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maio 2020
- Ophelia, eu preciso ir até o centro...
- Yori-chan, o senhor Hideki não quer que você saia hoje.
- Mas eu preciso ir, é importante.
- ... Do que você precisa, talvez eu possa trazer.
- Não pode, só eu posso comprar. Por favor.
Ela olhou ao redor e sabia que levaria uma bronca tremenda, mas assentiu.
- Temos no máximo uma hora antes dele acordar, então você tem que comprar rápido.
- Tá bom.
Ao voltar, Yori carregava consigo o pequeno embrulho com laço, era preto e o laço era azul escuro. Esperou encontrar ele ainda dormindo. Sentado à beira da cama, os pés de Hideki alcançavam o chão, os cabelos estavam levemente desalinhados. Ainda usava a calça com que dormiu, mas estava sem camisa. Quem olhasse podia ver que acabara de acordar, quer dizer, faziam alguns minutos, suficientes para saber que ele não estava em casa, mas seria paciente, seria paciente porque estava prestando a atenção no que ele sentia, não parecia nada duvidoso.
- Hideki... Você já acordou? - Yori disse conforme entrou no quarto e sorriu a ele ao vê-lo sentado na cama. - Oi...
- Oi.
O maior disse, de olhos pequenos e semblante franzido, o que podia ser tanto mau humor quanto apenas um sono recente. Queria perguntar aonde havia ido, mas tentou conter mordendo a língua. Yori caminhou em direção a ele e sentou-se a seu lado.
- Eu trouxe algo pra você.
Hideki olhou para ele ao que se acomodou, conferindo sutilmente sua mão.
- O que?
Yori entregou a ele, devagar a pequena caixinha preta e indicou o laço para que puxasse, dentro dela, tinha um pequeno ursinho rosa claro com um lacinho em seu pescoço. Hideki pegou a caixa, embora ainda tivesse a feição amarrada e amarrotada. Puxou o laço e abriu a conferir o ursinho, o que não entendeu até então, ficou ali olhando, mas ao imaginar o que podia ser, sorriu, com a sutileza que ele já conhecia, mesmo na feição recém acordada.
- É menina?
Yori assentiu conforme o ouviu e sorriu a ele, fora sutil, mas mordeu o lábio inferior. O moreno suspirou embora não precisasse e segurou o pequeno urso nas mãos, observando a pelúcia.
- Como soube?
- O médico que você enviou ontem, ele perguntou se eu queria saber... Eu disse que sim, mas pedi que não contasse pra você, eu queria fazer surpresa.
Hideki sorriu.
- Hiyori.
Yori desviou o olhar a ele e sorriu.
- Hiyori.
- Você está feliz. - Constou, não perguntou.
Yori assentiu, estava mais do que feliz, estava eufórico.
- Estou. Você está também.
- Estou. Não sei como vai ser cuidar de uma menina, mas eu certamente estou curioso para descobrir.
- Eu sei que você vai ser um bom pai se for paciente. E sei que você pode ser. - O loiro sorriu a ele e segurou sua mão.
Hideki assentiu, apenas com a cabeça. Segurando sua mão como estava na própria, olhou seus olhinhos pequenos dos quais, depois de morto, podia ver mais vivacidade do que em vida.
- Você dormiu bem?
Hideki murmurou, desviando o olhar a ele e tocou seus cabelos, gostava deles compridos.
- Hum. Mas dormi melhor do que acordei. Não gosto de acordar sem que você esteja.
- Desculpe, eu queria comprar o ursinho, e não tem nada aqui perto...
- Tudo bem, você já está de volta.
- Hideki... E se a gente saísse pra comemorar? O que acha de um restaurante?
- Claro, o que quiser. Podemos ir.
Yori sorriu.
- Ophelia disse sobre um lugar de um tal de Ryoga, você conhece? Disse que a comida é maravilhosa.
- Sim, é onde você irá conhecer hoje.
- Então vamos. - O menor sorriu.
- Obrigado pelo urso, eu acho. - Hideki disse e riu entre os dentes, da forma branda que normalmente tinha ao fazer isso. - Em algumas horas nós podemos sair. Se apronte quando quiser.
Yori assentiu e se levantou.
- Onde... Vai ser o quarto dela?
- Acho que precisa ser ao lado. Ou mesmo um berço aqui a princípio.
- Você quer o berço dela no quarto então? Vai ser adorável.
- Se você gostar da ideia, sim. Mas pode ter um quarto pra ela quando for um pouco maior.
Yori assentiu, queria o berço, queria estar perto dela.
- Mas ela vai chorar... Você... Vai ter paciência?
- Eu sei que vai chorar.
- Tá bem então.
- Eu posso fazer ela dormir.
- Iie, você não pode bater nela.
- Mas eu não disse que ia bater nela.
- Então como vai fazer ela dormir?
- Pegando no colo.
- Ah... - Yori disse a olhar pra ele e sorriu meio de canto.
- Batendo talvez só depois de grande.
Hideki riu, sorriu na verdade, deixando claro que estava brincando. Yori estreitou os olhos, mas riu em seguida, deitando-se na cama, e era só para descansar as costas um pouco. O maior olhou para ele, a forma como se acomodou, bem, deduziu que era um convite então se abaixou e selou seus lábios. Ao vê-lo se abaixar, Yori sorriu a ele e retribuiu o selo, tocando seus cabelos compridos.
- Eu quero conhecer a casa... Eu não fui além desse quarto, cozinha e sala.
- Hum, achei que estava pedindo por mim. Você também conheceu o porão.
Yori sorriu a ele meio de canto.
- Você quer fazer amor comigo?
- Sempre estou querendo.
- Hum... Eu quero...
- Quer o que? - Hideki sabia o que era, mas queria ouvir.
- Eu quero fazer amor com você.
O moreno levou as mãos até sua roupa, era roupa de sair. Segurou sua calça, desabotoando-a ao puxar os lados, por sorte sem romper a costura do botão. Yori sentiu a calça puxada e suspirou, deixando-o retirar e jogar ao chão, embaixo usava uma roupa íntima diferente, mesmo sem ter dito nada a ele, era uma calcinha branca, de renda, havia comprado também no centro, para ele, não disse nada, esperou que ele visse. Hideki observou a roupa íntima, muito mais delicada do que costumava usar. Arqueou suavemente uma das sobrancelhas, surpreso. Yori sorriu meio de canto.
- Eu... Comprei pra você.
- Quando?
- Hoje.
- Hum.
Por um momento, o moreno ficou completamente sem reação, não sabia se simplesmente estava apreciando ou batalhando com a própria cabeça para convence-la de que não faria sentido imaginar que aquilo não era para si. Yori uniu as sobrancelhas.
- Tem algo errado? Eu... Achei que você pudesse gostar, mas eu posso tirar.
- Hum, não, ficou muito bonito. - Hideki disse e deslizou o dorso dos dedos por sua roupa, sentindo a textura da renda. - É bastante feminina, eu não me atraio por mulheres, mas ficou lindo em você.
O loiro fez um pequeno bico, achou que havia feito errado e por isso ficou chateado.
- Eu... Não gosto de mulheres, mas acho muito bonito, quando eu vi na loja eu... Achei que você iria gostar.
- Sim, em você eu gosto. Ficou muito bonito, só estou lutando para não imaginar que fez isso para ver outra pessoa.
- Pra que outra pessoa eu teria feito? - Yori riu, sutilmente.
- Não sei, eu não sei. - Hideki disse, não gostava de lidar consigo mesmo.
- Hey, eu comprei pra você.
Hideki assentiu, embora um pouco irritado aquela altura.
- Ficou muito bonito.
Deslizou a mão por sua renda, sentindo a textura suavemente áspera dos desenhos da peça. Alcançou a virilha e arrastou levemente a peça, afastando sua calcinha.
- Então eu vou entrar em você sem tirar sua calcinha, Yori.
Yori sentiu o arrepio percorrer a coluna quando o ouviu e mordeu o lábio inferior, ele saberia que aquilo havia sido excitante.
- Hideki... - Murmurou, sentindo as bochechas queimarem. - Me... Me come
- Isso excitou você? Me fale, fale o porquê.
O maior disse e se levantou, ficou de frente para ele, tocou a própria calça não difícil de tirar e então abaixou, tal como a roupa íntima.
- Ah... Eu não sei... Eu gosto de ouvir você dizer que vai entrar em mim.
O menor murmurou e suspirou, desviando o olhar para seus movimentos sobre o corpo.
- Ah, achei que havia gostado de ouvir que ia te comer de ladinho.
Hideki sorriu e se tomou nos dedos, se expôs para ele, firme. Yori sorriu conforme o ouviu, as bochechas coraram.
- Isso também...
- Você quer isso? - Indagou, referindo-se ao sexo.
- Quero, eu quero você...
Yori murmurou, desviando o olhar ao corpo dele e suspirou, profundo, ele era tão bonito.
- Quer sentir meu gosto?
- Eu... Quero sim.
O loiro disse, o leve receio na voz era medo de não ser bom o suficiente.
- Vem. - Hideki disse e estendeu a mão, chamando-o.
Yori assentiu e se ajoelhou na cama, aproximando-se dele e tocou sua coxa, deslizando a mão para deu sexo em seguida.
- Eu... Não sou muito bom nisso, então desculpe.
- Eu vou gostar. Faça como gostaria de fazer.
O loiro assentiu e suspirou, abaixando-se em frente a ele e a língua tocou sua ponta, era tímido, então os toques também eram, ia devagar tentando saborear o corpo dele. Hideki levou as mãos até sua cabeça, segurou em cada lado logo abaixo das orelhas. Correu os dedos até o pescoço e entrou nos fios em direção à nuca. Incentivava tentando ter paciência. Yori gemeu baixinho ao sentir as mãos dele e devagar o colocou na boca, empurrando para dentro até onde conseguia, e ao tirar, sugou sua ponta. Hideki olhou para baixo, embora quisesse analisar seu rosto e imaginar o que ele sentia por isso, acabava imerso na sensação de seu toque, sua boca morna, quase ainda humana. Ao retirá-lo da boca, o loiro desviou o olhar a ele e sorriu.
- Kimochi?
Murmurou, mas logo voltou a se abaixar e dar atenção a ele, empurrando-o para dentro da boca.
- Kimochi. - Hideki murmurou e sorriu para ele, meio desatencioso porém. - Gosta de fazer isso?
Ao se afastar, Yori olhou pra ele e sorriu.
- Gosto.
- Pode me preparar pra entrar em você.
O loiro assentiu, estava um pouco envergonhado, mas de abaixou novamente e sugou-o uma última vez, colocando-o na boca para umedecer com saliva. Hideki deslizou ainda os dedos em sua nuca. O toque era menos descontrolado agora, ou talvez ele estivesse melhor adaptado com ele. Moveu-o para si, em ritmo brando, até então afasta-lo.
- E agora?
Ao se afastar, Yori lambeu os lábios e se deitou na cama, separando as pernas para ele.
- Vem.
- O que?
Hideki indagou embora fosse evidente o que queria, mas ficou ali, parado e viril a sua frente, esperando ele dizer, esperando mais estimulo.
- Entra em mim... Hideki.
Yori murmurou, imaginou que ele queria ser estimulado, mas era um pouco envergonhado. Hideki sorriu.
- Quer me sentir?
Indagou e se envolveu entre os dedos, passando a mover a mão ao redor da ereção.
- Eu quero, você... Está me deixando ansioso. - Yori disse e fez um pequeno bico.
- Ansioso por que? - Hideki perguntou e então se abaixou, roçou-se em sua coxa.
- Pra ter você dentro... - Yori murmurou e mordeu o lábio inferior.
- Hum, e eu gosto que fique ansioso por isso. Porque eu quem costumo estar ansioso pra entrar.
O maior sorriu e então se abaixou. Com os dedos afastou sua calcinha rendada, bem como disse que faria. Yori sorriu a ele, estava realmente ansioso, ele poderia sentir. Ao se aproximar, selou os lábios dele e sentiu a pele se arrepiar conforme ele puxou a própria roupa. Já com a mão desocupada, Hideki pegou-se entre os dedos e guiou para ele. Friccionou entre suas nádegas, sentindo seu âmago e o contato morno da pele. Empurrou-se com a ajuda da mão e ao se soltar, deixou com a pelve com que empurrou. O gemido deixou os lábios do menor, meio dolorido, ele era grande, então sempre que tinha que sentir ele entrando se contorcia sutilmente. Segurou-se em seus ombros e escondeu o rosto em seu pescoço. Hideki ouviu o timbre já conhecido de sua voz, acostumado, sentia prazer mesmo com aquele detalhe, porque o sentia se apertando em si, o que já era estreito o bastante. Mas deixou ter seu tempo para enfim se mover, ainda que houvesse entrado sem muitas delongas. Yori suspirou, era gostoso, realmente gostoso ainda que dolorido e olhava ele perto de si, seu corpo bonito, seus cabelos compridos, ele era lindo.
- Não... Não vamos machucar o bebê?
O maior sorriu, na verdade foi um riso que saiu entre os dentes e um sopro nasal, negou.
- Ela é quase uma sementinha.
Soou um pouco rouco, afetado é claro, pelo que sentiam mais embaixo.
- Ah... Desculpe.
Yori murmurou, envergonhado pela pergunta e quase escondeu o rosto com uma das mãos.
- Não estou rindo de você.
Hideki moveu-se, empurrando a criar enfim algum ritmo, começou vago, mas seguiu gradativamente aumentando, não em rapidez, nas também em força. O menor assentiu, silencioso em seguida e mordeu o lábio inferior conforme o sentiu se mover contra si, e deslizou as mãos para os quadris dele, ele havia dito que gostava quando o segurava lá, não havia esquecido, e o puxou. E Hideki realmente gostava, gostava porque era como pedir por mais, mais fundo, mais forte, mais rápido, mesmo sem abrir a boca. Encaixava-se nele, pressionando no fundo quando se fazia inteiro dentro. Abaixou-se, beijou seu pescoço, mordiscou, subiu até o lóbulo da orelha que mordiscou. Os toques ainda eram pesados, a ponto de causar arranhões por onde passava, mas aquela altura, ele já tinha costume. Yori fechou os olhos, segurando os cabelos dele com a outra mão, agora era vampiro, não sentia tanta dor quando um humano sentiria, então conseguia suportar os toques dele, na verdade, havia aprendido estranhamente a gostar deles. Deslizou a mão pelas costas dele, arranhando-o e deixou pequenas marcas vermelhas por onde passou, queria dar a ele a mesma dor que ele dava a si, queria compartilhar e gemeu, prazeroso conforme o sentia tocar onde gostava, ainda que fosse forte demais.
- Hideki...
Hideki sentiu suas unhas arderem na pele a medida em que deslizaram por ela, causando marcas de sua passagem, uma lembrança que não duraria muito. Podia sentir a sensação que ele tinha ao fazer aquilo, sentia prazer? Curioso era que aos poucos ia criando gosto por causar algum dolo durante o sexo, não era dolorido o suficiente, mas gemeu em incentivo. Quando acertou o ponto soube o momento e então insistiu naquela região. Yori gemeu novamente, mais alto, queria mais, mais força, e era estranho porque ele já estava indo firme, mas parecia que não tinha o suficiente dele. Puxou seus quadris, firme contra si e gemeu mais alto, sentindo os quadris doloridos. O maior moveu-se mais forte conforme fora puxado, certamente mais firme do que ele buscava, mas recebia seu incentivo, suas puxadas, ele queria mais, ele queria e sabia, podia sentir. Yori uniu as sobrancelhas, deixando escapar o gemido dolorido e encolheu-se sutilmente, mordendo o lábio inferior.
- Cuidado... Ah...
- Itai?
Hideki falou baixo, não por querer, afetado pelas sensações do corpo, pelo prazer que ganhava com ele. Mordeu o lábio inferior e suavizou a firmeza. Yori assentiu, foi sutil, ainda queria ele, mas era um pouco dolorido ainda, ele era um vampiro mais velho, era mais forte, bem mais forte.
- Quer... Que eu sente em você?
- Você quer sentar em mim?
Hideki retrucou, embora houvesse tudo um espasmo dentro dele, era uma boa pergunta.
- Quero... Me deixa sentar em você.
Yori murmurou e sentiu um arrepio percorrer a coluna quando o ouviu, entendeu a frase. Ao se abaixar, Hideki levou os braços ao redor de sua cintura, ainda não tinha volume demasiado, continuava magro como sempre. Ao envolve-lo, puxou no abraço e se virou com seu corpo pequeno, se deitou, colocando-o por cima. O loiro sorriu a ele conforme se colocou por cima, não costumava fazer assim, mas tinha controle dos movimentos, e gostava de sentir ele inteiro dentro de si. Empurrou-se para baixo e gemeu, prazeroso e inclinou o pescoço para trás, moveu-se mais forte, mais rápido, tentando se igualar aos movimentos de antes dele. Hideki levou as mãos até seus quadris estreitos, moveu-o, ajudando seu ritmo, incentivando seu vaivém. Empurrou a pelve para cima, indo mais fundo. Olhou para o sexo, vendo seguir para dentro e fora de seu corpo, mas subia por sua figura, a calcinha afastada, a barriga suavemente redonda, o peito plano, a feição de prazer.
- Hideki... Ah... Isso é tão bom...
O menor murmurou e sentiu os cabelos pouco mais compridos caírem sobre as costas. Estremeceu, podia senti-lo tocar onde gostava, e o gemido mais alto deixou os lábios.
- Ah, eu...
- Quer gozar, hum? Vou te fazer gozar.
Hideki sabia, sabia que a gravidez o estava deixando mais faminto, mais excitado. O apertou nos quadris, manejando pela cintura, roçando-o ao ventre enquanto empurrava-se para cima, inevitavelmente firme. Yori assentiu, e realmente estava faminto, não se lembrava de ter estado assim alguma vez antes. O segurou em seus ombros, afundando os dedos em sua pele, as unhas e gemeu, mais alto, sem se importar com a altura, até sentir as pernas tremerem, iria gozar, e não demorou até sujar o próprio corpo e o dele. Vacilou, mas apoiou-se na cama, firme.
- Hideki...
O moreno sentiu a pele eriçar em seu gemido, sentindo uma leve ânsia de excitação. Notou como sua roupa umedeceu, denunciando seu clímax derramado, embora sua voz já deixasse evidente, seu corpo trêmulo e sua pernas sem firmeza. Afundou os dedos em seu corpo e fechou os olhos embora não quisesse afetado por todas as sensações, as dele e as próprias. Yori o viu fechar os olhos e mordeu o lábio inferior, abaixando-se e selou os lábios dele várias vezes antes de se levantar e voltar aos movimentos, tentava, ainda estava embargado pelo ápice. Hideki abriu os olhos quando em sua proximidade, retribuiu seus beijos superficiais e desajeitados e deslizou as mãos em suas nádegas quais apertou firmemente e empurrou para baixo, numa estocada mais firme. Gemeu, desta vez mais audível. Yori gemeu igualmente, mais alto.
- Você... Quer mais?
Murmurou e se apoiou firme, empurrando-se para baixo.
- Você quer mais? Quer gozar de novo, Yori?
Hideki disse e subiu com uma das mãos por sua nádega até a cintura e costela, do braço ao ombro e então o peito e pescoço o que segurou, apertou, mas não firme. O menor uniu as sobrancelhas, mas não podia dizer que não havia gostado, tanto que segurou a mão dele no próprio pescoço.
- Quero... Quero gozar com você...
- Só se me fizer gozar. Vai fazer seu homem gozar, Yori?
- Meu homem? - Yori sorriu.
Vou, vou fazer meu homem gozar. Disse e se empurrou firme para baixo.
O menor sorriu canteiro.
- Não sou seu homem? Seu marido?
Yori cessou os movimentos conforme o ouviu e desviou o olhar a ele, estava surpreso.
- Mas não somos casados...
- Então devíamos ser.
- Está me pedindo em casamento...?
- Hum, sim, mas, não, acho que tenho que fazer isso de uma forma melhor?
Yori sorriu e segurou a mão dele.
- Bem... Geralmente os homens se ajoelham, dão flores, levam pra jantar... Mas... Você não precisa ser como os outros homens. - Riu.
- Hum, isso parece muito bobo.
Hideki disse e se ergueu, se sentou com ele ainda no colo. O segurou por sua cintura enquanto se fazia de frente para ele.
- Quero me casar com você. Quero ser seu marido.
O loiro sorriu a ele conforme ele se aproximou, ele não era romântico, não era como os outros homens, mas era fofo, e ele gostava de si, então era ainda mais adorável. Tocou o rosto dele, sentia um pequeno nó na garganta, estavam indo rápido demais? Não sabia, mas queria mesmo se casar com ele.
- Eu quero.
- Você quer? Quer ser meu esposo? Por que está aflito?
Hideki indagou de venho levemente franzido, havia sentido a sensação que lhe causava aquele aperto na garganta.
- Eu quero sim. - Yori murmurou e sorriu. - É que... Não estamos indo muito rápido? Quer dizer... Você começou a me entender agora...
- Mas eu sei o que eu quero desde o começo. Quero que seja meu. E não vou mudar de ideia mesmo que isso seja recente então por que eu deveria esperar? Você acha que pode mudar de ideia?
- Não vou mudar de ideia. Eu escolhi meu parceiro como vampiro.
- Então por que deveria ir devagar?
- É, você tem razão... - Yori sorriu e beijou o rosto dele. - Mas você precisa ser paciente comigo, hum? E carinhoso.
- Ah? Paciente com o que?
- Comigo. Conversamos depois, eu quero fazer você gozar.
- Eu quero saber. Quero saber o que quer, o que acha, se isso está te deixando feliz.
Yori cessou os movimentos novamente e o fitou, sorrindo para ele.
- É claro que me deixa feliz.
Hideki levou a mão até sua nuca, pegou com firmeza. Selou seus lábios e lambeu, mordiscou suavemente e então se moveu embaixo dele, reiniciando as investidas. Yori suspirou e se segurou nele, firme conforme voltou a se mover, firme, empurrando-se para baixo.
- Ah!
Hideki sustentou os braços ao redor dele e nem sabia porque havia ficado um pouco incomodado, mas passou a se mover mais vigorosamente. Yori uniu as sobrancelhas, apoiando-se nos ombros dele e fechou os olhos, inclinando o pescoço para trás.
- Então me faz gozar...
Hideki murmurou contra sua pele aonde se manteve próximo, manejando-o firmemente, puxando para o colo, empurrando-se para cima. Suspirou a medida em que se aproximou cada vez mais do clímax. O menor estremeceu e assentiu a ele, empurrando-se para baixo, firme, sentindo-o inteiramente no corpo.
- Hum... Eu... Vem, goza comigo...
Em movimento rápido, Hideki virou-se com ele, se pôs sobre seu corpo, no meio de suas coxas, apoiou-se nos braços de punhos apoiados à cama. Tomou mais vigorosidade e sem muito demorar, estava lá, quase lá e então, quando enfim se desfez, gozou dentro dele, se enfiando no fundo de seu corpo. Yori uniu as sobrancelhas, separando as pernas para ele quando se pôs sobre si e o apertou entre as coxas, firme, ia gozar com ele, e sujou novamente a roupa íntima que havia comprado para ele.
- Ah!
O moreno investiu duas ou três vezes mais, empurrando-se, indo firme e então, cessou.
- Uh...
- Ah... E... Como vampiros se casam?
- Hum... Trocamos o sangue, se torna nossa aliança.
- A cerimônia é bonita? - Yori sorriu. - Parece.
- Hum, isso depende de como é feita, como casamentos de humanos, podem ser bons ou ruins. No caso dos vampiros, fazemos votos como preferirmos, a troca do sangue é mais expressiva do que tragos, é uma dose que te dá tudo de mim e me dá tudo de você. Podemos nos morder na hora ou, podemos cortar a mão, dosar o sangue no cálice e trocar os cálices.
- Isso parece muito bonito. - O menor sorriu.
- É, com quem você ama certamente é .
- Eu vou gostar da cerimônia.
- Não mais do que eu.
Yori sorriu.
- Como vamos nos vestir?
- Bem, você quem precisa escolher sua roupa e me mostrar somente no dia.
- Ah, mas devo me vestir como uma noiva? Terno? Kimono?
- Como você se sentiria bem?
- De kimono...
- E como gostaria de ver seu marido?
- De kimono também. Preto. Cai muito bem em você.
- Então, kimono.
Hideki sorriu e o beijou em sua bochecha macia. Yori sorriu igualmente, havia gostado do beijo.
- Eu vou conseguir uma forma melhor de te pedir isso. Claro que você vai ter que aceitar senão eu te obrigo, mas posso pedir de um jeito bom.
Yori riu, achou que ele estava brincando, mas aparentemente não.
- Ah, tá bem.
Na verdade, Hideki estava falando de forma cômica, mas não podia dizer qual seria a reação se ele não quisesse. Mas não se importava, queria o casório, mas se contentaria em apenas ficar com ele, desde que soubesse que ele queria sinceramente estar ali.
- Eu já aceitei, ah?
Hideki sorriu e tornou beija-lo, agora em seu nariz miúdo.
- Vamos, você vai se arrumar.
Yori riu e roçou o nariz só dele.
- Me arrumar? Vamos sair?
- Não íamos sair para jantar?
- Ah, é verdade.
- Você quer ficar?
- Não, quero ir com você. Eu só... Eu só esqueci, foi tão bom que estou meio perdido.
- Então vamos. Vai poder comer algo que goste, eles fazem alimentos que se parecem os dos humanos, mas com as preferências de um vampiro.
- Hum, eu realmente vou gostar, e vai ser tipo um jantar romântico com você, então.
- Você quer um jantar romântico, uh?
Hideki indagou e sorriu de canto. Tão logo se ajeitou na cama, ainda estava dentro dele, mas o puxou pela cintura e confirme se levantou, o levou consigo. Yori sorriu a ele e assentiu, abraçando-o em volta de seu pescoço.
- Podemos fingir que não nos conhecemos e contar coisas sobre nós.
- Hum... - O riso soou apenas um sopro. - Eu não tenho muito sobre o que falar a meu respeito.
- Tem sim, sua família, sua história. O que gosta de comer, beber.
- Certo, então vamos nos arrumar em cômodos separados, te busco em breve.
Yori assentiu e sorriu a ele, iria para o banho.
Ritsu riu baixinho ao ouvi-lo falar, soou um pouco enrolado e achou aquilo fofo. Segurou suas bochechas e apertou embora ele não fosse a definição de fofura para outro alguém. Selou seus lábios enquanto empurrava pelas bochechas, fazendo volume em seus lábios. Etsuo riu baixinho ao senti-lo apertar a si e retribuiu o beijo, mesmo sutil já que não podia fazer muito com a boca daquele jeito.
- Da esse bocão aqui.
Ritsu riu, sentindo sua maciez e voltou a beijar sua bico.
- Você é tão bonito. - Disse e após soltar o abraçou.
Etsuo retribuiu e riu baixinho, abraçando-o igualmente.
- Uso. Você é quem é bonito.
- Você, bonitão.
Ritsu disse e o beijou no pescoço, sentiu seu cheiro e era estranho pensar no quanto um simples beijo como aquele era agora diferente. Etsuo sorriu e estremeceu, deslizando as mãos pelas costas dele, acariciando-o, massageando com as pontas dos dedos.
- Kimochi, Ritsu.
Se voltou para ele, do pescoço seguiu à mandíbula e logo aos lábios, o beijou, penetrando sua boca com a língua, vagarosamente. Etsuo sorriu conforme sentiu seu toque de lábios, ele causava suspiros em si até inconscientemente, e nem respirava. Retribuiu-o em seu beijo e estremeceu, sentindo seu corpo ainda morno contra o próprio. Ritsu levou as mãos para seus quadris, envolvendo enquanto acariciava suas costas, na lombar, descendo para as nádegas. Etsuo puxou o corpo dele pelos quadris, colando-o a si e cessou o beijo para murmurar.
- Não seja tão sutil... Sei que quer arrancar a minha pele.
- Não... - Ritsu riu, achando graça na expressão. - Você quer ter a pele arrancada?
- Hum... Não realmente, mas você entendeu.
- Não, quero que me fale. Você quer força, onii-chan?
- Hum... Força parece bom.
- Hum, ecchi. - O menor disse em retruque e segurou seus braços, sem força no entanto. - Quer que eu finja que estou te tomando contra sua vontade?
- Hum... - Etsuo sorriu, mordendo o lábio inferior. - Você quer?
- Se você quiser. Agora não vou parecer uma criança tendo a gentileza de um adulto.
- Hum, realmente. Isso vai ser interessante.
- Hum, acha? Então tá bem, mas não vá rir de mim.
- Eu não vou rir. Vem.
- É, acho que agora vai ser mais real.
Ritsu disse e pegou os braços do moreno e pela primeira vez sentiu que realmente podia lidar com ele. O virou, o empurrou de peito junto ao azulejo.
- Uh.
Etsuo uniu as sobrancelhas conforme o sentiu segurar a si e mordeu o lábio inferior, estremecendo conforme sentiu o azulejo.
- ... Porra.
Disse e tentou mover a mão, mas estranhamente, realmente não conseguia.
- Assim você gosta?
Ritsu indagou, como se não fosse nada conte-lo, fingiu não dar importância embora no fim estivesse um pouco orgulhoso sobre isso. Etsuo uniu as sobrancelhas.
- Porra, mas... Como você ficou forte desse jeito?
- Morto.
O menor disse e mordiscou levemente sua nuca, estava aparente e seus cabelos sem volume por estarem molhados. Etsuo moveu-se suavemente, sentindo a força dele a segurar o braço e até estremeceu conforme ouviu o barulho de um pequeno estalo.
- Ah!
- Deu mau jeito?
Ritsu indagou e beijou seu ombro onde estalado. Mordiscou novamente seu pescoço e subiu para a orelha. Contra suas nádegas se acomodou, empurrando de leve a pelve. Etsuo negativou, mas havia dado sim. Suspirou ao sentir seu toque de lábios e bem, agiria como se não quisesse.
- Pare com isso.
- Estamos brincando, não é?
- Não estamos brincando, eu não quero.
Etsuo disse, e se não assumisse algum personagem, seria difícil falar assim com o irmão, já podia sentir o nó na garganta.
- ... Sensei. - Sorriu.
- Sensei? Não, não pareço sensei. Posso ser seu irmão mais novo chantagista.
Ritsu não estavam mesmo muito diferentes disso e riu. Etsuo riu baixinho e assentiu.
- É que te chamar pelo nome vai ser meio esquisito, está me dando agonia tratar você assim.
- Acho melhor deixar pra lá. - O menor riu. - Mas você gosta de mim, não gosta, onii-chan? Tem que me deixar fazer. - Brincou, tentando despertar a criatividade do irmão.
Etsuo negativou.
- Iie onii-chan... Não toque aí. - Etsuo disse a unir as sobrancelhas.
- Mas você disse que gostava de mim, se isso é assim, então você quer fazer isso comigo.
Ritsu disse e quase podia se lembrar da primeira vez que ficaram juntos. Não havia sido daquela forma, mas tinha alguma semelhança. Etsuo uniu as sobrancelhas mais uma vez, também se lembrava de ter dito algo semelhante ao irmão.
- Não posso, onii-chan, somos irmãos. - Citou a ele, como ele havia dito a si.
- Claro que pode, se você gosta tanto de mim, vai se sentir bem com as coisas que posso fazer com você. - Ritsu disse e gostava de ter a ideia da inversão de papéis.
- ... Mas vai doer. - O maior murmurou e mordeu o lábio inferior.
- E como o amor afinal, pode doer e pode ser prazeroso. - Ritsu disse e não prepararia o irmão naquele dia, sabia que de alguma forma ele também não estava precisando de preparo. Pegou-se nos dedos e colocou no meio de suas nádegas. - Veja, me sentir aqui não te dá prazer?
Etsuo assentiu a sua pergunta e deslizou a mão livre pela parede, apoiando-se ali.
- Sim...
- Você quer mais, não quer? Você é guloso que eu sei.
Ritsu disse e pegou seus braços, o segurando por eles e apertou, queria que ele sentisse firmeza em alguma parte, porque era o que ele parecia querer. Etsuo estremeceu e assentiu ao irmão, abaixando a cabeça e gemeu ao senti-lo segurar a si.
- Você quer que eu te dê amor pela frente ou por trás? - Indagou e soou próximo a sua audição.
Etsuo estremeceu mais uma vez ao ouvi-lo.
- Trás...
- Oh, Ecchi.
Ritsu disse e lambiscou seu lóbulo. Se esfregou nele e pressionou a glande em sua entrada. Etsuo sorriu e empinou os quadris, deixando-o se ajeitar em si e fechou os olhos, sabendo que logo o sentiria entrar no corpo, e seria dolorido.
- Fale pra mim, onii-chan. Pode assumir que gosta muito de fazer isso, que gosta muito de pau, que gosta de sentar nele. Fale pra mim.
- Eu não vou falar nada...
Etsuo disse e arqueou uma das sobrancelhas, não falaria mesmo na verdade.
- Diga, Etsuo. Não precisa esconder. Apenas diga que mesmo na primeira vez você queria na verdade ser pego e não pegar.
- ... Por que quer que eu diga isso?
- Porque eu quero que você se solte e use tudo o que gostaria.
- Mas é... Vergonhoso.
- Não é vergonhoso, sou seu namorado, seu irmãozinho.
- ... - Etsuo uniu as sobrancelhas e por fim assentiu. - ... Eu quero sentar... No seu pau...
- Fale mais.
Ritsu sussurrou, gostando de lhe prover incentivo suficiente para que falasse, sabia que ele era tímido e demasiado contido sobre o que queria. Etsuo sentiu a face se corar e negativou, abaixando a cabeça, se sentia horrível, mas de alguma forma queria se sentir mais daquela forma, mas esperava o incentivo dele.
- Fale Etsuo, me deixe saber o que você quer verdadeiramente sentir. Me fale o que você gosta, eu prometo que vou te dar.
- Eu quero que entre no meu corpo. Quero que faça com força, quero que me machuque, que me deseje, quero sentir você do jeito que é agora, sem restrições.
O menor ouviu cada pedido do moreno, aproveitou para estimular sua vontade com leves movimentos pélvicos. Por um instante imaginava o que ele queria dizer com o jeito que era agora, mas não falou nada, achou melhor deixar para depois.
- Vou te penetrar devagar, mas vou te pegar com força, vou te machucar e desejar, uh, já faço isso a cada movimento seu. Fale mais, nii-chan.
Etsuo suspirou, abaixando a cabeça, estava nervoso, não sabia o que dizer.
- Me fode logo, Ritsu.
- Hum, muito tímido.
O menor brincou com ele e como ele pediu, o machucou, penetrou numa vez e conseguiu sem dificuldade passar por todo seu corpo até preenche-lo. Etsuo uniu as sobrancelhas conforme o sentiu adentrar o corpo, um gemido sôfrego deixou os lábios e estremeceu, dolorido. Tentou mover as mãos, mas não conseguiu, então apenas fechou os olhos e abaixou a cabeça.
- ... Porra...
- Sh... Papai vai ouvir.
Ritsu disse, apenas o provocando. Podia sentir sua dor, somente pela forma como foi apertado em seu corpo. Etsuo assentiu ainda cabisbaixo e mordeu o lábio inferior, firme, sentindo as pequenas gotas de sangue mancharem a pele. O menor levou a mão até seu rosto, segurou seu queixo e o virou para si, lambiscou seus lábios manchados de sangue e então se moveu, dando a primeira investida. Etsuo deixou-o lamber a si e sorriu, meio de canto.
- Kimochi.
Murmurou, como se até então estivesse atuando, mas havia sido realmente dolorido.
- Hum, kimochi? Gosta de sentir dor, onii-chan?
Ritsu indagou-o e voltou a investir, penetrando devagar, porém deu início ao ritmo, gradativamente o aumentando. Etsuo assentiu de modo sutil e mordeu o lábio inferior mais uma vez.
- Caralho...
- Não quer mesmo o que falou, ah?
Ritsu indagou e deslizou as mãos por suas coxas, apalpou-a e subiu até o sexo, sentiu sua ereção parcial. O maior negativou.
- Dói, mas é gostoso.
Murmurou e suspirou, empurrando-se contra ele.
- Quer carinho aqui também ou você quer atenção na parte de trás?
O loiro sentiu na pelve suas nádegas macias conforme se moveu para si. Etsuo sorriu a ele e negativou.
- Tenho atenção suficiente atrás, quero gozar só com o seu pau.
- Sem as mãos? É sexy.
Ritsu disse e deu a ele uma apertada antes de voltar atenção somente com a pelve. Ritmou , fazendo-se aos poucos ainda mais firme. Etsuo assentiu e apoiou-se na parede, com ambas as mãos, mantendo os quadris empinados a apreciar os movimentos do irmão, e de alguma forma, naquele dia se sentia meio envergonhado.
- Abre as pernas pra mim, nii-chan. Você pode ser mover, não seja tímido.
Ritsu disse e soou até um pouco tremido tamanha firmeza com que investia para ele, sentindo colidir na pelve. Etsuo assentiu e inclinou-se um pouco mais, dando espaço para que ele se movesse, embora sentisse a face se corar por fazê-lo, o corpo se sentia bem, é isso não era possível esconder.
- Ritsu...
- Motto?
O loiro indagou e soou baixo, audível para ele porém. Aos poucos podia ouvir a própria pelve colidindo em sua pele e gostava muito daquele ruído. Fechou os olhos e descansou junto de sua nuca, podia sentir seu cheiro e tornava o sexo ainda mais gostoso. O moreno assentiu, gostava dos movimentos dele, mais ainda dos firmes, de senti-lo se jogar contra si, tinha que se apoiar melhor na parede, não era acostumado com aquilo, então era de certa forma, algo novo.
- Ah!
- Se sente perdendo a virgindade, nii-chan?
Ritsu indagou, ele parecia inquieto, tímido, e aquilo não era habitual pra ele. Mordiscou seu pescoço, sua orelha e seu ombro.
- Kimochi...
Etsuo assentiu.
- É estranho. - Riu. - Você conseguiu me deixar desconfortável.
- Isso é ruim? - O menor indagou, ainda de olhos fechados, acomodado em sua nuca. - Quer um beijinho de vampiro?
Etsuo negativou.
- Não realmente, isso é quase um terror psicológico. - Disse e sentiu um arrepio percorrer o corpo. - Quero...
- Hum, o que te fez sentir assim? Acha que não sou mais o mesmo, nii-chan?
Ritsu indagou e lambiscou sua pele, sentindo seu gosto junto a água de banho.
- Sei que é, eu só... Você só fez algumas perguntas estranhas...
- É porque eu quero que você se sinta a vontade pra me pedir o que quiser, sei que você é contido.
- Eu sou... - Sorriu. - E me desculpe. Eu... Ainda não consigo.
- Eu não me importo, é adorável.
Etsuo desviou o olhar a ele, sutilmente e sorriu.
- Vem.
Ritsu tomou firmemente seus quadris e com força passou a maneja-lo. Aquela altura não tinha qualquer dificuldade em fazê-lo e gostou disso, gostou de não ser tão facilmente cansativo. No mais se limitou a seu peitoral, não desceu ao sexo onde ele havia pedido por deixar, mas não disse sobre o restante do que podia ser sensível em seu corpo. Etsuo gemeu dolorido conforme ele se empurrou contra o próprio corpo, inclinando o pescoço para trás e mordeu o lábio inferior, podia sentir sua mão passear pelo próprio tórax, era gostoso, e já sentia o corpo leve, sabia que o ápice não demoraria a chegar. O loiro não se ateve à suavidade do toque, diferente dele, teve maior força com a outra mão. Deslizou pesado em sua coxa, tomou sua nádega e até deu um tapa, embora fosse mais um aperto firme do que estalado. O moreno gemeu dolorido conforme sentiu o tapa, não era algo comum de sentir dele, talvez ele estivesse mais pervertido que o normal? Talvez sua vontade. Só podia ser.
- Quer virar? - Ritsu indagou, não deixou de se mover no entanto.
Etsuo assentiu e abaixou a cabeça.
- Quero... Embora eu vá ficar com vergonha.
- Pare com isso, parece até que sou outra pessoa.
Dito, o loiro o virou para si, deixando de estar dentro dele e deixou se virar, de frente, embora até mesmo a si achasse estranho fazer aquilo, tentou pegá-lo no colo e descobriu que não era difícil. Abaixou a cabeça e se acomodou em seu ombro. O penetrou outra vez e somente quando voltou o ritmo, enfim, lhe deu aquele beijo. Etsuo desviou o olhar a ele conforme se virou de frente, não imaginava que ele fosse abraçar a si e estremeceu quando por fim o sentiu adentrar o corpo novamente, era estranho estar no colo de alguém, então agarrou-se firmemente a ele, fechando os olhos e retribuiu seu beijo, ele não parecia ter dificuldade em segurar o próprio corpo, então, aos poucos, o soltou, apenas apoiando-se na parede. O menor entrou em sua boca e o beijo foi mais com mordiscos breves, sentindo seus lábios frios, dos quais logo desviou o caminho e desceu, passou ao queixo e logo ao pescoço, aquele era o beijo de vampiro que mencionou. Mordeu o moreno, devagar, entrou em seu corpo. Etsuo retribuiu o toque de lábios, era gostoso, quase gemeu, gostava dos beijos suaves dele no pescoço, mas sabia o que viria, e fora quando estremeceu, mordendo o lábio inferior.
- Ah! ... Ritsu....
Ritsu entrou em seu pescoço, seu ombro, na extremidade entre eles e tragou seu gosto, sorvendo suave, não se sentia exatamente bem pelo que fazia, embora precisasse daquilo. Seguiu em ritmo, penetrando-o e o prazer que sentia, ele sabia agora. Um gemido dolorido deixou Etsuo novamente, pouco mais alto e manteve os olhos fechados, agora sabia o quão dolorido era, o quão estranho era ter o corpo invadido daquela forma e ter o sangue roubado.
- Ritsu...
Gemeu conforme o chamou, agarrando-o nos cabelos. Diante do protesto, ainda que pudesse punir o irmão por todas as vezes que lhe serviu de alimento, Ritsu afastou-se, beijou sua pele e então o soltou.
- Você é saboroso, onii-chan.
Etsuo suspirou conforme sentiu suas presas se retirarem da carne e uniu as sobrancelhas.
- Sou é?
- Você quer me provar, hum?
Indagou, embora não parecesse exatamente consistente sobre a ideia. Etsuo assentiu e mordeu o lábio inferior, queria muito, ele nem fazia ideia do quanto, mas não pediria, não depois do ocorrido.
- Você tem controle?
Ritsu indagou e soava um pouco rouco, não que precisasse mesmo de ar, mas conseguia se afetar mesmo sem necessitar dele com os movimentos a ponto de soar um tanto mais grave. Etsuo assentiu.
- Jamais vou te machucar de novo...
- É, porque senão vou atear fogo em você.
Ritsu sorriu a ele e lambeu seus lábios. Obviamente mesmo ferido por ele outra vez, jamais faria algo que pudesse perde-lo. Ergueu um dos braços, no pescoço ainda deixava a si ofegante.
- Faz aqui...
Etsuo sorriu e assentiu, ele não faria, mas o deixaria fazer se quisesse. Quase riu, porém fitou seu pescoço, sua pele branca, parecia transparecer ainda mais o sangue que corria em suas veias. Aproximou-se, devagar e aspirou seu aroma, deslizando a língua pela pele dele.
- Certeza?
- O quanto você quer isso?
Ritsu indagou, provocando a pele sob os lábios do irmão.
- Bastante...
Etsuo murmurou, suspirando próximo da pele dele e estremeceu.
- Então eu devia deixar você sem isso, não acha?
- ... - O maior uniu as sobrancelhas.
- Diz pra mim, o que você acha.
Ritsu indagou e beijou sua bochecha. Era tão bonito, era difícil fazer vontade nele, quando já não se ressentia pelo que fizera.
- Eu não sei. Farei o que quiser que eu faça.
- Responda direito.
Ritsu disse, soando autoritário como parte da brincadeira.
Etsuo desviou o olhar a ele, e os olhos pareciam marejados, embora não tivesse vontade de chorar.
- ... Eu acho que sim.
- Oh, seu olhar é mesmo como o de um inu, Inu-chan. - Ritsu acariciou sua bochecha. - Pode fazer, mas só quando estiver sentindo muito prazer.
Etsuo assentiu e segurou-se no irmão, firme.
- Mais forte.
Um dos braços de Ritsu manteve a altura de sua cabeça, apoiando em seu ombro. Voltou a se mover e o forte era realmente forte agora. Etsuo fechou os olhos conforme o sentiu se empurrar contra si, mordeu o lábio inferior, ah, era gostoso.
- Ah Ritsu...
Ritsu levou a mão firmemente a buscar seus cabelos, embora mantivesse altura para seu rosto, enlaçou nos dedos seus fios escuros e molhados. Por seus quadris ainda o segurava vigorosamente, empurrando-se como trazia-o para ele e como já imaginava, mesmo com força, naquele estado, tinha certa vontade que não parecia sumir. Etsuo estremeceu, podia senti-lo atingir o corpo exatamente onde gostava, insistentemente. Estava excitado e o corpo parecia pedir ainda mais por ele, mas sabia que iria gozar. Agarrou-se ao irmão, firme e só então, aconchegou a face em seu pescoço e devagar, com sua permissão, afundou as presas em sua carne.
- Pescoço não.
O loiro disse e tomou seus cabelos, mas era um pouco tarde, praguejou em silêncio, havia deixado o braço ali para que não mordesse o pescoço e ainda assim ele havia feito, esquecido ou não, se incomodou com aquilo e pegou seus quadris, com força das duas mãos agora, passou a penetra-lo com ainda mais força. Etsuo realmente, não havia se dado conta, não fizera de propósito, é que achou confortável se aconchegar em seu pescoço, só se dera conta quando ele havia brigado consigo, mas já o havia mordido e goleado de seu sangue. Ele desceu quente pela garganta, de uma forma estranha e prazerosa, era a primeira vez, era o sangue mais gostoso que já havia bebido e sentiu o corpo estremecer até o último fio de cabelo. Não sabia se ele sentiria a si, aquilo era algo que vampiros recém transformados aprendiam com o tempo, não na mesma hora, mas ele, era bem diferente de um vampiro recente, ele era algo que nunca havia visto, e se perguntou se ele sentiria a si. O sangue dele parecia irradiar em si de uma forma que não sabia explicar, era como ter tudo que podia querer no mundo, uma sensação de euforia, de satisfação imensa. Dessa vez sentiu as lágrimas nos olhos. A mão apertou o ombro dele, firme, conforme o sentiu se empurrar para si, o gemido deixou os lábios, dolorido, quase sôfrego como havia sido no início, ele não tinha noção de força, era um vampiro como ele, mas era fraco, mais fraco que ele, então aquela investida rasgou a si de uma forma realmente dolorida.
- Hum!
Embora àquela altura Ritsu pudesse lidar com seus apertos e mesmo sua mordida se tornasse tão menos dolorosa, de alguma forma aquilo era aflitivo. Não só por sentir suas reações mas transmitia a própria a ele e com isso, mesmo a incomoda sensação que teve no peito, talvez afetado pela sensação que teve ao desfalecer em seus braços, ainda se lembrava dela, ainda sentia o estado. Porém, na pelve descontou parte daquilo, sentiu sua sensação dolorida, mas ao menos o havia repreendido, seguiu pelo ritmo, insistentemente o sentia e dava de si para ele. Sentia-se confuso, sobre sentir a si mesmo ou sobre senti-lo. O moreno golou mais uma ou duas vezes do sangue dele, não fora capaz de fazê-lo mais, isso porque quando tentava, sentia sua investida dolorida contra o corpo, e não conseguia suportar pelo simples prazer de mordê-lo, o soltou na tentativa de que ele não castigasse a si de modo tão firme. Sentiu o sangue escorrer pelos próprios lábios no gemido que deixou escapar, e lambeu-o, limpando-o e ainda mantinha-se contra o pescoço dele, mas apenas encostado.
- Ritsu... Itai...
- Eu não deixei aí.
Ritsu disse e soou um tanto rouco. Fechou os olhos e como ele, descansou em seu ombro. Porém ainda se movia, de forma estranha não sentia fraqueza, só o misto de sensações de ambos. Etsuo assentiu, não diria nada a ele, não sabia onde queria que mordesse, e ainda se sentia culpado. Ao agarrar-se nele, ainda podia sentir o gosto do sangue dele, e o cheiro do próprio que se tornava cada vez mais evidente a cada investida mais firme dele. Uniu as sobrancelhas, e embora fosse dolorido, ainda estava excitado, podia sentir o sexo duro contra ele.
- ... Eu posso?
- Nani?
O loiro disse, entre dentes cerrados. Ao descer com as mãos por seu corpo, pegou seus braços, sua costela, cintura e pelve, pegou nas coxas e seguiu para as nádegas, o apertou.
- Posso gozar?
Etsuo murmurou novamente, agarrado a ele ainda, e fechou os olhos a repousar a face sobre o ombro dele.
- Você não pode.
Ritsu disse e se moveu, continuou a ritmar. Não que quisesse conte-lo, mas queria que ele atingisse o ápice no auge de seu limite. Etsuo assentiu, mantendo os olhos fechados e mordeu o próprio lábio inferior.
- Preciso de sangue...
Murmurou, sentindo o corpo queimar conforme cada movimento dele e os gemidos escapavam contra seu ouvido, baixos.
- O meu não é mais suficiente, hum?
Ritsu retrucou e ficou num dilema entre deixa-lo ou continuar. Não sabia se ele precisava parar ou apenas queria continuar a brincadeira. Etsuo sorriu.
- O seu não me alimenta, mas é muito melhor do que qualquer um que eu já provei... - Disse e gemeu dolorido mais uma vez, acariciando-o nos cabelos. - Não se preocupe.
- Talvez devêssemos terminar isso na cama, hum?
- Não, tudo bem.
Ritsu desligou o chuveiro pela torneira ao lado de seu corpo e com ele ainda nos braços passou a seguir o caminho para o quarto, deixando o banheiro.
- Se sente mal no meu colo?
Etsuo agarrou-se a ele conforme havia se separado da parede e observou seu rosto conforme o ouviu.
- Não, eu só não tenho costume. - Riu. - Estou bem.
- Mas você gosta? Gosta que agora eu possa ser mais firme com você? - Ritsu disse e então o jogou para a cama. Só então se lembrou que não estava usando preservativo. - Esqueci da camisinha...
Etsuo assentiu, e de fato, gostava mesmo, mas teria de ensinar ele a controlar sua força. Ao ser jogado na cama, gemeu dolorido e encolheu-se sutilmente.
- ... Porra... Tudo bem...
Pelo quarto, Ritsu caminhou até a gaveta e conseguiu a coleira dele, o que ja não lhe dava a algum tempo.
- Quem quer isso?
Etsuo desviou o olhar ao irmão, e o sexo estava ereto ainda, estava excitado, o queria muito, estava a beira do ápice já a algum tempo, até ele soltar a si. Ao vê-lo, uniu as sobrancelhas e assentiu.
- Dono...
- Quer mesmo isso?
O loiro indagou, rodeando a coleira no dedo, como se oferecesse algo muito gostoso a ele. Etsuo assentiu, apoiando-se com certa dificuldade nas mãos, visto que os braços estavam trêmulos e ajoelhou-se na cama, erguendo o pescoço. Ritsu sorriu a ele e seguiu até a cama, cuidadosamente ajeitou a coleira em seu pescoço. Sabia que estava tremulo pelo sexo, mas vê-lo com certo aspecto de fragilidade causava pena em si. Se sentou na cama, sentindo a maciez do travesseiro.
- Vem no meu colo, vem.
O moreno deixou-o colocar a coleira em si e assentiu conforme o viu se sentar. Aproximou-se dele, engatinhando e ajeitou-se em seu colo, guiando a mão a seu sexo e devagar o colocou pra dentro, unindo as sobrancelhas na expressão dolorida.
- Sinto muito, vou cuidar de você melhor agora.
Ritsu disse e tocou seu rosto, por lá o trouxe perto e beijou seus lábios, penetrou sua boca. Se moveu sob seu corpo. Etsuo negativou a ele conforme o ouviu. Eu mereci. Murmurou e retribuiu seu beijo, tocando a língua dele com a própria e devagar moveu-se sobre ele, sentindo-se ainda meio trêmulo. Ritsu apoiou as mãos em suas nádegas, onde deu sustento ao moreno e incentivou seus movimentos, os ajudando. Agora podia de fato ajudá-lo, podia move-lo no colo. Devagar, o maior moveu-se junto ao irmão, seguia o ritmo dele, estava gostoso, ainda estava excitado, o que era estranho de ser um vampiro, chegava a pensar que se apanhasse por duas horas, ainda estaria excitado, quase riu, porém concentrou-se nos movimentos que fazia.
- ... Me deixa gozar, dono...
Ritsu lambiscou seus lábios antes de então deixa-lo no beijo. Tragou devagar seu lábio inferior e mordiscou. Embaixo dele aumentou o ritmo e procurou tocar aquela parte dele que ele gostava. Na altura que tinha em seu corpo por perto, mordiscou seu pescoço e desceu ao peito, lambiscou seu mamilo sensível. Ao aparte do beijo, Etsuo estremeceu, mordendo o lábio inferior, e podia senti-lo tocar a si onde gostava por dentro, apertava o lençol da cama lado a ele e em sua falta de resposta, sabia que não havia assentido, por isso tentava se conter, mas era difícil. Com o toque no mamilo, o gemido mais alto deixou os lábios e acabou por gozar, mesmo sem a permissão dele. Ritsu sentiu cada espasmo de seu corpo, cada aperto, e mesmo suas sensações agora que o sangue transitava em seu organismo. Intensificou ainda mais o ritmo e a firmeza da língua, estimulando seu mamilo enquanto sentia-o se desfazer no ápice e com ele, gozou em seguida. Gemeu mesmo contra sua pele. O moreno agarrou-se a ele, firme, apertando-o em seu ombro, não precisava mais se importar com a força que o fazia, ele aguentaria de todo modo.
- Ah! Ritsu...
- Etsu...
Ritsu murmurou como ele, mordiscou sua pele mas não feriu. Beijou seu peito e subiu ao pescoço e não fazia ideia do que faria por ter gozado dentro dele, mas naquele momento apenas se sentia muito bem. Etsuo suspirou, mordendo o lábio inferior e logo saiu de cima dele, sabia que ele estava sujo com o próprio sangue porque podia sentir o cheiro, os olhos estavam fechados, estava deitado na cama.
- Hum... Você é tão bonito. - O loiro disse ao vê-lo agora na cama, de bruços via sua figura dorsal por onde deslizou os dedos. Deitou-se com ele. - Kimochi, inu?
Etsuo suspirou, um suspiro profundo, mesmo sem respirar o peito subia e descia, procurando por ar. Era um vampiro, mas o corpo ainda precisava se curar completamente da negligência que teve enquanto ele estava desacordado.
- Kimochi...
- Vou pegar suquinho pra você.
O menor disse e se levantou, talvez fosse sua falta de vigor, mas ele parecia mais cansado do que satisfeito. Trouxe um pouco depois, após traçar rumo até a cozinha, rapidamente, uma vez que apenas usava um roupão. Após isso entregou a ele.
- Aqui.
Etsuo desviou o olhar ao copo e sorriu ao irmão, não queria que ele pensasse que havia sido ruim, fora gostoso, mas dolorido, e estava um pouco debilitado ainda. Ainda assim forçou-se a se sentar, tentando não estremecer e agir naturalmente. Pegou o copo e guiou aos lábios, golando rapidamente a bebida e conforme bebia já podia sentir o corpo se endireitando.
- Melhor assim? - Ritsu indagou e se sentou na cama.
- Hai, me desculpe. - O maior disse num pequeno sorriso.
- Tudo bem. Hum, você pode descansar.
- ... Não. Dono, eu... Acabei de colocar minha coleira.
- Mas você está morto. Parece mais dolorido que prazeroso.
- Iie. - Etsuo sorriu. - Vem, me dê ordens.
- Seu dono quer que você descanse, durma, se alimente e então o recompense no inicio da noite de amanhã.
Etsuo desviou o olhar a ele e assentiu, meio desanimado, mas era o que podia fazer. Ajeitou-se na cama, fechando os olhos.
- Hum, isso. Pode dormir usando sua coleira.
O moreno riu baixinho e assentiu, ajeitando os cabelos negros e ficou quietinho. Ritsu sorriu, observando o moreno, via exatamente como um bicho de estimação cuja aparência não fazia jus a seu comportamento. Beijou sua cabeça e bem, queria ir para o próprio quarto, mas ficaria ali. Etsuo retribuiu seu beijo e sorriu, esfregando-se nele, sutilmente conforme ele se deitou. Ritsu riu baixinho e retribuiu o carinho para então deixa-lo adormecer com alguma carícia em seu braço.
Taa adentrou a cafeteria com passos rápidos, era início de noite e sabia que logo o noivo estaria de volta da gravação do vídeo clipe, passara o dia todo fora, e sabia que a banda não era noturna, por isso tinha que ir. Achou melhor comprar um café para ele, porque tinha a impressão de que o próprio era horrível. Pediu o café e observou a vitrine, escolhendo dois dos doces também e pedindo para embrulhar, já o próprio café, disse para deixar que tomaria no local. Observou a garçonete que estava por ali, e a conhecia, é claro, tinha um grande curativo no pescoço o que fez a si sorrir e se estivesse tomando o café, teria engasgado. Pegou o próprio café a sorrir pra ela e experimentou um pouco, notando a temperatura um pouco quente e queimou os lábios, bem mais do que um humano comum porque uniu as sobrancelhas num sutil sobressalto. Virou-se a levar o café dele fechado junto dos doces em uma das mãos, quase um malabarismo e o próprio aberto na outra, quando esbarrou com alguém ou alguma coisa e sentiu o liquido quente se derramar na camisa.
- Ah! Caralho! Você não olha por onde anda não?
Taa desviou o olhar a pessoa ou quem quer que fosse o filho da puta e por fim uniu as sobrancelhas ao ver o loiro em frente a si.
- Puta merda, Ikuma... Caralho...
Disse, abaixando o tom, xingaria qualquer um, mas ele era diferente. Ikuma seguiu até a cafeteria, e como já havia demorado demais, tentou acelerar os passos. Tão logo atravessou a porta, mas cruzou com um poste logo na entrada. Um poste bonito, com certeza. Mas seu cheiro tão logo foi ofuscado pelo café, adorava a bebida, mas gostava mais ainda do cheiro dele. Parou ao ser xingado, e até sorriu esperando-o terminar. Quando finalmente voltou a face para si, cheio de xingamentos, deu-lhe uma piscadela, mas o via amenizar o tom.
- Oi, docinho.
- Oi.
Taa falou e uniu as sobrancelhas, deixando de lado o copo já pela metade e alcançou um guardanapo, tentando limpar a enorme mancha na camisa.
- Eu comprei pra você...
Falou a entregar o copo e a embalagem com os doces.
- Se quiser eu posso tomar o café no seu corpo mesmo.
Ikuma disse e tentou ajudá-lo com a camisa.
- Iie... Não fale isso alto, ora. Estou mais preocupado com a minha pele queimada embaixo... Ah...
- Ah, está?
Ikuma disse e mordiscou o próprio dedo, e levou a mão fronte seus lábios, somente dando um agrado. Taa observou o dedo em frente a si e desviou o olhar, notando se alguém observava e logo sugou-o ali, embora soubesse que o sangue dele não iria melhorar em nada.
- Hum...
- Está gostoso?
Ikuma indagou, notando a chupada no dedo e deu-lhe uma piscadela sugestiva. Taa assentiu e estreitou os olhos, soltando-o em seguida ao notar a garçonete logo ao lado, a mesma que havia mordido há alguns dias.
- Oi. - Pigarreou. - Posso ajudá-lo?
Ikuma fitou-o ao se afastar e tão logo a garçonete ao lado.
- Não, valeu. - Disse, sem reconhecê-la.
Taa arqueou uma das sobrancelhas.
- Com licença, ele está acompanhado.
- Eh? Mas então... Vocês estão namorando mesmo? Já faz uns anos, vocês vieram aqui... E... Ele foi um cretino com você.
- Cretino? Eu devia ter matado você.
- Eh?
- Nada...
- Nossa, você não envelheceu nada mesmo.
Ikuma franziu o cenho, tentando entender o comentário e tão logo se recordou.
- Ah! Lembro de você. O que? - Indagou, notando o machucado oculto.
- Só um presentinho pelo tapa que eu ganhei há uns anos. Minha filha, você tem quase cinquenta anos, sai de perto do meu noivo, por favor.
- Ora, seu grosso! Eu tenho trinta e sete!
- Grande diferença, sai fora.
- Opa, opa. Não precisa sentir ciúme, docinho. Como alguém pode trabalhar há tanto tempo num lugar assim? Você é dona? - Ikuma indagou, observando a mulher.
- Não, sou garçonete, ora. O que tem?
Taa riu baixo, observando-a e logo desviou o olhar a ele.
- Podemos ir?
- Vamos, lagarta. - Ikuma disse e deu-lhe um tapinha na bunda. - Me dá meu resto de café.
Taa sorriu a ela, sugestivo sobre o tapa dele e entregou o café tampado a ele, segurando a mão do outro.
- Ah, mas...
- Esquece, eles são gays, ora, não está vendo?
- Ora, eu não sou gay.
Ikuma disse, e envolveu a cintura do parceiro, seguindo para fora junto dele. Taa arqueou uma das sobrancelhas e negativou, seguindo com ele para fora e beijou-o no rosto.
- Tem outra cafeteria aqui perto, não precisamos mais voltar ali. O café é horrível mesmo.
- Não seja ciumenta, lagarta.
- Não sou ciumento, ora. Não quero você lá.
Ikuma riu, negativando.
- Pra casa.
- Uhum. Escolhi torta de chocolate com doce de leite. Não sabia o que queria. Ah, tem cookies também.
- Gosto dos dois, delícia.
Taa riu baixinho.
- Então ta bom. Está queimando razoavelmente meu peito.
- Tenho sangue no carro, vai ficar melhor.
- Hai... - Taa murmurou.
- Que manha é essa docinho?
Ikuma indagou diante do murmuro e levou-o até o carro, estacionado a frente.
- Manha? Eu não sou manhoso... - Taa murmurou e seguiu com ele ao carro.
Ao abrir a porta, Ikuma esticou-se pegando a garrafa térmica com o sangue e abriu, levando, ainda segurando, até a boca dele.
- Tó na boquinha, amor.
Taa estreitou os olhos ao observá-lo e riu por fim, aceitando a bebida.
- Bebe tudo.
Disse o menor e entregou a ele a garrafinha, logo, voltou em direção ao banco do motorista, adentrando o carro. Taa bebeu quase numa golada só a bebida e logo seguiu com ele até o carro, adentrando-o e suspirou, deixando a garrafa vazia de lado.
- Vim atender um paciente.
- Com o que? - Ikuma indagou ao ligar o veículo e dar partida.
- Um garotinho que quebrou o braço.
- Como pode ter que sair de casa pra atender uma emergência? Não fica ninguém de prontidão?
- Eu estava perto quando ele quebrou, bonito. - Taa riu.
- Sei. Hospital inútil, vá pra outro. Abra um consultório.
- Não tenho tempo.
- Não tem tempo pra quê?
- Pra criar um consultório, menos para atender em hospital, eu apareço lá quando me convém pra ajudar um ou outro, ou pra roubar sangue.
- Com um consultório você faz seus próprios horários.
- É, eu sei, mas eu tenho cinco filhos e um bebê grande pra cuidar. - Piscou a ele.
- Hum... Não muito grande.
- O suficiente.
- Felizmente. - Ikuma sorriu-lhe com os dentes.
Taa sorriu assim como ele e beijou-o no rosto, deslizando a mão por sua coxa.
- Vamos antes que chova.
- Eu gosto da chuva. - Ikuma disse e iniciou o caminho até o destino de casa.
- Quando estamos em casa sim.
- No carro é bom também.
- Aí não podemos sair.
- Você é de açúcar?
- Meu cabelo é.
- Ah vá.
Taa riu.
- Vamos, tomamos um banho morno, porque quente não dá, e eu uso uma roupinha... Sexy... Pra você.
- Ah, roupinha sexy? O que seria uma roupa sexy pra você? - Ikuma indagou com um sorriso.
- Não sei... Alguma camisa e roupa intima? Não acho que vai me dar uma roupa de enfermeira pra usar.
- Vai usar seu blusão?
- Vou.
- Branco ou preto?
- Branco.
- Se molhar fica legal.
- Uhum, quer que eu entre no banho com ela?
- Não, prefiro que vista ela depois do banho.
- Sem me secar?
- Pode ser.
- Okay então.
Tão logo Ikuma estacionou o veículo em casa.
- Pode sair, docinho. Cuidado com a juba.
Taa riu e assentiu, protegendo os cabelos com a blusa e saiu do local, correndo para dentro e passou pelas pessoas da boate, descendo as escadas. Ao desligar o veículo, O menor correu logo atrás dele, adentrando a boate e tão logo desceu à própria casa. Com suaves respingos d'água que tiraram o arrepiado dos cabelos.
- Hum... Depois eu arrumo seu cabelo. Vamos pro banheiro.
- Quer lavar as coisas, ah?
- Claro, ora. Como vou fazer você me chupar sujo?
- Quer que eu chupe, curtidinho.
- Ai, não diga isso.
Ikuma riu, e deu uma piscadela enquanto despia-se das roupas de serviço. Taa mordeu o lábio inferior a observá-lo e retirou as próprias roupas igualmente, devagar. O menor deixou as roupas sobre a cama e ao terminar, seguiu, já nu, para o banheiro. Sorriu a ele e seguiu ao banheiro, ligando o chuveiro e colocou-se abaixo dele. Ikuma seguiu junto dele, tomando espaço para o banho.
- Quer que eu te dê banho?
- Não, tome banho pra eu ver.
- Quer me olhar, é?
- Quero.
Taa assentiu e pegou a esponja, jogando o sabonete sobre ela e deslizou pelo corpo. Ikuma afastou-se, o suficiente para vê-lo se banhar enquanto fazia o mesmo. Taa sorriu a ele, meio de canto e deslizou a esponja pelo tórax, abdômen e braços, finalmente alcançando o baixo ventre onde lavou com as mãos em vez da esponja e se demorou um pouco ali, deslizando a mão pelo local.
- Hum, que lavada deliciosa. - O menor disse, notando sua massagem de limpeza pessoal.
Taa mordeu o lábio inferior a observá-lo, sugestivo.
- Lava mais.
O maior riu baixo e deixou de lado a esponja, deslizando a mão agora livre pelo sexo.
- Ora, ia limpar agora vai sujar mais ainda.
- Hum, você que me mandou continuar.
- Continue, continue. - Ikuma disse com o sorriso aparente.
- Pervertido.
Taa murmurou e apertou a si, sutilmente no comprimento e gemeu baixinho, prazeroso a encostar-se na parede, ajeitando-se, já que sabia que ele faria a si continuar.
- Não sou pervertido, só... Estou incentivando você a se lavar muito bem.
Ikuma disse, enquanto esfregava-se com a esponja de banho, ensaboando o corpo sem que deixasse de encarar o maior. Taa sorriu a ele e mordeu o lábio inferior com um sorrisinho malicioso logo após.
- Kimochi...
Murmurou e fechou os olhos, encostando a cabeça na parede e passou a agilizar os movimentos que fazia, masturbando-se.
- Ah...
- Gostoso tomar banho, é?
Ikuma indagou, risonho. E chegou mais perto dele, enxaguando-se da espuma no corpo, enquanto continuava a fitá-lo, porém agora mais próximo.
- Muito...
Taa murmurou a ele e sorriu, observando-o agora mais perto de si e chegava a sentir o arrepio percorrer o corpo, como uma presa ao notar o ataque que viria logo. Observou cada movimento dele, com cautela enquanto continuava a se masturbar, deslizando a mão por todo o comprimento do sexo. Ikuma chegou pertinho dele e aspirou seu cheiro, como um cão a farejar. Fez menção de tocá-lo mas não o fez. Seguiu por seu ombro, pescoço e orelha, perto, mas ainda sem realmente tocar o maior.
- Tá gostando de transar com a sua mão?
- Hum, prefiro transar com a sua... - Taa murmurou ao ouvi-lo e desviou o olhar a ele, mordendo o lábio inferior. - Não quer me ajudar?
- Não vou ajudar.
Ikuma disse, propositalmente não o ajudaria. No máximo tocou sua pequena fenda, provocou com a ponta do dedo sobre a glande e tão logo tornou se afastar. Taa mordeu o lábio novamente ao sentir o toque e observou-o, estremecendo sutilmente.
- Droga, Ikuma...
- O que, lagarta? Quer minha mão? Meu pau?
- Quero... Vem logo.
- Não.
- Por quê?
- Porque eu quero judiar de você.
- Filho da mãe, também vai ficar uma semana sem me tocar.
Taa murmurou a ele e suspirou, ainda a estimular a si e passou a observar seu corpo, gostava dele, era gostoso até demais.
- Hum...
- Vou nada, se eu quiser eu toco.
- Não toca.
- Ah, eu vou tocar.
- Eu vou gritar hein?