre elas e apertou-o com as coxas. Menos depressa quanto o virou, Ritsu abaixou-se no meio de suas pernas e se deitou sobre seu peito. Confortou-se entre suas coxas e passou a se mover, vigorosamente retomou o que ele fazia e parecia que não importava o quanto se movesse, era insuficiente. Etsuo sentiu os movimentos do irmão, eram rápidos, fortes, muito mais do que já o havia sentido fazer, o segurava nos ombros, sentindo-o se empurrar contra si diversas vezes, não era acostumado, era acostumado com o Ritsu humano. Uniu novamente as sobrancelhas e estremeceu, dolorido.
- Ah! Ritsu... C-Calma...
- Itai? - Ritsu indagou, movia-se ainda porém, afrouxando o ritmo, no entanto continuou profundo, investindo em encaixadas firmes. - Hum...
Etsuo assentiu, mordendo o lábio inferior, porém não queria que o irmão parasse, então deslizou as mãos pelas costas dele, segurando-o em seus quadris.
- Tudo bem... Pode vir.
Ritsu amenizou o ritmo, na verdade não precisava de força, se movia e ainda não conseguia sentir tanto quanto queria, sabia que não era questão de força ou rapidez. Continuou em ritmo, passando um dos braços em torno de sua cintura, o enlaçou, o agarrou e continuou a se mover. Etsuo uniu as sobrancelhas, sentindo-o se mover contra si e estremeceu, era gostoso e dolorido ao mesmo tempo, e podia vê-lo, assim como agora, ele podia ver a si. Deslizou uma das mãos pelo rosto dele e desceu ao pescoço e ombro.
- Dono? ... Kimochi.
Ritsu segurava com firmeza, empurrando os quadris a ele, tal como puxava para si com sutileza, como podia. Ao ouvir sua pergunta, seu chamado, não tinha certeza, mas era uma tentativa de conseguir aprovação, supôs. Com a mão desocupada o tocou no rosto, deslizou para a nuca e massageou de leve, sentindo seus cabelos medianos. Descansou a face ao lado da dele, se apoiando, se movia e o tocava com firmeza. Ia gozar, não tão rápido quanto na primeira vez com ele, mas certamente mais rápido que antes, era intenso. Etsuo deslizou uma das mãos pelos cabelos do irmão visto que sentia seus carinhos, podia sentir seu corpo, suas reações sabia que ele iria gozar. Segurou-o consigo, puxando-o pelos quadris e estremeceu.
- Goza... Eu gozo com você.
Ritsu pouco se afastou dele, sentindo o cheiro de sua pele, aquela altura parecia aproveitar mais a simples interação do que o sexo. Mordiscou sua mandíbula, mordiscou seu queixo, desceu até o pescoço, lambeu sua pele, não o feriu porém. Com movimento firme se enterrava nele, indo o mais fundo que podia. Etsuo agarrou-se ao irmão, era estranho não ouvi-lo falar nada, ele costumava conversar tanto consigo, mas sabia que era própria culpa, sabia disso, e as lágrimas quase vieram para os olhos, mas desviou o olhar, e também os pensamentos. Sentiu a sensação gostosa pelo corpo, quase não podia controlar, e por fim o gemido deixou a garganta, e sentiu os respingos sobre o corpo. Ritsu arqueou-se suficiente para mordiscar sua pele, no pequeno e delicado ponto em seu peito, sentindo o mamilo entumescer sob a língua, embora o toque não tivesse durado por muito, desse modo voltou para ele, em seu ombro, pescoço. Quando no ventre sentiu gotejar, sentiu seu fel se derramar, mas a vontade de gozar se colidia à ideia se podia fazer aquilo. Por um instante se afastou e quando gozou, uniu o prazer como ele, em sua pele, em seu ventre e nos dedos como se segurou.
- Ah...
Gemeu, quase frouxo, mas era rouco e perceptivo. Quando se satisfez no clímax, extraiu o que tinha de prazer, mas sem interromper, voltou para dentro dele, voltou a penetra-lo, ainda o queria. Etsuo sentiu-o se retirar rapidamente de si, de início não entendeu, depois compreendeu seu raciocínio, sabia que ele não queria gozar dentro de si, agora sendo um vampiro era perigoso, na verdade, sempre fora, mesmo sendo um vampiro e ele um humano, seria ainda mais triste a ideia de ter um aborto, mas se lembrava de tomar remédios de vez em quando para evitar aquilo. Sentiu-o adentrar a si novamente e o gemido deixou os lábios, suave, rouco, imaginou que ele fosse interromper, mas de alguma forma parecia querer a si novamente, e estremeceu conforme o sentiu investir para si novamente, estava sensível, mas era gostoso. Ritsu apoiou as mãos aos lados de seu rosto e novamente repousou sobre ele. Pegou suas mãos e as levou até as próprias nádegas, não porque queria algum tipo de estímulo ali, mas porque queria ser puxado para o meio de suas pernas. Ao se acomodar, passou a se mover e também o beijou, lambeu seus lábios e penetrou sua boca.
Etsuo deslizou as mãos pelas nádegas do irmão, era tão macio ali que apertou, porém o puxou como ele queria que fizesse. Retribuiu o beijo dele, deslizando a língua pela dele, sentindo seu hálito fresco, gostava muito daquele toque, gostava de sentir que ele queria beijar a si. Dentro de sua boca, Ritsu dançou firme com sua língua, tal qual os movimentos do quadril que retomou, sentido suas mãos onde as guiou, sendo puxado como não precisou dizer para fazer e se sentia umedecer entre suas pernas, por seu corpo, seguindo com o vigoroso vai e vem. Etsuo estremecia, cada vez que o sentia tocar a si no fundo, ele tinha vontade de vampiro novo, era novidade pra ele aqueles sentimentos, e era gostoso, não iria negar, gemeu, prazeroso e segurou o irmão junto a si enquanto o beijava. Quando por fim interrompeu, Ritsu voltou-se a fita-lo, no escuro agora podia vê-lo com exatidão. De cima o encarava enquanto movia o quadril, penetrando sem rapidez mas era firme.
- Hum...
- Kimochi?
Etsuo murmurou, e queria saber do irmão, era só isso que queria saber, se ele gostava, se o próprio corpo ainda o atraía. Para si, dor não era problema.
- Você não gosta?
Ritsu indagou, talvez tivesse sido a primeira manifestação desde o começo. Estava curioso na verdade, ele parecia atencioso e não era ao sexo. Etsuo assentiu, abrindo um pequeno sorriso.
- Claro que eu gosto. - Murmurou, deslizando uma das mãos pelos cabelos dele, acariciando-o. - Vem... Goza de novo.
Por um instante, Ritsu se sentiu insatisfeito, se sentiu fazendo aquilo sozinho. Continuou porém e ao se deitar sobre ele, sentiu seu cheiro, aspirou seu aroma, agora se sentia como um cão, não gostava exatamente daquilo. Beijou seu pescoço, lambiscou a pele e mordiscou, não penetrou com profundidade, mas foi capaz de sentir gotejos de seu sangue e se arrepiou ao senti-lo.
Etsuo inclinou o pescoço para o lado, dando espaço a ele para morder a si se quisesse, ele poderia, o havia mordido várias vezes, agora era hora dele descontar. O gemido dolorido deixou os lábios e agarrou o irmão mais firmemente, havia invadido suas sensações, podia saber que ele queria a si, e aquilo era vivido em si. Ouviu o barulho de seu corpo estalar entre os braços, não o machucou, mas num reflexo o soltou visto que era acostumado com sua forma humana e uniu as sobrancelhas, acariciando seu corpo.
- ... Hum...
Ritsu sentia-o se agarrar em si, estalar as partes do corpo em seu abraço tão firme, estranho era não sentir dor ou desconforto por isso. Ao se afastar dele, tocou seu corpo, delineando o peito e a lateral até seu membro onde já estava sujo pelo ápice anterior, o apalpou, massageou, tão vigoroso quanto os quadris.
- Ah!
Etsuo gemeu, mais alto conforme o sentiu tocar a si e mordeu o lábio inferior, antes só concentrado nele, passou a se concentrar na atividade, sentia o corpo estremecer, até se contorcer com o toque dele por dentro e por fora. Fechou os olhos e guiou a mão do irmão ao próprio pescoço, pedindo que segurasse a si. Ritsu deslizou o dígito polegar por toda a base de seu sexo, pressionando até chegar na glande, o esfregou, sabendo que o toque podia ser tão gostoso quanto incomodo. Com a mão desocupada no entanto, chegou ao pescoço como levado, o tocou, apertou, mas teve cuidado embora fosse um pouco firme. Etsuo uniu as sobrancelhas, movendo-se, incômodo com o toque e mordeu o lábio inferior conforme o sentiu apertar a si, sem dúvida era diferente dele sendo humano, era bem diferente, agora era forte, era firme, realmente sentia como se estivesse perdendo o fôlego, e gemeu, dolorido. Ritsu o masturbou, no mesmo ritmo com que entrava em seu corpo. Ainda o olhava de cima, segurava seu rosto bonito, mas que naqueles dias, parecia ofuscado. Numa porção mais dos movimentos, logo estava lá, tão próximo do clímax. Teve de fechar os olhos, de cenho franzido denotava o qual concentrado estava e logo, esquecendo de deixa-lo, gozou, dentro dele e tão satisfeito estava que era evidente na voz. Assim como ele, Etsuo novamente estava perto, era gostoso, podia sentir, sentia tudo nele e gemeu, prazeroso, tanto quanto ele, embora um pouco impedido pela mão dele no próprio pescoço. Mordeu o lábio inferior e por fim, sentiu-se aquecer com seu ápice ainda morno e gozou, como ele. Ritsu sentiu-se derramar dentro dele, como na pele sentiu seu ápice, havia gozado consigo e com isso não só estava sujo por ele, mas também sentia cada espasmo de seu corpo, contraído pelo clímax. Quando enfim terminou, cessou o ritmo e se deitou sobre ele.
Etsuo uniu as sobrancelhas, podia ver o rosto do irmão, ele parecia gostar daquilo, parecia gostar dos apertos, que certamente o deixariam bem mais sensível agora. Num suspiro, o abraçou, puxando-o para si e beijou-o no rosto. Ritsu suspirou e percebeu que era estranho não estar ofegante naquele momento. Sentiu seu beijo, e fechou os olhos ao senti-lo, repousando como estava até se voltar a seu lado na cama. Etsuo suspirou, mesmo não estando ofegante, a respiração por costume ficava daquele modo, e virou-se a encara-lo, um pouco dolorido.
- Kimochi?
- Kimochi.
Ritsu sisse a ele ao se ajeitar, cedeu o braço para ele, como era habitual. Etsuo sorriu e deitou-se junto dele, beijando-o em seu rosto e lambeu como um animalzinho.
- Nani?
Ritsu sisse, surpreso na verdade. Brincavam mas não estava esperando. Etsuo sorriu.
- Sou seu cachorrinho.
- Inu...
- Dono. - Etsuo murmurou, roçando na face na dele.
- Uh.
Ritsu murmurou, num tom risonho soprado pelas narinas e se acomodou com ele, que parecia como um cão de porte grande fazendo manha como um pequeno gato. Etsuo sorriu e agora estava mais tranquilo, ajeitou-se junto dele e nem pensou em se sentar, ou gemeria dolorido.