tag:blogger.com,1999:blog-39925305985630383432024-03-05T04:44:02.798-03:00Room 304 - Fanfics/Histórias Yaoi&YuriFanfics e One Shots Yaois / Yuris. O blog é uma ramificação do blog "Minha vida com ela", as histórias são postadas periodicamente sobre nossos fakes.Kaya Terachihttp://www.blogger.com/profile/01444485424841716894noreply@blogger.comBlogger1099125tag:blogger.com,1999:blog-3992530598563038343.post-90270017138281946832021-07-12T02:02:00.002-03:002021-07-12T02:02:35.125-03:00Kazuma e Asahi #86 (+18)<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyQy2uv6IcljDaZlTSQFEa7BuK2P4pdZ9T3e6QgIv4Z06nDltMhFgBd_LEcQg2BSdd0NoJCJFf9DPK-ukIIMGHrjRjXhL-m2BpRgfDy8z4ZRqKJh_0YLnJ2WFs2HkQD5lhIc7mAhdn5-c/s564/Untitled+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="388" data-original-width="564" height="440" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyQy2uv6IcljDaZlTSQFEa7BuK2P4pdZ9T3e6QgIv4Z06nDltMhFgBd_LEcQg2BSdd0NoJCJFf9DPK-ukIIMGHrjRjXhL-m2BpRgfDy8z4ZRqKJh_0YLnJ2WFs2HkQD5lhIc7mAhdn5-c/w640-h440/Untitled+1.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><br />O rádio estava ligado o dia inteiro, Asahi sabia que ele deveria ficar do lado dele por horas como de praxe, ele não havia ido para a guerra, mas de alguma forma, estava entranhado nela do seu jeito. Em sua mesa em uma das salas haviam vários papéis que ele podia analisar e algumas vezes enquanto o via trabalhar, adormecia na poltrona no canto da sala, enrolando num pequeno cobertor marrom. Se sentia um pouco culpado por ter tirado parte de quem ele era, ele gostava de fazer parte da guerra e de alguma forma, o havia afastado. Naquele dia havia se sentado no mesmo lugar, mas olhava para o teto da sala, e se perguntava se um dia poderia ver a luz do sol novamente. Haviam meses que não saía dali de dentro, ele não deixava, pela segurança de si e do bebê. <br />- ... Kazuma, podemos fazer uma pausa? - Disse, e já estava cansado de vê-lo trabalhar tanto. - Posso fazer um lanche pra você. <br />Sorriu meio de canto, andava meio desajeitado pela barriga crescida da gravidez, estava no oitavo mês, estava perto, e temia mesmo pelo que iria acontecer quando finalmente chegasse o dia do nascimento dele. Por um momento se levantou e guiou a mão sobre a barriga, mas abriu um pequeno sorriso em seguida. <br />- Ele... Está mexendo. Acho que ele também quer o papai.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum? <br />Kazuma estava sentado na poltrona, numa das mãos tinha um papel e na outra também, um deles estava lendo e volta e meia alternava para o outro, constantemente. Havia murmurado sem muita atenção mas acabou ouvindo o restante e sorriu quando voltou o olhar para ele, deixando então os papéis de lado. <br />- Certo. <br />Disse e esticou a mão, tocou também sua barriga e não mais as cartas ou documentos. Asahi s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e caminhou até a cadeira dele, ficando a sua frente e abaixou-se, selando seus lábios. <br />- Você... Me parece infeliz aqui.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuma deslizou a mão em seu ventre tão crescido. Negou em sua dúvida afirmativa. <br />- Estou infeliz, porque eu não sei quando isso vai acabar e todos os dias acordo pensando se teve fim. Quero que meu filho nasça e veja o mundo lá fora. Quero que meus avós não morram aqui dentro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Uniu as sobrancelhas e deslizou a mão pelos cabelos dele, acariciando-o. <br />- ... Por que as pessoas insistem em guerrear o tempo todo desenfreadamente? Será que elas não percebem que isso só mata e não conserta nada?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, o ser humano é muito falho. - </span><span style="font-family: verdana;">Kazuma s</span><span style="font-family: verdana;">orriu, canteiro e não de fato feliz. - Mas logo vamos ter um novo hóspede em casa. Teremos alguma felicidade pelos corredores. <br />Disse e o acariciava com uma das mãos, já a outra, pendia ao lado da poltrona, acariciando o pequeno gato se esfregando na cadeira. Asahi s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e assentiu a ele. <br />- E bem, estamos seguros aqui, não? Então está tudo bem.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sim, estaremos bem aqui. Agora vamos lá, o lanchinho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi sorriu e assentiu, segurando a mão dele. <br />- O gatinho também vai ganhar lanchinho, uh?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vamos todos ter um lanche então. <br />Kazuma sorriu e se levantou, seguindo com ele até a cozinha. Tinham sorte no fim de tudo. </span><span style="font-family: verdana;">Ao chegar na cozinha, Asahi primeiramente preparou o chá havia colocado também <i>niikuman </i>para cozinhar no vapor, mas separado, fez dois pequenos pequenos <i>bowls</i> com arroz e peixe, que levou para os avós dele na sala. Sempre se abaixava em frente a eles sentados como sinal de respeito, mas não conseguia mais se abaixar devido a barriga, então, entregou e em seguida, as xícaras de chá, voltando a cozinha, onde terminou os<i> niikumans</i>.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuma o viu partir para servir os avós, aquela altura, os serviçais haviam se tornado seus amigos mais do que servintes, ele gostava de fazer alguma coisa durante o dia, e não privava, inclusive o permitia servir mesmo com sua barriga crescida, gostava que tivesse interação e se perguntava muitas vezes se ele se sentia feliz com sua nova vida fora da igreja, ainda que fosse enclausurado. Terminou os <i>niikumans </i>por ele, e ajeitou o necessário para que comessem. Asahi s</span><span style="font-family: verdana;">orriu conforme viu os pequenos pãezinhos sobre a mesa, aproximou-se dele e o beijou no rosto, nos lábios em seguida. <br />- Fiz chá verde com limão.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, parece perfeitamente adstringente e saboroso. Vem. <br />Kazuma disse, indicando o assento. Asahi r</span><span style="font-family: verdana;">iu baixinho e sentou-se onde indicado.</span><span style="font-family: verdana;"> <br />- Você quer me dizer alguma coisa? <br />Kazuma indagou, não que estivesse desconfiado de alguma coisa. Pegou um dos pães e deu para ele. Asahi d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar a ele, unindo as sobrancelhas. <br />- Eh? Não. </span><span style="font-family: verdana;">Por quê?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Por nada, achei que talvez quisesse conversar sobre alguma coisa.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah... Não, eu só... Queria sair pra ter um pouco de ar fresco, mas sei que você não vai deixar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, não serei flexível sobre isso, por enquanto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ...Mas fazem dias que não vejo sol, ou as estrelas, ou neve...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu sei, mas por hora você está sensível, se precisar de movimentação rápida, pode ter problemas. Espere um pouco, tudo bem?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi assentiu, unindo as sobrancelhas a pegar um dos pãezinhos.<br />- ... Será que você pode pedir a um dos guardas que traga um pouquinho de cacau em pó?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não fique assim. Você entende que é mais seguro assim? Você mal consegue se abaixar. - </span><span style="font-family: verdana;">Kazuma d</span><span style="font-family: verdana;">isse e assentiu. - Vou pedir que tragam.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu sei, é que... Aqui é abafado, as vezes eu tenho falta de ar. E ele se mexe muito quando eu passo mal. - O menor disse num suspiro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Temos algumas entradas de ar estratégicas. Além disso, quando estiver passando mal me avise, vou usar um leque para abanar você. - </span><span style="font-family: verdana;">Kazuma s</span><span style="font-family: verdana;">orriu canteiro. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi estreitou os olhos, porém riu baixinho.<br />- Seu chato.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuma s</span><span style="font-family: verdana;">orriu num riso entre os dentes. <br />- Estou falando sério.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, tá bem. <br />Asahi sorriu e aproximou a cadeira da dele, repousando a face em seu ombro. <br />- Sinto falta de te ver sem roupa.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Então hoje eu dormirei nu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Tudo bem, vou adorar. - Riu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sabe que sou bem pesado pra te tocar a essa altura.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu sei... Mas eu posso olhar seu corpo e suspirar um pouco. - Asahi sorriu. - Posso tocar você com a boca.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu posso fazer isso em você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... Mas eu fico feio sem roupas. - O loiro disse e riu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não fica.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi sorriu e tocou a perna dele por baixo da pequena mesa. <br />- Então tudo bem.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuma t</span><span style="font-family: verdana;">ocou sua mão, deslizou-a para cima e encaixou na parte mais volumosa do baixo ventre, deu uma apertada, mas fora breve. <br />- Coma.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Sentiu o volume de seu sexo abaixo da roupa, mordeu o lábio inferior, sentiu um pequeno calafrio na espinha. <br />- <i>H-Hai</i>...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuma deu-lhe um sorrisinho. Asahi m</span><span style="font-family: verdana;">ordeu mais um pedacinho do pão, silencioso. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Asahi-<i>san</i>, estava uma delícia. - Disse a avó dele a entrar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah... Estava? - O loiro sorriu. - Que bom que a senhora gostou.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Tem sorte de ter um bom cozinheiro, filho. - Ela disse a Kazuma.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É claro, eles tem ótimas qualidades. - </span><span style="font-family: verdana;">Kazuma s</span><span style="font-family: verdana;">orriu para ela e tocou-a em seu braço.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi sorriu, meio tímido e a viu toca-lo no rosto com um certo carinho.<br />- Ah, me perdoe, a senhora quer um pouco mais de chá?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não precisa se levantar, filho, eu mesma pego, você passa o dia todo indo pra lá e pra cá, precisa descansar um pouco, você e o bebê.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Parece até que não costumava passar dias dentro da igreja. - Kazuma disse, referindo-se a sua constante movimentação. - Vá se sentar vovó, eu levarei mais chá para vocês dois.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi viu-a assentir e seguir para seu lugar novamente. Sorriu a ele. <br />- Ela é um amor.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É muito gentil. Come seu pãozinho, rapaz. - </span><span style="font-family: verdana;">Kazuma d</span><span style="font-family: verdana;">isse e tocou seus cabelos loiros. No fim se levantou e levou o chá para os pais. Quando voltou, tornou se sentar e comer mais dos pães com ele. - Vou te levar pra fazer exercícios daqui a pouco.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi assentiu e mordeu o último pedaço do <i>niikuman</i>, sorrindo ao ouvi-lo voltar. <br />- Exercícios?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, para relaxar o corpo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah sim, sei. Ah... Estou animado. - Sorriu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Está, é? - Kazuma disse, não soube decifrar com que emoção havia dito.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi assentiu e mordeu o lábio inferior. Kazuma n</span><span style="font-family: verdana;">egativou consigo mesmo e com um sorriso canteiro. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, talvez você possa puxar um pouquinho o meu cabelo ou morder o meu pescoço. <br />Asahi disse baixinho, somente para ele e mordeu o lábio inferior. </span><span style="font-family: verdana;">Kazuma s</span><span style="font-family: verdana;">orriu. Havia mesmo falado de exercícios, mas daria a ele o outro tipo de atividade que queria. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ou você está mesmo falando de exercícios? - Asahi disse a unir as sobrancelhas.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não. - Kazuma sorriu canteiro. - É isso mesmo que está pensando.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, graças a Deus. <br />Asahi disse, mas só então percebeu o que havia agradecido e sentiu a face se corar. </span><span style="font-family: verdana;">Kazuma a</span><span style="font-family: verdana;">rqueou a sobrancelha, confuso. <br />- Certo, vamos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi sorriu e levantou-se, devagar, segurando a mão dele. <br />- Vamos!<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuma d</span><span style="font-family: verdana;">esvencilhou o toque da mão, o passou a frente do corpo e guiou pelos ombros até o quarto. Asahi s</span><span style="font-family: verdana;">orriu no caminho, seguindo com ele ao local e ao entrar, se sentou na cama. <br />- Posso fazer em você primeiro?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, claro. Como negar o alimento para alguém faminto? <br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuma s</span><span style="font-family: verdana;">eguiu até ele após fechar a porta, enquanto já desabotoava a calça e abaixava o zíper. Asahi s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e mordeu o lábio inferior, sabia que fazer aquilo excitava a si, por isso queria fazer antes, na cama, abriu a boca, esperando por ele. O maior p</span><span style="font-family: verdana;">arou em frente a ele, diferente do menor não se pôs na cama, daquele modo não exigia muito de seu corpo, era um simples estar sentado. Feito isso, afrouxou a calça e abaixou apenas o suficiente na altura dos quadris, não tirou a roupa íntima porém. Asahi s</span><span style="font-family: verdana;">egurou-o nos quadris, deslizando as mãos pela pele dele e sentiu os músculos de seu abdômen, se arrepiava só com o mínimo toque. <br />- Tira a camisa...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum. <br />Kazuma murmurou com um sorrisinho e tirou a camisa. Sempre achava graça ao pensar da forma como ele havia mudado, como havia deixado de seu um garoto de igreja. Asahi o</span><span style="font-family: verdana;">bservou o corpo dele e mordeu o lábio inferior, podia passar o dia todo olhando ele sem roupa, era como um momento de apreciação. Riu e o beijou no abdômen, mas segurou-o entre os dedos com uma das mãos, aproximou a língua de sua ponta, e o tocou, sutilmente. </span><span style="font-family: verdana;">Kazuma s</span><span style="font-family: verdana;">orriu, com a análise interna ao perceber como ele parecia querer olhar cada centímetro da própria pele. No fim fitou seus dedinhos correrem do abdome à roupa e descer o tecido até a altura da calça, onde ela já estava. Tocou com seus lábios quase sem qualquer devaneio e sentiu a pele eriçar no mesmo momento. Asahi f</span><span style="font-family: verdana;">echou os olhos, embora quisesse manter eles abertos, queria vê-lo, há dias só o dia sem roupas quando tomava banho, vez ou outra, e gostava de passar vários minutos na porta do banheiro, sem que ele visse, é claro, ou pelo menos achava que ele não via a si. Devagar o colocou na boca, quase por inteiro, até onde suportava e ao retira-lo, o sugou em sua ponta. <br />- Hum...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuma o</span><span style="font-family: verdana;">bservou-se até onde ia em sua boca, podia sentir sua vibração vocal suave em cada grunhido que dava contra o sexo e aos poucos se tornava ainda mais firme em sua boca.<br />- Está gostoso, é?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi assentiu ao ouvi-lo, empurrando-o para dentro da boca novamente e só retirar o lambeu.<br />- Eu gosto tanto de fazer isso...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Gosta, hum? Me mostra o quanto você gosta, Asahi.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi sorriu a ele e o sugou, firme, colocando-o novamente na boca, forçando onde conseguia na garganta e uniu as sobrancelhas, iniciando o vai e vem, já rápido.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não estou falando disso. - Kazuma disse, embora gostasse daquela demonstração. A voz soou um tanto pesada, guardada na garganta, já excitado o suficiente aquela altura. - Estou falando do seu corpo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi desviou o olhar a ele e sorriu, retirando-o da boca e tinha vergonha de expor a ele, ainda mais estando naquele ponto da gravidez, mas afastou-se pouco, apoiando as mãos atrás de si na cama, e o sexo estava marcado na roupa. </span><span style="font-family: verdana;">Kazuma a</span><span style="font-family: verdana;">ssistiu-o se curvar e então mostrar como sua roupa se ajustava ali embaixo, ele ficava excitado com facilidade. Sorriu canteiro e com a mão gesticulou por chamá-lo de volta, satisfeito. Asahi a</span><span style="font-family: verdana;">proximou-se novamente, segurando-o entre os dedos e o afundou na boca mais uma vez, estava excitado não só pela gravidez, por ter mais sangue no corpo, estava porque gostava de fazer aquilo, gostava de chupar o outro. Kazuma m</span><span style="font-family: verdana;">oveu a pelve, insinuando o ritmo para ele, mas era cuidadoso, evitaria forçar sua garganta, ainda que ele mesmo fosse guloso sobre o quanto queria enfiar a si dentro dela. A</span><span style="font-family: verdana;">o retira-lo da boca por um breve momento, Asahi mordeu o lábio inferior a fita-lo. <br />- Geme pra mim... <br />Murmurou e novamente o enfiou na boca, sugando-o, firme e uma das mãos deslizou pelo abdômen dele, sentindo sua pele macia.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, então me faça gemer. <br />Kazuma disse e conseguia sentir a força que ele tomou em sua língua, sugando mais firme, talvez para cumprir o que lhe propôs. Ao fechar os olhos, deu foco em seu toque, apurando a sensação no baixo ventre. Asahi a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu ao pedido dele, e fazia o que podia, o tocava com a boca, com a língua, e ao retira-lo da boca, devagar desceu para a região inferior de seu sexo, mas não foi muito além, não queria correr o risco de levar um soco. Logo voltou a colocá-lo na boca. </span><span style="font-family: verdana;">Kazuma</span><span style="font-family: verdana;"> desviou o olhar para ele ao sair da ereção e se abaixar e lamber mais embaixo, podia ver que era um toque tímido mas que subiu bem rapidamente, sorriu canteiro, apenas para si mesmo e tocou seus cabelos por quais desceu a mão e tocou os fios da nuca, puxou-os com firmeza, mas não bruscamente. C</span><span style="font-family: verdana;">nforme o colocou na boca, Asahi sentiu os toques dele no cabelo, sabia o que viria e até se arrepiou antes, ansiava por aquele pequeno toque dolorido, qualquer que fosse, e recebeu exatamente o que queria. Gemeu, prazeroso contra o sexo dele e ao contrário do que ele pensava, a pele se arrepiou visivelmente, fazia um tempo que não o sentia ser firme consigo. </span><span style="font-family: verdana;">Kazuma d</span><span style="font-family: verdana;">eslizou os dedos de sua nuca ao pescoço, roçando as unhas que não eram longas, mas tinham tamanho suficiente para encostar à pele. Esfregou-o no toque, causando um caminho ardido por onde o toque passou, mas novamente encontrou seus cabelos, puxando conforme subia até o topo da cabeça.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi uniu as sobrancelhas, e o empurrava a fundo na boca conforme o sentia puxar os cabelos, sugando-o mais firme que antes, estava excitado, e teve até mesmo que apertar a si sobre a calça, dolorido, podia gozar só de sentir ele tocar a si daquela forma. Kazuma l</span><span style="font-family: verdana;">evou as mãos para seus cabelos, ambas. Segurou-o pouco atrás das orelhas, ainda enroscando seus fios espessos e loiros, com firmeza o moveu a direção de si, era brusco, mas no fundo ainda tinha algum cuidado. O loiro d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar a ele conforme havia puxando a si e ainda tinha as sobrancelhas unidas, os olhos castanhos fitavam diretamente o rosto dele enquanto ainda o enfiava na boca, e deixava-o fazer como sentia vontade.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não quer força, padre? <br />Kazuma indagou e sorriu, empurrou-se um pouco mais forte. Segurou-o na nuca com a mão direita com que deslizou até ela, a outra desceu em seu peito e por dentro da camisa tocou o mamilo, que estava mais sensível e sabia disso. Asahi a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu, queria, e havia se acostumado a suga-lo daquela forma, mesmo que o sentisse tocar a garganta, tentava não respirar demais. Ao sentir o toque sutil no mamilo, estremeceu e gemeu contra o sexo dele. <br />- H-Hum...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você quer gozar, padre? Quer que eu faça isso com você? <br />Kazuma indagou e soava um tanto mais embargado, afetado pelo prazer, na proximidade do ápice. Asahi a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu, sutilmente já que o tinha na boca e ao retira-lo, lambeu-o em sua ponta. <br />- Goza Kazuma... Goza na minha boca. <br />Disse e o sugou novamente, puxando-o para si pelos quadris.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vou gozar... <br />O maior sussurrou, embora não fosse a intenção, movia a pelve para ele como o puxou para si. Não era rápido, como sempre, tinha mais firmeza que agilidade. Asahi f</span><span style="font-family: verdana;">echou os olhos para se concentrar nos movimentos, e enquanto o fazia, apertava o próprio sexo firmemente, na mesma intensidade com que o sugava em meio aos lábios. </span><span style="font-family: verdana;">Kazuma m</span><span style="font-family: verdana;">oveu sua cabeça, insistindo no ritmo, aumentou-o somente quando perto, gradativamente e quando enfim chegou no auge, o puxou para si, permanecendo dentro e fundo em sua boca, e por consequência, deu o que ele queria, o gemido de prazer. </span><span style="font-family: verdana;">Ao senti-lo gozar, Asahi manteve-se parado, sentindo o líquido a fundo na garganta e novamente, uniu as sobrancelhas, apertando-se firmemente na calça e teria sido somente isso, se não o tivesse ouvido gemer. O gemido arrepiou a pele novamente, de modo visível. Sentiu uma suave leveza no corpo e teve que se apertar ainda mais na calça, embora não tivesse tempo para fazer aquilo, o gemido deixou os lábios contra o sexo dele dentro da boca e fechou os olhos, sentindo o arrepio percorrer na espinha, em direção ao baixo ventre, havia gozado junto dele. Após o fim de seu ápice, o tirou da boca, lambendo-o para limpa-lo de seu próprio prazer e desviou o olhar a ele, o corpo estava pouco trêmulo, não sabia se ele havia reparado, mas certamente iria, a roupa estava úmida. <br />- ...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ainda absorto no clímax, </span><span style="font-family: verdana;">Kazuma </span><span style="font-family: verdana;">não deixou de reparar no entanto que seus dedos tremiam e suas pernas também a medida que o fitava através do rosto que era o que vinha primeiro, tomando em sua boca o sexo, até que então o libertasse. Sorriu, um pouco lânguido, nas era certamente provocador. <br />- Uh, jovens... - Sussurrou, rouco, ainda extasiado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi sorriu meio de canto, envergonhado e negativou. <br />- Jovens não... Grávidos. - Riu e o beijou no abdômen. - F-Foi sem querer...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuma riu, entre os dentes e então se abaixou, fitando-o agora com o rosto a altura do próprio. <br />- Então você se divertiu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi assentiu ao vê-lo se abaixar e mordeu o lábio inferior. <br />- Muito... Me dá um calafrio quando você abaixa assim pra me olhar, da a impressão que vai me interrogar. - Riu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuma s</span><span style="font-family: verdana;">orriu, canteiro. <br />- É um rapaz cheio de fetiches, padre. - Levou as mãos até sua calça, despindo-o dela. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi sorriu. <br />- Na verdade, o meu fetiche é você. - Asahi disse, meio tímido e o deixou retirar a calça. - Tudo em você, a ideia do que você faz quem você é... Me excita. Acho que tenho um problema, estou apaixonado pelo meu namorado. - Riu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, gosta de militares, é? - </span><span style="font-family: verdana;">Kazuma i</span><span style="font-family: verdana;">ndagou e tirou também sua roupa íntima, suja pelo prazer recente que absorveu. - Estou mais para marido, não acha?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Descobri que gosto por sua causa. - Asahi riu. - A farda, seu corpo nela... Não consigo nem descrever. - Disse enquanto ele tirava as próprias roupas e mordeu o lábio inferior a fita-lo. - S-Sim, mas... Nunca me pediu em casamento, então...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Espero que seu fetiche seja sobre como eu estou com a farda e não qualquer um. - </span><span style="font-family: verdana;">Kazuma d</span><span style="font-family: verdana;">isse e tocou seu peito, empurrou devagar até que ele se acomodasse na cama, para se deitar. - Hum, vamos nos casar quando essa guerra terminar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi sorriu. <br />- É claro que é só você. Eu desenvolvi isso por sua causa afinal. - Deitou-se e num sorriso o observou. - Nós vamos?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, talvez eu tenha só acordado seu pequeno monstrinho sexual. - Kazuma disse e assentiu. - Vamos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi riu e negativou. <br />- Não, não sinto atração por mais ninguém. Só você.- Disse a deslizar uma das mãos pelo corpo dele, sorriu novamente. - Combinado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não vou perguntar se você quer porque nós vamos. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuma d</span><span style="font-family: verdana;">isse e sorriu. Se abaixou e beijou sua coxa, deslizando até a virilha onde podia sentir seu cheiro de sexo. Asahi r</span><span style="font-family: verdana;">iu novamente e assentiu, tinha lágrimas nos olhos, mas não ia chorar, não podia. <br />- Vamos sim... <br />Disse e deslizou uma das mãos pelos cabelos dele, sutilmente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuma s</span><span style="font-family: verdana;">orriu canteiro, vendo seus olhos cristalinos pela umidade, um tanto mais do que deveria, estava emocionado e se contendo, podia ver. Mordeu sua coxa, na parte interna, sem ferir porém, embora dolorido fosse. Asahi g</span><span style="font-family: verdana;">emeu, dolorido ao senti-lo morder a si e mordeu o lábio inferior, com uma das mãos agarrou os cabelos dele e a outra agarrou o lençol da cama. O moreno s</span><span style="font-family: verdana;">entiu seus dedos correrem no couro cabeludo, embora segurasse no comprimento, seu toque escapava sempre para a parte mais baixa, achava graça. Desceu pelas virilhas, delineando seu sexo, ainda o limpava, sentindo seu gosto, mordiscou seu membro, logo abaixo ao comprimento que aos poucos ia tornando mais firme. Asahi o</span><span style="font-family: verdana;"> tocava na nuca algumas vezes, mas não conseguia se manter ali, sentia a falta de seu cabelo na parte raspada, queria segura-lo nos cabelos e sempre acabava subindo. Não conseguiria levantar para vê-lo, embora quisesse, por isso apoiou-se nos cotovelos e ergueu pouco o corpo, mordendo o lábio inferior conforme o via e gemeu dolorido com a mordida, mas fora sutil.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vai machucar a coluna.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuma d</span><span style="font-family: verdana;">isse ao vê-lo se mover e então olhar para si, arqueando-se para ter vista. Não se demorou ali, ao desviar, subiu com a mão em seu sexo, o enlaçou e então colocou na boca, o sugou com firmeza, fazendo o ritmo de vaivém devagar, não tanto, mas era forte, bem forte. Asahi r</span><span style="font-family: verdana;">iu baixinho e negativou, mas teve que soltar e se deitar novamente, era pesado para si ficar daquela forma. Gemeu, prazeroso conforme o sentiu colocar a si na boca e uniu as sobrancelhas. <br />- Ah! K-Kazuma...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum? <br />Kazuma murmurou, mas não queria mesmo uma resposta, também estava com a boca ocupada para perguntar se estava gostoso. Sugou como se fosse absorve-lo. Asahi ag</span><span style="font-family: verdana;">arrou-se mais uma vez nos cabelos dele, estava sensível, por isso sentia o corpo ansiar por ele, droga, queria tanto senti-lo dentro, mas não podia. O moreno s</span><span style="font-family: verdana;">entia suas pernas tremendo sob o toque de uma das mãos. Se encaminhou até o meio de suas nádegas, num agrado suave apenas massageou seu âmago. </span><span style="font-family: verdana;">Ao sentir o toque, Asahi estremeceu, guiando uma das mãos aos lábios e mordeu o dedo médio, contendo os gemidos, mas não podia evitar de já querer gozar de novo, era horrível estar daquela forma, qualquer toque dele, por mais simples que fosse, já era suficiente para excitar a si. </span><span style="font-family: verdana;">Kazuma f</span><span style="font-family: verdana;">ormou um vaivém mais intenso com a boca, subindo e descendo a sorve-lo. Com o dedo com que o tocou entre as nádegas, massageou e entrou devagar. O loiro</span><span style="font-family: verdana;"> gemeu ao senti-lo adentrar o corpo e mordeu o lábio inferior, mantinha os olhos fechados já que não podia olhar para ele, e também, queria apreciar os toques. <br />- Ah...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuma s</span><span style="font-family: verdana;">abia que o traria logo à tona, se já havia chegado lá num simples sexo oral, ao penetra-lo com os dedos, seria mais rápido, ainda mais, agora tão sensível, mas continuaria, até que o deixasse satisfeito. Continuou com o ritmo bucal, enquanto o sugava com força, ainda o massageava com a língua dentro dela. Com o punho, continuou até que penetrasse todo o dedo e tocasse precisamente onde lhe dava prazer. Asahi e</span><span style="font-family: verdana;">ncolheu-se conforme sentiu o toque no interior do corpo, era dolorido e gostoso, era uma combinação perfeita para si. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Kazuma eu... - Inclinou o pescoço para trás a franzir o cenho e gozou novamente, não se importou de ser rápido porque não suportaria mais tempo. - Ah!<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuma m</span><span style="font-family: verdana;">oveu o dedo, duas, três vezes, embora mais estivesse por circula-lo do que entrar e sair. Sentia na boca o leve sabor de seu "ânimo", estava quase gozando e podia sentir na língua, foi assim que se desfez, quase tão logo quanto imaginou, talvez um tanto mais rápido, mas continuou chupando e movendo o punho até que tirasse todo seu prazer. Asahi g</span><span style="font-family: verdana;">emeu, até um pouco manhoso conforme o sentia e mordeu o lábio inferior e estremeceu, as pernas trêmulas conforme ainda o sentia se mover em si, e sugar o sexo. <br />- Kazuma...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Quando no fim o moreno tirou todas suas gotinhas, por fim, soltou-o da boca, na verdade só então percebeu o quanto foi firme, ao sentir a sensação de ardor no céu da boca e na língua. <br />- <i>Kimochi</i>, padre?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi gemeu novamente, pouco mais alto, embora ainda sutil para que não ouvissem lá fora. Ao desviar o olhar a ele, assentiu, mordendo o lábio inferior. <br />- Você é muito gostoso...<br /></span><span style="font-family: verdana;">O maior riu, entre os dentes, achando graça da forma como soou masculino e despudorado falando aquilo, sem intenção, claro. Asahi s</span><span style="font-family: verdana;">orriu a ele e sentiu a face se corar, fora sutil, ainda era um pouco envergonhado por dizer aquelas coisas. <br />- Eu... Eu te amo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Quando saiu dele, Kazuma se levantou e ajeitou-se ao seu lado. <br />- Eu também..<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi sorriu e virou-se pouco para ele, como conseguiu, o observava, e ele era tão bonito, teve que suspirar, gostaria de estar bonito para ele também.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Também te amo. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuma c</span><span style="font-family: verdana;">ompletou, sendo mais preciso desta vez. Ele podia não saber, mas o achava bonito exatamente como estava. O loiro s</span><span style="font-family: verdana;">elou seus lábios, várias vezes e repousou a face perto dele, em seu peito. </span><span style="font-family: verdana;">Kazuma c</span><span style="font-family: verdana;">edeu o lugar para ele, abraçando-o com um dos braços ao redor do ombro e acabou de olhos fechados, ficando apenas no silêncio com ele. S</span><span style="font-family: verdana;">ilencioso, Asahi segurou a mão dele como tinha costume, guiando-a sobre a própria barriga, deixando-o sentir os movimentos suaves do bebê.</span><p></p>Kaya Terachihttp://www.blogger.com/profile/01444485424841716894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3992530598563038343.post-15547663663799799702021-07-12T00:35:00.002-03:002021-07-12T00:35:14.270-03:00Masami e Setsuna #01<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDhihtCfrD9VyeV99Ub-TXbVm_gzNXfBo7J9cB1JRtpkvLAy1id_1HmJOHd4tXeDfUj11jbIPptGciq3usNJxus6fZ-neWBXIIBe5cok7IbND0DwhzNoveeV2VfQdi_V0W0wta9yMqE3k/s564/Untitled+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="381" data-original-width="564" height="432" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDhihtCfrD9VyeV99Ub-TXbVm_gzNXfBo7J9cB1JRtpkvLAy1id_1HmJOHd4tXeDfUj11jbIPptGciq3usNJxus6fZ-neWBXIIBe5cok7IbND0DwhzNoveeV2VfQdi_V0W0wta9yMqE3k/w640-h432/Untitled+1.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><br />- Ah, tudo bem. <br />Setsuna sorriu ao cliente que saiu da porta de casa, acenando para ele. Podia ver ao longe o rapaz de cabelos negros e compridos, já o conhecia, era Masashi, havia sido aluno do próprio pai há anos atrás, sorriu para ele, porém, percebeu que não estava sozinho, e não era seu namorado o seu acompanhante, e sim, um garotinho, tinha cabelos compridos e negros como os dele e era tão bonito com seus traços afiados que causou um sorriso em si, mesmo despercebido, ele lembrava a si de alguém, só não sabia quem. <br />- Masashi, em que posso te ajudar hoje?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vem, camelinha. <br />Masashi chamou o filho, que as vezes ficava para trás, entretido com algo qualquer na rua dos comércios. Esticou-se para pegar sua mão, levando-o consigo até a casa do luteiro, que parecia sempre polido embora cheio de fagulhas de seus instrumentos, estava com a camisa sempre acinzentada em alguma parte, mas gostava da forma como aquilo fazia ele parecer apaixonado por sua profissão. O conhecera de vista há anos atrás, quando desenvolvia habilidades de música com seu pai, que diferente dele, apenas dava aulas de música e não criava suas próprias peças musicais, Setsuna havia ido mais além, talvez no intuito de alegrar seu pai. <br />- Setsuna. - Cumprimentou. - Vim lhe apresentar minha cria. - Brincou, embora não fosse completamente uma brincadeira. - Ele quer ter aulas de música, já dei alguma base para ele, mas nada melhor que um professor. Masami, se apresente a ele. - Disse e fitou o filho, que pareceu realmente curioso sobre a feição do rapaz em frente. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, ele é seu filho? <br />Setsuna disse num sorriso e abaixou-se, observando-o, e era bonito, realmente tinha traços de Masashi e Katsuragi, mas... Não era somente isso, seus olhos amarelos, mesmo tão amarelos lembravam algo. <br />- Boa tarde, você gostaria de aprender a tocar? Eu posso te ajudar a aprender. Como você se chama?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Masami olhava com curiosidade para o rapaz e podia ver, achava graça, achava adorável como ele parecia brilhar analisando seu novo professor. <br />- O que houve, Masami? Se apresente, você não costuma ser tímido. - Masashi disse ao filho que negativou para si embora olhasse o rapaz. - Gostou dele, não é? - Com a pergunta, somente então o filho olhou para si e balançou a cabeça, assentindo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Setsuna desviou o olhar ao amigo conforme o ouviu falar com o menor, o nome... Masami... Uniu as sobrancelhas e analisou o rosto do pequeno, ele se parecia muito com o amigo que tinha quando era criança, e não havia notado... Na verdade havia se esquecido que ele era irmão de Masami.<br />- Masami...? <br />Disse a observar o outro, e se lembrava de recebê-lo em casa junto de seu irmão para aprender a tocar, ele era pequeno, mas tão esperto, e era mais próximo de si do que de outras pessoas, costumava estar sempre perto dele. Fitou o rosto do pequeno e embora atípico, deslizou os dedos por seu rosto a admirar seus traços, não tinha nenhuma malícia, é claro. <br />- ... Pois... Eu também acho você muito adorável... Rapazinho. <br />Disse num sorriso de canto e não queria falar a Masashi sobre aquilo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>Nani</i>? <br />Masashi indagou, percebendo a forma de olhar, sabia que Setsuna havia associado o pequenino ao irmão, era algo inegável, ainda que Masami tivesse dos traços de Katsuragi também em sua aparência, dando seu ar arisco, de criança sapeca. <br />- Eu sei que ele se parece.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Setsuna desviou o olhar a ele e tinha um nó na garganta. <br />- Me desculpe, eu... Tentei evitar. - Murmurou e sorriu meio de canto. - É que a semelhança é... Fantástica.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, eu sei. <br />O sorriso de Masashi foi tênue, mas não estava triste. Desde o nascimento do filho, falar sobre Masami não era tão difícil, sentia que o tinha novamente e que lhe daria a chance de um lar muito melhor, embora não tivesse a certeza, ainda se sentia assim. <br />- Fale com ele, Masami. <br />- Sou Masami, quero aprender a tocar todos os instrumentos que puder ensinar, por favor.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Setsuna ouviu-o falar consigo e sorriu meio de canto novamente, até as vozes eram semelhantes, quer dizer, havia suas diferenças para o antigo garoto, mas ele era com certeza parecido.<br />- ... Terei prazer em ensinar você, Masami.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum. <br />Masami murmurou ele afirmativo enquanto estendia a mão para deliberadamente segurar a de Setsuna, sem recato, típico de uma criança, principalmente, Masami. Setsuna d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar ao pequeno e levou um tempo para entender, mas segurou sua mão e apertou-o em meio a própria, sorrindo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ele não é muito tímido, gosta de tocar as pessoas, puxou a mãe.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Setsuna r</span><span style="font-family: verdana;">iu. <br />- Ah... Gosta é? Bem, você vai acompanhar a aula, Masashi?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Por hoje eu quero ver como vai se sair, quero ver se esse rapazinho vai se comportar.<br />Masashi disse e sorriu ao pequenino que sorriu comprimindo os lábios, era sapeca, embora seu comportamento não fosse. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Claro, será um prazer receber você. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Setsuna s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e conforme segurava a mãozinha do pequeno, levou-o consigo até o próprio ateliê, onde haviam os instrumentos. Era um grande cômodo na sala, e havia um sofá espaçoso e macio.<br />- Masashi, pode ficar a vontade.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Obrigado, Setsuna. <br />Masashi disse e seguiu para se acomodar, após olhar para o filho, não disse nada, exceto por... <br />- Se divirta. <br />Sentou-se num canto reservado para isso, longe das cordas, da madeira e dos instrumentos em preparo, mas perto dos que estavam amostra, prontos para compra. <br />- Estão todos muito bonitos, Setsuna.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Setsuna d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar ao amigo e sorriu meio de canto. Obrigado. Vou pedir que a serviçal traga o chá pra você. <br />- Ainda... Come biscoitos de chocolate? <br />Disse num pequeno sorriso, sabia sobre a condição dele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... Eu gosto dos de <i>matcha</i>, Katsuragi tentou assa-los por dias, então eu servi de cobaia, acabaram no meu gosto, mais que os de cacau. - Masashi disse, sorriu diante da pergunta que era quase curiosa da parte dele. - Eu gosto de gengibre.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, posso ver se ainda tem algum biscoito de gengibre do Kazuya. <i>Matcha</i> eu não tenho, mas tenho chá, pode ser, Masashi?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu gostaria, por favor. Ah, verdade, talvez o Masami possa conhecer Kazuya.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Kazuya não está hoje, infelizmente... Saiu com a mãe. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Setsuna d</span><span style="font-family: verdana;">isse já a chamar a serviçal e indicou que trouxesse os docinhos para o pequeno e seu pai. <br />- Mas ficarei feliz de apresentá-los outra hora!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, é uma pena. Mas se Masami se der bem com as aulas, poderá encontrar Kazuya na próxima. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vou dar bem sim, papai.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Setsuna r</span><span style="font-family: verdana;">iu baixinho e acariciou os cabelos do pequeno. <br />- Venha, vamos para a salinha. Você quer escolher um instrumento?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Masashi sorriu, percebia o agrado do filho para com seu novo professor. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- O que o <i>sensei</i> gostar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Setsuna s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e acariciou os cabelos dele sutilmente, eram macios. <br />- Que tal piano?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum. <br />Masashi murmurou afirmativo, e podia ver os olhinhos dele encarando seu novo professor. Achava graça.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Certo. Ah, aqui dentro. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Setsuna d</span><span style="font-family: verdana;">isse num pequeno sorriso e indicou a sala ao lado, aberta para a que seu pai se sentava e havia um piano lá, era grande, pesado e indicou a ele que se sentasse no banco, até o ajudou segurando sua mão. <br />- Gosta dele?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Gosto. - Masami disse ao segurar a mão dele e se sentar onde indicado, observando o instrumento e por vezes o rapaz. - Você é bonito como meu papai.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Setsuna d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar a ele, notando seu olhar carinhoso em direção ao próprio rosto e riu baixinho. <br />- Ah... Obrigado, pequeno. Você também é muito bonito.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Masami sorriu, pressionando os lábios, tinha aquele hábito, pois via um dos pais falando para seus diversos amigos que deveriam sorrir com a boca fechada. </span><span style="font-family: verdana;">Setsuna s</span><span style="font-family: verdana;">orriu contagiado. <br />- Vamos, essas são as teclas que você terá que tocar para fazer música. Toque algumas.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Masami esticou o dedinho e pressionou sem precisar de força para que a tecla pesada do piano tocasse a nota. </span><span style="font-family: verdana;">Setsuna s</span><span style="font-family: verdana;">orriu a ele conforme ele havia tocado a nota e indicou todas as notas do piano, uma a uma pedindo que ele tocasse para saber seu som. Colocou algumas folhas para ele sobre o piano e demonstrou as partituras, indicando como fazer a leitura delas. <br />- Consegue entender assim?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum. <br />Masami murmurou afirmativo embora fosse evidente e afeição do filho para a aparência de seu novo professor. <br />- Masami, não encare tanto seu professor.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Setsuna d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar ao pequeno e em seguida ao amigo, sorrindo. <br />- Ah, não se preocupe. <br />Sorriu a voltar a atenção ao pequeno e notou a serviçal a adentrar o local com a bandeja de chá e biscoitos para o amigo, trazendo também alguns biscoitos ao pequenino. <br />- Esses são de gengibre.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O menor assentiu e de forma cortês aceitou um dos biscoito. Tragou o cheiro do condimento no assado, e ao morder, sentado onde estava, deliberadamente se encostou junto ao braço do professor. Gostava do cheiro dele, gostava de como se parecia e de alguma forma, sabia que ele provavelmente era para si, como papai e mamãe eram um para o outro. </span><span style="font-family: verdana;">Setsuna d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar ao pequeno, confuso sobre como ele havia se juntado a si e sorriu meio tímido, não estava entendendo, mas acariciou suavemente os cabelos dele, como se fosse o próprio filho.<br />- Esta gostoso?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Masami assentiu enquanto comia devagar seu biscoito. Por um instante, curioso pegou a mão do rapaz, não disse nada, tinha a boca cheia de biscoito, mas segurou e fitou com curiosidade a ponta de seus dedos, sentindo a aspereza. </span><span style="font-family: verdana;">Setsuna u</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas conforme o sentiu segurar a própria mão, mas nada disse, o fitou curioso, era engraçado como ele parecia uma criança curiosa consigo. <br />- Quer saber como um humano se parece?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Masami negativou mas se pronunciou apenas quando desocupou a boca da mastigação. <br />- Seus dedos são ásperos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O maior sorriu meio de canto. <br />- É porque eu toco muitas cordas, então tenho alguns calos nos dedos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É gostoso. - Masami sorriu e pegou outro biscoito.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O biscoito? - Setsuna sorriu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Os dedos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Ah... - Setsuna sorriu meio de canto. - Ninguém costuma gostar disso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Deve ser gostoso pra coçar as costas. Que nem o papai faz, mas a mão do papai não é tão áspera, só que a da mamãe é menos ainda.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Setsuna riu baixinho. <br />- Pra... Coçar as costas é?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É. <br />Masami sorriu e voltou a apertar mais uma tecla do piano. Aos poucos, foi admirando o professor enquanto fazia a aula, até terminar, pelo menos uma hora e meia mais tarde. Setsuna s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e negativou, ele era adorável mesmo, não tinha como fingir que não, e por um momento silencioso enquanto o deixava aprender as notas, lembrou-se do amigo quando era mais novo, era pouco mais velho que ele, poucos anos, como Masashi, gostava do sorriso dele, das mãos macias, e... Negativou, já havia crescido e ele não estava mais ali. <br />- Bem, terminamos. - Sorriu. - Masashi?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Estou aqui, Setsuna. Já tomei todo o bule de chá. - Masashi disse a ele e se levantou quando via-os caminhando de volta a sala de exposições. - Gostou da aula, Masami? <br />- Gostei muito, papai. Quero vir amanhã novamente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Setsuna s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e acariciou os cabelos do pequeno. <br />- Sempre que quiser, Masami.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Verdade? <br /></span><span style="font-family: verdana;">Masashi riu. <br />- Não dê ousadia, Setsuna, ele virá mesmo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Claro. - </span><span style="font-family: verdana;">Setsuna r</span><span style="font-family: verdana;">iu. - Não me importo em recebe-lo, é uma criança fantástica.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Quero aprender todos os instrumentos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu vou te ensinar. - </span><span style="font-family: verdana;">Setsuna s</span><span style="font-family: verdana;">orriu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Então tá bom. Vamos embora e deixar seu novo professor trabalhar. Qual horário será bom pra você, Setsuna?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, podem vir nesse mesmo horário, sei que a noite é o único horário que pode.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Obrigado. Será perfeito. Vamos, Masami? <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum. Até amanhã, <i>sensei</i>.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Até amanhã, pequeno. Ah, espere. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Setsuna d</span><span style="font-family: verdana;">isse e voltou para a sala anterior, pegou as partituras para entregar a ele e junto entregou o saquinho com os biscoitos. <br />- Pronto. Até amanhã.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Masashi viu o filho sorrir ao aceitar os regalos, tocou a mão de seu novo professor e sentiu a ponta de seus dedos antes de se afastar. </span><span style="font-family: verdana;">Setsuna s</span><span style="font-family: verdana;">orriu conforme sentiu o toque e acenou para ele, era como o próprio filho mesmo, uma graça.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Papai, gostei muito do <i>sensei</i>. Ele cheira gostoso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Gostou, é? - Masashi riu. - Mas não pode morder ele, ele é um colega de infância do papai.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu não acho o cheiro gostoso pra morder. Ou é?</span><br style="font-family: verdana;" /><span style="font-family: verdana;">Disse o pequeno e parecia refletir consigo mesmo, Masashi lembrava-se que o irmão costumava gostar muito do amigo também. Sorriu, ao pensar sobre isso, embora no fundo se achasse um tolo.</span><span style="font-family: verdana;"><br /></span><span style="font-family: verdana;">Ao se voltar para dentro, </span><span style="font-family: verdana;">Setsuna </span><span style="font-family: verdana;">negativou consigo mesmo. Seguiu em direção ao próprio quarto e na gaveta vasculhou atrás de alguns documentos, dentro de uma pequena caixinha de madeira, haviam algumas fotos da infância, que teve que procurar, e os olhos percorreram cada uma delas até achar o que procurava. Ele estava ali, Masami, e era realmente parecido com o garoto. Negativou, não achava que aquilo fosse possível, mas deslizou os dedos pela foto, e sorriu consigo mesmo.</span><span style="font-family: verdana;"><br /></span><p></p>Kaya Terachihttp://www.blogger.com/profile/01444485424841716894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3992530598563038343.post-14485573053458483492021-07-08T13:10:00.002-03:002021-07-08T13:10:32.426-03:00Broken Hearts #36 (+18)<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwtIQh9Ccd43hvGiMv-eT-cOlgoVqFx0oUYtKJfpeHcEH5853E26eAPK-qQ7ENL9ASr_lpy3MQxWt4yfJVseeqVfZ_86wV-spEC9A0kONtkX_0Wg8JZrKjNRWSkrwCbGTv_RuM9fPpLt4/s400/Untitled+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="265" data-original-width="400" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwtIQh9Ccd43hvGiMv-eT-cOlgoVqFx0oUYtKJfpeHcEH5853E26eAPK-qQ7ENL9ASr_lpy3MQxWt4yfJVseeqVfZ_86wV-spEC9A0kONtkX_0Wg8JZrKjNRWSkrwCbGTv_RuM9fPpLt4/w640-h424/Untitled+1.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><br />Um suspiro alto deixou os lábios de Hideaki conforme fechou a porta do quarto, Mizuki havia adormecido, e Hideki estava com ele no quarto, em seu berço. Desceu em direção a cozinha e buscou um pedaço de papel, que levou até o rosto, limpando as gotas de sangue que escorriam do supercílio, mas buscou uma taça de sangue que seria mais efetiva, só não esperava ver a outra ali, com suas roupas de dormir. <br />- Ophelia.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hideaki.<br /><i>Ela </i>falou baixo e deixou a cigarrilha de lado, apagando a piteira que dispôs no bolso interior da roupa de dormir. Notou o sangue em sua pele que já trabalhava em cicatrizar a ferida, embora ainda pudesse ver onde antes tinha um machucado. <br />- Hum, nesse horário eu imaginei que já tivesse se recolhido. <br />Dito, não questionou algo qualquer sobre seu machucado, mas buscou servir seu jantar tardio ou apenas uma dose do que seria seu remédio.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki sorriu meio de canto. <br />- É eu já estava indo dormir. Tive uma briga com o Mizuki... Mas nada demais. Disse e limpou desajeitadamente o rosto, sempre era assim, nunca tocava no outro, mas ele tinha seus surtos de ciúme. <br />- E você está acordada por quê?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bem, já está amanhecendo. Nossos hábitos ainda são um tanto diferentes. Me deixe ajudar você. <br />Ophelia disse e após entregar a bebida a ele, buscou um lenço macio com que tirou a sujidade de sua pele. </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki f</span><span style="font-family: verdana;">ez uma pequena careta conforme <i>ela</i> apertou o tecido na própria testa e uniu as sobrancelhas. <br />- É, tem razão... Eu esqueço que é humana, me desculpe.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas vou ajustar o meu horário, quero estar disponível pra vocês.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, não se preocupe. É até melhor que não cruze com a gente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Por quê? Gosto de vocês. Agradecerei sempre.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, mas as coisas estão ficando meio loucas ultimamente...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu entendo. Espero que vocês se resolvam e você é um homem forte, não deixe isso acontecer.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki s</span><span style="font-family: verdana;">orriu a <i>ela</i> meio de canto e negativou. <br />- Não posso tocar nele da mesma forma como ele me toca, Ophelia. Ele é mais velho do que eu alguns anos e isso faz toda a diferença.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não estou dizendo que faça o mesmo, jamais diria para agredir seu parceiro. Estou dizendo que deveria impedir que isso acontecesse. Não revidar. Mas diga, quer algo? Quer beber algo além do sangue, precisa de algo para comer?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Negativou conforme a ouviu, sorriu meio de canto e se sentou próximo ao balcão, estava cansado, mas não queria voltar para o quarto. Posso me deitar no seu quarto?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É claro. Fique a vontade, trocarei as roupas da cama.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, não quero que as troque. - </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki d</span><span style="font-family: verdana;">isse e levantou-se. - Gostaria que me fizesse companhia, se não se importa.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum? Tudo bem. <br />Ophelia disse, embora estivesse surpreso pelo pedido, não deixou isso transparecer.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Se você não quiser não tem problema.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu vou se você quiser.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu quero. - </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki s</span><span style="font-family: verdana;">orriu meio de canto. - Você é a única pessoa que me deixa feliz.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, é porque você é um rapaz muito reservado, devia encontrar boas amizades, mesmo que tenha o Mizuki, talvez possam encontrar alguns amigos e tirar toda a tensão de vocês.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Amigos? Moramos no meio da floresta, Mizuki me tirou da cidade pra não ter contato com ninguém, não posso ter amigos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bem, eu não posso tirar o problema de você, mas posso ajudá-lo a dormir.<br />Ophelia sorriu enquanto cruzava os braços em frente ao peito. Tinha uma ideia de que Hideaki se martirizava demais, ele se fazia mais impotente do que realmente o seria. Sabia que a diferença de idade era expressiva mais do que a idade humana, mas ele era um homem inteligente, exceto, quando o assunto era Mizuki. </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e seguiu com <i>ela</i> para o quarto, silencioso e ao entrar, deitou-se deliberadamente em sua cama, esperando por <i>ela</i>. <br />- Eu tenho tido pesadelos, acho que se sair de lá, pode melhorar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bem, gosta de carícias nos cabelos? É uma ótima técnica pra dormir.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Gosto... Você faz?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bem, não se oferece chá se não tiver chá. - Sorriu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e estendeu uma das mãos, esparramando os cabelos negros sobre seu travesseiro. Ophelia s</span><span style="font-family: verdana;">eguiu até ele e, bem, deitou-se, na verdade se sentou com a coluna. Esperou por seu movimento, imaginando como ele poderia se acomodar. O maior s</span><span style="font-family: verdana;">e aproximou <i>dela</i>, mas ao contrário do que <i>ela</i> podia pensar ou esperar, virou-se de frente a<i> ela</i>. <br />- Deita, não precisa se sentar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não quer deitar, hum, nas minhas pernas?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, só quero me deitar com você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não quer que o afague nos cabelos?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sim, você pode fazer isso deitada.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, tudo bem. <br /><i>Ela </i>disse e se deitou, não tinha ideia do porque ele queria que deitassem juntos mas o fez. Ao se acomodar se virou de modo que alcançou seus cabelos e os afagou sem delongas. </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou, estava de frente a ela e fechou os olhos, tinha um motivo para se deitar daquele jeito, queria só passar um tempo com ela, como se fosse um parceiro, sem que tivesse que brigar com ele. Suspirou e abriu os olhos, olhando pra <i>ela</i>, gostava dos olhos acinzentados <i>dela</i>. Ophelia r</span><span style="font-family: verdana;">etribuiu o olhar que ganhou e deu um sorriso de canto, era estranho ficar daquele jeito, era nada habitual, ele parecia muito diferente do que conhecera quando foi comprado dos antigos donos. Ergueu a mão e então tocou seus cabelos, os afagando suavemente. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ophelia... - </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki m</span><span style="font-family: verdana;">urmurou, olhava pra ela com um pequeno sorriso nos lábios, estava tímido por pedir o que queria pedir. Eu posso te pedir uma coisa?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sabe que sempre deve me pedir as coisas.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu quero fazer amor com você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah? <br /><i>Ela</i> se surpreendeu e reagiu evidentemente a isso, pouco depois tentou abrandar a reação. <br />- Hum, eu, bem, se é o que quer. <br />Estava mesmo surpres<i>a</i>, não esperava um pedido daqueles vindo dele, embora imaginasse que havia sido comprad<i>a</i> para isso, desde a primeira venda feita pelos pais, com a família anterior não havia dado certo por uma pequena razão, agradeceu por não ser como eles esperavam que fosse, mas Hideaki, ele sabia o porque da venda ser fácil. </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki s</span><span style="font-family: verdana;">orriu conforme <i>a</i> ouviu, mas em seguida afrouxou o sorriso. <br />- Você pode recusar se quiser, eu não vou te machucar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, é que isso foi repentino. E você diz fazer amor, soa um pouco íntimo. - <i>Ela</i> sorriu num risinho breve. - Mas... Nós podemos, eu, só que eu não fui utilizad<i>a</i> antes na verdade. Então eu não sei muito bem como te dar prazer.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Se você não se importar de ter sua primeira vez comigo, eu quero ter minha primeira vez com você também.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum. <br />Ophelia assentiu embora tivesse deduzido que a primeira vez que ele falava era a primeira vez consigo e não primeira atividade sexual. Nunca teve grandes expectativas sobre o sexo afinal, era um homem no fim de tudo e não uma garotinha idealizando qualquer coisa, mas ele era um homem bonito, era um bom homem então uma opção agradável. Hideaki era um homem forte, mas que parecia muitas vezes um grande bebê. A</span><span style="font-family: verdana;">o se aproximar, </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki </span><span style="font-family: verdana;">beijou o pescoço dela, ou dele, o tocou com leveza, queria deixar claro que não o estava obrigando, e que não o havia comprado para aquilo, que o que queria fazer era somente porque tinha carinho por ele. Ao se esconder em seu pescoço, suspirou, queria dizer, queria pedir, mas estava tão... Confuso se deveria.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu... Você pode fazer algo pra mim?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Se for morder me avise antes... Ou não, não sei o que dói menos. <br />Ophelia disse a medida em que sentia sua proximidade, seus beijos que pareciam até muito cautelosos e a pele estava eriçada pelo toque frio de seus lábios. </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki n</span><span style="font-family: verdana;">egativou. <br />- Não vou te morder. - Disse num pequeno sorriso contra sua pele. - Você pode... Fazer comigo como se eu fosse sua mulher?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ophelia havia certamente estranhado aquela pergunta, a forma como falava, não imaginava Hideaki daquele modo, então estava conhecendo ele de uma maneira completamente diferente, mesmo que já estivesse com sua família há algum tempo. <br />- Quer que eu seja ativo?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Isso. Você faria dessa forma?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sim. <br />Ophelia deslizou a mão de seus cabelos ao pescoço, acariciando-o sob a ponta dos dedos. Na verdade estava um pouco perdid<i>a</i>, quer dizer, estava surpres<i>a</i> e ansios<i>a</i>. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Também será minha primeira vez, então podemos descobrir juntos. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki m</span><span style="font-family: verdana;">urmurou para ele e mordiscou seu pescoço, fora somente uma pequena fisgada, sentiu o gosto do sangue del<i>a</i>, e sentiu o sexo pulsar atrás da calça.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum. <br />Ophelia murmurou, imaginando ainda que seria a primeira vez consigo e não de modo sexual geral. Sentiu o arranhão de seus dentes, mas não era nada além de ardido. Olhou para ele e seus olhos dourados e se aproximou, o beijou no queixo, não sabia se ele queria beijar de fato. Com a mão desceu até seu peito, ainda por cima da camisa. </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki s</span><span style="font-family: verdana;">orriu a el<i>a </i>e deslizou a mão pelos cabelos del<i>e</i>, acariciando, sentindo os fios macios e compridos. Ergueu seu queixo com uma das mãos e selou seus lábios, uma, duas vezes e devagar empurrou a língua para a boca del<i>a</i>, queria beija-l<i>a</i>, mas era cuidadoso com as presas, então o beijo era um pouco contido. Ophelia</span><span style="font-family: verdana;"> abriu a boca e deslizou a língua em seus lábios, o penetrou de forma mútua, beijando-o um pouco menos devagar do que o beijo dele, ainda assim teve cuidado. Deslizou a mão para baixo, subiu novamente ao sentir o espaço de seu quimono e o tocou na pele, no peito, no mamilo que sentiu endurecer suavemente na ponta dos dedos, mas desceu, desceu devagar conforme ia seguindo o beijo, de modo que aos poucos sentisse sua empolgação tal como a própria. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki f</span><span style="font-family: verdana;">echou os olhos conforme a sentiu deslizar a mão para si, o toque del<i>a</i> era tão macio embora el<i>a</i> fosse uma empregad<i>a</i> para si, mas afinal por que estava pensando no feminino? Sabia que não era a preferência del<i>e</i>. Ao cessar o beijo, desceu por seu rosto, o beijou na bochecha, pescoço, aspirou seu cheiro, pareciam flores de cerejeira, mas não mordeu, e suspirou conforme a sentiu tocar o próprio sexo, era a primeira vez empolgado com sexo realmente, estava ansioso. Ophelia d</span><span style="font-family: verdana;">eslizou os dedos para dentro da roupa íntima, tocando-o sem muitas delongas embora devagar, não estava tímido mas cauteloso sim. Sentiu que ele já tinha o início da ereção, já estava excitado, como se já estivesse bem preparado para transar. Envolveu ao redor dele e moveu a mão, massageando seu membro em vai e vem, correndo devagar por ele. Hideaki s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou, mordendo o lábio inferior conforme o sentiu tocar a si, era tão gostoso sentir o toque quente da pele dele, tão quente que quase parecia derreter a si, aquele contraste de pele era muito bom, mas tinha que ter cuidado para tocá-lo, não queria machucá-lo com a força que tinha.<br />- Koji... <br />Murmurou, não costumava falar o nome dele, na verdade, nunca havia dito até então desde que ele havia contato para si. Ophelia j</span><span style="font-family: verdana;">á não era chamado assim há muito tempo, tanto que não soube dar atenção àquele nome quando dito. Imaginava que naquele momento o que ele queria era um homem mesmo, não algo com o que se parecia. Aos poucos se percebeu aconchegando nele, encaixando as pernas sob as dele, encostando a pelve contra seu quadril. <br />- Mizuki não vai descobrir isso...?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ele está dormindo... - Hideaki murmurou e segurou o rosto dele. - Quer que eu chame você de Ophelia?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- De quem você gosta? <br />Ele indagou em retruque à pergunta. Continuou a massagear seu corpo, correndo devagar por sua base. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- De você, independente do seu gênero, só não queria te tratar como todos sempre fizeram. Não me importo de te chamar de Ophelia se você quiser.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki m</span><span style="font-family: verdana;">urmurou e suspirou, mordendo o lábio inferior.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Me chame como você preferir. - Ele sorriu. - Só não tenho o hábito de ouvir esse nome, faz um tempo. Me diz o que você quer. Como devo tocar você, hum?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e tocou os cabelos dele, talvez não devesse falar daquela forma com ele, não sabia o que devia fazer. <br />- Eu... Quero que fique entre as minhas pernas.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Quer que eu fique em cima de você?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sim... Venha.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você quer me tocar primeiro?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Quer que eu te masturbe ou quer que eu te coloque na boca?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ophelia s</span><span style="font-family: verdana;">orriu, talvez deixando claro que ficou um pouco envergonhado pela pergunta, o que era uma surpresa já que não era normalmente tímida. <br />- Quero que faça o que tem vontade...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e assentiu a ele, gostava de suas bochechas coradas, era humano, e tudo era adorável. O empurrou cuidadosamente para a cama e se colocou sobre seu corpo, beijou seu rosto, seu pescoço, seu peito, sugou um de seus mamilos e desceu para sua barriga, beijou e mordiscou com os dentes da frente, cuidadoso com as presas. Ophelia d</span><span style="font-family: verdana;">eitou-se, acomodando na cama. Afrouxou a roupa de dormir já desajeitada no corpo. Sentiu seus beijos, no peito, no abdomen, imaginava se para ele o que via fazia algum sentido. Gemeu, baixo. </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou contra sua pele, a viu se arrepiar, era todo muito gelado, imaginou se isso não iria incomoda-la, parecia com frio, ao mesmo tempo que não parecia. Era realmente estranho ver seu rosto tão feminino, mas de certa forma, se atraía por ela, ou ele, não sabia como preferia ser chamado, mas o achava lindo como era. Ao pega-lo entre os dedos, apenas soprou a respiração fria contra seu sexo, depois deslizou a língua, era um choque de temperatura, mas não quis ir aos poucos, o enfiou na boca e sugou sua ponta.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... <br />Ophelia grunhiu ao sentir a pele fria, sua língua úmida dentro da cavidade oral igualmente lubrificada por sua saliva gélida. Ergueu uma das pernas e roçou contra sua pele, em qualquer parte cujo toque alcançou em sua posição atual. Levou as mãos em seus cabelos escuros e correu com as unhas por seu couro cabeludo até chegar na nuca, o segurou pelo pescoço. </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki</span><span style="font-family: verdana;"> fechou os olhos, o sabor dele era tão bom, o sabor de sua pele. Podia sentir suas veias pulsando dentro da boca, e tinha que se conter para não morde-lo ali mesmo, era como ter algo bem gostoso na boca e não poder de fato provar completamente. Desviou o olhar a ele, os olhos amarelos acesos e o segurou em seus quadris com uma das mãos, sentiu-se pulsar excitado quando pensou em tê-lo dentro do corpo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ophelia manteve os olhos abertos ainda que eles estivessem franzidos, tentando fechar, tentando dar atenção apenas ao toque úmido de sua boca. Pressionou os dedos em seu pescoço e moveu a pelve suavemente, empurrando em sua boca. Já havia gozado, já havia sentido prazer antes, mas era apenas por si mesmo, com a própria mão e não com outra pessoa, mas não podia reclamar, tinha sorte de não ter terminado como um prostituto. <br />- Hide... <br />Não havia dado o apelido a ele, mas a menção de seu nome terminou antes que pudesse completa-lo. </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki g</span><span style="font-family: verdana;">emeu contra seu sexo, deixando-o sentir a vibração da voz, queria que ele estivesse tão ereto quanto a si para que pudesse se sentar nele, mas também queria que ele gozasse em si, na própria boca.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ophelia sentiu que não ia ter muito tempo com um toque como aquele, inexperiente, não seria tão fácil de se manter. Apertou seu pescoço, logo pela nuca e em seguida desceu pelas costas, tocou seus ombros e o afastou de si, pelo menos fez o gesto para tal, em seguida, se sentou na cama, tomou um tempo para tirar o<i> yukata</i> e se deixar nu, sentia muito calor mesmo que ele estivesse frio. De joelhos se levantou na cama e sugeriu a ele que se deitasse. Do ângulo como estava, por mais estranho que ele talvez pudesse achar, agora sim podia ver o corpo que tinha, não era feminino e estava bem ereto. </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou conforme o sentiu indicar para si que se afastasse, levantou-se e devagar se deitou com a cabeça no travesseiro, separando as pernas para dar espaço a ele, e estava tão duro quanto ele, em expectativa. Ophelia o</span><span style="font-family: verdana;">lhou para baixo e sorriu de canto. Abriu espaço em sua roupa para então olha-lo, observando seu peito com mais músculos do que o próprio. Tocou suas pernas aonde deslizou as mãos mas apenas uma delas foi até o meio de suas nádegas, o tocou, massageando em movimento circular. <br />- Assim que quer?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki</span><span style="font-family: verdana;"> teve um pequeno sobressalto conforme sentiu o toque, mas fora sutil, era exatamente assim que queria, por isso não reclamou. <br />- Sim...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ophelia o massageou, com os dedos médio e indicador, circulando seu âmago, pressionando suavemente até que sentisse que ali aceitava o toque, era assim que deveria fazer imaginava, provavelmente doeria se não estivesse relaxado. Hideaki s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou e mordeu o lábio inferior, agarrando-se ao lençol da cama com ambas as mãos, era estranho, mas queria conhecer a sensação, na verdade, sempre quisera ser o passivo, mas o próprio parceiro não dava passe para si. </span><span style="font-family: verdana;">Enquanto o tocava, massageando seu corpo que parecia realmente receptivo para aquilo, Ophelia nem o havia penetrado mas o sentia relaxado, desse modo tocou a si mesmo, movendo devagar os dedos ao redor no corpo mas na verdade estava se apertando.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você já quer gozar? <br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki m</span><span style="font-family: verdana;">urmurou, sentia de alguma forma que ele estava tenso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, mas estou excitada o bastante. - Ophelia mordeu o lábio inferior e franziu suavemente o cenho. - Eu devo colocar primeiro os dedos?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki s</span><span style="font-family: verdana;">orriu a ele e assentiu. <br />- Coloque um, depois o segundo, mexa até me sentir relaxar pra você... Eu estou apertado, nunca fiz isso antes.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... Mizuki não faz isso pra você? - Ele disse e bem, improvisou, levou o dedos na boca e sugou, deixando a saliva umedecer o toque, em seguida foi até onde o tocava antes e, sem muita demora, seguiu, tentando ir para dentro. - E tem certeza que quer ter sua primeira vez comigo?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mizuki não gosta de ser ativo. - </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki d</span><span style="font-family: verdana;">isse e mordeu o lábio inferior, esperava por ele. - Sim...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ophelia moveu o punho e então correu o primeiro dedo para dentro, sentindo o aperto de seu corpo quente, sendo apertado, sendo envolvido por ele. <br />- Hum, mas... É quase um desperdício. <br />Disse, divagando na verdade, ao olhar para ele, era um homem muito bonito. </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki s</span><span style="font-family: verdana;">orriu conforme o ouviu e gemeu, dolorido conforme a sentiu adentrar o corpo, não era uma sensação habitual, mas sabia que ficaria melhor, sabia que não estava quente como ele seria, então não sabia o que ele achava do próprio corpo.<br />- Pra ele não...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Talvez possa pressionar mais. Se ele gosta de você como eu sei que gosta, vai te querer de todas as formas. <br />Ophelia disse e moveu o dedo, dando a primeira investida quando chegou até o fundo. </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki n</span><span style="font-family: verdana;">egativou num pequeno sorriso, as pessoas de fora não sabiam como era a relação dos dois, sempre viam a si como um grande vilão ou algo assim, mas não era, só era uma pessoa que queria carinho como qualquer outra, que queria um amor real, não um falso. Gostava de Mizuki, mas ele não era o <i>akai ito</i>, mas não dizia a ele, não queria magoá-lo. Fechou os olhos por um momento, concentrado em seu toque e gemeu, dolorido e prazeroso, mordendo o lábio inferior um pouco distraído e sentiu uma fisgada sutil. Ophelia o</span><span style="font-family: verdana;">bservou seu dentinho afiado surgindo entre os lábios, afundando na pele sensível arrancando uma gotinha brilhante e vermelha, que ficou no lugar como um pingo d'água na janela após a chuva. Moveu novamente o pulso, imaginava se Mizuki não chegaria a qualquer momento, estava sendo injusto com ele, mas estava ali por causa de Hideaki, então faria o que ele precisasse, era grato. Aumentou um tanto do ritmo, quando ganhou mais espaço, penetrou o segundo. </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki u</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas, se perguntava o mesmo que ele, já que estava dolorido, não sabia se Mizuki acordaria ao sentir os próprios sentimentos, mas ele tinha sono pesado, provavelmente não viria. Gemeu, baixo ainda, contido e mordeu o dedo médio, cravando as presas afiadas na pele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hideaki... Quer isso? <br />Ophelia indagou, e embora ele estivesse com sua feição dolorida, ainda que lhe perguntasse, movia os dedos dentro dele sentindo os suaves espasmos de seu corpo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu sei que vai ficar... Melhor... Não se preocupe. - </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki m</span><span style="font-family: verdana;">urmurou, contraindo-se ao redor dele, mesmo sem intenção e deslizou uma das mãos em sua coxa onde podia alcançar. - Entre...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ophelia levou as mãos até as dele, segurou ao recobri-las e deslizar suavemente para os quadris nádegas, a intercessão entre as partes, queria que ele ditasse seu ritmo, no entanto pegou uma delas e resolveu levar até a própria excitação. </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki d</span><span style="font-family: verdana;">eslizou as mãos pelo corpo dele como ele queria que sentisse, mas queria mesmo era toca-lo naquela parte específica onde apertou, sabia que ele estava excitado e queria logo, ou não teria tirado os dedos de si. O guiou até o corpo, sabia que doeria, mas ficaria bom logo, e só encaixar o sexo dele ali, o puxou pelos quadris, devagar e mordeu o lábio inferior, sufocando o gemido ao senti-lo entrar em si. Ophelia s</span><span style="font-family: verdana;">entiu sua apalpada que retribuiu com um espasmo embora involuntário. Abaixou-se entre suas pernas, suas coxas e sentiu seu corpo frio aonde se encostou e diferente dele, estava quente, ainda mais pelo fluxo que corria ali com a excitação. Arqueou-se para ele, empurrando a pelve a seu encontro, aos poucos passou a penetra-lo.<br />- Hum...<br /></span><span style="font-family: verdana;">O maior fechou os olhos, estava excitado, por isso estava um pouco mais fácil, mas ainda assim dolorido e por isso se agarrou aos quadris dele, mesmo sem intenção, cravando as unhas em sua pele.<br />- Ah!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Uh... <br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki m</span><span style="font-family: verdana;">urmurou dolorido com suas unhas que eram bem afiadas embora não fossem pontiagudas como seus dentes. Levou uma das mãos até o braço dele aonde deslizou até chegar em sua mão no próprio quadril, não tirou de lá, apenas segurou sua mão. Ao se encaixar até o final, Ophelia sentia um calor insuportável, mesmo que ele fosse frio, estava ansiosa afinal, era a primeira atividade sexual, as pernas estavam suavemente bambas ainda que pudesse facilmente sustentar o peso do corpo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... Tudo bem? Parece ansioso, consigo ouvir seu coração bater daqui. </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki mu</span><span style="font-family: verdana;">rmurou num pequeno sorriso e deslizou a mão livre pelo peito dele, tocando seu tórax sem volume.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Pare de dar atenção a ele. - Ophelia</span><span style="font-family: verdana;"> s</span><span style="font-family: verdana;">orriu. De joelhos firmes entre suas coxas, no <i>futon</i> que compartilhavam, moveu a pelve, dando a primeira investida. - Ah... Hide... É a primeira vez, claro que estou ansioso. - Disse, como ele parecia preferir. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki so</span><span style="font-family: verdana;">rriu e assentiu conforme ele disse, tentaria parar de prestar atenção, mas o som, para si era bem alto, e de certa forma, era confortável. Puxou-o para si conforme teve a primeira investida e gemeu dolorido, selou os lábios dele, uma, duas vezes.<br />- Pode fazer como quiser.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... <br />Ophelia murmurou contra seus lábios, sob seus beijos pequenos e breves. Esperou um tempo, e ele ia sentir, dentro de seu corpo estava quente e cheio de espasmos, tentando contar o ânimo que tinha ali. Se moveu no entanto, dando a primeira investida.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, você está tão quente, Ophelia. Isso é bom... Parece estar me queimando por dentro. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki m</span><span style="font-family: verdana;">urmurou e mordeu o lábio inferior, deslizando as mãos até os quadris dela, puxando-a para si.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Isso é gostoso, hum? <br />Ophelia indagou e sentiu que o corpo o penetrava cada vez mais facilmente. Deslizava por ele e sabia que o líquido que sentia no corpo, frio, não era algum lubrificante. De seus dedos nos quadris, gostava daquele toque, gostava de ser puxado para o meio de suas pernas, de algum modo se excitava mais com aquilo, era como se ele quisesse o próprio corpo. </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e puxou-a para si, selou seus lábios, era estranho, era muito íntimo, era tão gostoso, e nunca havia feito aquilo com outra pessoa além de Mizuki, sexo, é claro. Mas agora fazia com ela, e estava sempre atento apesar de não parecer, estava atento sobre as sensações do parceiro, mas parecia apagado em seu sono.<br />- Mais... Mais...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ophelia ouviu soar ofegante contra os lábios que antes beijava, lambiscando vez outra desatento ao gesto, mais interessado no que sentiam embaixo, mas podia entender. Era gostoso, mesmo que ele estivesse frio, podia balancear aquela troca de temperatura pelo calor que sentia e passava para ele. Não era de fato tão rápido, mas se encaixava firme sempre que encontrava sua pele, se empurrando como se pudesse ir além do que já estava. </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki e</span><span style="font-family: verdana;">ra vampiro, então o mais forte toque dele não era suficiente para si, queria mais, mais dele, mais forte, mais rápido, queria senti-lo completamente, queria ter ele inteiro, por isso, as mãos afundaram em seus quadris e o puxou com força contra si, com a força que queria sentir, mas ouviu um pequeno estalo de seus ossos ao bater contra si e uniu as sobrancelhas, afrouxando o toque.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... <br />Ophelia grunhiu ao ser puxado, e embora ouvisse o estalo, a altura se deu na pele, que parecia ter ganhado um belo tabefe. Ainda assim negativou, queria sentir tão forte quanto ele, porque era gostoso, então quanto mais prazer pudesse ganhar, mais queria fazer. <br />- Hideaki...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Desculpe... - </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki m</span><span style="font-family: verdana;">urmurou e fechou os olhos, estava excitado, o sexo endurecido pulsava a cada vez que ele se empurrava contra si, ele sabia o ponto onde fazia as pernas tremerem. - Eu... Eu quero gozar...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Quer? Quer que eu te faça gozar? <br />Ophelia indagou baixinho contra seus lábios que lambeu suavemente, vários lambiscos leves e com uma das mãos o tocou no sexo, sentiu sua ereção e gemeu baixinho ao apalpa-lo. Com o ritmo pélvico, igualmente o acariciou, subindo e descendo os dedos ao redor dele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas... Você não precisa segurar meu pau pra me fazer gozar... <br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki m</span><span style="font-family: verdana;">urmurou, contra os lábios dele num pequeno sorriso e mordeu o lábio inferior próprio, puxou-o novamente com força contra os próprios quadris.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu sei, isso é porque eu gosto de tocar...<br />Ophelia retrucou e se moveu mais firme, como ele queria, gemeu em seus lábios encostados aos próprios. Hideaki s</span><span style="font-family: verdana;">orriu novamente e assentiu, deslizou as mãos pelos cabelos dele, acariciando-os e deu uma leve puxada nos fios compridos, gostava deles. <br />- Hum... Mais... Eu vou...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Gozar... <br />Ophelia murmurou e grunhiu diante da puxada nos cabelos. Deslizou os dedos ao redor dele, massageando devagar e firme desta vez, diferente da pelve, empurrando mais forte, aumentando o ritmo mesmo sem intenção. </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki u</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas e assentiu, agarrando-se aos quadris dele e puxou-o com força para si, enterrando-o no corpo, e fora quando finalmente gozou, inclinando o pescoço para trás e fechando os olhos, mordeu o lábio inferior.<br />- Ah...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ophelia o penetrou até o fundo, afundando-se nele como puxado, gemeu a cada investida, sempre que chegava nele, mas continha a voz, abafando-a, abaixando o tom e quando ele gozou, não pensou se devia fazer o mesmo, apenas fez, gozou com ele. O maior s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou, ele aquecia a si por dentro como fogo, era muito gelado em comparação a ele e aquilo era tão gostoso. Mordeu o lábio inferior.<br />- <i>Kimochi</i>...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, <i>Kimochi</i>, Hideaki...<br />Ophelia murmurou e talvez um pouco empolgado pela sensação, lambiscava seus lábios, mordia, beijava, eufórico, embora soubesse se conter. </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu, estava da mesma forma, então tentava de certa forma um pouco inutilmente retribuir os toques dele. <br />- Podemos... Fazer isso mais vezes?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... Podemos. - Ophelia falou ainda contra seus lábios.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e tocou os cabelos dele, queria ficar, mas Mizuki logo acordaria. <br />- Eu... Tenho que ir...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, tudo bem...<br />Ophelia murmurou e tocou o rosto dele, afagando seus cabelos nas laterais, mas percebeu que talvez estivesse "meloso" demais então apenas o beijou num selar pela última vez e saiu de seu corpo, tanto de dentro quanto de cima. </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki g</span><span style="font-family: verdana;">ostava do toque, não se importava de fosse ou não meloso, mas tinha que ir logo. Retribuiu o selo e levantou-se, buscando as roupas que antes usava e antes de sair, se voltou a ela e selou seus lábios uma última vez. <br />- Boa noite, Ophelia...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, boa noite, Hideaki...</span><p></p>Kaya Terachihttp://www.blogger.com/profile/01444485424841716894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3992530598563038343.post-84372223815922386602021-07-08T12:21:00.001-03:002021-07-08T12:21:26.471-03:00Akuma e Orochimaru #7<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGUNy5L3we7bRbJJBDgviGk_D_yrEuNsHieariYek7SyCGfdazWDyvM9bDp36mT7bEjLdzHURKJCmhfX420aUOLPpVURyJEVUIR3C02jsnIcpac5ZNQr_0YQilTg_6LeKpoxrgBCy4LWU/s527/Untitled+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="363" data-original-width="527" height="440" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGUNy5L3we7bRbJJBDgviGk_D_yrEuNsHieariYek7SyCGfdazWDyvM9bDp36mT7bEjLdzHURKJCmhfX420aUOLPpVURyJEVUIR3C02jsnIcpac5ZNQr_0YQilTg_6LeKpoxrgBCy4LWU/w640-h440/Untitled+1.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><br />Cedo, Orochimaru já estava de pé, havia arrumado o <i>kimono </i>deixado de lado na noite anterior e a espada estava presa na cintura, iria embora, mas primeiro, achou que seria interessante testar os poderes que tinha. Deixou de lado a espada e se concentrou no que poderia fazer, até que o corpo humano desaparecesse e desse lugar ao se uma cobra, que rastejou pela cama até alcança-lo e o lambeu em seu rosto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... - Akuma murmurou, recobrando estado de alerta, despertando do sono. Ao abrir os olhos, observou o corpo esguio, a língua fina que estalava no rosto. <br />- Ora, que animalzinho lindo eu tenho aqui...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru sibilou como uma cobra e enrolou-se ao corpo dele, abraçando-o naquela estranha forma, não apertou de fato.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu gostei disso. <br />O maior disse e tocou sua cabeça fria, era grande, era uma cobra grande. Orochimaru r</span><span style="font-family: verdana;">oçou a cabeça ao rosto dele ao sentir a carícia e a língua novamente percorreu o rosto dele, os olhinhos afiados o fitavam de uma forma meiga, não era ameaçador.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você gostou da sua nova forma? <br />Akuma indagou enquanto acariciava seu corpo longo, havia de fato ficado bem daquele jeito, sentia-se dono de um bicho de estimação.<br /></span><span style="font-family: verdana;"><i>Achei confortável, posso me esticar muito, meus olhos enxergam melhor no escuro. Gostei de ser uma cobra. Você gosta de mim assim? - </i></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru P</span><span style="font-family: verdana;">ensou, já que não poderia falar com ele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu achei adorável, pode ficar assim mais vezes. - Akuma roçou as unhas em seu corpo longo e furtacor, acariciando sem ferir sua pele delicada. - Eu sempre te vi assim, acho que sempre foi sua essência no fim das contas.<br /></span><span style="font-family: verdana;"><i>Ah é? Eu gostei, obrigado. Posso caçar pra você agora, acho que eu também me alimento de carne, não é?<br /></i></span><span style="font-family: verdana;"><i>- </i>Acho que vai ter que descobrir o que te dá fome. - O maior disse enquanto ainda o acariciava. <br /></span><span style="font-family: verdana;"><i>Hum, saímos pra caçar depois que eu matar o meu pai, agora tenho compromissos.<br /></i></span><span style="font-family: verdana;"><i>- </i>Claro que tem. Talvez seja legal você dar um bote nele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Num piscar de olhos, </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru</span><span style="font-family: verdana;"> tomou a forma humana novamente e riu conforme o ouviu. <br />- Nah, eu vou lutar com ele. Talvez com um pouco de veneno na espada.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, mas ia ser legal ele ser asfixiado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ia mesmo. Hum, mas e se ele levar os caras?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bem, se ele levar alguém não faz diferença a forma como você vai atacar ele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bem, isso é verdade.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas a mamãe estará lá.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, não sei se gosto muito dessa ideia.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Por que não? Ele fica tão aflito, é tão excitante.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Pra você, eu também fico aflito.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas você sabe que sou eu, te farei ver diferente. Embora eu goste de te deixar aflito.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e uniu as sobrancelhas. <br />- ... Tá bem.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas vou deixar que me veja, sei que gosta de apreciar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você sim, minha mãe não.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu sim? - Akuma sorriu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sim, que eu gosto de... Enfim, vamos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- De? De?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- De te olhar. Desgraça.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Então olhe. <br />Akuma disse e ao se ajeitar, levantou-se desnudo e virou-se, dando uma "voltinha". <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Akuma, pare com isso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Por quê?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Porque sim. - </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru r</span><span style="font-family: verdana;">iu baixinho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Por quê?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Porque você é bonito, não quero ficar constando isso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Devia querer, sou seu Akuminha agora.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, já era antes.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, era, é? Vamos, viajante.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru s</span><span style="font-family: verdana;">orriu meio de canto. <br />- Vamos. Esta pronto? Vá vestir um <i>kimono</i>.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Claro. <br />Dito, Akuma não precisou de toda atividade até projetar o quimono bem ajustado ao corpo. Era todo preto e o<i> obi</i> de couro envolvia a cintura sem curvas.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Couro, ah? É bonito. Tirou se algum animal?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Cobra. - Akuma provocou.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu reconheço pele de cobra, e isso não é.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, tem certeza?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Tenho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- E agora? <br />Akuma disse e ao deslizar o dedo pelo <i>obi</i> criou o mesmo aspecto furtacor de sua pele. </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru a</span><span style="font-family: verdana;">rqueou uma das sobrancelhas.<br />- Não... Não faça isso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Por quê? - O maior sorriu. - Teme por seu courinho lindo?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Claro. Vai arrancar minha pele?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Se você for malvado comigo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Por que eu seria malvado com você? - </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru d</span><span style="font-family: verdana;">isse e riu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Nunca se sabe como são os humanos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu não sou humano.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, não mais, mas fazem apenas algumas horas.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas você já pode me respeitar mais por não ser humano, ora.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma riu, entre os dentes. <br />- Eu respeitei desde o início. Só não na cama.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bem, na outra noite você foi bem mais intenso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você pediu, amorzinho...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru s</span><span style="font-family: verdana;">orriu meio de canto. <br />- Eu pediria de novo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Pode pedir quando voltarmos, podemos usar o sangue do seu pai.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, certo. Vamos precisar almoçar também.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Olha só, está todo positivo e habituado à situação, parece nem que tentou fatiar meu rosto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru e</span><span style="font-family: verdana;">streitou os olhos a ele. <br />- Por que você não curou ainda?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Está curado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não está, você pode tirar a cicatriz.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma sorriu. <br />- Não posso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Pode, você sempre fez isso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sempre fiz aonde? Eu posso camuflar, mas ela continua aqui.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Então eu vou te deixar assim pra sempre?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, apesar de tudo ainda tenho um corpo que existe, então marcas são marcas.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru u</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas tudo bem, eu te dei uma marca, é justo eu ter uma sua.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas essa é bem no meio do rosto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O que? Não sou mais atraente pra você?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah não, perdi o interesse por causa de uma marca que eu mesmo fiz.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu posso esconder. Mas não vou, quero que me agrade toda vez que olhar pra ela.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru e</span><span style="font-family: verdana;">streitou os olhos ao ouvi-lo, mas se aproximou e tocou o rosto dele, acariciando-o. Akuma r</span><span style="font-family: verdana;">iu entre os dentes sentindo seu toque mais frio do que o habitual.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... Minha mão é fria agora, não é?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Um pouco fria, mas não me incomoda.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, espero que não mesmo. Já você ser quente é muito atrativo pra mim agora.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, eu sei, vai querer se enfiar em locais quentes.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, não como você pensa certamente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não pensei em nada que eu não pudesse fazer.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru r</span><span style="font-family: verdana;">iu. <br />- Eu nunca fiz dessa forma, então.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Que forma?<br />Akuma indagou, fingindo-se desentendo, afinal podia ler seus pensamentos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu nunca fui ativo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O maior riu. <br />- É, eu sei. Nem mesmo mulheres no fim de tudo. Que homem desinteressado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, eu não sou desinteressado, eu só... Me concentrei em outra coisa.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Agora eu te dou interesse, eu sei. Fiz direitinho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, você sim, mas não sei se eu seria um bom ativo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas eu não estou querendo te dar nada quente e úmido.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, não é? Parecia que você gostava de dar quando me conheceu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Por quê? Quer comer?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu não disse isso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Se você quiser, posso deixar bem úmido, você sabe. - Akuma sorriu e lhe deu uma piscadela.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru s</span><span style="font-family: verdana;">entiu a face se corar e desviou o olhar. <br />- N-Não...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, a noite, agora vou estimular minha umidade vendo você brincar com seu papai.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Que coisa horrível. - Disse e riu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mais tarde você vai gostar...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, vai dar pra mim, é?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma sorriu. <br />- Eu sei que vou terminar por cima.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, certamente. - </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru d</span><span style="font-family: verdana;">isse e riu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você gosta de dar e eu gosto que goste disso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma sorriu. <br />- Por quê? É fetiche?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, acho que sim. Você tem essa aparência toda masculina, mas é dócil e todo delicado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, eu não sou delicado...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru d</span><span style="font-family: verdana;">isse, mas sabia que havia herdado aquilo da própria mãe, mesmo manias que havia aprendido com ela como algo de culinária e costura, havia crescido como uma menina deveria. Quando criança até mesmo provava alguns vestidos que ela costurava para vender.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você é sim, eu gosto disso. Gosto do seu conflito.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O menor negativou, mas sorriu meio de canto. Se apronte, saímos em dez minutos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Estou pronto. Sempre pronto. Agora você se apronte, se recomponha, não fique pensando em vestidos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eh? Sai da minha cabeça!<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma riu, travesso. <br />- Vamos, bonitão.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru e</span><span style="font-family: verdana;">streitou os olhos a ele, mas segurou seu braço, esperando que ele levasse a si para longe dali.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Que segurada tímida. Pode abraçar. <br />Akuma disse e no fim, o envolveu, levando-o naquela viagem aflitiva para ele, talvez não tanto agora.</span><span style="font-family: verdana;"> Ao chegar, </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru</span><span style="font-family: verdana;"> plantou os pés bem firmes no chão, estava tonto, mas tentava se situar um pouco melhor do que quando era humano. <br />- Hum... Eu vou ficar bem.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Claro que vai, cobrinha.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru r</span><span style="font-family: verdana;">iu e caminhou devagar, tentando se habituar com o ambiente, nem havia percebido, mas o rosto já havia voltado ao normal, as marcas se esconderam.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bem, eu vou me sentar na plateia. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma disse e se acomodou num lugar qualquer, claro que ele não podia ver, mas esperava pelo homem com as formas de sua mãe. </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e na estrada se colocou em espera, em posição ereta e segurou a espada firmemente nos dedos, ainda que estivesse dentro da bainha. <br />- Acha que ele vai aparecer?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, quem sabe. Se é um homem como você diz ser, ele virá...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não sei se ele virá depois do ocorrido na hospedagem. É capaz que ele pense que eu estou amaldiçoado e carregando um fantasma.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Olha... Acho que ele não estaria errado. - Akuma riu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar a ele e riu. <br />- De fato.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Só não sou bem um fantasma, mas...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Poderia ser. Ficaria legal.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, você quer que eu seja um fantasma?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, só estou brincando.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Quer que eu vá atrás do seu pai? Tá enrolado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru r</span><span style="font-family: verdana;">iu.<br />- Que horas são?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, não sei. Deve ser o meio do dia.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ainda falta um tempo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, que tal eu treinar você enquanto isso?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Me treinar, é? E como vai fazer isso?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma se levantou, desencostando de onde estava e tão logo tinha uma espada à mão. <br />- E então?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru a</span><span style="font-family: verdana;">rqueou uma das sobrancelhas conforme o viu pegar a espada e riu baixinho. <br />- Você já lutou alguma vez?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bem, normalmente não preciso de espada. Vou na mão. Mas você é tão formal, vamos lá.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru e</span><span style="font-family: verdana;">streitou os olhos.<br />- Ah, adoraria lutar com você na mão agora que eu posso te morder e te sufocar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Então vem.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, é? <br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru r</span><span style="font-family: verdana;">iu e soltou a bainha da espada, deixando-a cair no chão e esperou que ele fizesse o mesmo. <br />- Não pode controle de mente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não vou. <br />Dito, Akuma deixou de lado a espada que na verdade logo deixou de estar ali. Parado, esperou por ele, esperou por sua investida. </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru s</span><span style="font-family: verdana;">orriu meio de canto e silencioso se concentrou nele, estava em posição de luta, esperando, podia ver seus pés firmes no chão e sua respiração nem existia, não estava preparado para enfrenta-lo, era bem mais fraco que ele. Suspirou, tomando ar para os pulmões e num segundo a serpente subiu pela perna dele, não era a si, eram ilusões que aprendeu só então que podia criar. Elas se agarraram firme as pernas dele e o apertaram. Akuma</span><span style="font-family: verdana;"> sentia deslizar pela perna, correndo firmemente ao longo dela, porém, era alguém que lidava com ilusões, as criava, sabia muito bem se controlar. Moveu-se, andando mesmo com suas crias ilusórias. <br />- Achei que queria vir no soco. <br />Disse e como ele, em suas pernas foi o primeiro ataque, mas não eram cobras, eram cordas que se moviam como seu animal rastejante, subindo aos quadris, seguindo para dentro de seu quimono. </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru a</span><span style="font-family: verdana;">rqueou uma das sobrancelhas conforme sentiu as cordas firmes que enlaçaram a si. <br />- Eu quero treinar os meus poderes... Caralho, está apertado...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, então treine. <br />Akuma disse, embora tivesse intenções diferentes nos ataques. Passou as cordas por seu corpo, o apertando, no entanto, passou aos pulsos, os envolveu e quando os tomou, puxou-o pelas cordas para baixo, fazendo se ajoelhar. Orochimaru u</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas conforme se ajoelhou em frente a ele. <br />- Você não acha que se ele vir isso vai ser no mínimo vergonhoso?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, ele não vai ver, posso sentir o cheiro dele, não está perto.<br />Dito e ao se aproximar, Akuma tocou seu rosto, ao deslizar os dedos em sua bochecha revelou as escamas camufladas em sua pele.<br />- Lindo. <br />Disse e deslizou os dedos dali até seu cabelo curto, trouxe-o perto do ventre, apenas a provoca-lo. </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru e</span><span style="font-family: verdana;">rgueu a face a fita-lo conforme ele fazia a própria face tomar o tom esverdeado com as escamas que havia recebido de presente. Sorriu meio de canto, mas estreitou os olhos ao ficar tão perto dele. <br />- Vai tirar a roupa aqui no meio da estrada, é?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Poderia, mas alguém iria ver você fazendo sexo oral na sua mãe.<br />Akuma sorriu e então o soltou, fosse das amarras quanto de seu cabelo. </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru a</span><span style="font-family: verdana;">rqueou uma das sobrancelhas assim que ele soltou a si.<br />- Que nojo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O maior riu, travesso e no fim se afastou. <br />- Recomponha-se, homem.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e se levantou, mas se jogou acima dele logo em seguida, segurando-o ao redor do pescoço. Akuma s</span><span style="font-family: verdana;">orriu para si mesmo, sabia que ia levar um bote. Caiu com ele em seu breve ataque, no entanto, antes que pudesse colidir ao chão, dispersou de seu toque, por consequência o fez cair sozinho, se sentou aonde antes esperava por assistir seu desafio. <br />- Testando o solo?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma desviou o olhar a ele e estreitou os olhos. <br />- Hey, isso não vale!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vale então você se pendurar no meu pescoço de costas? É mesmo uma cobrinha. Só deixo você no meu pescoço em forma animal.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru e</span><span style="font-family: verdana;">streitou os olhos. <br />- Era pra ir no soco, não pra usar habilidades especiais. <br />Disse mas se levantou, estalando o pescoço ferido.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você me atacou com a sua cobra de mentira, eu só escapei do seu ataque surpresa. - Akuma riu. - Venha, me deixe ver meu animalzinho...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru c</span><span style="font-family: verdana;">aminhou até ele e ficou em frente a seu corpo.<br />- Hum?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma sorriu, achando adorável que realmente tenha ido. <br />- Venha, quero te dar carinho. Se enrole no meu colo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Como cobra?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bom, se você quiser se enrolar como ser humano...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru e</span><span style="font-family: verdana;">streitou os olhos e logo tomou a forma de cobra novamente, rastejou até o corpo dele e se enrolou ao redor de seu pescoço, expôs a língua comprida e o lambeu no rosto. Akuma l</span><span style="font-family: verdana;">evou as mãos ao rosto, observando o animal, como quem achava a situação muito adorável, provocando-o é claro, embora achasse fofo mesmo. Deslizou a mão por seu corpo não pequeno, afagou sua cabeça achatada e larga. <br />- Eu acertei demais nisso.<br /></span><span style="font-family: verdana;"><i>Palhaço. Mas eu gostei de ser uma cobra, é útil.<br /></i></span><span style="font-family: verdana;"><i>- </i>Aonde achou a utilidade? <br />Akuma indagou, dentro de sua cabeça mesmo, sem precisar falar. Deslizou os dedos logo abaixo de sua cabeça, no que seria seu pescoço talvez.<br /></span><span style="font-family: verdana;"><i>Hum, posso passar pelas pessoas sem ser visto, claro, se for muito bem camuflado, já que sou uma cobra de dois metros.<br /></i></span><span style="font-family: verdana;"><i>- </i>É, eu bem ia dizer isso, difícil alguém não ver seu tamanho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru r</span><span style="font-family: verdana;">iu, mas fora somente na própria cabeça, já que não podia fazer isso como cobra e sibilou para ele, o lambendo no rosto novamente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Quem é a cobrinha do Akuma, quem é? - Provocou e riu, deslizou a mão por ele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru r</span><span style="font-family: verdana;">oçou o rosto a ele, mas tinha a pele um pouco pegajosa. O maior s</span><span style="font-family: verdana;">orriu, percebendo que ele não se opôs à provocação, parecia até gostar. Continuou a carícia, correndo a mão por seu corpo extenso, mas gostava mesmo de afagar embaixo de sua cabeça, fazia-o erguer e mostrar o pescoço, como se incentivasse o carinho. </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru h</span><span style="font-family: verdana;">avia até mesmo cochilado, por um bom tempo na verdade, quando acordou, estava deitado sobre o ombro dele, mas tomou a forma humana para de sentar ao lado dele, o sol estava se pondo, havia se passado tanto tempo assim? <br />- Pelo jeito, ele não vem.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma percebeu em sua imobilidade que havia dormido, muito facilmente na verdade, era uma cobra afinal, aquilo seria mais fácil para ele. Ficou a esperar no entanto, não precisava dormir e duvidava que o homem fosse vir. Invadiu o sono dele, descobrindo o que sonhava. Algum tempo depois já estava acordado. <br />- Oi dorminhoca.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Naquele dia não havia sonhado com nada específico, sonhara que havia subido numa árvore alta e conseguia ver tudo lá de cima, todo o mar de árvores até o monte<i> fuji</i>. <br />- Desculpe, eu cochilei.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, um longo cochilo. Mas tá bom, eu fiquei acompanhado de uma cobrinha fofa.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Por que não me levou embora?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Porque não queria que ele achasse que você não apareceu caso ele resolvesse vir.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Cinco horas depois? O sol já está de pondo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Nunca se sabe como é a determinação de um homem.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ele é um covarde desgraçado, isso sim. Deve ter fugido para outra cidade.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu encontro ele se você quiser.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, vamos viajar até achar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, pra que essa fadiga?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Porque é divertido.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Tá bem, quer viajar comigo, dormir comigo nas estalagens, comer comigo nos bares, jantar comigo na floresta.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, por que não? Me parece maravilhoso. - </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru s</span><span style="font-family: verdana;">orriu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, então esse viajante já não é solitário.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O menor sorriu novamente. <br />- É... Parece que não.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma sorriu, mostrando-lhe os dentes.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Obrigado por me fazer companhia.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bem, somos quase casados, preciso estar por perto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Quase casados? Eu não me lembro de ter passado pelo namoro e o noivado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não me interessa, é consequência. Noivado? Querido, temos um pacto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, não, vai ter que se ajoelhar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você se ajoelhou.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, quando eu estava amarrado, ah?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Exatamente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, não é a mesma coisa. - </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru</span><span style="font-family: verdana;"> riu, mas tocou a mão dele, ele havia esperado por cinco horas, consigo, não havia abandonado a si, achou adorável. - Vamos pra casa.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É sim, pra mim vale cada distração. <br />Dito, Akuma se levantou, o tomou da forma típica nos braços e fez sua odiosa viagem. </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru r</span><span style="font-family: verdana;">iu e com ele seguiu para sua casa, novamente estava tonto, mas não tanto de fato, apenas teve que se apoiar nele por alguns minutos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Lar doce lar, cobrinha. - O maior disse, sustentando-o por perto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você precisa me ensinar a fazer isso, se não eu não vou conseguir voltar pra casa.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, eu vou precisar estar com você. Ninguém chega aqui sem mim.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, entendi...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas vou me certificar de providenciar algo pra você, pequeno Orochi.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru s</span><span style="font-family: verdana;">orriu meio de canto e deixou de lado a espada, não precisaria mais dela. <br />- O que vamos comer?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, está com fome de que, cobrinha? Quer ovos ou carne?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, ovos me parece bom.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Certo, então vamos conseguir alguns. Você quer comer na vila?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Na vila? Mas acabamos de chegar. Eu posso caçar algum.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu não sei, você ainda é meio humano, não sei como vai se alimentar. Vá em frente, tem muito material de caça por aqui. - O maior sorriu. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru s</span><span style="font-family: verdana;">orriu meio de canto, mas assentiu, selou os lábios dele, rápido, preciso e num piscar de olhos estava rastejando para fora da casa. </span><span style="font-family: verdana;">O riso soou num sopro nasal, Akuma achou graça do beijo de despedida, ou algo que se parecia com aquilo. No fim o viu cair pesado no chão e rastejar, realmente havia gostado daquilo. <br />- Traga um lanchinho pra mim também, pequeno Orochi.</span><p></p>Kaya Terachihttp://www.blogger.com/profile/01444485424841716894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3992530598563038343.post-91767770462550571512021-06-18T14:21:00.002-03:002021-06-18T14:21:45.950-03:00Midnight Lovers #21 (+18)<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEip8n0WUt8cb6g1iwHUzbaTj1aD78dyCRetwyieoGxUapEs3dgLL6f1H8h_A2UW8OVshX1pc6C0DABzgs-C0YpfBlIqiJicKto6Eb76l_D9EXrCdf1aYAo8AwnyB698KUZ062QF6gn2Ri4/s564/Untitled+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="323" data-original-width="564" height="366" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEip8n0WUt8cb6g1iwHUzbaTj1aD78dyCRetwyieoGxUapEs3dgLL6f1H8h_A2UW8OVshX1pc6C0DABzgs-C0YpfBlIqiJicKto6Eb76l_D9EXrCdf1aYAo8AwnyB698KUZ062QF6gn2Ri4/w640-h366/Untitled+1.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><br />Katsuragi havia aparecido no quarto para informar a Asami que receberia a visita dele naquele dia. Há pouco tempo, Kuro havia saído do quarto, se despedindo de si dizendo que cuidaria de Tsukasa enquanto estava machucado. Queria ficar com ele, mas não fez objeções. Só ficava um pouco triste por estar sem ele. Tudo bem. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hey, sem cara fria, garoto. Kurogane não vai morar com ele pra sempre.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami assentiu e levantou-se, buscando outro<i> kimono</i> no armário, um bonito, se vestia bem para o vampiro geralmente. Tomou o banho habitual, se preparou para ele, e a suave maquiagem também, ele não gostava de nada pesado, mas tinha os lábios cor de cereja, sutilmente, só um pequeno <i>gloss </i>feito com frutas. Ao sair do quarto, buscaria água para fazer o chá, havia pedido ajuda de Masashi para fazer bolo para ele, com sangue, achava que ele talvez fosse gostar. Ao pisar fora do quarto, o corredor estava vazio, até chegar na escada. Fitou ali um rapaz estranho, parecia alterado pela bebida e Katsuragi não costumava deixar ninguém nos corredores de cima, ele os guiava geralmente para os quartos dos garotos. <br />- ... O senhor está perdido? - Disse a fita-lo. - Está procurando algum garoto? <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, tem algum garoto disponível?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami uniu as sobrancelhas ao perceber que ele falava com a voz embargada. Talvez o senhor devesse falar com Katsuragi. Ele vai encaminhar o senhor. Não deveria estar aqui, deve ter entrado na porta errada. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você está fazendo alguma coisa, garoto? Parece até uma menina. Não quer me dar um pouquinho de atenção, hum?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami o observou, e ele era nojento, até mesmo o cheiro de bebida nele era, não era como Kuro ou Seijuro quando bebiam, que tinham um cheiro gostoso de álcool.<br />- Desculpe, não posso ajudar o senhor. <br />Disse, tentando passar ao lado dele e descer, mas fora segurado pela cintura, e negativou, empurrando-o, e ouviu o barulho do <i>kimono</i>, que se rasgou na altura do ombro, tamanha fora a força que ele segurou a si. <br />- Me solte! Eu estou acompanhado! Katsuragi! <br />Gritou, mas teve a boca tampada e uniu as sobrancelhas.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Seijuro jogou o espesso cilindro de tabaco após tragar uma ou duas vezes mais. Entrou pelo bordel e naquele dia usava calça e blazer cinza, levemente prateado, o casaco repousava nos ombros sem encaixe dos braços, tinha pelos na gola, destacavam em preto na roupa de cor mais clara. No fim passou pelo bar, pegou um drinque rápido o qual subiu tomando. Diferente de alguns clientes, não era guiado por Katsuragi, tinha um hábito ali. Ouviu porém uma troca de palavras, um burburinho em certa distância, embora não sentisse seu cheiro diante do misto de essências do bordel, a voz conhecia. Seguiu o caminho dos quartos, de onde o ouvia e no fim, ao dobrar o caminho, pôde ver o homem e ele. Seu cheiro era de banho recente e o dele tentava ofuscar com odor de álcool e perfume barato, não costumava se irritar com facilidade, porque simplesmente resolvia antes que sentisse o desconforto de se irritar, e era assim que estava agora, com uma cabeça nas mãos. <br />- O que está fazendo, humano nojento?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ao ouvir a voz dele, Asami assustou-se, se quer o havia visto chegar, mas também, estava desesperado. Não é porque era prostituto, que não temia ser abusado como qualquer outra pessoa.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hey! Não se meta, rapaz! Estou acompanhando o garoto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami negativou, ainda com a boca tampada por ele e uniu as sobrancelhas.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Olhe pra mim enquanto eu falo. <br />Dito, Seijuro puxou os cabelos do homem, tomando atenção de seus olhos e claro, os próprios já fervilhavam. Podia acabar rápido com aquilo, mas se não fosse perturbar sua paz, não teria graça. Com a mão desocupada o qual se desfez do drinque, infelizmente quebrara o copo ao deixar cair, tocou o pulso dele e puxou dos lábios de Asami que agora tinham sua pintura borrada. <br />- Asami, pode ir se limpar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami uniu as sobrancelhas ao se soltar e assentiu, tinha lágrimas nos olhos e sabia que ele certamente iria matar o rapaz, não queria ver, por isso, correu para o quarto e fechou a porta. Seijuro s</span><span style="font-family: verdana;">eguiu para o quarto de Asami apenas após resolver o assunto, havia feito algum barulho do lado de fora, mas nada que perturbasse a paz dos que ali trabalhavam. Após entrar e fechar a porta, fitou o menor que já havia reajustado sua maquiagem. <br />- Preciso lavar as mãos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ao ouvi-lo entrar, Asami arregalou os olhos, estava coberto de sangue nos braços. <br />- ... Ah... N-Na casa de banho. Venha... Venha comigo...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, esse sangue nojento eu não quero.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O moreno uniu as sobrancelhas e seguiu com ele para o andar de baixo, mas, virou-se sutilmente para observa-lo, e sorriu, ele estava tão bonito.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O que? Minha roupa está suja agora. Ainda bem que não sou eu quem lavo. - Seijuro brincou. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami sorriu. <br />- Mas você está tão bonito... - Disse a fita-lo ainda. - Dá vontade de nem tirar sua roupa.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Posso colocar só uma parte de fora, se você quiser.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami mordeu o lábio inferior, sentiu um sutil arrepio na coluna. Poucas coisas naquela altura faziam aquilo consigo. <br />- Ah, é? - Sorriu. - Eu fiz uma coisa pra você. Vou fazer o chá assim que lavar as mãos. <br />Dito, deixou-o adentrar a casa de banho e uniu as sobrancelhas conforme viu alguns garotos ali, estavam nus, e não tinham recato para com ele, sabiam que ele era um cliente afinal.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Olha só o que nós achamos! Que louro bonito.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Parem com isso, ele é meu. - Asami disse, quase rosnando. - Pode lavar a mão aqui do lado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Seijuro entrou no cômodo e deu uma conferida no que via, embora não tivesse interesse de fato. <br />- Já estou achado hoje. <br />Disse em retruque mas fora atropelado pelo comentário dele, deu um risinho silencioso e passou onde indicado, lavou as mãos. Asami s</span><span style="font-family: verdana;">orriu em seguida, para ele e o deixou lavar as mãos, deslizando uma das mãos em suas costas enquanto o fazia, sentindo o tecido gostoso de sua roupa, mas se incomodou com seu comentário, quer dizer, no dia seguinte ele não estaria?<br />- ...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Conforme feito, Seijuro secou as mãos na toalha nova que recebeu dele e fitou seu rosto pensativo. Tocou brevemente seu queixo. O menor s</span><span style="font-family: verdana;">entiu o toque e ergueu o queixo a fita-lo.<br />- Hoje? Amanhã não estará?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O que? Hum... - Seijuro murmurou em compreensão. - Enquanto você quiser.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... Tudo bem, você não é meu namorado ou algo assim.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu gosto de vir ver você, Asami.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami assentiu ao ouvi-lo e deslizou uma das mãos pelos cabelos dele, ele era alto, teve que se erguer na ponta dos pés para beijar o rosto dele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, Asami está apaixonado?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- N-Não se metam!<br /></span><span style="font-family: verdana;">Seijuro segurou sua nuca, beijou sua testa, não deu atenção aos meninos ali, embora achasse adorável sua manifestação de autoridade. Asami s</span><span style="font-family: verdana;">orriu para ele e segurou sua mão, guiando-o consigo para a cozinha e lá, colocou a água para fazer o chá. <br />- </span><span style="font-family: verdana;">Você pode... Pode esperar no meu quarto se quiser.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Seijuro seguiu logo atrás dele, sentindo o toque de sua mão conforme guiado, achou curioso, ele gostava daqueles toques mais simples. <br />- Vou esperar você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami assentiu e sorriu, separando as ervas para fazer a bebida, e no forno, retirou o bolo que havia feito para ele. Tinha cobertura de chocolate, era simples, nada muito elaborado, mas o sabor, bem, esperava impressiona-lo com ele. <br />- ... Eu fiz, pra você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, estava cozinhando hoje. - Seijuro disse antes dele então concluir. - Pra mim, hum? O que fiz para ganhar um doce?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Me fez companhia no outro dia quando eu estava triste. - Asami disse num pequeno sorriso. - ... Eu espero que goste.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu não costumo comer alimentos humanos, exceto pela carne, ou as bebidas mas o cheiro é gostoso. Obrigado, pequeno.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah... - Asami disse a observar o bolo, evidentemente chateado, não havia pensado sobre isso e assentiu. - Tudo bem, não precisa comer.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu quero, você é bom no que faz, deve ser bom nisso também. Vai me acompanhar?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu fiz um menorzinho pra mim, sem sangue. Esse... Eu coloquei meu sangue pra você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Deveria comer esse mesmo, com sangue, vai que gosta. - Seijuro brincou. - Então voltamos ao quarto?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami riu e assentiu, pegando os pequenos bolos e também o aparelho de chá, colocando tudo em uma pequena bandeja, que levou consigo. <br />- Vamos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Me deixe levar isso. <br />Seijuro disse e pegou de sua mão, tinha certeza que pela quantidade de coisas na bandeja, não era exatamente leve para ele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Obrigado. <br />Asami sorriu e com ele seguiu para o próprio quarto, subindo as escadas e ao entrar no quarto, se ajoelhou no <i>futon</i>, de modo polido, esperando por ele e a bandeja. </span><span style="font-family: verdana;">Ao entrar no quarto, Seijuro observou seu jeitinho de sentar, achava graça. Ao colocar a bandeja, tirou o casaco e colocou pendurado, só então se sentou.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah... O casaco era lindo. - Asami disse e riu, negativando. - Brincadeira, vem.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, você quer me deixar com calor?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Quero, mas de outra forma.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Qual forma?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Quero me esfregar em você até ficar com calor. <br />Asami sorriu, malicioso e mordeu o lábio inferior, cortando um pequeno pedaço de bolo, e se inclinou para alcançar os lábios dele, deixando-o morder.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, qual parte você vai esfregar? <br />Seijuro indagou e aceitou o pedaço do bolo como foi servido. Experimentou pela primeira vez aquela coisa com textura fofa e se surpreendeu com o sabor dela.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, meu corpinho todo hora. Meu bumbum eu vou esfregar no seu pau. - Asami riu baixinho e sorriu ao vê-lo morder o bolo. - ... Gostoso?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Seijuro riu, na verdade apenas sorriu, esticou a mão até sua bochecha, apalpou e assentiu. <br />- É macio e gostoso, como a sua bunda.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami sorriu e virou a face, roçando a bochecha em sua mão. <br />- Minha bunda é macia? Fico feliz.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, bem macia. Agora quando comer um bolo, vou me lembrar de sua bunda.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami riu e mordeu o lábio inferior. <br />- Hum, só não morda o meu bumbum.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, você sabe que eu vou morder se eu quiser.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sei sim. Eu já pareço um mordedorzinho mesmo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, é claro que não. Eu... Gosto do seu sabor, mas você não é meu alimento.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ao ouvi-lo, Asami abriu um pequeno sorriso e ajeitou uma mecha do próprio cabelo. <br />- ... Acha?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É claro. Se você não gosta, posso deixar de morde-lo. Imagino que deva machucar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O menor uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo e aproximou-se no futon, abraçando-o, firme e repousou a face sobre o ombro dele, brincando com seus cabelos com uma das mãos. <br />- ... Machuca, eu não consigo mexer o pescoço por uns dias e tenho que usar curativos sempre limpos pra não infeccionar, mas não quero que pare... É o que eu tenho pra me lembrar de você. <br />Seijuro t</span><span style="font-family: verdana;">ocou sua cabeça, nunca sabia como reagir à proximidade como aquela, então lhe dava algum afago como resposta. <br />- Hum, não se lembra de mim quando te dou prazer, hum?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Lembro, mas é algo que eu tenho que cuidar. - Asami disse ainda a abraça-lo. - E sei que você gosta do meu sangue. Apesar de eu não achar que ele tenha algo de especial.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, você gosta de cuidar das feridas, ah? <br />O loiro disse, achando graça embora não estivesse rindo, mordeu mais do bolo que havia feito e embora não sentisse tanto de seu sabor no doce, sentia o cheiro dele. <br />- Eu gosto, muito.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami sorriu novamente e se afastou pouco dele, fitando seu rosto bonito e sentiu um aperto no peito. Não sabia ao certo o que era, não sabia porque, mas se sentia especial, na verdade, naquele momento se sentia amado, de uma forma boba, e pôde retribuir aquele pequeno sentimento com ele, porque sabia que sentia o mesmo, mas nunca diria. Ao se aproximar do rosto dele, o beijou na bochecha e dessa vez, os lábios tocaram os dele num selo, e era algo que nunca havia feito com outra pessoa, se não o amigo. Seijuro s</span><span style="font-family: verdana;">orriu, retribuindo o olhar que recebeu dele, ainda que não fizesse a mínima ideia do que ele estava pensando. Sentiu seu beijo, o que já era habituado, mas ganhou um um tanto mais romântico talvez, nos lábios, e o retribuiu, sem dizer nada sobre isso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não posso beijar você, então... Não conte ao Katsuragi. - Disse, baixinho. - Vamos nos deitar?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bem eu não costumo falar das minhas noites ao Katsuragi. Mas você pode beijar, se eu deixar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami sorriu. <br />- É que... Nós não beijamos clientes. Beijar significa se envolver além de um trabalho, significa gostar, é algo íntimo demais que não nos permitimos fazer. Então... Se ele souber, eu vou levar uma bronca enorme.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, então isso é quase uma declaração.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo e sentiu as bochechas ferverem conforme o comentário dele, não havia percebido o que havia dito. <br />- Ah... E-Eu...<br /></span><span style="font-family: verdana;">O riso soou entre os dentes de Seijuro e tocou seus cabelos, os afagou e bagunçou com sutileza. <br />- Também gosto de você, rapaz.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami sorriu a ele conforme o ouviu e selou os lábios dele novamente. Seijuro o</span><span style="font-family: verdana;"> retribuiu em seu beijinho breve. Quando se afastou, encarou o menor, chegou mais perto de seu rosto e no fim só mordeu novamente o bolo, brincando com ele. Asami s</span><span style="font-family: verdana;">orriu conforme o viu se aproximar, embora pouco hesitante pelo olhar serioso, mas riu conforme o viu morder o bolo. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Poderia ser sua bunda, fique feliz que seja o bolo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, uma mordidinha na bunda não faria mal.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Minhas mordidas não são "didinhas".<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami riu. <br />- Senti até arder agora.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sentiu, é? - O riso do maior soou entre os dentes. - Obrigado pelo confeito, é muito saboroso. - Disse e bebeu do chá, também ganhou a bebida.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami sorriu e negativou. <br />- Não é nada, farei um <i>obento</i> pra levar pra casa com ele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Como foi seu dia? <br />O maior indagou e tirou e desabotoou parcialmente a camisa, ficou mais à vontade. Asami s</span><span style="font-family: verdana;">orriu a observa-lo desabotoar a camisa e pode ver seu tórax bonito abaixo dela. <br />- Ah... Foi tranquilo. - Disse e deixou a bandeja de lado, afrouxando o <i>obi</i> do próprio <i>kimono</i>. - Quer dizer, até eu ser quase estuprado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, precisa aprender a se defender. <br />Seijuro esticou a mão, tocando seu <i>obi</i> onde ele mesmo já afrouxava. Asami a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e entregou o <i>obi</i> a ele. <br />- Você pode me ensinar?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Claro, você morde eles. - Seijuro brincou, embora parecesse sério.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O menor uniu as sobrancelhas. <br />- Ah... Não acho que minha mordida seja tão forte quanto a sua.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Seijuro sorriu. <br />- Eu vou te ajudar com isso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah... N-Não eu... Não quero ser vampiro ainda. - Riu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu não quis dizer isso. - Seijuro sorriu canteiro, novamente. - Ainda, é?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, acho que um dia eu quero ser.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah é? E vai encontrar alguém que faça isso por você?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Já tenho alguém. - Asami sorriu novamente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- E quem é?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, um vampiro alto, bonitão e loiro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Quem é? Vou conversar com ele. - Seijuro disse, brincando é claro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você mesmo. - Riu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- E quem disse que eu vou fazer isso, ah?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, não quer que eu viva pra sempre?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bem, depende, existe algo que te faça querer viver para sempre?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami sorriu meio de canto. <br />- Na verdade, a vida é uma grande decepção, não é? Difícil ter uma resposta pra isso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, não acho a vida uma grande decepção, seria se você nascesse esperando alguma coisa.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Esperando alguma coisa?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, quando você faz planos ou espera algo da vida.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah... Bem, eu espero algo da vida.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- E é por isso que se decepciona.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Então eu deveria me deitar e esperar a morte me levar?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, isso também é esperar alguma coisa. Você pode aproveitar o que ganha a cada dia.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami sorriu meio de canto, mas não era bem assim que funcionava para si, tinha uma mãe doente e tinha que trabalhar como prostituto mentindo pra ela.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas eu entendo que nem todo mundo tem uma vida inteira sem preocupações. - Tocou seus cabelos, como sempre.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bem, só gente rica e importante pode fazer isso, como você. - Asami riu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não exatamente, eu faço isso porque sou velho, tenho como ter dinheiro e, não tenho família.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo.<br />- Você não tem família?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não. Pelo menos não próximos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah... Sinto muito. - O menor disse e aproximou-se dele, acariciando seus cabelos e puxou o cobertor do <i>futon</i>, indicando a ele que se deitasse consigo. - Vem... Vamos ficar confortáveis.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não sinta. <br />Seijuro se deitou mas não se pôs embaixo do cobertor. Cruzou os braços logo atrás da nuca. Asami s</span><span style="font-family: verdana;">orriu a ele e retirou seus sapatos, assim ele estaria mais confortável. Logo depois, se deitou com ele, repousando a face junto a seu tórax. <br />- Como era quando você nasceu? Quer dizer... Cem anos atrás.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não muito diferente, mas os <i>kimonos</i> reinavam.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, devia ser lindo... Gostaria de ter nascido junto a você. Como você era quando adolescente?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, isso é difícil dizer, geralmente não damos muito a atenção a nós mesmos, ah? Não devo ter mudado muito. Mas meu cabelo era mais curto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Jura? - Asami sorriu. - Não consigo imaginar isso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, costumavam ser nos ombros.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, você é lindo de qualquer jeito.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Obrigado. - Seijuro sorriu, canteiro. - Sem roupas também, pode conferir.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami riu ao ouvi-lo, é claro que ele queria que o tocasse, e queria mesmo toca-lo, tinha sede dele. Ao se aproximar, deslizou os dedos pela camisa que ele usava, desabotoando os últimos botões e fitou seu corpo bonito, viu todos os músculos que gostava, e podia vê-los se contrair suavemente, ah... Poderia gozar só de olhar pra ele. Seijuro d</span><span style="font-family: verdana;">espiu-se das roupas, tirando a camisa com a ajuda dele. Quando tornou se deitar, observou seu rosto, vendo analisar o que via. <br />- Pode brincar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O menor sorriu, mordendo o lábio inferior expostamente e estremeceu, mesmo sem nenhum toque, só de pensar em tocar aquela pele tão branca. <br />- Você é quase uma obra de arte, sabia? É tão bom saber que só eu toco você. - Disse num pequeno riso. - O que eu faço de tão certo pra você só ver a mim?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bem, você briga com quem tentar me atender. - Seijuro brincou, referindo-se ao ocorrido minutos atrás. - Gosto de você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami estreitou os olhos, porém ao ouvi-lo, afrouxou a expressão e sorriu. <br />- <i>Usotsuki</i>.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Seijuro sorriu canteiro. <br />- Não tenho porque mentir.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... <br />Asami sorriu e abaixou-se, beijando-o no peito e abdômen, várias vezes.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você é mesmo como um bicho de estimação.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O menor riu baixinho. <br />- Sou? Que tal uma raposinha? Eu sempre quis ser uma raposa. <br />Disse e o lambeu em um dos mamilos, mordendo-o suavemente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você queria ser uma raposa? <br />Seijuro indagou, levando aquilo de uma forma literal. Sentiu a pele eriçar sob seu toque repentino. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- N-Não realmente, eu digo, se eu fosse um bichinho. Raposas são seres mágicos, elas pregam peças. <br />Asami disse como se ele não soubesse das lendas e novamente o sugou, deslizando uma das mãos até o meio de suas pernas e o tocou no sexo, sobre o tecido da calça.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- São mesmo adoráveis. Alguns fios vermelhos e você certamente seria uma raposa. <br />Seijuro disse e podia sentir atentamente seus toques embora continuasse tranquilamente falando com ele. Asami s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e como um pequeno bichinho lambeu seu corpo, descendo até encontrar sua calça, e abaixou-a, devagar, puxando por suas pernas. <br />- Você seria o que? Um lobo? Que vai comer a raposinha.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, eu sou um lobo, um lobo da neve.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, que lindo, é realmente, todo branquinho. <br />Asami riu e igualmente puxou sua roupa íntima e o fitou, parcialmente ereto, gostava mesmo de olhar pra ele. Ao se abaixar, o lambeu algumas vezes, segurando-o firme nos dedos. Seijuro s</span><span style="font-family: verdana;">e ajeitou e deixou despir a roupa. Seu toque era rápido e direto, não teve rodeios. <br />- E você é uma raposa da neve também, hum?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami assentiu a ele e mordeu o lábio inferior. <br />- Sou sim, uma raposinha.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, parece mesmo uma. <br />Seijuro deu a mão a ele, puxando-o para cima do corpo. O menor r</span><span style="font-family: verdana;">iu e deitou-se sobre ele. <br />- Hum, hoje não quer minha boca?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não preciso, a menos que esteja com vontade disso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Quero você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Então vem. <br />Ao puxa-lo novamente, Seijuro acomodou sobre a pelve onde sentia seu corpo sem estar de fato dentro dele. Asami s</span><span style="font-family: verdana;">entou-se sobre ele e roçou as nádegas em seu sexo, queria tanto senti-lo dentro.<br />- Será que hoje eu posso ficar por baixo? Gosto quando segura minhas coxas pra separar minhas pernas.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Depois eu deixo você por baixo. Você sempre termina por baixo, garoto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O menor riu baixinho e fez um pequeno bico. <br />- Tá bom. <br />Disse e ergueu-se e segurou-o entre os dedos, guiando-o para si e o deixou adentrar o corpo, devagar, mesmo que fosse acostumado, ainda era um pouco difícil. Gemeu, dolorido e mordeu o lábio inferior.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, não quer lubrificante hoje? Está assim voraz, ah? <br />Seijuro indagou ao se sentir em seus dedos ao redor de si e a imposição de seu corpo desacostumado até então. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não preciso de lubrificante... Meu sangue é seu lubrificante. <br />Asami disse num suspiro, estava dolorido e sabia que na prática aquilo não era realmente verdade, embora o envolvesse com o próprio sangue agora certamente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Precisa sim, você está apertado. Vamos lá, não se machuque onde não posso beber.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami uniu as sobrancelhas a observa-lo, gostava de como ele se importava e levantou-se, buscando na própria penteadeira o pequeno frasco com o gel.<br />- Esse tem aroma de hortelã, você gosta?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu vou sentir seu cheiro, então aproveite um que você gosta. <br />Seijuro disse enquanto o fitava em seu percurso, de onde estava. Asami s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e assentiu, aproximando-se dele novamente e com uma das mãos, sujou o sexo dele com o lubrificante e aproximou-se novamente, voltando a encaixa-lo no corpo e gemeu, dessa vez, prazeroso também, visto que ele deslizou para dentro, não mais tão apertado. O maior f</span><span style="font-family: verdana;">itou-o enquanto lubrificava a si, assistindo o toque de seus dedos deslizando pelo sexo até que então se acomodasse novamente no próprio corpo. Deslizou para ele e embora estivesse apertado, estava fácil de entrar, tão logo, o completou consigo sem delongas. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah... <br />Asami gemeu novamente, inclinando o pescoço para trás e mordeu o lábio inferior, fitando-o abaixo de si, não conseguia olha-lo sem pensar consigo mesmo o quanto ele era lindo. <br />- É bom... Dentro do meu corpo?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, é sempre bom, com meu pau ou com os meus dentes, ou meus dedos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami sorriu novamente e se moveu, devagar, acostumando-se com os movimentos e o fitava enquanto o fazia, não sabia o que ele pensava de si, mas devia ser engraçado ter um humano, tão frágil, tentando agradar um vampiro. Quer dizer, ele podia quebrar a si só com a ponta dos dedos, mas ainda assim, fazia questão de ser tão amoroso. Aos poucos, moveu-se mais firmemente. <br />- Hum...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Seijuro levou as mãos até sua cintura, segurou-o sustentando os dedos em sua pelve. Para frente e para trás deu um ritmo suave e arrastado de seu corpo junto ao próprio. Asami e</span><span style="font-family: verdana;">sfregou-se nele, ele parecia gostar de fazer aquilo consigo e teve que suspirar, porque também gostava de fazer, ele era gostoso, estremecia só de se mover suavemente. O loiro m</span><span style="font-family: verdana;">oveu a pelve embaixo dele, empurrando-se para cima, mas não com evidência, era suficiente para continuar a fricção, sabia onde o atingir, então insistia ali, fazendo-se entrar e sair, arrastado para dentro dele. Asami m</span><span style="font-family: verdana;">ordeu o lábio inferior enquanto o olhava e sorria numa expressão entre o misto de desconforto inicial e prazer. Segurou ambas as mãos dele, guiando-as para o peito e o deixou tocar o próprio tórax, porém desceu ao abdômen e cintura, queria que ele tocasse todo o corpo, queria sentir o toque gelado dele. Seijuro p</span><span style="font-family: verdana;">ermitiu tomar o toque e subiu com a mão para toca-lo, deslizando por seu corpo, do peito ao ventre e também as nádegas os quais tomou nos dedos e afastou-as, dando espaço em seu âmago. O menor m</span><span style="font-family: verdana;">oveu-se, firme, empurrando-se para baixo e inclinou o pescoço para trás, fechando os olhos, e ele poderia ouvir os gemidos baixinhos, mas prazerosos ao senti-lo atingir onde gostava. <br />- S-Seijuro...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, ficou gostoso, hum? <br />O loiro indagou e segurou sua cintura novamente, passando a movê-lo em sobe e desce. Asami a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu num pequeno gemido manhoso. <br />- Ah! Venha me visitar mais vezes... - Murmurou e sorriu a ele, empurrou-se firmemente contra seu colo, forçando-se para baixo. - Vem... Me ajuda, faz forte.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O que? - Seijuro riu, entre os lábios ainda cerrados. No fim deu a ele o que ele queria, pegou sua cintura e o pôs para baixo do corpo, desse modo, esteve entre suas pernas. - Está eufórico hoje, ah?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ao se deitar, Asami sentiu os cabelos caírem sobre o <i>futon</i>, bagunçados e sorriu, mordendo o lábio inferior conforme o ouviu, rindo baixinho em seguida. <br />- Estou feliz porque veio me ver.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, hoje parece especialmente disposto. <br />Seijuro disse e sorriu canteiro, abaixou-se se aproximando dele e indicou alguns mínimos centímetros do rosto, evidentemente encarando a medida em que se movia. O menor s</span><span style="font-family: verdana;">orriu a ele novamente conforme o ouviu e mordeu o lábio inferior, porém cessou ao vê-lo se aproximar e uniu as sobrancelhas, mantendo-se parado, embora ainda nordeste o lábio inferior, excitado pelos movimentos. </span><span style="font-family: verdana;">O riso soou entre os lábios de Asami ao notar a tensão com que o deixou, era como um pequeno animal oprimido. Ainda assim não deixou de se mover. Seijuro g</span><span style="font-family: verdana;">emeu baixinho, mesmo com ele tão perto de si, mas era estranho gemer quase contra o rosto dele. <br />- T-Tem algo errado?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, estou só olhando. Se sente apreensivo? <br />O maior indagou, ali onde estava mesmo, mas desceu, seguindo até seu rosto, seu pescoço onde mordeu sem furar a pele. Asami a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu ao ouvi-lo e estremeceu, mordendo o lábio inferior e gemeu pouco mais alto, mais por medo que dor pela mordidinha.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Acha que vou morde-lo? <br />O loiro indagou, ainda sobre seu medo. Ele havia ficado até bem quieto. Mordiscou sua orelha antes de então se afastar e tornar encarar seu rosto, do mesmo jeito. Não deixava de se mover ainda assim, em ritmo, não era muito rápido, quer dizer, não para si, mas sentia a pele aquecer com a dele diante dos tapas insistentes quando se encontravam.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- E-Eu não ligo se morder... <br />Asami murmurou, já não estava mais tão dolorido da mordida anterior dele e estremecia conforme ele se movia contra si, para ele não era rápido, para si era, e um pouco dolorido, mas é o que fazia ser ele, e para si era muito gostoso. <br />- Ah! Seijuro...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Então o que tem medo? <br />O loiro indagou, curioso. E ao se mover, afastou-se, pegou-o com facilidade e virou de costas, como uma pluma nas mãos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É que seus olhos... Seus olhos são lindos, mas me assustam. <br />Asami riu baixinho, porém fora virado por ele e apoiou-se com ambas as mãos no <i>futon</i>, mas manteve-se deitado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah é? O que você vê neles? <br /></span><span style="font-family: verdana;">Seijuro indagou e o puxou pela pelve, deixando-o de quatro sentia-se com profundidade em seu corpo quente, estreito. Asami e</span><span style="font-family: verdana;">rgueu os quadris ao senti-lo puxar a si e gemeu, prazeroso e também dolorido, sentindo-o até o fundo no corpo, e teve que morder o lábio inferior. <br />- É como uma lua cheia manchada de sangue.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- E o que te faz sentir medo? Soa como um animal, hum? Ou você tem medo de sangue? <br />O maior indagou, não que realmente precisassem continuar o assunto, queria apenas falar, ouvir ele. Deslizou os dedos até a curva da cintura, era pequeno ao toque e muito leve, certamente diante da própria condição. Ao subir, seguiu até os ombros por onde o puxava com ainda mais firmeza. Asami a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu, mesmo em meio aos movimentos firmes. <br />- Ah! S-Sim... É como um animal... - Murmurou, e se sentia uma presa, era de alguma forma interessante e assustador. Mordeu o lábio inferior. - Eu... Eu quero gozar...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- E se eu não deixar você gozar? <br /></span><span style="font-family: verdana;">Seijuro i</span><span style="font-family: verdana;">ndagou, baixinho, perto de seu ouvido a medida em que se inclinou para ele. Mordiscou seu ombro, mas perfurou. Asami u</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas ao ouvi-lo, negativou e iria falar com ele, se não fosse pela mordida e gemeu dolorido, alto, sentindo os braços fraquejarem devido ao susto e quase caiu. O maior o</span><span style="font-family: verdana;">uviu seu protesto de voz, na verdade talvez estivesse tão surpreso quanto ele, quando não percebeu a força com que empurrou os dentes em seu corpo, não tinha intenção de morde-lo, quando notou já o fizera e sentiu seu gosto invadir a boca, o que causou um suspiro que não precisava de fato.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- S-Seijuro... - Murmurou e agarrou-se firme ao<i> futon</i>, mas tensionado os músculos, doía ainda mais, então fora forçado a relaxar e contraiu-se ao redor dele. - E-Eu...<i> Itai</i>...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... <br />O maior murmurou, grave e contra sua pele, sentindo seus espasmos mais embaixo e seu gosto, por consequência, gozou e se fluiu para dentro dele, intensificando o prazer com a bebida e teve que liberar sua pele ao abrir a boca e gemeu enquanto lambia os lábios e os dentes sujos por ele. Asami g</span><span style="font-family: verdana;">emeu novamente, dessa vez prazeroso, sentia ele frio dentro de si, mas gostava, de alguma forma estranha, e teve que morder o lábio inferior porque gozou junto dele, e sentiu o corpo estremecer, tamanha era a excitação que tinha com ele, mesmo que a dor no ombro irradiasse. Fechou os olhos com força e ao ouvir o gemido dele, se encolheu todo, podia ouvi-lo o dia todo. <br />- Ah...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Seijuro f</span><span style="font-family: verdana;">icou ali parado, entrando no mais fundo que podia ir em seu corpo, até que o êxtase do clímax fosse se dissipando, ainda que certamente durasse mais do que o dele. Deu mais uma investida e só então se afastou, ainda porém segurando o garoto, que sempre ficava trêmulo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah... <br />Asami gemeu, prazeroso e mordeu o lábio inferior, guiando uma das mãos sobre a dele no próprio abdômen, já que agora ele segurava a si ao redor do corpo. Não reclamaria dessa vez por ele ter gozado dentro, estava excitado. </span><span style="font-family: verdana;">Seijuro s</span><span style="font-family: verdana;">entou-se em seu futon e por consequência o trouxe ao colo, acomodando-o ali. Aspirou seu cheiro, sentindo no ombro onde mordeu e lambeu. O menor v</span><span style="font-family: verdana;">irou-se de frente a ele e repousou a face em seu ombro, podia sentir seu cheiro, aspirando como um pequeno animalzinho e sorriu consigo mesmo ao senti-lo, lamber a si. De alguma forma, enquanto estava com ele, sentia um frio estranho no estômago, como se tivesse medo que ele fosse embora, e daquela forma uniu as sobrancelhas, sabia que estava se apaixonando, e era errado... Pensou no amigo por um momento e fechou os olhos firmemente, sofria sozinho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O que foi? <br /></span><span style="font-family: verdana;">Seijuro i</span><span style="font-family: verdana;">ndagou ao percebeu sua feição se alterar suavemente, franzia o cenho onde pressionou com o dedo. Asami d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar a ele e negativou, sorrindo em seguida e beijou-o no pescoço algumas vezes.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, você não deve ficar triste após transar comigo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Seijuro R</span><span style="font-family: verdana;">iu baixinho. <br />- Eu não estou triste.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, está franzindo o cenho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah não... Me ombro está doendo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, eu o mordi sem querer.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Tudo bem, eu vou passar remédio, não vai ter problema.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu posso lamber até sarar. - </span><span style="font-family: verdana;">Seijuro b</span><span style="font-family: verdana;">rincou.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami sorriu ao ouvi-lo e beijou-o no pescoço novamente, gostava tanto dele... Droga. <br />- Dorme comigo, Seijuro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, você sabe que não posso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu fecho as cortinas, eu... Fecho direitinho. Por favor...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Seijuro o</span><span style="font-family: verdana;"> observou, notando a forma pedinte a que soou. <br />- Precisaria ser bem escuro, Asami.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu vou deixar... Eu prometo. - Asami disse e uniu as sobrancelhas. - Ah... Mas... Podemos dormir no andar inferior também. Nas... Salas vermelhas onde eu fiquei, mas... Só pra dormir.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum.. - </span><span style="font-family: verdana;">Seijuro m</span><span style="font-family: verdana;">urmurou, estava tão insistente, o que não era um hábito dele, era quase informal. - Bem, certo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami sorriu ao ouvi-lo e abraçou-o contra si. De alguma forma, não sabia se queria ter o mesmo que ele tinha com Tsukasa ou... Se só queria dormir com ele pertinho de si. A segunda opção parecia melhor.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas vai sentir frio se ficar muito perto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu não me importo, posso me enrolar no cobertor.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, vai ficar num casulo, é?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami riu e assentiu.<br />- Hum, como uma raposinha na neve.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, vou ser a neve.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O menor assentiu e afastou-se a observa-lo, selou os lábios dele. S</span><span style="font-family: verdana;">eijuro s</span><span style="font-family: verdana;">entiu o toque suave o qual retribuiu, repentino, curioso. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não gosta quando eu o beijo?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Só estou curioso pela razão.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É complicado. - Sorriu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, é? Mas eu sou inteligente, vou entender.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não sei se devo contar isso pra você. Eu... Ainda quero que volte amanhã.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum. - </span><span style="font-family: verdana;">Seijuro m</span><span style="font-family: verdana;">urmurou, não tendo muito o que dizer sobre isso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami uniu as sobrancelhas. <br />- E também eu... Eu já disse que faço isso porque eu gosto de você...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Está mentindo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não estou.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Está, acabou de dizer que tinha outras razões. Não se preocupe, Asami.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não quero que pense que estou fazendo algo errado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Algo errado? Não pensaria isso, não vejo sequer razão para pensar que fez.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Venha, durma comigo lá embaixo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Seijuro as</span><span style="font-family: verdana;">sentiu e se levantou, ajeitou as roupas no lugar, da forma como era suficiente para sair do quarto dele. </span><span style="font-family: verdana;">No corredor, Asami falou com Katsuragi e pagou pelo quarto, sorrateiramente, seguindo com ele pelo local a descer as escadas e o último quarto, longe dos outros, entrou com ele, revelando a decoração de cores escuras. </span><span style="font-family: verdana;">Seijuro e</span><span style="font-family: verdana;">ntrou logo após ele, observando o quarto do qual achou a decoração bem desagradável. - Que péssimo gosto decorativo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami riu. <br />- Bem, acho que esse quarto não é bem pra prestar atenção na decoração.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, mesmo para o que se deve fazer aqui, acredito que poderia parecer mais confortável. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Seijuro d</span><span style="font-family: verdana;">isse e seguiu até a cama, percebeu que não havia qualquer janela. <br />- Mas é uma ótima localização.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sim. - Asami sorriu. - Se ignorar as correntes. - Disse, indicando as correntes presas na cama. - Fica interessante.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hm, eu sou como uma pedra, vai poder descobrir isso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami sorriu. <br />- Ah é? Então tá bom.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas tome cuidado pra não me assustar, ou posso acabar te matando um pouquinho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eh? Eu não vou assustar... <br />Asami riu e seguiu para a cama, onde se deitou com ele. Acho que preciso de um curativo primeiro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Devíamos tomar banho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah... <i>Hai</i>... Desculpe, eu fiquei tão animado que esqueci. Quer vir comigo até a casa de banho?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Podemos usar aquele ofurô.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah... Hai. Sorriu a observar o quarto. Eu não sabia que tinha aqui.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você não veio aqui antes, hum.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, é a primeira vez que vejo esse quarto na verdade.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Embora seja feio, talvez eu venha mais vezes.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Espero que comigo... - Asami murmurou e fazer um pequeno bico.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Seijuro s</span><span style="font-family: verdana;">orriu, canteiro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não faz assim!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Claro que será com você, rapaz.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum. <br />Asami disse e cruzou os braços. Então, tirou o kimono novamente. </span><span style="font-family: verdana;">Seijuro o</span><span style="font-family: verdana;">bservou seu pequeno corpo já desnudo e deu-lhe um tapa no estalo dos dedos, na nádega, um reflexo, assim como a mordida. O menor t</span><span style="font-family: verdana;">eve um leve sobressalto, mas riu em seguida e abriu a torneira para encher a banheira. </span><span style="font-family: verdana;">Seijuro s</span><span style="font-family: verdana;">orriu, mostrando os dentes alongados, achando graça do salto, como o de um gato desprevenido. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você quer eucalipto na água? Acho que o cheiro deve ser forte pra você, não é?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu gosto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Tá bem. - O menor disse e pingou pequenas gotinhas na água.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É gostoso. - O maior disse, tragando o odor. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Asami sorriu.<br />- Eu gosto também.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Seijuro assentiu e enquanto o via preparando a água, aproveitou para se despir, sentado de onde estava na cama do quarto. Asami s</span><span style="font-family: verdana;">aiu por um momento, e na casa de banho buscou os tecidos para se lavar, toalha e sabonete, retornando depois e mais uma vez, deixou o quimono no chão, vendo a temperatura da água para que não o machucasse. <br />- Pode ser morna?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sim, eu não tenho problemas com água, a menos que ela seja muito quente mesmo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, então tá bem. - Asami sorriu e por fim quando cheia, desligou a banheira. - Pronto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Seijuro</span><span style="font-family: verdana;"> levantou já inteiramente nu e seguiu até ele e sua banheira. Entrou primeiro, não que não fosse cavalheiro, mas precisaria do espaço e o deixaria no colo. Após se acomodar, estendeu a mão para ele, ajudando a entrar. <br />- Vem.</span><p></p>Kaya Terachihttp://www.blogger.com/profile/01444485424841716894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3992530598563038343.post-79541927388978488412021-05-20T10:14:00.003-03:002021-05-20T10:14:13.225-03:00Yasuhiro e Yoruichi #37 (+18)<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7J1CVnmVwYGuSWsoj7O_ndvgf34y1urmiV2zGWHgD-r9UrKakl3Ms31HdZy-PLxfwuTJAQfj6cZbwSFG_dOnww9ZGBZjbW-Vmh8SmV66MWvVI2I20SFuk3mZn4BD2rJycTC2CrrVLrbk/s564/c522b35f6746d762072ba5a0473a43d0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="318" data-original-width="564" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7J1CVnmVwYGuSWsoj7O_ndvgf34y1urmiV2zGWHgD-r9UrKakl3Ms31HdZy-PLxfwuTJAQfj6cZbwSFG_dOnww9ZGBZjbW-Vmh8SmV66MWvVI2I20SFuk3mZn4BD2rJycTC2CrrVLrbk/w640-h360/c522b35f6746d762072ba5a0473a43d0.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><br />Yoruichi suspirou conforme ouviu a porta do quarto do filho bater, sabia que ele estava irritado, mas não podia evitar e nem fazer nada que sanasse aquele problema naquela hora, Yuuki era temperamental, mas a si também era. Um dia antes havia ido até a cidade para fazer as compras, e enquanto pegava o arroz, viu um garoto se aproximar de Yuuki, era loirinho, pequeno, não sabia se sentiu ciúme por Yasuhiro pelo antigo garoto ao por ele, mas estava perto demais e Yuuki estava dando certa atenção, ainda que daquele jeito rabugento ao lidar com humanos, não poderia correr o risco, nem perto do filho se casar com um humano. <br />- Yuuki, já chega, o que eu fiz, fiz pro seu bem, sai desse quarto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O que houve, docinho? Brigaram de novo?<br />Yasuhiro indagou ao moreno ao ver suas tentativas de lidar com o filho enfurnado no quarto. Yoruichi</span><span style="font-family: verdana;"> suspirou e desviou o olhar a ele, assentindo.<br />- Vamos, Yuuki. Saia. - Disse, mas o quarto estava silencioso. Bom, não quer me responder, problema seu, eu vou marcar com o Ikuma e é melhor você me obedecer.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O que estão falando? - Yasuhiro indagou na menção do outro filho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Yuuki vai se casar com Ikuma.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Que tolice é essa, Yoruichi?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, você sabe, somos os últimos Serizawa que restaram, todos os outros morreram ou sumiram, Yuuki não vai se casar com um humano, ele precisa manter a linhagem.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Duvido que Yuuki queira um humano, mas o Ikuma é absurdo, eles não tem qualquer traço de atração.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- E daí? Nós fomos casados assim, arranjado, e ficamos bem juntos. Meus pais também não se atraíam um pelo outro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- E eles não eram felizes. Somos a exceção e não a regra.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi suspirou. <br />- Yasuhiro, ele vai se casar com o Ikuma e pronto. - Disse e ouviu o barulho da janela que bateu. - Yuuki?! - Disse e correu para fora, vendo a janela aberta, o filho já não estava mais no quarto. Cerrou os dentes e rosnou. - Mas que inferno!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Yoruichi, você não dá a palavra final, você conversa comigo antes.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ao entrar e fita-lo, negativou e abriu a porta do quarto do filho, guardando a chave consigo. <br />- Falar com você pra que? Se você puder, você até coloca um humano dentro dessa casa.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Pra quê? Sou seu marido e você vai falar comigo quando a decisão envolver algo que também me diz respeito.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O que você quer fazer então? Casar eles com um vampiro de trezentos anos?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eles vão casar com quem eles escolherem. Não vou ser como meus pais e você também não deveria ser.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi e</span><span style="font-family: verdana;">streitou os olhos. <br />- Eu não vou deixar eles casarem com qualquer porcaria!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Porcaria pra você ou pra eles?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- E importa? Humanos são porcaria.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- E quem disse que seria um humano?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Com quem mais ele vai casar, Yasuhiro?! <br />Yoruichi disse, estava nervoso, mas tinha lágrimas nos olhos, tinha medo na verdade, não só medo de que o filho se casasse com uma das pessoas que tentaram mata-lo, mas medo de perder os dois também, medo de que fosse embora viver com outras pessoas em outro lugar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ia aceitar se seus pais quisessem te casar com alguém além de mim?<br /></span><span style="font-family: verdana;">O menor negativou, suspirando. <br />- Mas você era meu primo, era prometido a mim.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas você queria.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Yasuhiro, não mude de assunto, você é um Serizawa, lindo, e uma pessoa fantástica, Ikuma é igual a você, por que Yuuki não pode aprender a gostar dele?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não estou mudando de assunto, estou te fazendo entender que você me escolheu. Eles podem escolher quem querem.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, não concordo com isso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Certo, dê um tempo a ele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi suspirou e cruzou os braços. <br />- Ele não vai se casar com um humano, não vai.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não vai, não vai. - </span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro d</span><span style="font-family: verdana;">isse e afagou o topo de sua cabeça. Yoruichi d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar a ele. <br />- Está me tratando como se eu fosse criança?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro r</span><span style="font-family: verdana;">iu. <br />- Não, claro que não.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Está sim. - Yoruichi disse e cruzou os braços.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, é que você fica muito fofo de bracinhos cruzados.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi estreitou os olhos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vamos, deixe os meninos por hora. Eles são novos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O moreno assentiu e suspirou. <br />- Yuuki já tem quinze anos. Não é mais criança...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, mas não somos nossos pais, Yoru. Eles vão ter o tempo deles.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi suspirou. <br />- Certo...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vamos, não se estresse. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro d</span><span style="font-family: verdana;">isse e tocou seus ombros, massageou suavemente enquanto o guiava pela casa, tirando-o da porta. Yoruichi a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e caminhou com ele. <br />- Onde está o Ikuma?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ikuma está explorando a floresta, sabe que ele gosta.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Me preocupo com ele... De verdade.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Com o Ikuma?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Com os dois.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro S</span><span style="font-family: verdana;">orriu, entendia o que estava acontecendo. <br />- Meu amor, você não pode ter tanto medo deles crescerem.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi desviou o olhar a ele. <br />- ... Eu não quero que eles me deixem...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eles não vão te deixar, eles podem viver a vida deles sem deixar você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vão sim, eles vão embora... Eu não posso perder os dois...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- E supondo que eles se casassem você acha que iam morar conosco?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Claro<br />- </span><span style="font-family: verdana;">Você sabe que não.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Meu amorzinho, eles não são objetos. Deixe eles, ainda tem quinze anos, não sofra com antecipação.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi assentiu e uniu as sobrancelhas, suspirando.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- E eu posso fazer mais bebês em você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O moreno uniu as sobrancelhas. <br />- Eu não sei... Eu gosto dos meus bebês.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Claro que sim, não deixaria de gostar por ter mais bebês.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O que quer jantar hoje? Acho que Yuuki não vai voltar pra casa.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu vou atrás dele se ele demorar, hum? Não fique chateado, me deixa triste.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi assentiu e puxou-o para si, selando os lábios dele. </span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro s</span><span style="font-family: verdana;">e aproximou e o abraçou, retribuiu seu beijo com mais dois deles. O moreno s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e tocou o rosto dele. <br />- Ah, como você pode ser tão perfeito? Tem que ter algum defeito em você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bom, meu pau é um pouco torto pra direita.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, cala a boca Yasu. - Yoruichi riu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você pediu um defeito.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Isso não é um defeito<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, então você gosta?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Gosto dele meio torto pra direita. - Riu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O seu é meio pra esquerda. Eu curto também.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eh?! Não é não.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É sim. Da uma conferida.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu não... Que absurdo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas vai ter que deixar duro pra conferir.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah então eu vou precisar de ajuda.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu ajudo. Mas se for torto eu ganho o que?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, eu faço o que você quiser, eu sei que ele não é torto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Então tá bom. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro d</span><span style="font-family: verdana;">isse e tocou seu quimono, abriu os lados e na vazão que deu a sua parte íntima, tocou, massageou, sem rodeios. Yoruichi s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou ao sentir o toque e segurou no ombro dele, aproximando-se e o beijou no pescoço, várias vezes.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você parece com um gatinho ganhando carinho num lugar que gosta. <br />O loiro disse risonho uma vez que logo que o tocou, ganhou os beijos no pescoço. Yoruichi r</span><span style="font-family: verdana;">iu baixinho e mordeu a orelha dele, sutilmente. <br />- Ah pareço, é? Quer que eu arranhe você?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você já faz isso, amorzinho. Se eu fosse um humano teria muitas cicatrizes nas costas.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, isso é verdade. - O moreno riu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro sorriu e próximo dele, beijou seu pescoço como os beijos que ganhou dele. Passou a massageá-lo, devagar, sentindo facilmente seu corpo firmar, gostava daquela sua facilidade. Yoruichi s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou mais uma vez, gostava tanto dos toques dele, e sentir seu cheiro deixava realmente fácil ficar daquela forma. Retribuiu o beijo dele, algumas vezes em seu pescoço e mordeu de levinho, não arrancou sangue. </span><span style="font-family: verdana;">Quando o sentiu ereto o suficiente, o loiro provocou ao se afastar e interromper todos os toques. <br />- Aí.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi uniu as sobrancelhas. <br />- Eh? - Disse e abaixou a cabeça, fitando o sexo. - Não é torto!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É torto. Suavemente pra esquerda. Eu gosto de canhoto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ele não é torto!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Claro que é.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi estreitou os olhos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vou conferir com a minha mão. - Dito, </span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro</span><span style="font-family: verdana;"> tocou-o novamente, acariciando de leve. - Veja, minha mão vai meio pra esquerda no movimento. <br />Yoruichi e</span><span style="font-family: verdana;">streitou os olhos. <br />- Seu mentiroso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mentiroso, hum? <br /></span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro i</span><span style="font-family: verdana;">ndagou, tomando sua atenção ao movimento do punho. O moreno d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar a mão dele e uniu as sobrancelhas. <br />- Ele não... Ah...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É sim. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro s</span><span style="font-family: verdana;">ussurrou, continuou também o movimento, vagarosamente correndo por ele. Yoruichi s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou e agarrou-se ao <i>kimono</i> dele, fechando os olhos. <br />- Yasu, os meninos...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O que tem? - O loiro indagou e sorriu, mordiscou seu queixo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Estamos no meio da sala. <br />Yoruichi disse e riu, segurando-se nele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eles vão demorar. O Ikuma não se importa. - </span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro d</span><span style="font-family: verdana;">isse e se abaixou, feito isso, afastou seu quimono e encarou seu corpo ereto. - Vou conferir a curvatura com a minha boca.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Yasu, não... - Yoruichi disse conforme o viu se abaixar e estremeceu, apoiando-se na parede perto de si. - Você... Quase nunca faz isso...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- E qual o problema? Por isso não devo fazer?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não... Eu gosto. - O moreno murmurou e sorriu a ele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É? Então devia colocar ele na minha boca mais vezes. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Dito, </span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro </span><span style="font-family: verdana;">lambeu devagar, mordiscou cuidadoso e então na mesma lentidão o colocou na boca. Yoruichi u</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas conforme o sentiu morder a si e o segurou nos cabelos, agarrando os fios firmemente entre os dedos, no fim, sentiu-se na boca quente dele e estremeceu, deixando escapar um gemido baixinho, prazeroso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Queria saber se gostava, perguntar se estava gostoso, mas ocupado, apenas se atentou ao movimento, tragando-o com firmeza e leveza ao mesmo tempo. Yoruichi g</span><span style="font-family: verdana;">ostava e ele saberia pelo que estava sentindo se ele se concentrasse, o corpo estava arrepiado e agarrou-se com mais firmeza aos cabelos dele, sem ter onde segurar. <br />- Yasu... <i>Kimochi</i>...<br /></span><span style="font-family: verdana;">O loiro teria sorriso se não estivesse ocupado. Fechou os olhos enquanto o tragava, formulando o vaivém com a boca, vez outra o mordia. Yoruichi n</span><span style="font-family: verdana;">egativou conforme com o ritmo dele se sentia tão perto do ápice, teve que se apoiar na parede novamente, agarrando-se a ele. <br />- N-Não... Para... Yasu...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... <br /></span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro m</span><span style="font-family: verdana;">urmurou, mal havia começado, teria provocado se não estivesse com a boca ocupada. O contrário do que pedia, continuou a mover a cabeça, traçando um vaivém. Yoruichi s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou e roçou as unhas na nuca dele, ah, era tão bom, mas não queria fechar os olhos, queria olhar pra ele, queria ver os lábios dele ao redor de si. <br />- Ah...<br /></span><span style="font-family: verdana;">O loiro abriu os olhos e os voltou para ele, o encarou como ele a si e com uma das mãos deslizou para trás por entre suas pernas, tocou seu íntimo. Yoruichi m</span><span style="font-family: verdana;">ordeu o lábio inferior ao sentir o toque e sorriu a ele, deslizou a mão pelas costas dele e voltou para cima, o arranhou. <br />- Vem... Eu...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro n</span><span style="font-family: verdana;">egou, sem poder falar apenas continuou, o faria gozar antes. O sugou com firmeza, tratando mais forte. Yoruichi s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou e enfim gozou, na boca dele e estremeceu, deixando escapar um gemido prazeroso, satisfeito, finalmente fechou os olhos e inclinou a cabeça para trás. O maior s</span><span style="font-family: verdana;">entiu invadir a boca o sabor que denunciava seu clímax, tal como sua voz relaxada, e pela sensação que o provia, por saber que aquele era seu prazer, gostava do gosto, gostava de saber que estava excitado e satisfeito. Sugou todas as suas gotas até que já não liberasse mais nada. Yoruichi m</span><span style="font-family: verdana;">ordeu o lábio mais uma vez e deslizou a mão ao rosto dele, segurando-o em seu queixo conforme ele se afastou e tirou a si da boca. <br />- Ah, isso foi... Tão bom...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É? Fez amor com a minha boca, ah? - Yasuhiro sorriu risonho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi riu baixinho e negativou. <br />- Palhaço.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não é mais virgem, transou com minha boquinha.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Yasu! <br />O moreno disse e riu, puxando-o para cima, selou os lábios dele. </span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro r</span><span style="font-family: verdana;">iu e o retribuiu nos beijos. Tomou sua mão e a levou até o próprio corpo, entre as abas do quimono, no sexo já preparado para ele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... Está duro, é? - Yoruichi sorriu e mordeu o lábio inferior. - Só por me chupar?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É claro, docinho. Você é todo gostoso pra mim.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O moreno sorriu a ele. <br />- Hum, vai ter pedir por mim se quiser me comer.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, eu vou, é? <br /></span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro i</span><span style="font-family: verdana;">ndagou mas ao tirar sua mão de dentro da roupa, pegou seus quadris e o virou sem dificuldade, empurrou contra o móvel antes atrás de seu corpo e com os dedos enroscados a seus cabelos longos e negros, empurrou sua cabeça contra o móvel, cuidadoso com seu rosto e então puxou sua pelve. <br />- O que?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi assustou-se ao ser virado e agarrou-se ao móvel firmemente, estreitou os olhos quando teve a face contra a madeira e rosnou para ele. <br />- Ora, seu!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Seu? <br />O loiro indagou e após ajustar a roupa, encostou-se nele, roçou o sexo contra suas nádegas. Yoruichi s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou conforme o sentiu se encostar em si e deslizou as unhas pela madeira, sabia que ele tinha agonia do barulho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não vai tirar minha atenção daqui. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro d</span><span style="font-family: verdana;">isse diante do gesto, o que de fato não se concentrou, tinha algo melhor para olhar. Empurrou a pelve contra ele, mas não o penetrou. Yoruichi m</span><span style="font-family: verdana;">ordeu o lábio inferior e sorriu. <br />- Está me tratando como um animal, vou agir como um.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Um animal? Jamais, amorzinho. Estou te tratando como meu, todinho meu.<br />O loiro disse e se ajeitou atrás dele, roçando a ereção contra sua entrada, esfregando-se nele. Yoruichi r</span><span style="font-family: verdana;">iu e estremeceu conforme o sentiu se encostar a si, queria realmente sentir ele entrar, então o corpo se arrepiava visivelmente, ele veria nas coxas nuas. <br />- Yasu...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum? <br /></span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro m</span><span style="font-family: verdana;">urmurou e embora se esfregasse nele, devagar, firme, não entrou. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vai ficar me provocando, hum? Não está doendo?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, não sou adolescente, posso te provocar mais tempo. Mas e você? O quanto pode?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, está me chamando de adolescente?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi riu entre os dentes. <br />- Não sei, você é?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, bom, eu tenho quase trinta anos, eu ainda sou um bebê na idade dos vampiros.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Meu bebê. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro d</span><span style="font-family: verdana;">isse e então se moveu, o penetrou sem aviso, deslizando para dentro. Yoruichi g</span><span style="font-family: verdana;">emeu, alto conforme o sentiu adentrar o corpo e mordeu o lábio inferior, era o que podia fazer ali, quase não tinha como se agarrar ao móvel. <br />- Ah... Yasu...<br /></span><span style="font-family: verdana;">O loiro correu para dentro até estar completamente nele, até sentir o ventre encontrar suas nádegas. Mas lhe deu um tempo, sentindo seus espasmos, denunciando a falta de costume. Yoruichi s</span><span style="font-family: verdana;">entiu as pequenas gotas de sangue que escorreram para o queixo e lambeu, sempre se distraía ao morder os lábios, porque o fazia de modo repentino, não se lembrava que tinha presas afiadas até cortar a boca. <br />- Droga...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro m</span><span style="font-family: verdana;">urmurou ao sentir seu cheiro mais intenso, tocou seu queixo com um dos dedos e o levou até a boca, limpando a gota de seu sabor. Só então se moveu, passando a dar ritmo, embora vagaroso inicialmente. Yoruichi s</span><span style="font-family: verdana;">orriu a ele conforme pegou do próprio sangue e gemeu ao sentir o movimento, arranhando a mesa de novo, dessa vez sem intenção realmente, estava absorto nas sensações.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você quer mais? <br />O loiro indagou, tinha ritmo vagaroso, embora continuo. Sentia seu corpo apertado, difícil de passar, mas gostava do aperto. O moreno a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e suspirou, mordendo o lábio inferior novamente, dessa vez um pouco mais cuidadoso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O que você quer mais? Mais forte? Mais rápido. Fala pra mim.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mais forte... Você sabe que gosto da sua força.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, quero ver quando estivermos velhos. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro d</span><span style="font-family: verdana;">isse risonho e deu a ele mais força, não foi muito rápido mas não foi lento também, podia ouvir a pelve soar contra suas nádegas e adorava aquele ruído.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Provavelmente não vou gostar mais tanto da sua força. <br />Yoruichi disse e sorriu a ele, o gemido soou mais alto, mas estava gostoso, embora dolorido, e já podia sentir o cheiro de sangue.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, não fale assim, tem que gostar. <br />O maior disse e sorriu, mais para si mesmo, uma vez na posição em que estavam. Aos poucos tornou mais firme, penetrando-o como pedia, com força. O menor r</span><span style="font-family: verdana;">iu novamente e negativou. <br />- Bom, quando você puder quebrar meus quadris com uma empurrada eu vou ter que pensar sobre isso, não? Ah! <br />Gemeu conforme o sentiu se empurrar para si e agarrou-se no móvel.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, eu fico mais forte mas você também fica, seu quadril vai aguentar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah vai é? - Yoruichi disse e riu, guiando uma das mãos sobre a dele nos próprios quadris e entrelaçou os dedos aos dele. - <i>Kimochi</i>...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vai sim, e eu vou ter que aguentar seu quadril quando ele quiser sentar em mim. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro s</span><span style="font-family: verdana;">orriu num riso entre os dentes. Moveu-se mais firme e aos poucos se tornou mais rápido, gradativamente intensificando o vaivém.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, e eu vou sentar com vontade. Disse e riu, mantendo-se abaixado sobre o móvel e gemeu, mais alto conforme o sentia se mover contra si, ainda se preocupava se os filhos não estariam por ali, mas não sentia o cheiro deles.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu sei que vai, gulosinho. <br />O loiro murmurou, audível o suficiente. A mão desocupada levou em seus cabelos e enroscou aos fios, torceu nos dedos e passou em seu pescoço, segurando por trás, na nuca. Yoruichi</span><span style="font-family: verdana;"> uniu as sobrancelhas ao senti-lo segurar os cabelos e inclinou o pescoço para trás.<br />- Hum... Puxa... Eu gosto...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu sei, sua safada. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro b</span><span style="font-family: verdana;">rincou e deslizou por seus longos fios, por um instante parou o ritmo, pegou suas mechas espessas e modelou uma longa trança. Yoruichi a</span><span style="font-family: verdana;">rqueou uma das sobrancelhas e desviou o olhar a ele atrás de si. <br />- ... O que você está fazendo?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Uma trancinha. <br />O loiro disse, brincando mas ao terminar, enrolou a trança na mão, enroscando ao punho e o puxou.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Do nada? Mas eu... - Yoruichi disse e ao senti-lo puxar os cabelos, gemeu, dolorido e uniu as sobrancelhas. - Porra...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro r</span><span style="font-family: verdana;">iu, entre os dentes. Por ali o segurou enquanto movia a pelve, puxava-o para si como se jogava para ele. Yoruichi t</span><span style="font-family: verdana;">entou abaixar a cabeça, mas não conseguiu, então olhava para a porta de entrada do outro lado da mesa, e sorria, ele não podia ver, mas gostava do ritmo, e gostava do modo como ele era firme com os cabelos. <br />- Mais...<br /></span><span style="font-family: verdana;">O maior movia-se, puxando-o ainda a medida em que seguia para ele e ouvia suas nádegas estalarem contra a pele junto ao ritmo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah... <br />O menor gemeu, prazeroso e uma das mãos, atrás do corpo, agarrou os quadris dele, um pouco desajeitado mas as unhas cravaram na pele dele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ai amorzinho... <br /></span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro r</span><span style="font-family: verdana;">esmungou, manhoso, brincando com ele. Foi mais firme, levou sua mão como um pedido. Yoruichi r</span><span style="font-family: verdana;">iu e mordeu o lábio inferior, o sentia tocar onde gostava, era bom, o corpo estava quente, excitado. <br />- Ah... Yasu, <i>kimochi</i>...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Rebola pra mim, docinho. <br />O loiro disse e ao deixar de se mover, ficou atrás dele. Yoruichi s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e assentiu, movendo os quadris como ele queria e até se empurrou contra ele, firme.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, eu digo que você tem fome. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro d</span><span style="font-family: verdana;">isse ao que se empurrou, logo tornou se mover, retomando ritmo, talvez até mais rápido. Yoruichi r</span><span style="font-family: verdana;">iu e assentiu. <br />- Você me conhece, amorzinho. <br />Disse e moveu os quadris novamente, rebolando como ele havia pedido que fizesse, gostava de senti-lo dentro de si quando o fazia. </span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro n</span><span style="font-family: verdana;">ão o atrapalhou no movimento, mas continuou com o próprio, puxando-o para si, pelo quadril e pelos cabelos enroscados ao punho. Se afastava apenas o suficiente para se ver correr para ele, gostava de assistir.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu quero gozar de novo, Yasu... Me faz gozar... Vem... <br />O menor murmurou e mordeu o lábio inferior, agarrando-se firmemente no móvel já que sabia que certamente ele iria aumentar a agilidade dos movimentos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, gosto quando goza tão rápido. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro d</span><span style="font-family: verdana;">isse, era rápido pra segunda vez. Tocou a raiz de seus cabelos aonde enfiou os dedos e puxou mais firmemente enquanto agilizava o ritmo, apelou numa parte aonde sabia que era de seu gosto. Yoruichi u</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas ao sentir o puxão e mordeu o lábio inferior, sentia o corpo se arrepiar a cada vez que ele se empurrava contra si, e não durou muito tempo, gozou e deixou claro a ele pelo aperto que deu nele, também pelo gemido satisfeito. O loiro s</span><span style="font-family: verdana;">entiu por todos seus indícios, ainda pelas sensações que transmitiam um ao outro, tomado pelo prazer somado ao dele, gozou tão logo, desfazendo-se dentro dele como ele sobre a mesa aonde se apoiava. <br />- Hum... <i>Kimochi</i>, princesa...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>Kimochi</i>... <br />Yoruichi murmurou, a respiração descompassada, ainda que não precisasse dela, era um habito quando faziam aquilo. Mordeu o lábio inferior e desviou o olhar a ele atrás de si, ergueu o corpo e selou os lábios dele, colando o peito dele as próprias costas. </span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro s</span><span style="font-family: verdana;">oltou enfim seus cabelos e envolveu sua cintura com firmeza, apertando-o no abraço, beijou seu ombro e sua nuca e só então seus lábios. O menor s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e virou-se de frente dele só então, abraçando-o por dentro de seu <i>kimono</i> e beijou-o em seu pescoço, bochecha e ouviu os passos na sacada, não havia percebido o cheiro dele, estava atordoado certamente. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Já terminaram? Eu trouxe o jantar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi arregalou os olhos e fechou o <i>kimono</i>, apertando o <i>obi </i>e voltou-se para a porta. <br />- Ikuma?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro</span><span style="font-family: verdana;"> riu ao ser solto diante da reação do moreno, achava graça que fosse tímido, mais graça ainda da naturalidade do filho, porra tinha uma família incrível. <br />- Terminamos, papai ia fazer mais, mas você chegou. O que trouxe de bom?<br />Indagou ao arrumar as próprias roupas e provocar o moreno. Yoruichi s</span><span style="font-family: verdana;">orriu meio de canto e ajeitou os cabelos. <br />- Vocês dois, agem como se isso não fosse nada, Ikuma é um garoto ainda, não deveria estar vendo essas coisas.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Amorzinho, casamos dois anos depois da idade que ele tem agora.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Pelo menos esperei terminarem. Trouxe carne, consegui na loja da feira, são filetadas como papai gosta, vai ser fácil de servir, mamãe. Aqui. No fim eu ainda me surpreendo que você seja um menino, mamãe.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi riu conforme o ouviu e negativou, aceitando a carne e seguiu para a cozinha, lavaria as mãos primeiro, é claro. <br />- Bem, eu também me surpreendo se te consola.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro r</span><span style="font-family: verdana;">iu. <br />- Um menino, é? Você é um menino, amorzinho?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não sei, sou? - Disse e riu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Meu menininho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sou.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e o beijou na testa. Yoruichi s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e tocou os cabelos dele, acariciou. <br />- E seu irmão... Viu o Yuuki por aí?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Estava sentado pela floresta, estava lendo. Parecia bem irritado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O moreno suspirou. <br />- Eu vou atrás dele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Yoru, deixe ele voltar sozinho. Deixa ele se acalmar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas não quero que ele fique sozinho na floresta...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ele não deve estar em locais perigosos, sabe que ele ficou muito cuidadoso depois daquilo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi assentiu e suspirou, ligando o fogo para o preparo da carne. <br />- Talvez o cheiro traga ele de volta.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, vai sim. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro d</span><span style="font-family: verdana;">isse, tranquilizando-o e afagou seus cabelos. Yoruichi s</span><span style="font-family: verdana;">orriu meio de canto. <br />- Quer macarrão também, Ikuma?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Quero sim, mamãe. Obrigado!<br /></span><span style="font-family: verdana;">O moreno assentiu e colocou também a água pra ferver para fazer o macarrão do filho, gostava de ter a companhia de Ikuma, ele era tão mais leve que Yuuki.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mamãe, não se preocupe tanto com o Yuuki, ele tá legal, ele é rabugento mas é feliz.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu sei... Mas eu queria ter vocês sempre perto de mim e sei que ele vai embora.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Um dia, mas vai demorar. Além de que, mamãe sempre vai sentir a nossa presença, então estaremos sempre perto mesmo que não seja com o corpo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi assentiu e tocou o rosto do filho, acariciando-o. <br />- Eu te amo, querido.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Também te amo, mamãe.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O moreno sorriu e puxou-o para si, quase o sufocou porque o abraçou forte.</span><p></p>Kaya Terachihttp://www.blogger.com/profile/01444485424841716894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3992530598563038343.post-34253492294502610132021-05-20T01:19:00.003-03:002021-05-20T01:21:44.607-03:00Kazue e Toshinori #5 (+18)<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrc2PTDRERAnchiVTOmJNffhyphenhyphencXZAg107gphQT3VhDf3Me2pzGHcRQHAX5vzl9CFK9catBLqDGKtrIJh1kEpyay44ixkXix2yuwn4KAK9PGtqQ4-lq-4Z1nyJRNn1LzuSv5iw0Ow1lM1I/s513/01.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="354" data-original-width="513" height="442" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrc2PTDRERAnchiVTOmJNffhyphenhyphencXZAg107gphQT3VhDf3Me2pzGHcRQHAX5vzl9CFK9catBLqDGKtrIJh1kEpyay44ixkXix2yuwn4KAK9PGtqQ4-lq-4Z1nyJRNn1LzuSv5iw0Ow1lM1I/w640-h442/01.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><br />Toshinori terminou o serviço, guardou a garrafa de vinho, naquele dia estava empolgado e teve que buscar a roupa no armário. Trocou-se e seguiu para fora, mas antes de alcançar a porta foi parado pelo chefe. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Onde vai, Toshinori? Você disse que ia ficar hoje pra arrumar o armário, está uma zona desde semana passada.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Não posso fazer isso amanhã? Preciso ir a um lugar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, antes de sair. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... <br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori S</span><span style="font-family: verdana;">uspirou e rapidamente seguiu ao armário, jogou as coisas e olhou a hora, não chegaria a tempo. Após terminar, chegou em frente ao local meia noite e meia, inferno, ela já deveria estar com alguém. Suspirou, derrotado, mas entrou com o vinho, sabia que não teria como vê-la naquele dia. <br />- ...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ao chegar, Kazue entrou no banho, jogou os materiais de serviço num canto antes disso, deixou também sobre a cama a vestimenta dele, compôs a roupa íntima em correntes de ouro branco e os falados rubis, era o que se podia chamar de calcinha. Após se banhar, vestiu apenas a roupa íntima inferior e uma camisa. Sentou-se na cama e ali ficou, sabia que o horário havia passado, mas esperou, pela primeira vez. </span><span style="font-family: verdana;">Ao chegar, o menor fitou-a na cama, não tinha ninguém com ela, teve que sorrir, ela havia esperado a si. Ao entrar, suspirou. <br />- Desculpe, meu chefe me fez ficar pra arrumar o armário... Achei que não iria me esperar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, me fez esperar. <br />Kazue disse e no fim olhou para a cama, sugerindo a roupa que deixou sobre ela. </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar para a roupa deixada e deixou de lado a mochila, assim como a garrafa. <br />- Ah, essas são as joias que você faz?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Uma delas. Disse que queria vestir, vá em frente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Mas eu vou ficar ridículo com ela... Não tem uma que tenha mais roupa?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vista, Toshinori. Mamãe pensou em você, não seja mal educado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou e mordeu o lábio inferior, mas assentiu. Seguiu ao banheiro e retirou as roupas, dobrando a deixar de lado. Fitou a roupa que ela fazia, não sabia exatamente como vestir e tinha medo de estragar, mas vestiu ainda assim, se sentiu desconfortável, então tapou o sexo antes de sair. </span><span style="font-family: verdana;">Aonde estava, Kazue ficou, pegou sua bolsa e não precisava realmente, mas pegou o vinho de antes, serviu a taça e tragou, esperando ele ali. Sorriu ao vê-lo. <br />- Hum, mostra atrás.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Isso não cobre nada... - </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori d</span><span style="font-family: verdana;">isse e se virou, como ela pediu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, que bundinha linda. Se olhe no espelho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori r</span><span style="font-family: verdana;">iu ao ouvi-la e seguiu ao espelho, vendo a si com aquela roupa que certamente custava mais do que a si. <br />- Quanto custa isso?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Por quê? Quer comprar? Venha aqui.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, só curiosidade, deve custar mais do que todas as casas que eu já tive. - Ele riu e seguiu até ela.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ficou bom em você. <br />Dito, ela esticou a mão e lhe deu um tapa na nádega, estalando no toque. </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori g</span><span style="font-family: verdana;">emeu baixinho ao sentir o toque e mordeu o lábio inferior. <br />- Ah ficou, é? Pareço seus garotos?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, eles geralmente são menores. - Claro que o estava provocando. - Vem, deite-se.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, então vai se foder.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bem, tenho certeza que você prefere que eu foda você a foder sozinha. Deite. - Kazue disse e no final soou mais firme, impassível.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e como ela havia pedido, se deitou na cama, a cortina aberta lembrava a si que no dia seguinte, certamente seria zoado pelo amigo.<br />- ... Hum, como você sabia que essa roupa serviria em mim exatamente?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Talvez eu saiba observar medidas depois de tanto tempo mexendo com elas. <br />Dito, ela gesticulou com o dedo, indicando que se virasse defronte. Feito isso, abriu as pernas sutilmente, o suficiente para dar a ele algum espaço. Com a mão direita, desocupada da taça de vinho que portava na outra, pegou firmemente seus cabelos e puxou seu rosto contra a pelve, contra o sexo. <br />- Você não sabe do que gosta, é? <br />Disse enquanto sustentava-o no baixo ventre, visto apenas seus olhos vermelhos da forma como o colocou. Ele s</span><span style="font-family: verdana;">orriu a ela e conforme fora chamado, se ajoelhou em frente a ela, mas não durou muito tempo, porque fora puxado. Gemeu dolorido e uniu as sobrancelhas, tendo-se em frente ao baixo ventre dela, entre suas coxas, e nunca tinha tocado de fato uma mulher ali, então estava em pânico. <br />- ...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Abra a boca, Toshinori. Põe sua língua pra fora.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Kazue... Eu não sei fazer isso, vai ser horrível...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ela ouviu sua voz abafada, e embora daquela forma ainda podia ouvir o que dizia. <br />- Não me importa, você não queria vir comigo? Você sabe chupar um pau, hum? Nasceu sabendo?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu conforme a ouviu e uniu as sobrancelhas, mas expôs a língua como ela pediu, só não queria passar vergonha perto dela, não sabia mesmo como toca-la e agora estava com o rosto praticamente enfiado em sua roupa íntima. <br />- Onde... Onde eu toco?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Aprenda, Toshinori. Você não ganha manual de instruções quando aprende a transar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ele assentiu e lambeu a roupa íntima dela, estava um pouco agoniado, mas faria, não por nojo, mas por não saber o que fazer primeiro. As mãos tocaram o corpo dela na lateral da calcinha e puxou-a pra baixo. Kazue p</span><span style="font-family: verdana;">odia notar seu toque incerto na roupa íntima, mas deixou fazer, deixou abaixar a peça e expor a região onde antes tocava com impasse da calcinha. </span><span style="font-family: verdana;">Ao fita-la, ele abriu um pequeno sorriso e a língua a tocou ali, não sabia exatamente onde tocar, ela disse pra não perguntar então, deslizou a língua por ela enquanto olhava seu rosto e esperava ela dizer se era bom ou não. Kazue s</span><span style="font-family: verdana;">entiu seu toque tímido, mesmo com o sorriso descontraído. Olhou para ele tão direto quanto seu olhar para si. Com a mão desocupada o tomou na nuca, empurrando-o para o sexo. </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori U</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas conforme fora empurrado contra ela e tocou aquela pequena parte mais dura. Desviou o olhar a ela como se tivesse encontrado um tesouro escondido. Abriu um pequeno sorriso e sugou ali.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Encontrou algo legal? <br />Ela indagou ao sentir a firmeza de sua língua, friccionando a região. Deslizou os dedos em seus cabelos, empurrando-o em si sentindo sua sugada, o que tornou mais firme. Toshinori a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu num pequeno sorriso e empurrou-se contra ela, firme, lambendo e pressionando a língua na parte. <br />- Hum...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazue a</span><span style="font-family: verdana;">jeitou-se na cama, empurrando a pelve para ele. <br />- Hum... <br />Murmurou num gemido baixo, incentivando-o com o toque. A</span><span style="font-family: verdana;">o se afastar por um momento, </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> sorriu a ela. <br />- <i>Kimochi</i>? <br />Murmurou e mordeu o lábio inferior, voltando a lamber ali, e era estranho, por ela não ser um homem, mas também era tão gostoso. Kazue n</span><span style="font-family: verdana;">ão respondeu, levou a mão até a boca e mordeu o dedo, o qual levou logo ao próprio sexo, tocou e o deixou lamber. </span><span style="font-family: verdana;">Ao sentir o cheiro de sangue, como de praxe, os olhos de </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> quase dilataram, e embora tentasse esquivar, era um instinto. Desviou o olhar a ela e lambeu conforme ela tocou ali, quase gemeu, era um sangue muito muito bom. Antes que ela afastasse o dedo, o pegou com a boca e sugou, mas já tinha cicatrizado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, está com fome, docinho? <br />Ela disse e buscou sua mão da mesma forma, levou-a para boca e mordiscou-o seu dedo. A troca de sangue na verdade formulou no intuito de deixá-lo sentir o que sentia quanto ao sexo oral. </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e uniu as sobrancelhas ao sentir a mordida, mas nem por isso deixou de lambe-la, suga-la ali, onde percebeu que ela gostava, e desceu com a língua até embaixo, se aproximando da entrada e mesmo um pouco tímido, empurrou a língua para ela. Kazue s</span><span style="font-family: verdana;">entiu a descida da língua, correndo até a região mais íntima, sabia que ele ganharia algum sabor por ali, sorriu ao pensar sobre isso. </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori p</span><span style="font-family: verdana;">ôde sentir o sabor que ela havia dito, era estranho, mas somente diferente, não era ruim. Sorriu, mais para si mesmo e ela poderia ver as bochechas vermelhas se puxasse a si. Empurrou a língua, sentindo-a fria por dentro, imaginava que em um humano certamente seria quente. Kazue l</span><span style="font-family: verdana;">evou novamente a mão até sua nuca, enroscou seus fios e o puxou pelos cabelos, subindo sua atenção oral. <br />- Está gostoso, hum? Parece com fome. - Provocou.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar a ela e sorriu, assentindo. <br />- Estou. Você é bem gostosa, bem mais do que eu pensava, devo admitir. - Riu. - Eu nunca tinha tocado uma mulher.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- E você imaginava alguma coisa? Você é um viadinho de merda que resolveu brincar comigo, hum?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, basicamente. - </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori d</span><span style="font-family: verdana;">isse num pequeno sorriso. - Mas descobri que gosto de você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É porque eu sou muito macho pra você. <br />Kazue sorriu e deslizou a mão por seus cabelos, quase carinhosamente, contornou sua orelha com os fios de cabelo e afagou levemente seu lóbulo, porém, ao erguer a mão, deu-lhe um tapa no rosto, o que fez se virar ao oposto de onde recebera. </span><span style="font-family: verdana;">Ao sentir o tapa, que pegou na lateral do rosto, e parcialmente no ouvido, </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori </span><span style="font-family: verdana;">teve que fechar os olhos por alguns segundos, porque além da ardência do rosto, perdeu a audição por alguns segundos. <br />- ... Porra!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Uh, ficou nervoso? <br />Kazue indagou, provocando-o. Sorriu, mostrando-lhe os dentes. </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou e desviou o olhar a ela. <br />- Vai me deixar surdo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah é? Eu tenho outro jeito de fazer isso. <br />Kazue disse ao deslizar a unha suavemente em sua orelha, ameaçando adentrar sua cavidade.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não... Não faça isso! - Ele disse e guiou a mão até a orelha, fechando o espaço. - Você é muito forte.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não vou fazer, quero que ouça tudo o que eu tenho a dizer pra você enquanto eu fodo sua bunda.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori s</span><span style="font-family: verdana;">entiu um arrepio percorrer a coluna, mas não disse nada, ainda assim ela certamente perceberia. Abaixou a cabeça e enfiou a língua novamente nela, dessa vez fora preciso e ao retirar, subiu novamente a sugar aquele ponto onde sabia que ela sentiria prazer. Kazue r</span><span style="font-family: verdana;">iu entre os dentes à mostra, a medida em que ele seguiu e se enfiou entre as próprias pernas, dizer a ele soou como um estímulo, tamanha vontade com que prosseguiu o gesto. Olhava para ele enquanto fazia o sexo oral, sentindo sua língua firme e sua sucção esporádica. Toshinori f</span><span style="font-family: verdana;">echou os olhos por um momento, tentando se concentrar no que dava a ela e podia sentir o próprio sexo dolorido, já ereto, estava excitado com o que fazia. Suspirou e apertou-se entre os dedos com uma das mãos, gemeu, contra a pele dela, mas nem por isso deixou de se concentrar no que fazia, a sugava e a outra mão apertava sua coxa entre os dedos, deslizava a língua por ela e vez ou outra voltava a penetra-la com a língua, queria fazer ela gozar, embora não achasse que conseguiria. Kazue f</span><span style="font-family: verdana;">echou os olhos num breve vacilo, como ele. Podia sentir a excitação do moreno, com a breve troca de sangue que fazia com ele, somando seu prazer ao próprio. Gemeu, num grunhido na verdade, só então reabriu os olhos e moveu a pelve, empurrando-se para ele. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você é tão gostosa aqui embaixo... <br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori m</span><span style="font-family: verdana;">urmurou num sorriso e mordeu o lábio inferior, deu nela também uma pequena mordidinha, mas sorriu em seguida, lambendo-a onde sabia que ela gostava. Kazue r</span><span style="font-family: verdana;">iu, não sabia bem se ele estava se esforçando, mas não acreditava nele facilmente, ainda que pudesse sentir seu prazer, não se importava de fato no entanto. Podia sentir também seu estímulo próprio, estava se apalpando e seu prazer se misturava ao próprio. <br />- Hum... Me faça gozar, Toshinori.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar a ela, os olhos estavam acesos pelo sangue dela, estava excitado, então se esforçaria, mas parte de si também faria porque queria. Sorriu a ela e fechou os olhos para se concentrar, deslizou a língua por ela e novamente penetrou seu corpo, mas dessa vez usou uma das mãos para toca-la em cima, esfregando aquele pequeno ponto onde ela gostava. A</span><span style="font-family: verdana;">dmirável era seu esforço, embora ele soubesse bem como fazê-lo. Kazue já havia abandonado a taça de vinho num canto há algum tempo, então as mãos levou em seus cabelos, ambas, enroscando aos fios, roçando as unhas em sua pele, em seu couro cabeludo, mas tinha algum cuidado. No fim, tornou-se mais próxima do clímax, tão logo o atingiu. E embora não protestasse de forma tão audível, gemeu baixo, mais um sopro, que ele poderia ouvir e também sentir. Ele m</span><span style="font-family: verdana;">anteve os olhos fechados, ainda que quisesse ver o rosto dela, suas expressões. Não precisava de fato, podia senti-la. Estremeceu conforme sentiu aquela onda de prazer passar pelo corpo, era gostoso, era muito gostoso, dar prazer a ela. Ao ouvir seu gemido, sorriu e mordeu o lábio inferior, sugando-a uma última vez na parte que certamente estaria sensível e afastou-se. <br />- <i>Kimochi</i>?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, parece que você soube fazer, ah? <br />Kazue disse e sorriu a ele. Levou a mão ao sexo e deu uma breve apertada em si mesma. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e assentiu, aproximando-se dela e selou seus lábios, ainda que não soubesse se ela gostaria de sentir seu gosto já própria boca. Dessa forma, ficou sobre o corpo dela, e queria roçar o corpo ao dela, mas não sabia se podia que roçar o próprio órgão ao dela podia ser meio estranho pra ela. Ela a</span><span style="font-family: verdana;">jeitou-se com ele, sentindo-o consigo na proximidade, não se importava realmente com a proximidade corporal. Lambiscou seus lábios conforme se aproximou, mordiscou seu inferior e ao tomar seus ombros o levou para a cama, se pôs sobre ele enquanto ajeitava no corpo a roupa íntima tirada a pouco. </span><span style="font-family: verdana;">Ao se deitar, </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> </span><span style="font-family: verdana;">ouviu o barulho das correntes que esparramaram pela cama, sorriu a ela e deslizou uma das mãos pelo rosto dela.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Parece animado. <br />Kazue disse e levou a mão até seu corpo, desceu ao sexo e tomou sua virilidade, estava disposto. O apertou, apalpando nos dedos, mais firme do que deveria.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu estou. - </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> d</span><span style="font-family: verdana;">isse num pequeno sorriso, mas gemeu ao ser apertado, unindo as sobrancelhas. - Ganhei uma boa gorjeta hoje.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah é? E o que vai fazer com ela? <br />Kazue indagou e deslizou por sua ereção, correu pelas glândulas sob o falo e então chegou em suas nádegas, o tocou com a ponta do dedo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, eu vou usar ela pra comprar essa roupa. - </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> r</span><span style="font-family: verdana;">iu. - Brincadeira, meu salário de um ano certamente não compraria essa roupa. - Disse num sorriso e mordeu o lábio inferior, num pequeno sobressalto ao sentir o toque.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, usar uma boa gorjeta pra comprar uma roupa sensual? Deveria ir atrás de algo mais útil. Mas a roupa é sua, pode se contemplar com ela. - Kazue levou a mão até a boca, lambiscou o dedo e voltou ao meio de suas nádegas, massageando de leve. - Você quer que eu coloque algo aqui, ah?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Minha? Eu... Não posso aceitar, deve ser caríssima. - </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> d</span><span style="font-family: verdana;">isse a fita-la e uniu as sobrancelhas, mas mordeu o lábio inferior. - Ah... Quero, quero sim...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O que você quer dentro de você, Toshinori? <br />Kazue indagou, ainda o circulava, massageando suavemente, apenas sugerindo a penetração, as vezes subia, apalpando no sexo, mas voltava ali e sabia o quanto ele gostava por lá. </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou e inclinou o pescoço para trás, era estranho como havia começado a gostar de várias coisas estranhas, que nunca havia gostado antes. Mordeu o lábio inferior e sorriu a ela. <br />- Seus dedos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Então pede direitinho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah... - O menor gemeu, excitado com a expectativa. - Me fode... Me fode com os seus dedos, Kazue...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Falta uma parte. <br />Ela disse enquanto continuava por ameaça-lo e quanto a mão desocupada, subiu até seu sexo, massageando com o polegar apenas sua ponta.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Por favor...? <br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> m</span><span style="font-family: verdana;">urmurou e estremeceu ao sentir o toque, deixando escapar um gemido mais alto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Isso mesmo. - Ela deslizou o polegar em sua fenda, massageando-a, podia sentir gotas suaves que expelia. No fim o penetrou, deslizando o dedo para dentro dele, vagarosamente. - Ah, não parece difícil, andou treinando aqui?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> s</span><span style="font-family: verdana;">orriu meio de canto e gemeu conforme a sentiu se empurrar para o corpo. Mordeu o lábio inferior e agarrou-se ao ombro dela. <br />- Ah, N-Não...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Então só está realmente a fim de dar pra mim hoje, não é? <br />Kazue indagou, não realmente esperando resposta, mas sabia que ele responderia. Entrou até o fundo e sabia bem dosar o quanto da unha permitia chegar no contato. </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e gemeu dolorido novamente, fechando os olhos conforme a sentiu se empurrar para si.<br />- Ah! Isso... Dói...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Claro que dói, mas você já sabe tão bem disso. <br />Com alguma lentidão, Kazue moveu vagarosamente o punho, iniciando o ritmo, sentindo a passagem em seu corpo, não era muito fácil como uma mulher, mas ele parecia bem disposto naquele dia. </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> a</span><span style="font-family: verdana;">pertou-a com as coxas já que a tinha entre as pernas e abriu um pequeno sorriso.<br />- Eu sei... Mas é tão bom, principalmente por ser você. <br />Mordeu o lábio inferior e deslizou ambas as mãos pelas costas dela, acariciou a pele e arranhou, embora as unhas não fossem tão compridas quanto as dela.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, quando resolver tentar com alguém mais, me avise que eu quero assistir. <br />Kazue disse, embora esperasse de algum modo que ele não quisesse ir, o que era um pensamento estranho. Aos poucos o ritmo leve se tornou mais intenso, esperando tempo suficiente até enfim ter espaço para um segundo dígito. </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> r</span><span style="font-family: verdana;">iu ao ouvi-la e negativou. <br />- Por que eu faria isso? Eu já tenho alguém que gosto de encontrar. - Disse num sorrisinho e gemeu ao senti-la empurrar o segundo dedo para si. - Ah!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Porque você gosta de rapazes. <br />Kazue disse, em tom provocador pela forma como disse, apenas brincando porém. No fim, após mais um dedo, retomou ritmo, agora porém não vagaroso. </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> r</span><span style="font-family: verdana;">iu baixinho e negativou. <br />- Eu gostava de pegar os rapazes, não de ser pego por eles, e também, eu sinto atração por você, então... Eu estou confuso. - Riu novamente, mas gemeu ao sentir os movimentos. - Eu fiquei bem com essa roupa?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, você sente? Me diga o que sente por mim, docinho. <br />Ela disse a ele, curiosa, embora não estivesse mesmo exigindo por saber. Junto a mão podia sentir o movimento de sua pelve, era sutil, mas ele se movia para ela, já deixava de ser travado como antes, parecia querer aproveitar aquilo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É claro que ficou, eu fiz pra você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e a puxou para si, selou seus lábios. <br />- Hum, eu gosto muito do seu cheiro, mas além disso eu... Gosto de ver você de vestido, de salto alto, gosto até das suas joias. Gosto do seu cabelo e de como seu sutiã fica bonito em contraste com a sua pele. - Riu. - Era algo que eu nunca pensei que fosse reparar, mas...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, você me acha bonita, ah? - Kazue riu, mostrando-lhe os dentes. - Também te acho bonito, Toshi Toshinori. A ponto de pensar em você numa peça de roupa assim. - Lambiscou seus lábios. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> r</span><span style="font-family: verdana;">iu baixinho ao ouvi-la e mordeu seu lábio inferior, estava tão excitado que o sexo pulsou dolorido. <br />- Mexe...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, estou sentindo seu ânimo. <br />Kazue disse e desviou a atenção de seus lábios ao pescoço, correu a ele e mordiscou por roçar as presas, arranhando sua pele que lambiscou e limpou. Intensificou a firmeza, passando a penetra-lo mais vigorosamente, tomando rapidez, tomando firmeza, mas sabia medir o quão dolorido aquilo podia ser. </span><span style="font-family: verdana;">Ao sentir o mordisco, </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> </span><span style="font-family: verdana;">estremeceu, unindo as sobrancelhas, mas os movimentos eram bons, eram tão gostosos que tinha que morder o lábio inferior para não gemer, ainda que não se importasse de fato em gemer ou não, deixava que ela escutasse a própria voz o quanto quisesse. <br />- Ah...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Está gostoso, hum? <br />Kazue indagou junto a sua orelha por onde subiu logo após o pescoço. Com o dígito polegar para fora de seu corpo, massageou em seu sexo aonde o alcançou, nas glândulas mais sensíveis suja pele parecia eriçada e firme, estava realmente gostando daquilo, já não tentava sequer negar. <br />- Quer mais? <br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu a desviar o olhar a ela, e tentava não olhar o próprio corpo, era meio estranho ver a si daquela forma, com aquela roupa. </span><span style="font-family: verdana;">Quando saiu, ela regrediu devagar e então se levantou. Já havia colocado a calcinha de volta, mas acima usava apenas a camisa, não usava a peça superior da lingerie. Na pequena gaveta tomou uma das próteses, escolheu uma cor de pele naquele dia e devagar, enquanto olhava para ele, vestiu o acessório nos quadris. </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar a ela e sorriu meio de canto enquanto ela escolhia o que queria usar, esperava, receoso que um dia pela escolhesse algo muito grande para si, mas aparentemente tinha o tamanho que ela costumava usar. Mordeu o lábio inferior conforme a fitou e sorriu. <br />- Você é linda.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, você é mesmo muito mais doce do que parece, não é? Ou está apenas feliz em ver isso?<br />Kazue indagou ao se ajoelhar na cama, segurar o falso membro e aperta-lo entre os dedos num gesto tipicamente masculino. </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> r</span><span style="font-family: verdana;">iu a ouvi-la e negativou, não estava feliz em ver o objeto, é que a achava linda mesmo e queria dizer. <br />- Não, não é por causa dele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você também é. Especialmente com essa calcinha. Mostra essa bunda pra mim.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu num pequeno riso e ergueu os quadris, empinando-os a ficar de quarto na cama. Kazue v</span><span style="font-family: verdana;">iu-o se virar como pedira, não precisou de muito, não precisou insistir, tão logo ganhou seus quadris para cima, suas nádegas expostas e antes de penetra-lo, claro que lhe desferiu um fervoroso tapa. </span><span style="font-family: verdana;">O gemido deixou os lábios do menor ao sentir o tapa e agarrou-se ao lençol, firme, ainda assim, não abaixou os quadris, manteve-se firme. <br />- Mãozinha pesada...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, não é tão pesada. <br />Kazue disse e deslizou a mão em suas costas, no fim mostrou as mãos para ele, porém, voltou atingi-lo quando regrediu às nádegas. Pôde notar a pele vermelha que deixou, mas seguiu até a prótese que ajeitou entre suas nádegas, não sem antes usar o lubrificante com cheiro de canela. </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> g</span><span style="font-family: verdana;">emeu novamente, apertando firmemente o lençol entre os dedos mais uma vez. <br />- Espera... Não entra de uma vez...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Calma, meu amor. Você sabe que eu sei bem como transar, ou não?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu sei, mas também sei que é uma filha da puta sádica.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas nunca deixo de fazer um sexo bom, não pode ser só doloroso.<br />Dito, devagar, Kazue moveu a pelve, introduzindo a prótese dentro dele, lubrificada entrava com alguma facilidade ainda que apertada. </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e uniu as sobrancelhas conforme a sentiu se empurrar para si, era doloroso, como imaginou que seria, mas não reclamou de novo, apenas fechou os olhos e cerrou os dentes, era bom não ter se alimentado antes de ir, ou o corpo insistiria em cicatrizar, tornando a si virgem novamente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Uh, sabe que você vai gostar disso daqui a pouco. <br />Kazue disse e podia partilhar não só o seu prazer como também sua aflição, era o que estava fazendo então, sentindo seu corpo dolorido. Porém, tão logo se fez inteiro dentro, encostando o ventre contra suas nádegas. <br />- Sabe que hoje estou mais gentil que a última vez, ah? Deveria estar feliz.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- E-Eu sei... <br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> m</span><span style="font-family: verdana;">urmurou ao ouvi-la, rouco pelo gemido preso na garganta e abaixou a cabeça, não sabia exatamente porque ela estava daquela forma naquele dia, talvez houvesse falado algo que ela tenha gostado, vou talvez ela apenas tenha ficado com pena de si pelo lugar onde trabalhava, não sabia, mas esperava não ser pena.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você quer assim ou quer se recordar da outra noite? <br />Dito, ela não se demorou como estava, deu tempo suficiente para duas ou três contrações dele, podia senti-las mesmo na prótese, e então se moveu, dando início ao ritmo. Saiu e tornou entrar, não completamente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Por hoje... Eu... Quero você assim. <br />Ele disse num pequeno sorriso que ela não poderia ver e gemeu dolorido conforme a sentiu se mexer, encolhendo-se a abaixar o tórax sobre a cama, mas manteve os quadris erguidos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Por hoje, hum? Acha mesmo que vou esperar você todas as noites? <br />Kazue provocou, ainda que ele soasse adorável pedindo. Não iniciou em ritmo hábil, mas foi continuo e firme.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, porque nas próximas eu vou chegar antes, nem que eu fique aqui desde às oito da noite. - </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> r</span><span style="font-family: verdana;">iu, mas gemeu dolorido com a investida logo em seguida.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah é? E seu chefinho vai deixar? <br />Ela indagou risonha, provocando ele. No fim tornou se empurrar, desse modo aos poucos se fez gradativa, iniciando maior ritmo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Infelizmente eu terei que pegar a gripe da sexta feira, toda sexta feira doente. <br />Ele riu e negativou, mas teve que se agarrar a cama ao sentir o impulso dos quadris dela.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Claro, e então ele te manda um pouquinho de sangue e assim você volta ao trabalho, acompanhando seus homens até o bar. <br />Kazue tornou provocar. Deslizou os dedos pro seus quadris, ouvindo tilintar das correntes da roupa, mas desvencilhou delas enquanto apertava suas nádegas firmes ao segura-lo.<br />- Está gostoso, hum?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Pois é, os problemas de ser um vampiro. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> r</span><span style="font-family: verdana;">iu novamente e mordeu o lábio inferior, era gostoso, era tão gostoso que teve que estremecer conforme ela atingiu o ponto onde gostava dentro de si. <br />- Ah!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Problemas, é, quem sabe seja tedioso estar sempre bem. <br />Kazue disse em retruque, ofuscada porém por sua voz. Levou a mão por seu peito, deslizou por ele, sentindo seu ventre, seu umbigo, seu sexo ereto. <br />- Você é bem gostosinho mesmo, não é?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> s</span><span style="font-family: verdana;">orriu a ela conforme a ouviu, gostava de suas mãos deslizando pelo corpo, gostava dos movimentos que ela fazia contra o corpo, gostava de tudo dela, nela, tudo que ela fazia. <br />- Sou, é?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazue sorriu, podia sentir suas sensações, sabia que estava tendo um bom momento, não era apenas sobre o prazer físico, queria saber o que se passava em sua cabeça. No fim o enlaçou no abraço, levando-o até a parede aonde o encostou. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eh? <br />Ele murmurou conforme se levantou com ela e seguiu em conjunto até a parede, mas apoiou ambas as mãos contra o local a empinar os quadris. <br />- Ah... Em... Em pé, é?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Está gaguejando por que, meu anjo? Ficou tímido, é? <br />Kazue tomou sua pelve por onde deslizou os dedos a dedilhar seu corpo como um instrumento de teclas. Ao levar a mão até o próprio corpo, ou melhor, a falsa parte dele, levou-se para seu âmago, roçando com a prótese, voltou a penetra-lo. </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> r</span><span style="font-family: verdana;">iu, mas na verdade, estava gaguejando porque a respiração estava descompassada mesmo que não precisasse respirar, estava ansioso e excitado. Gemeu, prazeroso conforme ela voltou a se ajeitar em si e estremeceu, visivelmente já que a pele se arrepiou.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Rebola pra mamãe, docinho. <br />Kazue disse mas não deixou de se mover, puxou-o para si, firme, sentindo na pelve os tapas do encontro com suas nádegas. </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu, mas se moveu com certa dificuldade, porque quando tentava, ela se empurrava mais firme para si. Fechou os olhos e abaixou a cabeça, mordendo o lábio inferior, talvez, mais forte do que gostaria, já que sentiu a pequena gota de sangue deslizar pelo queixo. Kazue n</span><span style="font-family: verdana;">otou seu movimento, por consequência cessou o próprio, queria seu rebolado. Sorriu ao vê-lo, tomou seu queixo, virou-o de lado o suficiente para lambe-lo. <br />- Está gostoso, é?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ao se virar para ela, sorriu, contra seus lábios e empurrou-se para ela, sentindo-a a fundo no corpo. <br />- Ah, está muito muito bom... Você gosta?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu gosto. Gosto de ver sua bunda rebolando no meu pau, Toshi. <br />Kazue sussurrou e mordiscou seu lábio inferior antes ferido, já não mais. No entanto não se manteve ali, voltou a se mover, agora muito mais firme que antes. </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> s</span><span style="font-family: verdana;">orriu a ela e queria beija-la, mas infelizmente não pôde, já que ela se movia contra si. Gemeu pouco mais alto e contraiu-se ao redor dela, apertando-a, firme.<br />- Ah! Mais... Eu...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Quer mais? Oh, que guloso. <br />Kazue retrucou, sussurrou a ele, audível o suficiente no entanto. Segurou firmemente sua pelve, ainda puxando e deu a ele mais do que queria, mais força, mais agilidade. </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> t</span><span style="font-family: verdana;">entou se manter no mesmo lugar, mas não conseguiu, se movia, afastando-se da parede mesmo sem querer e gemia a cada vez que a sentia atingir a si onde gostava, era então bom, não conseguia abrir os olhos, era até dolorido, mas não deixava de ser gostoso. <br />- Não... Não... Kazue... Meus quadris... Eu... Ah! <br />Gemeu, mais alto conforme sentiu o pequeno estalo dos ossos, não havia quebrado nada, mas a força com que ela havia puxado a si seria fácil fazer se fosse humano. Uniu as sobrancelhas e finalmente atingiu o ápice, gozou e as pernas fraquejaram, os joelhos sutilmente dobrados quase não aguentaram ficar em pé. </span><span style="font-family: verdana;">De olhos fechados, Kazue pôde sentir com mais exatidão as sensações dele, agora mais intensas pelo trago de sangue em sua boca. Sentia dor, quase em seu limite, sentia desconforto, mas mesmo este não conteve seu prazer, quando pensou em afrouxar o ritmo, o fez gozar. <br />- Oh... - Murmurou e sentiu seu prazer invadir o corpo, causando em si o mesmo, gemeu baixo, ainda mais ao ouvir o gemido dele, antes que caísse no entanto, segurou firmemente sua cintura. Kazue f</span><span style="font-family: verdana;">echou os olhos, e foi firme, estava agora nos braços dela, não se mantinha mais em pé, e nem havia percebido quando aconteceu. <br />- ... Droga... Eu... Ah...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ao sair dele, ela o pegou nos braços e seguiu caminho de volta à cama. No colo podia senti-lo tremer, afetado pelas sensações causadas por seu ápice. <br />- Oh, eu adoro como você parece uma adolescente virgem descobrindo o orgasmo. - Beijou-o no pescoço. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Ao ouvi-la, </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> </span><span style="font-family: verdana;">negativou e sorriu meio de canto, retribuiu o beijo porém. <br />- É que... É como se eu descobrisse mesmo, meus orgasmos nunca foram tão bons.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Era só vontade de dar, docinho. <br />Kazue disse e afagou sua orelha, tornou morder seu pescoço e então o acomodou na cama. </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> r</span><span style="font-family: verdana;">iu e negativou. <br />- Sabe que não... Você quase quebrou meus quadris. <br />Disse e puxou-a para si, selando seus lábios.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, então é por isso que gozou? Posso fazer isso várias vezes.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, não foi por isso, eu não sou tão masoquista assim. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> d</span><span style="font-family: verdana;">isse num pequeno riso e puxou-a para si, para que se deitasse consigo. A</span><span style="font-family: verdana;">ntes que se deitasse com ele, Kazue levantou-se tirando a prótese, só então foi para a cama. Tirou sua calcinha e então se deitou sobre seu corpo, no meio de suas pernas. Ele a</span><span style="font-family: verdana;"> fitou enquanto tirava os acessórios, de si também e sorriu, abraçando-a. <br />- Hum, adoro passar um tempo com você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu não sei porque deixo você fazer isso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Porque gosta de mim. - </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e acariciou os cabelos dela.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, acho que você é gostosinho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, gostosinho, é? Só isso?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, você quer mais?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Claro. Quero ser o único. - Ele disse num sorrisinho, estava brincando, é claro. - Namora comigo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazue riu, mostrando-lhe os dentes. <br />- Ah, claro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Aceitou? Ótimo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não seja tolo, rapaz.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> r</span><span style="font-family: verdana;">iu baixinho. <br />- Por que não? Você gosta de mim, eu gosto de você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazue sorriu canteiro e no fim selou seus lábios enquanto se dirigia para a beirada da cama, não deu bola à provocação. Pegou um cigarro sobre o criado mudo aonde se encontrava o box deles, levou até os lábios e então o acendeu, posteriormente lhe deu outro. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... Tá bom. <br />Ele disse e aceitou o cigarro, acendendo e devolveu o isqueiro pra ela. Kazue d</span><span style="font-family: verdana;">eixou o isqueiro de lado e se voltou para ele enquanto tragava o cigarro que cheirava à cravo. <br />- Agora que sei, parece mesmo a sua cara trabalhar lá.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> s</span><span style="font-family: verdana;">orriu meio de canto ao ouvi-la, ela parecia realmente ter aversão ao assunto anterior, então não retornou, ainda que um pouco decepcionado, talvez não fosse suficiente pra ela. <br />- Ah é? Por quê?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Combina com você, embora não seja tão delicado pra isso, acredito que muitos gostam de homens mais rebeldes, ah? As meninas procuram vocês também?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... Eu sou rebelde? - Sorriu. - Procuram sim.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- De primeiro momento parece, com mechas vermelhas e <i>piercing</i>, um pouco <i>visual kei</i>. Tenho dois irmãos músicos de banda visual.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Tem? Será que eu conheço? - </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> d</span><span style="font-family: verdana;">isse num pequeno sorriso. - Quem são?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bem, não sei quais os nomes das bancas atuais, mas o Ikuma você deve conhecer já que não é um nome muito comum. Já o Yuuki, meio abrangente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, Ikuma é vocalista do Reign? Puts, eu gosto muito da banda.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, deve ser isso. - Ela sorriu canteiro, se sentia falando com um adolescente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- E quando vai me apresentar?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- E por que eu faria isso?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ora, porque eu sou seu amorzinho. - </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori d</span><span style="font-family: verdana;">isse, mas riu em seguida.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazue tragou o cigarro a olha-lo de soslaio.<br />- Está bem amoroso hoje, está carente, docinho?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Acho que sim. - Riu. - Amanhã é meu aniversário, sei que vou passar sozinho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Oh, que idade fará amanhã?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Cinquenta e oito. - </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> s</span><span style="font-family: verdana;">orriu meio de canto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, é uma boa idade. - Kazue sorriu, imaginando como seria ele se não fosse um vampiro àquela altura. - Você trabalha amanhã?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, é sim. - </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> d</span><span style="font-family: verdana;">isse num pequeno sorriso. - Não, amanhã é sábado. Eu trabalho de segunda a sexta.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Os fins de semana costumam ser mais lucrativos, não? Bem, amanhã eu posso te levar pra jantar, você quer ir, princeso?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, eu sei, mas eu escolho meus horários então preferi assim, gosto de ter o fim de semana livre. E aliás, nos fins de semana os garotos mais novinhos ficam por lá, então eles não querem alguém como eu, eles querem um loirinho de dezesseis anos que nem deveria estar lá pra sentar no colo deles e servir bolo. Acredite, eu já tentei antes. - Disse num sorrisinho. - ... Jantar? Com você? Lógico.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, não, comigo não, vou te por num restaurante, pagar o jantar e te deixar comendo, vou embora depois disso. - Kazue provocou. - Então me diga aonde ficar seu jornal, passo pra te buscar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> r</span><span style="font-family: verdana;">iu ao ouvi-la e negativou.<br />- Hum, tá bem, eu anoto meu endereço pra você. Que horas você me pega? Meia noite?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Meia noite ou uma hora.<br />Kazue disse e deu a ele o celular, deixando anotar seu endereço. </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e anotou no celular dela onde morava, não era um bairro nobre como deveria ser o dela, era somente um apartamento, mas suficiente para si. </span><span style="font-family: verdana;">Logo em seguida, Kazue tomou de volta o celular, deixando ao lado, não teve uma razão para conferir.<br />- Combinado então, aniversariante.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Obrigado, mamãe. - Disse, brincando com ela como ela já havia se chamado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- De nada, amorzinho.<br />Dito, Kazue logo deixou de lado o que restava do cigarro, apagando no cinzeiro. </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> n</span><span style="font-family: verdana;">em havia fumado o próprio praticamente, estava se concentrando nela e no pouco tempo que tinham juntos. No fim, apagou o cigarro e se ajeitou na cama, queria dormir, mas ficava com os olhos semicerrados a encarando.<br />- Posso dormir com você?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você sabe que daqui umas três horas eu vou ter de ir, hum?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu sei...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bem, eu te acordo quando eu for.<br />Dito, tão logo Kazue se ajeitou com ele na cama, aquela altura se lembrou de fechar a abertura da porta, não teria nada interessante para se ver no quarto pelas próximas horas, apenas se deitou em seguida, formulando aquela atividade incomum. </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori</span><span style="font-family: verdana;"> s</span><span style="font-family: verdana;">orriu a ela e deitou-se em conjunto, a abraçando meio de lado, esperando não ser incômodo. Kazue n</span><span style="font-family: verdana;">ão disse nada a ele sobre o abraço, mas era um pouco gracioso, era engraçado como ele havia se tornado tão diferente do que imaginava.<br />- Bom cochilo, docinho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bom cochilo, que eu queria que fosse boa noite. - Ele disse, mas sorriu a ela em seguida.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Garoto está cheio das investidas hoje, ah.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, o que tem de mais em desejar uma noite com você?<br />- Durma.</span>Kaya Terachihttp://www.blogger.com/profile/01444485424841716894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3992530598563038343.post-12962802306783362662021-05-15T00:14:00.002-03:002021-05-15T00:14:54.052-03:00Midori e Akai #9 (+18)<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixOrNOciJaVICWLUc39oQ_ApL6y-J0BC6cEwOhdzGtSUo45AALM4GD3ba1h9IH4M_tW7a2Re71FEag849P9KqEvXHTRfrAPb_TqRelOUtxM0R5NFqjMkQRlWJHmd7K4JSnf22z4TzxWQY/s564/Untitled+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="478" data-original-width="564" height="542" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixOrNOciJaVICWLUc39oQ_ApL6y-J0BC6cEwOhdzGtSUo45AALM4GD3ba1h9IH4M_tW7a2Re71FEag849P9KqEvXHTRfrAPb_TqRelOUtxM0R5NFqjMkQRlWJHmd7K4JSnf22z4TzxWQY/w640-h542/Untitled+1.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><br />Akai sentiu a água gelada abaixo dos pés conforme caminhou pela beira, terminava de tomar o sorvete com uma das mãos e a outra usava para se abaixar e jogar água nele, e ele retribuía. Riu, mas cessou quando viu seu pai. <br />- Ah não, foto não... Eu sou feio. - Riu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Midori chutou a água ao contrário dele com sua mão menos agressiva, numa altura pareciam dois pirralhos brigando na água. Mas parou como ele ao ver o pai, negativou diante do comentário dele, era um cretino porque evidentemente tinha um porte atraente. O puxou pelo ombro e chegou bem perto, mostrou um clássico V com os dedos e ouviu o estalo da foto. Akai r</span><span style="font-family: verdana;">iu e com ele posou para foto, mesmo sem saber o que fazer direito. <br />- Quer sorvete?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vocês são jovens e bonitões, pare de frescura. Vão namorar, achar umas garotas ou uns garotos, sei lá.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Midori olhou o pai de soslaio, que gargalhou diante da encarada. Akai d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar a ele e sorriu meio de canto. <br />- Garotas né? - Riu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah sim. <br />Dizia o pai que tocou o ombro de Midori ao invés do de Akai, não entendeu exatamente mas esperava não estar lhe rendendo pensamentos estranhos sobre o amigo. <br />- A gente não tem nada, pai.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akai uniu as sobrancelhas. <br />- É, não... Não temos nada.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu não disse nada. <br />O pai dele disse e deu de ombros enquanto seguia caminho de volta para a casa. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não esquente, ele não ouviu nada. <br />Midori disse, tranquilizando o amigo incomodado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... <br />Akai desviou o olhar ao sorvete e mordeu mais um pedaço, um pouco nervoso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não faça essa cara, ele, bem, ele estava achando que eu gosto de você ou algo assim, então como disse que curte garotas... <br />Midori disse, não sabia exatamente o que o pai pensava, mas ainda assim tranquilizou Akai, sabendo no entanto que ele certamente havia escutado o dia anterior. Akai d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar a ele, estava curioso sobre sua resposta para aquela pergunta, mas achou que fosse negativa. <br />- ... Tudo bem.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Midori sorriu canteiro, imaginando se seria assim tão ruim alguém saber que estavam ficando, mas bem, no fim não deu importância, estava satisfeito com o que tinha com ele. Tocou seus cabelos, como tinha o hábito. Akai s</span><span style="font-family: verdana;">orriu ao sentir o toque e roçou o rosto na mão dele, além de somente os cabelos, e nem percebeu que havia feito. Midori s</span><span style="font-family: verdana;">urpreendeu-se pelo gesto embora tivesse o hábito de não deixar claro. Afagou sua bochecha com o polegar e descontraiu ao roubar um pouco do sorvete.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hey! - Riu e puxou o sorvete. - Onde você vai querer ir hoje a noite?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- E se formos à feira gastronômica?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Tem feira aqui?! Nossa, deve ser tão legal!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Tem, aqui é turístico então eles tem algumas atrações pra ganhar dinheiro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Então vamos! Tem pizza?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah vá, Kai. Tanta coisa diferente pra se comer numa feira gastronômica.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, mas podem ter diferentes sabores de pizza...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, tá bom seu viciado. Ao menos é em pizza.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akai riu baixinho. <br />- Podia ser cocaína.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, pelo menos. - Midori sorriu, canteiro. - Espero que tenha pizza.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Se não tiver pode ser outra coisa. Tipo... Cachorro quente ou...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ou pastel de carne...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, pode ser. Hum, Hum, vamos agora!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ou pão de <i>yakissoba</i>... Ou pão de <i>curry</i>...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- PAAARA!<br /></span><span style="font-family: verdana;">Midori riu e tocou tipicamente seus cabelos. <br />- Vamos em casa, tomar banho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vamos. - Akai riu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Midori assentiu e seguiu com ele o caminho de volta até em casa. Seguiu ao banho, gostava de como podia ter uma vista generosa da praia mesmo dali. </span><span style="font-family: verdana;">Ao entrar, Akai jogou o palito fora e retirou a camiseta ao entrar no quarto, deixando-a dobrada sobre a cama. <br />- Eu tomo aqui e você no outro quarto, ou?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você que sabe. O que você quer? Podemos tomar juntos também. ]<br /></span><span style="font-family: verdana;">O maior disse e lhe deu um sorriso travesso. Akai a</span><span style="font-family: verdana;">rqueou uma das sobrancelhas ao ouvi-lo e jogou a toalha nele. <br />- Vem então.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Midori pegou a toalha, arqueou por um instante uma das sobrancelhas mas seguiu ao banheiro, já que ele havia retrucado a brincadeira. Haviam transado no claro, imaginava que o banho seria menos pior a essa altura. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Somos homens, não pode ser estranho, não é? <br />Akai disse conforme retirou o short e ligou o chuveiro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bom, eu não tomaria banho com o Hiro. <br />Midori disse, não era tão lerdo quanto Akai para perceber que era diferente. No fim se despiu, tirando a roupa tal como ele. Akai s</span><span style="font-family: verdana;">abia que não, mas na verdade queria arrumar um motivo para tomar banho com ele sem que parecesse estranho. Desviou o olhar a ele, vendo-o sem roupas e sentiu o rosto queimar. <br />- ...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ao olhar para ele, o loiro viu seu rosto tão rubro quando o significado de seu nome, lhe deu um sorrisinho canteiro embora não tivesse o hábito de deixar claro que havia reparado, sempre fingia que não.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... É estranho mesmo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você acha, hum? <br />Midori indagou e caminhou até o chuveiro, nu mesmo como já estava, era um pouco constrangedor quando não era sexual mas não deixou transparecer. Akai r</span><span style="font-family: verdana;">iu e assentiu, já molhado pela água e o viu seguir até si. <br />- É sim.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu sei. <br />O maior disse e olhou para ele, ele e seu corpo nu, gostava do que via e deixou isso claro. </span><span style="font-family: verdana;">Ao ter o olhar dele, Akai virou-se de costas, envergonhado, perguntou-se se não teria sido melhor tomar separado mesmo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não se preocupe. <br />O loiro disse, embora pudesse ver coisas interessantes mesmo em seu dorso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não estou... Preocupado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Por que virou de costas?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vergonha. - Akai riu. - Não costumo ficar pelado na frente de ninguém.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ficou no quarto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... <br />O menor sentiu a face se corar e negativou, silencioso. Midori d</span><span style="font-family: verdana;">eixou-o quietinho, adorava aquela parte dele, aquela parte fofa e tímida. Pegou a esponja de banho, recém tirada da embalagem, com o sabonete usou a lavar suas costas. </span><span style="font-family: verdana;">Silencioso, Akai permaneceu, mas teve um pequeno sobressalto quando sentiu a esponja. <br />- ... Obrigado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Midori deslizou por suas costas, cobrindo toda ela com uma macia espuma. Por um momento descansou o queixo sobre sua cabeça. O menor s</span><span style="font-family: verdana;">orriu, se sentindo confortável com o toque. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Nunca reparei que você é meio baixinho. <br />Midori disse apenas para provoca-lo. Passou a mão de suas costas até seu peito, esfregando-o devagar. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu não sei baixinho poxa. - Akai disse num pequeno riso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É um pouco sim. <br />Midori disse ainda acima de sua cabeça. Devagar, tomou liberdade para se encostar em seu corpo e então envolve-lo por trás enquanto o lavava. Akai a</span><span style="font-family: verdana;">rregalou os olhos ao sentir o corpo dele e cerrou os punhos, não se moveu no entanto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Te incomoda? - Indagou e soou próximo a sua orelha.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não... Não incomoda...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akai murmurou e sentiu um arrepio percorrer a coluna.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Posso descer? <br />Midori indagou ainda baixo e desceu devagar em direção ao ventre. Akai u</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas, mas assentiu. <br />- Pode...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não quer? <br />Midori indagou, um pouco confuso por sua expressão, imaginou se estava forçando a barra.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Pode descer sim. - Ele disse num sorriso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O loiro desceu, admirando o esforço que ele fez para não parecer aborrecido ou ansioso sobre o toque. Devagar usou a esponja de banho ao redor de sua virilha, suas coxas, mas, segurou a esponja com uma das mãos e usou a outra a tocar seu sexo, o enlaçou devagar e deslizou a mão ao redor, sentindo a suavidade que causava a espuma macia de sabonete, fechou os olhos enquanto o lavava. Akai s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou, era estranho deixa-lo tocar a si, mas mantinha a calma, era gostoso de certa forma, não precisava fazer muito esforço. O maior d</span><span style="font-family: verdana;">eixou a esponja de lado e subiu com a mão que antes a segurava por todo seu peito, alcançou seu queixo e o ergueu suavemente, virou para o lado, à própria direção e então o beijou. Akai s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou novamente, dessa vez era um suspiro profundo, estava confortável e mordeu o lábio inferior antes que ele beijasse a si, estremeceu, mas retribuiu seu beijo, suave. <br />Midori p</span><span style="font-family: verdana;">enetrou sua boca com a língua, passando para dentro dela devagar. Percebeu numa certa altura que já não estava apenas lavando ele, estava movendo o punho, tomando ritmo aos poucos, o estava masturbando. Akai r</span><span style="font-family: verdana;">etribuiu seu beijo, ah e gostava dele, tanto que praticamente derretia em seus braços, e sem perceber o sexo já estava duro. Teve que gemer contra os lábios dele. Midori t</span><span style="font-family: verdana;">ambém gostava dele, gostava do que faziam, gostava de toca-lo. Akai fazia sentir um conforto imenso, embora sua amizade sempre tivesse sido daquele modo agora era diferente. Mas sabia, não poderia de fato se interessar por ele, ir além do que gostava. Em ritmo firme, já movia o punho ao redor dele, masturbando mais vigorosamente. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah... <br />O menor gemeu, prazeroso contra os lábios dele novamente, ele tinha as mãos macias, era difícil não gostar do toque, queria mais, queria que ele tocasse mais, e colou o corpo ao dele suavemente, sentindo a pele quente dele contra a própria e também, seu sexo ereto, acidentalmente. <br />- ...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Midori sentiu no peito suas costas, estava molhado pelo banho morno mas sua pele estava quente. Lambeu devagar seu lábio, como se lambesse outra parte de seu corpo. Com o punho porém era contrário, era firme, era forte, mas conforme se afastou, sentiu suas nádegas junto ao baixo ventre, gemeu, na verdade grunhiu. Akai m</span><span style="font-family: verdana;">ordeu o lábio inferior, o dele, não sabia exatamente o que fazer, ou o que falar pra ele, então preferiu não dizer nada e empinou os quadris, num sinal de que ele poderia entrar se quisesse. Midori s</span><span style="font-family: verdana;">entiu esfregar o corpo com o próprio, roçando as nádegas junto ao sexo, suspirou, tenso, mas não entendeu bem o sinal, portanto, continuou ali, apenas tocando ele. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Pode entrar... <br />Akai disse a ele, e abaixou a cabeça, sem coragem de olhar pra ele. Midori s</span><span style="font-family: verdana;">entiu uma breve pontada no baixo ventre ao ouvi-lo. Suspirou contra seus lábios, seu pescoço onde o beijou ao desviar. Com a mão desocupada, pegou a dele e guiou até o sexo logo atrás de seu corpo. </span><span style="font-family: verdana;">Ao senti-lo segurar a própria mão, Akai o tocou, apalpou e mordeu o lábio inferior, dessa vez o próprio. Devagar o encaixou entre as próprias nádegas. O maior s</span><span style="font-family: verdana;">entiu seu toque, que imaginou que era o que teria, mas ao sentir ser guiado, sorriu, para si mesmo, achando estranhamente fofo o gesto dele ajeitar a si em seu corpo, silencioso parecia pedinte. Respirou um pouco mais intenso e se abaixou, beijou seu ombro e mordeu suavemente, arrastando os dentes sobre a pele. Akai s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou e fechou os olhos, firme, estava envergonhado, não costumava fazer aquilo, não costumava pedir por ele, não costumava querer, mas parecia tão bom, quando ele tocava a si, queria o toque dele ainda mais, queria ele dentro de si, o corpo pedia por ele. Midori d</span><span style="font-family: verdana;">eslizou a mão por seu quadril, tocando sua pelve o empurrou contra si, empinou seus quadris confirme tomou suave distância, o suficiente para se encaixarem bem. Ao se tocar, segurando nos dedos, esfregou-se nele. <br />- Kai... <br />Sussurrou e não deixou de estimular seu corpo, massageando seu sexo. Akai e</span><span style="font-family: verdana;">stremeceu, era estranho aquele toque, mas era tão bom que se contraiu involuntariamente ao sentir o sexo dele. <br />- Midori... Ah...<br /></span><span style="font-family: verdana;">O maior queria ir para dentro, simplesmente resvalar em seu corpo e fazer parte dele mas sabia, era um homem e estava na água, precisaria de paciência ou de lubrificante, portanto levou os dedos entre suas nádegas ao se afastar e então toca-lo com a outra mão, a que desocupada. </span><span style="font-family: verdana;">Ao sentir o toque, o menor encolheu-se sutilmente, estava um pouco aflito pelo toque dele, então se sentia melhor se fosse primeiro com os dedos, sabia que não doeria tanto. <br />- Hum...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Midori massageou, esfregou de leve, pressionou sua entrada e então deslizou, vagarosamente, se levou para dentro. Akai s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou e mordeu o lábio inferior, para conter o gemido que mesmo assim escapou dos lábios, rasgando a garganta, mas não fora alto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Calma... <br />O maior sussurrou, ainda que nada ajudasse e então tornou empurrar um tanto mais do dedo, num ritmo suave, sem insistência. Akai a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e mordeu o lábio inferior, silencioso e tentou relaxar o corpo para que ele pudesse entrar. </span><span style="font-family: verdana;">Aos poucos no entanto, o maior ganhou algum ritmo, passando a mover o dedo e tentando encontrar com ele o ponto que ele gostava. Akai g</span><span style="font-family: verdana;">emeu, estava gostoso e dolorido, era estranho, mas não menos prazeroso por isso. <br />- Midori...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Dói? <br />Midori indagou e soou baixo, próximo ao seu ouvido. O apertou na frente, mais firme do que a delicadeza de trás, o apalpava a medida em que corria por ele e atrás, tinha gentileza ao esfregar aquela sua parte pronunciada que encontrava o quanto mais o excitasse. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Um... Pouco... <br />Akai murmurou, não era dolorido o suficiente para pedir que ele parasse. Empurrou os quadris contra a mão dele e gemeu mais uma vez, agora prazeroso ao senti-lo tocar onde gostava. <br />- Hum...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Midori sentiu sua imposição, era como um pedido silencioso, feito isso intensificou o ritmo, na verdade a firmeza com que o esfregava, seguindo a forma como o tocava à frente. Em uma certa altura, agradeceu por ter destreza e também coordenação motora, o masturbava tanto atrás quanto na frente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não precisa... Continuar... Ah! Eu não quero gozar agora... Quero que entre primeiro... - Akai disse e já podia sentir as pernas fraquejarem, por isso pediu que ele parasse. - Midori.... Para!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... <br />O maior murmurou em compreensão, embora quisesse mesmo fazê-lo chegar antes, queria que ele estivesse mais excitado antes de penetra-lo. No fim devagar tirou os dedos, sentindo passar por ele até deixa-lo. Com isso tornou pegar sua mão, podia fazer, mas gostava quando ele fazia, então levou-a até o próprio sexo. Akai e</span><span style="font-family: verdana;">stremeceu mais uma vez e segurando-o entre os dedos o guiou para o meio das nádegas, pedindo por ele mais uma vez. <br />- Midori...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Midori olhou para baixo, observando seus movimentos, achava aquilo real e estranhamente fofo. Sorriu, apenas para si mesmo, mas suspirou ao sentir seu corpo e então, se ajeitou antes de tomar seus quadris, segura-lo e puxar devagar, a medida em que se empurrava para ele, tentando ganhar espaço em seu corpo já sensível e excitado. Akai g</span><span style="font-family: verdana;">emeu dolorido conforme o sentiu se empurrar para si e abaixou a cabeça, mordendo o lábio inferior, doía, e era difícil entrar sem lubrificante, mas já estava relaxado pelos dedos dele antes, sabia que seria mais fácil. <br />- Ah!<br /></span><span style="font-family: verdana;">O maior envolveu firmemente sua cintura com um dos braços, com o outro, ainda em frente a seu corpo usava a mão a masturba-lo, tornando a ter atenção ali, que já estava menos ereto que antes, mas ainda tinha firmeza, ainda estava excitado, mesmo dolorido. Massageou as glândulas sob a ereção, sentindo sua pele sensível mais firme e deslizou entre suas pernas, sentindo seu âmago e também a própria ereção a fazer parte dele, entrando devagar. </span><span style="font-family: verdana;">Com a cabeça abaixada, Akai podia ver a mão dele se mover a masturbar a si, e suspirava, prazeroso conforme ele fazia, mas ao soltar, guiou a própria mão ali onde tocou no mesmo ritmo que ele, tentando tornar a penetração mais fácil.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>Itai</i>? <br />Midori sussurrou a ele no pé do ouvido e aproveitou a proximidade, gentilmente mordeu seu lóbulo e sugou suavemente a região. Ao subir a mão, viu que ele mesmo estava trabalhando ali em frente, portanto apenas subiu, deixando-o ali para se satisfazer enquanto tocava seu ventre, subia ao peito e roçou a ponta dos dedos em um de seus mamilos, estimulando-o de leve. <br />- Você é tão quente...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akai assentiu, mas fora sutil, não queria que ele soubesse que estava dolorido. Mordeu o lábio inferior e virou pouco a face, fitando o rosto dele, ele era tão bonito. <br />- ... É bom?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É muito. <br />Midori sussurrou e sorriu para ele conforme se virou para fitar a si, mostrou-lhe os dentes mas sem durar, mordeu o lábio em seguida, sentindo na ponta dos dedos seu mamilo firme, eriçado. Akai g</span><span style="font-family: verdana;">emeu, abaixando a cabeça novamente para fitar os dedos dele que acariciavam a si e estremeceu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Gosta aqui? <br />Midori indagou, percebendo que haviam ganhado alguma liberdade desde o sexo no claro, talvez já não estivesse tão contido sobre Akai, afinal, ele já havia visto tudo o que podia estranhar naquele dia.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sim... É gostoso... Estranho, mas gostoso... - Akai murmurou e suspirou. - Mais... Mais forte...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Aonde? Aonde quer mais forte? <br />Midori indagou, realmente curioso sobre o pedido embora quisesse ouvi-lo dizer. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Atrás... Mais... Mais forte o quadril.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Midori sorriu, consigo mesmo, ele sabia como enrolar em uma resposta. Então enfim se moveu, começando um ritmo para ele, além de simplesmente sentir seu calor, passou a forma um vai e vem, saindo e entrando nele. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah... <br />Akai gemeu prazeroso conforme sentiu seus movimentos, era dolorido ainda, mas tão bom. Tentou se agarrar em algo, mas não havia nada além do próprio sexo e gemeu com o aperto dolorido. O maior n</span><span style="font-family: verdana;">otou o movimento atordoado de seu corpo, procurando algo qualquer onde se apoiar ou dar atenção, terminou dando a si mesmo, se tomando nos dedos outra vez. O ritmo porém ia gradativamente aumentando, a medida em que sentia seu corpo mais livre. Suspirou, estava perdendo a atenção em seu peito, voltando a mão para seus quadris onde ao se afastar de leve, passou a maneja-lo, puxa-lo. Akai s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou e empurrou os quadris contra os dele, queria senti-lo no fundo do corpo, queria mais dele, e sentia que não conseguia expressar o quanto queria isso. <br />- Midori... Ah...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>Motto</i>? <br />Midori sussurrou ao sentir seu movimento. Deslizou os dedos por seus quadris onde o segurou com firmeza, se moveu, indo mais firme. Akai m</span><span style="font-family: verdana;">ordeu o lábio inferior, estava tão excitado, não sabia o que fazer, de costas não podia olhar pra ele, mas também não podia toca-lo, não podia beija-lo, morde-lo, era aflitivo. <br />- Isso... Ah!<br /></span><span style="font-family: verdana;">O maior o arqueou suavemente, puxando mais de seus quadris a direção, pôde ver sua espinha dorsal, desde a nuca de cabelos curtos até o fim da coluna, tão logo onde se via a si mesmo, tornando-se parte dele, fez-se mais firme, mais rápido, não era difícil atender a seu pedido porque no fim queria, mesmo de forma diferente, a mesma coisa. </span><span style="font-family: verdana;">Se não podia toca-lo, Akai queria pelo menos que fosse intenso, e ele sabia fazer aquilo, porque podia ouvir o corpo dele encontrando o próprio firmemente. Gemeu, prazeroso, queria tanto gozar, mas esperaria, queria mais dele, queria senti-lo mais. <br />- Ah!<br /></span><span style="font-family: verdana;">Midori ouvia a água entre ambos, ouvia também o atrito da pele que gostava de ouvir, descobria alguns detalhes sobre aquilo, que gostava tanto quanto o ato em si. Deslizou as mãos em suas pernas, suas nádegas e então sua cintura onde firmava os dedos e o puxava, não diferente dele, era fácil sentir o prazer chegando a tona.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu... Midori! <br />Akai falou alto quando finalmente se sentiu tão perto que não suportou. Soltou o próprio sexo, apoiando-se na parede e fechou os olhos firmemente, pelo menos, sujaram a parede do banheiro, que levaria o líquido embora com a água. Gemeu, prazeroso, sentindo-o ainda em seus movimentos, sensibilizando a si e sentiu as pernas fraquejarem. <br />- Ah...<br /></span><span style="font-family: verdana;">O maior sentiu os espasmos de seu corpo cada vez mais intensos, até que tão logo ele se desfizesse na própria mão. Havia atingido o clímax logo com ele, mas não deixava passar suas reações, gostava de prestar atenção nele, vendo atordoado de prazer, vendo o que causava nele. <br />- Ah, Akai..<br /></span><span style="font-family: verdana;">Midori o sentiu chegar junto de si, ah, era gostoso, era realmente gostoso, sabia que ele sentia o que sentia, a sensação, o calor e queria abraça-lo, mas não podia naquela hora. <br />- ...<br /></span><span style="font-family: verdana;">O maior suspirou enquanto aproveitava os minutos ou segundos restantes do clímax, quando cessou, arqueou-se para ele, encostando a testa junto a sua nuca. <br />- <i>Kimochi</i>...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>Kimochi</i>... - Akai respondeu e suspirou, segurando uma das mãos dele e apertou, suavemente. - ... Não consigo ficar em pé.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Midori o ajudou se virar ao ouvi-lo, sustentando nos braços, percebeu que embora não fosse tão leve, não era tão pesado quanto um garoto deveria ser.<br />- Eu levo você...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akai negativou, apoiando-se com a ajuda dele, como se tivesse alguma escolha.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O que? Não gosta que eu segure você assim?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, é que... É estranho. - Disse num pequeno sorriso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não é mais estranho do que o restante. - Midori sorriu canteiro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, eu... Eu sei...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você consegue ficar em pé pra poder se lavar... Ali?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sim... Eu... Eu fico sim. - Akai disse e se apoiou na parede.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Midori o deixou ter seu espaço, assim formular o que precisava de sua higiene mais íntima. Aproveitou para banhar a si mesmo, não deixou no entanto de olha-lo vez outra para saber se deveria segura-lo. Akai s</span><span style="font-family: verdana;">ilencioso lavou o corpo novamente, onde deveria já que havia tido relações com ele. Estava um pouco tímido, ainda assim não vacilou nenhuma vez, apoiando-se na parede.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Pronto? <br />Midori indagou e tocou suas costas, subiu devagar pela espinha dorsal. Gostava de dar carinho a ele, era uma nova atividade. Akai a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu, sorrindo meio de canto. <br />- Pronto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, então vou te ajudar a ir até o quarto, se ainda estiver precisando. - Dito, Midori desligou o chuveiro. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Akai assentiu novamente e estendeu uma das mãos a ele, tentando se manter firme no chão quando caminhava para fora do <i>box</i>. </span><span style="font-family: verdana;">Ao sair primeiro, o maior pegou inicialmente a toalha e entregou a ele, o ajudou a se cobrir, envolvendo em sua cintura e só então saíram. </span><span style="font-family: verdana;">Ao voltar ao quarto, o menor buscou as roupas na própria mala. Tomou também um analgésico, sabia que seria dolorido mais tarde. Havia levado a cartela consigo, e não havia pensado em momento nenhum em ter uma dor de cabeça na viagem, sabia porque havia levado. <br />- Pronto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Midori o observou conforme voltaram, parecia bem, suas pernas já tinham um melhor sustento. Feito isso, por ali mesmo procurou as próprias roupas, vestiu calça mesmo que estivessem na praia, não costumava usar shorts ou bermudas para sair, exceto se fossem entrar na água. No dorso uma regata daria conta da ventilação que não tinha nas pernas e no fim, ajeitou os cabelos que não precisavam de muito empenho. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você está bonito. - Akai disse descontraído e sorriu meio sem graça.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você também está... <br />Midori disse e sorriu canteiro, se perguntava se as coisas para Akai estavam mudando como para si, pareciam algo como ficantes. Akai s</span><span style="font-family: verdana;">orriu sutil e negativou, ajeitando os cabelos molhados.<br />- ... Vamos?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vamos. <br />Midori disse e pegou a carteira, também as chaves da casa, um casaco que certamente não vestiria levou no braço e então saíram, seguiriam pelo curto caminho até a feira próxima dali. </span><p></p>Kaya Terachihttp://www.blogger.com/profile/01444485424841716894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3992530598563038343.post-84646787757429400842021-04-21T14:37:00.002-03:002021-04-21T15:02:00.895-03:00Broken Hearts #35<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1UI4gJ52AJ0XLbmuha0_pCciu4ktXmtyh6NUdVkvn3hkW7U9baY0Sk-_rb1vgC9a6Cg7y6CU_Wzywo88NcJneG8FBlXI5pz0okNcJPkPoIvsuSlz7IqepYu638318KIp67eSmhzLfR7A/s564/1f2e81b7f2ab22c95e93d51b282ebdd1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="428" data-original-width="564" height="486" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1UI4gJ52AJ0XLbmuha0_pCciu4ktXmtyh6NUdVkvn3hkW7U9baY0Sk-_rb1vgC9a6Cg7y6CU_Wzywo88NcJneG8FBlXI5pz0okNcJPkPoIvsuSlz7IqepYu638318KIp67eSmhzLfR7A/w640-h486/1f2e81b7f2ab22c95e93d51b282ebdd1.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><br />Os passos eram lentos, Hideaki estava passeando naquele dia, indo comprar alguns doces, algumas especiarias, morava sozinho, os pais haviam falecido há alguns anos, e fora obrigado a se cuidar sozinho, mas por ser um vampiro, aquilo não era tão difícil, o problema era a vontade da comida humana, fazia a si ir até feiras como aquela e acabar fazendo algumas besteiras. Ao passar pela rua, viu alguns rostos conhecidos e outros desconhecidos, estava um pouco cheio naquele dia, mas algo chamou a atenção instantaneamente, não havia visto seu rosto ao passar, não havia se quer visto parte qualquer da pessoa, mas o cheiro, um cheiro doce, fez com que virasse o pescoço para trás e cessasse os passos. Ao se virar, buscou visualmente entre as pessoas, viu cabelos loiros, era completamente incomum, mas eram lindos e longos, não sentiu atração física de fato, não a podia ver, estava de costas, mas o cheiro, queria só uma mordida. Seguiu descontraído o caminho de volta e a fitou um pouco de lado, na barraca de flores onde ela estava, ah, era tão bonita, parecia uma flor recém desabrochada. Sorriu consigo mesmo por um momento, e o cheiro do sangue invadiu as narinas.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Tome cuidado moça, as rosas tem espinhos. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Num movimento rápido, o moreno segurou a mão dela, ainda que fosse delicado. <br />- Ah, uma rosa machucou outra rosa, hum? Me deixe cuidar disso. <br />Disse num pequeno sorriso e levou a mão dela aos lábios, sugando o sangue de seu dedo. Era doce, como uma sobremesa saborosa.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Rosas, a moça precisava levar rosas para o jantar daquela noite, exigência da madame da casa, lembrou-se por sorte do detalhe ou terminaria voltando mais tarde. Na tenda florida observou o punhado de rosas, elas eram caras, não eram rosas comuns, tampouco cerejeiras de todos os lugares, eram rosas volumosas e inglesas, bobagem, pensava, ainda que fossem flores lindas, pareciam bonitas e ainda perigosas, como ele. Olhou para o rapaz ao falar consigo, foi rápido no que fez quase não teve tempo de pensar, o dedo não estava ferido, estava? Sentiu sua boca fria e o arranhar dentro da boca, seu dente? Olhou para ele e seus olhos amarelos, pareciam mais brilhantes que os postes de luz da feirinha. Por um momento ficou observando, aquela situação toda não fazia sentido algum, mas a reação que teve certamente também não. <br />- O seu espinho me machucou...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki sorriu a ela conforme a ouviu e ao soltar o dedo dela, já não havia mais sangue nenhum. <br />- Foi apenas uma alfinetada, está tudo bem. Por que uma moça tão bonita está sozinha aqui?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você não deve sugar o dedo das pessoas assim. - Ela disse e recolheu a mão. - Estou apenas comprando para o jantar da família. <br />Disse e sorriu suavemente, havia aprendido que devia simpatia às pessoas, então era um pouco ingênuo ainda. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu sei que não, mas você não é qualquer pessoa, não é? Parece um dia ensolarado. </span><span style="font-family: verdana;">Ah, entendi, deve ser de família muito rica.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O que isso quer dizer? - Ela indagou sobre seu elogio e então pagou pelas flores que acomodou delicadamente na cesta. - Eu sou apenas a serviçal.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O que? Impossível. Você não pode ser só uma serviçal. - </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki d</span><span style="font-family: verdana;">isse e olhou as mãos dela, que ainda tentava esconder, seus dedos eram bonitos, mas machucados. - ... Venha trabalhar pra mim<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Isso é um elogio? - Ela indagou, ele usava de expressões indiretas. Notou seu olhar e apertou a alça da cesta que segurava. - Já tenho uma família por qual trabalho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki s</span><span style="font-family: verdana;">orriu a ela, meio de canto. <br />- Não vou fazer mal a você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não estou com medo. Mas não sou como pensa se vai tentar alguma coisa.<br />Ela disse e tentou seguir o caminho, ia buscar o restante da lista.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu não vou tentar nada. Hey. - </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki d</span><span style="font-family: verdana;">isse conforme seguiu atrás dela. - Minha casa é grande, mas os serviços são simples, eu pago a você. Você é tão bonita, não deve ficar num lugar onde te machucam.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas como você sabe se me machucam? <br />Ela indagou, não exatamente olhando para ele, encarou algumas frutas que pegou, pagou e então continuou a andar. Não deu bola, imaginou que era apenas um jovem rapaz querendo impressionar, e devia dizer, era bonito, mas não existia para coisas como ficar com alguém ou ter amigos. <br />- Eu fui comprada, então não posso decidir isso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu posso ver as suas mãos. - </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki d</span><span style="font-family: verdana;">isse e uniu as sobrancelhas conforme ela andava. - Onde você mora?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sou da família Touya. Por que está tão interessado? Quer comer meus dedos?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki s</span><span style="font-family: verdana;">orriu meio de canto e negativou. <br />- Tudo bem, até logo, senhorita.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Até logo, senhor. <br />Ela respondeu ainda com cortesia, não entendeu seu comportamento, mas pela rapidez imaginou que fosse tentar fazer negócios com os patrões. Ainda assim, não via razão para querer tanto trabalhar consigo, uma vez que sequer conhecia a própria competência, então, queria o que a maioria dos homens queria consigo sem saber o que esperar de fato. Suspirou e assim terminou a caminhada assim como terminou de comprar os preparativos para o jantar. No fim terminou divagando sobre como sua boca era fria. </span><span style="font-family: verdana;">Ao finalizar a conversa, </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki </span><span style="font-family: verdana;">seguiu dali para a casa onde ela trabalhava, sabia que conseguia chegar antes dela e de fato conseguiu, ao parar em frente a porta da casa grande e luxuosa, bateu, esperando ser atendido. </span><span style="font-family: verdana;">Quem o atendeu foi apenas mais um serviçal, a roupa era como a que a garota usava, era algo padrão, embora a dele fosse masculina. Ele caminhou com passos pequenos até atendê-lo.<br />- Olá, senhor. Do que se trata?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki s</span><span style="font-family: verdana;">orriu meio de canto e aspirou o ar quando o garoto se aproximou, não tinha o mesmo cheiro que ela. <br />- Olá. Gostaria de falar com seu patrão.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O senhor tem horário marcado?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Diga que quero comprar um dos serviçais dele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Oh, meu patrão está se preparando para um jantar de negócios, então preciso verificar se pode atender o senhor.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, ele pode sim, diga que eu tenho bastante dinheiro. - </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki s</span><span style="font-family: verdana;">orriu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Tu-tudo bem... Qual seu nome, senhor?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hideaki. Hideaki Okamura.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ele assentiu e seguiu o caminho qual tão breve trouxe seu senhor. Dinheiro era com ele, ainda que tivesse muito mais do que poderia gastar até que morresse. <br />- Seja breve, rapaz, de todo modo posso adivinhar qual é o seu interesse. Quer Ophelia, certo? Já não é o primeiro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Sorriu meio de canto. Ophelia é a jovem loira que trabalha pra você?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ele sorriu parecendo cínico e ainda divertido. <br />- É o que você acha. Você é jovem demais para poder pagar por Ophelia. Me custou caro e continua pagando a dívida enquanto trabalha, pra compra-la teria que pagar por ela e pela dívida dela. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sem problemas, quanto ela custa e qual é a dívida?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- 980 mil ienes.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- 980 mil? Pela Ophelia? - </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki r</span><span style="font-family: verdana;">iu. - Eu pago um milhão de ienes. Ela não vale só 980. - Disse num pequeno sorriso. - Apronte ela, venho buscá-la essa noite com o dinheiro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Tsc. Não brinque comigo, criança. Quantos anos tem? Dezoito?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Tenho vinte e dois.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vai pedir que seus pais comprem, bem, não me interessa. Se quer Ophelia então traga o dinheiro e então deixo que se arrume.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki sorriu. <br />- Como quiser. Em duas horas estarei aqui.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ele resmungou e saiu sem muita crença, embora achasse o garoto convincente, já havia visto aquilo antes. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Ao voltar para casa, </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki</span><span style="font-family: verdana;"> </span><span style="font-family: verdana;">seguiu diretamente para o cofre da família, não tinha com que gastar o dinheiro mesmo, e se quisesse mais era só matar um homem como ele e levar embora. Levou consigo em uma bolsa improvisada e ao chegar, bateu com força no portão, mas claro, nada absurdo. O empregado s</span><span style="font-family: verdana;">eguiu até a entrada da casa, recepcionando de volta o jovem rapaz e comprador. Ele havia mesmo voltado, pensou o serviçal enquanto encarava a sacola que parecia pesada em sua mão. <br />- Senhor, foi muito breve. Devo presumir que precisa do meu patrão. Entre, por favor.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Com licença. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki d</span><span style="font-family: verdana;">isse conforme entrou na casa, era realmente grande, até assoviou conforme a viu, mas a própria não era muito diferente. <br />- Peça que ele busque o valor aqui, tenho pressa para levá-la embora.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu o chamarei, senhor. <br />Disse o serviçal e não mais que alguns minutos ele apareceu com seu quimono vinho e bordado, exagerado para um homem cuja aparência era tão morna, era o típico japonês tradicional. <br />- Oh, então você está aqui. Entregue ao serviçal, ele vai verificar a quantia. Me diga garoto, tudo isso é excitação?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki s</span><span style="font-family: verdana;">orriu meio de canto e entregou ao rapaz a sacola com o dinheiro. <br />- Um milhão por excitação? Certamente não.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- E então? Ophelia não se aproxima de ninguém além dessa casa. Vai me dizer que se apaixonou a primeira vista? <br /></span><span style="font-family: verdana;">A essa altura o garoto já havia pegado sua sacola, contou o dinheiro na sala a frente, pouco depois voltou anunciando que o valor era como prometido. <br />- Senhor, o valor está correto..<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É... É algo assim. - </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki</span><span style="font-family: verdana;"> d</span><span style="font-family: verdana;">isse num pequeno sorriso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sei, sei o que você quer, mas não vai gostar quando descobrir, a menos que você seja... Bem, não é problema meu. Chame Ophelia e mande que se ajeite para ir.<br /></span><span style="font-family: verdana;">-Claro, senhor.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki u</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas, realmente sem entender, bem, não via nenhum problema com ela, e se houvesse algum, poderia facilmente ajudá-la. Esperou, parado de braços cruzados.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Senhor. <br />Ophelia disse ao seguir até a entrada da casa, tendo apenas sido avisada para arrumar o que tivesse de pertences necessários e que pertencessem a si de fato, o que não era muito. Com uma pequena bolsa em frente ao corpo, viu logo ele, logo ao lado do homem que costumava chamar de patrão. Confusa, fez o melhor que pode para não deixar expresso no rosto que estava surpresa por sua estada ali. </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki</span><span style="font-family: verdana;"> s</span><span style="font-family: verdana;">orriu a ela conforme a viu, era linda como se lembrava, parecia um pequeno pássaro preso em uma gaiola, e era uma pena, bem, agora não era mais.<br />- Podemos ir?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eh...? <i>Hai</i>. <br />Ophelia disse e olhou o que agora podia chamar de ex-dono. Ele sorriu, como quem finalmente havia feito um bom negócio. Não o cumprimentou ou se despediu, apenas foi sem nada a dizer, nada de bom. </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki</span><span style="font-family: verdana;"> n</span><span style="font-family: verdana;">ão a tocou novamente, apenas deu espaço a ela para que passasse pelo portão e silencioso caminhou até se afastar do portão daquele homem, tentando não ficar muito longe dela, não disse nada nesse percurso, somente quando chegou perto da cidade, sorriu a ela. <br />- Ophelia, certo?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ela partiu pelo caminho com ele, estava um pouco desconfortável, com vergonha talvez, havia tratado ele um pouco indiferente anteriormente, mas agora estava mesmo ali, se perguntava quem era ele, porque tinha dinheiro sendo tão jovem. <br />- Sim. - Falou, naturalmente baixo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você está livre agora. - </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki</span><span style="font-family: verdana;"> d</span><span style="font-family: verdana;">isse e só então tocou a mão dela, massageou conforme viu o machucado. - Pode ir pra onde quiser.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ophelia sentiu o toque e não sobressaltou, já tinha costume, mas olhou para a mão dele em sua carícia. Voltou porém a olha-lo diante do comentário, confusa, havia sido comprada pra que? <br />- Eu não tenho para onde ir, senhor.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não? - </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki</span><span style="font-family: verdana;"> u</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas e acariciou a mão dela novamente. - Você aceita vir comigo pra casa então?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vivo aqui desde os cinco anos. Se me quiser lá.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Desde os cinco anos? O que houve com os seus pais? Não me diga que é aquele homem.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não senhor, ele me comprou de minha mãe.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Como uma mãe pode fazer isso com uma criança? - Ele disse e estava evidentemente puto. - Venha. - Disse enquanto caminhava para casa e indicava o caminho para ela.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Minha mãe terminou como uma acompanhante durante a guerra, engravidou de um soldado que partiu sem sequer saber a meu respeito. Acho que por isso nunca gostou de minha presença. Aquele homem se atraiu por mim e me comprou como acompanhante.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki estreitou os olhos ao ouvi-la.<br />- Ele se atraiu por uma criança de cinco anos?! Ah, mas eu vou voltar lá amanhã. Pode apostar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum. Mas terminou não querendo estar comigo, pretendia me devolver, no fim apenas arrancou o dinheiro que pagou à minha mãe mas me deixou como empregada.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Os dois são uns desgraçados. Mas vou voltar lá amanhã. Você fica comigo. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki d</span><span style="font-family: verdana;">isse e logo estavam em casa, não era muito longe dali. A casa estava escura, quase escondida no meio das árvores. Ao entrar, deu espaço a ela.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não se preocupe, o que ficou no passado não se pode mudar, então não faz sentido levar isso adiante. <br />Ophelia disse enquanto ia seguindo caminho com ele, era um lugar estranho, mas por alguma razão tinha ideia de que ele não era alguém convencional. Quando chegaram, antes de entrar, parou em frente a ele, tocou sua mão e se abaixou suavemente, reverência.<br />- Obrigado, senhor.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Faz sim, ou ele vai fazer isso com outras crianças. - </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki d</span><span style="font-family: verdana;">isse, irritado ainda e ao sentir o toque, desviou o olhar a ela e negativou, acariciando sua mão. - Não precisa fazer reverências pra mim, nem me chamar de senhor, hm? Meu nome é Hideaki. - Disse num pequeno sorriso. - Vou levar você até o seu quarto. <br />Disse e seguiu pela casa até o final do corredor onde tinham alguns quartos, o próprio ficava no andar de baixo, mas ali ela poderia ter um pouco de luz. Ao entrar, não era um quarto de criado, como o que ela poderia ter o costume de ter, era um quarto de hóspedes, grande, com cama de casal bem arrumada, havia uma penteadeira, armário, tudo muito bem montado.<br />- Você pode ficar aqui. Há um banheiro no quarto também que será seu. A cozinha é no final do corredor se pre</span><span style="font-family: verdana;">cisar comer... Eu... Vou sair e comprar algumas coisas, o que você gosta de comer?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ophelia seguiu logo após ele, indo pela casa memorizando alguns detalhes, terminaria tomando conta querendo ele ou não. Quando chegou no quarto, olhou para ele e todos seus detalhes, era um quarto com tudo e mais um pouco do que poderia precisar, imaginou se não havia mais ninguém ali, ele era sozinho? <br />- Não temos companhia na casa?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, somos só nós. - Hideaki sorriu meio de canto. - Quer dizer... Era só eu... Antes de você. Meus pais morreram há um ano.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Oh, meus pêsames, senhor. Obrigado pelo quarto, é lindo. <br />Ela sorriu, sabia que poderia facilmente morar naquele quarto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, tudo bem. - Ele disse e sorriu meio de canto. - Como você deve ter percebido... Eu não sou como seus patrões antigos, nem ninguém que você conheça. Eu não sou humano. Mas não vou te machucar, só tenho hábitos diferentes dos seus.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ela ouviu o que disse, em especial sobre não ser um humano, mas de alguma forma sentia que parecia idiota se perguntasse. Levou a mão até o <i>obi</i>, bem, seria muito direto sobre aquilo, se havia comprado a si para ter alguma diversão, por mais que não soubesse como aquilo seria, ao menos deixaria ele saber rapidamente ou poderia terminar machucada outra vez. Tocou as abas do quimono de serviço, não precisou de muitas camadas, era apenas uma roupa de trabalho e então, desnudou o tronco. </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki e</span><span style="font-family: verdana;">stava distraído, porém, notou ela abrindo o <i>obi</i> e uniu as sobrancelhas, virou-se rapidamente de costas. <br />- Não... Coloque a roupa de novo, por favor.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você não queria isso? <br />Ela indagou e voltou a ajeitar a roupa, embora agora ela estivesse um pouco desajeitada. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki negativou. <br />- Posso me virar? - Murmurou e virou-se devagar, olhando pra ela. - Eu não quero transar com você. Eu te comprei porque queria que fosse livre. Ninguém deveria sofrer maus tratos na mão de alguém assim. Não precisa ter medo de mim, não vou toca-la.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sim. Eu não tenho medo de você, nem do seu toque. Eu espero que tenha algo para te oferecer em gratidão. Vou cuidar de sua casa e de você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki n</span><span style="font-family: verdana;">egativou e sorriu a ela, aproximando-se, segurou sua mão e foi delicado. <br />- Você não me deve nada, Ophelia. - Disse a ela, mas sem a intenção, olhou para seu quimono desajeitado e viu seu peito liso, ficou curioso por um momento e uniu as sobrancelhas. - Você... Não é uma mulher?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ele tinha aquele hábito e não era difícil notar, ele tocava a mão com frequência e se perguntava porquê. Ophelia encarou no entanto o modo como seus olhos dourados se voltaram para baixo com sutileza e uma certa surpresa junto de sua pergunta. <br />- E se eu tiver seios pequenos?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah... - </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki d</span><span style="font-family: verdana;">isse e ainda que fosse um vampiro, as bochechas ficaram vermelhas, tão envergonhado que havia ficado. - Me perdoe.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ela acabou rindo, pela primeira vez em tempos, notando a timidez que não esperava. <br />- É brincadeira. Eu sou um.. Quero dizer, eu não sou uma garota.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki sorriu a ela conforme a ouviu rir e coçou a cabeça, tímido. <br />- Mas... Por que você se veste como uma garota?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... Quando fui vendida, aquele homem achou que eu fosse uma menina, minha mãe então pediu que eu dissesse que era, passou a me decorar como uma menina e disse que eu precisaria continuar com isso. Vivi até os oito anos dessa maneira, quando ele decidiu que era hora de começar a me ver e me tocar, descobriu que era um garoto. Me agrediu sem minhas roupas, e tentou encontrar minha mãe para me devolver no entanto não achou. Passei alguns anos assim e me acostumei a isso, achava que desse modo minha mãe poderia voltar. Ele estava cheio de vergonha e embora não tenha me tocado, para que não expusesse sua vergonha, fez com que continuasse assim, como uma serviçal, os homens de trabalho dele gostavam de ir me ver como uma moça.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki negativou enquanto a ouvia e só sentia cada vez mais raiva daquele homem. <br />- Que imbecil... Esse desgraçado... Tsc. - Disse, irritado. - Você quer que eu compre roupas de menino pra você?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>Iie</i>, tudo bem. Eu já tenho quase dezessete, então já não sei o que eu sou sem isso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki u</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas. <br />- Vou fazer assim, eu te darei uma valor semanal e você pode ir até a feira ou até a cidade comprar o que quiser, tudo bem?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não precisa ser tão generoso, senhor. Já me tirou daquele lugar. Muito obrigado. Não se importa que eu seja um rapaz?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Por que me importaria? - Ele sorriu. - Eu comprei pra te dar sua liberdade, não pra transar com você. E também, eu sou gay, mas isso não importa nesse assunto. - Riu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Gay? Mas... Então por que veio até mim?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Seu cheiro. - Hideaki murmurou e sorriu meio de canto. - Eu sou um vampiro, bebo sangue das pessoas, por favor não tenha medo. - Disse ao olhar pra ela. - Você tem cheiro de um doce bem gostoso, nunca tinha sentido um cheiro tão bom. É puro, como uma cereja fresca. Quando vi as marcas no seu corpo, fiquei intrigado que uma flor tão bonita fosse mal tratada. Pra mim não me importa seu sexo. - Disse num pequeno sorriso. - ... Meus pais foram capturados e escravizados por um vampiro mais velho por muito tempo... Viveram poucos anos em liberdade quando conseguiram fugir, não posso imaginar o que passaram, nem o que você passou.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ophelia ouviu o que ele disse, era uma breve explicação do que deixou de perguntar. Teria duvidado se seus olhos não fossem intrigantes, incomuns, não eram olhos humanos e então podia acreditar nele. Não tinha medo, já estava acostumada com o tratamento dolorido, já estava acostumada a viver com pessoas monstruosas. <br />- Você vai quer o meu sangue? <br />Indagou, talvez fosse essa a razão pela compra, embora não fosse dizer, mas não tinha problema, já não pertencia a si mesma desde que nascera. </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki t</span><span style="font-family: verdana;">ocou o rosto dele, a pele era tão macia. <br />- Não. Quer dizer, somente quando você quiser me dar de bom grado, eu não vou pedir. Eu me alimento na cidade.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ophelia sentiu novamente como seu toque era frio, não mais que sua boca no entanto. <br />- Tem pena de mim?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não tenho pena de você, tenho raiva de quem fez isso com você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Quando me viu na feira você mordeu meu dedo sem se preocupar sobre querer ou não.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki</span><span style="font-family: verdana;"> sorriu meio de canto. <br />- Quando eu fui, eu estava com fome. Pense em você com fome, com muita fome, e de repente um doce maravilhoso aparece na sua frente. Não vai acontecer de novo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você pode fazer, eu quero agradecê-lo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não se preocupe, eu estou bem, vou me alimentar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, por favor. Me deixe agradecer. Eu não me importo se doer, apenas não faça ser insuportável.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki negativou e aproximou-se dele, era adorável, segurou sua mão, seu dedo indicado e o mesmo lugar onde havia mordido mordeu novamente, apenas uma picada como de uma agulha e sugou seu dedo, não foi muito sangue, mas apartou logo e apertou o local da mordida, cessando o sangramento, só então devolveu o dedo a ela. <br />- Obrigado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ophelia deixou guiar a mão até ele, sentiu a picada no dedo, era como um ferrão de abelha, talvez até menos dolorido já que não sentia o ardor. Negativou, era brando demais, aquilo nem devia ser suficiente. Tocou a aba do quimono que afrouxou um pouco, deixando algo da pele amostra. <br />- Você gosta aqui? Como nas ficções.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki sorriu meio de canto e negativou.<br />- Não vou morder seu pescoço, vai ser muito dolorido.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Aonde você gosta?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ele cerrou os dentes, era um vampiro, gostaria de comer ele inteiro, mas gostava dele, havia se afeiçoado de alguma forma, então pensar em machuca-lo era um pouco difícil. Pensou em uma parte que pudesse ser menos dolorida.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Posso... Morder na coxa?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sim... - Ophelia disse, achando curioso que ele pedisse aquela região uma vez que se virou para evitar de ver o que fosse lhe mostrar sob as roupas. - Como eu devo ficar?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Deite na cama. - Hideaki disse num pequeno sorriso. - Eu não vou tocar em mais nada, é só... A parte mais macia pra morder sem machucar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não tenho receio. <br />Ele disse e seguiu até a cama. Deixou de lado a pequena bolsa que levava e então se acomodou, não deitou, sentou. Ergueu o corpo apenas o suficiente para erguer suavemente a parte inferior do quimono e abrir os lados suficiente para expor a coxa, não sabia aonde ele pretendia fazer isso. Hideaki s</span><span style="font-family: verdana;">orriu a ele e assentiu, ajoelhou-se em frente a seu corpo, não abriu suas pernas, ficou ao lado e aspirou o cheiro da pele dele, era tão bom que suspirou. Aproximou-se devagar, e sabia que seria melhor se fosse de uma vez e não aos poucos, as presas eram dolorosas, então as cravou na pele dela, penetrando a carne e uniu as sobrancelhas, sabia que seria dolorido. Ophelia o</span><span style="font-family: verdana;">lhou para ele conforme se ajeitou e sentiu sua pele fria subindo pela coxa, arrepiou-se. O gemido que escapou foi em reflexo, soou um pouco mais grave que o habitual, mas foi baixo ainda assim. Era dolorido, como se exigisse uma passagem, empurrando. Levou a mão aos cabelos dele num reflexo tal qual a voz que escapou. Hideaki f</span><span style="font-family: verdana;">echou os olhos, e foi a primeira vez que ficou triste e agoniado por fazer aquilo, não costumava sentir isso com outros humanos, então era novidade. Golou o sangue dele, e descia pela garganta como água no deserto depois de muito tempo, mas não quis exagerar e parou logo, lambeu o local, pressionando a ferida e suspirou contra a pele dele. <br />- Obrigado...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... <i>Kimochi</i>? <br />Ophelia murmurou, imaginando se aquilo lhe causava algo bom, ele parecia satisfeito e seus olhos evidenciavam isso com o leve fique do vermelho em sua íris dourada, era como se um véu passasse em seus olhos, preenchendo-os. </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e assentiu a ela, limpou os lábios com a língua. <br />- Vou fazer um curativo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não precisa. Eu posso cuidar disso...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, fique sentada.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Qual seu nome? Desculpe, eu não me lembro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hideaki. <br />Ele disse, novamente e seguiu ao banheiro, pegando na gaveta a caixinha de primeiros socorros, sabia que a mãe guardava uma em casa quarto, embora não soubesse porque. Seguiu até ela e passou um pouco do antisséptico nos pequenos furos, colocando uma gaze e um esparadrapo em seguida. <br />- Pronto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não precisa. - Ophelia disse sem se surpreender com a temperatura, ele era mais frio que o líquido antisséptico. - Você consegue estancar a ferida com a sua boca... - Disse, mas terminou com o curativo naquela região estranha.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É... Mas se você se mexer muito, vai sangrar de novo, o corte foi fundo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Oh, Hideaki-san, sou mais forte que isso, embora não pareça. <br />Ophelia disse e tocou novamente o quimono, abriu o <i>obi</i>, desinibido como o era, não tinha nada para mostrar ali. Ao mostrar o tronco pálido e de curvas mais retas do que ele pudesse imaginar, tinha também uma marca na altura da cintura e costela, uma cicatriz que levava já algum tempo, agora parecia mais fina e mais esticada, talvez pelo crescimento desde que a ganhou. <br />- Quando ganhei essa cicatriz de disciplina, tive que cuidar disso sozinha.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki uniu as sobrancelhas conforme a viu mostrar a pele e negativou. <br />- Mas não será mais assim agora, Ophelia. Se você se machucar, eu cuidarei de você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu quem vou cuidar de você. - Ele sorriu, canteiro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e assentiu num riso divertido. <br />- Vamos cuidar um do outro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>Hai</i>. - Ele assentiu. - Muito obrigado...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki n</span><span style="font-family: verdana;">egativou e beijou a perna dele antes de enfim se levantar. Ophelia s</span><span style="font-family: verdana;">e levantou logo após ele e então voltou a ajeitar a roupa, levando-a de volta ao lugar. <br />- Você come?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki u</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas. <br />- Não... Só morder é suficiente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não... Não me refiro a mim, sobre se alimentar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah... Entendi... - Hideaki disse e riu, tendo que colocar a mão sobre os lábios, foi realmente divertido e fazia tempo que não ria tanto. - Sim... Sim eu como.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ophelia olhou para ele e em sua reação sorriu, mas diante do riso, aos poucos terminou contagiando e riu com ele. <br />- Você pode me dizer o que você gosta, eu sei fazer.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Só se me deixar cozinhar com você. Eu gostaria de aprender. - Hideaki disse num sorriso. - Vamos até a feira fazer a compra pra casa e você escolhe o que gosta. Que tal?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Como quiser, senhor. Mas a acredito que seja um pouco tarde hoje...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah... É verdade... Eu esqueço, me desculpe. Amanhã às seis então. Vou deixar você dormir.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não é isso, mas imagino que os melhores produtos já foram comprados, podemos ir mais cedo amanhã.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Claro, sem problema. - Ele sorriu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você dorme de dia?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sim, precisamente as seis da manhã.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Então não dorme nada a noite? O que faz durante esse período?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bem... Saio pra caçar... Leio livros, passeio na feira.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Conhece outros como você?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Alguns... Eles não costumam aparecer muito.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não tem uma companhia?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Alguns tem, outros não. Vampiros só tem um parceiro a vida toda. Eles só se apaixonam uma vez.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- E você não tem alguém? Deve ser solitário.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu era. Agora tenho você pra me fazer companhia, hum?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas somos diferentes...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você não acha chato duas pessoas iguais convivendo juntas? Assim podemos nos conhecer. </span><span style="font-family: verdana;">Eu não faço ideia do que você gosta de fazer, do que gosta de comer, de onde gosta de ir. Isso não é maravilhoso?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ser igual também não é ruim. Mas eu falo porque não poderei acompanhá-lo em coisas que goste, mas tentarei. Ainda assim, depois de tanto tempo é interessante ter um novo amigo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e assentiu a ela. <br />- Se quiser pode tentar ficar acordada a noite, faremos lindos passeios. Conheço lugares ótimos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu consigo, eu tenho um pouco de problemas pra dormir.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... Você tem medo?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, é mais sobre meu cotidiano. Alguma coisa não é muito boa no meu sono, pareço sempre muito rasa.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- E se eu fizer um chá pra você? Gosta de camomila?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ela sorriu. <br />- Eu agradeço, não funciona comigo. Gosto dos chás de camélia e Oolong.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... Vou providenciar. - </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki s</span><span style="font-family: verdana;">orriu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O senhor é muito gentil.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hideaki. </span><span style="font-family: verdana;">Aliás... Qual é o seu nome?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ophelia...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O verdadeiro. - Ele sorriu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... - Ophelia murmurou e praticando grunhiu o nome. - Koji...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Koji-<i>chan</i>. - </span><span style="font-family: verdana;">Hideaki d</span><span style="font-family: verdana;">isse, baixinho da mesma forma e sorriu, tocando o rosto dela, aproximou-se e beijou sua testa. - Boa noite, Ophelia.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ele negativou ao comentário e corou-se evidentemente sob suas pronúncia. <br />- Eu irei acompanhá-lo.</span><p></p>Kaya Terachihttp://www.blogger.com/profile/01444485424841716894noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3992530598563038343.post-42355786103460492742021-04-21T13:14:00.003-03:002021-04-21T13:14:27.268-03:00Ritsu e Etsuo #39 (+18)<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjd7JAZqVcC19qzMwkuW68D37ujdDVI8BWmF7YlFl8Ok_txU388_UjmqlecUhhSngjrv46gIq_KrTtYeH2cSXKf8C7Uvsz7K02YyFNrG3_2Ae-h7R9Q-8SlbP9G-pxX8I4AKM76aZTVSrg/s498/01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="304" data-original-width="498" height="390" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjd7JAZqVcC19qzMwkuW68D37ujdDVI8BWmF7YlFl8Ok_txU388_UjmqlecUhhSngjrv46gIq_KrTtYeH2cSXKf8C7Uvsz7K02YyFNrG3_2Ae-h7R9Q-8SlbP9G-pxX8I4AKM76aZTVSrg/w640-h390/01.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><br />Ritsu abriu a porta do quarto, observando a escuridão do qual tinha certeza, a alguns meses atrás teria acabado de cara com o chão ou algum móvel, mas agora, podia vê-lo claramente, dormia e parecia tão confortável. Fechou a porta, embora os pais não estivessem, podiam chegar a qualquer momento, haviam ficado pelo hospital. Seguiu para ele e se sentou a seu lado, talvez fosse o movimento da cama ou o próprio cheiro, mas o viu abrir os olhos, sorriu para ele e colocou a balinha redonda e vermelha em sua boca, o viu aceitar de bom grado sem dizer nada, gostou disso. Quando então se afastou, tirou seu edredom de cima e pegou no bolso do roupão a meia preta que enrolou devagar até encurtar para colocar em suas pernas, deslizando até a altura das coxas, uma após a outra e ele sorria, tão bonito, tinha uma carinha sonolenta, mas bem disposta. </span><span style="font-family: verdana;">Ao ouvir o som de seus passos, ao longe, nos sonhos, Etsuo podia perceber sua presença, mesmo assim não abriu os olhos, deixou para fazê-lo somente quando ele estava lado a si, e deu a ele um sorrisinho conforme o viu mexer em algo, não sabia o que era, mas não contestou, estava sonolento, por isso riu baixinho conforme teve que erguer uma perna após a outra. <br />- Hum... <i>Onii-chan</i>...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ritsu sorriu a ele, e aquela altura, tinha longas presas para mostrar. Tão logo, pareceu mergulhar no meio de suas pernas conforme deslizou as mãos por sobre as macias meias até alcançar a boxer com que ele dormia. Sentiu na ponta dos dedos a textura do tecido, e em suas nádegas apertou, porém se apoiou com as mãos aos lados de seu corpo, deitou-se sobre ele e desceu a pelve contra a sua. Estava excitado, e ele soube disso conforme se pressionou contra ele. <br />- <i>Inu</i>...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo desviou o olhar a ele conforme se colocou entre as próprias pernas, sentiu o corpo arrepiar, sabia o que ele queria, agora podia sentir melhor suas sensações e estremeceu ao sentir seu sexo excitado. <br />- ... Dono.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Teve um sonho bom? Estava tão bonito enquanto dormia. <br />Ritsu disse, embora fosse um assunto trivial, a atenção estava mais voltada a ele, seu corpo e como esfregou a pelve contra a sua, que ainda não tinha alguma ereção, mas roçaria-se nele até que estivesse firme. Etsuo s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e assentiu. <br />- Sonhava com você... Quer só as meias hoje?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Disse num suspiro e deslizou as mãos até os quadris dele, puxando-o para si, sentindo melhor seu sexo excitado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, eu sabia que diria isso. Sempre vai dizer, mesmo que não seja verdade.<br />Ritsu disse e ao falar com ele, podia sentir o cheiro de canela da bala que dera para ele ao chegar. <br />- Quero que me diga o que você quer. O que quer fazer hoje? <br />Disse e sob seu toque, incentivou-se a empurrar um pouco mais, e pressionou o sexo ao dele. Etsuo s</span><span style="font-family: verdana;">orriu. <br />- Eu simplesmente sempre sonho com você, é tudo que eu quero o tempo todo. Quando estamos juntos, estou pensando em você e quando durmo, sonho com você. Disse a morder o lábio inferior. <br />- Bem... Eu estava dormindo, e você veio me acordar... Estava esperando minha coleira, que você tirasse minha roupa sem minha autorização, me virasse de costas segurando minhas mãos e entrasse no meu corpo sem esperar eu ter tempo pra perguntar o que você estava fazendo. Mas talvez isso seja específico de mais...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, você é tão passivo, como não percebeu antes? Ou... apenas não me disse antes?<br />Ritsu indagou e conforme levou a mão para baixo, mesmo apenas uma delas, levou à boxer embaixo do roupão e tirou-se para fora, deixando roçar a ereção contra seu ventre, na altura do umbigo. Etsuo</span><span style="font-family: verdana;"> sorriu meio de canto, ainda leve pelo sono recente. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Talvez nem eu soubesse... Estava me reprimindo. <br />Murmurou num suspiro e deslizou as mãos pelas costas dele, acariciando-o enquanto sentia seu sexo contra o ventre, e a pele morna do irmão ainda acabava consigo, gostava dele, gostava muito dele. <br />- Me faça seu, <i>onii-chan</i>...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ritsu sorriu sob suas últimas palavras, do restante, preferia imaginar a crise do irmão enquanto desejava ser passivo, fantasioso. Ao se erguer, passou cada perna a cada lateral de seu corpo e ajoelhado, subiu, até a altura de seu rosto, agora esfregando a ereção em seus lábios. <br />- Gosta do meu...?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo desviou o olhar ao irmão e assentiu, abriu a boca para recebê-lo, embora gostasse mais de receber ordens dele do que de agir por conta própria. O aceitou na boca e lambeu-o em sua ponta. <br />- Gosto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Então me diz. - Ritsu disse, sentindo sua língua úmida e fria tocar o sexo, lubrificando por sua própria saliva. - Parece gostoso?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo desviou o olhar a ele e sorriu meio de canto, não queria dizer com todas as letras, ao mesmo tempo que queria, estava sonolento. <br />- ... Seu pau é gostoso, <i>onii-chan</i>... <br />Disse e novamente o lambeu, dessa vez colocando na boca.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Fale mais. <br />Ritsu sussurrou, mas bem audível, enquanto via seus lábios roçando na pele, numa parte do corpo que era sensível e segurou-se nos dedos, manejando-se em sua boca. Etsuo s</span><span style="font-family: verdana;">orriu a ele, visto que estava com a boca ocupada e sugou-o em sua ponta. <br />- Hum, gosto mais quando ele entra em outro lugar...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, é? Então gosta menos de sentir na sua boca? É engraçado, porque eu gosto de tudo que eu possa fazer com você. <br />Ritsu disse, moveu-se contra sua boca, empurrando a ereção na verdade contra seu rosto, mas se arqueou para trás com leveza, alcançando sua boxer, o meio de suas pernas e apertou seu membro por cima das roupas, com firmeza porém cuidadoso. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Gosto de ter seu pau na minha boca também, mestre. <br />Etsuo disse, porém o teve dentro da boca e sugou-o, firme, unindo as sobrancelhas e gemeu conforme o aperto, gostoso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você quer atenção aqui, <i>inu</i>? <br />Ritsu indagou enquanto apalpava sua virilidade, massageando a parte inferior sob a base levemente mais firme que o normal e arrastava a palma da mão no tecido, consequentemente, sobre ele. Não deixou porém de mover a região pélvica. Etsuo a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e gemeu mais uma vez, guiando uma das mãos ao sexo dele na boca e o colocou até o limite que podia da garganta. O loiro</span><span style="font-family: verdana;"> subiu com os dedos por sua boxer, pisando por ele como se fosse uma pequena pessoa a seguir o caminho até o cós, ao chegar lá, enfiou a mão e sentiu o toque macio de sua ereção parcial, deslizou por ele, envolveu-o nos dedos, e era tudo devagar, embora não deixasse de lhe dar atenção, afetado pelo toque de sua boca. <br />- Hum... - Grunhiu, sutil. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo fechou os olhos, repousando sobre o travesseiro e devagar passou ao movimento de vai e vem, colocava e retirava ele da boca, e podia sentir um arrepio percorrer o corpo, prazeroso com seus movimentos.<br />- ... Hum...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Seu cheiro, consigo sentir ele mesmo daqui. Você está excitado, hum? <br />Ritsu indagou e apertou sob os dedos, logo, uniu seu ritmo ao próprio e conforme era sugado, deslizava no mesmo ritmo os dedos sobre ele, o estimulando. Etsuo a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e estremeceu, o retirando da boca.<br />- Se sente meu cheiro, sabe que meu cio está próximo. - Disse num sorriso. - ... Aperta mais, <i>onii-chan</i>...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, vai ser divertido. <br />Ritsu disse ao que ele dizia, imaginando como seria agora que podia sentir os feromonios do vampiro com intensidade. Apertou-o com mais força, delicadamente doloso, era firme, mas ainda tinha consideração. Com maior rapidez continuou a massagear sua ereção já formada por vez, e com a pelve, voltou a investir para sua boca. Etsuo a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e sorriu ao irmão, colocando-o na boca novamente e sugou firmemente, fechando os olhos por um momento enquanto sentia seu aperto firme, dolorido, mas gostoso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Uh... <br />O loiro gemeu, baixo e um pouco mais grave, sentindo-se imergir vigorosamente em sua boca. Fechou os olhos e consequentemente o apertou nos dedos com a força com que ele tratava a si. <br />- <i>Nii-chan</i>...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Conforme o sugava, Etsuo conseguia sentir a pele arrepiada, queria toca-lo, mais além de só enfia-lo na boca e uma das mãos o tocou na parte inferior do sexo, apertando entre os dedos. <br />- Vem... - Disse a retirá-lo da boca. - Vem, entra...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... <br />Ritsu gemeu novamente, sentindo a massagem mais embaixo, sentindo massagear as glândulas sob a ereção e fazia querer mexer mais da pelve, tal o fez e agora esfregava vigorosamente sua igual virilidade, quase inconscientemente. <br />- Etsuo, me faz gozar...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo desviou o olhar ao irmão conforme o ouviu e assentiu, sugando-o em sua ponta, firme, e esqueceu-se de si por um momento, embora o corpo estivesse quente, e aquilo era ruim para um vampiro. Segurou os quadris dele e puxou-o para si, deixando-o se afundar na garganta e fechou os olhos, concentrado nos movimentos. Ritsu s</span><span style="font-family: verdana;">entiu suas mãos nos quadris, firmes com suas puxadas, intensificou a sugada, quase como se agora tivesse toda a atenção. Arqueou-se para frente, apoiando-se à parede atrás da cama e se moveu como daria ao penetra-lo. <br />- Ah... Isso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo abriu os olhos, fitando o corpo dele tão junto a si, aquilo era excitante, tê-lo na boca era excitante, por isso, continuava a puxa-lo, cada vez mais firme, fazendo-o adentrar por inteiro na boca. <br />- Hum...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ao reabrir os olhos, Ritsu voltou-se para ele, encarou seus olhos conforme estes mesmos se voltavam para si, queria que ele falasse mais, queria que ele disse o quanto gostava daquilo, mesmo que estivesse muito ocupado para isso, mas Etsuo era do tipo que queria ser provocado, não sabia provocar, era quase adorável pensar. <br />- Você me quer?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo assentiu conforme o ouviu e o retirou da boca, lambendo em sua ponta e deu uma pequena mordidinha, sem usar as presas, mas havia dado outra mordida, não nele, mas em si, na língua e o cheiro de sangue tomou conta do local, ele certamente poderia sentir, mas ainda mais quando deixou o sangue pingar sobre seu sexo, e sabia qual era a reação de um vampiro aquele toque, e a excitação que tomaria o corpo dele. Ritsu o</span><span style="font-family: verdana;">lhou para ele e cada gesto que formulou, olha-lo já era o estímulo que precisava, mas sentir na pele seu toque mais íntimo, era como um afrodisíaco instantâneo. Franziu o cenho, evidentemente excitado, não mediu forças quando pegou seus cabelos enroscou nos dedos seus fios espessos e negros, tomou-os contra seu couro cabeludo onde o segurou, era sua franja que tomou para trás e enfiou-se em sua boca, transou com ela quase literalmente até que então gozasse, se desfez em sua boca. </span><span style="font-family: verdana;">Ao gotejar o próprio sangue sobre seu sexo, Etsuo quase sentiu em si seu arrepio, ele havia segurado a si, e fora tão rápido que teve que unir as sobrancelhas, agarrando-se a ele como pode, em seus quadris. Fechou os olhos conforme sentiu seus movimentos firmes contra o corpo e gemeu, dolorido e prazeroso conforme o sentia tocar a garganta com o sexo e ao senti-lo gozar, as unhas se cravaram em sua pele, engolindo o que ele havia deixado na própria boca, porém, tossiu logo após senti-lo se retirar de si.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Uh, <i>sugoi kimochi</i>... - Ritsu disse, ainda que tocasse sua garganta, acariciando-o por sua tosse, embora extasiado pelo clímax. - Estava gostoso, hum? Se alimentou bem?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo desviou o olhar ao irmão e assentiu, lambendo os lábios para limpar os resquícios dele. <br />- Mestre... - Disse e novamente tossiu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você quer mais?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Quero... Por favor...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O que você quer, hum?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Quero que me foda, mestre. - Etsuo disse a observa-lo, e nem piscou ao dizer.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- E se eu não quiser?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... - Etsuo uniu as sobrancelhas.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum? Não vai fazer nada? Não vai provocar seu mestre?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, quer que eu te provoque? - Etsuo disse e guiou a mão sobre o sexo dele, apertando-o suavemente. - Hum... Não quer sentir seu cachorrinho por dentro, hum? Eu estou apertado... Estou tão quente, mestre...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, não quero que diga nada. Quero que me provoque com seu corpo bonito.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo uniu as sobrancelhas novamente e assentiu, dando pequenos tapas nos quadris dele. Ritsu m</span><span style="font-family: verdana;">oveu-se sobre ele, insinuando para ele a pelve, mostrou que no corpo ainda tinha uma ereção para ele, já reformulada, já pronto para ele outra vez. E se sentou na cama após se afastar o suficiente. Etsuo s</span><span style="font-family: verdana;">orriu conforme viu seu corpo bonito, queria na verdade, sentar nele sem fazer nada, mas não fora a ordem que recebeu. Ao se levantar, retirou a<i> boxer</i> e a camisa que usava, deixando as roupas de lado a se manter somente com as meias colocadas pelo irmão, na gaveta ao lado da cama, buscou a camisinha de menta e guiou aos lábios, desenrolando sobre o sexo dele com a boca, colocando-o dentro dela mais uma vez e sentiu o corpo mentolado do preservativo. Logo após, sentou-se sobre as coxas dele e observou seu sexo, suspirando. Ritsu f</span><span style="font-family: verdana;">itou a se despir, apreciando cada centímetro de pele como se fosse uma descoberta, como se já não o houvesse tocado tantas vezes. Adorava o que haviam se tornado, adorava o fato de que agora o moreno tinha tanta confiança a ponto de pedir para si o que desejava, sem ter vergonha de fazer, sem se reprimir, embora adorasse vê-lo corar, ver seu rosto retraído ao ter que lidar com sua vergonha. Tocou seus cabelos quando sentiu deslizar a camisinha pela base ereta, na verdade aquilo já era suficiente, vê-lo querer se sentar e enfiar a si no mais íntimo de seu corpo, mas, seria relutante. <br />- Mais, <i>inu</i>.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo uniu as sobrancelhas. <br />- O que mais eu posso fazer, mestre? Por favor, me deixe sentar...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Coloque seus dedos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... <br />Etsuo estremeceu conforme o ouviu e rosnou a ele, baixinho, porém se sentou na cama, já que teria que ter espaço para fazer o que ele pedia e esperou por seu olhar em si. </span><span style="font-family: verdana;">O riso soou entre os dentes de Ritsu ao ouvi-lo rosnar, mas assistiu seu caminho para a cama, onde voltou a se por como antes estava. <br />- Vai. - Disse e o incentivou ao tocar a si mesmo, embora tivesse algum problema com a camisinha.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo uniu as sobrancelhas e negativou, não costumava fazer aquilo na frente do irmão, mas faria. Uma das mãos deslizou pelo próprio sexo, agarrando-se entre os dedos e deu um sutil aperto, já estava excitado, por isso não precisou de muito. Ao guiar novamente a mão aos lábios, lambeu o dedo do meio, e fez questão que ele visse aquilo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum. <br />Ritsu murmurou, em agrado ao gesto do qual ele tinha razão em exigir que olhasse, porém, tomou sua mão, e lambeu seus dedos em seu lugar. <br />- Pronto, estou ajudando. <br />Disse ao expor a língua e lambe-lo no que ele faria antes e somente então o soltou. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo sorriu a ele e por fim guiou a mão a tocar a si, deslizou os dedos úmidos pela própria entrada e sabia que já havia feito aquilo, inclusive em frente a ele quando estava no cio, ainda assim era estranho. Devagar, empurrou um dos dedos para dentro do corpo, até completar a si e gemeu, prazeroso. Ritsu o</span><span style="font-family: verdana;">bservou até que cada milímetro de seu dígito o completasse, podia sentir a tensão do irmão, mas o provocaria ainda assim, ainda que ele quisesse ir mais rápido. Apertou-se entre os dedos, o queria, queria transar com ele. Etsuo s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou e mordeu o lábio inferior, movendo-se devagar, mas não teve muita paciência como ele queria, meteu outro dos dedos para dentro de si e mordeu o lábio inferior.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Isso, faça direitinho, <i>inu</i>. Não tenha vergonha. <br />Ritsu disse e mordiscou o lábio inferior, por dentro, acabou sentido na boca o próprio gosto. Etsuo a</span><span style="font-family: verdana;">spirou o cheiro de sangue e estremeceu quando constou que era dele. Moveu os dedos mais rápido, massageando o próprio interior. <br />- Ah... <br />Inclinou o pescoço para trás e mordeu o lábio inferior, uma das mãos, a que estava livre, deslizou pela própria coxa e roçou no tecido da meia, puxando-a da coxa a soltar e ouviu o estalo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Está aflito, Etsuo? <br />Ritsu indagou e não falou suave desta vez, falou tenso, evidentemente excitado. Etsuo a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu a observa-lo e estremeceu, mordendo o lábio inferior. <br />- Por favor...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não gosta de usar seus dedos?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Gosto mais quando uso seu pau.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você gosta do meu pau, <i>nii-chan</i>? Então me diz o que quer fazer com ele exatamente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Gosto... - Etsuo disse e enfiou os dedos em si, firme. - Ah! Eu quero ele dentro de mim desse jeito... Por favor...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Fale mais. <br />Ritsu disse e segurou seu pulso, movendo-o consigo mas não encostou em suas partes mais sensíveis. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Ritsu, você não vê o que está fazendo comigo? - Etsuo disse num suspiro e empurrou os dedos pra dentro, firme. - Ah!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O que estou fazendo com você? <br />Ritsu indagou e sorriu, beijou o moreno em sua perna, na panturrilha, subiu ao joelho e tocou a coxa. Etsuo</span><span style="font-family: verdana;"> suspirou. <br />- Está me fazendo passar vontade e isso com um vampiro no cio não é bom.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você não está no cio, Etsu. Não vai me chantagear. Peça direitinho e eu vou fazer com você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Por favor <i>onii-chan</i>... Me fode.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Então mostre pra mim onde foder, <i>nii-chan</i>. <br />Ritsu sussurrou e embora as palavras fossem um tanto diretas, usou de tom suave de forma contraditória. Etsuo r</span><span style="font-family: verdana;">osnou a ele novamente e segurou sua mão, guiando-a sobre os próprios dedos, deixando-o tocar a si onde enfiava os dedos. <br />- Fode minha bunda <i>onii-chan</i>!<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ritsu sorriu e mordeu o lábio inferior, quase ansioso como ele. <br />- Abra as pernas e mostra pra mim onde.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo assentiu e retirou os dedos se si, deixando escapar um gemido prazeroso. <br />- Por fim, mostrou a ele onde era.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Fala, bebezão, fala pra mim.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo suspirou e virou-se de costas a ele, empinando os quadris. <br />- Vem... Vem <i>onii-chan</i>...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ritsu sorriu e podia perceber o limite do irmão, adorava vê-lo tão aflito, embora aquilo tornasse difícil até mesmo para si. Ao se levantar, ajoelhou-se atrás do moreno, pegou seus quadris de modo que agora tinha facilidade ao puxar, se perguntava o quão aliviado ele estaria por isso, e ao penetra-lo, passou sem hesitar, entrou vigorosamente e encaixado nele, não teve tempo em algo além de uma investida, gozou nele e gemeu, embora abafado, foi audível e ainda assim, continuou a se mover. <br />- Desculpe...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ao senti-lo se empurrar para si, Etsuo fora exatamente como ele, gemeu, prazeroso e agarrou-se ao lençol da cama, na verdade, chegou bem perto de gozar com ele, mas não o fez, conteve-se. <br />- Ah... Você... Esta de camisinha <i>onii-chan</i>... Tira...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não posso tirar. <br />Ritsu disse, soou um pouco mais grave que o habitual. Ao segurar seus quadris com firmeza, puxou-o vigorosamente, com o ritmo, podia ouvir sua cama incomodar a parede, que ressoava com a batida. Etsuo re</span><span style="font-family: verdana;">smungou ao ouvi-lo e mordeu o lábio inferior conforme o sentiu se mover, podia sentir o corpo quente, dolorido, pedia por mais dele mesmo com suas investidas tão fortes. <br />- Ah! Ritsu...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, está resmungando pro seu dono, <i>inu</i>? <br />Ritsu indagou, não que se sentisse incomodado com aquilo de fato. Tomava posse vigorosa de seus quadris e apertava suas nádegas sob os dedos, o qual uma delas, facilmente aprendeu como bater, desferiu-lhe um tapa. O</span><span style="font-family: verdana;"> gemido de Etsuo morreu na garganta ao sentir o tapa, o irmão não era um humano qualquer agora, tinha força suficiente para machucar a si, e cerrou os dentes conforme sentiu a ardência na pele, se empurrando contra ele como se seus movimentos não fossem suficientes. Ritsu d</span><span style="font-family: verdana;">eslizou as mãos firmes por suas nádegas, deslizando para a coxa e até o meio delas, apalpou seu sexo, amarrotando-o cuidadosamente nos dedos e sabia que estava facilmente perto do clímax, por isso não durou no toque. Penetrava-o com força e como ele, ter tudo o que podia não parecia suficiente. Etsuo a</span><span style="font-family: verdana;">o sentir o toque no sexo, fora obrigado a estremecer, mesmo em seu pouco toque, podia senti-lo se enterrar no próprio corpo, prazeroso, e não conseguiu suportar, gozou, deixando o próprio ápice sobre os lençóis da cama, e denunciou isso a ele pelo aperto que dava em seu corpo, prazeroso, firme e mordeu o lábio inferior, sufocando o gemido que mesmo assim escapou. <br />- Ah! ... Não... Não pare!<br /></span><span style="font-family: verdana;">Cada espasmo mais intenso que dava denunciava seu clímax na proximidade até então, desfazer-se, gozou e Ritsu sentiu isso, sentiu mesmo o cheiro dele, seus apertos e sua vontade de continuar, não muito diferente de si e continuou, intensificou o clímax dele. Etsuo e</span><span style="font-family: verdana;">stremeceu conforme o sentiu se empurrar contra si, onde gostava e mordia o lábio inferior, firme, talvez não o suficiente para perfurar, mas o suficiente para fazer a si sentir uma fisgada de dor. <br />- Droga...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ritsu investiu com insistência naquela parte de seu corpo já sensível pelo clímax recente, não era difícil de encontrar e dar prazer a ele, sendo recompensado por isso, no ritmo vigoroso com que se encontravam e sentia cada aperto de sua entrada, fechando em torno de si. Etsuo s</span><span style="font-family: verdana;">entiu as pernas vacilaram sobre a cama, iria cair, apoiou-se firmemente para manter os quadris erguidos e gemeu, prazeroso, pouco mais alto conforme contraiu-se a aperta-lo em si. <br />- Ritsu! Goza... Goza de novo...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Por quê? <br />Ritsu indagou e deslizou a mão por suas nádegas, subiu aos seus cabelos negros, mas apenas o segurou pela nuca.- Você gosta quando gozo em você? - Indagou, soava um pouco embargado, afetado pela excitação, mas não demoraria a dar a ele o que queria, ainda mais intensificando o ritmo, penetrando-o com mais força, tentando conseguir mais do que queria, do quanto o queria. Etsuo a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e estremeceu conforme sentiu a puxada dos cabelos. Inclinou o pescoço para trás e o observou meio de canto. <br />- Mas gosto quando goza sem a camisinha...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, eu queria saber porque você gosta de sentir ele entrar em você. Quer ter pequenos Ritsus, hum? <br />Ritsu brincou com ele, embora não desse tanta atenção ao que falavam senão ao fato de que poderia mesmo gozar nele em alguns poucos movimentos. Etsuo s</span><span style="font-family: verdana;">orriu a ele e mordeu o lábio inferior. <br />- Eu não sei... Eu só gosto... - Murmurou e empurrou-se contra o corpo do irmão. - Você não gostava?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, eu não sentia nada específico sobre isso, na verdade, talvez um pouco de desconforto. <br />Ritsu riu, entre os dentes e foi sincero, não achava que ele fosse se incomodar sobre isso, assim como não pensava sobre o fato dele não procurar mais o próprio corpo daquele modo. Apenas gostava de tê-lo, de qualquer modo, sabia que ele também se sentia assim. Ao cessar por um momento, foi muito rápido, mas tirou a camisinha que já devia ter sido trocada, rapidamente o penetrou, agora, podia sentir diretamente sua pele e dar a ele a mesma sensação. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... Entendi. <br />Etsuo disse num pequeno sorriso e uniu as sobrancelhas ao senti-lo se retirar do corpo, desviando o olhar a ele, porém gemeu ao senti-lo entrar em si e agarrou-se ao lençol na cama, ele estava quente, também estava.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Assim que você gosta, hum? <i>Hentai inucchi</i>. - Ritsu disse, afável, como se de fato falasse com um bicho de estimação. <br /></span><span style="font-family: verdana;">-<i> Hai... Hai</i> mestre... <br />Etsuo disse e estremeceu, era quase manhoso, embora não soubesse que ele gostava daquilo, estava somente excitado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, tá manhosinho, hum? É por que está muito gostoso, ah? <br />Ritsu indagou ao puxa-lo para si, tomou suas costas junto ao próprio peito e enlaçou seu tronco onde sustentou para retomar movimento. O beijou no pescoço, mordiscou sua nuca, seu ombro, aspirou seu cheiro e era suficiente sentir tão perto, logo gozou nele. <br />- Uh... - Murmurou, tão junto de sua audição e roçou os dentes em sua orelha, arranhando seu lóbulo. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo ergueu-se conforme o sentiu puxar a si e mordeu o lábio inferior, por fim conforme o sentiu gozar, estremeceu e dessa vez, sentiu as presas perdurarem o lábio, teve que gemer dolorido e contraiu-se, prendendo-o em si até que seu ápice tivesse fim. Ritsu g</span><span style="font-family: verdana;">emeu, quase grunhiu na verdade, sentindo-se estimulado, fosse pelo ápice quando pelo estímulo que ganhava, sendo apertado por cada um de seus espasmos, e se perguntava porque havia sido preso ali, talvez ele gostasse mesmo daquilo. Quando o pegou pelo rosto, o virou para si, encarou seu rosto bonito por alguns minutos e gemeu só de olhar para ele. Aspirou seu cheiro e logo, tomou sua boca, buscando seu sangue. </span><span style="font-family: verdana;">Ao se virar, Etsuo observou o irmão, bonito demais, também queria beija-lo, era bom não passar vontade e conforme o beijou, pode sentir suas presas afiadas que perfuraram a língua, gemeu, dolorido. </span><span style="font-family: verdana;">Ritsu</span><span style="font-family: verdana;"> g</span><span style="font-family: verdana;">emeu como ele, durante o beijo, embora fosse por satisfação. Se moveu, agora mais devagar, entrando e saindo como a posição permitia e assim trocava o sangue e a saliva com ele. O moreno u</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas e bem, talvez pagasse pelo que havia feito com ele quando pequeno, era mordido por ele agora. O sentiu adentrar o corpo, e gostava de saber que ainda não havia sido suficiente para ele. Estremeceu e empurrou-se suavemente contra ele.<br /></span><p></p>Kaya Terachihttp://www.blogger.com/profile/01444485424841716894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3992530598563038343.post-2026010432563614862021-04-21T11:49:00.002-03:002021-04-21T11:49:38.233-03:00Ikuma e Taa #78<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioCvGT4oBL4LP9E6pYv7l-rpDV-_ZLFpzC63m1slgBA_nC2TCGHyZoCDcFoBKdRwyZQUO6J2KureIYZKl1FlFb61DVIbu1uvBzy20DW2Khv4B4U0j36JuXrC39FGhYqA5_CtcQC3V-WME/s563/01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="342" data-original-width="563" height="388" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioCvGT4oBL4LP9E6pYv7l-rpDV-_ZLFpzC63m1slgBA_nC2TCGHyZoCDcFoBKdRwyZQUO6J2KureIYZKl1FlFb61DVIbu1uvBzy20DW2Khv4B4U0j36JuXrC39FGhYqA5_CtcQC3V-WME/w640-h388/01.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><br />- Takuan, você já tomou banho?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mãe, eu pareço uma criança! Tenho quase vinte anos já, eu já vou!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você ainda é uma criança pra mim, filho. <br />Taa riu e deslizou a mão pelos fios de cabelo do filho, beijando-o no rosto e o viu limpar enquanto ria, seguindo a seu quarto. Negativou e virou-se, seguindo ao próprio quarto, onde não encontrou o maior, que certamente chegaria logo, então não se importou. Adentrou o banheiro, retirando as roupas no caminho e observou-se no espelho, ajeitando os cabelos, que certamente iria lavar. Colocou um roupão sobre o corpo, somente para que não andasse nu pelo banheiro e seguiu ao armário onde pegaria um pedaço de algodão para tirar o excesso de maquiagem do rosto, porém fora forçado a se apoiar na parede devido a dor que sentiu no abdômen e uniu as sobrancelhas. Era vampiro, não se lembrava da última vez que havia sentido aquela dor, na verdade, se lembrava muito bem, e por isso se preocupou. Deslizou a mão pela parede, cerrando os dentes na boca, porém, não gritou, nem gemeu, se quer fez algum barulho, somente se encolheu a se sentar no chão, afinal, </span><span style="font-family: verdana;">os filhos poderiam ouvir, e não queria. Ouviu os passos do lado de fora, e provavelmente o loiro havia chego, ou se atirado para dentro do quarto, sabia que a própria dor podia ser sentida por ele, e negativou quanto a isso, não conseguia nem esconder. Suspirou, sentindo a fisgada que havia tido por morder o lábio inferior e tentar conter os sons e lambeu o sangue pelo lábio, limpando-o. Apoiou a mão no chão, ainda meio dolorido e assustou-se ao ter tocado algo liquido, meio grosso, ergueu a mão em direção a face e observou o sangue a escorrer pelo pulso, negativou consigo, esperando que ele não chamasse.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Taazinho, meu amor, abre a porta pro seu maridinho. <br />Ikuma disse após todo caminho que fez da boate até a própria casa. Desceu até lá, sentindo o desconforto do companheiro, podia não sentir com exatidão a dor, mas podia saber que ele a sentia e quase o grau com que sentia. Era por isso, que aquela altura, estava parado ali, queria evitar uma porta quebrada. Taa o</span><span style="font-family: verdana;">bservou a porta, e ele parado ali, ponderou um longo tempo e tentou se apoiar na parede, mas se sentia meio tonto, então permaneceu ali mesmo.<br />- Ikuma... Eu abro já, estou tomando banho!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah não mente que é feio, lagarta. Abre isso aí, se não conseguir eu vou ter que quebrar a porta.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, vai ser caro pra arrumar, espera um pouco que eu já abro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Deixa eu ver se a Shizuka tem um grampo de cabelo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ikuma! Espera.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ikuma negativou consigo mesmo e levou a mão até a maçaneta, claro que a girou com força suficiente para danificar a peça e consequentemente conseguir abrir, junto a ela, que ficou na própria mão. Pelo menos não havia quebrado a porta inteira, só o suficiente pra um reparo simples depois. <br />- Oh que isso, é um banquete pra mim? <br />Disse ao perceber o sangue, que saía de modo incomum de uma zona também não habitual. É claro que ficaria um pouco sem jeito naquela situação, fosse pelo modo como encontrara o parceiro ou por perder um filho, mas não demonstraria isso a ele, já que desconfortável o suficiente, embora igualmente não mostrasse para si. <br />- É uma pena que eu tenha me alimentado tão recentemente, mas vou te dar um bainho antes de ir pra cama.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Taa suspirou, tentando se levantar ainda, e era ainda pior com ele na porta, sabia que logo ele iria abrir sem se importar com o aviso e fora exatamente o que ocorreu. Desviou o olhar a ele, meio irritado pelo modo como havia entrado e abaixou a cabeça a esconder a face, o roupão branco a essa hora já estava sujo de sangue, assim como o chão e a mão que havia tocado o piso. Negativou e de fato não queria levantar e achar qualquer coisa estranha pelo chão, por isso se manteve ali.<br />- Feche a porta, não quero que as crianças escutem.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- A porta está fechada, só não trancada porque... <br />Ikuma disse e mostrou a ele a maçaneta na mão, e que deixou de lado após pegá-lo no colo e colocá-lo à beira da banheira onde pôde tirar o roupão de seu corpo e assim colocá-lo em seu banho, tirando o excesso do sangue, limpando seu corpo. Por um momento pegou o celular no bolso e ligou ao médico, enquanto ligava, voltava ao banheiro, trazendo ao companheiro um pouco de sangue, suficiente para repor o seu e aliviar a dor. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ikuma, não... <br />Taa murmurou ao senti-lo pegar a si no colo e não sabia o que era pior, aquela situação ou parecer tão fraco diante dele. Negativou, sentindo a água morna que levava o sangue embora, limpando o corpo e abaixou a cabeça, sentindo as lágrimas que se formavam nos olhos, e ainda não havia pensado naquela situação, quer dizer, não sabia que estava grávido, não havia se apegado ao bebê, aquilo era triste, mas tinha outros filhos, o problema era quando não tinha nenhum, tinha medo de não poder ter mais, e agora, estava tudo bem, não havia problema, mas sentia vergonha por ele ver a si daquele modo, sentia desgosto por não conseguir se cuidar. </span><span style="font-family: verdana;">Observou o sangue trazido por ele e negativou, embora ainda sentisse dor, a vergonha não deixava aceitar e apenas ficou ali parado, sentindo a água escorrer pelo corpo.<br />- Estou bem.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ikuma franziu o cenho, enquanto falava ao telefone, denunciando o desagrado a ele, e tornou empurrar o sangue para ele. <br />- Beba. - Ordenou, mesmo no telefone o qual desligou algum minuto depois. - Estou falando pra tomar Taa.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Taa desviou o olhar a ele, observando-o, sério mesmo com a expressão chorosa e assentiu, aceitando o copo com o sangue, que tomou.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ora, não fique triste, lagartinha. Já já te faço outro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não estou triste por isso, idiota. <br />Taa murmurou e logo entregou o copo a ele, tentando se apoiar na parede, embora com pouca dificuldade.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Está com vergonha, seu nojento? - Ikuma resmungou. - Pare com isso. - Disse e o ajudou a se por em pé, para o banho, ainda que precisasse descansar. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu estou bem... Não precisa fazer isso. <br />Taa murmurou, tentando mudar de assunto e logo pegou a esponja para lavar o corpo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, como se eu não estivesse sabendo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não queria que visse...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Pior do que ver sou eu saber e ficar lá fora sem fazer nada. Acha que eu vou pensar o que?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Desculpe... Tudo bem. <br />Taa murmurou e suspirou, ensaboando o corpo, e teve que se apoiar nele, mesmo a molhar seus braços e a camisa. Ikuma s</span><span style="font-family: verdana;">egurou-o em torno de sua cintura, e deixou-o se lavar como queria, ainda que preferisse fazer isso em seu lugar, mas somente ajudou o enxague e logo o retirou do banho, levando consigo até o quarto, secando seu corpo, vestindo-o com a roupa íntima, somente no que era suficiente. Taa s</span><span style="font-family: verdana;">egurou-se no outro, que havia ajudado a seguir para o quarto e beijou-o no rosto, como agradecimento, as lágrimas ainda nos olhos. Não sabia exatamente porque tinha aqueles abortos, não era comum para um vampiro, era provável que quando humano, tivesse algum problema.<br />- Preciso limpar o chão...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ikuma sorriu de canto ao sentir o beijo, que soava bem ingênuo na verdade, era fofo.<br /> - Seus olhos vão murchar. - Disse, provocando-o pelo quase choro. - Eu vou limpar, mas vamos esperar o médico primeiro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Taa assentiu e riu baixinho ao ouvi-lo, negativando.<br />- Não fale pras crianças, ta bem?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não tenho porque dizer. <br />Ikuma retrucou ao parceiro e abaixou-se, beijando-o em sua testa. Seguiu logo para atender ao médico, um diferente desta vez, aparentemente, indicado pelo amigo de família e médico habitual que impossibilitado de se deslocar diante de inclusive, complicações com outra criança. Deu vazão ao moreno e indicou o quarto onde o companheiro, fitou-o claro dos pés até a cabeça, notando seu desconforto talvez pela falta de costume na situação. <br />- Porra, você é bem alto. - Disse, sem rodeios. - Provavelmente é novo nisso. - Disse e notou-o se arrumar a dar atenção ao parceiro, iniciando os preparos para a "limpeza".<br /></span><span style="font-family: verdana;">Taa sentiu o beijo e sorriu ao maior, observando-o enquanto seguia até a porta e suspirou, já até imaginava ter que passar por aquele problema todo devido ao bebê perdido, que nem queria pensar.<br />- Oi... - Falou ao doutor, meio desconfortável e desviou o olhar ao loiro. - ... Vou ter que fazer outra cirurgia?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Infelizmente, mas será algo pequeno. No caso de aborto, alguns resíduos ficam nas paredes do útero, sendo homem, sem passagem para a limpeza natural do corpo, precisamos abrir para que saiam. Ou podemos deixar, mas eventualmente pode sentir alguma dor, algumas cólicas, então é recomendável.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ikuma parou um pouco ao lado, dando uma boa olhada no médico, no companheiro, notando de havia algum traço de interesse na boa aparência do moreno. Deu até uma estreitada nos olhos, analisando melhor. Mas no fim apenas brincava com o maior, fazendo questão de deixar a olhada aparente. <br />- Tá tudo bem aí em cima, Doutor? Como é a vista daí? - Ikuma disse e viu o médico sorrir, mesmo durante sua explicação. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Taa desviou o olhar ao menor, unindo as sobrancelhas ao ouvi-lo falar daquele modo com o doutor, embora no fundo, quisesse rir e assentiu.<br />- <i>Hai</i>... Eu também sou médico, mas... Tem muita coisa que eu ainda não sei. Murmurou e suspirou, ainda um pouco chateado pela situação.<br />- Vai precisar de toalhas?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É um pouco complicado quando você precisa se adaptar às mudanças do corpo. - O médico disse ao rapaz, como o que podia retrucar do seu comentário. - Preciso de dois lençóis, um para a cama e outro para que você se cubra. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Taa assentiu e desviou o olhar ao noivo parado ali.<br />- Ikuma, você pode, por favor?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Posso o que? Não vou sair. <br />Ikuma resmungou e fez um bico ao falar, no entanto sorriu e caminhou até o <i>closet</i>, pegou os lençóis e levou até a cama, ajudando o companheiro ao forrar a cama e dispor o outro sobre seu corpo, parcialmente. Taa s</span><span style="font-family: verdana;">orriu a ele e suspirou, inclinando o pescoço para trás e fechando os olhos, agarrando o lençol entre os dedos. Ikuma o</span><span style="font-family: verdana;">bservou em silêncio, assim como o médico a formular o início do procedimento. Por algum momento ficaram parados lá, sem nada a dizer ou fazer, enquanto ele aparentemente esperava a anestesia a fazer efeito, suavizando possível sensação da abertura e da limpeza de seu organismo. Quando logo deu início a cirurgia que não durou muito tempo, tirou no lençol o que tinha lá dentro, e era tão pequeno que mais parecia sangue em coágulos. Por um instante se virou e fitou o lado oposto, de braços cruzados. E quando finalmente enrolou o lençol sujo, cedeu uma sacola para o descarte onde foi colocado. Voltou-se ao parceiro e deu-lhe já o sangue para que pudesse se recuperar. Taa d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar ao menor, que andava pelo quarto junto ao médico e uniu as sobrancelhas, queria chorar, mas não o fazia nem em frente a ele, ainda mais do médico, nem nos partos o havia feito, mesmo sentindo dor. Suspirou e desviou o olhar logo após, esperando pelo sangue que tomou em poucos goles e já podia sentir as próprias feridas se fecharem e a pele cobrir os cortes feitos, colocando tudo no lugar. Suspirou.<br />- Obrigado doutor. <br />Murmurou, observando o outro, e não quis ver a sacola que ele segurava, nem lençol algum, nem sangue algum, só queria que o médico saísse do quarto logo, para que pudesse ficar sozinho. </span><span style="font-family: verdana;">Num cumprimento de mão, Ikuma despediu-se do rapaz, era um vampiro jovem, pôde deduzir. E ao sair, demonstrava a gentileza de levar consigo o que precisava ser descartado, talvez no intuito de não fazer com que um dos pais da criança quase nada formada, o fizesse. Agradeceu ao rapaz que levou até a porta. Voltou ao parceiro a seguir e lhe deu algumas roupas, deixaria-o se vestir, estaria melhor logo após beber o sangue, deixaria-o dormir também. Taa v</span><span style="font-family: verdana;">estiu-se com as roupas dadas pelo menor, não se preocupando muito em quais fossem e logo, deitou-se novamente, deixando outro suspiro escapar, pesado e piscava algumas vezes, evitando as lágrimas. Abraçou o travesseiro e desviou o olhar a ele, parecendo um bichinho encolhido na cama.<br />- Desculpe.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ikuma ignorou o que dizia e abaixou-se novamente a beijá-lo, na bochecha dessa vez e pertinho do pescoço. <br />- Está tudo bem, nem tinha consciência ainda. Eu vou limpar o banheiro e você dorme, depois te dou uma folhinha nova pra melhorar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Taa assentiu ao sentir o beijo e virou-se a lhe selar os lábios, mantendo-se daquele modo na cama e o observou a seguir ao banheiro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Papai! <br />Takuan falou a adentrar a casa e encontrou o loiro na cozinha, parecia buscar sangue para si, não sabia, mas parecia tranquilo, então se manteve tranquilo também, suspirando.<br />- ... O que houve?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sua mãe estava com dor abdominal, agora está triste no quarto porque eu sei disso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... O que? Mas ele é vampiro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, eu disse pra ele se alimentar melhor.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah... <i>Hai</i>...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Fique tranquilo, ele está com vergonha, deixe ele quietinho. Volte pro seu serviço.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hai... Desculpe, é que... Eu me assustei. Achei que ele tinha caído, sei lá.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Por que vocês tem mania de pedir desculpa? - Ikuma indagou, curioso sobre porque ele ou os filhos tinham essa mania.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eh? Ah, é que eu não quero me intrometer.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Como se não fosse mãe de vocês. - Ikuma disse e deu uma bagunçada no cabelo do filho. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, eu sei, mas isso é assunto seu e dela. - Takuan sorriu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Pode ir fazer o que tiver de fazer. - Ikuma disse e pegou a bebida, seguindo com ela até o quarto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>Hai</i>... - Takuan murmurou a observar o pai e logo seguiu em direção ao próprio quarto.</span><p></p>Kaya Terachihttp://www.blogger.com/profile/01444485424841716894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3992530598563038343.post-60750256374290331962021-04-20T21:47:00.008-03:002021-04-20T21:48:57.319-03:00Yuuki e Kazuto #86<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-MH1eA6OAEZG2xTZ7vZ4ebZTGcGjKHKm8EL3sbxPCwWcr9YxXkWx9Az6TYJlm4khTt0GoD8tdhUYdeuRa2eisDFZbM2qLJ4e7g-Bw9XD3wHnEf2Ri7RzTr_9DtMYokFtjF-JlaVz1edU/s500/1dc7dffa9f1b306c9a2274c8d73eb45e.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="399" data-original-width="500" height="510" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-MH1eA6OAEZG2xTZ7vZ4ebZTGcGjKHKm8EL3sbxPCwWcr9YxXkWx9Az6TYJlm4khTt0GoD8tdhUYdeuRa2eisDFZbM2qLJ4e7g-Bw9XD3wHnEf2Ri7RzTr_9DtMYokFtjF-JlaVz1edU/w640-h510/1dc7dffa9f1b306c9a2274c8d73eb45e.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><br />Kazuto havia preparado espaguete, e misturado sangue na receita, ele gostava daquele modo, porém, ouviu o barulho da porta e voltou-se a ela, observando o filho adentrar o local, e não havia se atentado a retirar a coleira. <br />- Eh? Yuuto-<i>Chan</i>. Onde estava?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yuuto sentiu o cheiro pela casa e com isso seguiu a busca da mãe na cozinha, era sempre essa a razão. <br />- <i>Tadaima</i>. Fui até a cafeteria, fiquei com vontade de tomar algo e observar o movimento. Ganhou um colar do meu pai, hum? Parece um cãozinho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuto sorriu ao ouvi-lo e assentiu. <br />-<i> Hai</i>, não é bonito? - Disse a indicar o colar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, sim. - Yuuto sorriu a ele e não achava bem a definição de um colar bonito, sabia que era algo mais sexual. - Quer ajuda, mamãe?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah,<i> iie</i>, logo vou servir o jantar, tome um banho pra ficar quentinho, hum? - Kazuto sorriu a ele e tocou o rosto do filho com uma das mãos, acariciando-o.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum. Não preciso ficar quente, mamãe.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah... Desculpe, é mania de humano.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sei que é idiota...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, é costume. Ficar quente deve ser agradável.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuto sorriu a observá-lo e assentiu. <br />- Quer experimentar o macarrão?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>Hai</i>, já estou com fome e o cheiro parece ótimo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuto assentiu e sorriu a ele, colocando um pouquinho do macarrão num pequeno pratinho. <br />- Experimente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yuuto aceitou o prato, que era na verdade um pires, provou sentindo o sabor do molho impuro. <br />- <i>Oishi</i>. Está saboroso, mãe. <br />Sorriu a ele e sentiu o cheiro da comida saborosa pela casa se misturar com um odor característico, rapidamente se abaixou na cozinha, escondendo-se atrás do balcão, embora soubesse que era inútil.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, que bom que está gostoso. - Sorriu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>TADAIMA</i>! Eh? ... Hey priminho, não se esconda, eu consigo te ver.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuto riu baixinho. <br />- Ikuta, não faça tanto barulho, Yuuki não gosta.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah verdade... Desculpe ne.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Quem é que gosta? - Yuuto disse e só então se levantou enquanto resmungava e lamentava para si mesmo. - Veio encher a barriga?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, não aja como se eu só tivesse vindo jantar. Eu vim ver você, priminho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuto sorriu a ambos. <br />- Logo o jantar estará pronto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah... Ganhou uma coleira, tio?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, é. - Kazuto sorriu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yuuto voltou a observar o pequeno adorno do pai, se perguntava se usaria constantemente. <br />- Isso não se usa somente em momentos específicos, mãe? <br />Indagou e por fim voltou a pegar o pequeno pires, terminando a prova de macarrão. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah... Na verdade isso não tem fins sexuais se é o que vocês estão pensando. - Falou num sorrisinho. - Apenas achei que seu pai ia gostar de me tratar como um bichinho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... Mas por quê?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuto uniu as sobrancelhas e desligou a panela. <br />- Todo mundo gosta de filhotes.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Meus pais não são como os seus, eles fazem as coisas com sutileza.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ora, meus pais só são... Entregues. Meu pai principalmente. - Riu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuto riu baixinho e assentiu. <br />- Yuuki, venha comer!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- São despudorados. Por isso você é assim. - Disse Yuuto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Aquele chamando não era exatamente a forma como gostava de ser requisitado, mas Yuuki sentia um cheiro e era por isso que estava indo. Viu no entanto o filho e também seu primo. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, não fale assim dos meus pais!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Yuuki. - Kazuto sorriu ao ver o outro na porta, dando a ele um pequeno pratinho com um pouco de macarrão igualmente. - Pra experimentar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, oi tio.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ikuta. <br />Yuuki disse como um cumprimento em resposta, observou a porção qual ganhou e provou um dos fios. Não era seu pai afinal, aquele havia nascido com alguns traços que remetiam à sua mãe, embora ainda pudesse ver de Ikuma nele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>Oishi</i>? - Kazuto murmurou e sorriu a ele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yuuki assentiu ao menor e percebeu que ainda usava seu colar roubado. <br />- Hum, não vai tirar?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eh? Ah iie, eu gosto assim. <br />Kazuto sorriu a ele e seguiu para lhe dar um selo nos lábios.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Kazuto-<i>san</i> parece feliz hoje.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yuuki sentiu o toque nos lábios, o que não lhe era um hábito em frente aos outros, o fitou de olhos baixos ao que se afastou, evidentemente sem dizer nada lhe fez uma expressão indagativo. <br />- É porque ele descobriu sua nova identidade de espécie. - Yuuki respondeu ao sobrinho. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah... - Ikuta riu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eh? Não... Eu só estou feliz ora.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É mesmo a nova espécie. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu disse.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuto cruzou os braços.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- E o que você é, tio?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Um cachorro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yuuki apertou novamente seu narizinho achatado. <br />- Chame seus irmãos. - Disse ao filho que seguiu a chamar pelos irmãos. Seu primo o seguia. - Ele parece mais você do que os pais dele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuto sorriu ao senti-lo apertar o próprio nariz. <br />- Eh? Parece?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, indo atrás do Yuuto. Quero entender porque esses meninos são obcecados pelos meus filhos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah... - Kazuto riu. - Não sei, eles sempre fazem isso.<br /><br />♦<br /></span><span style="font-family: verdana;"><br />Kazuto estava na cozinha, na verdade, preparava o jantar como de praxe, gostava de cozinhar pra ele mesmo que estivesse impedido de usar o fogão. Algumas vezes, usava o microondas, mas comida congelada era simplesmente horrível. Num suspiro observou o livro de receitas, podia sentir o cheiro dele e da filha, embora não com exatidão, era um vampiro transformado e nada era muito exato para si. Ouviu os passos pela sala e pela cozinha, podia sentir o cheiro dele, e sorriu, virando-se para cumprimentá-lo quando por fim viu as rosas sobre a mesa e uniu as sobrancelhas, não era de feitio dele, não mesmo. Desviou o olhar ao maior, silencioso, tentando processar suas palavras e o viu se retirar, silencioso como a si. Desviou o olhar para as flores azuis, eram tão bonitas que fora obrigado a deixar o livro de lado e ergueu o buquê a observa-lo, era a primeira vez que ganhava flores. Sorriu, primeiro um pequeno sorriso e depois um maior, aspirando o aroma delas para si e cortou aquele embrulho todo, claro, atencioso, mantendo as pequenas flores que faziam conjunto com as rosas, junto delas. Colocou-o num vaso e deslizou os dedos devagar sobre as pétalas. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Obrigado, Yuuki. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Falou, para si mesmo e sorriu novamente, não falaria sobre aquilo com ele.</span>Kaya Terachihttp://www.blogger.com/profile/01444485424841716894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3992530598563038343.post-65881796712506718882021-04-20T21:18:00.004-03:002021-04-20T21:18:36.535-03:00Kazuma e Asahi #85<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhol8qCLEaV9gAtHawpdPcmHkQ9kvz0hIOt3O5YTDFB3ZDSmHl5sH3ISR7tfom9jpKIsYlGGN8AztX3byUL5lLXHHf_hAJgxourD_DxneGvOTtMMFnYBSeT7lMtDpk3kooGg9lR-D6U8M/s500/67d69068f193f66b8ce0d4066170b1cc+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="230" data-original-width="500" height="294" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhol8qCLEaV9gAtHawpdPcmHkQ9kvz0hIOt3O5YTDFB3ZDSmHl5sH3ISR7tfom9jpKIsYlGGN8AztX3byUL5lLXHHf_hAJgxourD_DxneGvOTtMMFnYBSeT7lMtDpk3kooGg9lR-D6U8M/w640-h294/67d69068f193f66b8ce0d4066170b1cc+%25281%2529.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><br />O dia estava cinza lá fora, Asahi sabia porque havia espiado na casa enquanto ele dormia, ou ele nunca deixaria a si fazer aquilo. As vezes era inevitável, sentia falta do tempo, das flores, do céu, precisava sair para tomar ar fresco. Havia feito o almoço e agora, curiosamente lia um livro no canto do quarto, enquanto ouvia atentamente a conversa dele com outro militar na sala, buscando saber se havia alguma novidade, é só se levantou quando finalmente ouviu o nome da vila onde antes morava. <br />- Kazuma? - Disse, aproximando-se dele. - ... Encontraram ele?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Após se despedir do outro militar, Kazuma assentiu à continência em despedida. Só então se voltou ao menor, curioso diante da conversa. Sorriu de canto, vendo que ele já não estava tão magro. <br />- Não há mais ninguém na igreja. Toda a região foi evacuada, não encontramos o padre, porém é possível que ele e os demais tenham se abrigado em algum lugar. <br />Disse, embora na verdade não pudesse lhe assegurar aquilo, alguns corpos foram encontrados por lá, o dele não, porém, nada garantia sua vida, duvidava disso, mas antes sumir do que confirmar sua morte ao garoto. Asahi u</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas, assentindo a ele, e imaginava que não iria encontrá-lo nunca mais, a igreja nunca havia sido evacuada antes, e um padre não deixaria sua igreja. <br />- Bem... Já havia se acostumado com isso. ... Tudo bem, não acho que eu vá vê-lo novamente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ele deve estar seguro, ele pode ter sido transferido como antes. Sabe que para uma segunda guerra, estamos todos preparados mais que antes.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, mas... Os padres não deixam a igreja. Ele certamente iria querer morrer lá dentro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você não sabe como é uma ordem de evacuação militar, eles o arrastariam se preciso. Deus sabe o que faz, não é?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi desviou o olhar a ele e por fim assentiu.<br />- ... Sim. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Senhor? Eu trouxe os suprimentos. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Ouviu a voz do rapaz, vinda de trás dele, e carregava uma caixa, contendo as coisas que usavam no dia a dia, porém, o que mais chamou atenção fora o rosto do rapaz, e não o que ele trazia. Fitou-o silencioso e de olhos arregalados por alguns instantes, vendo-o entrar no local e por fim afastou-se em passos rápidos.<br />- ... Você, eu conheço você! Você foi o imbecil que tentou me machucar na igreja aquela vez! <br /></span><span style="font-family: verdana;">- O que? ... Eu não conheço você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Conhece sim! Eu havia ido atrás de Kazuma, você me disse que me levaria até ele, mas me levou até o meio da floresta, seu desgraçado! <br />Asahi disse, irritado, diferente de como havia agido na época já que antes, havia estado traumatizado pela ausência dele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Obrigado, soldado. - Kazuma disse ao rapaz, porém se virou em breve atenção ao companheiro e ao que dizia. Se lembrava de tê-lo ouvido falar sobre aquilo. - Asahi, se acalme. - Disse e se virou num movimento rápido, pegou o homem pelo pescoço e o segurou sob os dedos. - Você tem certeza disso?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi assentiu conforme olhava o rapaz, de olhos estreitos, tinha certeza, se lembrava de cada pequena parte do rosto dele, agora em pânico com os dedos do outro a apertar sua garganta. <br />- O que você ia fazer comigo se o comandante não tivesse chego? Achou que eu era um garoto, tentou me segurar, ia tirar minha roupa? Você faz isso em todas as guerras?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- D-Desculpe...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuma observou o menor de soslaio e ainda que estivesse em fúria pelo que ele dizia, deu um sorriso canteiro, achando adorável sua manifestação de coragem, sabia que ele se sentia seguro por estar consigo e era por isso que agia de tal maneira. <br />- Asahi, acho melhor você sair.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi uniu as sobrancelhas, não sabia se seria bom ele matar o rapaz, se sentiria culpado, um dos mandamentos é que não deveria matar ninguém, mas ele era um general, já havia matado centenas. <br />- ... Tudo bem. <br />Disse a observa-lo e seguiu para fora, devagar, porém, permaneceu encostado na parede do lado de fora, tentava ouvir, mas estava atento se ele não iria se machucar. Kazuma e</span><span style="font-family: verdana;">ntraria em conflito entre perder um soldado pelas próprias mãos, entraria ao perceber que o homem poderia lutar pela guerra, entraria porém se não pensasse em quantos garotos ou garotas não poderiam encontra-lo, como Asahi, em seu caminho. Como teria se livrado de suas más intenções se não fosse o bom homem que o encontrara. Era assim que nada sentia ao segurar em seu pescoço e torce-lo num estalo preciso e rápido, não gostava de barulhos. Asahi p</span><span style="font-family: verdana;">ôde ouvir o estalo, nitidamente, e aquilo havia apertado o peito de certa forma, mas nada podia fazer agora, estava morto. Ao se virar, voltou para dentro e fitou o homem em seus braços.<br />- ... O que vamos fazer com ele?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Janta-lo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eh?! N-Não seja bobo!<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuma riu, num riso silencioso. <br />- O levarei para os arredores.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... E se descobrirem que foi você?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não farão nada.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Você me defendeu. - Sorriu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não quando de fato precisou.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Mas está aqui agora. - Sorriu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É... Depois descobriremos qual foi o homem que o ajudou.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Naquele dia... Eu jurei ter visto você, então... Eu fui te procurar. Ele disse que me levaria até lá. Eu... Fiquei tão emocionado que não pensei...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ninguém mais se aproveitará de você.<br />Kazuma disse e deslizou a mão por seu rosto suave, dos olhos até o queixo. Asahi o</span><span style="font-family: verdana;"> observou e assentiu, repousando o rosto sobre a mão dele. <br />- Ah... Kazuma... Algo... Algo mexeu... - Disse e tocou a própria barriga pouco crescida. - Está tudo bem com ele?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, sabe que papai se estressou. - Kazuma disse, referindo-se a ele mesmo. - Vá, volte a sua leitura, eu vou levar ele lá pra cima. - Disse e pegou o homem, colocando-o sobre o ombro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi assentiu, embora estivesse achando estranho, já que era a primeira vez que o sentia chutar. <br />- Vou voltar... Não demore.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Calma, o bebê só está dando oi... - Kazuma sorriu e o tocou na barriga com a mão desocupada. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi desviou o olhar a ele e sorriu igualmente, tocando a mão dele com a própria. <br />- Sentiu?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum. - Murmurou afirmativo. - Está dizendo pra você não se estressar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O loiro sorriu novamente e assentiu, selando os lábios dele. <br />- Deveria ser romântico... Se não tivesse um cadáver nos seus braços. - Riu. - Devo abençoá-lo?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não. Eu vou leva-lo. <br />Kazuma dito e após se despedir de sua barriga inquieta naquele dia, subiu, levando o homem para fora da casa, conferindo os arredores antes de entregá-lo ao soldado em posto. Asahi a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e permaneceu a observá-lo enquanto seguia para a saída e apertou uma das mãos contra o peito. </span><span style="font-family: verdana;">Após se desfazer do homem, Kazuma voltou alguns minutos mais tarde após uma troca de palavras com o soldado. Desceu de volta e encontrou o garoto parado do mesmo jeito, imaginava que se passasse uma hora, ele estaria esperando daquele mesmo modo, como um cãozinho esperando seu dono, como aquele pequeno animal que levou consigo, imaginava, embora não fosse um cão, que seria bom para ele. O bichinho tinha os pelos sujos e grudentos, olhos arregalados por medo, estava tremendo e não sabia se era de medo, frio ou de fome. <br />- Olha o que encontramos por aí.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ao vê-lo descer, Asahi esperava ainda parado no mesmo lugar, aflito, e só então fora que abriu um sorriso nos lábios, porém o sorriso sumiu aos poucos ao ver o pequeno gatinho, não sabia nem dizer a cor dele de tão sujo que estava. <br />- ...Meu Deus, o que aconteceu com ele?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Estava no meio da bagunça. É um rapazinho de sorte. Ai ai... <br />Kazuma resmungou conforme sentiu as unhas doloridas no bichinho que se agarrou na veste, estava amedrontado certamente, uma vez que a audição felina podia ser apurada, ainda mais para ele, por seu tamanho, imaginava que não era um gato adulto. Ao pega-lo em sua tentativa insistente se subir até o próprio pescoço, entregou ao menor. <br />- Aqui, seu novo companheiro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi segurou o pequeno gatinho que miou para si e sorriu, acariciando a cabecinha sujinha dele, podia ver seus olhinhos azulados e grandes, era lindo. <br />- Oi neném, o que aconteceu com você hein? Você é lindo. - Disse e acariciava ele, que se encolhia em meio aos próprios braços. - Vamos aquecer a água pra te dar um banho, hum? Vou deixar morninha.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuma higienizou as mãos com uma toalha enquanto o via recepcionar o bichinho, tocou seus cabelos só após limpar as mãos. <br />- Acho que ele vai gostar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi desviou o olhar ao maior e sorriu. <br />- Ele é meu presente de aniversário? - Disse, animado. - Eu nunca tive um bichinho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Acho que você será o presente dele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi sorriu e aproximou-se a beija-lo no rosto.<br />- Vamos dar banho nele?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum. Vamos descobrir qual é a cor dele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi riu e assentiu, seguindo para a cozinha, onde esquentaria a água para o gatinho, claro que suficiente para não machuca-lo. Kazuma s</span><span style="font-family: verdana;">eguiu logo após ele, não sem antes ligar o rádio, suficiente para ouvir sem atrapalhar os pais que repousavam junto as suas xícaras de chá. Entregou também os mantimentos aos serviçais e deixou uma das sacolas dentro do próprio quarto, só então se acomodou para vê-lo conhecer seu novo amigo. </span><span style="font-family: verdana;">Ao esquentar a água, testou para ver a temperatura, e visto não estar muito quente, testou no gatinho, que não se moveu. <br />- Quentinho, né?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuma sentou-se num banquinho que acomodou ali, observou o menor junto de sua nova companhia e percebeu que estava um tanto sorridente. Asahi m</span><span style="font-family: verdana;">olhou o gatinho, usando um pouco de sabonete para ensaboa-lo e tirar a terra e com a água morna o lavou, vendo só então que ele era pretinho com algumas manchas amarelas. <br />- Ah, você é amarelinho, gatinho? Você parece um docinho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, tem um pouco de nós dois. Achei que seria cinza e branco.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi riu. <br />- Tadinho, parecia encardidinho mesmo. - Disse a observar o rostinho do gatinho. - Está quentinho, hum? - Disse e o viu erguer o rostinho e miar para si, sorriu para ele. - Então tá bom.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Já parou de tremer pelo visto. - Kazuma sorriu e se aproximou, abaixou e tocou a orelha do pequenino. - Você é corajosinho, hum?<br /></span><span style="font-family: verdana;">O pequeno se sentou no chão e olhando pra ele deu outro miadinho fraco.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu sei. - Kazuma disse, como se bem o entendesse. - O que damos pra ele comer?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... Carne? Se sobrou alguma...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Temos atum. O soldado deixou os mantimentos. Que nome dará a ele?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Acho que pode ser. - Asahi sorriu. - Hum... Amai é ruim?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, talvez Eri? Significa abençoado, acho que pra ser um pequeno como este, no meio dessa guerra e sobreviver, precisa ser abençoado. Ou então Issa, corajoso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi sorriu. <br />- Eri. Gosto de Rri.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Então Eri.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi sorriu e secou o gatinho com uma pequena toalha, lá embaixo não era frio, por sorte, embora lá em cima fosse. <br />- Vai secar rapidinho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É. Eu vou conseguir a comida dele. <br />Dito e após afagar os cabelos do menor, Kazuma seguiu para conseguir algo de comer ao bichinho, ainda assim, atento ao rádio. Asahi a</span><span style="font-family: verdana;">cariciou os pelos molhados do bichinho que agora estava encolhido na toalha. <br />- Calma, ninguém vai te machucar. - Disse num sorriso. - Ta vendo essa barriga grandona? É a Kazumi, ou o Azuma.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Kazumi ou Azuma, hum? <br />Kazuma sorriu a medida em que novamente regrediu, vendo-o segurar seu bichinho como ao bebê que em sua barriga. Asahi d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar a ele e sorriu. <br />- Ah é... Eu gosto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- São nomes bonitos. - Kazuma sorriu a ele e deixou no chão o pequeno pote de improviso. - Havia pensando em Arashi, combina com o seu nome e tem um bom significado, mas parece que encontrou uma junção de nomes, ah?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi colocou o gatinho no chão e sorriu a ele. <br />- Arashi?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuma ainda estava abaixado e empurrou a tigela ao pequenino, entregando a ele a porção de atum, viu encontrar o pote com tanta gana, que podia ouvir cada suspiro vigoroso de sua garganta enquanto comia sem freios. Naquele momento até imaginou quantas pessoas estariam lá fora, como na última guerra em que pôde brigar. <br />- Hum, de flores após a tempestade.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi sorriu. <br />- É lindo... Agora eu fiquei em dúvida.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Saberemos quando o bebê chegar. - Kazuma sorriu-lhe de canto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi riu baixinho. <br />- Tá bem. Eu... Gosto mesmo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum? - Kazuma disse, diante do comentário mas afagou seus cabelos. - Veja, seu amiguinho esganado de fome.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Gosto mesmo do nome. - Asahi sorriu. - Ah... Tadinho, será que ele quer água?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu também gosto. - O moreno sorriu. - É o que temos de bom nesses anos ruins. - Disse e tocou seu ventre já volumoso. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi sorriu, e de fato, as guerras não desanimavam o próprio espírito, tinha ele, o filho, e agora um novo mascote.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Enfim, arrume o lugarzinho dele, ah?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vou arrumar sim. - O loiro sorriu.</span><p></p>Kaya Terachihttp://www.blogger.com/profile/01444485424841716894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3992530598563038343.post-84858621018057579132021-03-30T01:56:00.004-03:002021-03-30T01:57:18.831-03:00Masashi e Katsuragi #36<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz6oaDEMwkEu66pCPUZ6ScGjTTH_-LbNYJx0u4jReO4VwMLQW1mZ0WIS_1vfnrUpnWLf4NANy6nOhFAb7lrjERL2lEoJarHIM73ETaXT79Jx3oJ39oG-IOCKw63GLk5qhEVtjaTYss50Q/s535/Untitled+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="341" data-original-width="535" height="408" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz6oaDEMwkEu66pCPUZ6ScGjTTH_-LbNYJx0u4jReO4VwMLQW1mZ0WIS_1vfnrUpnWLf4NANy6nOhFAb7lrjERL2lEoJarHIM73ETaXT79Jx3oJ39oG-IOCKw63GLk5qhEVtjaTYss50Q/w640-h408/Untitled+1.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><br />Após sair de casa, já era início de noite, talvez fim de tarde, era suficiente para Masashi ser capaz de sair. No vilarejo, podia ver que a feira estava sendo montada, algumas outras bancas já estavam feitas. A iluminação era tão agradável, pensava ao ver os balões iluminando as quitandas. O cheiro era de flores e comida frita. Adorava aquela localização, porque pareciam sempre festejar, pareciam sempre em comemoração, uma vez que era um ponto turístico. <br />- Yo, Masashi-<i>chan</i>! <br />Sua pronuncia era dócil e rouca, fazia jus a sua aparência, era como uma avó muito vaidosa, imaginava que se Katsuragi fosse capaz de envelhecer, provavelmente daquele modo seria. Trocou com ela algumas moedas, já se conheciam das diversas vezes em que passava para comprar as flores. Falavam sempre elas ou dos quimonos que usavam no dia. Sabia que tinha 65 anos, que tinha uma companheira de "chá" ao chegar em casa, e que já tomavam juntas há pelo menos 30 anos. Já ela, aguardava ansiosamente para descobrir que tipo seria o próprio filho. Após retomar viagem, cada vez mais a vila se tornava distante e se perdia entre as árvores até que chegasse lá. Aquele lugar tinha cheiro de água fresca e grama molhada, se localizava ao lado de um lago delicado, onde sempre haveriam folhas descansando. Ao lado da árvore generosa, as flores do dia anterior ainda estavam vivas sob sua sombra. Formava-se uma grande roda de flores plantadas, já estavam maiores e bonitas, circulando a árvore, onde se encaminhou e parou antes que pisasse entre as flores.- Cheguei mais cedo hoje, hm? - Disse e somente após uma tênue curva, um breve cumprimento e então, gentilmente passou pelas flores e alcançou a árvore, onde no final de seu tronco, lascado escrevia seu nome, indicando além das flores, que alguém, eternamente descansaria sob a sombra e o cheiro da água florida. Ao se sentar com cortesia, embora o quimono sedoso de cor preta se espalhasse com certa graça pelas flores que davam a ele a beleza para descansar, parecia poética a vista que alguém que o visse, poderia ter, o destaque de cada pétala sobre o tecido sóbrio espalhado, se unindo aos cabelos que percorriam as costas arqueadas, pareceria, se não fosse a amargura do peito. Aquele dia, não importando a beleza local, a beleza de qualquer coisa que passasse por ali, era um dia triste. Debruçou a testa junto ao tronco, encostou-se a seu nome marcado, e sabia que aquela altura da vida, tinha dinheiro para lhe dar uma lápide decente, mas no fundo não faria diferença, ele não saberia, ele não iria ver, preferia acreditar que aquela altura, Masami havia crescido como aquela árvore gloriosa. E os dedos tocavam com leveza cada áspero pedaço de madeira, acariciando-a. <br />- Feliz aniversário. <br />Falou, como num sussurro entre ambos. Tentou lhe dar um sorriso, mas a única coisa que tinha na cabeça era uma breve lembrança.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>Oni</i>... Eu.. não quero ir embora. Eu queria ficar aqui com você. Mas... eu acho que cada vez mais, eu estou menos aqui. <i>Nii</i>... Você vai ficar bem sozinho? Não vai se esquecer de mim, nee? <i>Honto ni? Zutto... Yakusoku</i>.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>Yakusoku</i>...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Masashi lembrava-se com clareza de seu timbre, da forma como parecia dolorida cada palavra, mas não apenas por sua dor física, mas por sua dor emocional, ousando achar que em algum momento ele não estaria presente nas próprias lembranças, como se sua pequena e tão significativa existência, fosse ser esquecida. Descobriu naquele momento que um vampiro poderia sentir o estômago doer. Lembrou-se do fato de que já havia morrido é diferente dele, não estava ali, sentia-se como um traidor. Uma das mãos levou ao peito, sentia-o dolorido, talvez fosse a garganta, não sabia exatamente. Ao tocar o rosto, os dedos tingiam-se de vermelho, reflexo do que agora eram as lágrimas no corpo mórbido que tinha. <br />- Masami, você vai ser titio. <br />Murmurou enquanto deslizava o dorso da mão no rosto, tentando não terminar todo manchado. <br />- Nós decidimos que o nome dele será Masami. Talvez, você possa voltar a vida desse modo. Eu sei que nunca trouxe aquela pessoa especial aqui, mas, eu prometo que o trarei em breve. <br />Com gentileza, novamente acariciou o tronco, delineando seu nome cravado. Levou um tempo em silêncio e somente então deixou mais uma porção de flores, comprara lírios naquele dia. Tocou-lhe uma música e então adormeceu com ele, recostado no tronco do bordô-japonês.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi suspirou, e os passos levaram a si até a porta de casa, havia acordado há pouco tempo, a noite estava fresca, afinal, era primavera, deveria realmente estar fresco. Lá fora, podia ver a lua cheia, que brilhava no algo do céu. Não sentia o cheiro dele, estranhamente, naquela noite ele não estava em casa, talvez estivesse no bordel, mas não tinha essa certeza, desceria até lá em breve para procurá-lo, por hora, faria para si um chá, para si e para o filho, que agora chutava na barriga, tornando dolorido ficar em pé. <br />- ... Ah Masami, sossegue. <br />Disse, e falava com ele, como sempre fazia, o que geralmente fazia com que ele se acalmasse, mas não naquele dia, achou que talvez, ele pudesse sentir algo errado, quanto a si, tentava, mas não conseguia sentir nada, apenas um sutil incômodo, distante, que não sabia exatamente o que seria, mas era ele, era uma certa tristeza, um aperto no peito, e compartilhava aquilo com ele agora, sabia o que ele sentia, e também sentiria. <br />- ... Masashi... <br />Disse a observar a lua, como se pudesse adivinhar onde ele estava só de olhar pra ela, sabia que ele sofria, mas não fazia ideia do porquê. Desviou o olhar para dentro da casa, fitando o garoto na cozinha, o gatinho sorridente, que agora estava pouco mais velho, esquentava a água para o próprio chá mesmo antes que dissesse a ele. <br />- Kaito... <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sim senhor, o que foi?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sabe onde está Masashi?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, não senhor... Ele me disse que iria sair, mas não disse onde iria<br /></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi uniu as sobrancelhas e novamente desviou o olhar para fora.<br />- Veja se ele está no bordel, por favor.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Senhor, sabe que não pode ficar sozinho...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu sei, mas preciso que faça isso pra mim, estou sentindo algo ruim nele, preciso vê-lo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eh?! Tem alguém machucando ele?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não alguém... Ele parece estar se sentindo triste. <br />Conforme disse, </span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi </span><span style="font-family: verdana;">novamente havia sentido um chute do bebê, o que causou um suspiro em si. <br />- Eu sei, Masami... Eu sei... <br />Disse ao pequeno, tocando a barriga sobre o quimono leve de seda, e conforme caminhou para fora para ver as luzes da cidade, sentiu a fisgada dolorida no ventre, o que fez a si unir as sobrancelhas e cerrar os punhos.<br />- ...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu vou descer para procurá-lo então. Senhor...?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi u</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas e cerrou os dentes, mesmo que fosse forte e que já houvesse sentido dores bem piores do que aquela, parecia estranha, havia em si um sentimento ruim, e pelo visto, também incomodava o filho. <br />- ... K-Kaito...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Senhor, está tudo bem?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Chame o médico...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas, e o Masashi?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ele virá...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Quando acordou um tempo mais tarde, Masashi havia repousado junto ao tronco da árvore, com o instrumento de corda no colo. Mas o que acordava a si, não era a carícia leve da brisa fria, era a junção de um sentimento ruim junto ao própria já menos intenso, dormir era sempre um analgésico em casos mais fortes. Levantou-se rapidamente, atento ao portador do desconforto. Acariciou o tronco da árvore com a gentileza de um irmão a colocar o outro para dormir. <br />- Oyasumi, Masami. <br />Sussurrou-lhe como um segredo e se apressou, tanto que esqueceu de levar o instrumento que portava antes, partiu, retomando pequena viagem, agora menos desapressado, em busca do companheiro. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Um suspiro deixou os lábios, </span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi </span><span style="font-family: verdana;">agora estava sozinho, e já havia se acomodado na cama, junto a si haviam toalhas e até mesmo as roupas do filho, nunca havia tido um filho antes, mas sabia que ele estava vindo, sabia pela dor, pelo sentimento incômodo, e droga, como doía, doía tanto que fora obrigado a cravar as presas na mão, tentando concentrar a dor em outro lugar. <br />- Masashi! <br />Chamou, para si mesmo já que ele não estava ali e negativou, sentindo a pele aquecer e inclinou o pescoço para trás, o médico tinha que chegar logo, ele... Tinha que chegar. <br />- ... Calma Masami, por favor...<br /></span><span style="font-family: verdana;">No meio do caminho porém, Masashi encontrou o pequeno serviçal do companheiro, parecia aflito e muito atento. <br />- Masashi-kun! <br /></span><span style="font-family: verdana;">Disse ele, mas somente o olhou e passou como se não percebesse exatamente. Ao chegar na casa, a porta estalou ao correr no batente. Por seu cheiro, seguiu até o quarto e ao ver as roupas e toalhas, sabia que ele estava se preparando. <br />- <i>Koibito</i>... - Disse, quase afável, embora alerta.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar em direção a porta e agradeceu por ele estar ali, o coração estava apertado, não batia, mas naquele momento ele bateu numa martelada no peito. <br />- Masashi... Graças a Deus... <br />Murmurou e gemeu, dolorido, os fios de cabelo estavam sobre o rosto, desajeitados e o quimono pouco aberto a expor os ombros, sentia tanta dor que não conseguia se ajeitar na cama. Masashi j</span><span style="font-family: verdana;">ogou-se para seu <i>futon</i>, se sentou na beirada e ajeitou seus cabelos após tocar seu rosto. <br />- Ele quer vir hoje, hm? Vai ser prematuro...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar a ele e suspirou mais uma vez, dolorido, só então segurou a mão dele sobre o próprio rosto, firme. <br />- Por que... Por que você estava triste?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eh? Eu não estou triste, só estava passeando. - Masashi disse, não queria falar sobre aquilo enquanto ele sentia dor. - Eu vou fazer seu parto!<br /></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi m</span><span style="font-family: verdana;">ordeu o lábio inferior e inclinou o pescoço para trás, dolorido e apertou a mão dele, firme, era uma contração, e doía ainda mais por saber que não adiantavam, não conseguiria ter um parto natural como uma mulher. <br />- ... Não... O doutor... O doutor já vai chegar... <br />Disse a apertar novamente a mão dele, porém, viu o garoto correr para dentro do quarto. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Senhor, eu já fui a toda parte! Não encontro o médico! <br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... - </span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi u</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas, desviando o olhar ao outro e podia sentir as lágrimas nos olhos. - Vai... Vai doer muito?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Por que quer outra pessoa? <br />Masashi indagou e franziu levemente o cenho, incomodado por ser sua última escolha. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Quero que segure minha mão... Ou eu vou morrer de medo. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi d</span><span style="font-family: verdana;">isse e talvez para ele, ver a si daquela forma fosse um tanto estranho, mas a verdade é que, já havia sonhado com aquele dia, e nem em sonhos a dor fora tão intensa quanto realmente era, e tinha tanto medo que as mãos tremiam, embora nunca houvesse dito nada a ele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu vou estar tocando você. Sabe que nada vai acontecer a vocês dois. Será rápido, te darei o sangue depois que ele vir. - Dito, Masashi debruçou-se para beijar sua testa. - Kaito, traga um pedaço fresco de carne crua, consiga algum animal recém abatido e com bastante fluxo sanguíneo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sim senhor! <br />Disse o pequeno a correr para baixo, quanto a </span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi</span><span style="font-family: verdana;">, o observava e assentiu a suas explicações, ainda assim, sentia arrepios só de pensar na sensação. <br />-... Tudo bem...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Será muito rápido, ele já quer vir. <br />Masashi disse e sorriu a ele, embora esboçasse evidente preocupação, não por ter receio de fazer, mas por saber a sensação de aflição que vinha dele. Ao se esticar, pegou uma pequena manta, seria do filho, entregou a ele. <br />- Aqui, segure, ele estará aqui essa noite. <br />Disse, tentando fazê-lo se voltar mais a ideia de tê-lo do que por seu medo. Só então se levantou, buscou alguns paramentos que usava nos estudos. Estava ansioso mas no fim, só pensava no presente que estava ganhando. </span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi</span><span style="font-family: verdana;"> assentiu conforme o ouviu, podia sentir as lágrimas nos olhos, mas não queria chorar, queria ser forte, como ele estava sendo para si naquela hora. Era estranho pensar que ele estava acalmando a si, deveria ser o contrário, mas se comportava como um adolescente tendo o primeiro filho, amedrontado, como se não tivesse passado coisas bem piores na vida, até dores piores do que aquela, talvez. Naquele momento, se agarrou a manta, observando-a e só assim fora capaz de se acalmar um pouco, podendo vê-la, pensando que estaria com o filho, menina ou menino não importava, seria dele. <br />-... Masashi. - Murmurou, não tão amedrontado quanto antes estava. - Ele se incomodou com você... Por isso... Por isso ele quis vir.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ao voltar para ele, Masashi gentilmente tocou seu quimono, expôs seu corpo bonito e sua barriga volumosa, podia ver com sutileza os movimentos do filho junto a sua barriga. <br />- Porque eu estava longe de vocês. - Masashi sorriu, não lhe diria sobre algo triste naquele momento, queria que ele estivesse calmo, e agora parecia mais estável. - Isso, fique calmo, nosso bebê dormirá conosco hoje. - Sorriu, agora sim, era um sorriso feliz. Após preparar tudo o que precisava, entre suas pernas e seu corpo nu, acariciou seu ventre. - Calma, não judie da mamãe... Você está pronto?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ao vê-lo desatar o quimono, por um momento, Katsuragi se sentiu envergonhado, e fora a primeira vez na vida que havia se sentido daquela forma, com vontade de esconder o corpo dos olhos dele, realmente como se fosse um adolescente, sentia com eles sensações que nunca havia sentido antes, e aquilo era estranho e agradável ao mesmo tempo, ainda que a idade humana e vampírica fosse avançada, ele fazia com que se sentisse como um menino. O observou e sorriu, sentindo as lágrimas nos olhos novamente e dessa vez não era o medo, talvez uma emoção diferente, felicidade. Observou os movimentos do filho assim como ele e assentiu, mordendo o lábio inferior. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Tudo bem...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Segure firme. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Masashi disse e lhe deu apenas uma dose de chá para dor, embora soubesse que o efeito não lhe fosse tão intenso, ao menos um placebo poderia ajudar sua mente a descansar. Feito isso, tão logo iniciou o procedimento, tocou sua pele e pressionou a pele, na região do ventre, causou uma fenda e tentou ser rápido. Era engraçado como numa situação onde ele dependia de si, olhava para sua ferida como uma questão a resolver, não olhava como um corte, como camadas mais profundas de pele cortadas, era apenas um procedimento. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Calma, estou aqui.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi a</span><span style="font-family: verdana;">ceitou o chá, e de alguma forma, sabia que não iria adiantar daquela forma, só um chá não seria suficiente, mas bebeu tudo quase numa golada só. Era estranho porque, a dor não havia sumido ou algo parecido mas estava tonto, ainda tonto, podia sentir o bisturi cortar a si, profundamente e a dor que já era forte antes agora se tornara ainda mais intensa. O grito deixou a garganta, dolorido enquanto agarrava-se ao lençol e fechou os olhos, firme a inclinar o pescoço para trás, e agora sim as lágrimas escorriam pelo rosto, assim como o sangue escorria das feridas feitas por ele, e não sabia mais se estava tonto pelo remédio ou pela dor que sentia.<br />- Não... Masashi... Para... Para por favor...<br />Disse e havia ouvido o que ele dizia, mas ainda assim, diria que parasse, doía muito.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Se concentre no bebê, ele está vindo. Fale com ele. <br />Masashi disse, e se sentia ansioso, novamente, não pelo procedimento mas por suas sensações. O corte foi rápido e espaçoso o suficiente, após todas as camadas suficiente para encontrar o bebê, as contrações eram suficientes para que o pequeno viesse a tona, o ajudou, esperou por ele, assim, no movimento uterino em espasmos, tão logo o tomou nas mais e sem que houvesse qualquer gemido de voz, ele porém, abriu a boquinha, como se bocejasse, e tão logo o riso saiu como um sopro de alívio. <br />- Estou aqui, mamãe... - Grunhiu como se fosse ele e acariciou seu rostinho mesmo sujo de sangue. - Kaito! <br />Disse, pedindo pelo sangue e pela carne que ordenara antes. Entregou a ele o bebê, ainda que quisesse vê-lo, ainda que estivesse um pouco trêmulo no gesto, o ajudou a estancar o sangue, suficiente no tempo para tomar o sangue das mãos do garoto e deu a ele, como se alimentasse uma criança aprendendo a usar um copo. Katsuragi n</span><span style="font-family: verdana;">egativou, e a inclinar o pescoço para trás, se sentia dolorido demais para pensar em alguma coisa se não na dor que sentia. Podia até mesmo sentir as gotas de suor pelo rosto, algo que era totalmente improvável num vampiro, somente em atividades que envolvessem a si de uma forma tão intensa. Sentia tudo, podia senti-lo puxando algo para fora de si, sentia seus movimentos, seus cortes e houve uma hora em que mesmo a dor intensa se anestesiou, quase fechava os olhos quando o ouviu falar consigo, o que fez com que piscasse algumas vezes, buscando estar acordado e ouviu os passos rápidos do garoto que adentrou o quarto. Recebeu o filho nos braços, ao mesmo tempo em que sentiu o gosto de sangue invadir a boca, ele estava dando o sangue para si e teve que fechar os olhos contra a própria vontade quando tragou a bebida, longos goles que trouxeram a clareza as vistas e também a cor aos olhos. Aos poucos, sentia a dor diminuir como um poderoso remédio, e a pele, tudo que havia sido cortado, voltava ao lugar conforme bebia. Aquele copo não havia sido o suficiente, ainda assim, fora para ver o filho, podia vê-lo, seu rosto, seu pequeno corpo e novamente chorava num sorriso frouxo, era um menino.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Masashi observou sua consciência vir aos poucos, seus olhos pálidos logo brilhavam outra vez, embora agora estivessem turvos pelas lágrimas. Ganhou do garoto, novamente mais sangue, e a carne que instruiu a pegar, levou em frente a sua boca. <br />- Morda. <br />Era aquilo o mais próximo que lhe daria do sangue fresco, sem que trouxesse um humano. Queria apreciar cada momento do nascimento do filho, mas naquele momento precisava cuidar dele. Katsuragi a</span><span style="font-family: verdana;">ceitou o sangue, novamente empurrado para a própria boca e queria ver o filho, mas entendeu o que ele fazia, precisava estar bem acordado para poder vê-lo, e bebeu sem reclamar, inclusive a carne, também mordeu sem reclamar e por fim, afastou-a quando se sentiu apto a levantar a mão, agradecendo a ele, somente com o olhar e logo voltou-se ao pequeno corpo entre os braços que se mexia suavemente, até emitir um choro fraco, que se tornou mais forte aos poucos. <br />- ... Sh... Mamãe está aqui... Mamãe está aqui, Masami.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Quando enfim tudo o que precisava fazer já havia terminado, Masashi acomodou-se a seu lado e bem de perto, junto dele, assistiu ao pequenino. Aquela altura, conseguia sentir o coração palpitar como quando era vivo. Na porta, podia ver Kaito sorrir feito um bobo e lacrimejar como se ele fosse da familia. </span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi </span><span style="font-family: verdana;">s</span><span style="font-family: verdana;">orriu, voltando-se ao outro lado a si e mostrou a ele o bebê, e podia ver o rostinho dele, mesmo que seus olhinhos fechados estivessem pressionados enquanto chorava e devagar, entregou ele nos braços do outro, notando que só então o choro havia amenizado. Novamente sorria e desviou o olhar ao garotinho na porta. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Venha...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Masashi pegou o pequenino nos braços, estava tão recolhido, era tão pequeno, havia nascido com sete meses e meio e mesmo que o acariciasse, acariciava também o moreno, em seu leito, como podia. <br />- Tinha pressa, meu amor?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar a ele e viu o garotinho caminhar em direção a cama, olhava a ambos e o bebê ainda da beirada da cama, silencioso, e desviou o olhar ao outro, vendo-o observar o rostinho do filho, e ele era lindo, mesmo tão pequeno. <br />- ... Ele corre algum risco?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não... Ele é um vampiro. - Masashi disse, quase soprado e mostrou ao garoto o próprio filho. - Vem, pode ver.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi v</span><span style="font-family: verdana;">iu o pequeno se erguer na beirinha da cama para fitar a criança e deu um sorrisinho para ambos, com os olhinhos grandes e castanhos. <br />- Eu vou contar pra todo mundo na casa! - Disse e correu para fora, havia entendido que ele iria ao bordel e quase chegou a rir. - ... Temos que dar um banho nele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu posso limpar ele, se você estiver indisposto ou se quiser fazer isso...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar a ele e sorriu. <br />- Quero ajudar... Estou cansado, mas... Quero ver você com ele...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você precisa se alimentar. <br />Masashi disse e embora estivessem conversado, o pequenino tinha a pele de sangue, agora seco, assim como as próprias mãos. Ele já estava cicatrizado, mas o restante ainda tinha sangue. </span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu. <br />- Eu sei... Eu vou me limpar e beber alguma coisa. - Sorriu. - Bem, então... Pode dar banho nele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, vamos juntos..<br /></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e assentiu, deslizando uma das mãos pela face dele e embora não sentisse mais aquela dor intensa, se sentia exausto, precisaria de bastante sangue ainda para se recuperar daquilo, e também, psicologicamente precisaria de descanso. <br />- Você... Traria a banheira aqui?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum. Vou levar você até ela. <br />Masashi disse e após se levantar, abaixou-se para pegá-lo, tanto ele quanto o filho nos seus braços. Estava ainda parcialmente nu pela forma como as roupas haviam sido ajeitadas para seu parto. O levou consigo até a sala privativa de banho, no ofuro. Sabia que era um pouco fundo para um bebê, mas sabia também que ele não soltaria a criança, mesmo durante o banho. </span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi s</span><span style="font-family: verdana;">egurou-se nele, com cuidado já que segurava o bebê entre os braços e por fim sorriu conforme se sentou na beira da banheira. <br />- Vai dar banho em nós dois, papai?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Na banheira suavemente aquecida, Masashi deixou a água para banha-los e ia mesmo fazer isso. Buscou o sabão que higienizou o moreno, ajeitado a seu lado na banheira, limpando do sangue, quanto ao filho, apenas o assistia tirando o sangue sem qualquer produto em sua pele tão sedosa, talvez seus cuidados ainda seriam como o de uma criança humana, por mais que não precisasse.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi o</span><span style="font-family: verdana;">bservou o pequeno corpinho em meio aos braços, era tão miudinho, realmente havia nascido cedo demais e se fosse uma criança humana, não sabia se sobreviveria. Deslizou a mão pelo rosto dele, limpando os resquícios de sangue e logo desviou o olhar ao outro. <br />- Ele é lindo...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É... - Masashi sorriu e beijou o outro, no tipo de sua cabeça. - Por sinal, parabéns, você foi muito corajoso, mamãe.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi assentiu e sorriu a ele.<br />- ... Foi horrível. Foi a pior dor que eu já senti na vida e eu já sofri bastante...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas valeu a pena, hum? <br />Masashi disse e pegou o sabonete, levou seus cabelos também. </span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu, deixando-o lavar os próprios cabelos e observava o pequeno entre os braços, sempre quis ter um filho, e vê-lo, saber que havia feito junto dele, era maravilhoso. <br />- ...Por que você estava triste?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu não estava triste. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi d</span><span style="font-family: verdana;">isse, massageando seu couro cabeludo enquanto olhava por cima de seu ombro, assistindo o pequenino.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não minta pra mim, Masashi, eu posso sentir você... E ele também.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O dia só estava triste hoje, até ele vir. Talvez tenha vindo por isso. - Masashi disse e beijou a cabeça do moreno, passando a mão por cima de seu ombro, tocou o pequenino. <br />- Não demore a abrir os olhinhos, quero vê-los.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi o</span><span style="font-family: verdana;">uviu dizer, mas não respondeu, sabia que estava mentindo. Não se sentiria tão triste apenas por ser um dia ruim sem motivos, mas preferiu não discutir e deslizou uma das mãos pelo rosto do filho igualmente. Masashi o</span><span style="font-family: verdana;"> observou de soslaio, entrava no dilema entre respondê-lo ou não, não queria que se chateasse por tal, ao mesmo tempo em que não queria que ele ficasse triste também. <br />- Ele vai demorar a abrir os olhinhos, hum? É preguiçoso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bem, parece bem tranquilo, enquanto não estiver com fome. Ao menos não vai nos acordar muito a noite.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Masami, você veio porque o papai te incomodou, é? Aposto que a barriga da mamãe era muito mais legal.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi v</span><span style="font-family: verdana;">iu os pequenos movimentos do bracinho dele e segurou uma de suas mãozinhas, deixando o dedo em meio a ela, era tão pequeno, que quase cabia nas duas mãos que o segurava, inteiro.<br />- ... Ele parece frágil demais... Como se fosse quebrar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não é, deve ser forte como você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas por que nasceu tão cedo...?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Era apressado. - Masashi sorriu - Hoje era aniversário do Masami. Será o dele agora.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar ao outro. <br />- ... Foi por isso então?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum. <br />Masashi disse, assentindo à pergunta, embora não tivesse certeza sobre o que ele perguntava. </span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi u</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas. <br />- ... Sinto muito.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas eu acho que Masami quis fazer esse dia melhor para nós.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e sorriu a ele, segurando firmemente o filho em meio aos braços. <br />- Ele se parece com ele? Digo quando era bebê...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, é tão adorável quanto Masami. Mas bebês são sempre muito difíceis de diferenciar, só existem os feios e os bonitos. - Riu, baixinho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi r</span><span style="font-family: verdana;">iu igualmente e assentiu.<br />- Ele é lindo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, com um pai como você, difícil que não seja.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi s</span><span style="font-family: verdana;">orriu. <br />- Hum, acho que ele puxou você também, mocinho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Pronto. Estão limpinhos agora.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu num pequeno sorriso e beijou a pequena cabeça do filho, tão pequeno que tinha medo de machuca-lo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Está tão feliz quanto eu?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É claro que estou. - Masashi sorriu. - </span><span style="font-family: verdana;">Hum, você queria tanto um bebê. - Afagou sua nuca. - Vamos. Precisa de ajuda para sair?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e podia sentir as lágrimas nos olhos. <br />- ... Ele é um presente muito importante pra mim... - Murmurou. - Não... Posso sair sozinho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Para nós dois. <br />Masashi afagou sua orelha antes de então se levantar e ajuda-lo, mesmo que não o tomasse no colo. </span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi s</span><span style="font-family: verdana;">orriu a ele e levantou-se, devagar e apoiou-se nele. <br />- Droga... Dói um pouco ainda...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Direi que façam algo nutritivo pra você. <br />Masashi disse e após tomar a toalha, pegou-o no colo. </span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi a</span><span style="font-family: verdana;">ssustou-se ao senti-lo pegar a si e riu baixinho. <br />- Hum, me sinto como uma esposa recém casada.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- E não é isso? - Masashi indagou e sorriu enquanto o levava pelo caminho - Mas agora temos um bebê na lua de mel.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi r</span><span style="font-family: verdana;">iu ao ouvi-lo e assentiu, inclinando o pescoço para trás e sentiu os cabelos longos e negros pendendo a cair nas próprias costas e ainda segurava o pequeno nos braços. <br />- Vou colocar ele na caminha do lado da cama.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum. Vai ser difícil dormir e deixar de olhar pra ele, ah?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Masashi assentiu a sentir algumas lágrimas nos olhos. <br />- ... Eu nem acredito que ele está aqui...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu nem acredito que sou pai.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi r</span><span style="font-family: verdana;">iu. <br />- Nunca pensou que seria?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu nunca pensei que num bordel eu poderia encontrar meu companheiro e ter meu filho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O menor sorriu.<br />- ... Bem, a vida é estranha.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, mas está sendo bom agora.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Fico feliz que você... Tenha aparecido pra mim. - </span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi s</span><span style="font-family: verdana;">orriu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, quando vi você, foi como um gato que adota um humano na rua. - Masashi riu e o acomodou no <i>futon</i>. Sentou-se de frente para ele. - Quis entrar na sua casa e dormir ao lado da sua cama.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ou na minha cama. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi r</span><span style="font-family: verdana;">iu e ajeitou o filho no<i> futon</i> pequeno ao lado da cama, confortável, macio e com vários cobertores quentinhos para ele. Logo, voltou-se para o outro e acariciou os cabelos dele. <br />- Eu te amo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Também te amo. <br />Masashi disse e descansou a cabeça junto a palma de sua mão, brincando diante do que lhe dizia sobre ser um gato atrás dele. </span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi r</span><span style="font-family: verdana;">iu e negativou. <br />- Deite comigo, vem... Um dia, quero lhe contar toda a minha história.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, talvez eu retribua com a minha. Eu ainda preciso tomar banho. - Masashi s</span><span style="font-family: verdana;">orriu a ele. - Você não tem que alimentar ele?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Preciso, pode me trazer um pouco de sangue?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Claro. Pra você e pra ele? Ele talvez uma seringa?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah... Acho que sim. - </span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi s</span><span style="font-family: verdana;">orriu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum. <br />Masashi assentiu e antes que pudesse sair em busca do alimento, observou o filho, esperando mesmo que ele logo abrisse os olhos. Só então saiu. </span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi s</span><span style="font-family: verdana;">orriu ao outro, sabia que ele estava aflito por sair e deslizou a mão pela face do filho. <br />- Você... É um presente maravilhoso, pequeno.</span><p></p>Kaya Terachihttp://www.blogger.com/profile/01444485424841716894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3992530598563038343.post-11595837569695438222021-03-11T03:25:00.002-03:002021-03-11T03:25:32.186-03:00Akuma e Orochimaru #6 (+18)<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz24iVT7jQJSr6wS0mowCNU8cF7GVdDvALkMSU9ZGd_AUozDJpcqw_2k3WyuIjFGufhvQN0YQt113JSO-R9blwf0plCnNokXREpuWmc_gs_gXEyIqKMK05iv_kIpT2jc9WhgfeXx7nl_Y/s562/Untitled+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="354" data-original-width="562" height="404" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjz24iVT7jQJSr6wS0mowCNU8cF7GVdDvALkMSU9ZGd_AUozDJpcqw_2k3WyuIjFGufhvQN0YQt113JSO-R9blwf0plCnNokXREpuWmc_gs_gXEyIqKMK05iv_kIpT2jc9WhgfeXx7nl_Y/w640-h404/Untitled+1.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><br />Orochimaru sentiu o corpo pisoteado, como se tivesse sido atropelado por uma liteira, mas não havia. Abriu os olhos, devagar e fitou o quarto, era estranho porque estava escuro, mas podia ver nitidamente mesmo no escuro, podia ver as formas dos objetos, tudo estava no devido lugar, era a casa dele. Sentou-se na cama e deslizou a mão pelo rosto, tentando se lembrar o que havia acontecido, mas ao tocar a si, sentiu algo estranho na pele, era como escamas, o toque era bizarro, teve que tocar novamente, só então percebeu estar assim no queixo e nas bochechas, não sabia o que era, e foi quando sentiu o coração acelerar. <br />- Akuma! Que porra é essa?! <br />Gritou, chamando por ele embora não fizesse ideia de onde ele estava e sentiu a língua pesar na boca, era estranho, como se não coubesse nela, era grande demais. Expôs a língua, tentando vê-la e conseguiu, para a própria surpresa enxergar a língua, comprida, fina e partida na ponta, como a de uma serpente. <br />- Mas que... Que inferno! <br />Buscou lado a cama as próprias roupas e nu, achou apenas a espada deixada sobre o móvel, empunhou ela, firmemente entre os dedos. <br />- Akuma! Aparece logo! Tira essa merda de mim!<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma sorriu, do lado de fora como estava sentado à varanda, observava a paisagem escura e nublada, adorava aquele clima pesado e leve ao mesmo tempo, era quase sombrio. Soprou a fumaça da piteira, exalando o cheiro de cravo queimado. Dali ouvia seu surto, raiva e confusão, mas já esperava por isso. Se levantou e embora pudesse partir para dentro de casa sem muito esforço, apenas caminhou até a porta, encostou-se no limiar. Olhou para ele e suas escamas aparentes, ele saberia esconde-las em algum momento, com o tempo, mas gostava de como caiam bem em seu rosto, assim como o novo aspecto de seus olhos. <br />- Tirar o que?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você está me zoando, não está? Tira essa coisa do meu rosto, anda! Agora! <br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru d</span><span style="font-family: verdana;">isse, estava puto e as presas compridas haviam esbarrado na língua várias vezes, sentiu o corte atravessado e estremeceu, cuspindo o sangue no chão. <br />- Mas que... Que merda é essa? O que você fez?! <br />Disse e empunhou a espada, em frente ao próprio corpo enquanto o fitava. Akuma r</span><span style="font-family: verdana;">iu embora soasse entre os dentes, guardado na garganta. <br />- Se acalme pequeno Orochi. Você só é o que deveria ser. Eu lhe dei sua nova forma.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Nova forma?! Que nova forma?! Eu não te pedi isso! Mas que inferno, até falar é uma merda com essa língua. - Disse, irritado e estendeu a espada, guiando-a ao pescoço dele. - Você me matou, não foi?! Eles estavam certos, você é um demônio, não queria a mim, queria minha alma. Devolva!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não está morto, está aqui, não está? <br />Akuma retrucou e não se moveu milímetro sequer mesmo sob o manejo de sua espada, não tinha medo dele. Erguera a mão, levando a piteira entre os lábios.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Seu maldito desgraçado! - </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru d</span><span style="font-family: verdana;">isse a ele, irritado por sua posição, se quer havia se movido. - Vamos! Vai ficar fingindo que não posso te machucar?!<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma erguera novamente o olhar para ele, fitando-o sob a fumaça da cigarrilha que queimava entre os lábios. Sentiu dali o cheiro do tabaco, do cravo e de sua raiva. <br />- Eu te dei uma forma adorável, te fiz se tornar seu próprio medo, você ia ser meu parceiro, agora terá a eternidade pra isso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru c</span><span style="font-family: verdana;">errou os dentes. <br />- Você não perguntou se eu queria ser uma cobra!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você queria ser o que? Um coelhinho talvez? - Akuma sorriu canteiro e deu um passo a sua direção. - Eu sei o que você precisa, disse que seria meu parceiro, então aceitou a sentença.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru e</span><span style="font-family: verdana;">stava puto, qualquer coisa que ele dissesse só faria piorar isso, e foi por isso mesmo que firmou a mão na espada e conforme o ouviu e o atingiu em seu rosto, sobre o nariz, num corte que pegou bem o meio de seu rosto, não queria mata-lo, mas queria lembrá-lo que não deveria mexer consigo. </span><span style="font-family: verdana;">No minuto em que seus dedos se firmaram na espada, Akuma soube o que viria para si, no entanto, ficou ali como estava, não interrompeu, não o prendeu, se ele se achava forte o suficiente, não diria o contrário. Encarou o moreno enquanto a fenda faria expelir gotas densas na pele, um sangue que não era de fato próprio, era o sangue que ingeria, das pessoas quais roubava a vida. Ergueu a mão e tocou a pele, nos dedos rubros deslizou a língua e aproveitou o que ele tirou de si. <br />- O que está tentando fazer?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou conforme abaixou a espada, percebeu só então que mesmo que quisesse, mesmo que tentasse, não teria forças o suficiente para mata-lo, e não queria, o corpo recusava tentar usar a espada contra ele com aquele fim. Maldição, gostava dele. <br />- Não faça nada comigo sem a minha autorização de novo! Ouviu?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma podia lê-lo, podia fareja-lo, sentiu dispersar seu odor furioso a medida em que empunhou a espada, a medida em que causou a ferida no próprio rosto, era como se houvesse se arrependido no minuto em que se manifestou, era um tolo, um tolo bondoso demais, era o que o tornava tão saboroso. O riso soou nasalado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... <br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou e caminhou até ele, tocou seu rosto quente, acariciou e deixou que a espada caísse ao chão, era um otário e sabia disso, mas não conseguia, não conseguia feri-lo. Estava frágil naquele dia, confuso e por isso o abraçou, apertado. <br />- Desculpe.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma não se afastou conforme se encaminhou, ele não tinha qualquer intenção de tentar o que fizera antes, tinha de admitir, ou fora ou impulsivo, e corajoso ou apenas tolo. Seus dedos frios deslizaram na pele, aquela era sua nova temperatura e dali correu para um abraço, se apertou consigo, pobre criança, pensou e então tocou seus cabelos a que afagou brevemente antes de devolve-lo ao<i> futon</i>. <br />- Precisa descansar por hora, pequeno Orochi.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru d</span><span style="font-family: verdana;">eixou-o deitar a si, estava assustado, parecia realmente uma criança, e quando ele chamava a si daquela forma, fazia parecer a própria mãe. Tocou o sangue no rosto dele e limpou com um dos dedos, mas era muito, então se sentiu mal por ver o que havia feito com ele, ele era um demônio, havia enganado a si, e ainda assim se sentia mal. <br />- Não, por favor... Por favor, não me deixa sozinho...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu não vou te deixar sozinho, sabe que nunca esteve sozinho. <br />Akuma disse e sorriu, era um fato, nunca o havia deixado sozinho desde que se conheceram, talvez algumas poucas horas. Pegou sua mão, seu dedo sujo, lambeu o sangue em sua pele e cicatrizou a pele, cauterizando a ferida que embora estivesse lá, já se parecia com algo causado há muito tempo. </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu conforme o ouviu, provavelmente estava apenas tendo um ataque de pânico, estava se vendo sozinho no mundo, abandonado por tudo e todos, e agora com aquela forma estranha, se achava grotesco mesmo sem ter se visto no espelho. Sentiu as lágrimas nos olhos e lutou para afasta-las, o coração batia acelerado e a respiração era descompassada, mas estava passando, estava melhorando, aos poucos, ficaria melhor, ele deixaria a si melhor, Akuma... Sentir as mãos quentes dele na pele, saber que ele estava ali, mesmo depois de tê-lo atacado, ele não havia se zangado, droga, nunca quis machuca-lo, não queria causar nenhum dano nele, só estava confuso. Segurou a mão dele em meio a própria e apertou-a. <br />- Me desculpe... Eu não queria te machucar... - Murmurou. - Eu não queria...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma sentiu a euforia que tomou posse dele, seus pensamentos eram rápidos, pouco processados. Ao soltar seu dedo deslizou a mão para sua nuca e com o dedo indicador, pressionou sua pele e com ele irradiou vagarosamente uma onda de calor que se iniciou no ponto, mas seguiu por todo seu corpo, como uma dose de álcool, causando uma leve sensação em seu corpo, não ia interromper seus pensamentos, mas ao menos o tornou mais lento, mais brando. <br />- Você queria sim, mas não quis quando conseguiu, talvez não pensou que fosse conseguir. Mas tudo bem, sou uma criatura justa, eu te marquei. Você, minha pequena cobra, será eterno como eu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ao sentir a sensação estranha, mas confortável, </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru</span><span style="font-family: verdana;"> suspirou e gemeu baixinho, um pouco dolorido por tudo que estava passando naquele dia. O fitou, piscando devagar, processando a informação. <br />- ... Hum... Ficaremos juntos... Para sempre?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, é o que pretendo. Você é um homem amaldiçoado agora. - Akuma disse e podia notar o efeito relaxante que tomou seu corpo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu, um pouco confortável demais e suspirou.<br />- Deita comigo... Vem...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma riu e se deitou, aproveitou para causar em si mesmo a mesma sensação que deu a ele. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru virou-se de frente a ele, os cabelos bagunçados estavam em frente ao rosto, parecia uma droga com efeito suave no corpo. O olhou com os novos olhos esverdeados de íris fina, era uma cobra agora e lambeu os lábios, mesmo sem intenção, a língua tocou o rosto dele, próximo a si e o lambeu no sangue que o sujava. <br />- Quero fazer amor... Fazer amor com você...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ora, te ponho relaxado e você fica ereto? <br />Akuma riu, sentindo a leveza que lhe provia, mas talvez por sua falta de força naquele momento, sua brisa terminava mais intensa. </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru s</span><span style="font-family: verdana;">orriu meio de canto, mas negativou em seguida. <br />- Não estou ereto... Eu preciso sentir você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Quer me sentir? Por quê? <br />Akuma Indagou curioso, embora pudesse descobrir, queria falar com ele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Porque eu me sinto vazio. Preciso que me preencha de você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, meu pequeno Orochimaru, vai ter muito de mim em você. <br />Ele disse e o virou de costas sem mesmo tocar em seu corpo. O pressionou na cama, enfiando seu rosto junto a almofada sob sua cabeça. </span><span style="font-family: verdana;">Ao se virar, </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru </span><span style="font-family: verdana;">agarrou-se no lençol com ambas as mãos e uniu as sobrancelhas com a pressão em si. <br />- Ah...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Diferente da rapidez dos movimentos quais o submeteu, devagar, Akuma subiu atrás de sua forma entregue no <i>futon</i>. Deslizou os dedos quentes em sua pele, sua coxa, suas costas, seu pescoço. Despiu-se, encaixou-se nele. </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru f</span><span style="font-family: verdana;">echou os olhos, a sensação que ele provia a si era tão boa, era leve, era uma droga boa. Mordeu o lábio inferior quando o sentiu se ajeitar em si e a língua deslizou pelos lábios, lambendo-os. Akuma o</span><span style="font-family: verdana;">bservou o gesto, parecia se adaptar facilmente ou talvez apenas estivesse afetado demais. Riu, consigo mesmo, mas moveu a pelve, fez parte dele como ele pedia por fazer, preenchendo seu corpo estranho e novo, para ele. O menor g</span><span style="font-family: verdana;">emeu baixo, dolorido e excitado ao mesmo tempo, agarrou mais firme no lençol e fechou os olhos apertado. <br />- Akuma... Ah!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O que você quer, Orochimaru? <br />Akuma indagou. Sentia sua umidade, algo que não precisava mais influenciar, era parte de seu corpo agora, de seu preparo físico para ter o sexo. </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru m</span><span style="font-family: verdana;">ordeu o lábio inferior e desacostumado com as presas acabou perfurando por acidente, por sorte, o veneno não afetava a si mesmo, então nem o sentiu. Estremeceu conforme sentiu as gotas de sangue pingarem na cama. <br />- Me... Me fode... Akuma...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma levou a mão entre seus cabelos, puxou nos dedos e torceu os fios, o tirou do <i>futon</i>, pôs de quatro e se afundou nele, tão vigoroso quanto o puxou começou o ritmo, se queria foder, se tinha fome, o alimentaria e já não precisava intensificar suas sensações. </span><span style="font-family: verdana;">Ao se erguer, </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru </span><span style="font-family: verdana;">sentiu as pernas fraquejarem, estava se sentindo leve, mas era tão bom, parecia que o efeito fazia sentir vontade dele ainda mais. Gemeu pouco mais alto conforme o sentiu se empurrar para si e contraiu-se ao redor dele, apertando-o em si.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você gosta disso, não é? <br />O maior indagou, não realmente esperando sua resposta. Com os dedos ainda em seus cabelos curtos, o agarrava e o puxava tal como a mão em seu quadril, puxando-o vigorosamente para si, ouvindo a pele estalar ao encontrar a dele e suas nádegas se contraiam junto a seu interior conforme se apertava ao redor do corpo. <br />- Hum, eu vou gostar disso, pequeno Orochi.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e estremeceu.<br />- <i>Kimochi</i>... <br />Murmurou, mas mordeu o lábio inferior mais uma vez, deixando o cheiro de sangue bem evidente a ele. Empurrou os quadris contra os dele e os encontrou de forma dolorida, gemeu mais alto conforme o fez. <br />- Akuma!<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma arqueou-se para ele, ao soltar seus cabelos deslizou a seu rosto, virou-o para si e lambeu sua boca ferida, sentiu seu gosto, sentiu seu veneno. Não deixou no entanto de se mover, penetrando-o sem rapidez de fato, mas era firme. O menor s</span><span style="font-family: verdana;">orriu a ele meio de canto. <br />- Que gosto eu tenho agora? <br />Murmurou e mordeu o lábio inferior dele, não perfurou, mas roçou as presas.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Continua tendo seu gosto, agora um pouco ácido. <br />Akuma sorriu ao dizer, calou o assunto porém a medida em que lhe deu outro solavanco, tomando sua atenção ao sexo, ao que provia a seu corpo. </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru</span><span style="font-family: verdana;"> gemeu pouco mais alto e sentiu as mãos fraquejarem, caiu sobre a cama, mas manteve as pernas erguidas, ajoelhadas.<br />- Ah! M-Mais Akuma, mais forte...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, que sede. <br />Akuma sussurrou e forçou mais contra seus quadris, atingindo-o vigorosamente. Cerrou os dentes, como se aquele gesto sustentasse a força com que o atacava. </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru u</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas, não era mais humano, percebia devido a força que ele se jogava contra si, sem tanto medo de machucar o próprio corpo, era dolorido, mas não menos gostoso por isso, parecia mais resistente. Cessou os dentes de mesmo modo, tentando não ruir, mas os gemidos deixavam a si de forma involuntária.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você quer gemer pra mim, geme pra mim. Quer mais, Orochimaru? Quer que eu te faça gozar?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Quero, quero mais sim... Me fode Akuma, me fode com vontade, mostra pra mim que você quer me foder! <br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru f</span><span style="font-family: verdana;">alou a ele, estava irritado ainda embora tivesse aquela pequena brisa no corpo, agarrou-se firme no lençol porque sabia o que viria. Akuma l</span><span style="font-family: verdana;">ançou a mão em seu cabelos curtos, tomou firmeza ali novamente mas correu a seu pescoço aonde o segurou, firme, não iria deixar de respirar por isso no fim de tudo. Aquela altura nem precisava sensibilizar o moreno e ele sabia disso, sabia que toda aquela libido pertencia a si mesmo e tal como disse a ele, ia mesmo gostar daquilo. O puxou mais vigorosamente, e se pretendia esconder a voz, não seria capaz de faze-lo, tiraria ou por prazer ou por dor. </span><span style="font-family: verdana;">Com a face enfiada no travesseiro, Orochimaru tentou virar de lado, mas ele era tão forte que não conseguia se livrar, era sufocante, se fosse um humano, teria desmaiado, mas conseguiria aguentar um tempo mais daquela forma, e ele estava certo, os gemidos deixaram os lábios, altos, abafados contra o travesseiro e cerrou os dentes mais firme ainda, sentindo-se dolorido a cada investida grosseira dele contra o próprio corpo. <br />- A-Akuma... Meus... Quadris... Ah!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você não pediu pra foder? Estou fodendo você, cobrinha. Você está bem molhado agora, está gostoso afinal ah? - Akuma indagou e deslizou a mão desocupada em sua pele, dando calor a seu corpo frio. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru u</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas, e apesar da dor que sentia, o corpo estava ereto, e podia sentir o arrepio percorrer o corpo a medida em que ele insistia naquele local que gostava, droga, ele sabia fazer aquilo ser bom mesmo sendo ruim ao mesmo tempo. Não conseguia respirar, teve que insistir em mexer a cabeça até achar um pouquinho de ar e tossiu quando o fez, mordendo a fronha do travesseiro dele, e sentiu as presas afiadas atravessarem o tecido. <br />- Ah!<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma afrouxou os dedos, dando espaço a ele em seu pescoço já dolorido aonde deixou marcas para descobrir no dia seguinte. Deitou-se em seu dorso, fazendo-o cair sobre o <i>futon</i>, recobrindo suas costas com o peito, acomodando o ventre em suas nádegas firmes e ainda macias. Penetrava-o sem precisar sair inteiro e daquele modo gostava da posição. <br />- Vou gozar em você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ao sentir o corpo dele sobre si, </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru </span><span style="font-family: verdana;">gemeu prazeroso, ele era quente, parecia tão bom, tão confortável e assentiu conforme o ouviu, virando a face de lado agora que tinha espaço pra isso. <br />- Goza... Eu... Vou gozar com você...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você quer que eu goze dentro de você, ah? <br />Akuma indagou, ele estava mais excitado que o normal, então arrancar as palavras de sua boca estava mais fácil. Deslizou a mão de seu pescoço até seu rosto, penetrou sua boca e tocou seus novos dentes, deu a ele um pouco de sangue, deixando sentir uma parte de si. </span><span style="font-family: verdana;">Aos sentir o gosto dele, </span><span style="font-family: verdana;">não era mais como antes, era como uma comida fresca, era como um suco saboroso, </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru </span><span style="font-family: verdana;">sugou-o e suspirou, retribuindo a gentileza conforme cortou a própria língua e deu do próprio sangue a ele. Gemeu, contra os lábios dele, talvez até um pouco manhoso, estava excitado, por isso agia daquela forma. <br />- Quero...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma observou ao que se virou, tinha o rosto pedinte como o de uma criança, embora sua lascividade não pudesse ser vista num rosto angelical. Se aproximou dele e retribuiu o beijo que ele queria dar, trocou o sangue com ele, tragou o seu, seu veneno ácido e quando interrompeu, só então respondeu o que perguntava antes. Com movimentos firmes aos poucos o trazia e trazia a si mesmo ao clímax, logo, desfez-se nele, gozou e gemeu perto de seus lábios, num ruído e evidentemente satisfeito. </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru f</span><span style="font-family: verdana;">echou os olhos, sentindo os últimos movimentos dele contra si, estava leve, mas de sentia tão bem, não se lembrava de ter se sentido assim antes, e quando ele chegou, chegou com ele, gemeu, pouco mais alto quando atingiu o ápice. </span><span style="font-family: verdana;">Ouviu sua voz ruir sem recato, diferente do habitual, daquela vez não estava se contendo, estava de fato se desfazendo e aproveitando isso. Quando enfim a sensação se esvaiu, Akuma deixou um tempo até então sair de dentro dele, entregando-o de volta ao <i>futon</i> e ao descanso que seu novo corpo precisava para se recompor. </span><span style="font-family: verdana;">Ao senti-lo sair do corpo, </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru </span><span style="font-family: verdana;">se deitou, e sentiu o coração acelerado, batia forte no peito, não sabia se estava morto, de não estava, parecia que o corpo ainda se machucava como um humano comum, não havia se tornado um demônio como ele, então provavelmente ainda era realmente um humano com algo a mais.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Akuma...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma sentou-se no <i>futon</i> e ao lado dele, em suas costas nuas deslizou os dedos. <br />- O que, cobrinha?<br /></span><span style="font-family: verdana;">-<i> Kimochi</i>... <br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru m</span><span style="font-family: verdana;">urmurou, a respiração pesada e mordeu o lábio inferior.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você não sabe o que sente, não é mesmo? - Akuma riu, entre os dentes. - Você me intriga.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Por quê? É claro que sei o que eu sinto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você acordou furioso, me atacou e depois pediu pra eu ficar com você, transar com você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Tem razão, talvez eu não saiba o que eu sinto. - </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru d</span><span style="font-family: verdana;">isse e suspirou. - ... Mas amanhã eu vou matar aquele homem...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, aposto que sim. - Akuma sorriu, canteiro. - Jogue veneno nele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, falando nisso, o que meu veneno faz?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O que o veneno de uma cobra faz?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mata. Mas o meu mata mais rápido? Já que eu sou uma cobra gigante.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bem, você deve descobrir isso em algum momento. - Akuma sorriu, canteiro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum. - </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu. - Você vai comigo?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É claro, como perderia isso?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru s</span><span style="font-family: verdana;">orriu. <br />- Obrigado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Como está se sentindo, ah?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Destruído e agora, com dor nos quadris.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você vai se sentir melhor daqui uns dias.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, eu imagino... Até lá vou sofrer bastante<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas vai se sentir muito melhor depois, não vai ser mais um humano qualquer.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, eu acho que sim... O que eu posso fazer de especial?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, você pode virar uma cobra. Mas claro, você vai descobrir mais sobre você com o passar do tempo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e suspirou, queria medir os próprios poderes, mas estava fraco, então não poderia agora.<br />- Deita comigo?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma surpreendeu-se que não tivesse ficado curioso sobre sua forma animal, mas após se pôr limpo, deitou-se, confortando-se no<i> futon</i>. </span><span style="font-family: verdana;">Ao se virar para ele, </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru </span><span style="font-family: verdana;">abraçou-o, não se importava em estar sujo, estava cansado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, todo romântico hoje. Certeza que é porque me atingiu com sua espada.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, só porque eu te abracei?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você me deu carinho no rosto também. Pediu desculpas.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru s</span><span style="font-family: verdana;">orriu meio de canto.<br />- ... Eu não queria ter te machucado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Queria sim.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu só estava com raiva... Mas eu agi no impulso...</span><p></p>Kaya Terachihttp://www.blogger.com/profile/01444485424841716894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3992530598563038343.post-28700289812536630552021-03-04T00:02:00.001-03:002021-03-04T00:02:07.804-03:00Midnight Lovers #20 (+18)<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHZ5Y_xVu9XPoYpZqmsOKczy7LTtvtkVx0tull7TIWsykBYFx6KEAIo7BIXdOM46yJNngVum_ffTMsUxmtrMPPEIRSBrE6Sv4B9KlIhj5uRL5p5Sv2VIixnz2lgY5GataQsQfKSRw3nDc/s563/Untitled+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="383" data-original-width="563" height="436" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHZ5Y_xVu9XPoYpZqmsOKczy7LTtvtkVx0tull7TIWsykBYFx6KEAIo7BIXdOM46yJNngVum_ffTMsUxmtrMPPEIRSBrE6Sv4B9KlIhj5uRL5p5Sv2VIixnz2lgY5GataQsQfKSRw3nDc/w640-h436/Untitled+2.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><br />Na segunda ida para o consultório, Kuro deixou seguir consigo o aprendiz, que certamente faria alguma companhia a seu gentil doutor, claro que reclamou não saber dos charmes que dava para o homem. Quando chegou, seguiu para a sala dele, onde silenciosamente se sentou durante seu sono. E havia falado com Katsuragi. </span><span style="font-family: verdana;">Ao ouvir o barulho no quarto, Tsukasa piscou algumas vezes, estava escuro, era noite já, mas ele havia voltado e não pôde deixar de sorrir. Havia trocado o curativo do ombro, embora ele já estivesse vermelho pelo sangue novamente, e também o remédio que usavam.<br />- Kuro...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Oi bonitão. - Kuro sussurrou ao vê-lo desperto. - Tentei não ser ruidoso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, eu estava te esperando. O que Katsuragi disse?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Disse que depois conversará com você. Mandou lembranças. E eu trouxe isso. - Kuro disse, colocando os pequenos <i>obentos</i> acima do balcão. - Está frio, achei que ia gostar de tomar. - Disse, usando de suas mesmas palavras. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Tsukasa assentiu. <br />- Hum, sei que tipo de conversa teremos. - Riu. - Eu pagarei bem pelo dias que o tomar. - Disse, desviou o olhar aos pequenos recipientes e sorriu. - ... Obrigado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Pague apenas a quantidade dele, a mim não precisa pagar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Preciso sim, perderá seus serviços.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não é necessário. Quero cuidar do meu amigo. - Kuro disse e tocou seu rosto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Amigo, ah? - Tsukasa disse num sorriso de canto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Como devo chamar? - Kuro indagou e sorriu como ele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, você quer ser meu namorado?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ora, sabe que não posso namorar, sou um prostituto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, ninguém vai saber e não vou exigir sua fidelidade. É só pra poder te chamar de namorado e não amigo, isso parece horrível.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Então você quer fingir? <br />Kuro indagou, o que no fim parecia ser o seu pedido. Sentia como se o estivesse fazendo sofrer.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, basicamente. - Tsukasa riu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Tudo bem, embora isso pareça cruel. - Kuro dorriu, não realmente provido de graça. - Posso dar sopinha pra te aquecer, hum?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É claro. <br />Tsukasa disse num sorriso, estava feliz de tê-lo consigo, estava realmente feliz, ele havia voltado mesmo. Kuro p</span><span style="font-family: verdana;">egou o pequeno pote, abriu a tampa após ajeita-lo no colo. Pegou a colher tipo concha, era funda embora pequena. <br />- O cheiro está gostoso, ah? <br />Indagou e olhou para ele, vendo seu rosto, parecia bem, mesmo que estivesse ferido. Tsukasa a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu num sorriso e abriu a boca, esperando pela sopa. </span><span style="font-family: verdana;">Era gracioso como ele tinha traços firmes e masculinos, mas que ao abrir a boca, como já havia feito antes, esperando por algo, parecia uma criança esperando seu alimento. Kuro conteve o sorriso, encheu a colher com a sopa e então a deu para ele. Tsukasa a</span><span style="font-family: verdana;">ceitou a sopa, experimentando e sorriu em seguida.<br />- Hum... Você fez? Que delícia.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu ganhei a ajuda de Masashi para fazer. <br />Kuro sorriu e encheu mais uma colher para então soprar e dar a ele a sopa.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, são bons cozinheiros. - Sorriu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ele é bom, porque Katsuragi tem fetiche por vê-lo cozinhar, então ele gosta de passar tempo fazendo isso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, que fetiche estranho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kuro riu, entre os dentes. <br />- Bem, fetiches são normalmente estranhos, senão, não seriam fetiches. Apreciar coisas incomuns. Você gosta de alguma coisa?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Tsukasa sorriu meio de canto e desviou o olhar a ele. <br />- Hum... Eu... Acho que não tenho nada estranho. Talvez eu goste um pouquinho de dor.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Oh, verdade? Então está se deleitando agora.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Tsukasa riu. <br />- Não esse tipo de dor.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kuro riu e então lhe deu mais alguma sopa, mas tomou dela também. Tsukasa a</span><span style="font-family: verdana;">ceitou a sopa e sorriu. <br />- Hum, ele arrancou um pedaço do meu ombro. Acho que vai ficar uma falha na tatuagem.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu pensei sobre isso. É uma pena que marque, mas vai ter seu charme. Quando se é um homem bonito. Não vai me bater porque estou dando em cima de você, ah? - Provocou.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Tsukasa estreitou os olhos. <br />- Vem aqui que eu vou te dar uma surra.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Claro. <br />Kuro disse e colocou o pote ao lado, no pequeno móvel. Se levantou e então passou cada braço a cada lado de seu corpo e o fitou de cima. Pelos ombros os cabelos se arrastaram até que caíssem em seu rosto. Aquela altura já usava um <i>kimono</i> menos chamativo, era preto, completamente. <br />- Então dê. <br />Disse e soou baixo, de onde estava, era perfeitamente audível embora sussurrasse. </span><span style="font-family: verdana;">Ao vê-lo se ajeitar sobre si, Tsukasa fitou seu rosto bonito, seu tórax que aparecia no<i> kimono</i> suavemente aberto, quase gemeu inconscientemente, ele era lindo, ficava duro só de olhar pra ele. Ergueu uma das mãos, a oposta, que não estava com o ombro machucado e acertou o rosto dele, sem força. Kuro f</span><span style="font-family: verdana;">itou o suave movimento de sua mão até que alcançasse o rosto, sorriu quando sentiu atingir a face com leveza. Virou-se para sua mão e pegou-a antes que ele a abaixasse, o beijou na palma da mão. <br />- Uh, que agressivo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Tsukasa riu e tentou se erguer para selar os lábios dele, mas não conseguia, a costela doía de uma forma que irradiava. Kuro a</span><span style="font-family: verdana;">baixou-se por ele, selando seus lábios e como já havia lhe dado um beijo firme, não se preocupou em deslizar suavemente a língua em sua boca machucada, delineando-a, mesmo que o toque ainda não fosse um hábito com ele. Tsukasa r</span><span style="font-family: verdana;">etribuiu o selo e suspirou contra os lábios dele, estava dolorido, mas não conseguia olhar pra ele normalmente, queria toca-lo. <br />- Você não faz ideia do quando eu quero fazer amor com você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, se mandar, eu posso tocar mesmo com seus machucados. - Kuro disse e sorriu-lhe com os dentes a mostra.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Tsukasa sorriu meio de canto. <br />- Feche a porta.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Mesmo que não acreditasse que ele estava mesmo falando sério, Kuro se levantou e seguiu para a porta, não tinha como tranca-la, mas encostada e ouvia um falatório suave do lado de fora, era Mitsuru. Voltou para ele então. Tsukasa s</span><span style="font-family: verdana;">orriu a ele ao vê-lo voltar. <br />- ... Acho que não consigo abrir as pernas pra você, mas aceito seus dedos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, é? - Kuro disse, evidentemente, não espantado mas surpreso pelo pedido. - Vou adorar. - Disse ao se acomodar ao lado dele. - Que roupas está usando aí embaixo? - Indagou e ergueu seu lençol para então fitar suas peças.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Tsukasa sorriu ao ouvi-lo e mordeu o lábio inferior, mas gemeu dolorido. <br />- Só roupa íntima.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, o médico tirou sua roupa, ah? <br />Tsukasa indagou e se ajeitou a seu lado, sem que tocasse seu corpo onde ferido. Enfiou a mão sob o lençol e olhava para ele ainda que a mão estivesse trabalhando mais embaixo, tocando-o por cima da roupa íntima.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, deve ter tirado. - Tsukasa sorriu e suspirou conforme sentiu o toque. - Eu estava dormindo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Tadinho do meu Tsukasa, estava desacordado, estava? <br />Kuro indagou e deslizou a palma da mão acima do tecido, sentindo a fricção dele, massageando-o para ganhar sua rigidez. O maior i</span><span style="font-family: verdana;">nclinou o pescoço para trás e suspirou. <br />- Ah... Eu agradeço o agrado, mas não era só aí que eu queria os seus dedos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Meu querido, preciso começar em um lugar, não é? Ou você quer meu dedo direto no ponto?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Tsukasa riu. <br />- Queria só deixar claro, "meu querido".<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu sei o que você gosta. <br />Kuro sussurrou e deslizou para dentro de sua roupa, tocando seu sexo já levemente ereto. Correu por seu comprimento até o fim, alcançando onde ele queria ser tocado. Tsukasa s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou e mordeu o lábio inferior, porém, a atenção se voltou para a enfermeira que adentrou o quarto, e observava a prancheta, então, não viu a mão dele abaixo do lençol. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Amai Tsukasa?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Oh, Amai. <br />Kuro disse, fingindo-se sério, ele sabia que não. Moveu o punho, mesmo com a jovem enfermeira ali, sendo sutil no ritmo, mas empurrou o dedo para dentro. Tsukasa d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar a ele, rapidamente conforme ela havia adentrado o local, ainda assim ele não retirou a mão, e franziu o cenho. <br />- C-Cala a boca Kuro... - Resmungou, sabia que o nome era ridículo. - </span><span style="font-family: verdana;">Sim, s-sou eu. <br />Disse e o sentiu empurrar o dedo para dentro de si, teve que engolir o gemido, e também a expressão dolorida. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, desculpe, não sabia que estava acompanhado, eu vim dar sua medicação, sei que a dor está aumentando, então vou aplicar um remédio na veia, tudo bem?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu... Não vou dormir, vou? <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, ele pode deixar você um pouco sonolento, mas vai demorar um tempo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, tudo bem. <br />Tsukasa disse num suspiro e sentiu-a furar a veia, mordeu o lábio inferior, o outro, continuava em sua posição, do lado contrário a dela.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Tem medo de agulhas, Amai-<i>san</i>? <br />Kuro indagou e moveu o dedo, sabia que o braço fazia um leve movimento, porém era cuidadoso e ambíguo, ela precisaria erguer o lençol para saber o que fazia de fato. Tsukasa s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou e negativou ao ouvi-lo, estava bem, apenas esperou a finalização da aplicação do remédio, e agora ficaria novamente com a sonda. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Prontinho. Boa noite, Tsukasa-<i>san</i>.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- B-Boa noite.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não tenha medo, depois de um tempo você se a acostuma com a agulha, nem vai ter medo quando precisar de uma. <br />Disse Kuro e voltou empurrar a mão, agora em sua partida, com mais firmeza. Tsukasa m</span><span style="font-family: verdana;">ordeu o lábio inferior conforme o sentiu se empurrar para si e deu um sorrisinho de canto.<br />- Filho da puta...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, que agressivo. - Kuro disse e se curvou para ele. - Posso te beijar? - Disse diante de seus lábios feridos e fitava de perto, sentindo o gostinho salgado em sua boca, pela sopa ao lamber seu lábio inferior. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Tsukasa sorriu e assentiu, selando os lábios dele conforme sentiu sua língua roçar em si.<br />- Hum... Pode.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, bem que você disse que gostava de um pouquinho de dor. <br />Disse e lambeu seus lábios, empurrou vagarosamente a língua em sua boca, massageando seus lábios conforme passou. Ao beija-lo, deu o mesmo ritmo do qual os dedos, devagar, mas firme. </span><span style="font-family: verdana;">Conforme o sentiu empurrar a língua para si, Tsukasa gemeu, dolorido e prazeroso por seus movimentos, devagar ergueu a perna, deparando-a suavemente para dar espaço a ele, embora dolorido, conseguia fazer. Retribuiu o beijo dele, e queria toca-lo, mas não conseguia, um dos braços tinha o ombro machucado e o outro, tomava o remédio na veia, que de alguma forma, havia deixado a si um pouco tonto, como uma bebida. <br />- Hum...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kuro deslizou a língua para ele, sentindo seu gostinho salgado. Quando desviou o beijou na bochecha e desceu ao pescoço, era firme, mas tinha gentileza sobre suas feridas. Penetrou mais rapidamente com os dedos, dois deles, massageando uma parte que conhecia bem dentro dele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah! <br />Tsukasa gemeu, pouco mais alto conforme o sentiu mover os dedos, na verdade, não havia percebido a altura e estremeceu em seguida, mordendo o lábio inferior ferido. <br />- Kuro...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sh... <br />Kuro murmurou ainda que quisesse mesmo ouvir sua voz rouca escapar da garganta, não queria porém trazer a enfermeira no quarto. Ainda assim, penetrou e forçou no mesmo lugar, massageando com insistência. Tsukasa u</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas conforme o sentiu se empurrar para si novamente.<br />- Ah, Kuro... Me fode. <br />M</span><span style="font-family: verdana;">urmurou, e na verdade, não tinha real noção do que falava naquele momento.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, parece gostoso. <br />Kuro disse ao ouvi-lo, e parecia gostoso sempre que o fazia soltar algumas resmungos dos quais se envergonharia mais tarde. Sorriu e desviou até sua orelha, lambiscou o lóbulo e mordiscou em seguida. Tsukasa g</span><span style="font-family: verdana;">emeu novamente, dessa vez mais baixo. Queria mais forte, queria mais rápido, na verdade, queria ele entre as próprias pernas. <br />- Kuro... Droga, queria tanto transar com você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É? Eu também quero muito você e hoje vou ter de ficar na mão. <br />Kuro disse e sentia que podia dar o que ele queria, mas, tinha seu próprio impasse. Vigorosamente massageou aquela parte dele. Tsukasa m</span><span style="font-family: verdana;">ordeu o lábio inferior mais uma vez, gemendo novamente dolorido. <br />- Eu... Ah...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vem, Tsukasa, pode gozar, não tenha medo de me sujar. <br />Kuro disse e com o dígito polegar massageava a parte frontal, onde alcançava com o toque. <br /></span><span style="font-family: verdana;">O maior franziu o cenho, assentindo e fechou o punho, sentindo a agulha incomodar na veia e finalmente gozou, inclinando o pescoço para trás, e teve um efeito melhor que o remédio, porque sentiu todo o corpo anestesiado. <br />- Ah...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Quando os espasmos do corpo dele se intensificaram, Kuro fez o mesmo com o punho, penetrando mais rapidamente, insistindo no ponto até então obriga-lo a se desfazer de prazer. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- K-Kuro... - Tsukasa murmurou em meio ao gemido e fechou os olhos, inclinando suavemente o pescoço para trás. - Ah... Isso é tão, tão bom...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>Kimochi</i>, ah? <br />Kuro beijou sua bochecha, seu pescoço e quando extraiu todo seu prazer, então saiu de dentro dele. Tsukasa a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e suspirou, desviando o olhar a ele, e sorriu meio de canto.<br />- Isso foi... Tão gostoso...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu queria poder tocar você...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não se preocupe comigo. <br />Kuro disse conforme se afastou, encostando-se na cadeira onde sentado, acomodando as costas ao se curvar para o assento e então tocou o <i>obi</i>, afrouxou o laço sem tirá-lo completamente, deu um espaço no <i>kimono</i>, mostrando para ele a ereção o qual se expôs, tirando-se da roupa. Tsukasa d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar a ele ao ouvi-lo e fitou seu corpo, ah, ele era tão bonito, podia endurecer novamente só de pensar em toca-lo.<br />- Hum, vai... Vai se masturbar do meu lado, hum?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kuro não o respondeu com palavras mas com o que fazia. Deslizou os dedos para dentro da roupa íntima, empurrando-a um pouco mais para baixo com o dorso dos dedos embora já estivesse exposto. Livre, tomou-se no enlace dos dedos e moveu-os ao redor do sexo viril, passando a formular um vaivém que não era muito rápido e nem muito devagar. Olhava para ele, direta e despudoradamente. Tsukasa s</span><span style="font-family: verdana;">orriu novamente, e mordeu o lábio machucado mais uma vez, era um filho da puta, deixaria a si duro de novo. <br />- ... Droga, Kuro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Me deixa apreciar você, com os olhos já que não posso com meu corpo.<br />Kuro apertou-se, firmando os dedos, que por consequência retribuía com espasmos dos quais não tinha intenção, era o próprio toque afinal. Mas sabia como fazer, era por isso que não ia demorar. Com a mão livre, deslizou um pouco abaixo do falo, massageou as glândulas sob a ereção, na verdade, se apertou, diferente dos dedos em continuo movimento de sobe e desce. Tsukasa o</span><span style="font-family: verdana;"> observava com atenção, silencioso e assentiu, o deixaria se tocar, mas teve que suspirar e até gemeu suave ao vê-lo fazer, era agradável a vista.<br />- Hum... Você é lindo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você gosta? <br />Kuro indagou, quase num sopro de altura. Numa pausa breve, afrouxou o quimono mesmo acima, deixando expor o tronco e desse modo, tênues espasmos de prazer diante do ritmo que retomou. Continuava insinuando o toque, imaginando se àquela altura ele já deixava de ter receio sobre aquela parte, queria fazê-lo desejar aquilo. Tsukasa a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu, os olhos fixos no corpo dele, podia ver suas curvas do abdômen, cintura, peito, ele era tão bonito que não poderia descrever, se sentia eufórico em olhar para ele. E aquela parte específica de seu corpo, seu sexo, era estranho ainda olhar pra ele, mas de alguma forma o olhava com apetite, queria toca-lo, queria senti-lo, contrário de como costumava pensar antes, na verdade, até mesmo antes queria toca-lo, mas algo em si dizia que era errado. <br />- Hum... Quer colocar na minha boca machucada? - Riu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kuro sorriu, numa tênue e maliciosa curva no canto dos lábios. Sem responder continuou com o ritmo, na verdade o agilizou e se expôs para ele, justamente porque sabia que estava perto e dessa forma, o peito subia e descia mais rapidamente, tal como o ventre tensionava os músculos, num espasmo de prazer quando então atingiu o ápice, movendo habilmente os dedos, já sujos pelo prazer. E da garganta soou um rouco protesto de voz que abafou ao morder a bochecha por dentro da boca, e ainda que as sobrancelhas formassem um arco tenso com rugas temporárias entre elas, evidentemente, era de prazer. Tsukasa s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou ao observa-lo, podia sentir até mesmo o próprio peito a respirar pesado, já estava duro de novo, e dolorido, e o pior, não podia se apertar, não conseguia mover o ombro. Parecia uma maldição. Mordeu o lábio inferior, sem se importar com a dor e fitou cada pequeno músculo do corpo dele, fitou seu sexo ao atingir o ápice, e imaginou-o fazendo aquilo dentro de si, ah, e parecia tão gostoso, droga, maldição! <br />- ... Kimochi? <br />Murmurou, novamente só se dando conta de que havia fechado com força a mão quando sentiu a agulha dolorida na veia.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>Kimochi</i> <br />Kuro disse, embora sem qualquer toque da voz, era apenas o movimento dos lábios. Deslizou os dedos pelo sexo, limpando-se do prazer na pele, e embora não estivesse mais tão viril, também não havia amolecido completamente. Tsukasa s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou mais uma vez, pesado. <br />- Me dê a mão.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Por quê? Está com sede? - Kuro indagou e estendeu a mão para ele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Tsukasa assentiu e mordeu o lábio inferior. <br />- Vem.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, não faça isso...<br />Kuro sorriu canteiro e tomou a mão de volta, limpando-se com os lenços descartáveis deixados na sala, as mãos e o sexo. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Tsukasa uniu as sobrancelhas. <br />- Por quê?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Senão quando for me chupar, vai ficar com receio de me deixar gozar na sua boca, então, vou esperar você querer meu garoto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, claro que não. E eu já chupei você, você já gozou na minha boca.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Então você está com apetite pelo gostinho do meu "amor", é? - Kuro indagou e sorriu, tentando distrair sua atenção de seus possíveis desconfortos, embora o que lhe causava sexualmente, era outra história. - Então, quando tiver alta. Eu trouxe isso. - Disse, mostrando a pequena a mala ao lado, logo após se limpar completamente e claro, voltar a se esconder no <i>kimono</i>. - E assim, vou te dar mais disso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Na verdade, queria colocar alguma parte de você dentro do meu corpo. - Tsukasa disse num pequeno riso e desviou o olhar a pequena mala, unindo as sobrancelhas. - O que é isso?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não vou morar na sua casa por uns dias?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, são suas roupas?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sim, algumas coisas minhas.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Se você quiser eu posso deixar elas e ir só com meu corpo, assim vivo nu em sua casa.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Tsukasa sorriu meio de canto.<br />- Hum, e só tem roupas?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não. - Kuro sorriu, canteiro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Tsukasa riu baixo ao ouvi-lo. <br />- Imaginei, seu pervertido.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas tenho meu shampoo, sabão de banho e algumas coisas mais.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O maior estreitou os olhos. Kuro s</span><span style="font-family: verdana;">orriu. <br />- Por quê? Você está pensando em perversões? Seu pequeno tarado, está machucado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu sei que estou machucado, mas uma costela quebrada a mais, a menos, tanto faz<br />- </span><span style="font-family: verdana;">Não é assim, tem que ficar bem, forte e imponente quando chegar no bordel. Mas pode se derreter em minha cama.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Tsukasa sorriu meio de canto. <br />- Hum, tudo bem então.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kuro sorriu a ele e enfiou a mão embaixo do lençol, dando uma conferida e uma ajeitada em sua roupa.<br />- Vou fazer bem mais gostoso quando você ficar bem.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Tsukasa sorriu e mordeu o lábio mais uma vez. <br />- Me deixou duro de novo, palhaço. <br />Disse, porém a atenção fora desviada em direção a porta e fitou o médico que adentrou o local, estava um pouco tonto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Amai-<i>san</i>? Está tudo bem?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Por favor, doutor, me chame de Tsukasa.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Claro. Estou tomando conta do turno da noite, se precisar de alguma coisa, pode chamar uma das enfermeiras, parece que está tudo okay. O rapaz é seu filho?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ele é meu namorado. <br />Tsukasa disse, e não fazia ideia do que estava dizendo de fato, talvez efeito do remédio.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kuro arqueou a sobrancelha, confuso pela indagação, não sabia se aquilo havia sido uma tentativa de importunar o moreno, mas diante da resposta, ergueu a mão e acariciou o rosto dele, sua orelha, podia ver seus olhos diminutos. <br />- Ah, papai, está medicado, não é papai? <br />Brincou, mas estava na verdade provocando o médico e ele também, o doutor r</span><span style="font-family: verdana;">iu e negativou. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah entendi, a enfermeira deve ter dado morfina a ele. - Riu. - Bem, estarei no plantão se precisarem de alguma coisa.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kuro assentiu e agradeceu. Virou-se para o moreno quando enfim se deu a saída do médico e sorriu. <br />- Hum, gostei do médico, ele me deu algumas ideias.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... - Tsukasa sorriu. - Espero que não vá ver o médico quando eu dormir, eu mato você. - Disse, não realmente sério sobre matar. - Ah... Caralho, meu corpo está leve.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vou vê-lo sim, pra ele ser bonzinho com você. - Kuro provocou mas apertou sua bochecha como a de uma criança. - Curta a brisa, papai.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, fique aqui. - O maior disse a estreitar os olhos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kuro riu, aquele era o momento em que adoraria bolar perguntas idiotas, mas não estava criativo. <br />- Você pediu pra serviçal cuidar das crianças enquanto estamos fora?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Que crianças? Você está doido?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ora, nossos filhos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Escute, eu estou tonto, não louco.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Tsukasa...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Nossos bebês, Kuromi e Tsubaki.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Tsukasa riu e negativou. <br />- São nomes bonitos, vou anotar para os nossos futuros bebês.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kuro riu, num sorriso entre os dentes na verdade e assentiu no fim, vendo que ainda não podia provocar alguns risos para si mesmo. <br />- São, hum?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- São. Tem bom gosto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Tenho uma imaginação aflorada. <br />Kuro sorriu canteiro. Na verdade tinha até o mesmo para dar à Asami, e desta vez seriam Kuromi e Azumi. Tsukasa s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e assentiu, suspirando pesado, embora dolorido. Kuro o</span><span style="font-family: verdana;">lhou para ele, machucado como estava, analisou suas razões e elas sempre faziam ter pena dele, não gostava disso, não gostava de sentir pena, porque ele não precisava disso. Ao se abaixar, interrompeu seus olhos franzidos antes que se fechassem. <br />- Tsukasa, quando você perceber que não precisa ser fóbico sobre você mesmo, então nós vamos nos conhecer melhor, vou te levar pra um encontro. O que acha?Tsukasa a</span><span style="font-family: verdana;">briu os olhos, devagar, fitando o rosto dele e sorriu, assentindo.<br />- Certo...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Porque então vou te chamar como um cara que pode dar em cima de você sem apanhar. - Brincou. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Tsukasa riu. <br />- Eu nunca bateria em você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Se eu for um cretino, deve bater.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O maior sorriu. <br />- Não bateria, nem se fosse um cretino. - Disse, um pouco tonto ainda, talvez pudesse pensar coisas desconexas, mas era verdadeiro aquilo. - Nem se me abandonar ou me machucar... Eu nunca te machucaria.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não deve pensar assim. - Kuro disse e afagou seus cabelos, logo atrás a orelha.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Tsukasa negativou, desviou o olhar a ele e repousou a face em sua mão. <br />- Você é o que eu tenho de mais precioso, Kuro. Não devo pensar de forma nem que seja mínima diferente disso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você também é precioso pra mim. Mas eu devia punir você, por entrar em meu coração sem sequer pedir licença...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Tsukasa sorriu ao ouvi-lo, meio de canto. <br />- Hum, não precisa mentir pra mim.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não estou mentindo. Talvez eu tenha um pouco de dificuldade em falar sem parecer falso, um amigo costuma me dizer isso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O maior desviou o olhar a ele, abrindo os olhos completamente.<br />- Gosta mesmo de mim?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Gosto, muito.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Tsukasa sorriu, não podia toca-lo, embora quisesse.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas há alguém que eu tenho medo de magoar por conta disso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O maior uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo, porém desviou o olhar em seguida, sabia quem era.<br />- Asami.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum. - Kuro murmurou afirmativo, foi sincero. - Mas não vou deixá-lo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É por isso que não quer ir embora comigo?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Existem muitos fatores. <br />Kuro não iria dizer quais eram, embora ele certamente fosse perguntar. Não queria dizer o quanto se sentia diminuto, para ele e mesmo para Asami, não havia tido nada além de uma vida no bordel. Tinha dinheiro o bastante, mas era por trabalhar com aquilo, que era a única coisa que sabia fazer até então. Não pôde protegê-lo sequer de uma briga, ele e nem Asami. Não deixaria Asami, exceto se longe, ele estivesse mais feliz, mas não deixaria Tsukasa, porque aprendera a desejar alguém e sentir que deveria brigar para tê-lo, mas sabia que no fim, carecia de muitas coisas. </span><span style="font-family: verdana;">Tsukasa o</span><span style="font-family: verdana;"> observou após um momento silencioso, era uma das poucas vezes em que podia ver na expressão dele, algo real, não a máscara que ele geralmente usava. Ele estava triste, parecia triste de alguma forma, e sabia que era ciumento, sabia que era carrancudo e egoísta, mas naquele momento, não conseguiu simplesmente brigar com ele, ou exigir algo dele, sabia que também era muito insignificante ainda para pedir aquilo. <br />- ... Eu vou esperar. Quando estiver pronto pra ir comigo, estarei te esperando.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Obrigado. <br />Kuro falou baixo e deixou claro que estava grato pela resposta simples que ganhara. <br /></span><span style="font-family: verdana;">O maior o observou, silencioso ainda e assentiu com a cabeça, aconchegando-se na cama, e não disse nada mais.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Durma um pouco, bonitão. Eu vou ficar com você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Tsukasa assentiu e sorriu de canto.<br />- Tem um cobertor no pé da cama, use.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Pode deixar, papai. <br />Kuro disse e talvez estivesse sem sono. Ficou ali algumas horas, olhando para ele, droga, estava um pouco melancólico pelo assunto, mas aos poucos tentou se distrair até então cair em sono.</span><p></p>Kaya Terachihttp://www.blogger.com/profile/01444485424841716894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3992530598563038343.post-29021686521954064582021-03-01T17:36:00.002-03:002021-03-01T17:36:37.386-03:00Yasuhiro e Yoruichi #36<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA0O_AGB18KXjGL-Vk5jWDIrkFGvoCKLb2ufA5TS47ZFhZ9md1O75jXFkk-6E8S-FYmzI1sWaPYEQs4DjC4lye7VYEj6fYFahOpTjw-MrSWWzNLM8qDGLahAIrw3Eo7JRRy16GUCydxIA/s564/Untitled+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="301" data-original-width="564" height="342" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA0O_AGB18KXjGL-Vk5jWDIrkFGvoCKLb2ufA5TS47ZFhZ9md1O75jXFkk-6E8S-FYmzI1sWaPYEQs4DjC4lye7VYEj6fYFahOpTjw-MrSWWzNLM8qDGLahAIrw3Eo7JRRy16GUCydxIA/w640-h342/Untitled+1.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><br />- Meninos, não vão brincar longe de casa! <br />Disse Yoruichi conforme os viu correr para a floresta, eles já estavam maiores agora, mais espertos, mas ainda fáceis de se confundir com alguma coisa, dez anos não é de fato uma idade tão avançada. Conforme recolhia os <i>kimonos </i>e dobrava, sentiu um cheiro incomum e foi quando cessou o que fazia, não eram os primos, não eram humanos, era cheiro de enxofre, era a primeira vez que sentia um cheiro como aquele. Seguiu para a floresta, rápido entre as folhas, aspirando o ar, não conseguia sentir o cheiro deles corretamente. <br />- Yuuki?! Ikuma! <br />Gritou, tentando encontra-los visualmente e viu os cabelos loiros de um deles conforme se moveram numa árvore. Correu, segurando Ikuma pelo pulso e puxou-os consigo. <br />- Hey, vamos pra casa. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas mamãe, é só uma cobra. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Não é só uma cobra, saia de perto dela. <br />Disse e caminhou com eles para longe, em passos rápidos, firmes e olhou para trás somente uma vez, viu os cabelos negros que voavam com o vento, sabia o que ele era, e não sabia se era forte o suficiente para lutar contra ele, talvez não fosse. <br />- O que aconteceu lá?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu mordi ela. Ia levar pra você. <br />Yoruichi arregalou os olhos e sentiu os pés doloridos, estava difícil caminhar, teve que cessar os passos e apertou as mãos dos filhos, podia ver a casa a pouca distância. Corram pra dentro de casa, a mamãe esqueceu uma coisa, <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum? Vamos ver quem chega primeiro. <br />Disse num risinho e os viu correr até chegar em casa, entrando para a cozinha. Com os pés presos ao chão, fechou os olhos e ao abrir, viu os dentes pontiagudos e sorridentes do que quer que fosse aquilo.<br />- ... Boa noite. Eu não quero confusão com você, ou vocês. Eles são só crianças, e eu peço desculpas.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Os olhos dourados se voltaram à direção, em que, embora não pudesse ver, sabia estar o filho. O cheiro era de desconhecidos, mas de uma espécie que conhecia e estavam aos arredores, do mesmo lugar aonde sentia a presença do filho e sua sensação de dor. Maldita fosse a criatura que ousasse tocar a própria cria. Ele se projetou logo à presença do filho, que se enrolava em sua forma animal, e tinha pequenos ferimentos em seu corpo miúdo. Abaixou-se esticando o braço o qual o pequeno subiu em espiral, enrolando-se nele. Os olhos em fúria se voltaram a direção dos corredores ali, não sairia tão facilmente, o peso caiu sobre suas pernas, petrificando seu caminhar. Diferente dele, não correu em direção, mas caminhou até ele e o saudou com um sorriso, vendo sua postura desprevenida da forma como foi obrigado a parar. <br />- Vampiros. Feriram o meu filho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi uniu as sobrancelhas, estava com medo, e ele saberia, na verdade não sabia exatamente que criatura era aquela, então tinha os pensamentos livres para analisá-lo, buscando algo nele que lembrasse deu filho, mas não encontrou, ele não parecia ser uma cobra. <br />- Sim, são vampiros, eles queriam levar a cobra pra casa, eles caçam, também deve ter ensinado seu filho a fazer isso, não?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não sou uma cobra. <br />O homem retrucou, deixando claro que sabia o que se passava em sua cabeça, podia lê-lo, podia ler qualquer um, mesmo aquelas criaturas, que como a si, eram abandonadas na terra. <br />- Você está com fome, filho? <br />Indagou ao pequeno, enrolado ao próprio braço, ao falar com ele por um minuto deixou aquele rapaz em segundo plano, embora a pergunta lhe fosse uma provocação.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi arregalou os olhos, ele podia ler o que pensava? Então era realmente bem mais perigoso do que pensava que ele era, o cheiro era dele, era forte perto dele, não era uma criatura comum como um lobo que pode se transformar em homem, ou uma cobra, era um demônio. Nunca havia visto um, se quer oportunidade de cruzar com um na vida, e aquele fora um azar tremendo que os filhos tiveram. Sentiu as pernas estremecerem com a pergunta dele, não por si, era orgulhoso e nunca imploraria nada, se fosse morrer, morreria de cabeça erguida, mas atrás dele podia ver os filhos na varanda e negativou a eles, indicando que entrassem novamente. Já a pequena cobra, no braço dele, roçou a cabecinha e a língua em sua pele, talvez na tentativa de lhe dizer alguma coisa que não entendia exatamente, ele poderia ler a mente dele, mas a si, não conseguia.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... Você quer brincar com aquelas crianças? <br />O homem indagou e tocou sua cabeça miúda, afagando sua pele fria, como a de seu pai. Amava aquela coisa como nunca na vida chegaria a sentir amor por qualquer outro ser, então pensar em qualquer pessoa ou ser se atrevendo a feri-lo, era como um convite à morte. Sorriu ao moreno quando então voltou o olhar para ele. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- As crianças não... Você pode me matar se quiser, mas não machuque os meus filhos. <br />Yoruichi disse, parado como estava, os pés estavam presos, mas o restante do corpo era livre, ainda assim não se moveu, sabia que era idiotice tentar levantar uma mão para ele. O pequeno filhote de cobra deslizou pelo braço dele e antes de cair no chão se transformou num pequeno corpinho, era ainda menor do que Yuuki e Ikuma, mas não parecia tão criança, era tão adorável que teve que sorrir, ainda que estivesse em frente a ele. Os cabelinhos curtos e negros pegavam quase em seu pescoço e usava uma roupinha desajeitada como um <i>kimono</i> que era muito comprido pra ele em sua manga, passando de seus braços. Ele segurou a mão do pai e pôde ver que sua perninha pequena tinha dois furos que expeliam sangue, onde havia sido mordido, o instinto maternal que tinha quis cuidar dele. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Papai, não machuca eles. Eu vim brincar com eles só.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi uniu as sobrancelhas, esperava realmente uma criança mais velha do que ele era de fato. Abaixou-se, cauteloso, esperando que ele não achasse que poderia machucar seu filho, ele podia ler a própria mente, saberia que não o faria.<br />- Oi pequeno. Você é a coisinha mais adorável que eu já vi. Qual é o seu nome?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Shisô.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Shisô? Como a erva? <br />Ele assentiu com a cabaça e sorriu sem mostrar os dentes.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Meus filhos fizeram dodói em você? Posso ver? Não vou te machucar, prometo. Yoruichi disse e desviou o olhar a seu pai, esperando que desse permissão para si.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Do filho os olhos do homem se voltaram logo ao movimento do vampiro, mas não tinha medo do que podia vir a acometer ao filho, o pararia antes que pensasse em qualquer coisa, mesmo Shisô poderia conte-lo. Podia ler seus pensamentos, também o do pequeno, que dizia mentalmente que gostava do rapaz. <br />- Gosta, ah? - Retrucou e tocou seus cabelos desalinhados e medianos. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi sorriu, imaginando o que o pequeno dizia e estendeu uma das mãos a ele, não costumava cuidar de muitos machucados, os filhos batiam algo e logo cicatrizava, então queria mesmo ajuda-lo. O pequeno segurou a própria mão e se aproximou, puxando o <i>kimono</i> grande demais para seu corpo e mostrou a perninha ferida. Deslizou os dedos frios pela pele dele, ele era quente, parecia brasa, se assustou suavemente com o toque. <br />- Vocês... Gostariam de provar os bolinhos de <i>shisô</i> que o meu marido faz? Ele é muito bom, modéstia parte e vocês podem trazer a sua mamãe, se você... Tiver uma.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Meu parceiro gosta de Shisô. <br />O homem disse, podia ver o a tentativa dele de lidar com a situação e sorriu, achava graça, adorava o cheiro do medo, mas sabia também que ele realmente tinha encanto pelo filho, mas bem, dificilmente alguém não o teria. Yoruichi s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e se levantou, devagar, ainda que tivesse medo, não agia de forma que o demonstrasse. <br />- Então venham. <br />Disse e sentiu o pequeno segurar a própria mão como os filhos faziam, só então sentiu os pés se desprenderem do chão e pôde caminhar novamente em direção a casa, levando o pequeno pela mãozinha. O homem o</span><span style="font-family: verdana;"> encarou e o provocou por algum tempo, mantendo-o preso ao chão, mas o filho tinha interesse em ir e aquela altura ele sentia muita vontade de conhecer mais crianças, então permitiria. <br />- Se seus filhos tentarem morde-lo novamente, sabe que vou arrancar as presas deles?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi desviou o olhar a ele atrás de si conforme cessou o passo e abriu um pequeno sorriso. <br />- Vai ser divertido ver você tentar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O homem o prendeu novamente em seu lugar, desta vez cada mínimo movimento que conteve. <br />- Não é como se estivesse me ameaçando, é meu filho. Abra a boca. <br />Ordenou, era o movimento que podia fazer junto a seus gestos interrompidos. Yoruichi s</span><span style="font-family: verdana;">entiu os movimentos interrompidos e estreitou os olhos, se quer podia falar, mas podia pensar. "Não foi uma ameaça, eu defendo meus filhos da forma como você defende os seus. Eles são ensinados a não morder outras pessoas sem as nossas ordens, mas animais não havíamos ensinado, não sabíamos que haviam criaturas por aqui." Disse, mas involuntariamente a boca estava aberta e as presas a mostra e os olhos o fitavam, estreitos. O homem s</span><span style="font-family: verdana;">orriu a ele, esperto, já estava mentalizando o que precisava dizer, acatou porém.<br />- Para papai, eu gosto dela... <br />- Gosta dela é? - Dito, o homem se encaminhou a sua frente. - Dentes bonitos.<br />O deixou desse modo voltar a se mover. Mentalmente chamou pelo parceiro, convidando a se juntar. </span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi moveu o maxilar, dolorido por ser aberto contra a própria vontade e desviou o olhar ao pequeno, sorrindo a ele, era realmente adorável, não quis corrigi-lo dizendo ser homem. O silêncio foi interrompido pelo farfalhar das folhas, a floresta parecia falar naquele momento e arqueou uma das sobrancelhas, nunca havia visto algo semelhante, esperou que ele fizesse algo ruim consigo, achou que fosse morrer, mas da floresta saiu uma cobra, bem maior do que o pequeno Shisô, era inteira negra com um brilho esverdeado, era grande, percebeu naquele momento que era uma cobra adulta, deveria ser o parceiro dele. Quase cravou os pés no chão quando ele se aproximou, parecia irritado e num segundo, como o filho dele havia feito, ele havia se transformado em um humano. A pele de seu rosto cintilava nas pequenas escamas que tinha nas laterais e queixo, a língua longa de cobra havia lambido os lábios e o sorriso dele revelou seus longos dentes pontiagudos, imaginava o tanto de veneno que ele tinha naquela forma, poderia matar um humano em segundos, mas provavelmente para si, causaria apenas uma dor excruciante por algum tempo. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Foi você que machucou o meu filho?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não. Foram os meus filhos. - Yoruichi disse num pequeno sorriso, desprovido de alguma graça. - Foi um acidente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Já resolvi, minha cobrinha. Shisô gosta dele e quer brincar com seus filhos.<br />O rapaz disse ao tocar os cabelos amarrotados dele, talvez estivesse dormindo em alguma árvore. - Seu parceiro deve estar um pouco perdido. - Disse ao moreno ao lhe dar liberdade de movimento novamente. - Há algum tempo está tentando sair de casa, mas o deixei num<i> looping</i> com seus filhos. - Riu, travesso. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... Então acho melhor eu entrar primeiro. <br />Yoruichi disse, imaginando que Yasuhiro deveria estar puto, mas ele deveria confiar em si e saber que não faria besteiras apesar do gênio forte, não iria confrontar um demônio como ele. Não deixou de prestar atenção no modo como ele falava, parecia o loiro consigo, "minha cobrinha", era fofo, como Yasuhiro era. Quis beija-lo, toca-lo, naquele medo repentino de saber que havia uma criatura mais forte do que a si no mundo. <br />- Eu posso saber os nomes de vocês? <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Orochimaru. - Disse a cobra.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... Você é uma criatura mitológica? <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não. - Ele sorriu, mostrando os dentes novamente. - É apenas uma coincidência.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Akuma. <br />Disse o outro e sorriu ao comentário do parceiro, era por seu nome que lhe havia escolhido a forma, combinava perfeitamente com sua essência. Ao deixa-lo se mover, via o filho seguir o caminho com o vampiro, quase guiava o moreno para a direção de sua casa, ele estava empolgado, interessado nas crianças. Yoruichi a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu, agora saberia como chama-los. Seguiu para dentro com o pequeno e ao entrar, viu o marido parado na sala, parecia confuso e intrigado ao mesmo tempo. <br />- Yasu... Esse é Shisô, os meninos morderam ele por engano na floresta. Esse é Akuma e Orochimaru.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma seguiu logo atrás do rapaz, achava a situação estranha, mas continuou de todo modo. Ao entrar, observou o homem de fios dourados, podia ver sua feição indagativa, aquilo era mesmo divertido, teve de rir. Yasuhiro h</span><span style="font-family: verdana;">avia sentido as sensações do parceiro, as quais oscilavam, não tinha certeza se havia medo, porque hora sentia e hora deixava de sentir. Tentou ir até ele mas por todas as vezes que cruzou a porta saiu dentro de casa, estava em<i> looping </i>e sabia que algo havia sido provocado lá fora, fossem os filhos, fosse Yoruichi, mas pela situação sabia que não era apenas um outro vampiro, era alguma coisa além disso. Sentiu o peito aliviar quando o viu entrar, mas tinha evidentemente uma expressão indagativa no rosto a medida em que fitou os demais na casa.<br />- Você está bem? - Indagou, sentindo o cheiro, não eram humanos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Estou sim. <br />Yoruichi disse conforme seguiu até ele e o abraçou, firme, beijando seu pescoço e em seguida seus lábios num selo breve, sentiu falta dele naquele pequeno tempo. Sentiu o coração apertado por pensar que poderia não vê-lo mais. </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru f</span><span style="font-family: verdana;">itava os dois a distância, vampiros eram uma raça que não tinha apreço nenhum, já havia cruzado com alguns bem idiotas, mas ao vê-lo abraçar o outro, sentiu um aperto no peito por pensar que Akuma poderia machuca-lo, segurou a mão do parceiro ao lado e uniu as sobrancelhas a fita-lo, não disse nada, mas pensou. "Relaxe, não os machuque. Eles são boas pessoas."<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ao se afastar, Yoruichi abaixou-se e chamou os filhos com uma das mãos, vendo Ikuma vir primeiro e Yuuki, um pouco envergonhado vir depois. <br />- Meninos, esse é o Shisô. Ele era a cobrinha…<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não vou machuca-los. <br />Akuma disse ao moreno que era facilmente afetado pela demonstração de carinho, sempre foi assim no fim das contas, era uma parte dele que achava atraente, sua bondade essencial. Yasuhiro s</span><span style="font-family: verdana;">entiu o abraço, os beijos, retribuiu suas carícias, percebeu que havia sim sentido medo. Olhou seus olhos dourados que estavam um pouco apagados, não havia se alimentado ainda. <br />- Está tudo bem. - Sussurrou para ele. Fitou os demais na casa. - São demônios? - Indagou sem recato.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu sou, ele é um amaldiçoado. - Akuma respondeu, igualmente sem recatos. - Meu filho quer brincar com os seus. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas sem machucar... - Disse Shisô. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma s</span><span style="font-family: verdana;">orriu ao filho, ah, aquele era o ponto fraco. Yasuhiro o</span><span style="font-family: verdana;">lhou a criança, aquele pequeno pedaço de ser, parecia sábio, mas era miúdo demais, suas roupas ficavam desajeitadas nos braços, quis ter mais filhos. <br />- Olha só o tamanho disso...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi sorriu meio de canto conforme o ouviu e assentiu. <br />- Ele é tão lindinho, não é? <br />Disse e se lembrou de que ele ainda estava machucado. Foi para a cozinha onde buscou uma pequena mistura de ervas que usava nas queimaduras eventuais dos filhos e abaixou-se ao lado dele, esperando sua pequena perna onde passou a pastinha, pararia de doer logo. <br />- Yasu, eu prometi seus bolinhos de shisô, parece que eles gostam muito. Por favor, podem se sentar. - Yoruichi disse e indicou a mesa de centro da sala. - Perdoe a minha postura, não recebemos muitas visitas desde que... Bem, não recebemos. - Disse e sorriu meio de canto, mas o demônio saberia que falava do incêndio. - Vocês gostam de chá?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ao ouvi-lo, Orochimaru caminhou para a mesa onde se sentou, dali podia ver os pequenos que brincavam com alguns itens de madeira na outra sala, pareciam se divertir juntos, e nenhum deles tentou morde-lo novamente. <br />- Sim, eu adoraria provar o chá, obrigado por nos convidar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Farei os bolinhos. Mas isso foi insuportável e legal. Me diga como faz isso, talvez eu possa fazer quando Yoruichi tentar sair do quarto no meio de uma discussão. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma riu ao ouvir, parecia um homem empolgado e curioso com a situação. <br />- Não é algo que eu possa ensinar, mesmo Orochimaru não pode fazer, mas eu uso pelas mesmas razões - Akuma falou risonho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi estreitou os olhos ao marido, mas riu em seguida, negativando e na cozinha passou a separar as ervas para o chá e também para o preparo dos bolinhos. <br />- Desculpe, vocês bebem sangue? Porque ele usa como ingrediente, se não, podemos tirar. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Pois é, ele usa, e sim, é insuportável. - </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru r</span><span style="font-family: verdana;">iu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sim, não é como se precisasse de sangue mas também tomamos. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, estou muito grato, moça.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Disse Shisô, que já havia partido para a brincadeira, mas voltou com sua gratidão, algo herdado do outro, é claro. Yoruichi s</span><span style="font-family: verdana;">orriu para o pequeno conforme o viu voltar e ao ouvir seu pai, tocou o pequeno vidrinho de sangue e em seguida, tocou os lábios do pequeno, lhe dando um pouquinho do sangue para provar e ao se abaixar em frente a ele o viu lamber a boquinha pequena com sua língua bifurcada. <br />- Eu sou um rapaz, meu amor.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, rapaz? Você é menino?! Mentira, tem cheiro de menina...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yasuhiro riu. <br />- Eu digo, nem eu acredito que é um menino as vezes. - Disse ao se abaixar para aquela criança. - Quero outro filho... <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Esse é meu. - Disse Akuma.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi riu baixinho e acariciou os cabelinhos dele, sentiu vontade de aperta-lo tão forte num abraço até o quebrar, claro, não o faria, era só porque ele era muito fofo. <br />- Sou um menino sim, acho que nasci errado. - Dito, ergueu-se novamente e sorriu ao marido meio de canto. - Você não desiste, não é?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru riu baixinho conforme observou a interação dos dois com o próprio filho, eles pareciam ser ótimos país, sabia que tinha amor entre eles, e era muito bom para si ver criaturas agindo daquela forma, tudo o que diziam sobre si, sobre ele, sobre eles, era mentira naqueles momentos. <br />- Seus filhos também são adoráveis.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Até você quer um filho depois dele. - Yasuhiro disse, resmungando. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas esse é meu. <br />Akuma tornou dizer, brincando é claro. Podia ler os pensamentos do parceiro, parecia uma pedra de gelo tocando a própria pele, derretia com facilidade. Yoruichi r</span><span style="font-family: verdana;">iu baixinho e assentiu ao convidado. <br />- É claro que não vamos roubar seu filho. Até porque, não teríamos como nos esconder sem você nos encontrar. Brincadeira. - Riu novamente e acariciou os cabelos do pequeno. - Vai brincar, vai, logo a comida vai estar pronta e o chá também.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Viu Shisô se curvar, com a mesma postura de Orochimaru, sorriu ao vê-lo e podia deduzir que o parceiro fazia o mesmo. Após sua ida, podia ouvir sua voz junto das crianças, falavam sobre curiosidades, sobre o que ele era, falavam sobre sua língua adorável. Ao se levantar, Akuma curiosamente observou o preparo do loiro e sua receita com Shisô, aquela era uma atividade humana demais, pensava, mas havia aprendido sobre coisas humanas a medida em que ganhou um companheiro e ganhou dele uma família. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vocês cozinham? <br />Yoruichi disse conforme o viu curioso olhar a receita de Yasuhiro e recebeu um sorriso de seu parceiro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu era humano antes de ser amaldiçoado, o ensinei a gostar de comida humana.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não é um hábito, geralmente comemos em lugares fora de casa, mas Orochimaru gosta de fazer algumas coisas. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- E como terminou amaldiçoado?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Uh... - Akuma murmurou, risonho. - Cativou um demônio.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi sorriu meio de canto, ele não era mais um humano, então não tinha porque se sentir amedrontado por ele estar ali na própria casa. <br />- Você o amaldiçoou?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sim, ou ele morreria. E assim ganhei essa cicatriz.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi riu. <br />- E você teve coragem de cortar um demônio no rosto? Espera, você não pode curar essa cicatriz?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, mexeu com o humano errado. - Disse Orochimaru.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu posso esconder, mas eu gosto dela. - Akuma sorriu mostrando os dentes. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi riu ao ouvir Orochimaru. <br />- Nunca conheci um humano tão corajoso. É fácil você queimar a casa de um vampiro desprevenido, mas cortar um demônio no rosto quando ele claramente pode arrebentar você com um estalar de dedos é novidade.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu sou justo, coloquei uma marca nele então o deixo colocar a dele em mim. - Akuma sorriu canteiro novamente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Inusitado é imaginar que um demônio é justo ou que se apaixona. - Disse Yasuhiro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É o que se pensa dos vampiros também... - Respondeu Akuma.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi sorriu meio de canto. <br />- Conheço muito pouco sobre demônios pra poder dizer alguma coisa, quando criança minha mãe cantava uma canção pra mim onde dizia que eram as únicas criaturas que eram mais fortes do que um vampiro de mil anos. Acho que já deve ter ouvido essa canção, sobre o demônio da caverna que controlava o tempo. Talvez ela fosse até sobre você. - Riu. - Não existem muitos demônios até onde eu sei. Muitas criaturas, mas demônios não. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu pensava a mesma coisa sobre ele quando o conheci, pensei que ele só quisesse a minha alma. - Disse Orochimaru.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Na terra é difícil de encontrar algum. Sei qual é a canção a que se refere, é uma boa canção. Sobre sua alma, era o que eu pretendia no início, você sabe. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- No fim foi ele quem pegou a sua. - Disse Yoruichi.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É quase isso. - Respondeu </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi desviou o olhar ao marido e sorriu meio de canto. <br />- Hum, isso é até meio romântico. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru s</span><span style="font-family: verdana;">orriu meio de canto, não gostava muito de assuntos como aquele, sempre fora uma pessoa avulsa dos sentimentos dos outros, já que havia perdido a mãe muito cedo, e fora a única pessoa que amou a si de fato, claro, além dele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sou bem romântico sim, não sou, pequeno Orochi? <br />Akuma sorriu mas riu entre os dentes. Roubou uma das folhas de <i>shisô</i> e levou até ele. Orochimaru a</span><span style="font-family: verdana;">ceitou a folha e sorriu a ele, mordendo um pedaço.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É estranho uma cobra gostar de<i> shisô</i>. Você não é carnívoro?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bem, ele costumava ser <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, foi só curiosidade.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru r</span><span style="font-family: verdana;">iu baixo. <br />- Minha comida favorita são ovos de pássaros.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma riu, achando graça da resposta dele, mais por saber que soaria estranho para os outros ali. <br />- E a minha são as vidas, sabe como é. Embora eu prefira lidar com as emoções, na verdade fico em dúvida.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi arregalou os olhos ao ouvir o outro, mas entendeu logo que ele dizia isso porque era uma cobra. <br />- Ah... Minha comida favorita é <i>moti</i> de <i>matcha</i>. <br />Disse dando de ombros e riu consigo mesmo ao pensar que Yasuhiro poderia responder que a comida favorita dele era a si.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, eu nunca parei pra pensar sobre isso. - Disse Yasuhiro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma se voltou ao moreno e sorriu para ele, mostrando os dentes, a resposta não era a esperada por ele. Yoruichi d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar ao demônio da sala, arqueou uma das sobrancelhas conforme o viu sorrir e deu um sorrisinho de canto. Akuma a</span><span style="font-family: verdana;">ceitou o bolinho, provando-o sem problemas com a temperatura fervorosa pós fritura, na verdade gostava mais de todo aquele calor, havia até passado a colecionar condimentos ardidos, em especial as pimentas. <br />- Hum, é realmente bom, vai precisar ensinar meu pequeno Orochi, certamente. <br />Dito, levou o bolinho em frente a boca do parceiro, que já farejava o cheiro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru a</span><span style="font-family: verdana;">ceitou o bolinho dado a si e sorriu, lambendo os lábios com a pequena língua estreita. <br />- Isso é tão gostoso! Você pode me ensinar a receita?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... Vai me dar o que em troca? - Disse Yasuhiro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu preciso te dar algo em troca da receita?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sim, foi assim que consegui. Mas dei sangue, não meu corpo, claro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Acho bom. Estou ouvindo aqui do lado. - Disse Yoruichi.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru s</span><span style="font-family: verdana;">orriu meio de canto. <br />- O que você quer?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Que tal você dar a receita e eu não te deixar em <i>looping</i>? - Disse Akuma.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Assim não tem graça.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru r</span><span style="font-family: verdana;">iu e negativou. <br />- Hum, eu troco a receita por um cervo, o que acha?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O que você quer, amorzinho? Cervo ou Javali? <br />Yasuhiro disse, tinha que aceitar um animal afinal, não estava lidando com um vampiro ou um humano, não queria ficar em <i>looping</i>, resmungou, para si mesmo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Cervo. - Yoruichi disse num pequeno sorriso. - A carne é mais macia. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, um cervo então. Tratei dois, para as crianças.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Então darei a receita, pro seu parceiro, pra ele fazer pra você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Pro Akuma? Mas ele não cozinha.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ele é um demônio, certamente pode fazer isso. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Se pedir com jeitinho eu faço uns bolinhos pra você, cobrinha.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, certo. Vou querer ver isso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi sorriu meio de canto, o marido parecia incomodado, então também estava. Seguiu para a sala onde viu os pequenos brincando e colocou o <i>bowl</i> com os bolinhos no chão. <br />- Meninos. Esta quente, cuidado. Yuuki, espere um pouquinho mais, tá bem? <br />Disse, sabendo que ele tinha problemas com fogo, então assoprou o bolinho dele até esfriar, entregando em sua mão, colocou uma mecha de seus cabelos compridos atrás de sua orelha, gostava de ver os olhos amarelos dele, embora ele fosse muito tímido para usar o cabelo preso. <br />- Vou trazer o chá.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Obrigado, mamãe. <br />Disse Ikuma que seguiu o agradecimento por Yuuki, silencioso com um suave maneio da cabeça. O novo amigo dos dois apenas se curvou, cortês como bem aprendia com a mãe. Akuma p</span><span style="font-family: verdana;">rovou mais dos bolinhos, acompanhado do chá, trocavam poucas palavras, curiosidades vindas do homem loiro, era bem disposto. Yoruichi s</span><span style="font-family: verdana;">orriu a Ikuma e também ao pequeno, voltou para a cozinha com a bandeja com o chá e serviu os três. Nas xícaras tinha uma pequena folha de shisô. <br />- Esta gostoso o bolinho?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ele é uma boa mãe, não é? - Orochimaru disse conforme observava o outro com as crianças, desejou ser como ele por alguns segundos. - Parece ser uma pessoa incrível de se ter como mãe.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ele é, de forma inesperada talvez, não sei se ele pensava sobre ser mãe antes disso. - Disse Yasuhiro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, você também é uma boa mãe, cobrinha. - Disse Akuma.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru s</span><span style="font-family: verdana;">orriu meio de canto ao ouvir o parceiro e tocou a mão dele, acariciando-a. <br />- Vocês terão mais filhotes? Digo, filhos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu faria um filho por ano se pudesse. Mas como não sou eu quem fico gestante...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru</span><span style="font-family: verdana;"> riu ao ouvi-lo e negativou.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vocês estão falando de filhos de novo, não é? Yasu, já disse que temos que esperar os meninos crescerem.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu posso sonhar. - Yasuhiro resmungou. - E vocês, querem ter mais filhos?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma sorriu meio de canto. <br />- Não é como se eu previsse que o Shisô viria. Um dia quando eu acordei tinha um ovo na minha cama. - </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru d</span><span style="font-family: verdana;">isse, como se fosse normal.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Eh...?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ovo? - Yoruichi disse, abismado e nada sutil.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É. Eu sou uma cobra, eu boto ovos. - </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru d</span><span style="font-family: verdana;">isse num pequeno sorriso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... E como você botou esse ovo? Não, espera... Não me responda.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Cara... Isso deve ser horrível e bom ao mesmo tempo, fica menos tempo responsável pela barriga, mas em compensação...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu não senti ele, então... Akuma deve ter feito isso de propósito. - </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru</span><span style="font-family: verdana;"> disse conforme desviou o olhar a ele e estreitou os olhos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu gosto de esperar os meninos. Gosto de saber que eles estão dentro de mim. - Yoruichi disse num pequeno sorriso. - Mas o parto é uma verdadeira merda.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O que? Fazer um filhote? Não previ também, acho que seu corpo estava querendo isso. <br />Akuma disse e deu de ombros, mas claro que havia facilitado aquilo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, talvez o Akuma possa te ajudar no parto da próxima vez, amorzinho. - Yasuhiro riu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, Akuma, quanto você cobra a hora? - Yoruichi riu. - Só pra me derrubar. - Negativou em seguida. - Pense em alguém cortando sua barriga sem anestesia. Só o álcool não adianta. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru e</span><span style="font-family: verdana;">ncolheu-se sutilmente. <br />- Isso parece horrível.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não cobro. <br />Akuma disse e sorriu, transmitindo uma breve onda de leveza ao rapaz, o que se iniciava por um calor interno e relaxava cada parte de seu corpo. Yoruichi s</span><span style="font-family: verdana;">entiu o arrepio percorrer o corpo, era tão gostoso e relaxante que teve que suspirar, quase caiu no chão.<br />- Ah... Isso é bom...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O que? Isso o que? Faz em mim também. <br />Yasuhiro disse ao olhar o moreno, o demônio a frente. Akuma r</span><span style="font-family: verdana;">iu, entre os dentes. </span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi r</span><span style="font-family: verdana;">iu e desviou o olhar a Akuma. <br />- Deixa ele sentir também, se bem que aí ele vai querer isso toda hora e eu não posso dar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma desviou a sensação do moreno ao loiro, dando a ele aquele calor intenso por dentro, passando por cada entranha até a cabeça aonde a tontura suave se dava diante do relaxamento intenso do corpo, era como doses intensas de álcool.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Opa. Eu gosto disso e não gosto disso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi riu e acariciou os cabelos do loiro, tocando-o na nuca. <br />- Hum, me dá uns pensamentos estranhos a seu respeito sentir isso. - Disse e desviou o olhar a Akuma. - ... Desculpe, eu esqueço que você lê minha mente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Pode pensar, eu gosto de assistir. - Akuma provocou, risonho, mas parou ao notar o olhar do parceiro. - Parei, amorzinho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar a ele, arqueando uma das sobrancelhas. <br />- Só aceito isso se eu puder assistir também. Yoruichi r</span><span style="font-family: verdana;">iu e negativou. <br />- Bem, no fim somos sempre pervertidos mesmo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, deixo vocês terem uma boa noite hoje. - Disse Akuma.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Como assim? Vai mandar umas sensações dessas pra gente? Eu vou cobrar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi riu e negativou. <br />- Agora quando eu estiver transando vou ficar achando que o Akuma está observando a gente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Nunca se sabe. <br />Akuma provocou, dando o benefício da dúvida, embora não tivesse essa intenção. Yoruichi u</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas. <br />- Agora não vou conseguir fazer isso em paz. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru r</span><span style="font-family: verdana;">iu. <br />- Não se preocupe, eu não deixaria.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Claro, ele provavelmente vai se ocupar me fazendo cuidar dele ao invés de vocês. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não tenho nada contra se for um bom cuidado. Pode mandar essa brisa.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi negativou e riu, acariciando os cabelos loiros do marido. <br />- Pode trazer o Shisô mais vezes, acho que eles gostaram de brincar juntos. <br />Disse num pequeno sorriso e viu Orochimaru sorrir, numa pequena reverência.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, Shisô tem sentido curiosidades sobre as outras crianças, querendo companhia, será bom deixá-lo brincar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sim, meus meninos não vão machuca-lo, como eu disse, eles são ensinados a não machucar outras pessoas, ou criaturas. Sinto muito pelo ocorrido.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Tudo bem. Shisô também sabe se defender, talvez tenha ficado surpreso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yoruichi assentiu e desviou o olhar aos pequenos que tomavam o chá juntos, eram adoráveis.</span><p></p>Kaya Terachihttp://www.blogger.com/profile/01444485424841716894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3992530598563038343.post-1322588075977121832021-03-01T02:53:00.002-03:002021-03-01T02:53:45.956-03:00Kazue e Toshinori #4<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi76bdXBw0Evuv3V-H-NpJ5Cg7oJCBfmbW5b4FJ4AVVxNY7t1HhdBQ83uSOWkWEwxwDVDsIsrZC7zbs4kU0n0c4WG6pWJmX311zt8o38Qwm1pCc9y1_p5VpyMInp5i9zeKVoup06VxEzIo/s500/a9fd06f164930d0f3e5c532553b02e26.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="281" data-original-width="500" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi76bdXBw0Evuv3V-H-NpJ5Cg7oJCBfmbW5b4FJ4AVVxNY7t1HhdBQ83uSOWkWEwxwDVDsIsrZC7zbs4kU0n0c4WG6pWJmX311zt8o38Qwm1pCc9y1_p5VpyMInp5i9zeKVoup06VxEzIo/w640-h360/a9fd06f164930d0f3e5c532553b02e26.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><br />Era início de noite, Toshinori havia acabado de entrar no trabalho, então deixou a mochila de lado e ajeitou a gravata, usava uma calça preta, camisa social, gravata e colete, bem alinhado sobre o corpo magro. Tinha um trabalho não muito convencional, mas não se importava, era discreto. Sabia que naquela noite iria vê-la, mais tarde, quando saísse do trabalho. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- E ele quis me levar pra casa dele, queria transar comigo, eu disse que meu emprego não é esse, é só acompanhar ele pra um restaurante, algo assim.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bom dia, Yuri. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bom dia, Toshi. Já pegou alguém cliente hoje?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não. Acabei de chegar. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eles já estão servindo as bebidas no bar, vê se alguém quer companhia.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori assentiu e ajeitou os cabelos em frente ao espelho, não era um trabalho convencional porque poucas pessoas tinham coragem de fazer, mas vampiros, bem, tinham gostos peculiares, pervertidos. De todo modo, não era um prostituto, não transava, só acompanhava, se sentava com alguém para algumas bebidas, ia a festas, aniversários, o que eles quisessem desde que pagassem, mas o dono não sabia que aceitava alguns trabalhos por fora da boate, assim como não sabia dos outros garotos, ou certamente, seriam demitidos. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vai pra boate depois pra ver a Kazue?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Que? Como você sabe?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, todo mundo só fala disso lá. Ela é gostosa pra caralho, e é uma Serizawa. Você tem sorte.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori uniu as sobrancelhas, enciumado pelo elogio, mas assentiu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Parem de conversa, tenho um cliente pra você, Toshinori. Gente importante.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazue acomodou-se num dos estofados da casa, noutra extremidade dele os demais vampiros dos quais trocavam algumas palavras, falavam sobre negócios. Usava naquele dia uma calça de couro preta, camisa branca e um casaco felpudo e simplesmente decorativo, não sentia frio afinal, cor creme, o que fazia com que os cabelos loiros se mesclassem à cor dos fios da peça. Não chamou por ninguém, esperava o atendimento no entanto. <br />- A maior parte das peças são ajustáveis, a menos que queira placas além de cordões ou correntes, deve modo fica melhor ajustar ao corpo de que deverá usar. Imagino que serão para os cortesãos mais requisitados, então qualquer peça deve ser útil. - Disse ao moreno defronte. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Ao sair para o salão, Toshinori passou no bar e pegou as bebidas deles, serviria a mesa naquela noite, como garçom, acompanhante, junto com outro garoto que havia sido pedido, mas ele tinha cabelos loiros, pintados, é claro. Podia sentir no salão um cheiro familiar, e ainda mais quando chegava perto da mesa, mas distraído, não deu atenção de fato, havia muita gente, os cheiros eram confusos. Ao colocar as bebidas sobre a mesa, ergueu o olhar finalmente. <br />- Boa noite, eu sou... Sou... - Cessou conforme a viu, quase engoliu em seco, teve que se recompor e pigarrear para se lembrar do que iria falar. - Toshi... Toshinori. Eu... Vou servir vocês essa noite. - Disse e tentou não fazer contato visual com ela, deixando os cabelos negros caírem sobre os olhos. - Vocês... Querem mais alguma coisa? Bebidas?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Por um instante, ela não deu atenção aos odores do lugar, eram sempre camuflados e cheios de aroma, sangue, drinques, cafés e vampiros jovens, no entanto, com a proximidade, não poderia deixar de notar. Voltou-se ao atendente, tão logo que ouviu sua voz, antes mesmo de olhar para ele já sabia quem era. <br />- Boa noite, Toshi Toshinori. <br />Disse, tal como ele havia timidamente se apresentado, só não entendeu a ideia dos cabelos jogados em frente ao rosto, como se fossem um tipo de cortina, como se pudessem esconde-lo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Somente Toshinori. - Ele disse, desviando o olhar a ela e sorriu meio de canto, estava envergonhado pelo trabalho. - ... <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não queremos mais nada por enquanto, obrigado. <br />Disse o rapaz moreno de cabelos compridos e olhos afiados. Toshinori desviou o olhar ao lado e viu o rapazinho loiro que também se apresentou num sorriso e sentou lado aos morenos, era de praxe, fazer companhia apenas, servir as bebidas, sorrir e não se meter nos negócios, somente isso. Mas estava ali em pé, envergonhado e o garoto fitou a si como quem estivesse perguntando o que estava fazendo. Sentou-se timidamente ao lado dela e serviu a bebida no copo dela.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Somente Toshinori. <br />Kazue disse copiosamente, porém assentiu ao que dizia Katsuragi, não precisavam de nada por enquanto. Sob a mesa porém, enquanto ele se acomodava, tocou sua coxa, aonde simplesmente permaneceu com a mão. Tragou da bebida e bem, embora estivesse surpresa por encontra-lo ali, falar de negócios era falar de negócios. <br />- Voltando ao assunto, ambas as opções são viáveis, podemos fazer maciço ou apenas banhado, ouro, prata, bronze, platina. As pedras mais pedidas são os rubis, como devem imaginar. O prazo é de cinco dias e em caso de medidas específicas preciso do rapaz à disposição por um ou dois dias.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ao sentir a mão dela porém, Toshinori sorriu meio de canto e a tocou igualmente, daquele modo, sem pudor algum, gostava dela e isso não era segredo, até os amigos já sabiam. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, e se o garoto for eu? Eu gosto das suas joias, queria algumas pra mim, você iria gostar, não iria, Masashi?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É claro que sim. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazue sorriu ao ouvir o moreno e seu incentivo junto ao parceiro. <br />- É claro, será um prazer. No entanto, todos os garotos que usarão as roupas devem acompanha-lo caso as peças não sejam apenas por cordões e correntes, hum? Caso prefira tapa sexo ou corpetes. Senão podemos apenas ajustar a partir do seu biótipo. Você pode olhar o catálogo de cores das peças.<br />Ela dizia e teve de brevemente desviar o toque dele, colocando à mesa a amostra das correntes e posteriormente pequenas pedras igualmente catalogadas, mais à frente algumas fotos, modelos já prontos. Enquanto conferiam, voltou-se de soslaio ao garoto. <br />- E você, rapaz, o que me sugere de bebida?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori ouviu silencioso, consigo mesmo pensava em uma única palavra que ela havia dito: rubi. Se vendesse a própria casa talvez pudesse comprar uma roupa daquele catálogo, talvez nem isso. Espere, nem tinha uma casa, morava de aluguel. <br />- Hum? Ah, as bebidas... Bem, pra você eu sugiro as Margaritas, com tequila ou <i>vodka</i>. Você gosta? Ou algo com hortelã... <i>Shisô</i>? Desculpe, eu ainda não sei do que você gosta. Talvez só saquê, forte e puro ou com kiwi. <br />Disse num pequeno sorriso, era o <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, acho que você tem muitas sugestões. <br />Kazue disse e por fim não exatamente escolheu alguma bebida, não o faria sair dali naquele momento. Apenas pegou o que já estava servido por ele e tragou da bebida. Voltou tão logo a mão por sua coxa, subindo até o meio das pernas e deu uma apertada.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- São todos bonitos. Eu me resumo a escolher o que gostaria em você, amor. - Disse Masashi.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori sorriu a ela, meio de canto e atencioso ao catalogo mesmo de longe, quase teve um sobressalto ao sentir o aperto, mas por sorte, fora discreto e desviou o olhar a ela.<br />- ... <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, tudo bem. Para os garotos, eu vou enviar dois dele pra você pedir e confeccionar as peças. Quero essas com ouro branco, algumas com rubi e outras com diamantes. - Disse Katsuragi.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Acertaremos a quantidade das peças e o modelo quanto chegar para tomar medidas, uh? <br />Dito, Kazue podia ver o olhar curioso do garoto à mesa, portanto deixou um dos catálogos, tinha fotos femininas e masculinas com algumas das peças de roupa já feitas na loja, a maioria explícita. Tornou dar a ele um aperto firme.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori viu o rapaz assentir e curioso fitou o catálogo deixado em frente a si. Ao sentir o segundo aperto, mordeu o lábio inferior, mas levou a mão sobre a dela, apertando-a, não podia ficar excitado no trabalho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- As roupas são lindas, eu adoraria usar uma dessas. <br />Disse o loirinho num pequeno riso para seus acompanhantes.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah é? Talvez eu possa te usar de modelo. <br />Kazue disse ao garoto, muito mais relaxado que Toshinori. Insistiu no aperto, ignorou seu toque, na verdade fingiu interpreta-lo como uma continuidade e não um freio.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, é? Eu iria gostar. - Disse o loirinho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu gostaria também de ser modelo. <br />Toshinori disse, claro, enciumado com o garoto e quase rosnou para ele, ele sabia sobre ela e a si e por isso deu um pequeno sorrisinho. Kazue v</span><span style="font-family: verdana;">irou-se para o moreno ao lado e sorriu, ele falou tão depressa que achou graça no retruque. <br />- Claro, vamos conversar sobre isso mais tarde, ah?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, vocês dois ficariam bem trabalhando pra mim também. Quanto ganham aqui? Fariam dez vezes o valor disso num mês. - Disse Katsuragi.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori sorriu meio de canto, sabia quem ele era, não tinha interesse em ser prostituto, só queria pagar as contas. <br />- Obrigado, Katsuragi-<i>san</i>, mas tenho que recusar sua oferta. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, eu até que gostaria. Pensa, vários homens bonitos todas as noites e ainda receber pra isso. - Disse o loirinho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Qual sua idade? <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu tenho dezoito.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bem, então apareça na casa se tiver interesse.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, eu vou sim! - O loiro sorriu.</span><span style="font-family: verdana;"><br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, você também ia ter vários homens bonitos, Toshinori. Homens ricos, afinal, qual é a mãe que pagaria por roupas de ouro para seus cortesãos?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori sorriu meio de canto. <br />- Ah, eu não quero roupas de ouro. - Disse a ela e murmurou, suficiente para que ela ouvisse. - Estou feliz com meu jornal. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Deve ser um jornal muito confortável, eu suponho. Achei que havia gostado e por isso queria ser modelo, para usar elas. Acho que no fim você só quer me mostrar como elas ficam em você, hum? <br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori sorriu meio de canto. <br />- Hum, e a senhora gostaria de me ver com as joias? <br />Falou com ela, como falava com os clientes habitualmente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Senhora? Não sou sua avó, meu querido. <br />Kazue apertou-o novamente com a ponta dos dedos. O moreno r</span><span style="font-family: verdana;">iu baixinho e mordeu o lábio inferior, segurando a mão dela mais uma vez. <br />- Como devo chama-la então?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Depois eu digo. <br />Kazue retrucou e sorriu a ele, com o olhar no entanto. Se levantou junto a Katsuragi e Masashi, dos quais apertou as mãos e trocou algumas palavras a mais antes de então se despedir. Toshinori s</span><span style="font-family: verdana;">orriu meio de canto e permaneceu sentado enquanto eles se despediam, o garoto se levantou, seus clientes estavam indo embora e Katsuragi deixou uma nota alta na mão dele, com o telefone de sua casa. Kazue s</span><span style="font-family: verdana;">e sentou novamente após a saída dos clientes, permaneceu em silêncio até se voltar para ele e então sorriu, canteiro. <br />- Então você é um acompanhante<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ao vê-la se sentar, Toshinori sorriu meio de canto, sabia que a pergunta viria, e veio rápido. <br />- É, parece que sim.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu bem que havia provocado você, parece acertei. Trabalhando como um acompanhante, não deveria morar num simples jornal.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori riu baixo.<br />- Eu não faço sexo. Eu só vou a festas, encontros, sirvo bebida. Claro que não durmo num jornal de fato.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ela riu, uma vez que ele parecia levar a sério o que dizia. <br />- Sei.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ele riu. <br />- Quer conhecer meu apartamento?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, quero que me atenda bem hoje. Vamos, me traga uma bebida, escolha uma que você ache viável.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, tudo bem. <br />Toshinori sorriu e observou o cardápio, só havia visto ela beber saquê, mais nada, mas quando olhava pra ela, sabia que ela deveria gostar de coisas boas. Levantou-se conforme seguiu ao bar e trouxe uma garrafa de vinho, o melhor que tinha na casa. <br />- Você gosta?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazue viu-o partir como se tivesse alguma ideia do que buscar. No fim regrediu com uma garrafa escura e fosca. Sorriu, era uma tentativa segura, vinho. <br />- Gosto, você gosta?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É claro. Quem não gosta de O negativo? - Toshinori disse num sorriso. - Quer outra coisa?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, sente-se. - Ela disse logo após ser servida por ele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori assentiu e sentou-se ao lado dela. <br />- Hum, que bom que o Yuri foi embora. Ele te chamou de gostosa hoje cedo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah é? Provavelmente estava provocando você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Deve estar, esse maldito.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, é ciumento. Nem você sabe se eu sou gostosa.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Lógico que eu sei. Eu tenho olhos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não se come com os olhos, meu querido.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, eu não sou fissurado em comer ninguém, eu gosto de aproveitar o momento. - Ele disse num sorriso. - Se você quiser, eu faço, mas pra mim só importa passar um tempo com você, de qualquer jeito.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazue arqueou a sobrancelha, não entendendo o quão profundo ele foi no assunto, parecia diferente naquele dia. <br />- Ah, é? Que tipo de personalidade nova é essa, Toshinori? Não parece nem que foi a pessoa que falou vai se foder e veio comigo pro quarto só por um pingo de sangue.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori riu e serviu do vinho a ela, pouco mais. Estou no trabalho, a hora que eu sair eu posso mandar você se foder, por hora, se meu chefe escuta, estou na rua.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Estou falando que a princípio não estava pensando em aproveitar o momento. Eu sou <i>seme</i>. - Ela disse, imitando-o.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori estreitou os olhos. <br />- Eu sou<i> seme</i>. Não muda minha preferência sexual. E pare de me zoar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- E qual sua preferência sexual, Toshinori?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Com preferência eu quis dizer posição.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Então quer dizer que preferia ser ativo comigo?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu não disse isso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Seu merdinha, você não sabe de nada, não é?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ele riu. <br />- Eu não sei como te responder porque, eu nunca gostei de uma mulher.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ela sorriu, canteiro. <br />- Bem, tenho de ir embora. <br />Disse e no fim tragou do vinho servido por ele, era doce e acentuado, mas não chegava a ser licoroso, era uma boa escolha.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, não vá embora. - Toshinori disse e uniu as sobrancelhas. - Fique mais um pouco.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Qual seu horário de sair? Estou mesmo afim de enfiar a mão na sua cara.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ele riu e mordeu o lábio inferior. <br />- Saio onze horas. Por isso é difícil chegar antes de algum <i>uke</i> no seu quarto, já que você chega meia noite. Eles costumam já estar lá.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Então seja rápido, rapaz.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori assentiu conforme a ouviu. <br />- Serei.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Agora vou até lá, ainda vou tomar banho, ver se tem gente me esperando. - Provocou.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hm, é assim então?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Acho melhor você se apressar, como eu disse. <br />Dito, Kazue levou a mão até seu sexo, o apertou por baixo da mesa. Toshinori g</span><span style="font-family: verdana;">emeu baixinho e suspirou. <br />- Não faça isso, eu não posso ficar duro no trabalho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas não estou tentando te deixar duro. - Kazue sorriu. - Você é mesmo masoquista no fim?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Pelo jeito eu sou, não? Descobri recente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, parece que sim. Mas me pergunto até que ponto. - Ela sorriu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, por que você não descobre? - Toshinori sorriu meio de canto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não é do jeito que pensa. Mas vamos ver.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshinori u</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas, não entendia o que ela falava, não sabia que ela certamente estava falando de sentimentos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Estou indo. - Dito, Kazue deixou o pagamento sobre a mesa, claro que deixou mais do que precisava da gorjeta, mas ainda assim, podia dar isso a ele, pelo menos ali. - Te vejo depois, Toshi Toshinori.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ao ver o dinheiro, </span><span style="font-family: verdana;">Toshinori </span><span style="font-family: verdana;">sorriu meio de canto, ela não sabia o quanto queria abraça-la forte, apertar, tinha essa vontade, era estranho, achava que podia estar se apaixonando e teve que negativar consigo mesmo. <br />- ... Te vejo depois.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vou esperar. - Ela sorriu e lhe deu uma piscadela enquanto se ajeitava para partir. - Pode ficar com a garrafa de vinho pra você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, vou levar pro quarto hoje. - Ele disse num sorriso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Tá bom, talvez eu beba no seu umbigo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, eu quero. - Ele riu.</span><br /><span style="font-family: verdana;">Kazue lhe deu as costas no fim com um sorriso canteiro, tão logo partiu, iria mesmo até a casa, tinha um quarto pago, então era quase um hotel para si.</span><p></p>Kaya Terachihttp://www.blogger.com/profile/01444485424841716894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3992530598563038343.post-29638653899347173042021-02-27T03:05:00.002-03:002021-02-27T03:05:06.732-03:00Midori e Akai #8 (+18)<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijisEWjupjJUY40_k5Z3Jk9STeYHedAx3eENjKJE9J2L3Vt67OuR4t9ulVcVuX31vf0pKJJ6uSP6r0-4vK22tSl6PgTjc4CxBGfX8GHrvst9VvUprCeCks9v387IR9cytsYntuSgA68us/s564/Untitled+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="327" data-original-width="564" height="372" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijisEWjupjJUY40_k5Z3Jk9STeYHedAx3eENjKJE9J2L3Vt67OuR4t9ulVcVuX31vf0pKJJ6uSP6r0-4vK22tSl6PgTjc4CxBGfX8GHrvst9VvUprCeCks9v387IR9cytsYntuSgA68us/w640-h372/Untitled+1.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><br />Akai riu e assentiu, estava realmente animado, queria se jogar de dentro do carro pra dentro do mar. <br />- Eu quero tanto entrar na água!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Claro, vão poder ir assim que chegarmos em casa. Eu vou precisar dar uma saída, vim de folga mas também à trabalho, porém, vocês vão poder aproveitar. É ótimo que tenha vindo, Akai, seria uma pena deixar o Midori sozinho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akai sorriu. <br />- Eu estaria sozinho também.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Então é ainda melhor, hum? <br />Midori sorriu a ele e sem perceber até tocou sua perna, não era nada muito íntimo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É sim, muito obrigado por me trazer. <br />Akai disse e desviou o olhar ao outro, num meio sorriso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Que isso, vamos chamar novamente na próxima. Enfim, chegamos em casa. Vou dar uma saída mas ligo quando estiver chegando, precisando ir ao mercado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Tudo bem. - Akai saiu do carro junto do outro e buscou a mochila, embora tenha visto ele tirar uma mala pouco maior do carro. - Até depois, senhor!<br /></span><span style="font-family: verdana;">Após desembarcar, Midori levou consigo a própria mala, o pai levou outras e Akai sua mochila. Mais do que ambos o pai tinha alguns documentos de trabalho, computador e etc, portanto acabava mais volumoso. No fim se despediram mesmo na entrada, imaginava que seu compromisso era com o colega de trabalho que vinha consigo no avião. </span><span style="font-family: verdana;">Ao sair, Akai parou na porta e sorriu a ele.<br />- Vamos pra praia? Vamos vamos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vamos... - Midori riu, imaginou quer ser um pai era mais ou menos aquilo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ao entrar, Midori deixou as malas na sala, nem quis olhar pra ela e correu com ele para a praia, segurando sua mão. <br />- Vamos!<br /></span><span style="font-family: verdana;">Midori deixou a mala onde estava, embora quisesse ajeitar as coisas primeiro, porém, seguiu ao ter a mão puxada, Akai ganhava sobreforça ao se empolgar, então, quando percebeu já estavam pisando na areia. </span><span style="font-family: verdana;">Ao chegar na areia, Akai tirou os sapatos, carregando na mão e pisou na areia, sentindo-a macia abaixo dos pés. <br />- Que delícia.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Midori riu, divertindo-se com sua euforia. No fim tirou os calçados também, mas se sentiu na areia enquanto ele saltitava por aí. Akai r</span><span style="font-family: verdana;">iu e desviou o olhar a ele, caminhou até ele e retirou a calça que usava, estava de<i> boxer</i>, então não tinha tanto problema, e correu para a beira da água, mas ao guiar as mãos para a barra da camisa, manteve-se com ela. Midori o</span><span style="font-family: verdana;">bservou-o de onde estava e podia assistir tranquilamente, entraria na água depois, agora estava realmente com sono, mas não tiraria seu ânimo. Notou seu breve devaneio. <br />- Anda logo, está tímido, é?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah,<i> iie</i>. - Sorriu. - Eu vou só molhar os pés. <br />Akai disse e sentiu a água tocar os pés, sorriu, era gostoso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não seja tolo, não ia tirar a calça pra molhar os pés.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akai sorriu e negativou, voltando para ele e sentou-se a seu lado. A noite entramos juntos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu vou com você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Agora?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, você quer ir. - Midori se levantou, não queria tirar sua empolgação então tirou primeiro a camisa. Não havia ninguém por perto então, como também usava <i>boxer</i>, despiu da calça. - Pronto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O menor fitou o corpo dele, ele era tão bonito. Levantou-se em seguida mas não tirou a própria, não queria que ele visse as marcas.<br />- ... Eu vou entrar de camisa, não quero me queimar<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah vá, não está tão forte assim. Você quase não trouxe roupas, vai molhar essa a toa.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... -Akai uniu as sobrancelhas, mas assentiu. Devagar retirou a camisa, ainda um pouco hesitante e expôs o tórax, não tinha marcas nele, tinha uma marca roxa no braço esquerdo, onde a manga escondia, como se alguém tivesse segurado e na barriga tinha outra marca arroxeada. Silencioso, escondeu o corpo com uma das mãos, ou tentou, mas não seria suficiente. </span><span style="font-family: verdana;">De início, Midori não havia notado, uma vez que não o encarou, haviam falado sobre orientação sexual então não queria olhar para ele, ainda que já tivessem feito algo além disso, porém, notou em algum momento, mesmo que não tivesse feito tão descaradamente. <br />- O que é isso?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... <br />Akai desviou o olhar a ele, não sabia o que dizer ou como dizer, não costumava contar sobre a vida pra ele, ou sobre as coisas que aconteciam consigo, achava que ninguém precisava perder tempo ouvindo, não queria incomodar e não era dramático. <br />- Eu caí.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sei... <br />Midori não era intrometido, mas sabia que algo errado havia ocorrido, porém se ele não queria falar, não queria insistir, ainda que esperasse ser alguém confiável para ele. <br />- Está doendo? <br />Indagou e tocou seu braço, mas foi leve como uma pluma. </span><span style="font-family: verdana;">Ao ouvir a pergunta, Akai assentiu e o fitou por um pequeno tempo, silencioso. Depois, se aproximou devagar e o abraçou. Midori a</span><span style="font-family: verdana;">cariciou a região, deslizando os dedos suavemente e voltou o olhar a ele, percebendo que encarava a si, no fim ganhou um abraço, que levou como um pedido para que ele ganhasse um. O abraçou, encostando o rosto junto ao seu conforme se curvou e se encaixou com ele. </span><span style="font-family: verdana;">Silencioso, Akai permaneceu ali, de olhos fechados, gostava de abraça-lo, era reconfortante.<br />- ... Foi o meu padrasto. - Disse, baixinho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Por que sua mãe deixa ele fazer isso? - Midori indagou, ali de onde estava mesmo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Minha mãe é alcoólatra, os dois são. É... É complicado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... Eu sinto muito. <br />Midori disse e de verdade sentia, talvez o que sentia era a definição daquela frase. Mas o beijou, logo acima da orelha, sobre seus cabelos. Akai n</span><span style="font-family: verdana;">egativou e ao sentir o beijo, sentiu o coração bater forte no peito. <br />- ... Tudo bem, você... Não precisa sentir. Eu estou bem.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sinto sim. - Midori disse e tornou tocar seu braço, acariciando. - Você sabe que pode ir ficar na minha casa se as coisas ficarem ruins lá, não sabe?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akai permaneceu em silêncio alguns momentos conforme o ouviu e sentiu o coração palpitar mais uma vez. <br />- ... Eu irei.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vou esperar. <br />Midori disse, imaginando como era em sua casa, ele nunca demonstrava seus problemas, tinha a dádiva de suavizar tudo. Talvez não fosse oportuno, mas queria toca-lo diferente do que ele parecia ter sido tocado, por isso, ao se afastar, tentou beija-lo. Akai a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e conforme se afastou, fitou o rosto dele, parecia confortável naquele momento, mesmo num lugar tão aberto e a luz do dia, não tinha ninguém também por ali, só a si e ele. Devagar os lábios tocaram os dele, parecia não haver problema, não é mesmo? Queria beija-lo também, e foi o que fez. Midori o</span><span style="font-family: verdana;"> observou por perto e ganhou a retribuição do contato. Era a primeira vez que tinham aquele tipo de interação que não fosse parcial ou totalmente escuro. Deitou os lábios nos dele e então o beijou, além de um simples selar de lábios, entrou em sua boca, mas foi devagar, como ele costumava ser, sempre muito leve, como um doce macio. Akai f</span><span style="font-family: verdana;">echou os olhos, era tão gostoso, conhecia sua boca de outros momentos, mas nunca havia feito aquilo ali, onde pudesse vê-lo, parecia que não era certo, mas parecia tão certo ao mesmo tempo. A respiração soltou, nem se lembrava de ter prendido e deslizou as mãos pelas costas dele, agora nuas, e o abraçou ao redor do pescoço. Midori o</span><span style="font-family: verdana;">uviu pesar de sua respiração, percebeu que fez o mesmo, suspirando. Subiu com a mão por sua cintura, uma delas, até a nuca onde segurou seus cabelos que eram bem aparados ali, enroscou os fios aos dedos, até com certa firmeza e se arrepiou sob o toque dele até que fosse enlaçado pelo pescoço. Talvez, estivesse começando a sentir algo além da amizade de Akai. </span><span style="font-family: verdana;">De olhos fechados, Akai apreciou aquele beijo suave, sabia que sentia algo por ele, algo que era difícil de explicar, sempre seria, mas não gostava mais dele somente como um amigo. O beijo durou pouco tempo, mas o suficiente, cessou somente quando sentiu o vento bater contra o rosto, forte, lembrando a si de que estavam na beira da praia. Midori o</span><span style="font-family: verdana;">uviu estalar dos lábios quando o beijo terminou. Olhou para ele de perto ao reabrir os olhos, talvez não fosse a intenção, mas deixou claro para o moreno que queria mais dele, ainda que não dissesse ou fizesse nada além de olhar. Pigarreou. <br />- Vamos pra água...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Conforme o fitou, Akai notou seu olhar, e suspirou porque também queria. O mar pareceu pequeno e sem graça comparado ao corpo dele, que era onde realmente queria se deitar, ou melhor, queria que ele se deitasse sobre si, como havia feito duas outras vezes. Segurou a mão dele porém, mas soltou logo.<br />- Vamos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Midori sentiu o toque que foi um pouco lânguido, no fim seguiram pela praia e num determinado momento, a tensão que haviam sofrido, terminou e correram feito dois meros adolescentes, para a água. <br /><br />♦<br /><br /></span><span style="font-family: verdana;">Ao voltar para casa, Akai estava molhado, assim como ele, mas tinha um sorriso no rosto, havia sido tão divertido, tão gostoso estar na água. Ao chegar, secou-se desajeitado com a toalha e seguiu para o banho, livrando-se da água do mar, assim como ele, em outro quarto. No fim, acabaram em seu quarto de novo, e com a janela aberta podia ver o mar em frente a casa, era lindo, estava apaixonado. <br />- ... É lindo, Midori, eu não quero ir embora nunca mais.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Midori voltou para o quarto enquanto sacudia os cabelos louros com uma toalha, olhou-o onde estava, quase debruçado na janela, olhando o mar que se ouvia suavemente com a agitação leve daquela tarde. <br />- Bem, talvez possa morar na praia quando crescer. Aí vai ficar morenão.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akai riu ao ouvi-lo e assentiu, ainda fitando a janela, e estava sem camisa mesmo, agora que ele já havia visto, colocaria só quando seu pai estivesse em casa.<br />- Nossa, esqueci até do almoço.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, podemos sair pra comer. Meu pai ainda não veio então, não temos nada na geladeira pra fazer. <br />Midori disse e caminhou até ele, se sentou a seu lado e ainda o assistia apreciar a paisagem. Tocou suas costas nuas e deslizou por toda a espinha. Akai a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e desviou o olhar a ele, sentia seu cheiro de banho, ele era tão bonito, não cansava de reparar, tinha vontade de toca-lo, tinha vontade de beija-lo, tinha vontade dele, assim como teve na areia da praia, mas... Estava claro, não costumava fazer aquilo enquanto ainda era dia. <br />- Eu... Vou... Vou pegar minha mochila.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eh? Não precisa levar mochila. <br />Midori disse, não entendendo exatamente o motivo, talvez apenas quisesse evitar o toque na pele mas não o deixou fazer, continuou a deslizar a mão em suas costas, mesmo a altura do machucado em seu tronco.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu sei... <br />Akai disse e sorriu a ele, ainda assim se levantou e na sala pegou a mochila, na verdade, não exatamente ela toda, mas pegou algo dentro dela. Depois, voltou ao quarto.<br />- ... Deita...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Midori não disse nada, mas o olhou evidentemente indagativo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Por favor.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não tente me zoar. <br />Midori disse enquanto deixava a toalha do lado e se deitou, olhando-o cabreiro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não vou. <br />Akai disse num pequeno sorriso e ao se aproximar colocou nele a venda preta que usava pra dormir, vendou seus olhos, não queria que ele visse a si, assim estaria escuro. Só então retirou o short que usava e deixou de lado, sentando-se sobre seu corpo, no baixo ventre. Midori n</span><span style="font-family: verdana;">otou a venda em suas mãos e fechou os olhos conforme ele se aproximou com ela, não pensou em nada enquanto o deixava fazer, mas sentiu seu corpo ao se sentar no próprio, suspirou, audível o bastante. <br />- ...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akai suspirou igual a ele, podia vê-lo, mas ele não podia ver a si, talvez dessa forma não sentisse tanta vergonha. Ao se levantar novamente, abriu o short dele, que era a única peça que ele usava assim como a si, e puxou por sua perna, devagar, retirando e deixando de lado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não tire a venda.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... Ma... <br />Midori ia falar sobre como ele poderia ver a si e aquilo era um pouco injusto, ainda mais por não ter ideia do que ele estava olhando enquanto não estava vendo, mas deixou pra lá, ainda que tivesse um pouco de calor no rosto ao pensar sobre aquilo. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu não vou te machucar ou fazer nada que você não queira. <br />Akai disse a ele, não sabia de fato qual era a preocupação dele, mas deixou claro. Ao se aproximar, tocou o pescoço dele e o beijou, podia ver sua pele agora, podia ver onde tocava, e gostava disso. Ao se abaixar, lambeu-o em um dos mamilos e o mordeu, de leve.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu sei, eu só queria... - Midori murmurou e deu algumas pausas, sentiu os beijos que eram atípicos nas regiões onde passou. - Ah... - Soprou - Ver você também.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu tenho vergonha... Então... Me deixe fazer assim. - Akai disse e suspirou. Devagar, o tocou no sexo e apertou sutilmente entre os dedos, desajeitado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Tá... <br />Midori falou, da mesma forma soprada, excitado talvez, ansioso talvez. Gostaria de saber no entanto, se o que ele via, se ele gostava, na claridade que estavam, provavelmente poderia descobrir olhando seu rosto, mas continuou daquela forma, notando que parecia aguçar o sentidos na falta da visão. Sentiu o aperto no sexo, que respondeu ao contato ao pulsar em seus dedos, imaginou se ele estava olhando aquela parte. Akai e</span><span style="font-family: verdana;">stava olhando, estava olhando bem pra ele ali, não sabia exatamente como reagir diante dele daquela forma, porque não havia ficado com homens, na verdade sentia atração por ele, e era tudo, sem um gênero específico. Sentiu vontade de toca-lo com a boca, mas achou que aquilo pudesse ser um pouco demais para si ainda, então continuou a massagear seu sexo, devagar, sentindo-o endurecer em meio aos dedos. Midori s</span><span style="font-family: verdana;">entia seu toque suave, por vezes mais apertado. Mordeu lábio inferior e desistiu de olhar o escuro da venda, apenas sentindo seu toque. <br />- Hum... - Murmurou e levou as mãos até as pernas nuas de Akai.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akai suspirou, queria se sentar sobre ele logo, mas precisava ir devagar ou iria se machucar. Suspirou e tocou a si também, com a mão livre, apertou o sexo, ah, e era dolorido, estava com tanta vontade.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Akai... - Midori sussurrou, quase para si mesmo, mas lhe seria audível o suficiente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum? - O menor perguntou, embora não soubesse se ele iria responder ou não. - ... Quer mais?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Quero o seu também. <br />Midori respondeu embora ao chama-lo, não tivesse intenção de dizer qualquer coisa. Deslizou a mão por ele, subindo da coxa até a virilha nua, daquela forma, vendado, podia imaginar por onde a mão seguia. Akai</span><span style="font-family: verdana;"> assentiu e ergueu o corpo, sentando-se sobre ele e guiou a mão dele ao meio das próprias pernas, deixando-o tocar a si. O maior s</span><span style="font-family: verdana;">eguiu com a mão na intenção de tocar seu sexo, no entanto, apenas roçou os dedos conforme seu movimento, correu então ao meio de suas pernas e encontrou uma parte mais íntima nele. Ele estava estranho, quer dizer, não de uma forma ruim, estava apenas muito deliberado, estava íntimo? Não sabia definir uma palavra. Suspirou e tocou seu âmago, sentindo roçar sua intimidade, sentindo sua pele contrair naquela parte, em retribuição, sabia que em seus dedos estava pulsando. Akai t</span><span style="font-family: verdana;">inha o rosto completamente vermelho, mas ele não poderia ver a si, então estava confortável ainda. Conforme ele tocou a si, estremeceu, estava excitado, e queria sentir os dedos dele dentro, na verdade, queria ele dentro em outra parte, mas não poderia dizer. Mordeu o lábio inferior e moveu os quadris, roçando-se suavemente ao sexo dele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Kai... <br />Midori gemeu novamente, sentindo sua leve provocação. Tornou pulsar em seus dedos, queria ir além daquilo. A mão livre ainda em seu quadril, deslizou o toque firme da mão de uma forma que não era habitual entre os dois, correu pela coxa até a nádega de forma que o apalpou.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Posso... Sentar? <br />Akai murmurou, um pouco contido, mas estava arrepiado, o sexo estava ereto, assim com o dele, e queria muito.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sim... <br />Midori murmurou, embora soasse baixo, praticamente o estava agradecendo pelo pedido. Akai a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e buscou visualmente pelo preservativo ou algo que pudesse usar, não existia, então uniu as sobrancelhas por um momento. Lambeu os dedos e guiou ao redor dele, tocando em seu sexo, embora soubesse que saliva de pouco ajudaria, o que mais poderia ajudar era o próprio sangue ou aquelas pequenas gotas que ele expelia em seu sexo. Devagar se ergueu e o guiou para o meio das nádegas. Se sentou, suave, sentindo-o adentrar a si apenas com sua ponta, e aos poucos deslizar para dentro. <br />- Ah...<br /></span><span style="font-family: verdana;">O maior aguardou quase ansioso por não saber o que se passava por fora da venda, poderia tirar, poderia espiar, mas queria respeitar, ao menos por hora, a vontade de Akai. Suspirou mais uma vez ao que sentiu entre suas nádegas, se esfregou nele por sua própria busca, arrastando a pele contra a dele onde eram ambos sensíveis, imergiu, e sentiu seu aperto que embora firme, era macio e confortável, gemeu, grave e suavemente rouco. </span><span style="font-family: verdana;">Ao ouvi-lo gemer, Akai teve que fitar seu rosto, era novo agora que podia vê-lo, e ele parecia tão confortável ali, era uma pena que não pudesse ver seus olhos... Queria vê-los. Suspirou e o sentiu inteiro dentro do corpo quando finalmente repousou sobre ele. Fechou os olhos por um minuto e tentou se acostumar com a sensação, tentou se acostumar com o que iria fazer, tudo bem, não haveria problema, ele gostaria de si ainda assim. Devagar segurou a venda dele e puxou-a, retirando-a de seus olhos e deixou-o fitar a si e ainda que tivesse o rosto vermelho e houvesse desviado o olhar, iniciou os movimentos, sentindo os músculos contraindo no abdômen, dolorido ainda. Midori s</span><span style="font-family: verdana;">entiu-se emoldurado por seu corpo, apertado desde o começo até o fim. Sentiu seu toque no rosto e arrastou a venda até revelar os olhos, piscou algumas vezes após reencontra-lo, notando o rubor intenso de seu rosto e passeou por seu pescoço, seu peito, sua pele machucado e seu abdômen tenso, gostava de tudo o que via nele e era mais ou menos como ter uma primeira vez novamente, assim como novamente com ele afinal, nunca havia olhado para ele tão claramente durante o sexo. Ergueu-se e se sentou com ele ainda no colo, envolveu sua cintura com um dos braços ao segura-lo do lado oposto ao seu lado dolorido e marcado. Tão perto que se fez de seu rosto, beijou seu queixo e lambiscou até alcançar seus lábios, queria beija-lo. </span><span style="font-family: verdana;">Ao vê-lo se sentar, Akai sorriu meio de canto, ainda estava envergonhado, mas queria tanto ver os olhos dele. O abraçou ao redor de seu pescoço e retribuiu seus pequenos beijos com outros, em seu rosto, em lugares onde podia alcançar enquanto ele beijava a si. Ao sentir o toque dos lábios, o retribuiu em seu selo, e também no toque da língua. Estava excitado, e estavam nus, e juntos ali, podia ouvir o som da praia na janela ao lado, era como o paraíso. Midori p</span><span style="font-family: verdana;">enetrou sua boca, invadindo com a língua, o beijou. Diferente de Akai não estava prestando atenção no lugar, estava atencioso ao que faziam, a ele, em sua boca macia e seu corpo que parecia mais sincero do que eram fora daquela ocasião. Se moveu embaixo dele e o moveu no colo diante do braço que o enlaçava, iniciando um ritmo suave, que não atrapalhava no beijo que iniciou. </span><span style="font-family: verdana;">O gosto dele era bom, ele era todo macio, Akai gostava muito de estar ali com ele e conforme ele se moveu, gemeu contra os lábios dele, mas se moveu da mesma forma, devagar, dolorido, mas ao mesmo tempo prazeroso. <br />- Hum...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Akai... <br />Midori murmurou, tinha o hábito de falar o nome dele, era quase como se transbordasse das sensações que tinha e precisasse ruir de alguma forma, era gostoso, gostava de estar daquela forma. O moveu, dando ritmo um tanto maior aos poucos, sentindo deslizar com maior facilidade ao umedecer a pele. Akai s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou ao ouvir o próprio nome, gostava e teve que aperta-lo em seus ombros, no local onde tomou força pra se apoiar e se mover sobre ele, subindo e descendo e o sentia adentrar o corpo e se retirar por inteiro, era gostoso, aos poucos ficava. O maior e</span><span style="font-family: verdana;">nvolvia sua cintura e com a outra mão tocou seus cabelos curtos na nuca, os segurava, gostava de toca-los. A medida em que se moveu em sobe e desce teve de interromper o beijo, mas não deixou porém a atenção de seu peito, beijou no pescoço, mesmo na altura de seu braço machucado e então seu mamilo como o toque que ganhou dele noutro momento, o lambeu, mordiscou. </span><span style="font-family: verdana;">Conforme se movia, Akai sentiu os pequenos beijos dele no peito, era gostoso, teve que gemer, principalmente ao sentir a pequena mordida e contraiu-se ao redor dele, firme, estava tão absorto no que sentia, era tão gostoso. <br />- Midori...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Midori sentiu um tênue arrepio nos braços, fosse seu aperto unido a sua voz branda ao chamar por si. O lambeu e apertou suavemente com a língua. Deslizou as mãos por suas costelas e cintura, até alcançar as nádegas onde passou a ajudá-lo com o movimento. <br />- <i>Kimochi</i>...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Conforme se moveu, Akai pôde sentir ele tocar a si onde gostava, bem no fundo e estremeceu em seus braços, vacilando num dos movimentos, e teve que se segurar nele, um pouco desajeitado.<br />- ... D-Desculpe...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Isso é gostoso, hum? <br />Midori indagou ao segura-lo, vendo seu corpo vacilar sensível. O incentivou, aproveitando-se do que já sentia para continuar a move-lo, continuar atingindo onde ele havia gostado. Akai a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e apertou-o em seu ombro com uma das mãos conforme voltou a se mover, e era tão bom que teve que fechar os olhos, inclinando o pescoço para trás. <br />- Ah...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Midori olhou para ele, notando as expressões que fazia, imaginava que eram aquelas mesmas que normalmente não podia ver e sorriu, mostrando os dentes tão logo a morder o lábio inferior. Não perdeu atenção aos movimentos porém, ainda o manejava no colo, fazendo seu vaivém, mesmo admirando seu rosto, de uma forma incomum para os dois. Akai n</span><span style="font-family: verdana;">ão sabia do olhar dele, se soubesse certamente teria se envergonhado, e foi o que aconteceu quando abaixou a cabeça e o pegou fitando a si, abaixou a cabeça num movimento rápido, jogando os cabelos sobre o rosto e uniu as sobrancelhas, não era acostumado a ter aquele tipo de olhar em si, era um olhar que mesmo malicioso era terno, gostava.</span><span style="font-family: verdana;"> O riso soou brevemente nasal em Midori, era um tênue sopro com algum resquício da voz, mas era sutil, não tinha intenção de provocar ele numa situação como aquela. Ao enlaça-lo novamente, o levou para a cama de modo em que continuaram na mesma posição embora agora estivesse por cima dele, entre suas pernas. </span><span style="font-family: verdana;">Ao se deitar, Akai levou as pernas ao redor dos quadris dele, abraçando-o firme com as coxas e puxando-o para perto de si, podia vê-lo e gostava, gostava de ver o rosto dele. <br />- Midori...<br /></span><span style="font-family: verdana;">O maior se aproximou dele como fora puxado, lambiscou seus lábios até a pontinha do nariz, mas voltou para a boca e então o beijou, logo após ouvir o próprio nome. Se moveu, retomando ritmo, agora por si e não por move-lo. Akai s</span><span style="font-family: verdana;">orriu conforme sentiu o toque dos lábios, o retribuiu a lamber sua língua e roçou o rosto ao dele, um pouco desajeitado e fechou os olhos ao senti-lo se mover, deixando escapar um gemido, acidentalmente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>Kawaii</i>... <br />Midori sussurrou, ele se parecia como um animalzinho carente, muitas vezes era como parecia Akai, mesmo quando não estavam tendo sexo, mesmo como simples amigos, talvez estiveram sempre entendendo um ao outro, mesmo como simples amigos, conhecia partes dele que outras pessoas não conheciam, mas sabia que não conhecia tanto quanto Hiro. Beijou sua bochecha, desceu ao pescoço e ali ficou enquanto vigorosamente se empurrava para ele, certamente não tão delicado como haviam começado tudo aquilo. O menor d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar a ele e sorriu meio de canto, não sabia como reagir ao elogio, então não disse nada. Estremeceu conforme o sentiu se mover mais forte e mordeu o lábio inferior. <br />- Midori... Eu... Eu quero gozar...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Quero sentir você gozar, Kai...<br />Midori sussurrou, estava como ele, talvez um tanto mais deliberado, estavam começando a ter uma vida sexual ativa, então, era difícil se conter, ainda mais agora que podia vê-lo, que podia ver seu corpo bonito e as expressões que estampava. O menor d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar a ele, era diferente, mas sorriu meio de canto. <br />- ... E-Eu... Eu também quero. - Murmurou.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você quer me ver gozar? <br />Midori indagou, embora não estivesse prestando atenção na categoria de coisas que poderia estar falando para ele. O beijou no pescoço, bem aonde estava. Deslizou as mãos por seus ombros, por sua costela aparente, sua cintura e então os quadris. Segurou suas nádegas, afastou-as, dando mais espaço para si.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Quero sentir... <br />Akai murmurou, referia-se a senti-lo dentro de si, mas não sabia se ele iria entender. Segurou firme nos ombros dele, apertando-o e as unhas cravaram em sua pele. <br />- Ah...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... <br />Midori gemeu sob o toque ardido de suas unhas. Havia entendido, mas não sabia a razão dele querer algo tão íntimo, no entanto, não era nenhum esforço dar aquilo a ele. Continuou, subiu de seu pescoço onde o lambeu, desceu ao peito e mordiscou seu mamilo, subiu até seus lábios e o beijou, intensificando o ritmo, sentido seu corpo úmido e quente, estava tudo bom demais para continuar se contendo. <br />- <i>Kimo...chi</i>... <br />Midori murmurou contra os lábios dele, entre o beijo, no fim, continuou, e então, gozou. </span><span style="font-family: verdana;">Ao sentir o toque dos lábios, Akai retribuiu o beijo, e uma das mãos deslizou pelos cabelos dele, acariciando-o, ah era tão gostoso, estava tão perto junto dele e gozou, ao mesmo tempo que o outro e gemeu contra os lábios dele, e fora alto, estava tão excitado, nem havia percebido. E sentiu-o gozar, era quente, diferente, mas não era ruim. <br />- ... <i>Kimochi</i>... <i>Kimochi</i>...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Midori gemeu, junto dele, embora houvesse sido ofuscado pela voz do moreno, não era tão alto, mas estava mais audível que a si, se arrepiou enquanto ouvia sua voz afetada por prazer. Na pele, entre ambos, pode sentir tocar o ventre seu prazer. <br />- <i>Kimochi</i>... Kai. <br />Murmurou, tão satisfeito quando ele. Gostava tanto de estar ali, que quase não quis solta-lo, mas algum tempo depois aceitou que deveria então fazê-lo. </span><span style="font-family: verdana;">Assim como ele, Akai queria ficar ali, foi difícil solta-lo, tanto que o puxou de volta quando ele se afastou. <br />- ... Não...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eh...? <br />Midori murmurou, mas não audível o suficiente, foi mais para si mesmo. Sorriu e ficou ali com seu pedido quase manhoso. Estava mesmo afim do amigo no fim das contas. Suspirou e o beijou junto a raiz do cabelo, logo acima de sua orelha onde deu uma mordidinha suave. Akai s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e o abraçou firme contra o corpo, queria ter mais alguns minutos, só alguns, não iria matar e fechou os olhos, estremecendo com a pequena mordida. O maior f</span><span style="font-family: verdana;">icou ali, até deixou algum peso do corpo sobre o dele, que aceitou e não resmungou. Descansou lado a lado com seu rosto. </span><p></p>Kaya Terachihttp://www.blogger.com/profile/01444485424841716894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3992530598563038343.post-84629608575442497982021-02-26T21:06:00.006-03:002021-04-21T15:02:26.920-03:00Broken Hearts #34<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPd2SgsSsdHUgxYaqjMaDwXaQTAiWMNMq4-ZMNUy_OQuva-nK0Ww9TJkFd9W0qY4hXWEnurXNsICGAozMuc_matITd9lddgpYEHBjmkWdBf2WHFq6shlVrclUohJRwpWesX7rI3kyMuS8/s563/ff7f68717ea3bce6c3fc9f37737fb494.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="393" data-original-width="563" height="446" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPd2SgsSsdHUgxYaqjMaDwXaQTAiWMNMq4-ZMNUy_OQuva-nK0Ww9TJkFd9W0qY4hXWEnurXNsICGAozMuc_matITd9lddgpYEHBjmkWdBf2WHFq6shlVrclUohJRwpWesX7rI3kyMuS8/w640-h446/ff7f68717ea3bce6c3fc9f37737fb494.jpg" width="640" /></a><br /><span style="text-align: left;"><br /><div style="text-align: left;">- <span style="font-family: verdana;">Hideki... </span></div></span><span style="font-family: verdana; text-align: left;"><div style="text-align: left;">Yori murmurou conforme caminhou em direção a sala dele, estava manhoso, parecia um gatinho conforme se esfregou nele com o rosto, sabia que ele estava em sua mesa de trabalho, e parecia concentrado em algo que fazia, mas precisava falar com ele, e ele não parecia dar atenção a si. <br />- Hideki... Hideeeeki. - Disse e uniu as sobrancelhas, sentando-se em frente a ele em sua cadeira. - Eu quero morango.<br /><span style="font-family: verdana;">Hideki havia escutado sua voz, e ia mesmo dar atenção ao chamado, mas estava brevemente atencioso a um detalhe do trabalho, que foi tirada a atenção por sua voz manhosa e arrastada. Ergueu a direção visual a ele e se virou para encara-lo. <br />- Oi, eu vou buscar. <br />Assentiu e se levantou como quem realmente precisava fazer algo muito sério.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yori uniu as sobrancelhas conforme o viu se levantar e sorriu em seguida, seguindo com ele para fora, estava de pijama, era larguinho e fofo, estava frio lá fora, nevava, então gostava de ficar naquele jeito. <br />- Vai ter que ir na cidade?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sim, morangos nessa época são difíceis de achar. Então, preciso procurá-los.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideki parou por um momento apenas para deixar de lado os caminhos que imaginava seguir para encontrar as frutas, para olha-lo, olhar sua roupa folgada como a de uma criança e quase podia imaginar ele daquele mesmo jeito, mesmo quando tivessem o filho. Yori u</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas ao ver que ele olhava para si e sorriu meio tímido. <br />- O que foi...?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideki sorriu canteiro. <br />- Estou imaginando você com essa roupa segurando minha filha.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yori sorriu novamente e negativou. <br />- Ah, eu ia colocar uma roupa... É que eu... Acabei de acordar...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Está bonito dessa forma. Eu gosto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yori desviou o olhar a ele e ajeitou os cabelos meio desajeitado. <br />- Você traz morangos? E <i>chantilly</i>?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum. Eu trago. Quer algo mais? Chocolate?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Quero... Eu gosto do amargo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum. Eu já volto. <br />Hideki tocou seu rosto e afagou sua bochecha rosada. Por fim partiu no veículo, até queria chamá-lo consigo, mas, não queria tira-lo de casa e voltaria logo, a menos que ficasse entretido demais pensando sobre o que levar para ele. Yori s</span><span style="font-family: verdana;">eguiu devagar até a cozinha onde encontrou Ophelia e sorriu a ela, sentando-se perto do balcão. <br />- Bom dia Ophelia!<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ophelia sorriu para ele ao que ouvia sua saudação. Abaixou o livro que antes em frente aos olhos e então o fechou para deixar ao lado.<br />- Boa noite, Yori<i>cchi</i>. Você e a pequena querem se alimentar?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yori sorriu conforme a ouviu e negativou. <br />- Hideki foi buscar morangos... Eu estou com desejo. É que mais cedo eu senti cheiro de chocolate quente... Acho que você fez pra você... E me lembrou quando eu era criança, me parecia gostoso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Fiz para Hideaki, ele gosta de doces. Fiz chá de laranja com <i>matcha</i>, não quer?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... Não... Você... Se importa de fazer o chocolate pra mim também? Parece que eu estou com vontade de comer tudo no mundo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Claro que eu faço. Eu gosto de aquecer o sangue e derreter uma barrinha de chocolate nele. Gosta assim?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, parece gostoso, eu nunca tomei assim. - Yori sorriu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Verdade? Então vou fazer pra você. <br />Ophelia disse enquanto passava a buscar todo o pouco necessário para aquilo. Uma caneca branca e longa, tornava a aparência da bebida ainda mais receptiva, gostava dela. Após servir a bebida, colocou um raminho de canela.<br />- Aqui. <br />Entregou a ele e então se abaixou, olhou para ele por um momento, era um momento para ter o consentimento de tocar brevemente sua barriga, quando fez, deu apenas uma gentil batidinha, como quem afaga a cabeça de uma criança.<br />- Chocolate pra pequena também.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yori sorriu a ela ao receber o chocolate e mordeu o lábio inferior, era fofo, mas conforme ela tocou a si, sentiu um movimento na barriga, era preguiçoso, mas parecia responder a ela. Levou a mão até a dela e segurou, deixando-a tocar a si e deslizar a mão pela própria barriga.<br />- Ela gosta de você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Antes de tirar a mão, Ophelia sentiu seu toque morno, ainda era suavemente morno, era um vampiro tão jovem. Deslizou a mão aonde sentia o movimento brando. <br />- Hm, eu também gosto dela. - Sorriu e acariciou.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yori sorriu e acariciou a mão dela, era uma boa amiga, gostava dela. <br />- Você vai tomar chocolate comigo?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu prefiro o chá. Mas vou toma-lo com vocês.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yori assentiu e esperou por ela enquanto sentia a temperatura morna do chocolate nos dedos, agora não podia mais deixar a mão esquentar na caneca. Ophelia s</span><span style="font-family: verdana;">erviu-se do chá e após fazê-lo se sentou com ele. Antes disso porém entregou alguns biscoitos a ele. <br />- Como está se sentindo? Parece muito bem.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu estou sim, só... Estou me sentindo muito grande. - Yori riu. - Parece que ela não vai nascer nunca. Disse a aceitar os biscoitos e mordeu um deles. - O Hideki está cada vez mais carinhoso, gosto quando ele deita a cabeça na minha barriga de manhã. É fofo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ophelia sorriu ao ouvi-lo e então assentiu, se lembrava daquele garoto infeliz e amedrontado no início, agora parecia reluzir.<br />- Acredito que ele está descobrindo como é ter alguém pra ele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yori assentiu num sorriso. <br />- Ele parece diferente não parece? Quer dizer... Ele não parece mais tão ruim...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sim, Hideki aprendeu a demonstrar de forma gentil o que ele sente. Mas na verdade sempre foi apenas um garoto mimado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yori assentiu, estava um pouco triste ao pensar na infância dele, e naquele momento viu o rapaz adentrar a cozinha, quer dizer, era o pai dele, mas aparentava ter sua idade. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ophelia, bom dia.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Boa noite, Hideaki. - Dito, Ophelia se levantou de onde estava. - O que gostaria de comer?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ele sorriu conforme a ouviu e piscou a ela. <br />- Estou brincando, só brincando. Faz um sanduíche pra mim?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Desculpe senhor, eu não entendi. <br />Ophelia havia entendido bem, mas fez a legítima cara de paisagem, como quem realmente não entendia.<br />- Quer algo além do sanduíche? Algo que não quer falar na frente do Yori, talvez um chocolate? - Claro que o provocou, desentendida ainda.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, não, não quero mais seus chocolates Ophelia, já os comi muito.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yori arqueou uma das sobrancelhas. <br />- Eu estou perdendo alguma coisa?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eh? Estou falando da bebida, senhor. Porque os chocolates eu comia também. - Ophelia deu a ele um sorrisinho tão suave, era quase dócil mas tinha um toque provocador. </span><span style="font-family: verdana;">- Não não, Hideaki as vezes fala coisas que ninguém entende, apenas isso, Yori. Por favor continue seu café.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yori assentiu e bebeu pouco mais do chocolate. O outro sorriu e passou atrás de Ophelia, tocou suavemente sua cintura, de forma que o pequeno não pudesse ver. <br />- Eu mesmo faço.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ophelia sentiu o toque na cintura e claro, da mesma forma o retribuiu. <br />- Tudo bem, Hideaki. Se quiser mais tarde te faço um chocolate. - Provocou.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ele sorriu meio de canto e negativou, seguindo até a geladeira onde pegou a manteiga para o sanduíche. Quanto a si, olhou os dois sem entender, unindo as sobrancelhas. <br />- O Hideki está demorando...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ophelia riu baixinho e negou. <br />- Ele acabou de sair, Yori. Provavelmente está procurando coisas que você vá gostar de comer.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, é que eu... - Yori murmurou e pressionou a barriga, não fora firme, fora até sutil, mas a caneca com o chocolate foi ao chão, se partindo. - Ophelia...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum? Sente algum desconforto? <br />Ophelia indagou sem se importar ou reagir à caneca, tiraria dali assim que verificasse o menor ao qual se dirigiu e tocou o topo da barriga. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Dói... - Yori murmurou e segurou a mão dela, firme. - Dói muito...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O Hideki foi pra muito longe? O bebê vai nascer sem ele. - Disse Hideaki.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Opa, será que alguém quer sair agora? - Ophelia indagou e no fundo esperava que não fosse realmente nascer, não àquela hora. - Se ela está vindo Hideki vai sentir e vira depressa. Vamos, vou te levar para a cama. Vocês já decidiram como será o parto? <br />Tornou perguntar e com cuidado pegou suas pernas, suas costas e o ergueu no colo, levando-o para seu quarto. Yori d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar a ela, era estranho ser carregado daquela forma por uma mulher, mas estava com tanta dor que não se importava de fato. <br />- Nós... O parto? Não, mas... Ela não pode nascer agora, eu estou de oito meses... Eu nem pensei sobre isso... Nós moramos no meio do nada, como vamos arrumar um médico?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu posso ajudar você com isso garoto. Eu já fui médico.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Como assim já foi? Quem é médico não deixa de ser...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki riu. <br />- Eu sou muuuuito velho, Yori, eu já fiz muita coisa.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não mexa nele, Hideaki, Hideki não gostará disso, tenho certeza que chegará logo. <br />Tal qual Ophelia disse, quase pôde ver o tornado que se aproximava, mas não era um desastre natural, era apenas Hideki. Yori a</span><span style="font-family: verdana;">garrou-se nela, mas teve um sobressalto quando ouviu a porta bater, era ele, e uniu as sobrancelhas conforme olhou em sua direção. <br />- Hideki, é o bebê... Ela vai nascer...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideki entrou em casa apressado, já sabia que era hora mesmo sem que ele dissesse isso. Apenas assentiu ao que disse e se aproximou dele, sentou-se tocando seu ventre, sua barriga crescida e podia sentir a movimentação intensa. <br />- Eu vou chamar o médico.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hideki, ele não vai chegar voando aqui, me deixe ajudar. - Disse Hideaki.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yori uniu as sobrancelhas. <br />- Está doendo muito...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideaki olhou para ele, um tanto aversivo ao detalhe, não esperava estar tão despreparado para aquele momento, até porque, faltavam alguns dias para a ocasião. No entanto olhou para o parceiro, deixaria ele decidir. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ophelia, preciso de toalhas limpas. <br />Hideaki disse conforme seguiu para a saída do quarto, fora até seu próprio quarto e trouxe uma pequena maleta, tinha alguns materiais que costumava usar, não para aquele tipo de coisa, mas sabia o que fazer, ou tentaria ao menos. <br />- Tudo bem, eu vou... Te dar uma anestesia, acho que não é a ideal pra isso porque eu não estava esperando algo do tipo, mas... Vai ajudar, tudo bem?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Tá bem... Só faz parar de doer...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideki não estava feliz com aquilo. Se perguntava de onde ele havia tirado aquelas coisas, por que as tinha, deduzia que nem fazia ideia de quem era ele afinal, ficou de mau humor. </span><span style="font-family: verdana;">Ao se aproximar, Hideaki deu ao garoto a anestesia, era um pouco desajeitado embora firme no que fazia. Na bolsa tirou o bisturi. <br />- Está um pouco melhor?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sim... Sim um pouco... <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu vou cortar, Hideki, ajude ele, por favor.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Tsc. <br />Hideki resmungou, queria que ele apenas fizesse sem falar nada, que calasse a boca, odiava aquele comportamento como quem era uma pessoa muito suave. Resolveu, ao menos tentar, ignorar ele. Sentado ao lado de Yori, tocou seu rosto e desceu até a barriga, na altura do estômago. <br />- Hiyori está vindo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yori desviou o olhar a ele, estava nervoso, muito na verdade, afobado e a respiração descompassada, mas ficou em silêncio conforme o ouviu, ele acalmava a si. Agarrou a mão dele, entrelaçando os dedos aos do outro e sufocou o gemido alto quando sentiu o primeiro corte, mesmo com a anestesia, não era suficiente, ainda estava dolorido, embora bem menos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Desculpe, Yori. Vai ser rápido.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yori assentiu e desviou o olhar ao moreno, sorriu meio nervoso. <br />- Ela vai... Te acordar de manhã hoje.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vai, e eu nem vou ficar puto como eu estou agora ouvindo o Hideaki falando.<br />Hideki disse ao moreno, sincero embora pudesse descontrair ele com isso. Hideaki</span><span style="font-family: verdana;"> desviou o olhar a seu filho e deu um pequeno sorriso. Em seguida, puxou o pequeno corpo, com cuidado para fora, estava um pouco assustado, nunca havia feito aquilo, mas, ela parecia estar bem, se movia devagar, mas estava acordada. Chamou Ophelia e entregou o pequeno corpo a ela. <br />- Limpa ela.<br /></span><span style="font-family: verdana;">As lágrimas deslizaram pelo rosto de Yori, estava feliz porque ela estava nascendo, e ainda era dia dos namorados, o que era adorável, era um presente. <br />- Hideki... Quer cortar o cordão? - Disse Hideaki.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideki ficou ali, olhando o menor, notando as feições que ele fazia, não sentia a dor exatamente, mas sabia o nível com que ele a sentia, compartilhavam isso agora. Soube exatamente o momento em que ela saiu, embora não estivesse chorando. Ao olhar para o lado, viu Ophelia pegar a pequenina. Talvez até quisesse fazer isso, mas não deu atenção a ele, foi no entanto estender os braços para pegar a menina, mesmo sujinha. Hideaki</span><span style="font-family: verdana;"> sorriu meio de canto ao ser ignorado e cortou o cordão do bebê, antes que ele pudesse pegá-la no colo. Enquanto isso, ajudou o garoto, não costuraria, não precisava. <br />- Ophelia, pode trazer sangue pra ele?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ao pegar a menor, aconchegou seu corpo tão pequeno nos braços, Hideki se curvou, mostrando ela ao parceiro, quase não era capaz de imaginar que haviam criado aquele pequeno ser. Yori d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar a ele, podia ver o rostinho tão pequeno dela, era linda, ainda que estivesse suja, riu baixinho entre as lágrimas, o cheiro de sangue era intenso, mas não se importava. <br />- Ela é linda... <br />Disse, vendo os cabelinhos bem escuros dela, havia puxado os dele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, se parece com você. <br />Hideki disse e sorriu, havia sido um comentário sincero e não cortejador. Yori s</span><span style="font-family: verdana;">orriu ao ouvi-lo. <br />- Claro que não, olha os cabelinhos pretos. <br />Disse num pequeno sorriso e sentiu a vista embaçada, estava perdendo muito sangue e o filha começou a chorar nos braços dele, ela tinha o próprio sangue, por ser tão nova, provavelmente não sabia como controlar seus sentimentos, ou as sensações próprias que ela podia sentir.<br />- Ophelia! - Gritou Hideaki.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu já trouxe, senhor! Yori, beba aqui, criança. <br />Ophelia disse, não que o estivesse realmente chamando ele de criança, era modo de dizer, carinhoso até, abaixou-se ao lado dele, erguendo sua cabeça para ajudá-lo a se alimentar. Hideki ao lado parecia deslumbrado e ainda atento ao bebê e ao parceiro, acreditava que talvez estivesse prestes a explodir por não saber aonde dar atenção, quase riu ao pensar sobre isso. Yori a</span><span style="font-family: verdana;">ceitou o copo quando entregue a si, estava um pouco aéreo, então custou para tomar direito, mas sentiu a sensação estranha das feridas se fechando conforme golou a bebida. Conseguiu só então voltar a abrir os olhos completamente e fitar o outro e a filha em seus braços. <br />- Eu estou bem... Tudo bem... <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hideki... Eu posso limpar o corpo dela? - Pediu Hideaki.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum. <br />Hideki murmurou, não queria de fato, mas estava preocupado com o parceiro então entregou o bebê à Ophelia e ela, se juntou a ele. Abaixou-se junto a Yori e tocou seus cabelos que quase pareciam suados. <br />- Já passou, você foi muito bem.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yori assentiu num pequeno sorriso e suspirou, agarrou a mão livre dele entrelaçou os dedos aos do outro, era o segundo copo de sangue que finalizava. <br />- Ainda dói... Mas... Está melhor...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu vou buscar mais. Você quer mais? Precisa de um humano inteiro?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eh? Não... Eu... Só mais um copo...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu trago um humano se você quiser.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu não vou conseguir tomar de um humano, só preciso de um pouco mais...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum. <br />Hideki murmurou em compreensão e se levantou, foi muito preciso na atividade, buscou o sangue e voltou, não sem antes dar uma olhada nela, na nova pessoinha da casa. Entregou por fim sua dose de sangue, uma bolsa inteira. <br />- Tome tudo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yori assentiu e furou a bolsa com os caninos, sugando o sangue, e não demorou muito tempo para secar tudo. Desviou o olhar a ele num pequeno sorriso. <br />- Onde ela está? Eu quero vê-la...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideki se levantou e buscou a menor, já limpa, embora com resquícios do sangue, ao tomar aquele pequeno ser nos braços, sabia que estava apaixonado pela segunda vez embora de forma diferente. Se abaixou para ele e mostrou a nova pessoinha da casa. Yori s</span><span style="font-family: verdana;">orriu conforme viu a pequena, ele parecia feliz, podia sentir a sensação dele, era um conforto, parecia amor. <br />- Você a ama? Eu sinto...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É claro que eu a amo. - Hideki disse e sorriu para ele, beijou-o em sua testa e a beijou em seguida. - Obrigado, Yori.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yori sorriu novamente e negativou, segurando a mão dela, era tão pequenininha, parecia tão frágil. <br />- Posso segurar?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideki ajeitou-a e acomodou nos braços dispostos dele. </span><span style="font-family: verdana;">Ao recebê-la, Yori teve a impressão de que ele não queria soltar, quase riu. Segurou o corpo pequeno dela e beijou-a em sua testa. <br />- Oi Hiyori...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideki abaixou-se e foi onde ficou, ao lado dele na cama. Podia sentir as sensações dele também, podiam compartilhar aquilo. <br />- Pode conhecê-la Ophelia.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yori desviou o olhar a outra e sorriu, vendo-a se aproximar e fitar o rostinho pequeno da filha. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ela é linda... Se parece com você quando era bebê.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hideki sorriu canteiro, se lembrava pouco do fato de que ela havia criado a si desde a infância e agora faria parte da vida com a filha. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você quer ser madrinha dela, Ophelia? Eu gostaria que fosse. - Disse Yori.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ophelia sorriu para ele num risinho. Vampiros não tinham aquele hábito uma vez que os pais raramente morriam, então "batismo" não era um costume, mas assentiu para ele. <br />- Claro, vou cuidar muito bem dela, como fiz com o pai.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yori sorriu e beijou a pequena em seu rosto novamente, os olhinhos ainda estavam fechados, mas sabia que logo ela abriria, iria esperar. Viu Ophelia sair do quarto, agradeceu de certa forma, estava cansado e entregou o pequeno corpinho dela para o outro. <br />- Dorme comigo um pouco...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu vou cuidar dela, você pode descansar. - Hideki se deitou ao lado dele após toma-la nos braços. Deitou-a no peito e cobriu com a roupa de cama. - Eu vou esperar você melhorar pra banharmos ela.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Yori assentiu conforme o ouviu e o beijou em seu rosto, depois nos lábios e fechou os olhos, era somente um segundo, um minuto... Mas adormeceu.<br />Hideaki ficou ali, um pouco tímido sem saber o que fazer, não era bem vindo, sabia que não era parte da família, até pelo fato de não ter sido chamado para conhecer a pequena, merecia? Merecia, mas ainda assim era dolorido. Ao fechar a maleta, olhou uma última vez para a pequena e seu pai e seguiu para fora. <br /><span style="font-family: verdana;">Algum tempo depois, Yori abriu os olhos, estava descansado, ou um pouco melhor. Suspirou e procurou o outro pelo quarto, mas não achou, nem Ophelia.<br />- Hideki?<br /></span>Ao ser chamado, Hideki voltou para o quarto, aquela altura já estava com a pequenina limpinha e vestida com uma roupa tão miúda, quase roupa de boneca, amarelinha. <br />- Mamãe acordou.<br />- Ah, você não ia me esperar pra dar banho nela? <br />Yori murmurou e uniu as sobrancelhas.<br />- Sim, mas você pegou no sono tão profundo, eu fiquei com pena de deixar ela suja e sem roupas. Já é de manhã.<br />- Ah... Eu dormi tanto assim? Desculpe...<br />- Acho que descansou o suficiente para que possa agora conhecer nosso bebê.<br />Hideki disse e se deitou, colocou a pequenina sobre o peito dele, deitado como estava. Yori sorriu a ele e estendeu os braços, recebendo-a consigo e era tão linda e também tão pequena. Segurou a pequena não dela com um dos dedos.<br />- Oi neném...<br />Hideki sorriu e se sentou com ele, observando-o junto a pequenina, estava feliz, ele também. Yori beijou o nariz pequeno dela, depois seu rostinho. <br />- Eu queria ver os olhinhos dela...<br />- Ela vai fazer isso em breve. Mas já é linda como está.<br />- Sim, ela tem os seus cabelos, e eu acho isso adorável.<br />Hideki sorriu. <br />- Posso ver nós dois, eu gosto disso.<br />Yori riu baixinho e desviou o olhar a ele. <br />- Você... Pode por ela no berço aqui agora enquanto ela ainda é neném.<br />- Sim, eu vou trazer um para o quarto.<br />- Você é muito apegado a ela, eu acho fofo. E ela ficou linda com a roupinha.<br />- Hum, é claro, é parte de nós dois. E é minha.<br />Yori sorriu e tocou a mão dele. <br />- Eu estou com fome... Será que a Ophelia faria algo pra mim?<br />- Se refere à comida humana?<br />- Sim...<br />- Vou dizer que faça. O que você tem vontade?<br />- Massa... Pode ser macarrão. - Yori riu baixinho. - Sei lá, me deu vontade.<br />- Hum, quer sair até algum lugar com o nosso bebê?<br />- Eu posso?<br />- Se você quiser, é claro. Está disposto?<br />- Eu acho que sim... <br />Yori disse e tentou se levantar, ainda estava um pouco dolorido.<br />- Acho que posso pedir que entreguem alguma coisa.</span></div></span></div>Kaya Terachihttp://www.blogger.com/profile/01444485424841716894noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3992530598563038343.post-16404169614840821762021-01-13T02:42:00.004-03:002021-01-13T02:43:17.069-03:00Ritsu e Etsuo #38<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAWANf3vcgjbG4ObNI_l4QsAEa1k2a_hWAqzO73gU-T_WOkclF_QeLKcgfwzqUC6mS2FnyaC0ZHnN7n8TWKgMw837S47cBBjKtvlkbiLED-A3aGzWynpEHwWB5OV56W7EKxUeHhfbpK5U/s236/3969a44e4378247ff0b900e01398d01d.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="108" data-original-width="236" height="293" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAWANf3vcgjbG4ObNI_l4QsAEa1k2a_hWAqzO73gU-T_WOkclF_QeLKcgfwzqUC6mS2FnyaC0ZHnN7n8TWKgMw837S47cBBjKtvlkbiLED-A3aGzWynpEHwWB5OV56W7EKxUeHhfbpK5U/w640-h293/3969a44e4378247ff0b900e01398d01d.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><br />Etsuo estava dormindo, e uniu as sobrancelhas, parecia um sonho ruim a quem pudesse ver a si, estava na cama, sozinho e parecia uma imensidão naquele edredom pesado. Os cabelos caíam sobre a face, não usava camisa, somente a calça do pijama, e resmungava, virando de um lado pro outro. <br />- ... Ritsu... Ritsu não... Não Ritsu, não... Não me odeie... - Dizia, baixinho, e até mesmo havia sentido uma lágrima escorrer pela face, mesmo de olhos bem fechados. - ... Hum... <i>Onii-chan</i>...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ritsu acordou deveras incomodado pelos murmúrios, na verdade pela sensação aflita. Sentou-se na cama franzindo os olhos, mal humorado até perceber o que era e de onde vinha. Levantou e seguiu para o quarto do lado, entrou e observou o moreno. Gentilmente limpou seus olhos e de algum modo tomou o espaço a seu lado na cama, deitou-se e beijou sua testa ao acolher seu rosto levemente choroso entre os braços. </span><span style="font-family: verdana;">Etsuo</span><span style="font-family: verdana;"> e</span><span style="font-family: verdana;">ncolheu-se ainda mais conforme sentiu o abraço dele, porém não acordou, somente estremeceu a agarra-lo, ainda chorava. <br />- Ritsu... Não... Ritsu!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hey hey, bebêzão. - Ritsu disse, sonolento o apertou no abraço, queria desperta-lo o suficiente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo u</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas e abriu os olhos num sobressalto.<br />- ...? <i>Onii-chan</i>? Ritsu? - </span><span style="font-family: verdana;">Etsuo</span><span style="font-family: verdana;"> d</span><span style="font-family: verdana;">isse, constando ser ele e só então o abraçou, forte. - Ritsu, não vá embora!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu não vou embora, <i>nii-chan</i>. - Ritsu disse ao afagar seus cabelos, imaginando ser seu sonho ruim. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo e</span><span style="font-family: verdana;">stremeceu e assentiu, limpando o rosto com a manga da blusa.<br />- ... Sinto muito...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Está tendo um sonho ruim.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah... Então você não vai embora?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Pra onde eu iria?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu não sei... Eu...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não seja bobo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Eu não estava pensando direito.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você sempre faz isso. - Ritsu riu baixo e sonolento.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu, um pouco choroso ainda.<br />- ... Eu não queria pensar essas coisas...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Então pare, <i>baka</i>.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>Hai</i>... Sinto muito, pode... Pode voltar a dormir.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>Iie</i>, vou estar aqui até você adormecer e depois eu posso dormir.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... <i>Hai, hai</i>... - </span><span style="font-family: verdana;">Etsuo</span><span style="font-family: verdana;"> disse e suspirou, agarrado a ele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Parece até que virou um bebê. - Ritsu b</span><span style="font-family: verdana;">eijou sua testa. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Desculpe dono... Eu... Tenho medo que aconteça algo com você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O que podia acontecer, já aconteceu. Está tudo bem,<i> inu</i>.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e selou os lábios dele, várias vezes. Ritsu r</span><span style="font-family: verdana;">etribuiu cada um de seus beijos. <br />- Gostosinho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo s</span><span style="font-family: verdana;">orriu, limpando o rosto novamente. <br />- ... Quer fazer amor comigo?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eh? - O loiro disse, desprevenido. - Se você quiser...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, eu quero que me diga que quer... <br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo d</span><span style="font-family: verdana;">isse e suspirou, estava pronto para ele, na verdade o corpo estava quente, embora fosse gelado, queria simplesmente sentar sobre o corpo dele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É claro que eu quero, sempre quero.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O moreno suspirou e assentiu, aconchegou-se junto do corpo do irmão, e sabia que ele estava cansado, por isso não o atacou como queria, talvez fosse suficiente ouvi-lo dizer que queria a si.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vem... Como você quer? <br />Ritsu indagou e ao abrir os olhos, ainda estranhava como podia vê-lo no escuro. </span><span style="font-family: verdana;">Etsuo</span><span style="font-family: verdana;"> s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e negativou, acariciando os cabelos dele. <br />- Descanse. Tudo bem.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, você sabe que eu quero isso. Você vai me despertar, não é?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você quer mesmo fazer? Eu posso sentar em você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Do jeito que você quiser. - Ritsu sorriu, de aspecto sonolento mas mordiscou o lábio inferior.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e assentiu a ele, levantando-se e retirou a calça e a roupa íntima. <br />- Tira sua roupa...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não vai fazer isso por mim?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, você quer que eu tire sua roupa? Seu folgadinho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, mas não é excitante assim?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É sim. - </span><span style="font-family: verdana;">Etsuo</span><span style="font-family: verdana;"> s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e puxou a roupa dele, retirando sua calça por suas pernas. - Hum, melhor?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Me diz você, estou melhor? - Ritsu indagou ao se ajeitar na cama, acomodar-se para ele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e assentiu, ajeitando-se sobre o corpo dele e sentou-se em seu sexo, claro, sem deixá-lo penetrar a si e devagar se moveu, roçando-o ao corpo. Ritsu l</span><span style="font-family: verdana;">evou as mãos as pernas do irmão, se moveu contra ele como ele para si, se esfregando nele. Subiu porém a deslizar em suas costas e encontrar seus ombros, o trouxe para si e selou seus lábios algumas vezes, passou ao rosto e ao pescoço. </span><span style="font-family: verdana;">Etsuo</span><span style="font-family: verdana;"> a</span><span style="font-family: verdana;">baixou-se conforme puxado e sorriu ao irmão, selando-lhe os lábios e estremeceu conforme o sentiu se mover junto de si, estava com vontade, ele poderia ver pelo próprio sexo que já tinha um sutil volume. Ritsu s</span><span style="font-family: verdana;">ubiu devagar até sua orelha e mordiscou levemente o lóbulo. Sentia no ventre sua leve ereção e depois de correr por suas costas, tocou suas nádegas mas não seu âmago. </span><span style="font-family: verdana;">Etsuo</span><span style="font-family: verdana;"> s</span><span style="font-family: verdana;">orriu a ele, de modo sutil e beijou-o igualmente em seu rosto. <br />- Posso?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Todo seu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O maior assentiu e segurou-o entre os dedos, guiando-o entre as nádegas e por fim o fez se encaixar em si. Devagar, abaixou-se e o deixou adentrar o corpo, mesmo sem proteção e sem o lubrificante. Foi difícil, mas tentou conter os gemidos. Ritsu s</span><span style="font-family: verdana;">entiu-se tocado por ele, colocado entre suas nádegas e suspirou com expectativa. Impasse sentiu no entanto conforme seu corpo demasiado apertado. Fechou os olhos, sentindo-se difícil de entrar. <br />- <i>Nii-chan.</i>.. - Suspirou.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo u</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas e gemeu, prazeroso, porém dolorido. <br />- ... Porra... - Murmurou e enfim o sentiu inteiro no corpo, pôde descansar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você está guloso...<br />Ritsu disse uma vez ao sentir inteiramente dentro, com dificuldade por seus apertos e pelo cheiro, sabia que havia se machucado. </span><span style="font-family: verdana;">Etsuo</span><span style="font-family: verdana;"> s</span><span style="font-family: verdana;">orriu a ele meio de canto. <br />- Tudo bem, não se preocupe... <br />Disse e devagar, se moveu, apoiando-se na cama conforme movia os quadris, um pouco hesitante, já que estava dolorido. Ritsu p</span><span style="font-family: verdana;">egou-o pelos quadris e o parou no lugar. Contraiu os músculos, dando alguns espasmos dentro dele e sorriu. <br />- Espere. Está muito apertado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O maior uniu as sobrancelhas e riu baixinho. <br />- Quer o lubrificante?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>Iie</i>. - Ritsu disse, embora não estivesse realmente dolorido, estava mais por ele, sabia que estava doendo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O moreno assentiu, podia sentir o corpo ardido, estava mesmo doendo, mas não disse nada. Segurou as mãos dele, apertando-as e entrelaçou os dedos aos dele, tomando apoio ali para se mover sobre o corpo do irmão. O loiro s</span><span style="font-family: verdana;">egurou suas mãos, dando apoio a ele, passou a se mover levemente abaixo de seu corpo, da forma que podia com seu peso, suficiente também para não incomodar seu corpo dolorido. </span><span style="font-family: verdana;">Etsuo</span><span style="font-family: verdana;"> e</span><span style="font-family: verdana;">stremeceu conforme sentiu seus movimentos e sorriu ao irmão, movia-se devagar, tentando se acostumar com os movimentos, era dolorido, mas gostoso, então não reclamou.<br />- Ah...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Por suas mãos apoiadas, Ritsu o puxou, trouxe-o para perto e o beijou enfim. Apoiou-se nos pés onde se acomodou para mover, deu ritmo suave, embora continuo. </span><span style="font-family: verdana;">Etsuo</span><span style="font-family: verdana;"> r</span><span style="font-family: verdana;">etribuiu o beijo do irmão, empurrando a língua para sua boca e suspirou só então, se sentia melhor agora, mais seguro de que ele de fato não iria deixar a si, estava feliz. A</span><span style="font-family: verdana;">o segura-lo com firmeza, o menor beijava-o e o penetrava no mesmo suave ritmo, ainda que fosse firme e podia aquela altura sentir seu alívio, sorriu ao pensar sobre aquilo. </span><span style="font-family: verdana;">Etsuo</span><span style="font-family: verdana;"> d</span><span style="font-family: verdana;">eslizou a mão pelos cabelos dele, acariciando-o enquanto ainda se movia, e segurava a mão dele com a mão livre. <br />- Ritsu...<i> Motto, kimochi</i>...<br /></span><span style="font-family: verdana;">A mão solta de Ritsu usou para segurar sua nuca, enquanto sentia-o próximo e falava contra os lábios. Mexia-se aumentando aos poucos a força tal como o ritmo. </span><span style="font-family: verdana;">Etsuo</span><span style="font-family: verdana;"> s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou contra os lábios dele e virou-se, deitando-se na cama e puxou o irmão para si, sobre o corpo. Separou as pernas, deixando o espaço livre para ele. </span><span style="font-family: verdana;">Num rápido movimento, logo Ritsu se pôs entre suas pernas, acomodou-se quanto se moveu e sorriu ao olha-lo de cima. <br />- Hum, tão submisso, <i>onii-chan</i>.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... - </span><span style="font-family: verdana;">Etsuo</span><span style="font-family: verdana;"> s</span><span style="font-family: verdana;">orriu. - Quer que eu fique de quatro, mestre? <br />Murmurou com as sobrancelhas unidas e deslizou as mãos pelas próprias coxas, visivelmente, deixando-o ver a si segurar as pernas no alto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, não agora. Agora eu quero que continue segurando as pernas. - Ritsu sorriu, achando graça, gostava de como ele parecia entregue.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e mordeu o lábio inferior, esperando por ele. O loiro a</span><span style="font-family: verdana;">fastou-se pouco suficiente para criar maior distância a medida em que passou a penetra-lo, desse modo deu ritmo menos rápido, era mais forte porém. O moreno g</span><span style="font-family: verdana;">emeu novamente ao senti-lo adentrar a si e mordeu o lábio inferior, inclinando o pescoço para trás e agarrava as próprias pernas firmemente. </span><span style="font-family: verdana;">Tendo espaço, como ele segurou suas pernas, Ritsu tateou sentindo sua pele fria e macia onde apertou os dígitos e seguiu para as nádegas. <br />- <i>Kimochi</i>?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e desviou o olhar a ele. <br />- <i>Motto</i>... Mas... Eu queria sentia você me tocar na sala, <i>onii-chan</i>, em cima da mesa do professor, quando não tiver ninguém na sala...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, é? <i>Hentai</i>. <br />Ritsu sussurrou-lhe audível o suficiente. Ao erguer a mão, ainda tinha medo de morder a si mesmo, mas fingiu não ter, mordiscou suavemente a mão e então respingou na palma que levou até a ereção do moreno, o acariciou, o sujou.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você não quer? <br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo m</span><span style="font-family: verdana;">urmurou e sorriu, mordendo o lábio inferior. <br />- Quero que brinque comigo, leve nossos brinquedinhos, vai ser divertido. <br />Falava, porém fora interrompido pelo cheiro forte do sangue dele, que levou o sorriso que tinha no rosto, substituindo por dois olhos atentos e brilhantes. Suspirou conforme o sentiu tocar o próprio sexo e gemeu prazeroso, estranhando o modo como ele havia se machucado sem rodeios, humanos transformados recentemente talvez pudessem ser mais medrosos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Por que brinquedos? <br />Ritsu indagou enquanto lambia a boca, como um gato após a refeição, tirou pouco do que tinha do sangue e pôde sentir o próprio gosto, era um tanto aflitivo. Enluvou seu sexo, passando a acaricia-lo, podia sentir que ganhava maior rigidez sob o estímulo complementar. </span><span style="font-family: verdana;">Etsuo</span><span style="font-family: verdana;"> u</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas. <br />- Por que eu... Sempre quis fazer isso na escola. Me excita imaginar você de uniforme. - Murmurou, ainda atento ao cheiro de seu sangue e estremecia a cada toque sutil. - ... Quero gozar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ritsu sorriu a ele, não tinha certeza sobre, mas talvez fosse pelo sangue. <br />- De repente, <i>onii-chan</i>?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e mordeu o lábio inferior. <br />- De repente você enfiou a mão com sangue no meu pau.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Oh, tão sensível. Eu não deixo você gozar, <i>inu</i>.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo u</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas. <br />- Deixa sim...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não deixo não. <br />Ritsu sorriu, achando graça no pedido. Continuou a se mover e a acaricia-lo. </span><span style="font-family: verdana;">Etsuo</span><span style="font-family: verdana;"> r</span><span style="font-family: verdana;">iu baixinho e agarrou-se a ele. <br />- Mas vai me machucar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não vai machucar. Sei que você é um bom menino e pode segurar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e agarrou-se aos ombros dele, apertando-o. O loiro v</span><span style="font-family: verdana;">igorosamente passou a estimular o moreno, encarando sua ereção entre os dedos e tentava parecer sexy ao olha-lo ou algo como isso. Não deixou de se mover porém. O moreno o</span><span style="font-family: verdana;">bservou o irmão, via seus olhos bonitos, afiados e sentia uma agonia leve pelo corpo, já se sentia perto do ápice há um tempo, mas era tão gostoso que não teve problema em se segurar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>Kimochi, inu</i>? <br />Ritsu perguntou, sem deixar de mover mas desviou a direção visual a seu rosto, esperando sua resposta. </span><span style="font-family: verdana;">Etsuo</span><span style="font-family: verdana;"> a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu, puxando-o para si, sentindo-o atingir o local que gostava no corpo. <br />- Ah, mestre...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mestre está judiando de você, hum? - Ritsu indagou e se moveu como ele indiretamente pediu, o penetrou com firmeza, onde ele gostava.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e encolheu-se ao senti-lo se mover, guiando uma das mãos ao próprio sexo e apertou-o entre os dedos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, tentando se conter? <br />Ritsu indagou ao vê-lo se enlaçar, só apalpar. Abaixou-se para ele, deixando altura suficiente para que ele pudesse tocar a si mesmo, o beijou, penetrando a língua em sua boca, devagar. </span><span style="font-family: verdana;">Etsuo</span><span style="font-family: verdana;"> a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e retribuiu o beijo, com a suave expressão dolorida na face, mas segurou como pode.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>Itai, onii-chan</i>? - Indagou lambiscando seus lábios.<br /></span><span style="font-family: verdana;">-<i> Hai</i>... Por favor, me deixa gozar mestre...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você pode, se continuar olhando pra mim mesmo quando gozar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Eu vou... Deixa...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vai, mostra pra mim. <br />O loiro disse e intensificou o ritmo, tentando dar maior estímulo para conseguir seu ápice e intensifica-lo embora não fosse necessário aquela altura. </span><span style="font-family: verdana;">Etsuo</span><span style="font-family: verdana;"> a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu e uniu as sobrancelhas, não aguentava mais e enquanto olhava o irmão, atingiu o ápice, tentava não fechar os olhos, mas o prazer que havia sentido fez a si semicerrar eles. Ritsu s</span><span style="font-family: verdana;">orriu, encarando sua tentativa de olhar a si e também aproveitar seu prazer. Tão logo, permitiu-se gozar com ele, embora soubesse que dentro dele não era a melhor alternativa. <br />- Ah... <i>Nii-chan</i>.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo a</span><span style="font-family: verdana;">garrou-se ao irmão, apertando-o junto a si e gemeu, prazeroso, até inclinou o pescoço para trás. </span><span style="font-family: verdana;">Gemeu com ele, embora fosse mais como um sopro. O beijou no pescoço, lambiscando a pele e somente o deixou quando ambos satisfeitos. O moreno d</span><span style="font-family: verdana;">eslizou a mão pelos cabelos do irmão, acariciando-o e sorriu a ele. <br />- <i>Kimochi</i>.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>Kimochi, inu</i>. <br />Ritsu dizia enquanto percebia que não precisava compassar a respiração. </span><span style="font-family: verdana;">Etsuo</span><span style="font-family: verdana;"> l</span><span style="font-family: verdana;">atiu baixinho, suave apenas numa brincadeira com ele.<br />- Vai brincar comigo amanhã?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, vou pensar no seu caso. - O menor sorriu a ele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, mas eu sou um cãozinho tão bom.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas eu sou um dono exigente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum... Que medo. Ta bem.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ritsu riu baixinho e mordiscou sua bochecha sem ferir. <br />- Se sente melhor agora?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Sinto. - </span><span style="font-family: verdana;">Etsuo</span><span style="font-family: verdana;"> s</span><span style="font-family: verdana;">orriu. - Obrigado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Pode me pedir sempre.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Deve ser um sacrifício enorme.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, mas eu posso me sacrificar um pouco por você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo r</span><span style="font-family: verdana;">iu. <br />- Sei.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Só um pouco.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Uhum, muito difícil ainda mais agora que é um vampiro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, eu fico muito cansado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Uhum, claro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Porque parece que nunca é suficiente. Isso é ruim, sabe? - Ritsu sorriu. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar a ele e sorriu meio de canto. <br />- Uma hora essa sensação vai passar. Esperamos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, nunca vai passar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você é recente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas sempre vou querer mais de você, <i>inu</i>.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Etsuo d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar a ele e sorriu.<br />- Você é maravilhoso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você é. - Ritsu beijou sua mandíbula.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O maior negativou e beijou-o no rosto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vamos dormir agora, hum? Ou você precisa tomar o remédio? Tem Ritsuzinhos em você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Só amanhã. - </span><span style="font-family: verdana;">Etsuo</span><span style="font-family: verdana;"> riu. - </span><span style="font-family: verdana;">Mas mamãe me deu uma cartela de um remédio, tenho que tomar todo dia.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, como um anticoncepcional.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É, isso mesmo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, então agora descanse e amanhã tem mais.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>Hai, oyasumi onii-chan</i>.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>Oyasumi</i>. - Ritsu beijou sua testa e o acomodou consigo.</span><p></p>Kaya Terachihttp://www.blogger.com/profile/01444485424841716894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3992530598563038343.post-34243135109684829952021-01-12T06:06:00.001-03:002021-01-12T06:07:59.798-03:00Kazuma e Asahi #84<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTNUnUMBVj3xLeUpcqdqBTkmMSWO3WrNJ1kn9i3YPA-W5GoO1M3Rk3SWd1gxkjRIlhC_EIv2x7475K3owTmzj5h0DZbG1vTaF6oPU6VuQ9Y-8bbUk49RJdd3fm_iCpcW-nxlYj-HECgyQ/s564/Untitled+1.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="361" data-original-width="564" height="410" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTNUnUMBVj3xLeUpcqdqBTkmMSWO3WrNJ1kn9i3YPA-W5GoO1M3Rk3SWd1gxkjRIlhC_EIv2x7475K3owTmzj5h0DZbG1vTaF6oPU6VuQ9Y-8bbUk49RJdd3fm_iCpcW-nxlYj-HECgyQ/w640-h410/Untitled+1.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><br />- General! <br />Disse um dos soldados, que havia adentrado o esconderijo, e fazia isso pelo menos duas vezes por semana, além de buscar Kazuma para ajudar a trazer suprimentos. Naquelas saídas dele, sempre tinha a impressão de que ele iria tomar outro rumo e não voltar mais, por isso, ficava sempre aflito. <br />- ... Hoje não é dia de suprimentos, é? <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não senhor, eu apenas vim trazer as correspondências, entregaram em sua casa, senhor, e essas duas são do comandante pedindo auxílio em algumas decisões. Vou aguardar lá fora se tiver alguma resposta. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Ao dizer, o rapaz entregou ao moreno duas cartas, uma delas, com o nome dele e uma delas, endereçada para Asahi, não sabia, então preferiu voltar para o quarto para dar privacidade ao outro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuma aceitou os papéis, alguns com sinais amarrotados, mostravam o nervosismo de quem as segurava, era uma carta de guerra e odiava deixar os companheiros de briga em desamparo, portanto, mesmo dali, sempre faria o máximo para ajudar e se precisasse, sairia por algumas horas. Respondeu cada questão e devolveu ao soltado, indicava sempre a Asahi que lhe desse alguma bênção mesmo que já não fosse o padre de uma igreja e os soldados sempre partiam dali parecendo mais crentes por isso, achava graça. Após a ida do rapaz, voltou-se ao louro e entregou a ele o que continha seu nome. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Mesmo no quarto, ao ouvir o chamado do outro, Asahi levantou-se, seguindo para a sala onde desajeitado, abençoou os soldados que se curvavam diante a si, sabia que eles precisavam disso naquele momento, um deles até havia segurado a própria mão, o que causou um suave rubor nas bochechas. Após, virou-se em frente a ele e fitou a carta. <br />- Ah... O que é isso?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Papel. - Kazuma disse, provocador por um minuto. - É da igreja, para você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi estreitou os olhos. <br />- Não me diga? - Riu. - ... Da igreja? Mas... Será que eles querem que eu volte?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Em tempos assim.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu não voltaria de toda forma. - Asahi disse, decidido e observou o próprio nome escrito na carta, sabia exatamente de quem era, o que preocupou a si um pouco. - Você me dá licença por alguns minutos?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Claro. À vontade.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi assentiu e seguiu com a carta até o próprio quarto, sentando-se na cama que era própria e dele, devagar abriu o envelope, cuidadoso e fitou as cartas, eram duas páginas, um pouco amassadas, um pouco borradas não sabia descrever, parecia que quem havia escrito, estava um pouco confuso sobre como apresentar os fatos, ou sobre escrever aquilo ou não, em alguns locais, haviam riscos em linhas inteiras. Uniu as sobrancelhas, sem entender, mas preferiu começar a ler antes de tirar alguma conclusão.<br /><br /></span><span style="font-family: verdana;">"Meu querido Asahi, <br /></span><span style="font-family: verdana;"><br />Seu que existem pontas soltas até hoje em tudo que ensinei a você, e sei que devido a isso você sofreu muito na sua vida e na sua infância por ser tão diferente das outras crianças, por ser tão diferente das outras pessoas, por essa razão eu estou escrevendo essa carta, também porque sei que pode ser a última oportunidade que eu terei de falar diretamente com você, espero que mesmo no meio desse caos, ela possa chegar até suas mãos. Primeiramente, espero que não me julgue mal, até ler tudo que eu tenho a dizer a você...<br /></span><span style="font-family: verdana;"><br />Há muitos anos, enquanto eu ainda era um padre jovem na igreja, recebíamos nossa cota normal de pessoas que vinham assistir a missa, sempre fomos uma vila pequena, você sabe. Uma vez, um rapaz veio diretamente até mim pedir a minha benção. Como eu era jovem, decidi dar a ele a benção e acompanhá-lo em suas confissões, porque via nele além de tudo, um amigo. Depois disso, em todas as missas, ele estava presente, com seu sorriso branco, seus cabelos loiros e seus olhos azuis como duas piscinas, ele era de fora, os garotos faziam piada dele por causa de seus cabelos, mas eu os achava muito bonitos, como sempre achei os seus. Passávamos cada vez mais tempo juntos, era agradável estar ao lado dele, até que um dia ele veio a uma festa noturna na igreja, e acabamos nos aproximando, mais do que eu gostaria que tivesse acontecido... Na manhã seguinte, fingimos que nada havia acontecido, eu fiquei envergonhado pela minha posição como padre, e ele por ter feito aquilo com outro rapaz, ninguém poderia saber, era um segredo que guardamos a sete chaves, e pouco nos olhamos após aquilo ter acontecido. Minha cabeça era bagunçada por ter quebrado meus votos, ele por não ser mais virgem como seus pais queriam que fosse ao se casar, ainda assim, ninguém ficou sabendo. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Alguns meses depois, ele voltou para a igreja, eu já não o via mais com tanta frequência então fiquei surpreso porque ele me procurou numa tarde e me levou até a torre, lá ele me disse algo que ia mudar a minha vida pra sempre, e eu nunca imaginei que um ato tão inconsequente pudesse acabar naquilo... Ele estava esperando um filho. Eu vi o rosto dele, as lágrimas em seus olhos pareciam um oceano, eu não sabia o que fazer, nós... Nós não sabíamos o que fazer. Ele se acolheu na igreja porque os próprios pais dele não o quiseram mais em casa após descobrir o que ele havia feito, ele trabalhava ajudando no orfanato onde ele mesmo ficou porque ele tinha só dezessete anos, e eu, não muito diferente com meus vinte e dois, não podia oferecer a ele muita coisa. Eu o acompanhei durante toda a gravidez, até que o próprio orfanato disse que não o aceitaria mais ali em seu último mês, porque não teriam como mantê-lo ali. Eu não sabia o que fazer, tive que levá-lo comigo para a igreja, rezando todos os dias para que nenhum sacerdote descobrisse a estada dele ali, ele ficava trancado em meu quarto, olhava somente pela janela o dia todo, mesmo que fosse entediante, decidiríamos depois o que faríamos. Eu pensava em largar tudo e seguir com ele, iríamos para um lugar onde ele pudesse ver o mar, ele me dizia que queria conhecê-lo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Numa noite chuvosa, enquanto eu tentava dormir, ele segurou o meu braço, reclamando de dor, e eu sabia o que seria, ele nem precisou terminar de falar. Lembro que me levantei tão rápido que vi tudo escurecer por um momento. Eu o levei comigo para fora da igreja, ele não poderia ter o bebê ali, se ouvissem, eu tinha certeza que tentariam matar o bebê, se não matassem nós dois. Eu fui obrigado a sair com ele na chuva, e eu fui em todas as parteiras que eu conhecia na vila, todas, eu bati em todas as portas, nenhuma delas quis nos receber, ninguém quis abrir a porta. Eu tinha ele nos braços, ele apertava minha roupa e reclamava baixinho, eu me lembro dos cabelos dele molhados, e eu não podia fazer absolutamente nada, estava completamente impotente, me lembro de nunca sentir tanto desespero na minha vida. Por saber que ele não era uma mulher, ele não podia ter um parto normal, em nenhuma ocasião, eu sabia que o bebê iria morrer, mas eu tinha que confortá-lo de alguma forma, então, eu me sentei com ele num banco abrigado da chuva e o apertei em meus braços, eu disse pra ele que tudo ia ficar bem mesmo sem saber se realmente iria, eu rezei por longos minutos pedindo um milagre, lembro-me de ter dito que se eu ainda fosse aceitável aos olhos de Deus que eu pudesse ver aquela criança viva. Foi aí que eu vi, no meio da névoa, uma pessoa parada perto da última casa da rua, era uma velha amiga, enfermeira, que gesticulava pra mim. Era difícil vê-la porque ela estava muito longe, mas eu me lembro de ter levantado e corrido em direção a ela sem pensar em mais nada. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Quando eu entrei, ela o guiou até a cama, ela era solteira, então ninguém saberia que estivemos ali, ela ainda me disse, timidamente que estava me ajudando somente porque éramos muito amigos, e que ninguém poderia saber sobre aquilo. Eu assenti. Ele estava com febre, muita febre, lembro que o rosto dele parecia uma brasa porque eu o toquei pra limpar a água da chuva. Ela o examinava enquanto eu cuidava dele, ele era calmo, e de alguma forma, o olhar dele me dizia que ele sabia que estava tudo bem, ele me acalmava mais do que o contrário, mesmo sabendo que ele estava numa situação ruim. Eu podia ver a expressão da enfermeira. Ela sabia que não estava nada bem como eu pensava que estava, eu podia ver pelo cenho franzido dela. Foi aí que ela ergueu o rosto e mesmo sem sair dali disse, olhando nos meus olhos: "Você tem alguns minutos apenas, ou o bebê irá morrer, ou os dois vão, vocês precisam decidir". A verdade é que ela era enfermeira, ela não tinha equipamento necessário no quartinho dela para salvar a vida dele, nem se quisesse muito. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Naquele momento, eu despenquei, eu senti toda a minha vida perder completamente o sentido, eu não podia olhar pra ele e pensar em perdê-lo, eu não podia imaginar aquela situação, mas antes de perceber, ele já segurava a minha mão, e ele sorria pra mim, eu me lembrei de como o sorriso dele era lindo. "Não posso deixar você morrer", eu lembro que eu disse apenas isso pra ele, e ele me respondeu "não podemos deixar ele morrer". Ele me pediu desculpas, e a única coisa que me perguntou é se iria doer, ela disse que não, e eu me senti como se não pudesse fazer nenhuma escolha ali. Ele me disse "me prometa que vai cuidar bem dele, nunca o deixe sozinho, e ele será seu pequeno raio de sol". <br /></span><span style="font-family: verdana;">Eu segurei a mão dele, até ele não ter mais forças para segurar a minha, e depois, eu recebi um pequeno bebê nos braços, que tinha os cabelos loirinhos como os dele, foi então que eu entendi porque ele seria um raio de sol. Ele não tinha os olhos dele, tinha olhos castanhos, esverdeados, como os meus, eu soube assim que ele abriu os olhos naquela mesma noite, soube também que ele seria Asahi. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Eu não pude assumir ser pai dele. Tampouco pude dar a ele uma família, como todas as outras crianças tiveram, eu tive que fingir que ele havia sido de outra pessoa, embora no fundo soubesse que ele era meu, meu e de Akihiko. Ele havia nascido com uma doença rara, e eu sabia que não podia sentir nenhuma dor física, eu tive que cuidar dele melhor do que eu pensava que teria, mas ele não me decepcionou em nada quando cresceu. Quando eu olho pra ele, ainda me lembro de sua mãe, ele tinha o mesmo sorriso, e eu espero que sempre tenha. <br /></span><span style="font-family: verdana;"><br />Asahi, eu sinto muito por tudo que fiz a você. Sinto ter renegado você quando precisava de mim, sinto ter mentido, sinto por não poder assumir a você tudo que escrevi nessa carta. Soube que os americanos estão invadindo nossa cidade, então, provavelmente quando receber essa carta eu já não estarei mais aqui, mas pelo menos agora você sabe. Eu te amo, meu raio de sol."<br /></span><span style="font-family: verdana;"><br />Conforme lia, primeiro havia se tornado curioso sobre o modo como ele falava consigo, depois de ter simplesmente mandado a si pro inferno, porém conforme a leitura, conseguia entender o que ele havia passado para ser aversivo àquele tipo de relação. As sobrancelhas se uniram, podia sentir as lágrimas nos olhos e o aperto no peito, que se intensificou ainda mais ao ler o desenrolar da história, as lágrimas já caiam sobre as páginas mal escritas e por sorte, não danificaram nada. Mordia o lábio inferior, insistentemente, ansioso enquanto lia, simplesmente não acreditava no que havia lido, e de alguma forma, faltava ar para si. Kazuma s</span><span style="font-family: verdana;">entou-se tipicamente ao lado do rádio, de braços cruzados e olhos fechados imaginava tudo o que acontecia e esperava por Asahi, noutro quarto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Após um tempo, tentando processar tudo que havia lido, Asahi levantou-se, os passos meio difíceis ainda, as pernas tremiam e seguiu até ele no outro quarto, não sabia, mas estava pálido, como se o sangue tivesse esquecido de percorrer o rosto, segurava as folhas firmemente entre os dedos. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Kazuma... <br /></span><span style="font-family: verdana;">Tentou chamar, mas a voz saiu baixa, teve que caminhar, devagar até alcançar o outro quarto e parou em frente a porta, silencioso ainda. Kazuma o</span><span style="font-family: verdana;">uviu o farfalho, denunciando a proximidade de alguém, abriu os olhos fechados até então, concentrado no rádio. Viu o rapaz ao lado, parecia aflito. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- O que houve? Venha cá.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi assentiu e seguiu até ele, devagar, parecia tropeçar nos próprios pés e estendeu a carta para ele, sentando-se a seu lado. Kazuma e</span><span style="font-family: verdana;">stendeu a mão a ele, mas pegou sua mão e não a carta, o ajudou a vir e então se sentar. </span><span style="font-family: verdana;">Ao se sentar, Asahi desviou o olhar a ele e negativou. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ele era mesmo o meu pai...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuma o observou, um pouco confuso e pegou a carta, faria a leitura. Asahi e</span><span style="font-family: verdana;">stava inquieto, não poderia contar a ele a história exata, então preferia que ele lesse por si só, naquele tempo, permaneceu silencioso. </span><span style="font-family: verdana;">Quando Kazuma enfim terminou a história, observou o menor. Bem, ainda que fosse uma leitura melancólica, não entenderia o homem, porque ainda que houvesse sofrido no passado, devia dar a seu filho o que ele não pode ter e não partilhar de seu sofrimento, não desejar o mesmo a ele, mas não diria nada a Asahi. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Quer que eu mande alguém busca-lo?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi permaneceu um momento a observá-lo, sem saber o que dizer, e por fim puxou-o para si, abraçando-o e repousou a face em seu ombro, só assim pode chorar, embora silencioso, não queria alarmar ninguém do lado de fora. Kazuma o</span><span style="font-family: verdana;"> tomou no toque dos braços, retribuindo seu abraço. O beijou no pescoço. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você quer, Asahi? Talvez eles ainda estejam contendo a situação na região. Talvez você possa dar alguma felicidade a esse homem amargurado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi uniu as sobrancelhas. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Ele não vai deixar a igreja. Ele só abandonou na outra guerra porque obrigaram ele a ir, ele nunca teria ido.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas agora ele tem coisas a dizer a você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi assentiu, unindo as sobrancelhas.<br /> </span><span style="font-family: verdana;">- ... Minha mãe, na verdade era um rapaz...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu li na carta. - Kazuma assentiu ao que ele dizia. - Eu vou pedir que verifiquem a área, se sou capaz de traze-lo aqui.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi assentiu novamente, e ainda estava abalado, repousando a face sobre o ombro dele. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Não acredito disso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu não acredito que ele é seu pai. - Kazuma disse, também pensando sobre a carta. Afagou os cabelos medianos do menor. - Sinto muito por sua mãe.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Minha vida inteira, eu achei que tinham me jogado na porta da igreja... Achei que ninguém iria me querer nunca, me senti rejeitado de várias formas, e hoje ele me manda isso como se... Bem tudo bem, desculpe por você se sentir um pedaço de lixo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você não precisa se afetar pelos erros de seus pais. - Kazuma disse e tocou seu cabelo louro. - Ou melhor, seu pai.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi assentiu ao ouvi-lo e uniu as sobrancelhas.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Obrigado, Kazuma...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vamos, venha se deitar, vou pedir que alguém vasculhe a região.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi assentiu e ajeitou-se na cama ao lado dele, usava roupas leves então não seria tão ruim para dormir.<br />- ... Não consigo imaginar... O que ele passou... Minha mãe. Ter um bebê, saber que ele iria morrer e ter que escolher entre os dois, eu... Ele teve a coragem que eu nunca teria.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eles não tiveram uma vida fácil, mas ainda questionaria o comportamento de seu pai. Não farei a meu filho o que meu pai fez de mau a mim, mas entendo que pensamentos são diferentes e a sanidade também.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi assentiu, unindo as sobrancelhas.<br />- ... Estou com medo, Kazuma. Estou com medo por estar grávido trancado aqui... Sem nenhum médico...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Cuidarei de você. Ele estava perdido.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Promete? - Asahi disse a entrelaçar os dedos aos dele. - Não quero ficar sem você...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu não vou deixar nada acontecer a você. Nem a ele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Eu te amo. Muito. Sinto muito dizer isso, sei que você não gosta de muitas demonstrações de afeto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu também te amo. - Kazuma disse e acariciou seu rosto frio.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Asahi sorriu, repousando a face sobre a mão dele, sentindo sua mão quentinha, e lembrava-se da igreja, de quando o viu pela primeira vez, de quando o beijou pela primeira vez. <br />- Logo vai chegar o inverno... Vai ser bom ter suas mãos pra me aquecer a noite.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É o que elas sempre fazem, hum? Algumas partes um pouco mais que as outras.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Uhum. - Asahi riu baixinho. - Vai me aquecer toda noite?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Já fiz o contrário?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, mas eu gosto de lembrar que tenho o meu herói. <br />Asahi disse e deslizou uma das mãos pelo braço dele, acariciando-o, gostava de sentir seus músculos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não sou um herói... - Kazuma disse, achando o apelido constrangedor mas sentiu sua carícia e lhe deu um sorriso canteiro.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É sim. Você venceu uma guerra, me salvou várias vezes... É o meu herói.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kazuma negativou e lhe deu um tapa na bunda. <br />- Está quente agora? <br />Disse e por fim se levantou, o levou para a cama onde o deixou. Só então seguiu ao pedido tratando com o soldado o pedido para a área da igreja, sabia que iria demorar um pouco, mas era o que podia fazer. Asahi r</span><span style="font-family: verdana;">iu e assentiu, mordendo o lábio inferior e na cama permaneceu, cobrindo-se e deixou-o sair, esperando que ele voltasse para dormir.</span>Kaya Terachihttp://www.blogger.com/profile/01444485424841716894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3992530598563038343.post-80167972809673942632021-01-12T02:47:00.002-03:002021-01-12T02:47:39.994-03:00Masashi e Katsuragi #35 (+18)<span style="font-family: verdana;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCE0KVRnYmrcfoB6bvopNPjvAOpoQlMyarlri_N2MJzc7i6cUxdHlKoXkE4nm0WdfFRWTfneb_HCRRKVR7z1HYD28mEslkCITIkHwT9pDKSzFv2v1UT0Xc-D7Onh-IyYU-QHtTNMD8Pnk/s405/Untitled+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="268" data-original-width="405" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCE0KVRnYmrcfoB6bvopNPjvAOpoQlMyarlri_N2MJzc7i6cUxdHlKoXkE4nm0WdfFRWTfneb_HCRRKVR7z1HYD28mEslkCITIkHwT9pDKSzFv2v1UT0Xc-D7Onh-IyYU-QHtTNMD8Pnk/w640-h424/Untitled+1.jpg" width="640" /></a></div><span face=""Trebuchet MS", sans-serif"><br />Imerso em água, Masashi escondeu-se entre os fios flutuantes dos cabelos ao se abaixar, tocou seu sexo e o massageou inicialmente com a mão, imaginando se ele sentiria o estímulo estando embaixo d'água. Katsuragi s</span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">uspirou conforme sentiu seu toque e agarrou os fios de cabelo dele, um pouco embaraçados pela água e gemeu baixinho deixo ao toque.<br />- Hum...<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">Masashi chegou perto dele, mordiscou sua coxa macia na parte interna enquanto o acariciava com a mão. </span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi s</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">orriu, mas por um momento parecia desconfortável que ele estivesse embaixo d'água, como antes era um humano, e ele também, certamente também haveria algum incomodo nele.<br />- ... Masashi... Não está ruim?<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">Masashi quase não ouvia além de murmúrios, era estranho, quase se sentia sufocado no início, mas se adaptou aos poucos com o fato de que não sentia falta do oxigênio. Só então seguiu a seu sexo e tentou lamber como prometido, embora não tivesse certamente se aquilo era bem sentido. </span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi u</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">niu as sobrancelhas conforme não viu nenhum movimento dele, e embaixo da água realmente não podia sentir seus toques, era agoniante de alguma forma, por isso puxou seu rosto. <br />- ... Que horror, era pra parecer sexy, mas senti como se você estivesse se afogando.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">Masashi subiu à superfície e riu enquanto piscava para afastar a água. <br />- Ora... <br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Eu me levanto, mas não fique embaixo da água se não eu tenho que te fazer uma respiração boca a boca.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Eu não preciso respirar, <i>baka</i>. Mas se quiser levantar, vai poder ver enquanto eu uso minha boca em você.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Hum, melhor. - </span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi s</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">orriu e levantou-se. - Vem...</span><br /><span face="Trebuchet MS, sans-serif">Masashi ajeitou-se o suficiente para estar a altura de seu ventre. O beijou na virilha e ergueu o olhar a ele, na verdade o olhou como na primeira vez que esteve com ele. </span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi s</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">orriu e deslizou a mão pelos cabelos dele, mais uma vez. <br />- Venha, meu menino.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Você gosta de me chamar assim, hum? <br />Masashi indagou e deslizou a língua por sua pelve, deslizando a delinear a região púbica, até descer e ser mais direito sobre ela. </span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi r</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">iu baixinho. <br />- É porque você é mesmo o meu menino. - Murmurou e mordeu o lábio inferior.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Não sou seu homem? - Masashi sorriu-lhe com os dentes, o que os deixavam expostos na sua zona íntima, embora não fosse propositalmente ameaçador.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Hum, então é meu homem. - </span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi s</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">orriu e puxou os cabelos dele, sem força. - Não deixe as presas perto do meu pau, já falamos sobre isso.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Falamos? <br />Masashi disse ao gemer fechar um dos olhos sob a puxada delicada. Mas sorriu, consequentemente tinha os dentes novamente a mostra. <br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Falamos... Oolha... - </span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi </span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">disse a estreitar os olhos.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- <i>Nani</i>? - Masashi riu, achando graça. - Uma lasquinha.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Nem uma lasquinha, ora.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Hum, tá bem. <br />O menor disse falsamente infeliz, mas investiu para ele, tocando novamente seu sexo, sem os dentes, certamente. </span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi s</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">orriu e deslizou os dedos pelo couro cabeludo dele, fechando os olhos conforme sentiu o toque de lábios.<br />- Ah...<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">Masashi levou a mão por suas coxas, pressionando-o de leve. O alcançou no sexo e segurou rente ao ventre enquanto passava a suga-lo por toda extensão, se perguntava se ele gostava daquilo. </span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi m</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">ordeu o lábio inferior e a mão deslizou pelo ombro dele, agarrando-o ali, apertando firmemente enquanto sentia seus toques, se perguntasse se gostava, e como gostava, podia sentir o corpo inteiro se arrepiar, ainda mais porque estava grávido é extremamente sensível. O menor d</span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">eixou-o após tirá-lo da boca, lambiscar a região sob sua ereção e sugar a pele maleável antes de abaixar mais entre suas pernas, pela frente, no que alcançava o início de suas nádegas, dando a ele a ideia da língua noutra parte, mas voltou a subir para a ereção, voltou-a para dentro da boca. E na verdade achava aquele toque muito curioso, eram das únicas vezes que percebia que ele era era mesmo um homem, uma vez que tinha um genital masculino funcionando na própria boca. </span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif"> suspirou conforme sentiu o toque dele e até mesmo deu espaço para que ele pudesse prosseguir com o toque em outra parte, sorriu a ele, malicioso conforme o viu fazer, gostava de todo o tipo de prazer que ele pudesse prover para si. <br />- Hum... C-Chega, ou eu vou gozar na sua boca, e quero gozar com você dentro.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Vai, debruçar, na pedra? - Masashi indagou entre pausas, a cada lambida que lhe deu após tirar da boca. <br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Vou fazer como você quiser, me quer de costas?<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Não, quero que você me diga como quer. Não sei se quero meu filho amarrotado na pedra.<br /></span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi r</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">iu e assentiu.<br />- Hum, mas você vai ter problemas pra ficar entre as minhas pernas, eu me ajeito de costas mesmo.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Que tal você simplesmente se sentar próximo a beira? Saia dessa pedra, hum? Vamos fazer embaixo d'água. - Masashi sorriu.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Hum, então ta bom. - </span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi s</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">orriu a ele e levantou-se, selando-lhe os lábios e deslizou uma das mãos pelo corpo dele, até alcançar seu sexo, o apertou entre os dedos. - Hum, estamos animados.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">Masashi o ajudou quando se levantou e o levou pela água até onde fosse não muito profundo, mas não tão raso. <br />- É, estamos muito animado. - Disse ao puxa-lo consigo e sentir seu corpo com o próprio. <br /></span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi r</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">iu baixinho e beijou-o em seu rosto. <br />- Fico no seu colo?<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Apenas faça como quiser, não pergunte tanto.<br /></span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi u</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">niu as sobrancelhas e assentiu, guiando ambos os braços ao redor do pescoço dele e puxou-o para si, colocou-se no colo dele e guiou as pernas ao redor de sua cintura.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Muito melhor. - Masashi disse e o pegou, sustentando sem dificuldades, recebendo ajuda da água, era leve como pluma. - Hum, então encaixadinho...<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">O menor assentiu e o lambeu em seus lábios.<br />- Encaixadinho. Vai ser difícil pra você entrar aqui embaixo, mas vai ser gostoso.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Hum, não vai, seu corpo é bonzinho pra mim. <br />Masashi sorriu a ele e levou as mãos por seu corpo, acariciando as costas até às nádegas e tocou o meio entre elas, seu âmago. </span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi s</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">orriu e assentiu a ele, roçando as presas em seus lábios conforme lhe deu um selo.<br />- Hum... Faz um tempo uh? Como está sua expectativa?<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Não faz tanto assim, não poderia lidar com isso. <br />O menor sorriu e lambiscou seus dentinhos. Pressionou os dedos entre suas nádegas e devagar, entrou com um deles. <br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Ah, eu sei, você ainda é um adolescente, e eu gosto muito disso. <br /></span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi d</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">isse num sorriso novamente e gemeu conforme o sentiu adentrar o corpo, prazeroso.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">-<i> Ecchi</i>. <br />Masashi disse e sorriu, mas sabia que seria sempre visto como um garoto, bem, não era algo importante, se ele gostava daquilo. <br />- Você tem fetiche, hum? <br />Por um momento se perguntou se ele via seu antigo amante como um garoto ou ele parecia homem para si. Moveu o dedo, passando a massagear as paredes de sua intimidade. <br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Hum? Com idade? Não, apesar de achar excitante, gosto de saber que você é bem mais novo que eu, e ainda assim quis a mim e não alguém da sua idade. <br /></span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi d</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">isse num sorriso e beijou-o no pescoço, deixando mais um gemido escapar conforme o sentiu se mover.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Hum, isso é fetiche. Vou por quimono escolar pra você algum dia.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Hum... Coloque, por favor, e me chame de <i>sensei</i>.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">Masashi riu, divertindo-se. <br />- Claro, <i>Sensei</i>. - Masashi disse e pressionou os dedos mais firmemente.<br /></span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi s</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">orriu e mordeu o lábio inferior a conter o gemido.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Hum, gosta disso, <i>hentai</i>. <br />O menor empunhou mais firmemente o dedo para ele e tão logo estava a penetra-lo com maior frequência, dando ritmo. <br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Claro que eu gosto, gosto da ideia de ser seu professor, eu teria gostado. Devia ter estudado medicina. <br /></span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi r</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">iu e agarrou-se aos ombros dele, apertando-o e suspirou.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Hum, seria interessante ter aula de anatomia com você.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Ah é? Eu posso te ensinar um pouco depois.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Hum, já estou aprendendo, <i>sensei</i>. Estou descobrindo o que é essa parte aqui.<br />Masashi disse, sugerindo sua intimidade, sua entrada, onde continuava a empurrar o dedo até uni-lo com um segundo. </span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi s</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">orriu a ele e beijou-o no rosto, deixando escapar outro gemido baixinho, pouco dolorido dessa vez.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Quer que o descubra com algo mais, Katsuragi?<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Uhum. - Masashi murmurou e dessa vez, mordiscou a orelha dele, sem usar as presas. - Quero sentir seu pau.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Quer que eu use meu pau pra examinar você? - O riso soou quase malicioso, entre os dentes do menor.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Claro que eu quero. Bem fundo e bem forte. - </span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi d</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">isse num sorriso.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Examinar com força? Talvez não seja uma boa opção, <i>sensei</i>. - Masashi disse e empurrou mais fortemente os dedos dentro dele.<br /></span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi g</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">emeu, prazeroso e mordeu o lábio inferior.<br />- Ah! Isso...<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Uh, parece que encontrei o que você gosta. - O menor disse, como se tocar ali fosse uma novidade, mas já bem o conhecia.<br /></span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi e</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">stremeceu e rosnou a ele a expor as presas, mas é claro que não era maldoso, era mais uma expressão de prazer. <br />- Isso é tão bom...<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Hum, está gostoso, não é? <br />Masashi disse ao ouvi-lo rosnar, achava fofo e o ouviu confirmar o que já expressava. O penetrou novamente, com mais força, naquela mesma parte.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Ah! Pare... Vem, entra... Por favor... - </span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi d</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">isse a suspirar, cravando as unhas na pele dele.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Ah, não, talvez devesse rosnar um pouco mais para mim. <br />O menor disse e continuou a tocar, sem muito empenho precisar uma vez que seu corpo sensível pela gravidez, aceitava de bom grado cada toque. </span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi u</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">niu as sobrancelhas, e novamente rosnou a ele, baixinho dessa vez.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- <i>Kimochi</i>? Parece um gatinho. - Masashi sorriu e lambiscou sua orelha, sabia que era sensível. <br /></span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif"> riu baixinho e assentiu. <br />- <i>Hai... Kimochi</i>... Eu... Quero gozar...<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Goza. <br />Masashi disse, junto a sua audição. Embora tivesse pena da sujeira para as carpas do lago, queria dar prazer a ele. </span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi m</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">ordeu o lábio inferior. <br />- Droga, eu não devia fazer isso aqui. <br />Riu e apertou o ombro dele, porém, acabou por atingir o ápice, e gemeu, prazeroso.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Vai dar de comer aos peixes. <br />O menor sussurrou a provoca-lo, porém continuou com o movimento até trazer seu ápice a tona, somente então interrompeu, suavizando para não deixa-lo sensível. <br />- Hm...<br /></span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi e</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">ncolheu-se nos braços dele conforme sentiu a sensação tão gostosa pelo corpo e fechou os olhos por poucos momentos. <br />- Vem... Masashi...<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">Ao sustenta-lo no colo, enquanto ainda sensibilizado, mesmo na sua onda de prazer, Masashi se ajeitou para ele e então o penetrou, entrou devagar.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Ah! - </span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi g</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">emeu conforme o sentiu se empurrar pra dentro e agarrou-se nele firmemente. - Masashi!<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">O menor moveu-se tão logo quanto entrou, passando a investir o vaivém em sequência vigorosa e podia se sentir entrando fácil. </span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">Perto de seu pescoço, </span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi </span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">aspirou seu aroma, era gostoso, podia sentir o corpo se arrepiar conforme ele se movia contra si. <br />- Ah... <i>Kimochi</i>?<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Gosta do meu cheiro? <br />Masashi indagou ouvindo tomar ar a seus pulmões que não precisavam dele. Ao perguntar soou um tanto pesado, mas continuou a puxa-lo, segurando vigorosamente por suas nádegas. </span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi a</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">ssentiu e roçou os lábios em sua pele. <br />- Me faz querer te tomar. - Disse a deslizar as mãos pelas costas dele, acariciando-o. - Você é tão gostoso... Ah...<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Você pode, mas seja gentil. - Masashi brincou ao dizer, embora não fosse um pedido mentiroso.<br /></span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi a</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">ssentiu e sorriu a ele, lambendo sua pele como se a preparasse para então cravar as presas, fora firme e rápido, não queria prolongar aquilo fazendo devagar e sugou-o para si, goleando de seu sangue, morno e gostoso, não alimentava, mas era uma delícia, para si e para o pequeno. Masashi g</span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">emeu, suave e rouco, sentindo seus dentes doloridos se aprofundarem, mas causava uma estranha sensação de satisfação. Continuou a se mover, mas acabou por retribuir ele, o mordeu e o bebeu como ele a si. </span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi u</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">niu as sobrancelhas conforme o sentiu morder a si e gemeu contra sua pele, dolorido igualmente, e também, prazeroso, a troca de sangue com ele era algo intenso de se sentir, e por mais estranho que pudesse parecer naquela situação, podia sentir alguém responder aquilo também. Sorriu meio de canto.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">Masashi podia sentir fluir para ele, como ele para si e desse modo, intensificar tanto o que ele como a si sentiam, sentia o próprio e o prazer dele e vice versa. Gemeu junto de sua pele e embora fosse firme, tinha cuidado com o ritmo, ainda que quisesse muito ser mais intenso. N</span></span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">um último suspiro, </span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi </span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">retirou as presas da carne dele, lambendo o local para estancar o sangue e lambeu igualmente a bochecha dele num sorriso. <br />- <i>Kimochi</i>...<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">Masashi parou quando ele fez isso, pressionou com os lábios sua pele ferida, cessou o fluxo do sangue ao lambiscar e somente então se voltou para ele. </span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi s</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">orriu ao outro, podia sentir tudo que ele sentia, e era gostoso, sabia que ele estava gostando. <br />- Esta gostoso aí dentro, hum?<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Você sabe disso. - Masashi disse, um tanto soprado. - Está gostoso aí também, hum?<br /></span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi s</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">orriu e assentiu. <br />- Você também sabe. Mas eu gosto quando você diz.<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">- Hum, eu também quero que diga. <br /></span></span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">Masashi sorriu-lhe com os dentes, mas tão logo ocupou a boca em beija-lo, sentir do próprio gosto e dar o dele para ele. </span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi s</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">orriu e retribuiu o beijo dele, podia sentir o sangue dançar entre as línguas, era o gosto dele, e ele tinha o próprio, estremeceu conforme sentiu a sensação prazerosa no corpo. <br />- Hum...<br /></span><span face="Trebuchet MS, sans-serif">Tal qual o ritmo pélvico, era o ritmo da boca, da língua de Masashi, com que o beijava e intensificava a medida em que o prazer também subia, trazendo a proximidade do clímax. </span></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi g</span><span style="font-family: verdana;"><span face="Trebuchet MS, sans-serif">emeu, prazeroso e mordeu o lábio inferior, dele, num sorrisinho com a fisgada que sabia que ele teria sentido.<br /></span></span><span style="font-family: verdana;">- Quero gozar de novo, e sei que você também.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- É porque... Suportar o que você me causa já é difícil suficiente, agora tenho que sentir prazer por nós dois. - </span><span style="font-family: verdana;">Masashi s</span><span style="font-family: verdana;">ussurrou contra seus lábios e sorriu, lambiscou seu lábio superior e intensificou o ritmo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi</span><span style="font-family: verdana;"> sorriu a ele e assentiu. <br />- Eu estou sentindo por três, tenho sangue de três pessoas no meu corpo, pense.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Goze. <br />O menor sussurrou a ele, contra sua pele e continuou a se mover, na verdade, intensificou o ritmo. </span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi</span><span style="font-family: verdana;"> assentiu e abaixou a cabeça, mordeu o ombro dele, mas fora leve e por fim acabou por gozar mais uma vez, mesmo sem avisa-lo, não havia tido tempo. Masashi m</span><span style="font-family: verdana;">al havia terminado de incentivar o moreno quando sentiu seus espasmos, sua voz, denunciou o ápice ao sentir prazer e transmitir para si, por consequência, tão logo gozou com ele, enquanto como ele descansava a face junto de seu pescoço. </span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi m</span><span style="font-family: verdana;">ordeu o próprio lábio inferior dessa vez, e era tão gostoso que fora obrigado a estremecer, ainda agarrado a ele. <br />- Masashi... Ah...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Katsu... - Masashi murmurou, para ele, segurando com a firmeza que ele pedia.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou e podia sentir as pequenas gotas escorrerem pelos lábios, havia mordido o inferior. <br />- Hum... Droga, adoro isso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu adoro você. - Masashi selou seus lábios, tirando suas gotas.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi s</span><span style="font-family: verdana;">orriu e selou os lábios dele.<br />- Eu também, meu homem. - Disse, mudando a frase agora e roçou o rosto ao dele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não precisa falar diferente, eu sei que vou tem cem anos e você vai me chamar de menino.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Katsuragi s</span><span style="font-family: verdana;">orriu. <br />- Não vou.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vai sim, eu não me importo. - Masashi sorriu a ele e lambiscou seu queixo. - <i>Kimochi</i>.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>Kimochi</i>.</span>Kaya Terachihttp://www.blogger.com/profile/01444485424841716894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3992530598563038343.post-63967921897164623212021-01-12T01:02:00.003-03:002021-01-12T01:02:29.755-03:00Kyo e Shinya #66<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0ZfeTzVdyMdEllvrzCmIwInotDws4WriWGzuniebmH9hMJYSfl3j-8VPpRSGdTqSVhWVOIQU6caOyUfj4wFwMv4otpt_VIHpOUwMDUR3XThHoKqDfcwYNXFW4lmlO4uI-FmaTBw14mcE/s540/Untitled+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="352" data-original-width="540" height="418" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0ZfeTzVdyMdEllvrzCmIwInotDws4WriWGzuniebmH9hMJYSfl3j-8VPpRSGdTqSVhWVOIQU6caOyUfj4wFwMv4otpt_VIHpOUwMDUR3XThHoKqDfcwYNXFW4lmlO4uI-FmaTBw14mcE/w640-h418/Untitled+1.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><br />Shinya havia levantado cedo, o outro não estava em casa, havia saído para resolver algo referente a galeria ou algo semelhante, ele tinha muitas coisas pra fazer, então como iria exigir que ele ficasse em casa? Não o fazia. Agora com as crianças crescidas, não precisava mais cuidar delas e ficar como um louco pela casa atrás da pequena que batia no piano enquanto o menor pulava pela escada, fora uma época difícil, mas divertida ao mesmo tempo. O sofá era confortável, mas preferiu fazer um bolo, estava animado para cozinhar, decorar alguma coisa, ele iria gostar. Separou os ingredientes, o preparo não fora demorado e com o bico de confeitar fez alguns detalhes sobre a massa. O bolo foi para a geladeira e lavou toda a louça antes de resolver voltar para o sofá, segurou as baquetas na mão, eram novas e pretas, gostava delas e girou algumas vezes entre os dedos, talvez devesse praticar um pouco, já que a casa parecia muito silenciosa, e não tinha mais o que fazer para preencher o tempo. No andar de cima, e na sala fechada, isolada sentou-se na bateria, tocando com as mãos os tambores, e de </span><span style="font-family: verdana;">fato, estava ensaiando demais ultimamente, não parava de tocar, mas somente porque queria ficar cada vez melhor, e estava tocando em muitos lugares, então, tinha que ensaiar mais coisas além das músicas da própria banda. Iniciou o ensaio a seguir as músicas que lembrava e que certamente estariam no próximo show, também ensaiou algumas outras músicas e cessou por um tempo a deixar as baquetas de lado, mas somente porque sentiu um estranho aperto no peito, que depois descobriu ser no baixo ventre. Levantou-se, apoiando-se na parede e suspirou, tentando descansar um pouco, talvez estivesse se esforçando demais, mas talvez fosse melhor se sentar um pouco, fora por isso que voltou ao banco da bateria, porém cessou antes de tocá-lo ao ver as pequenas gotas de sangue pelo chão e haviam sujado o casaco branco que usava, por sorte, não a calça preta. Arregalou os olhos, claro que havia ficado assustado e sem muita alternativa saiu da sala e seguiu escada abaixo, devagar, degrau por degrau, mesmo ainda a sentir as gotas de sangue que caíam sobre o chão, limparia quando voltasse. O marido não estava em casa, mas o filho sim, e embora ele não tivesse carteira, talvez pudesse falar com ele, já que sabia dirigir.<br />- H-Hitomi... <br />Murmurou ao abrir a porta do quarto e viu o filho deitado, em sua cama, viu o maior sentado, não estavam juntos, pareciam somente conversar, mas não havia visto o amigo chegar, e naquele momento não estranhou, estava meio agitado devido ao susto.<br />- Toshi... Você pode... Me levar no hospital?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshiya retirou o cachecol que usava, dando um pequeno sorriso ao outro, e havia acabado de acordar, por isso conversavam. Por sorte, assim que o outro entrou desistiu do que fazia, já que iria inclinar-se para se deitar com ele, e automaticamente os olhos se voltaram ao casaco branco que ele usava, manchado.<br />- ... Shin o que aconteceu? - Levantou-se. - ... Está doendo?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>Hai</i>... Me ajude.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu vou... Eu vou ligar pro Kyo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, não... Não quero incomodar, por favor, me leve, eu só... Só deve ter sido algo relacionado a bateria, não deve ser nada demais.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Nada demais? Shin, você está sangrando!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Toshi... Sem exagero.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- T-Ta bem... Você vem Hiito?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hitomi já havia se ajeitado pela cama a dar espaço ao moreno quando ouviu ruir na porta, por sorte nada falavam que fosse comprometedor porque pelo silêncio do pai, não teria sido despercebido. Voltou a atenção a ele, notando sua roupa clara manchada. Se fosse uma mulher, teria pensado algo, mas como homem... Não sabia o que pensar. <br />- É claro que vou, você está machucado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>Hai</i>, vou tirar o carro, ajude o Shin.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Shinya assentiu ao ver o amigo sair, e parecia abalado, assustado talvez, não queria assustar ninguém, por isso preferiu não pedir uma ambulância. Estendeu a mão ao filho, que já havia se levantado.<br />- Quer trocar de roupa?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hitomi levantou-se num pulo. Por sorte estava vestido, usava calça escura e preferiu ir daquele modo mesmo. Negativou e tomou um casaco, trajando-o enquanto apoiava o pai. <br />- Você já tentou tirar a roupa e ver o que pode ser? <br />Indagou e ele e pegou um casaco maior ao pai, suficiente para esconder a peça manchada. <br /></span><span style="font-family: verdana;">-<i> I-Iie</i>, eu... Estava tocando bateria quando a dor começou, eu só levantei e desci, está doendo bastante... <br />Shinya murmurou, e embora parecesse calmo, de fato doía, mas adotara aquele modo calmo de agir devido ao marido, que se irritava facilmente com alvoroço. Segurou a mão do filho, e apertou-a entre os dedos.<br />- Desculpe.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Então... Vamos rápido. <br />Hitomi disse e se sentia um pouco desconfortável em fazer aquilo mas pegou o pai nos braços, passando um deles em suas costas e outro abaixo de seus joelhos, subindo com ele até o andar superior e levou para o carro. <br />- Não é nada grave. Não deve ser apêndice, pode ser... Bem, não é grave. Vai comigo atrás? Prefere ir sentado ou deitado?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Shinya segurou-se ao filho, e claro, tinha vergonha, era desconfortável como ele mesmo havia descrito, mas ele era cuidadoso, e achava uma gracinha.<br />- ... N-Não fale, melhor... Não falar. - Riu baixinho, indicando a frase cortada por ele. - V-Vou sentado, não tem problema... Ah...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vamos gente. - Toshiya falou a estacionar o veículo em frente a casa. - Shin, está tudo bem?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>H-Hai</i>...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Na frente? <br />Hitomi indagou novamente, na resposta incompleta, por fim o colocou no banco traseiro do veículo e entrou junto ao pai. Shinya s</span><span style="font-family: verdana;">entiu o banco abaixo de si, dolorido e inclinou o pescoço para trás, apoiando a mão sobre o abdômen a observar o filho.<br />- Eu ia escolher o de trás mesmo. - Sorriu, meio de canto, não queria apavorá-lo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não é melhor deitar? <br />Hitomi indagou a ele, dando espaço conforme se sentaram juntos. Por fim pegou o celular e mandou uma mensagem ao pai, indicando qual seria o endereço do hospital.<br /></span><span style="font-family: verdana;">-<i> Iie,</i> estou bem. - Shinya falou e inclinou o pescoço para trás, suspirando. - ... O que está fazendo?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ai caralho... - Toshiya falou ao ver o engarrafamento, quase absurdo em uma das ruas e desviou meio bruscamente, adentrando um atalho. - Desculpem.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Caralho Toshiya, é pra me levar pro hospital, não pra uma corrida.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Porra, anda fazendo muitas barbas por aí? <br />Hitomi indagou a ele, provocando é claro. Negativou à pergunta do pai, disfarçando não ser nada de mais, sabia que ficaria feliz em receber a visita do pai inesperadamente. Não teve resposta na mensagem, mas sabia que havia visto. Shinya r</span><span style="font-family: verdana;">iu baixinho, apesar de dolorido.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ai gente, parem de ser tão maus comigo, eu odeio dirigir em situações de emergência. <br />Toshiya disse e por fim estacionou em frente ao hospital, saindo do carro para ajudar o outro com o amigo. Hitomi d</span><span style="font-family: verdana;">eu um sorriso meio canteiro, mais pela colocação da situação na frase. Ao estacionarem, podia ver ser atendido por um enfermeiro, levando até o veículo a cadeira de rodas onde o pai fora acomodado. Seguiu com ele e deu um apertinho em seu ombro, indicando que tudo ficaria bem, pensava. Shinya s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou, sendo guiado a cadeira de rodas e pela enfermeira seguiu ao quarto, claro, tentou não chamar muita atenção, mas o outro com sua altura gigantesca e roupas pretas não parecia muito discreto. Desviou o olhar ao filho e deslizou uma das mãos pela dele, retribuindo seu gesto sutil.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Podemos ir com ele? Eh? Mas como vamos saber se vai ficar tudo bem?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Por favor, aguardem aqui fora, logo vamos dar noticias, primeiro precisamos trocar as roupas dele e analisar o ocorrido, ele ficará meio desconfortável na presença de vocês.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Esperamos em frente a porta, mãe. <br />Hitomi disse a ele, dada a proibição de entrada ao quarto onde ele logo desapareceu. Não demorou mais que quinze minutos da entrada no hospital e podia ver o pai pelo corredor, direção a ambos.<br /><br /></span><span style="font-family: verdana;">Kyo tomou o celular do bolso enquanto observava a organização da galeria. Estava movimentava com a arrumação, produtos para lá e cá, ainda assim sabia estar atendo ao aparelho, evitando problemas com a correria da banda ou mesmo de casa. Notou a mensagem do filho e no entanto voltou o celular ao bolso. Deixou avisada a saída, sob responsabilidade do encarregado e seguiu ao veículo, posteriormente ao endereço indicado. Não tinha certeza do motivo, não foi informado. Também não havia visto qualquer reação do baterista que pudesse leva-lo ao hospital, imaginava algum acidente em casa, nada que fosse de longo prazo. Teria tomado informação, mas não queria falar com ninguém, por sorte havia visto o caçula pelo corredor e seguiu até lá, junto ao filho e o baixista. <br />- O que houve? <br />Disse, e embora estivesse preocupado sobre a situação, podia soar tranquilo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Oi Kyo. E-Eu não sei, estávamos conversando e o Shin apareceu pedindo pra trazer ele pra cá, então... Nos assustamos porque ele estava com a roupa suja de sangue e não parecia ter se machucado, parece que ele estava com dor no abdômen, ou algo parecido. Quase entrei em pânico. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Kyo cruzou os braços sobre o peito enquanto fitava o baixista que viera antes do filho a dizer. Claro que franziu o cenho, naturalmente, embora dessa vez analisasse a situação. Suspirou por fim, imaginava se não era talvez algum tipo de gravidez ou coisa assim. <br />- E aí, faz quanto tempo?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Faz uns quinze minutos, acho que levaram ele pra fazer alguns exames. Espero que... - Desviou o olhar ao sobrinho e logo ao amigo em seguida. - Bem, você sabe. Espero que não seja nada sério.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>Hai</i>... <br />Shinya falou ao filho e fora levado para o interior do quarto, onde teve que trocar as roupas e passar por alguns exames, alguns meio constrangedores até resolverem fazer exames mais a fundo após perceberem que não era nenhum machucado ou corte. Tirou até sangue, e fora acomodado na cama do quarto, com as roupas de hospital e alguns cobertores.<br />- Eu quero ir embora...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu sei, mas não se preocupe, o doutor logo virá falar com você sobre o resultado dos exames, vou deixar seus parentes entrarem, tudo bem?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>Hai</i>, obrigado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Com licença. - Disse a enfermeira a sair ao corredor. - Vocês já podem entrar, ele está esperando.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu vou primeiro. Já eu chamo vocês. <br />Disse aos outros dois, e tocou o ombro do filho como o pedido, não viu, mas ele assentiu a concordar. Adentrou a sala e notou o companheiro lá, já acomodado, parecia bem e deu-lhe um sorriso singelo, canteiro. <br />- Cachoeirinha.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Shinya suspirou e ajeitou os cabelos, queria parecer apresentável ao filho e o amigo, porém quem havia entrado era o outro, e uniu as sobrancelhas, sem entender o porque, mas claro, fora o filho que ligou. Abriu um pequeno sorriso, e por um momento esqueceu-se de tudo ao vê-lo sorrir, claro, não sentia mais dor, fora medicado.<br />- Kyo... O Hitomi te ligou?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Passou uma mensagem. - Kyo disse e por fim tocou seus cabelos ao chegar a seu lado. - Está com dor?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Shinya sentiu o pequeno arrepio pelo corpo ao vê-lo se aproximar e certamente ele podia notar uma mudança nos batimentos cardíacos pelo monitor, claro, não era acostumado com algum tipo de carinho da parte dele, quer dizer, recebia as vezes, mas nunca se acostumava, embora fosse muito bom. Encostou a face sobre a mão dele, sutilmente ao sentir o toque e negativou.<br />- Já passou... Me deram remédio. Eu... Não queria te atrapalhar...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não funciona assim. <br />Kyo disse e por um instante voltou a atenção ao monitor, visto que as batidas ressoadas em breves "pis" havia aumentado em frequência, nada que houvesse dado demasiada atenção e tornou olhar para ele. <br />- Já falaram o que houve?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>I-Iie</i>... <br />Shinya disse ao vê-lo desviar o olhar ao monitor e uniu as sobrancelhas, envergonhado, era casado há vinte anos, e mesmo assim, o coração ainda batia forte quando o via.<br />- O médico vai vir falar com a gente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Cadê o médico, porra? - Kyo falou, mas nada demasiado alto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Calma. -Shinya riu baixinho e segurou a mão dele. - Obrigado por vir.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kyo pensou em perguntar se sentia algo que parecesse gravidez, porém preferiu não fazê-lo, imaginava que o teria angustiado com a possibilidade. Shinya s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou e nem pensava sobre isso, fazia tanto tempo que nem sabia o que era gravidez, quase dezoito anos desde o último filho, sinceramente, achou que não pudesse mais engravidar.<br />- ... Espero que... Que não seja... Que eu não tenha perdido um bebê.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kyo fitou-o na verdade um pouco surpreso pelo comentário, inesperado. <br />- Sentiu algum sintoma? - Retrucou por fim, dada iniciativa por parte dele mesmo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Shinya negativou, unindo as sobrancelhas a observá-lo e apertou sua mão em meio a própria.<br />- Claro, algumas tonturas, mas... Nada que pareça com a da Kasumi ou Hitomi, então... Eu não sei.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum. Tontura é porque tem trabalhado demais e se alimenta mal, eu suponho. Cadê a porra do médico...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu tenho me alimentado bem... Ao menos eu acho. <br />Shinya murmurou e logo ouviu o barulho da porta e o doutor que adentrara a sala com a enfermeira, que havia ficado meio atrás, e claro, nenhum dos amigos haviam entrado, mas o amigo estava quase em desespero do lado de fora.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Desculpem a demora, eu tive que esperar o resultado do exame e analisar. Como está se sentindo?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bem, eu... Estou melhor, sem dor.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Entendi. Bem, aparentemente, você não tem nenhum problema, nenhum machucado ou corte evidente, por isso, como sabe, tivemos que fazer o exame e só então entendemos o que está de fato acontecendo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Shinya assentiu, e estava quase estrangulando o médico, queria ouvir logo qual era o problema.<br />- Por favor, me diz que não tenho câncer ou alguma doença horrível.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não, claro que não, sua saúde está boa, embora você tenha alguns sinais de anemia, você precisa se alimentar melhor, ainda mais agora. Você está esperando um bebê, aparentemente deve ser algo em torno de dois ou três meses, porém, não temos noticias muito boas a respeito, por sorte você não teve um aborto, mas, segundo sua ficha, você é baterista e tem feito muito mais esforço do que seu corpo suporta, tem se alimentado mal, e suas atividades são muito cansativas, então, pelo menos por um tempo, você precisará ficar em repouso, caso contrário, isso terá um risco grande ao bebê.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Então... Eu estou grávido mesmo? Ele está bem? - Shinya murmurou e já sentia o nó na garganta. - Eu machuquei ele?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ele parece bem agora, não se preocupe ou se culpe por isso, aparentemente você não sabia. Precisa se alimentar melhor e se cuidar, senhor Niimura, é importante, pra você e ele agora.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... Mas temos turnê, você... Você confirmou que sairíamos em turnê, eu não posso... Parar de tocar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bem, eu recomendo repouso por hora, caso haja alguma atividade física de muito esforço, sabe dos riscos para com o bebê, então pedimos que o senhor tenha cuidado. Vamos deixá-los a sós, meus parabéns, e vou lhe receitar alguns remédios para dor caso a tenha, você já pode ir, vou pedir que a enfermeira o prepare e a cadeira de rodas. Com licença.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kyo observou o médico e como habitual, cruzou os braços enquanto o esperava dizer, embora fosse cheio de delongas, esperou-o falar. Quando mencionei gravidez, quase já havia imaginado que aquilo era relacionado. Embora não tivesse sintomas, qual outro motivo seria? Fitou-o de soslaio, tentando notar que tipo de expressão havia estampado ao saber que teriam outro filho, naquela idade, embora não fossem velhos, não era uma idade que imaginaria ter outro filho. Shinya sa</span><span style="font-family: verdana;">iu o médico deixar a sala e permaneceu alguns segundos fitando a parede, confuso, porém as mãos sobre o abdômen já antes de saber, acariciaram sutilmente o local, com um pequeno sorriso nos lábios e logo desviou o olhar a ele. Kyo f</span><span style="font-family: verdana;">itou-o no igual silêncio, sem saber sobre como reagir. Claro que não estava infeliz com a notícia, mas realmente estava surpreso com o fato. <br />- Uau.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O maior sorriu meio de canto, e tinha a face corada ao ouvi-lo.<br />- Achei... Que eu não pudesse mais ter filhos...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ora, por que não teria? Tem cinquenta anos e eu não sei? - Kyo indagou e por fim tornou afagar seus cabelos. - Parabéns.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Shinya riu baixinho e negativou, voltando a segurar a mão dele e beijou-a.<br />- Idem, papai.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kyo sorriu a ele, escondendo os olhos já naturalmente pequenos e que diminuíam no sorriso. Shinya o</span><span style="font-family: verdana;">bservou seu sorriso, e teve vontade de apertá-lo e nunca mais soltar, era tão lindo, que não saberia descrever. Sorriu e apertou a mão dele, tentando se conter.<br />- ... Eu te amo tanto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu também... Mas já sabe, achou que estava comendo bem, vai tomar algumas vitaminas.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>Hai</i>, eu vou. Me perdoe... Está... Está preparado pra ter outra Kasumi indo comprar pão com você, te acordando de manhã? - Shinya riu baixinho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kyo riu entre os dentes. <br />- É claro que sim.<br /></span><span style="font-family: verdana;">O maior sorriu, observando aquele sorrisinho gostoso dele e puxou-o para si, sutilmente, selando-lhe os lábios.* Você é lindo, desculpe, não consigo evitar. Shinya riu.<br />- Acho... Acho melhor avisar o Hitomi e o Toshi antes que eles morram.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Kyo abaixou-se conforme puxado e selou seus lábios como pedido. <br />- Tsc. - Resmungou, não dando bola ao elogio mas assentiu ao pedido. - Uhum, mas já estamos de saída de qualquer forma.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- <i>Hai.</i> Se eu pudesse, ficaria aqui com você o dia todo te vendo sorrir. <br />Shinya murmurou e sorriu a ele, e de fato, estava feliz de poder vê-lo feliz, imaginava o quão chateado ele ficaria se tivesse acontecido algo ruim ao bebê, por algum motivo, não costumava pensar nele como alguém preocupado, mas numa situação assim, sabia que ele iria se chatear. Após vestir as roupas com a ajuda dele, e claro, sem movimentos bruscos fora colocado novamente na cadeira e o casaco branco, levava consigo, dobrado sobre o colo, vestia o maior, dado pelo filho e ao sair, observou-o ali, parados na porta, o baixista quase tendo um ataque, e julgou ser por isso que segurava a mão do filho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- O que houve? Você está bem? Me diz que não é nada grave, por favor.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu estou bem. -Shinya sorriu. - O Hitomi vai ter um irmãozinho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hitomi fitou a silhueta dos pais a sair da sala médica, pela feição do pai sentado em cadeira de rodas, não parecia ser nada ruim. Tinha segurada a própria mão pelo baixista, recente namorado, e mesmo na presença dos dois, não pareceu se importar em soltar, deduziu que apenas havia mudado a expressão, como se aquilo fosse uma preocupação e não um namoro com o filho de seus amigos e quase seu filho por consideração, que talvez fosse assim como os pais costumavam ver. Kyo a</span><span style="font-family: verdana;">judou-o com as vestes e por fim o pôs na cadeira de rodas, levando-o consigo após despedir-se do médico num agradecimento. Nem se deu conta das mãos dadas e não dava muita importância na verdade. Deu um sorriso meio de canto ao perceber a expressão engraçada do baixista diante da notícia.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Oh... Parabéns, mãe. - Hitomi disse e podia perceber a euforia contida no pai ao anunciar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Um irmãozinho? Eu vou ter outro sobrinho? Eu vou... Eu vou ter outro sobrinho?! Ai meu Deus, que bom! É menina ou menino? Deixa pra lá, vou comprar roupinhas amarelas.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- T-Toshi... Olha o barulho. <br />Shinya falou, achando graça do ânimo dele e sentiu a face se corar, assentindo ao filho e segurou uma das mãos dele, apertando-a em meio as próprias.<br />- Obrigado, meu amor.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Hitomi riu e acariciou a mão no pai enquanto fitava o companheiro. <br />- Quem vê parece que você é quem vai ter um filho, <i>oji-san</i>.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ai, por Deus. - Riu. - Hum, ter um bebê não seria ruim. O que acha, Hiito? Acha que... Alguém... Ia querer ter um bebê comigo?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Shinya sorriu a ambos e mordeu o lábio inferior.<br />- Você não ia largar essa criança nunca mais, do jeito que é Toshi.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Por um instante, Hitomi o fitou quase estupefato com a pergunta, imaginando que a havia dispersado sem querer. <br />- E eu vou saber? - Disse, dando uma cotovelada em seu braço, descontraidamente é claro, sem repreendê-lo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não consigo imaginar você tendo um bebê, Toshimasa. - Disse Kyo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Toshiya riu, é claro que sabia que ele se sentiria desconfortável, brincaria com ele depois.<br />- Poxa... Parem de fazer bullying comigo.</span><p></p>Kaya Terachihttp://www.blogger.com/profile/01444485424841716894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3992530598563038343.post-30736689585842544872021-01-10T04:54:00.002-03:002021-01-10T04:54:45.255-03:00Akuma e Orochimaru #5 (+18)<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy-jyX9Wr2_2qBi9980j0sMZDHIzhf7dyCuOjggfOF8lvu-mLrnRPkz4S4RO8iLKKEBbO7jBA-8v8UwoKASDMvBdU4y1DtxNuEIFSk6uhbuDF3HUxfBCN1RrIBndL0K06KMIOgRTIMos8/s563/01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="302" data-original-width="563" height="344" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjy-jyX9Wr2_2qBi9980j0sMZDHIzhf7dyCuOjggfOF8lvu-mLrnRPkz4S4RO8iLKKEBbO7jBA-8v8UwoKASDMvBdU4y1DtxNuEIFSk6uhbuDF3HUxfBCN1RrIBndL0K06KMIOgRTIMos8/w640-h344/01.jpg" width="640" /></a></div><span style="font-family: verdana;"><br />- Onde ele foi parar? Já faz uma semana. <br />Orochimaru disse e suspirou, não tinha notícias dele já havia um tempo, mas tudo bem, ele sempre voltava. Naquele dia estava em uma pequena vila onde havia ouvido rumores sobre o homem que procurava, havia levado consigo a espada, sabia que se o encontrasse, resolveria os problemas que tinha com ele de uma vez por todas, mas talvez, encontrá-lo naquele dia ali, naquela hospedagem não fosse de fato o que esperava que ocorresse. <br />- ... Hey! Você não se lembra de mim, não é? Seu desgraçado. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Uh? Ah, se não é o meu filho bastardo.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Bastardo? Você sabe muito bem que eu não sou bastardo, seu desgraçado. Eu vim buscar a sua cabeça, quero desafiar você pra uma luta. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Me desafiar? Garoto, você não conseguiria nem sonhar em tocar em mim. Você é fraco.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Quer apostar? Amanhã, às seis da tarde, na estrada principal. <br />Ele riu. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Vá pra casa, Orochimaru, para a sua mãe. Ah, é verdade, eu matei a sua mãe.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Cerrou os dentes, tinha ódio de como ele falava com toda aquela naturalidade e sacou a espada da bainha, empunhando-a contra o pescoço dele. <br />- Repita o que você disse! Repita! <br />Ele se aproximou de si, deixando a espada tocar sua pele. <br />- Eu matei a sua mãe. Vai me matar aqui, no meio da estalagem? Você vai preso garoto, sabe disso, não sabe?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru e</span><span style="font-family: verdana;">streitou os olhos e pressionou a espada contra a garganta dele, suficiente para lhe causar um corte, queria mata-lo ali e agora, mas tinha lágrimas nos olhos ao se lembrar da mãe, ele tinha razão, era fraco. Ao abaixar a espada, sentiu o rosto arder com o tapa que recebeu. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você sabe por que eu não matei você?! Porque eu achei que você pudesse ser alguma coisa melhor do que esse pedaço de luxo inútil que você era quando era criança, garoto! E olha só o que você virou! Um espadachim falido.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma havia sumido por um tempo, mas nunca deixou de estar por perto, estava se nutrindo do espírito doce daquele cara, mas precisava se alimentar, precisava caçar, umas idas no bar, nuns quartos de estalagem, estava cheio o suficiente por algum tempo, mas agora tinha fome de outra coisa e ele estava com raiva suficiente. Sorriu, alguns metros atrás dele, enquanto via seus olhos intensos e furiosos, aquela conversa ridícula, não por parte dele é claro. Atrás da figura daquele homem que dizia ser tão temido, parecia apenas um mero humano, como qualquer outro, diferente dele. Não disse uma palavra sequer, mas ele podia ver a si, atrás do homem que lhe deu a vida. Se aproximou, soprou o pescoço, tocou seus cabelos, mas não não seria capaz de ver, apenas Orochimaru o era. </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru</span><span style="font-family: verdana;"> estava de olhos estreitos, mas relaxou quando o viu atrás do homem, ele estava tocando a ele, e pensava se ele não poderia vê-lo. O homem se arrepiou, virando-se brevemente. <br />- Não fiquem tão perto de mim! Eu posso acabar com ele sozinho!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Senhor, não tocamos o senhor...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma riu, verdadeiramente travesso. Tocou-o em sua nádega. No fim, projetou uma imagem que lhe poderia ser dolorosa, mas era um demônio no fim de tudo. Era uma mulher agora, a mulher que lhe dera a vida, sua mãe. Só então saiu de trás do homem e o deixou ver a si. <br />- Oi, querido.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru p</span><span style="font-family: verdana;">odia ver o rosto dele enquanto ele se modificava e arregalou os olhos conforme via em seu rosto a imagem da própria mãe, teve que se afastar, passos para trás, abaixando a espada.<br />- ... <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eh?! Mas que porra é essa? Quem é você?!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ora, sou sua mulher. Quer dizer, sou a mulher que você acha que matou. - Akuma sorriu para ele. - Oi meu amor. - Disse ao outro, tocou seu rosto aflito. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru e</span><span style="font-family: verdana;">stava apático, e ao sentir o toque, assustou-se num sobressalto, sabia que era ele, porque a mão era quente como brasa. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você não é a Sayuri. Eu me certifiquei de que ela estivesse bem morta antes de sair daquela casa. - Disse ele, sacando a espada da bainha.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você não sabe de nada, homem tolo. Não sabe sequer quem é a mulher com quem se casou. Guarde sua espada, não vai querer lutar comigo, meu filho acabará com você.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Seu filho não passa de um moleque mimado. Eu atravessaria sua cabeça antes que ele sacasse a espada da bainha.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Tente. <br />Akuma disse e se pôs a frente do homem. Orochimaru parecia travado, sabia a que se devia, mas claro que lhe deu alguma agilidade para agir e defender a si com o manejo de sua espada, não controlada por ele mesmo, mas o pôs à frente, contendo a espada de seu pai antes que pudesse investir contra si. Não ia atacar seu pai, sabia que ele queria aquele mérito, mas também não permitia ser tocado. </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru a</span><span style="font-family: verdana;">ssistia aos dois, e os pés estavam cravados no chão, a própria mãe havia morrido quando era criança, e não acreditava que a estava vendo no rosto dele naquele momento e também não acreditava que ele estava tomando a imagem dela da própria cabeça, ou da cabeça do próprio pai. Ele, é claro investiu contra Akuma, sabia que ele o faria, era o tipo de homem que achava que ninguém era melhor do que ele, mas não conseguiu ver se quer os próprios movimentos, havia saído do chão com uma leveza ímpar, certamente porque ele queria que agisse daquela forma e o som das espadas que se chocaram fez com que voltasse à consciência. <br />- Seu maldito!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não é possível... - Ele disse. - Você não tinha como sair de lá com essa velocidade. Que merda é você?!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ele é meu filho. Por sorte, puxou a mãe e não você seu pedaço de lixo. Do contrário seria de fato um espadachim falido. Tudo o que você fez ou é, eu permiti, Yato. Eu te ajudei, mas você é um homem ingrato, que não honrou a família que conquistou, merece morrer miseravelmente, mas não farei isso e não permitirei que qualquer outro homem faça senão o meu filho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Os olhos de </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru </span><span style="font-family: verdana;">estavam estreitos, não queria que ele ajudasse a si, mas naquele momento, sabia que se não tivesse a ajuda dele, seria massacrado. É claro que o homem sabia que não era a própria mãe, ou se fosse, havia voltado do túmulo, um espírito. Ele caminhou para trás, assim como seus homens, amedrontados, haviam se dado conta de que aquilo não era algo natural. <br />- ... Você foi mexer onde não devia, não é, Orochimaru? Isso não é a sua mãe, é um fantasma, uma assombração. O que você fez?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru m</span><span style="font-family: verdana;">anteve os olhos nele, fixamente enquanto os pés tomavam distância, queria acerta-lo ali mesmo, mas ele havia corrido para a saída.<br />- Amanhã na estrada! Esteja lá!<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma apenas sorriu, um sorriso largo e perverso é claro. O deixou ir, não sem antes provocar um amolecimento em suas pernas, tornando sua corrida trêmula, como um cão amedrontado. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Conforme o viu sair, </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru </span><span style="font-family: verdana;">desviou o olhar a ele, atrás de si. <br />- Onde você esteve toda a semana?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Estive me alimentando. <br />Akuma disse e quando ele se virou, já era o que ele costumava ver. </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou, pelo menos não teria que lidar com a imagem ou a voz dela. <br />- ... Não faça isso de novo. Com ela.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, foi tão divertido!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Divertido, é? Pra você, só se for.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah, foi muito legal. - Akuma deu de ombros, havia de fato se divertido. - Vai me dizer que não foi legal ver ele todo confuso?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Foi. - Orochimaru disse e riu. - Embora eu quisesse mesmo arrancar a cabeça dele aqui.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você vai. Eu estou até excitado com a sua raiva.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eh? - </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru d</span><span style="font-family: verdana;">isse e arqueou uma das sobrancelhas, o comentário havia sido repentino. Viu uma moça se aproximar de si, devagar. - Senhor... Eu preciso pedir que saia... Estão assustando os hóspedes.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma riu diante do comentário dela e sorriu para a mulher. <br />- Venha querido, vou te levar pra um lugar melhor pra dormir, aqui só tem panos em ripas. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru a</span><span style="font-family: verdana;">ssentiu conforme o ouviu e seguiu com ele para fora, não era a primeira vez que era expulso de algum lugar, então.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Aonde vamos conter minha excitação? No meio do mato ou na minha casa?<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar a ele. <br />- Você quer mesmo transar comigo? Não dá, eu preciso de um banho.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu quero. Raiva me excita e você está transbordando. Não me importo com banho, não sou humano, vamos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- ... - O menor uniu as sobrancelhas, mas assentiu por fim. - Sua casa.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Então vamos. <br />Dito, Akuma se aproximou dele e o tomou próximo do corpo, o levou naquela viagem para si atordoante. </span><span style="font-family: verdana;">Ao chegar, </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru </span><span style="font-family: verdana;">estava totalmente enjoado, odiava aquela maldita viagem, mas estava se acostumando.<br />- ... Porra...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Relaxe, meu viajante solitário. - Akuma disse e levou as mãos em suas roupas sujas, desenlaçando o <i>obi</i>. Podia sentir seu corpo suavemente trêmulo, nervoso. <br />- Uh, que delícia.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou e assentiu a ele, mas ainda estava puto, então naturalmente tremia de raiva, e estava frio, suava frio na verdade, era um medo misturado com a raiva. Suspirou conforme o sentia tirar as próprias roupas e fechou os olhos.<br />- A-Akuma...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Fale, minha cobrinha. <br />Akuma disse e despiu sua roupa, jogando-a num canto qualquer pelo chão, com firmeza o levou para o<i> futon</i>, jogou e embora fosse rápido, tinha leveza. </span><span style="font-family: verdana;">Ao se deitar, </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru </span><span style="font-family: verdana;">levou um tempo para que a mente se organizasse e pudesse fita-lo direito. Guiou as mãos ao redor do pescoço dele, e só então percebeu estar sem roupas. <br />- Nossa... Quão rápido você é pra fazer isso?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Posso ser muito. Mas vou ser bem rápido aonde você gosta. Hoje vou oficializar nossa relação.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum? - </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru d</span><span style="font-family: verdana;">isse conforme o ouviu e riu meio de canto. - Você vai casar comigo, é isso?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você vai descobrir. <br />Akuma sorriu e em frente a ele, desenlaçou o <i>obi</i>, despiu-se cheio de charme é claro. Ao se fazer nu, deixou o quimono aos pés e partiu para o <i>futon</i> junto a ele. </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru f</span><span style="font-family: verdana;">itou o corpo dele conforme ele se despia, ele era tão bonito, não tinha vergonha de pensar nisso sempre. <br />- Seu corpo... Não tem nenhum defeito.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Então deixe de enrolar e aproveite ele, eu sei que você gosta. Venha me chupar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eh?! Não... Não sei fazer isso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Tudo tem uma primeira vez.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru U</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas e estremeceu, sentia um arrepio percorrer o corpo em pensar em fazer isso, era confrontar muito a própria sexualidade, mas sabia que era gay, tinha certeza. <br />- ... E se você não gostar?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu vou gostar. Quem não gosta de um buraco quente e úmido? <br />Akuma riu, travesso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, mas pra isso você tem outra parte minha. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru d</span><span style="font-family: verdana;">isse, mas levantou-se pra se ajeitar e ajoelhou-se, empurrando-o para a cama.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Oh, é uma bela resposta. - Akuma disse e se sentou, sorriu a ele já entre as próprias pernas. - Quero as duas partes.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu dou as duas pra você. Mas tenha paciência. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru d</span><span style="font-family: verdana;">isse num pequeno suspiro e o segurou em meio aos dedos, estava puto pelo que havia acontecido, mas feliz que ele havia ajudado a si, então queria recompensa-lo. Abaixou-se e enfiou-o na boca, até onde conseguia, nem fez preliminar alguma, não era habituado, então foi direto ao ponto.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu tenho muita paciência, pequeno Orochi. <br />Akuma disse ao sentir seu toque, era incerto mas bem disposto, achou fofo. Imergiu em sua boca sem delongas, sentiu seus dentes mas não se importou com eles, até gostava. Ele era quente, mas certamente não tanto quanto a si. </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru p</span><span style="font-family: verdana;">odia senti-lo quente dentro da boca, bem quente, aquela era uma parte naturalmente quente, mas se surpreendeu com a temperatura, era como uma comida muito tempo no fogo, mas não era desagradável. Ao retira-lo da boca, sugou-o em sua ponta, e gostou do sabor dele, estranhamente.<br />- Hum...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, está gostando da sua refeição? <br />Akuma indagou e sorriu, sabia o que estava pensando, sabia que estava gostando. Daquela vez não o estava excitando, mas sabia que ele estava excitado. Levou os dedos entre seus cabelos, deslizando as unhas em sua nuca, desceu ao pescoço aonde firmemente o segurou.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru d</span><span style="font-family: verdana;">esviou o olhar, não precisava falar com ele, podia só pensar. "Você sabe que sim, tem um gosto bom. Mas queria ele em outro lugar". Percebeu naquele momento, que por pensamentos se sentia mais confortável, mais desinibido com ele porque não tinha vergonha de falar, falar era um problema, e corou ao pensar nisso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Oh, estamos começando um novo tipo de comunicação? - Akuma riu entre os dentes. - Tem um gosto bom, ah? Seu pervertido. Gosta do sabor do meu pau, hum... - Empurrou-o para si, mais vigoroso.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru r</span><span style="font-family: verdana;">iu baixinho conforme o ouviu, de canto, não podia de fato porque estava no vai e vem a colocá-lo e tirá-lo da boca. "Hum, eu sei que você não se importa em ler os meus pensamentos, então só assim pra falar com você enquanto eu estou com a boca ocupada. Está tão duro só por me ver nervoso?"<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, está tão sincero hoje, seria a raiva de seu pai? Ou apenas sentiu tanto a minha falta? <br />Akuma retrucou e deslizou a mão de sua nuca até as costas, alcançou como podia, sua nádega e deslizou o dedo médio entre elas, sentiu a parte mais íntima de seu corpo. </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru s</span><span style="font-family: verdana;">uspirou e abaixou a cabeça, não queria olhar pra ele, estava envergonhado e sugou-o, firme em sua ponta, mas o tirou da boca num sobressalto ao sentir o toque. <br />- N-Não...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não? Por que não? <br />Akuma indagou e com a mão livre tornou puxa-lo em direção ao sexo, mesmo que não precisasse de fato usar a mão para trazê-lo. </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru n</span><span style="font-family: verdana;">egativou e colocou-o na boca novamente, havia somente se assustado, não havia nada demais e o colocou até onde alcançava da boca novamente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você queria me por aqui dentro antes, agora está resmungando, é? - Akuma deslizou o dedo, delineando sua intimidade. - Devo ir?<br /></span><span style="font-family: verdana;">"Sim... Mete logo o dedo já que você quer mesmo." </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru f</span><span style="font-family: verdana;">echou os olhos, evitando o contato visual e suspirou, voltando a enfia-lo na boca conforme retirou.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, está ousado hoje. Você quer meu dedo ou quer sentar em mim?<br /></span><span style="font-family: verdana;">"Eu quero sentar." O menor pensou, e sentiu um arrepio percorrer o corpo, ao mesmo tempo, perguntou-se se iria doer.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, quanta ousadia, espadachim. Venha, use sua raiva nos quadris, eu quero tanto isso....<br /></span><span style="font-family: verdana;">Ao retira-lo da boca, </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru </span><span style="font-family: verdana;">o lambeu, esperava ter sido bom o suficiente e ao empurra-lo para a cama, sentou-se sobre ele, na altura de seus quadris, sentiu os fios negros se dispersarem pelo rosto, bagunçados. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você foi bem, gosto da forma como ficou realmente satisfeito em me chupar.<br />Akuma sorriu, sabia que ele havia gostado da experiência. Se deitou de bom grado, embora preferisse se sentar, levou as mãos em suas coxas e deslizou pressionando-as sob os dedos até sua pelve. Encarou-o e sorriu a medida em que o fez se sentir úmido numa parte específica de seu corpo, úmido e quente.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah! <br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru g</span><span style="font-family: verdana;">emeu conforme o sentiu dar a si aquela sensação, era sempre estranho, se sentia como uma mulher conforme ficava úmido daquela forma, pensou por um momento como seria ser uma, mas negativou. <br />- Você quer que eu sente?<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você quer que eu transforme você em uma mulher? - Akuma indagou, intruso em seus pensamentos de forma habitual e que ele já conhecia. - Eu quero que você se sente. - Ao dizer, claro que fez com que seu corpo se movesse involuntariamente para baixo, mas não o penetrou, aquela parte deixaria ele fazer por si mesmo. <br /></span><span style="font-family: verdana;">- Não. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru d</span><span style="font-family: verdana;">isse, rapidamente o respondendo e mordeu o lábio inferior ao sentir o corpo dele contra as nádegas, teve que se levantar novamente e segura-lo entre os dedos, guiando-o para dentro de si e se sentou devagar, sentindo cada centímetro dele adentrar o corpo, gemeu, prazeroso, não doía, embora estivesse apertado, quando ele fazia aquilo consigo, quando ajudava a lubrificar a si, era mais fácil. Akuma s</span><span style="font-family: verdana;">entiu beirar e deslizar em seu âmago morno e escorregadio. Penetrou as paredes estreitas de seu corpo, correndo para dentro em seu abraço firme, ele tinha um tamanho bom, era como estar moldado para si e aquilo não era proposital, não havia feito aquilo em seu corpo. Um sopro deixou os lábios, como um protesto de prazer. </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru s</span><span style="font-family: verdana;">orriu a ele, mas quando o ouvia gemer ou um suspiro como aquele, sempre se perguntava se ele estava realmente sentindo prazer consigo ou se apenas estava aumentando suas sensações. Se perguntava de era de fato bom naquilo. Se moveu, devagar, o deixando sair e entrar em si novamente, era a primeira vez que ficava por cima, mas as pernas ainda suavemente tremulas pela raiva de antes se apoiaram na cama, os joelhos, e era um pouco desajeitado, mas tentava imitar as mulheres que já havia visto fazer aquilo, parecia bom, quando se movia, era gostoso, então achou que para ele também seria. Akuma p</span><span style="font-family: verdana;">odia ler as preocupações que pairavam em seus pensamentos, achava graça que se perguntasse sobre sua performance sexual, achava graça que aquela altura ele já houvesse aceitado aquilo tão bem a ponto de querer uma troca mutua de prazer. Sorriu e ao se sentar, esticou-se, lambeu seu queixo, tocou seus cabelos medianos e enroscou seus fios rebeldes nos dedos. <br />- Eu gosto do seu corpo, viajante.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Gosta? Não me chame assim... Me chame pelo meu nome. <br />O menor murmurou e fechou os olhos, não queria olhar pra ele, na verdade queria, mas estava envergonhado por estar sobre seu corpo. Aproximou-se e repousou a cabeça em seu ombro, beijou o pescoço dele algumas vezes e moveu suavemente os quadris, rebolando sobre ele. <br />- Obrigado por me ajudar.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, Orochimaru. <br />Akuma sussurrou, soou provocativo. Pendeu o pescoço, sentindo seus beijos quase tímidos ou apenas distraídos, tentando não pensar sobre o que faziam. <br />- Foi um prazer. - Disse, havia de fato se divertido muito, talvez até provocasse aquele homem mais vezes, com ele ou não. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru f</span><span style="font-family: verdana;">echou os olhos, mordendo o lábio inferior conforme o ouviu dizer o próprio nome, gostava de ouvir e ergueu-se, se empurrando contra ele, firme, sentindo-o entrar inteiro no corpo. <br />- Ah...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Rebola, pequeno Orochi, use sua raiva. Xingue, pragueje, quero ouvir, quero sua raiva, me dê.<br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru u</span><span style="font-family: verdana;">niu as sobrancelhas, não gostava de ser chamado daquela forma porque era como a mãe chamava a si. Naquele momento estava tentando se aclamar, mas se ele queria que ficasse puto, bem, ficaria. Estreitou os olhos e apoiou as mãos nos ombros dele, empurrando-se firme contra seu corpo e a respiração passou a descompassar aos poucos.<br />- Seu filho da puta!<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Hum, é um bom começo. <br />Akuma disse e sorriu para ele, levou as mãos a delinear seu corpo, sentindo sua cintura, correndo até os quadris e sua nádega firme, deu a ele um tapa firme, tentando arrancar mais de suas palavras. </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru s</span><span style="font-family: verdana;">entiu a pele arder com o tapa e mordeu o lábio inferior, não costumava apanhar, então isso realmente irritava a si um pouco. Agarrou-se aos cabelos dele, firmemente entre os dedos e ainda se empurrava sobre ele como se tivesse algum comando sobre a situação, nem sabia que não tinha. Akuma p</span><span style="font-family: verdana;">endeu o pescoço para trás e erguera o queixo sob os lábios sorridentes. Com a mão esquerda, de sua nádega subiu ao rosto. <br />- Diga. - Dito, deslizou as unhas em sua bochecha mas lhe desferiu um tapa. <br /></span><span style="font-family: verdana;"> Ao sentir o tapa, </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru </span><span style="font-family: verdana;">estreitou os olhos e puxou os cabelos dele. <br />- Caralho, Akuma!<br /></span><span style="font-family: verdana;">O riso soou travesso. <br />- Vamos, xingue. Sinta raiva.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Por que quer tanto que eu fique com raiva, seu maldito? Eu vou é te dar uma porrada, isso sim.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Porque eu vivo disso. Então dê.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você não vive da minha raiva, você mata humanos pra isso. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru d</span><span style="font-family: verdana;">isse e o apertou nos ombros com ambas as mãos, firme, fechando os olhos conforme o sentia tocar a si bem onde gostava. <br />- Aquele filho da puta... Acha que sabe mais do que eu.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Mas a sua é a mais saborosa pra mim. - Akuma retrucou, sentindo seu calor subir por dentro, aquela era a sua ira, suas lembranças de seu pai. - Ele é um homem egocêntrico, a vontade de se provar é muito maior do que o amor ao filho e a esposa.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ele sempre foi esse babaca, sempre! Eu queria poder abrir a cabeça dele! <br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru d</span><span style="font-family: verdana;">isse e conforme falava se empurrava com mais força sobre o corpo dele, agarrando-o nos cabelos, no ombro, onde podia e as unhas machucavam sua pele.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você pode fazer isso, mas eu quero provoca-lo antes. <br />Akuma disse, queria antes atormentar o homem. Ao descer novamente as mãos por suas nádegas, segurou com força, queimou sua pele nos dedos cálidos e o puxou vigorosamente, quase doloso, causou-lhe dor a fim de obter mais de sua raiva, mas também, lhe deu algum prazer, sabia juntar suas sensações.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah! <br />O menor gemeu ao sentir a dor da queimadura e a maior atingiu a pele dele num tapa, contra seu rosto, mas não fora firme de fato, tivera algum cuidado. <br />- Isso dói, caralho!<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma arqueou a sobrancelha, sentindo no rosto seu tapa desferido, sorriu, mas não proveu graça, estava o provocando.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Que foi? Eu nem te machuquei. <br /></span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru d</span><span style="font-family: verdana;">isse num pequeno sorriso, havia sido como o tapa que ele havia dado em si antes.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Você sabe, é? Já me conhece bem, Orochi. <br />Com os dedos em sua pelve, Akuma o puxou para baixo, penetrou-o com força novamente, e aos poucos criou ritmo nas investidas, se encontrando com ele como ele consigo em seus movimentos.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Ah! - Akuma gemeu, inclinando o pescoço para trás conforme sentiu as investidas dele, eram doloridas, mas gostosas. - Droga... Eu adoro transar com você... <br />Disse, mais para si mesmo do que pra ele, estava excitado e por um momento achou que havia apenas pensado, mas falou sem querer.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Eu também gosto de transar com você. Gosto muito. <br />Akuma disse sincero e mordiscou seu pescoço, arrancou algumas gotas de sangue. O levou para o <i>futon</i>, se fez entre suas pernas e tomou maior firmeza, maior ritmo. </span><span style="font-family: verdana;">Ao se deitar, </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru </span><span style="font-family: verdana;">separou as pernas para ele, dando espaço para que se acomodasse novamente dentro de si. Suspirou e mordeu o lábio inferior. <br />- Ah... Vem... Vem Akuma...<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Fale mais. <br />Akuma disse, sobre ele, entre suas pernas. Segurou suas coxas firmes e intensificou o calor entre suas nádegas, seu lubrificante, aonde corria facilmente para dentro e para fora. <br />- Vou te fazer gozar. <br />Falou e na última palavra formulada na frase, sensibilizou cada parte de seu corpo, deixando-o sensível ao toque. </span><span style="font-family: verdana;">Ao sentir o calor percorrer o corpo, </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru </span><span style="font-family: verdana;">agarrou-se ao lençol da cama, firme, mas não aguentou e acabou por se segurar nele, em suas costas, puxando-o para si, estava tão excitado, era tão bom, tão gostoso. <br />- ... Me fode Akuma! Me fode! Ah! Mais... Mais forte, mais forte...<br /></span><span style="font-family: verdana;">Akuma deu a ele o que pediu, podia fazer, podia partir seus quadris ao meio e ainda assim dar prazer a ele, podia mudar sua percepção de prazer, mas gostava de conhecer o que ele realmente conhecia. Quando ele enfim se aproximou do ápice, aquela era a hora. Abaixou, o mordeu, penetrou seu pescoço enquanto amaldiçoava seu corpo humano, envenenou seu corpo, matou o que tinha de sua humanidade e seria doloroso, mas o queria, não deixaria aquilo ser passageiro. </span><span style="font-family: verdana;">Orochimaru p</span><span style="font-family: verdana;">odia sentir os movimentos firmes dele, onde gostava no corpo, e não conseguia suportar mais, iria gozar, estava muito perto e gemeu, prazeroso conforme sentiu a sensação gostosa invadir o corpo, mas junto dela sentiu suas presas como as de um vampiro penetrarem a carne, e aquela sim era uma dor excruciante, não somente de suas presas, mas também a sensação de ardência que percorreu a mordida e correu para o corpo, doía tanto, era tão forte que não conseguia se quer respirar direito, podia sentir o coração parar aos poucos, e todo o tecido da pele parecia doer, como se algo ruim corresse as veias, era como uma transformação para um vampiro, mas estava consciente, estava extremamente consciente de tudo, e gritou, agarrando-se ao corpo dele, não iria aguentar, </span><span style="font-family: verdana;">não conseguia aguentar, estava perdendo a consciência. <br />- ... Akuma... Que... Porra você... Isso dói... <br />Disse conforme ia fechando os olhos, soltando-o até que as mãos caíssem sobre as costas dele, havia desmaiado.<br /></span><span style="font-family: verdana;">- Oh... Eu devia ter terminado antes, fiquei na mão. <br />Akuma disse, quando enfim o moreno desfaleceu, ele não podia ver mas sua pele tinha um tom cintilante e esverdeado, suas bochechas estavam escamosas, havia de fato conseguido o que queria. Saiu de dentro dele, daria algum tempo para seu corpo novo.</span><p></p>Kaya Terachihttp://www.blogger.com/profile/01444485424841716894noreply@blogger.com0