Broken Hearts #29 (+18)


Ao abrir os olhos, Yori piscou algumas vezes, a cama era confortável enquanto se enrolava com o cobertor felpudo e macio, ele havia coberto a si, embora a casa tivesse um bom sistema de calefação para dias de neve como aquele. Quando acordou, viu em frente a si, na comoda, a pequena bolinha de vidro, era um globo de neve, e era lindo, tinha um pequeno gatinho preto dentro. Sentou-se e sorriu, balançando o globo para ver a neve também balançar dentro dele e deixou novamente na cômoda ao se levantar, seguindo para fora do quarto e seguiu o cheiro gostoso até a cozinha, mas parou na sala quando viu a grande árvore verde coberta de branco com seus enfeites em prata e azul, era linda, uma árvore de natal. Abaixo dela tinha um tapete da mesma cor com flocos de neve estampados e presentes de várias cores, não sabia se eram reais ou só decoração, mas teve vontade de rasgar todas as caixas. Seguiu para a cozinha onde encontrou Hanna e sorriu a ela. 
- Oi! O que é tudo isso?
- Bom dia, pequeno Yori, é natal.
- É natal? Mas...
- Os pais do senhor Hideki são estrangeiros, lá eles comemoravam.
- Ah, mas... Isso não é bem a cara dele...-
- Ah não, isso ele fez pra você.
Yori sorriu e desviou o olhar ao forno, o cheiro era muito gostoso. 
- Hum... O que é? 
- É peru, uma ave de natal, você vai gostar.
- Hum! E o Hideki?
- Ele deve chegar logo.
As poucas lembranças que Hideki tinha dos pais eram uma daquelas, comemoração de natal, ainda não estavam no Japão então sempre criavam aquela ocasião e se bem lembrava que pareciam realmente felizes com aquilo. Talvez a essa altura já não tivesse aquela mesma sensação, mas sabia que para ele, poderia ser bom, ele parecia ter muito o que descobrir sobre estar "vivo" e as razões para isso. Entrou em casa, pôde sentir o cheiro da carne, o que, bem, não precisava estar assando para si, mas a serviçal saberia o que deveria ser bom para o garoto, ela o conhecia bem, ela sabia como estar cuidando de alguém, tinha razões para isso. 
- Estou em casa. 
Disse, mais para si mesmo e seguiu até a pequena adega na sala aonde a árvore de natal piscava, posicionou as garrafas e seguiu até a cozinha. Yori virou-se em direção à porta da cozinha conforme o ouviu e caminhou até ele, ergueu-se na ponta dos pés e selou os lábios dele. 
- Hideki está tudo lindo!
Hideki quase sorriu, mas apenas envolveu sua cintura e retribuiu seu beijo, sabia que ia gostar, pensou. 
- Os presentes são pra mim? - O pequeno sorriu conforme o fitou.
- O que acha? - O moreno deu um meio sorriso, muito sutil. - São.
- Todos eles? Mas eu não comprei nada pra você...
- Você não precisa, nem é um hábito japonês então...
- Ah... Bem, eu certamente posso dar alguma outra coisa que você queira. - Yori sorriu.
- Você pode, hum?
Yori assentiu num pequeno sorriso tímido e desviou o olhar. 
- Eu gostei do globo de neve...
- Então eu quero que me dê um filho, Yori.
Yori desviou o olhar a ele e arregalou os olhos, fitando-o por alguns segundos, não esperava aquele pedido, realmente, não esperava mesmo. 
- ... Um... Um filho?
- Você não quer um filho meu? - Hideki indagou sob seu olhar assustado.
- Eu... Nunca pensei sobre isso na... Verdade. Eu não esperava que fosse me pedir isso.
- Você pode pensar a respeito disso. Quero um filho com você.
Yori uniu as sobrancelhas conforme o ouviu e assentiu, tinha medo, não sabia de ele sentiria as sensações que tinha, mas essa era a mais vivida.
- Eu não vou forçar você, não precisa ficar com medo. 
Hideki sorriu, canteiro, não era um sorriso gracioso de fato. Yori desviou o olhar a ele. 
- Iie... Eu... Não tenho medo disso...
- E então?
- ... Eu tenho medo da gravidez... - Yori murmurou. - Eu não... - Disse e notou Hanna sair da cozinha, seguindo para fora onde pudesse ter privacidade com ele. - Eu... Tenho medo que você não sinta mais atração por mim... Que eu fique enorme... Que dê algo errado...
- Nada disso aconteceria.
O loiro uniu as sobrancelhas.
- Eu... Posso te responder depois?
- Eu disse que você pode pensar sobre isso... 
Hideki sorriu canteiro, outra vez, dessa vez em compreensão. Yori assentiu e observou a bancada da cozinha, pegou um dos biscoitos, não queria admitir, mas havia desestruturado a si um pouquinho. O maior o fitou, achando graça que no fim ele terminasse com um biscoito em sua boca após o assunto. Era estranho como sempre parecia que as próprias escolhas causavam aflição em Yori, mas não disse nada mais a respeito. 
- Ah... O que você comprou pra mim de presente?
- Você vai ter que abrir, senão fosse assim, não estaria em embrulho.
Yori riu baixinho e assentiu, seguindo para a sala com ele e ajoelhou-se como uma criança em frente aos presentes, buscando o primeiro que abriu, desembrulhando rápido o papel e o laço e achou uma roupa de banho, era um short mais comprido do que os que tinha, para a piscina. 
- Ah! Obrigado. Sorriu.
Hideki seguiu atrás dele a medida em que se apressou para a sala. Sentou-se no estofado enquanto podia vê-lo de longe a desfazer os embrulhos. O segundo presente, era menor, uma sacola mais delicada e ao abrir, Yori sentiu o rosto avermelhar, não era uma bermuda de piscina, mas sim uma lingerie, calcinha, meias e teve que erguer a calcinha de renda, olhando para ela, mas guardou logo na sacola novamente, deixando de lado. 
- Ah... O-Obrigado...
- Você gostou dessa. 
Hideki disse e sorriu canteiro, podia sentir algo além da timidez.
- Ah... Gostei... 
Yori riu baixinho e abaixou a cabeça, estava tímido. Hideki sorriu, dessa vez mais abertamente. 
- Continue.
O loiro assentiu e pegou mais uma caixa de presente, também não era muito grande e tinha um embrulho azul clarinho, abriu devagar esse, já que havia ficado com vergonha do último e ao deslizar a última fita, pegou os sapatinhos pequenos, cabiam na palma da mão e eram adoráveis. Desviou o olhar a ele e sorriu meio de canto. Hideki sorriu como ele, curto, canteiro, mas sugestivo talvez. Yori abaixou a cabeça, olhando os sapatinhos, eles eram tão pequenos, imaginou os pezinhos que poderiam entrar neles, e imaginou um bebê dele, seria uma criança linda. Ele parecia estar dócil depois que haviam se entendido, não desconfiava mais que ele pudesse ser ruim para o bebê e pensar nele a segurar o pequeno, fez o coração palpitar, mas não sabia se ele perceberia, certamente, já que era atento aos próprios sentimentos todo o tempo. Levantou-se conforme deixou os sapatinhos em sua faixa cobertos por um lencinho branco e desviou o olhar a ele, abrindo a camisa, devagar, usava somente a camisa dele e roupa íntima, como de costume para dormir. 
- Eu... Vou te dar um bebê.
Hideki observou o moreno a medida em que se levantou, seguiu-o com o olhar até estar defronte, até expor sua nudez parcial. Havia sentindo sua palpitação, não sabia se era emoção, medo, aflição, ele era cheio de sentimentos que nunca compreenderia. 
- Mas... Você quer o bebê?
Yori assentiu a ele e sorriu, não tinha medo naquele momento, estava tranquilo e ao deixar a camisa no chão, se sentou sobre o colo dele.
- Você quer fazer ele agora? 
Hideki indagou e sorriu para ele a medida em que se encostou no sofá e o olhou pouco acima, logo no colo. O menor assentiu novamente e abaixou-se, beijando seu pescoço. 
- Você não?
- Sempre quero, Yori.
Yori sorriu contra a pele dele e mordiscou. 
- Então faz amor comigo... 
Murmurou e o mordeu, como tinha costume ao pedir a ele por sexo, ele gostava. Conforme penetrou as presas em sua carne, sugou pouco do sangue, não queria de fato se alimentar, só queria provoca-lo. Hideki pendeu levemente o pescoço ao lado, deu seu espaço, para seu gesto habitual, um mordisco que era normalmente superficial, mas ele levou um pouco além, a voz soou nasalada num resmungo dolorido. Levou as mãos em seus quadris, pesadas como eram naturalmente. Ao soltar, Yori lambeu as feridas, afastando-se e lambeu os lábios em seguida. 
- Hum...
Hideki sorriu para ele, no canto dos lábios tal como nos olhos. 
- Oishi
Indagou e se aproximou, o lambeu como ele lambia seus lábios. Yori assentiu e riu baixinho, selando os lábios dele. 
- Ah... Os serviçais vão ver a gente aqui na sala?
- Ninguém virá quando você começar a gemer.
Yori sentiu um sutil arrepio pelo corpo ao ouvi-lo e assentiu. 
- Então... Me faz gemer, Hideki...
Hideki puxou mais firme no colo, tomando o espaço entre suas pernas, não tirou sua roupa íntima, mas afastou a peça, pôs de lado e tocou seu âmago, sentindo sua pequena retração, desacostumado. Yori suspirou conforme sentiu o toque e estremeceu, agarrando-se nos ombros dele e empurrou a língua para os lábios do outro, beijando-o. O moreno o fitou de perto como se pôs, mas sentiu seu beijo, o que retribuiu, ele já tinha o costume, sabia que durante aquela breve troca de salivas, teria também a troca de sangue, porque o mordiscava, mas ele fazia o mesmo.Yori já sabia de suas mordidas na língua, e fez o mesmo com ele, dando a mesma dor suave que tinha, e gemia baixinho contra deus lábios a cada pequena fisgada. O moreno sugava seu lábios, sua língua, mas no meio do beijo levou um dos dedos, umedecendo em saliva, em um nada generoso rastro de sangue da boca dele e da própria, mas voltou até suas nádegas, massageou, introduziu o dedo, ganhando passagem em seu corpo, não era como se aquela lubrificação fosse ser de muita ajuda, mas já era alguma coisa. Yori afastou-se sutilmente conforme o viu lamber o dedo e estremeceu, gostava de vê-lo fazer aquilo, sentia arrepios até mesmo quando ele lambia o próprio dedo e ergueu-se para que ele pudesse tocar a si, gemeu, dolorido e uniu as sobrancelhas.
- Você quer fazer como? 
Hideki indagou enquanto movia suavemente o dedo, suave para si talvez, ou quem sabe para ele também, afinal, eram ambos vampiros agora mesmo que sua idade como vampiro fosse muito recente.
- Como? Quer saber se eu... Quero fazer amor ou foder com você?
- É. Como você quer fazer o meu filho?
Yori sorriu a ele. 
- Eu... Acho que tem ser com amor, né?
Hideki sorriu, num riso silencioso.
- Bem, eu ainda gosto de você quando faço com mais força. - Hideki brincou, da própria forma. - Vou te levar pra cama então.
Yori riu e assentiu, selando os lábios dele. 
- Você me quer na cama?
- Eu quero em qualquer lugar que estiver, Yori. Quero que você me diga o que sente vontade de fazer.
- Hum... Eu... Quero fazer aqui mesmo, mas no tapete. Ele é macio e confortável. E a árvore me dará uma boa lembrança
É, é uma boa forma de se fazer. 
Hideki disse e envolveu sua cintura ao pegá-lo no braço e num hábil movimento o pôs no chão, se fez acima de seu corpo, entre suas coxas nuas. Yori sorriu a ele e ao se deitar separou as pernas, gostava de senti-lo no meio delas, gostava de ver os cabelos dele caindo ao redor do próprio rosto, ele era tão bonito. 
- Hum...
- Nani
O moreno indagou ao notar seu olhar passeando, ficou imaginando o que estava analisando por ali. Levou a mão entre suas pernas, tocou sua intimidade e massageou como antes, embora o toque fosse naturalmente intenso, havia adquirido até certa leveza, que ele normalmente controlava. Yori estremeceu ao sentir o toque e mordeu o lábio inferior. 
- Não vai tirar minha roupa íntima?
- Você quer que eu tire ela?
- Quero...
- Não gosta afastada? 
Hideki indagou e sorriu canteiro. Levou as mãos para sua roupa íntima e não precisou ergue-lo ou se afastar, puxou o tecido para cada lado e o partiu aonde sentia interesse. Yori suspirou ao ouvir o ruído da roupa e estremeceu, de certa forma, havia aprendido a gostar do medo que ele dava a si. 
- Não... Machuca...
- Hum, machuca o que? Seu pau apertado na roupa? 
O moreno indagou e levou uma das mãos entre suas nádegas, esfregou-o com o dedo médio. Yori assentiu e uniu as sobrancelhas, mordendo o lábio inferior. O atrito machuca também. Hideki abaixou-se, beijou e arranhou seu pescoço, desceu em sua pele a mostra pelos botões que ele mesmo abriu, desceu, estômago e umbigo que circulou. Alcançou então seu sexo que enfiou na boca sem rodeios. Yori suspirou, ele tinha aquele jeito firme mesmo, era um hábito dele e que havia aprendido a gostar e retribuir, ainda que não tivesse a mesma força. Fechou os olhos, gostava de deus pequenos beijos, sua língua na pele, nas não esperava que ele enfiasse a si em sua boca, e deixou claro pelo gemido que deixou os lábios. Hideki ergueu a direção dos olhos dourados para seu rosto, fitando-o ainda que seus olhos estivessem fechados, uma hora ele os abriria. Criou o vaivém, sugando-o com firmeza, mas sabia ter algum cuidado com aquilo, queria que fosse gostoso além de dolorido. O menor desviou o olhar a ele após um tempo, e pode ver seus olhos bonitos, sentiu um arrepio percorrer o corpo e o segurou em seus cabelos, entrelaçando os dedos aos fios. 
- Hideki... Ah...
Hideki teria respondido, mas estava ocupado. Sem desviar o olhar dele, sentindo seus dedos entre os cabelos, continuou em ritmo, sentindo seu toque, sentindo seu sabor. Yori mordeu o lábio inferior, era estranho como se concentrava no prazer dele durante o sexo, era quase sem querer e isso era ruim e bom, uma vez que ficava bem mais excitado, mas também mais sensível. O moreno devagar introduziu cada centímetro de seu corpo excitado dentro da boca, até o fundo, até que ele já não visse seu comprimento de fora. Se aquilo lhe parecia excitante não sabia, mas para si era. Com a língua deslizou pela base, ainda dentro da boca e chupou com firmeza confirme ia tirando de dentro dela. Yori viu o sexo sumir na boca dele e estremeceu, talvez uma segunda ou terceira vez, gostava da visão, era excitante e teve que gemer, prazeroso, inclinando o pescoço para trás conforme fechou os olhos e mordeu o dedo médio da mão livre, queria gozar tão logo... Tão cedo. 
- Hideki...
Hideki sentiu um breve arrepio deslizar da coluna pela nuca, era o prazer dele, podia sentir com facilidade, e ele já queria se desfazer. Teria sorriso se pudesse, satisfeito. Yori mordendo o dedo médio, arrancou pequenas gotas de sangue que escorreram pela pele, e guiou aos lábios dele, sujando-os mesmo que ainda estivessem em redor de si, iria gozar, e não demoraria. O gemido mãos alto deixou os lábios quando enfim atingiu o ápice e contorceu-se sutilmente no tapete. 
- Ah!
Hideki abriu um pouco mais da boca ao sentir seu toque, conseguiu seu dedo junto de seu corpo excitado e sugou, sentindo seu gosto, intenso pelo cheiro, o que foi em seguida complementado, sentiu o sabor de seu prazer invadir a boca, derramado-se morno. Gemeu suavemente, deixando sentir naquela sua parte a vibração vocal, sentia seu prazer, sentia seu clímax. Yori agarrou-se firme aos cabelos dele, quase perdido a noção dos movimentos, da própria força, não que fosse demais para ele, já que era tão mais forte que a si, mas ainda assim o segurou firme e desejou ter ele em outra parte do corpo, dentro de si como havia estado nele, claro que se formas diferentes. O moreno fechou os olhos e sentiu seu gosto, não era como beber seu sangue ou algo muito saboroso, mas era seu prazer, então deixava-o fazer e tragava suas gotas. No fim o tirou da boca e lambeu os lábios, limpando seus resquícios. Yori desviou o olhar a ele, ainda um pouco atordoado pelo prazer que havia sentido e sorriu a ele, mordendo o lábio inferior, ele parecia um lobo negro limpando os lábios, era lindo.
- Vem...
- Vem o que? 
Hideki indagou, sabia o que ele queria mas queria ouvi-lo falar.
- Entra... Me... Me fode.
- Quer foder, ah? 
O maior indagou sem realmente querer numa resposta. Afastou-se o suficiente para se erguer entre suas coxas, abaixar a calça e expor o sexo para ele, ereto, pronto pra ele.
- Eu tenho medo de dizer sim... - Yori riu, mas se esqueceu que ele era meio literal. - Quer dizer... Tenho medo da força...
Hideki sorriu de canto, entendeu o que dizia. Entre os dedos se apertou, moveu o toque e deslizou por si, queria provoca-lo. Abaixou no entanto e se esfregou nele. Yori uniu as sobrancelhas, estava excitado, queria ele dentro logo, então deslizou as mãos pelos quadris dele em puxou-o, sem muita força de fato. Hideki curvou-se para ele, beijou seu queixo e desceu para o pescoço, mordiscou. 
- Quero fazer amor com força. - Disse o moreno.
Yori suspirou e puxou-o para si, beijou seu rosto algumas vezes e selou seus lábios, sabia que a dor era passageira e mais branda para os vampiros, se fosse um humano com uma perna quebrada, gritaria por uma hora, mas um vampiro, era algo cotidiano, o sangue sempre funcionando no corpo amenizava a dor das feridas que cicatrizavam tão mais rápido. Segurou-o perto de si quando falou, contra os lábios dele, mas é claro que não queria ser tão literal. 
- Então machuque meus quadris.
O maior observou de cima como estava, ajeitou-se em meio suas coxas e se posicionou para penetra-lo, ainda o encarava ao fazer isso, queria ver sua expressão a medida em que o penetrava, a medida em que seguia para dentro de seu corpo até completa-lo. Claro, ele poderia ver o mesmo, poderia ver o enquanto semi serrava os olhos para ser capaz de vê-lo ainda que quisesse fechar e aproveitar o prazer que sentia. Yori o fitou exatamente como ele, embora no próprio rosto tivesse o tom vermelho, contrário de como ele estava. Uniu as sobrancelhas, sentindo-o deslizar por todo o corpo até o fundo, e era firme mesmo que fosse devagar, não era ruim, só era dolorido de início e mordeu o lábio inferior. 
- H-Hideki...
- Yori. 
Hideki disse, retribuindo seu breve chamado por si. Deslizou as mãos por suas coxas e pressionou suas nádegas ao erguer suavemente sua pelve, moveu-se, em ritmo, aumentando aos poucos o vaivém. Yori inclinou o pescoço para trás conforme fora puxado e gemeu, prazeroso, não se importava que alguém pudesse ouvir, só estava confortável ali com ele e agarrou-se em seus ombros com as duas mãos, enquanto as pernas se agarraram a ele com as coxas. O moreno segurou pela cintura, quadris talvez, elevando suas nádegas confirme vigorosamente o puxava, indo fundo, indo firme. Lambeu os lábios enquanto o olhava, como quem devorava uma sobremesa. O loiro desviou o olhar a ele, ele era tão bonito, gostava de verdade do que via, sentia um arrepio percorrer a coluna e sorriu a ele, gostava daquele novo modo próprio de fazer amor com ele porque gostava, sem medo da força e sem ficar todo roxo depois, sentia ele bater contra os quadris e estremecia, era dolorido de certa forma, mas gostoso. 
- Você... Parece um lobo negro, sabia?
- Hum, pareço? E você é a minha presa? 
Hideki indagou e se abaixou, franziu levemente o nariz ao mostrar os dentes, fazendo-se como um cão feroz, provocando-o. Moveu os quadris, estocando com firmeza. Yori riu baixinho conforme o ouviu e assentiu. 
- Talvez eu seja uma raposa da neve? - Murmurou e gemeu mais alto conforme o movimento firme dele. - Ah!
- Hum, talvez seja uma pequena raposa querendo enfrentar um lobo. 
Hideki sorriu de canto e abaixou-se, beijou e mordiscou seu pescoço, não soltou mais enquanto tornava a se mover, como os animais costumavam fazer ao acasalar. Yori riu baixinho e o abraçou, firme conforme sentiu a mordida, ele estava de bom humor naquele dia, podia perceber, e isso deixava a si de bom humor também. Aproximou-se e beijou o rosto dele, sentiu um calor no peito, sabia que era amor, e sabia que ele perceberia. Hideki percebia seu carinho, percebia aquela sua sensação de conforto, muito diferente do que costumava ter, do que costumava causar nele. Aprendia aos poucos o que era aquela relação e gostava de ganhar ele mais do que tomar o que queria. Se moveu novamente e então deu a atenção ao ritmo, vigorosamente o penetrava, sentindo seu costume chegar mais depressa e que aos poucos seu pequeno corpo exigia mais. O loiro deslizou uma das mãos pelos cabelos dele, acariciando-o e percebia-se realmente confortável, de uma forma que não conseguia descrever. Havia estado sozinho por tanto tempo, que não sabia o que era ser feliz sem ter medo, sem ter tristeza, sem sentir solidão, e agora ele podia dar coisas boas a si, se sentia como uma pequena raposa domesticando um lobo velho, velho sim e não, já que ele tinha cem anos, mas como vampiro ainda era considerado um adolescente. Sorriu e puxou-o para si, o olhou nos olhos, seus olhos amarelos brilhantes e sorriu como uma criança sapeca, selou os lábios dele. 
- Não me coma, senhor lobo.
- Eu já estou comendo você, pequena raposa. Você não percebeu? 
Hideki indagou, levando sua brincadeira um pouco adiante. Olhou para ele mas desceu em seu peito e lambeu sua pele, até o estômago aonde alcançou. Uma das mais levou ao redor de seu sexo, apertou, provocando, mas dando algum estímulo também. Yori sorriu a ele conforme ele respondeu a si e mordeu o lábio inferior. Não! Não faça isso! Disse, falsamente o recusando, e ele saberia que era brincadeira pelo tom da voz, até riu ao fim e estremeceu ao sentir sua língua fria demais para a própria pele que ainda era morna, o gemido deixou os lábios quando ele tocou o próprio sexo. 
- Ah!
Hideki ergueu a direção visual, de baixo como estava com os lábios em sua pele, com a língua em seu peito sem volume. Massageou-o aonde o tocou, esfregando sua ereção já aparente com o dedo polegar, friccionando a glande, tocando sua pequena fenda, sentiu uma gota suave. O menor estremeceu, já o sentia tocar onde gostava dentro do corpo, então ter o toque no sexo também era uma certa tortura, ainda mais na ponta. Gemeu, manhoso e contorceu-se sutilmente. 
- Hideki...
- Hum? - Hideki murmurou, quase um pouco arrastado. Abaixou-se e lambiscou seu queixo. - Me morde, Yori. 
Disse e se abaixou, afundou-se em seu pescoço, tragou seu cheiro como se farejasse como um cão, como o lobo que ele dizia. O menor sorriu conforme o ouviu e queria morder, mas tinha medo de sugar suas sensações e acabar gozando muito logo. Ainda assim o fez, afundou as presas no pescoço dele, firme e sentiu o sangue vir para a própria garganta, golou e gemeu satisfeito. Hideki roçou os dentes em seu pescoço, ameaçou morder, mas gemeu num leve grunhido com a penetração de seus dentes, rouco, baixo. Por fim, mordeu e sugou como ele a si. Sentia o prazer fosse embaixo, fosse ao tragar de seu sangue saboroso, e ele ia sentir cada um desses detalhes, cada satisfação.
Yori fechou os olhos firmemente, era dolorido a mordida, sempre achou, embora não fosse tanto por ser vampiro, ainda era meio ruim. Gemeu, prazeroso porém pelas outras sensações no corpo e estremeceu. 
- Hum...
Hideki ainda que lhe fosse dolorido, sabia que o que dava a ele era suficiente para suprir o desconforto, sentia o sabor, sentia as sensações, e imaginava que se ele se sentisse como a si, então entraria naquelas sensações e nem mesmo se importaria com a dor. Yori gemeu, dolorido e inclinou o pescoço para trás quando enfim soltou o pescoço dele, se sentia tão bem, o corpo tinha sensações tão boas, que estava perto do ápice de novo. 
- Eu... Vou... Ah!
- Hum.. 
O moreno murmurou com a voz abafada em sua pele cujos dentes abocanhavam. Ao sair, lambeu, sentiu seus pequenos furos que se fechavam aos poucos. 
- Goza. 
Sussurrou, embargado, se o fizesse gozar, mesmo que quisesse segurar, gozaria com ele. 
Yori assentiu e segurou-se nele, puxando-o para si e selou seus lábios, mas não foi um beijo comum, fora um beijo apaixonado, sorriu a ele enquanto o beijava, contra seus lábios e no fim, estremeceu quando gozou, deixando o próprio prazer contra a pele dele, junto da própria. Hideki abaixou-se naquele vigor com que puxado, sentiu seus lábios nos beijos firmes, deduziu que estava perto, iria gozar e sempre ficava acelerado, talvez aflito, de uma boa forma, quando ia fazer isso, então intensificou o ritmo, se moveu para ele, penetrou mais rápido, mais firme até faze-lo se desfazer contra si, talvez até tivesse ido mais empolgado do que deveria, no entanto, naturalmente havia passado a ter um cuidado com a pelve, descobria que não precisava de tanta força para ter prazer. Gozou com ele, grunhindo prazeroso contra sua boca. O loiro agarrou-se a ele, firme conforme sentiu seus movimentos, os quadris dele estavam doloridos, e ficavam cada vez mais a cada investida, ele estava tão empolgado que poderia quebrar a si, mas não fez. O abraçou, firme conforme o sentiu gozar e beijou seu rosto, uma, duas vezes. Quando enfim se desfez, Hideki deixou fluir dentro dele, sentiu seus beijos suaves, parecia pedir mais leveza, ou apenas estivesse aéreo por seu clímax recente, não era fácil entende-lo, não que ele fosse complicado, mas a si, era, então cessou aos poucos o movimento a medida em que a sensação ia se prolongando antes de então se dissipar.
Yori sorriu a ele, na verdade só estava beijando ele porque queria, não era um pedido específico, queria fazer isso. Ao fim, tocou os cabelos dele e acariciou, aproximou-se e sorriu a ele ao ver seu rosto. 
- Bem... Feliz natal. 
Disse e tocou o próprio ventre com uma das mãos.
Hideki olhou para ele quando parou o ritmo, lambeu os lábios, um gesto sem intenção, a seriedade no entanto terminou num sorriso, era quase terno daquela vez, entendendo o recado. Yori sorriu igualmente e tocou o rosto dele com uma das mãos. 
- Hum, agora alimente sua raposa, ela está com fome. - Disse num riso.
- Minha raposa não entendeu ainda que ela é quem é o jantar?
Yori fez um pequeno bico. 
- Mas agora preciso comer, eu tenho filhotes.
- Ah, no plural?
- Sim, raposinhas tem vários filhotes de uma vez, uma ninhada. - Yori riu, mas não era verdade para si.
- Bem, eu espero que não, você quase não aguenta nem o seu próprio tamanho, imagine vários bebês de uma vez.
O menor riu. 
- É só uma brincadeira.
- Eu sei que é. - Hideki disse e deu uma apalpada em sua nádega. - Vamos, vou te dar alimento.
Yori sorriu e assentiu, esperando que ele se levantasse para que pudesse fazer o mesmo e vestir as roupas, abotoando a camisa.

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1 comentários:

  1. Aí meu kami-sama!!! Um bebê? Hide-chan sera um pai super amoroso e bobão! Esse lado serio dele não me engana nao, ele vai ver seu bebê e vai se derreter todinho *0*
    Ah! E eu queria ver todo esse desfecho com a roupa íntima nova que o Tiro ganhou, mas acho que numa próxima verei, né? *--* #NaEsperança
    Obrigada por este capítulo lindo! E bora aumentar essa família <3

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