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maio 2021
Yoruichi suspirou conforme ouviu a porta do quarto do filho bater, sabia que ele estava irritado, mas não podia evitar e nem fazer nada que sanasse aquele problema naquela hora, Yuuki era temperamental, mas a si também era. Um dia antes havia ido até a cidade para fazer as compras, e enquanto pegava o arroz, viu um garoto se aproximar de Yuuki, era loirinho, pequeno, não sabia se sentiu ciúme por Yasuhiro pelo antigo garoto ao por ele, mas estava perto demais e Yuuki estava dando certa atenção, ainda que daquele jeito rabugento ao lidar com humanos, não poderia correr o risco, nem perto do filho se casar com um humano.
- Yuuki, já chega, o que eu fiz, fiz pro seu bem, sai desse quarto.
- O que houve, docinho? Brigaram de novo?
Yasuhiro indagou ao moreno ao ver suas tentativas de lidar com o filho enfurnado no quarto. Yoruichi suspirou e desviou o olhar a ele, assentindo.
- Vamos, Yuuki. Saia. - Disse, mas o quarto estava silencioso. Bom, não quer me responder, problema seu, eu vou marcar com o Ikuma e é melhor você me obedecer.
- O que estão falando? - Yasuhiro indagou na menção do outro filho.
- Yuuki vai se casar com Ikuma.
- Que tolice é essa, Yoruichi?
- É, você sabe, somos os últimos Serizawa que restaram, todos os outros morreram ou sumiram, Yuuki não vai se casar com um humano, ele precisa manter a linhagem.
- Duvido que Yuuki queira um humano, mas o Ikuma é absurdo, eles não tem qualquer traço de atração.
- E daí? Nós fomos casados assim, arranjado, e ficamos bem juntos. Meus pais também não se atraíam um pelo outro.
- E eles não eram felizes. Somos a exceção e não a regra.
Yoruichi suspirou.
- Yasuhiro, ele vai se casar com o Ikuma e pronto. - Disse e ouviu o barulho da janela que bateu. - Yuuki?! - Disse e correu para fora, vendo a janela aberta, o filho já não estava mais no quarto. Cerrou os dentes e rosnou. - Mas que inferno!
- Yoruichi, você não dá a palavra final, você conversa comigo antes.
Ao entrar e fita-lo, negativou e abriu a porta do quarto do filho, guardando a chave consigo.
- Falar com você pra que? Se você puder, você até coloca um humano dentro dessa casa.
- Pra quê? Sou seu marido e você vai falar comigo quando a decisão envolver algo que também me diz respeito.
- O que você quer fazer então? Casar eles com um vampiro de trezentos anos?
- Eles vão casar com quem eles escolherem. Não vou ser como meus pais e você também não deveria ser.
Yoruichi estreitou os olhos.
- Eu não vou deixar eles casarem com qualquer porcaria!
- Porcaria pra você ou pra eles?
- E importa? Humanos são porcaria.
- E quem disse que seria um humano?
- Com quem mais ele vai casar, Yasuhiro?!
Yoruichi disse, estava nervoso, mas tinha lágrimas nos olhos, tinha medo na verdade, não só medo de que o filho se casasse com uma das pessoas que tentaram mata-lo, mas medo de perder os dois também, medo de que fosse embora viver com outras pessoas em outro lugar.
- Ia aceitar se seus pais quisessem te casar com alguém além de mim?
O menor negativou, suspirando.
- Mas você era meu primo, era prometido a mim.
- Mas você queria.
- Yasuhiro, não mude de assunto, você é um Serizawa, lindo, e uma pessoa fantástica, Ikuma é igual a você, por que Yuuki não pode aprender a gostar dele?
- Não estou mudando de assunto, estou te fazendo entender que você me escolheu. Eles podem escolher quem querem.
- Não, não concordo com isso.
- Certo, dê um tempo a ele.
Yoruichi suspirou e cruzou os braços.
- Ele não vai se casar com um humano, não vai.
- Não vai, não vai. - Yasuhiro disse e afagou o topo de sua cabeça. Yoruichi desviou o olhar a ele.
- Está me tratando como se eu fosse criança?
Yasuhiro riu.
- Não, claro que não.
- Está sim. - Yoruichi disse e cruzou os braços.
- Não, é que você fica muito fofo de bracinhos cruzados.
Yoruichi estreitou os olhos.
- Vamos, deixe os meninos por hora. Eles são novos.
O moreno assentiu e suspirou.
- Yuuki já tem quinze anos. Não é mais criança...
- É, mas não somos nossos pais, Yoru. Eles vão ter o tempo deles.
Yoruichi suspirou.
- Certo...
- Vamos, não se estresse.
Yasuhiro disse e tocou seus ombros, massageou suavemente enquanto o guiava pela casa, tirando-o da porta. Yoruichi assentiu e caminhou com ele.
- Onde está o Ikuma?
- Ikuma está explorando a floresta, sabe que ele gosta.
- Me preocupo com ele... De verdade.
- Com o Ikuma?
- Com os dois.
Yasuhiro Sorriu, entendia o que estava acontecendo.
- Meu amor, você não pode ter tanto medo deles crescerem.
Yoruichi desviou o olhar a ele.
- ... Eu não quero que eles me deixem...
- Eles não vão te deixar, eles podem viver a vida deles sem deixar você.
- Vão sim, eles vão embora... Eu não posso perder os dois...
- E supondo que eles se casassem você acha que iam morar conosco?
- Claro
- Você sabe que não.
- Mas...
- Meu amorzinho, eles não são objetos. Deixe eles, ainda tem quinze anos, não sofra com antecipação.
Yoruichi assentiu e uniu as sobrancelhas, suspirando.
- E eu posso fazer mais bebês em você.
O moreno uniu as sobrancelhas.
- Eu não sei... Eu gosto dos meus bebês.
- Claro que sim, não deixaria de gostar por ter mais bebês.
- O que quer jantar hoje? Acho que Yuuki não vai voltar pra casa.
- Eu vou atrás dele se ele demorar, hum? Não fique chateado, me deixa triste.
Yoruichi assentiu e puxou-o para si, selando os lábios dele. Yasuhiro se aproximou e o abraçou, retribuiu seu beijo com mais dois deles. O moreno sorriu e tocou o rosto dele.
- Ah, como você pode ser tão perfeito? Tem que ter algum defeito em você.
- Bom, meu pau é um pouco torto pra direita.
- Ah, cala a boca Yasu. - Yoruichi riu.
- Você pediu um defeito.
- Isso não é um defeito
- Hum, então você gosta?
- Gosto dele meio torto pra direita. - Riu.
- O seu é meio pra esquerda. Eu curto também.
- Eh?! Não é não.
- É sim. Da uma conferida.
- Eu não... Que absurdo.
- Mas vai ter que deixar duro pra conferir.
- Ah então eu vou precisar de ajuda.
- Eu ajudo. Mas se for torto eu ganho o que?
- Hum, eu faço o que você quiser, eu sei que ele não é torto.
- Então tá bom.
Yasuhiro disse e tocou seu quimono, abriu os lados e na vazão que deu a sua parte íntima, tocou, massageou, sem rodeios. Yoruichi suspirou ao sentir o toque e segurou no ombro dele, aproximando-se e o beijou no pescoço, várias vezes.
- Você parece com um gatinho ganhando carinho num lugar que gosta.
O loiro disse risonho uma vez que logo que o tocou, ganhou os beijos no pescoço. Yoruichi riu baixinho e mordeu a orelha dele, sutilmente.
- Ah pareço, é? Quer que eu arranhe você?
- Você já faz isso, amorzinho. Se eu fosse um humano teria muitas cicatrizes nas costas.
- Hum, isso é verdade. - O moreno riu.
Yasuhiro sorriu e próximo dele, beijou seu pescoço como os beijos que ganhou dele. Passou a massageá-lo, devagar, sentindo facilmente seu corpo firmar, gostava daquela sua facilidade. Yoruichi suspirou mais uma vez, gostava tanto dos toques dele, e sentir seu cheiro deixava realmente fácil ficar daquela forma. Retribuiu o beijo dele, algumas vezes em seu pescoço e mordeu de levinho, não arrancou sangue. Quando o sentiu ereto o suficiente, o loiro provocou ao se afastar e interromper todos os toques.
- Aí.
Yoruichi uniu as sobrancelhas.
- Eh? - Disse e abaixou a cabeça, fitando o sexo. - Não é torto!
- É torto. Suavemente pra esquerda. Eu gosto de canhoto.
- Ele não é torto!
- Claro que é.
Yoruichi estreitou os olhos.
- Vou conferir com a minha mão. - Dito, Yasuhiro tocou-o novamente, acariciando de leve. - Veja, minha mão vai meio pra esquerda no movimento.
Yoruichi estreitou os olhos.
- Seu mentiroso.
- Mentiroso, hum?
Yasuhiro indagou, tomando sua atenção ao movimento do punho. O moreno desviou o olhar a mão dele e uniu as sobrancelhas.
- Ele não... Ah...
- É sim.
Yasuhiro sussurrou, continuou também o movimento, vagarosamente correndo por ele. Yoruichi suspirou e agarrou-se ao kimono dele, fechando os olhos.
- Yasu, os meninos...
- O que tem? - O loiro indagou e sorriu, mordiscou seu queixo.
- Estamos no meio da sala.
Yoruichi disse e riu, segurando-se nele.
- Eles vão demorar. O Ikuma não se importa. - Yasuhiro disse e se abaixou, feito isso, afastou seu quimono e encarou seu corpo ereto. - Vou conferir a curvatura com a minha boca.
- Yasu, não... - Yoruichi disse conforme o viu se abaixar e estremeceu, apoiando-se na parede perto de si. - Você... Quase nunca faz isso...
- E qual o problema? Por isso não devo fazer?
- Não... Eu gosto. - O moreno murmurou e sorriu a ele.
- É? Então devia colocar ele na minha boca mais vezes.
Dito, Yasuhiro lambeu devagar, mordiscou cuidadoso e então na mesma lentidão o colocou na boca. Yoruichi uniu as sobrancelhas conforme o sentiu morder a si e o segurou nos cabelos, agarrando os fios firmemente entre os dedos, no fim, sentiu-se na boca quente dele e estremeceu, deixando escapar um gemido baixinho, prazeroso.
- Queria saber se gostava, perguntar se estava gostoso, mas ocupado, apenas se atentou ao movimento, tragando-o com firmeza e leveza ao mesmo tempo. Yoruichi gostava e ele saberia pelo que estava sentindo se ele se concentrasse, o corpo estava arrepiado e agarrou-se com mais firmeza aos cabelos dele, sem ter onde segurar.
- Yasu... Kimochi...
O loiro teria sorriso se não estivesse ocupado. Fechou os olhos enquanto o tragava, formulando o vaivém com a boca, vez outra o mordia. Yoruichi negativou conforme com o ritmo dele se sentia tão perto do ápice, teve que se apoiar na parede novamente, agarrando-se a ele.
- N-Não... Para... Yasu...
- Hum...
Yasuhiro murmurou, mal havia começado, teria provocado se não estivesse com a boca ocupada. O contrário do que pedia, continuou a mover a cabeça, traçando um vaivém. Yoruichi suspirou e roçou as unhas na nuca dele, ah, era tão bom, mas não queria fechar os olhos, queria olhar pra ele, queria ver os lábios dele ao redor de si.
- Ah...
O loiro abriu os olhos e os voltou para ele, o encarou como ele a si e com uma das mãos deslizou para trás por entre suas pernas, tocou seu íntimo. Yoruichi mordeu o lábio inferior ao sentir o toque e sorriu a ele, deslizou a mão pelas costas dele e voltou para cima, o arranhou.
- Vem... Eu...
Yasuhiro negou, sem poder falar apenas continuou, o faria gozar antes. O sugou com firmeza, tratando mais forte. Yoruichi suspirou e enfim gozou, na boca dele e estremeceu, deixando escapar um gemido prazeroso, satisfeito, finalmente fechou os olhos e inclinou a cabeça para trás. O maior sentiu invadir a boca o sabor que denunciava seu clímax, tal como sua voz relaxada, e pela sensação que o provia, por saber que aquele era seu prazer, gostava do gosto, gostava de saber que estava excitado e satisfeito. Sugou todas as suas gotas até que já não liberasse mais nada. Yoruichi mordeu o lábio mais uma vez e deslizou a mão ao rosto dele, segurando-o em seu queixo conforme ele se afastou e tirou a si da boca.
- Ah, isso foi... Tão bom...
- É? Fez amor com a minha boca, ah? - Yasuhiro sorriu risonho.
Yoruichi riu baixinho e negativou.
- Palhaço.
- Não é mais virgem, transou com minha boquinha.
- Yasu!
O moreno disse e riu, puxando-o para cima, selou os lábios dele. Yasuhiro riu e o retribuiu nos beijos. Tomou sua mão e a levou até o próprio corpo, entre as abas do quimono, no sexo já preparado para ele.
- Hum... Está duro, é? - Yoruichi sorriu e mordeu o lábio inferior. - Só por me chupar?
- É claro, docinho. Você é todo gostoso pra mim.
O moreno sorriu a ele.
- Hum, vai ter pedir por mim se quiser me comer.
- Ah, eu vou, é?
Yasuhiro indagou mas ao tirar sua mão de dentro da roupa, pegou seus quadris e o virou sem dificuldade, empurrou contra o móvel antes atrás de seu corpo e com os dedos enroscados a seus cabelos longos e negros, empurrou sua cabeça contra o móvel, cuidadoso com seu rosto e então puxou sua pelve.
- O que?
Yoruichi assustou-se ao ser virado e agarrou-se ao móvel firmemente, estreitou os olhos quando teve a face contra a madeira e rosnou para ele.
- Ora, seu!
- Seu?
O loiro indagou e após ajustar a roupa, encostou-se nele, roçou o sexo contra suas nádegas. Yoruichi suspirou conforme o sentiu se encostar em si e deslizou as unhas pela madeira, sabia que ele tinha agonia do barulho.
- Não vai tirar minha atenção daqui.
Yasuhiro disse diante do gesto, o que de fato não se concentrou, tinha algo melhor para olhar. Empurrou a pelve contra ele, mas não o penetrou. Yoruichi mordeu o lábio inferior e sorriu.
- Está me tratando como um animal, vou agir como um.
- Um animal? Jamais, amorzinho. Estou te tratando como meu, todinho meu.
O loiro disse e se ajeitou atrás dele, roçando a ereção contra sua entrada, esfregando-se nele. Yoruichi riu e estremeceu conforme o sentiu se encostar a si, queria realmente sentir ele entrar, então o corpo se arrepiava visivelmente, ele veria nas coxas nuas.
- Yasu...
- Hum?
Yasuhiro murmurou e embora se esfregasse nele, devagar, firme, não entrou.
- Vai ficar me provocando, hum? Não está doendo?
- Não, não sou adolescente, posso te provocar mais tempo. Mas e você? O quanto pode?
- Hum, está me chamando de adolescente?
Yoruichi riu entre os dentes.
- Não sei, você é?
- Hum, bom, eu tenho quase trinta anos, eu ainda sou um bebê na idade dos vampiros.
- Meu bebê.
Yasuhiro disse e então se moveu, o penetrou sem aviso, deslizando para dentro. Yoruichi gemeu, alto conforme o sentiu adentrar o corpo e mordeu o lábio inferior, era o que podia fazer ali, quase não tinha como se agarrar ao móvel.
- Ah... Yasu...
O loiro correu para dentro até estar completamente nele, até sentir o ventre encontrar suas nádegas. Mas lhe deu um tempo, sentindo seus espasmos, denunciando a falta de costume. Yoruichi sentiu as pequenas gotas de sangue que escorreram para o queixo e lambeu, sempre se distraía ao morder os lábios, porque o fazia de modo repentino, não se lembrava que tinha presas afiadas até cortar a boca.
- Droga...
- Hum...
Yasuhiro murmurou ao sentir seu cheiro mais intenso, tocou seu queixo com um dos dedos e o levou até a boca, limpando a gota de seu sabor. Só então se moveu, passando a dar ritmo, embora vagaroso inicialmente. Yoruichi sorriu a ele conforme pegou do próprio sangue e gemeu ao sentir o movimento, arranhando a mesa de novo, dessa vez sem intenção realmente, estava absorto nas sensações.
- Você quer mais?
O loiro indagou, tinha ritmo vagaroso, embora continuo. Sentia seu corpo apertado, difícil de passar, mas gostava do aperto. O moreno assentiu e suspirou, mordendo o lábio inferior novamente, dessa vez um pouco mais cuidadoso.
- O que você quer mais? Mais forte? Mais rápido. Fala pra mim.
- Mais forte... Você sabe que gosto da sua força.
- Hum, quero ver quando estivermos velhos.
Yasuhiro disse risonho e deu a ele mais força, não foi muito rápido mas não foi lento também, podia ouvir a pelve soar contra suas nádegas e adorava aquele ruído.
- Provavelmente não vou gostar mais tanto da sua força.
Yoruichi disse e sorriu a ele, o gemido soou mais alto, mas estava gostoso, embora dolorido, e já podia sentir o cheiro de sangue.
- Ah, não fale assim, tem que gostar.
O maior disse e sorriu, mais para si mesmo, uma vez na posição em que estavam. Aos poucos tornou mais firme, penetrando-o como pedia, com força. O menor riu novamente e negativou.
- Bom, quando você puder quebrar meus quadris com uma empurrada eu vou ter que pensar sobre isso, não? Ah!
Gemeu conforme o sentiu se empurrar para si e agarrou-se no móvel.
- Hum, eu fico mais forte mas você também fica, seu quadril vai aguentar.
- Ah vai é? - Yoruichi disse e riu, guiando uma das mãos sobre a dele nos próprios quadris e entrelaçou os dedos aos dele. - Kimochi...
- Vai sim, e eu vou ter que aguentar seu quadril quando ele quiser sentar em mim.
Yasuhiro sorriu num riso entre os dentes. Moveu-se mais firme e aos poucos se tornou mais rápido, gradativamente intensificando o vaivém.
- Ah, e eu vou sentar com vontade. Disse e riu, mantendo-se abaixado sobre o móvel e gemeu, mais alto conforme o sentia se mover contra si, ainda se preocupava se os filhos não estariam por ali, mas não sentia o cheiro deles.
- Eu sei que vai, gulosinho.
O loiro murmurou, audível o suficiente. A mão desocupada levou em seus cabelos e enroscou aos fios, torceu nos dedos e passou em seu pescoço, segurando por trás, na nuca. Yoruichi uniu as sobrancelhas ao senti-lo segurar os cabelos e inclinou o pescoço para trás.
- Hum... Puxa... Eu gosto...
- Eu sei, sua safada.
Yasuhiro brincou e deslizou por seus longos fios, por um instante parou o ritmo, pegou suas mechas espessas e modelou uma longa trança. Yoruichi arqueou uma das sobrancelhas e desviou o olhar a ele atrás de si.
- ... O que você está fazendo?
- Uma trancinha.
O loiro disse, brincando mas ao terminar, enrolou a trança na mão, enroscando ao punho e o puxou.
- Do nada? Mas eu... - Yoruichi disse e ao senti-lo puxar os cabelos, gemeu, dolorido e uniu as sobrancelhas. - Porra...
Yasuhiro riu, entre os dentes. Por ali o segurou enquanto movia a pelve, puxava-o para si como se jogava para ele. Yoruichi tentou abaixar a cabeça, mas não conseguiu, então olhava para a porta de entrada do outro lado da mesa, e sorria, ele não podia ver, mas gostava do ritmo, e gostava do modo como ele era firme com os cabelos.
- Mais...
O maior movia-se, puxando-o ainda a medida em que seguia para ele e ouvia suas nádegas estalarem contra a pele junto ao ritmo.
- Ah...
O menor gemeu, prazeroso e uma das mãos, atrás do corpo, agarrou os quadris dele, um pouco desajeitado mas as unhas cravaram na pele dele.
- Ai amorzinho...
Yasuhiro resmungou, manhoso, brincando com ele. Foi mais firme, levou sua mão como um pedido. Yoruichi riu e mordeu o lábio inferior, o sentia tocar onde gostava, era bom, o corpo estava quente, excitado.
- Ah... Yasu, kimochi...
- Rebola pra mim, docinho.
O loiro disse e ao deixar de se mover, ficou atrás dele. Yoruichi sorriu e assentiu, movendo os quadris como ele queria e até se empurrou contra ele, firme.
- Hum, eu digo que você tem fome.
Yasuhiro disse ao que se empurrou, logo tornou se mover, retomando ritmo, talvez até mais rápido. Yoruichi riu e assentiu.
- Você me conhece, amorzinho.
Disse e moveu os quadris novamente, rebolando como ele havia pedido que fizesse, gostava de senti-lo dentro de si quando o fazia. Yasuhiro não o atrapalhou no movimento, mas continuou com o próprio, puxando-o para si, pelo quadril e pelos cabelos enroscados ao punho. Se afastava apenas o suficiente para se ver correr para ele, gostava de assistir.
- Eu quero gozar de novo, Yasu... Me faz gozar... Vem...
O menor murmurou e mordeu o lábio inferior, agarrando-se firmemente no móvel já que sabia que certamente ele iria aumentar a agilidade dos movimentos.
- Hum, gosto quando goza tão rápido.
Yasuhiro disse, era rápido pra segunda vez. Tocou a raiz de seus cabelos aonde enfiou os dedos e puxou mais firmemente enquanto agilizava o ritmo, apelou numa parte aonde sabia que era de seu gosto. Yoruichi uniu as sobrancelhas ao sentir o puxão e mordeu o lábio inferior, sentia o corpo se arrepiar a cada vez que ele se empurrava contra si, e não durou muito tempo, gozou e deixou claro a ele pelo aperto que deu nele, também pelo gemido satisfeito. O loiro sentiu por todos seus indícios, ainda pelas sensações que transmitiam um ao outro, tomado pelo prazer somado ao dele, gozou tão logo, desfazendo-se dentro dele como ele sobre a mesa aonde se apoiava.
- Hum... Kimochi, princesa...
- Kimochi...
Yoruichi murmurou, a respiração descompassada, ainda que não precisasse dela, era um habito quando faziam aquilo. Mordeu o lábio inferior e desviou o olhar a ele atrás de si, ergueu o corpo e selou os lábios dele, colando o peito dele as próprias costas. Yasuhiro soltou enfim seus cabelos e envolveu sua cintura com firmeza, apertando-o no abraço, beijou seu ombro e sua nuca e só então seus lábios. O menor sorriu e virou-se de frente dele só então, abraçando-o por dentro de seu kimono e beijou-o em seu pescoço, bochecha e ouviu os passos na sacada, não havia percebido o cheiro dele, estava atordoado certamente.
- Já terminaram? Eu trouxe o jantar.
Yoruichi arregalou os olhos e fechou o kimono, apertando o obi e voltou-se para a porta.
- Ikuma?
Yasuhiro riu ao ser solto diante da reação do moreno, achava graça que fosse tímido, mais graça ainda da naturalidade do filho, porra tinha uma família incrível.
- Terminamos, papai ia fazer mais, mas você chegou. O que trouxe de bom?
Indagou ao arrumar as próprias roupas e provocar o moreno. Yoruichi sorriu meio de canto e ajeitou os cabelos.
- Vocês dois, agem como se isso não fosse nada, Ikuma é um garoto ainda, não deveria estar vendo essas coisas.
- Amorzinho, casamos dois anos depois da idade que ele tem agora.
- Pelo menos esperei terminarem. Trouxe carne, consegui na loja da feira, são filetadas como papai gosta, vai ser fácil de servir, mamãe. Aqui. No fim eu ainda me surpreendo que você seja um menino, mamãe.
Yoruichi riu conforme o ouviu e negativou, aceitando a carne e seguiu para a cozinha, lavaria as mãos primeiro, é claro.
- Bem, eu também me surpreendo se te consola.
Yasuhiro riu.
- Um menino, é? Você é um menino, amorzinho?
- Não sei, sou? - Disse e riu.
- Meu menininho.
- Sou.
Yasuhiro sorriu e o beijou na testa. Yoruichi sorriu e tocou os cabelos dele, acariciou.
- E seu irmão... Viu o Yuuki por aí?
- Estava sentado pela floresta, estava lendo. Parecia bem irritado.
O moreno suspirou.
- Eu vou atrás dele.
- Yoru, deixe ele voltar sozinho. Deixa ele se acalmar.
- Mas não quero que ele fique sozinho na floresta...
- Ele não deve estar em locais perigosos, sabe que ele ficou muito cuidadoso depois daquilo.
Yoruichi assentiu e suspirou, ligando o fogo para o preparo da carne.
- Talvez o cheiro traga ele de volta.
- É, vai sim.
Yasuhiro disse, tranquilizando-o e afagou seus cabelos. Yoruichi sorriu meio de canto.
- Quer macarrão também, Ikuma?
- Quero sim, mamãe. Obrigado!
O moreno assentiu e colocou também a água pra ferver para fazer o macarrão do filho, gostava de ter a companhia de Ikuma, ele era tão mais leve que Yuuki.
- Mamãe, não se preocupe tanto com o Yuuki, ele tá legal, ele é rabugento mas é feliz.
- Eu sei... Mas eu queria ter vocês sempre perto de mim e sei que ele vai embora.
- Um dia, mas vai demorar. Além de que, mamãe sempre vai sentir a nossa presença, então estaremos sempre perto mesmo que não seja com o corpo.
Yoruichi assentiu e tocou o rosto do filho, acariciando-o.
- Eu te amo, querido.
- Também te amo, mamãe.
O moreno sorriu e puxou-o para si, quase o sufocou porque o abraçou forte.
Toshinori terminou o serviço, guardou a garrafa de vinho, naquele dia estava empolgado e teve que buscar a roupa no armário. Trocou-se e seguiu para fora, mas antes de alcançar a porta foi parado pelo chefe.
- Onde vai, Toshinori? Você disse que ia ficar hoje pra arrumar o armário, está uma zona desde semana passada.
- ... Não posso fazer isso amanhã? Preciso ir a um lugar.
- Não, antes de sair.
- ...
Toshinori Suspirou e rapidamente seguiu ao armário, jogou as coisas e olhou a hora, não chegaria a tempo. Após terminar, chegou em frente ao local meia noite e meia, inferno, ela já deveria estar com alguém. Suspirou, derrotado, mas entrou com o vinho, sabia que não teria como vê-la naquele dia.
- ...
Ao chegar, Kazue entrou no banho, jogou os materiais de serviço num canto antes disso, deixou também sobre a cama a vestimenta dele, compôs a roupa íntima em correntes de ouro branco e os falados rubis, era o que se podia chamar de calcinha. Após se banhar, vestiu apenas a roupa íntima inferior e uma camisa. Sentou-se na cama e ali ficou, sabia que o horário havia passado, mas esperou, pela primeira vez. Ao chegar, o menor fitou-a na cama, não tinha ninguém com ela, teve que sorrir, ela havia esperado a si. Ao entrar, suspirou.
- Desculpe, meu chefe me fez ficar pra arrumar o armário... Achei que não iria me esperar.
- Hum, me fez esperar.
Kazue disse e no fim olhou para a cama, sugerindo a roupa que deixou sobre ela. Toshinori desviou o olhar para a roupa deixada e deixou de lado a mochila, assim como a garrafa.
- Ah, essas são as joias que você faz?
- Uma delas. Disse que queria vestir, vá em frente.
- ... Mas eu vou ficar ridículo com ela... Não tem uma que tenha mais roupa?
- Vista, Toshinori. Mamãe pensou em você, não seja mal educado.
Toshinori suspirou e mordeu o lábio inferior, mas assentiu. Seguiu ao banheiro e retirou as roupas, dobrando a deixar de lado. Fitou a roupa que ela fazia, não sabia exatamente como vestir e tinha medo de estragar, mas vestiu ainda assim, se sentiu desconfortável, então tapou o sexo antes de sair. Aonde estava, Kazue ficou, pegou sua bolsa e não precisava realmente, mas pegou o vinho de antes, serviu a taça e tragou, esperando ele ali. Sorriu ao vê-lo.
- Hum, mostra atrás.
- ... Isso não cobre nada... - Toshinori disse e se virou, como ela pediu.
- Hum, que bundinha linda. Se olhe no espelho.
Toshinori riu ao ouvi-la e seguiu ao espelho, vendo a si com aquela roupa que certamente custava mais do que a si.
- Quanto custa isso?
- Por quê? Quer comprar? Venha aqui.
- Não, só curiosidade, deve custar mais do que todas as casas que eu já tive. - Ele riu e seguiu até ela.
- Ficou bom em você.
Dito, ela esticou a mão e lhe deu um tapa na nádega, estalando no toque. Toshinori gemeu baixinho ao sentir o toque e mordeu o lábio inferior.
- Ah ficou, é? Pareço seus garotos?
- Não, eles geralmente são menores. - Claro que o estava provocando. - Vem, deite-se.
- Hum, então vai se foder.
- Bem, tenho certeza que você prefere que eu foda você a foder sozinha. Deite. - Kazue disse e no final soou mais firme, impassível.
Toshinori assentiu e como ela havia pedido, se deitou na cama, a cortina aberta lembrava a si que no dia seguinte, certamente seria zoado pelo amigo.
- ... Hum, como você sabia que essa roupa serviria em mim exatamente?
- Talvez eu saiba observar medidas depois de tanto tempo mexendo com elas.
Dito, ela gesticulou com o dedo, indicando que se virasse defronte. Feito isso, abriu as pernas sutilmente, o suficiente para dar a ele algum espaço. Com a mão direita, desocupada da taça de vinho que portava na outra, pegou firmemente seus cabelos e puxou seu rosto contra a pelve, contra o sexo.
- Você não sabe do que gosta, é?
Disse enquanto sustentava-o no baixo ventre, visto apenas seus olhos vermelhos da forma como o colocou. Ele sorriu a ela e conforme fora chamado, se ajoelhou em frente a ela, mas não durou muito tempo, porque fora puxado. Gemeu dolorido e uniu as sobrancelhas, tendo-se em frente ao baixo ventre dela, entre suas coxas, e nunca tinha tocado de fato uma mulher ali, então estava em pânico.
- ...
- Abra a boca, Toshinori. Põe sua língua pra fora.
- Kazue... Eu não sei fazer isso, vai ser horrível...
Ela ouviu sua voz abafada, e embora daquela forma ainda podia ouvir o que dizia.
- Não me importa, você não queria vir comigo? Você sabe chupar um pau, hum? Nasceu sabendo?
Toshinori assentiu conforme a ouviu e uniu as sobrancelhas, mas expôs a língua como ela pediu, só não queria passar vergonha perto dela, não sabia mesmo como toca-la e agora estava com o rosto praticamente enfiado em sua roupa íntima.
- Onde... Onde eu toco?
- Aprenda, Toshinori. Você não ganha manual de instruções quando aprende a transar.
Ele assentiu e lambeu a roupa íntima dela, estava um pouco agoniado, mas faria, não por nojo, mas por não saber o que fazer primeiro. As mãos tocaram o corpo dela na lateral da calcinha e puxou-a pra baixo. Kazue podia notar seu toque incerto na roupa íntima, mas deixou fazer, deixou abaixar a peça e expor a região onde antes tocava com impasse da calcinha. Ao fita-la, ele abriu um pequeno sorriso e a língua a tocou ali, não sabia exatamente onde tocar, ela disse pra não perguntar então, deslizou a língua por ela enquanto olhava seu rosto e esperava ela dizer se era bom ou não. Kazue sentiu seu toque tímido, mesmo com o sorriso descontraído. Olhou para ele tão direto quanto seu olhar para si. Com a mão desocupada o tomou na nuca, empurrando-o para o sexo. Toshinori Uniu as sobrancelhas conforme fora empurrado contra ela e tocou aquela pequena parte mais dura. Desviou o olhar a ela como se tivesse encontrado um tesouro escondido. Abriu um pequeno sorriso e sugou ali.
- Encontrou algo legal?
Ela indagou ao sentir a firmeza de sua língua, friccionando a região. Deslizou os dedos em seus cabelos, empurrando-o em si sentindo sua sugada, o que tornou mais firme. Toshinori assentiu num pequeno sorriso e empurrou-se contra ela, firme, lambendo e pressionando a língua na parte.
- Hum...
Kazue ajeitou-se na cama, empurrando a pelve para ele.
- Hum...
Murmurou num gemido baixo, incentivando-o com o toque. Ao se afastar por um momento, Toshinori sorriu a ela.
- Kimochi?
Murmurou e mordeu o lábio inferior, voltando a lamber ali, e era estranho, por ela não ser um homem, mas também era tão gostoso. Kazue não respondeu, levou a mão até a boca e mordeu o dedo, o qual levou logo ao próprio sexo, tocou e o deixou lamber. Ao sentir o cheiro de sangue, como de praxe, os olhos de Toshinori quase dilataram, e embora tentasse esquivar, era um instinto. Desviou o olhar a ela e lambeu conforme ela tocou ali, quase gemeu, era um sangue muito muito bom. Antes que ela afastasse o dedo, o pegou com a boca e sugou, mas já tinha cicatrizado.
- Hum, está com fome, docinho?
Ela disse e buscou sua mão da mesma forma, levou-a para boca e mordiscou-o seu dedo. A troca de sangue na verdade formulou no intuito de deixá-lo sentir o que sentia quanto ao sexo oral. Toshinori assentiu e uniu as sobrancelhas ao sentir a mordida, mas nem por isso deixou de lambe-la, suga-la ali, onde percebeu que ela gostava, e desceu com a língua até embaixo, se aproximando da entrada e mesmo um pouco tímido, empurrou a língua para ela. Kazue sentiu a descida da língua, correndo até a região mais íntima, sabia que ele ganharia algum sabor por ali, sorriu ao pensar sobre isso. Toshinori pôde sentir o sabor que ela havia dito, era estranho, mas somente diferente, não era ruim. Sorriu, mais para si mesmo e ela poderia ver as bochechas vermelhas se puxasse a si. Empurrou a língua, sentindo-a fria por dentro, imaginava que em um humano certamente seria quente. Kazue levou novamente a mão até sua nuca, enroscou seus fios e o puxou pelos cabelos, subindo sua atenção oral.
- Está gostoso, hum? Parece com fome. - Provocou.
Toshinori desviou o olhar a ela e sorriu, assentindo.
- Estou. Você é bem gostosa, bem mais do que eu pensava, devo admitir. - Riu. - Eu nunca tinha tocado uma mulher.
- E você imaginava alguma coisa? Você é um viadinho de merda que resolveu brincar comigo, hum?
- Hum, basicamente. - Toshinori disse num pequeno sorriso. - Mas descobri que gosto de você.
- É porque eu sou muito macho pra você.
Kazue sorriu e deslizou a mão por seus cabelos, quase carinhosamente, contornou sua orelha com os fios de cabelo e afagou levemente seu lóbulo, porém, ao erguer a mão, deu-lhe um tapa no rosto, o que fez se virar ao oposto de onde recebera. Ao sentir o tapa, que pegou na lateral do rosto, e parcialmente no ouvido, Toshinori teve que fechar os olhos por alguns segundos, porque além da ardência do rosto, perdeu a audição por alguns segundos.
- ... Porra!
- Uh, ficou nervoso?
Kazue indagou, provocando-o. Sorriu, mostrando-lhe os dentes. Toshinori suspirou e desviou o olhar a ela.
- Vai me deixar surdo.
- Ah é? Eu tenho outro jeito de fazer isso.
Kazue disse ao deslizar a unha suavemente em sua orelha, ameaçando adentrar sua cavidade.
- Não... Não faça isso! - Ele disse e guiou a mão até a orelha, fechando o espaço. - Você é muito forte.
- Não vou fazer, quero que ouça tudo o que eu tenho a dizer pra você enquanto eu fodo sua bunda.
Toshinori sentiu um arrepio percorrer a coluna, mas não disse nada, ainda assim ela certamente perceberia. Abaixou a cabeça e enfiou a língua novamente nela, dessa vez fora preciso e ao retirar, subiu novamente a sugar aquele ponto onde sabia que ela sentiria prazer. Kazue riu entre os dentes à mostra, a medida em que ele seguiu e se enfiou entre as próprias pernas, dizer a ele soou como um estímulo, tamanha vontade com que prosseguiu o gesto. Olhava para ele enquanto fazia o sexo oral, sentindo sua língua firme e sua sucção esporádica. Toshinori fechou os olhos por um momento, tentando se concentrar no que dava a ela e podia sentir o próprio sexo dolorido, já ereto, estava excitado com o que fazia. Suspirou e apertou-se entre os dedos com uma das mãos, gemeu, contra a pele dela, mas nem por isso deixou de se concentrar no que fazia, a sugava e a outra mão apertava sua coxa entre os dedos, deslizava a língua por ela e vez ou outra voltava a penetra-la com a língua, queria fazer ela gozar, embora não achasse que conseguiria. Kazue fechou os olhos num breve vacilo, como ele. Podia sentir a excitação do moreno, com a breve troca de sangue que fazia com ele, somando seu prazer ao próprio. Gemeu, num grunhido na verdade, só então reabriu os olhos e moveu a pelve, empurrando-se para ele.
- Você é tão gostosa aqui embaixo...
Toshinori murmurou num sorriso e mordeu o lábio inferior, deu nela também uma pequena mordidinha, mas sorriu em seguida, lambendo-a onde sabia que ela gostava. Kazue riu, não sabia bem se ele estava se esforçando, mas não acreditava nele facilmente, ainda que pudesse sentir seu prazer, não se importava de fato no entanto. Podia sentir também seu estímulo próprio, estava se apalpando e seu prazer se misturava ao próprio.
- Hum... Me faça gozar, Toshinori.
Toshinori desviou o olhar a ela, os olhos estavam acesos pelo sangue dela, estava excitado, então se esforçaria, mas parte de si também faria porque queria. Sorriu a ela e fechou os olhos para se concentrar, deslizou a língua por ela e novamente penetrou seu corpo, mas dessa vez usou uma das mãos para toca-la em cima, esfregando aquele pequeno ponto onde ela gostava. Admirável era seu esforço, embora ele soubesse bem como fazê-lo. Kazue já havia abandonado a taça de vinho num canto há algum tempo, então as mãos levou em seus cabelos, ambas, enroscando aos fios, roçando as unhas em sua pele, em seu couro cabeludo, mas tinha algum cuidado. No fim, tornou-se mais próxima do clímax, tão logo o atingiu. E embora não protestasse de forma tão audível, gemeu baixo, mais um sopro, que ele poderia ouvir e também sentir. Ele manteve os olhos fechados, ainda que quisesse ver o rosto dela, suas expressões. Não precisava de fato, podia senti-la. Estremeceu conforme sentiu aquela onda de prazer passar pelo corpo, era gostoso, era muito gostoso, dar prazer a ela. Ao ouvir seu gemido, sorriu e mordeu o lábio inferior, sugando-a uma última vez na parte que certamente estaria sensível e afastou-se.
- Kimochi?
- Hum, parece que você soube fazer, ah?
Kazue disse e sorriu a ele. Levou a mão ao sexo e deu uma breve apertada em si mesma.
Toshinori sorriu e assentiu, aproximando-se dela e selou seus lábios, ainda que não soubesse se ela gostaria de sentir seu gosto já própria boca. Dessa forma, ficou sobre o corpo dela, e queria roçar o corpo ao dela, mas não sabia se podia que roçar o próprio órgão ao dela podia ser meio estranho pra ela. Ela ajeitou-se com ele, sentindo-o consigo na proximidade, não se importava realmente com a proximidade corporal. Lambiscou seus lábios conforme se aproximou, mordiscou seu inferior e ao tomar seus ombros o levou para a cama, se pôs sobre ele enquanto ajeitava no corpo a roupa íntima tirada a pouco. Ao se deitar, Toshinori ouviu o barulho das correntes que esparramaram pela cama, sorriu a ela e deslizou uma das mãos pelo rosto dela.
- Parece animado.
Kazue disse e levou a mão até seu corpo, desceu ao sexo e tomou sua virilidade, estava disposto. O apertou, apalpando nos dedos, mais firme do que deveria.
- Eu estou. - Toshinori disse num pequeno sorriso, mas gemeu ao ser apertado, unindo as sobrancelhas. - Ganhei uma boa gorjeta hoje.
- Ah é? E o que vai fazer com ela?
Kazue indagou e deslizou por sua ereção, correu pelas glândulas sob o falo e então chegou em suas nádegas, o tocou com a ponta do dedo.
- Ah, eu vou usar ela pra comprar essa roupa. - Toshinori riu. - Brincadeira, meu salário de um ano certamente não compraria essa roupa. - Disse num sorriso e mordeu o lábio inferior, num pequeno sobressalto ao sentir o toque.
- Hum, usar uma boa gorjeta pra comprar uma roupa sensual? Deveria ir atrás de algo mais útil. Mas a roupa é sua, pode se contemplar com ela. - Kazue levou a mão até a boca, lambiscou o dedo e voltou ao meio de suas nádegas, massageando de leve. - Você quer que eu coloque algo aqui, ah?
- Minha? Eu... Não posso aceitar, deve ser caríssima. - Toshinori disse a fita-la e uniu as sobrancelhas, mas mordeu o lábio inferior. - Ah... Quero, quero sim...
- O que você quer dentro de você, Toshinori?
Kazue indagou, ainda o circulava, massageando suavemente, apenas sugerindo a penetração, as vezes subia, apalpando no sexo, mas voltava ali e sabia o quanto ele gostava por lá. Toshinori suspirou e inclinou o pescoço para trás, era estranho como havia começado a gostar de várias coisas estranhas, que nunca havia gostado antes. Mordeu o lábio inferior e sorriu a ela.
- Seus dedos.
- Então pede direitinho.
- Ah... - O menor gemeu, excitado com a expectativa. - Me fode... Me fode com os seus dedos, Kazue...
- Falta uma parte.
Ela disse enquanto continuava por ameaça-lo e quanto a mão desocupada, subiu até seu sexo, massageando com o polegar apenas sua ponta.
- Por favor...?
Toshinori murmurou e estremeceu ao sentir o toque, deixando escapar um gemido mais alto.
- Isso mesmo. - Ela deslizou o polegar em sua fenda, massageando-a, podia sentir gotas suaves que expelia. No fim o penetrou, deslizando o dedo para dentro dele, vagarosamente. - Ah, não parece difícil, andou treinando aqui?
Toshinori sorriu meio de canto e gemeu conforme a sentiu se empurrar para o corpo. Mordeu o lábio inferior e agarrou-se ao ombro dela.
- Ah, N-Não...
- Então só está realmente a fim de dar pra mim hoje, não é?
Kazue indagou, não realmente esperando resposta, mas sabia que ele responderia. Entrou até o fundo e sabia bem dosar o quanto da unha permitia chegar no contato. Toshinori assentiu e gemeu dolorido novamente, fechando os olhos conforme a sentiu se empurrar para si.
- Ah! Isso... Dói...
- Claro que dói, mas você já sabe tão bem disso.
Com alguma lentidão, Kazue moveu vagarosamente o punho, iniciando o ritmo, sentindo a passagem em seu corpo, não era muito fácil como uma mulher, mas ele parecia bem disposto naquele dia. Toshinori apertou-a com as coxas já que a tinha entre as pernas e abriu um pequeno sorriso.
- Eu sei... Mas é tão bom, principalmente por ser você.
Mordeu o lábio inferior e deslizou ambas as mãos pelas costas dela, acariciou a pele e arranhou, embora as unhas não fossem tão compridas quanto as dela.
- Hum, quando resolver tentar com alguém mais, me avise que eu quero assistir.
Kazue disse, embora esperasse de algum modo que ele não quisesse ir, o que era um pensamento estranho. Aos poucos o ritmo leve se tornou mais intenso, esperando tempo suficiente até enfim ter espaço para um segundo dígito. Toshinori riu ao ouvi-la e negativou.
- Por que eu faria isso? Eu já tenho alguém que gosto de encontrar. - Disse num sorrisinho e gemeu ao senti-la empurrar o segundo dedo para si. - Ah!
- Porque você gosta de rapazes.
Kazue disse, em tom provocador pela forma como disse, apenas brincando porém. No fim, após mais um dedo, retomou ritmo, agora porém não vagaroso. Toshinori riu baixinho e negativou.
- Eu gostava de pegar os rapazes, não de ser pego por eles, e também, eu sinto atração por você, então... Eu estou confuso. - Riu novamente, mas gemeu ao sentir os movimentos. - Eu fiquei bem com essa roupa?
- Ah, você sente? Me diga o que sente por mim, docinho.
Ela disse a ele, curiosa, embora não estivesse mesmo exigindo por saber. Junto a mão podia sentir o movimento de sua pelve, era sutil, mas ele se movia para ela, já deixava de ser travado como antes, parecia querer aproveitar aquilo.
- É claro que ficou, eu fiz pra você.
Toshinori sorriu e a puxou para si, selou seus lábios.
- Hum, eu gosto muito do seu cheiro, mas além disso eu... Gosto de ver você de vestido, de salto alto, gosto até das suas joias. Gosto do seu cabelo e de como seu sutiã fica bonito em contraste com a sua pele. - Riu. - Era algo que eu nunca pensei que fosse reparar, mas...
- Hum, você me acha bonita, ah? - Kazue riu, mostrando-lhe os dentes. - Também te acho bonito, Toshi Toshinori. A ponto de pensar em você numa peça de roupa assim. - Lambiscou seus lábios.
Toshinori riu baixinho ao ouvi-la e mordeu seu lábio inferior, estava tão excitado que o sexo pulsou dolorido.
- Mexe...
- Hum, estou sentindo seu ânimo.
Kazue disse e desviou a atenção de seus lábios ao pescoço, correu a ele e mordiscou por roçar as presas, arranhando sua pele que lambiscou e limpou. Intensificou a firmeza, passando a penetra-lo mais vigorosamente, tomando rapidez, tomando firmeza, mas sabia medir o quão dolorido aquilo podia ser. Ao sentir o mordisco, Toshinori estremeceu, unindo as sobrancelhas, mas os movimentos eram bons, eram tão gostosos que tinha que morder o lábio inferior para não gemer, ainda que não se importasse de fato em gemer ou não, deixava que ela escutasse a própria voz o quanto quisesse.
- Ah...
- Está gostoso, hum?
Kazue indagou junto a sua orelha por onde subiu logo após o pescoço. Com o dígito polegar para fora de seu corpo, massageou em seu sexo aonde o alcançou, nas glândulas mais sensíveis suja pele parecia eriçada e firme, estava realmente gostando daquilo, já não tentava sequer negar.
- Quer mais?
Toshinori assentiu a desviar o olhar a ela, e tentava não olhar o próprio corpo, era meio estranho ver a si daquela forma, com aquela roupa. Quando saiu, ela regrediu devagar e então se levantou. Já havia colocado a calcinha de volta, mas acima usava apenas a camisa, não usava a peça superior da lingerie. Na pequena gaveta tomou uma das próteses, escolheu uma cor de pele naquele dia e devagar, enquanto olhava para ele, vestiu o acessório nos quadris. Toshinori desviou o olhar a ela e sorriu meio de canto enquanto ela escolhia o que queria usar, esperava, receoso que um dia pela escolhesse algo muito grande para si, mas aparentemente tinha o tamanho que ela costumava usar. Mordeu o lábio inferior conforme a fitou e sorriu.
- Você é linda.
- Ah, você é mesmo muito mais doce do que parece, não é? Ou está apenas feliz em ver isso?
Kazue indagou ao se ajoelhar na cama, segurar o falso membro e aperta-lo entre os dedos num gesto tipicamente masculino. Toshinori riu a ouvi-la e negativou, não estava feliz em ver o objeto, é que a achava linda mesmo e queria dizer.
- Não, não é por causa dele.
- Você também é. Especialmente com essa calcinha. Mostra essa bunda pra mim.
Toshinori assentiu num pequeno riso e ergueu os quadris, empinando-os a ficar de quarto na cama. Kazue viu-o se virar como pedira, não precisou de muito, não precisou insistir, tão logo ganhou seus quadris para cima, suas nádegas expostas e antes de penetra-lo, claro que lhe desferiu um fervoroso tapa. O gemido deixou os lábios do menor ao sentir o tapa e agarrou-se ao lençol, firme, ainda assim, não abaixou os quadris, manteve-se firme.
- Mãozinha pesada...
- Ah, não é tão pesada.
Kazue disse e deslizou a mão em suas costas, no fim mostrou as mãos para ele, porém, voltou atingi-lo quando regrediu às nádegas. Pôde notar a pele vermelha que deixou, mas seguiu até a prótese que ajeitou entre suas nádegas, não sem antes usar o lubrificante com cheiro de canela. Toshinori gemeu novamente, apertando firmemente o lençol entre os dedos mais uma vez.
- Espera... Não entra de uma vez...
- Calma, meu amor. Você sabe que eu sei bem como transar, ou não?
- Eu sei, mas também sei que é uma filha da puta sádica.
- Mas nunca deixo de fazer um sexo bom, não pode ser só doloroso.
Dito, devagar, Kazue moveu a pelve, introduzindo a prótese dentro dele, lubrificada entrava com alguma facilidade ainda que apertada. Toshinori assentiu e uniu as sobrancelhas conforme a sentiu se empurrar para si, era doloroso, como imaginou que seria, mas não reclamou de novo, apenas fechou os olhos e cerrou os dentes, era bom não ter se alimentado antes de ir, ou o corpo insistiria em cicatrizar, tornando a si virgem novamente.
- Uh, sabe que você vai gostar disso daqui a pouco.
Kazue disse e podia partilhar não só o seu prazer como também sua aflição, era o que estava fazendo então, sentindo seu corpo dolorido. Porém, tão logo se fez inteiro dentro, encostando o ventre contra suas nádegas.
- Sabe que hoje estou mais gentil que a última vez, ah? Deveria estar feliz.
- E-Eu sei...
Toshinori murmurou ao ouvi-la, rouco pelo gemido preso na garganta e abaixou a cabeça, não sabia exatamente porque ela estava daquela forma naquele dia, talvez houvesse falado algo que ela tenha gostado, vou talvez ela apenas tenha ficado com pena de si pelo lugar onde trabalhava, não sabia, mas esperava não ser pena.
- Você quer assim ou quer se recordar da outra noite?
Dito, ela não se demorou como estava, deu tempo suficiente para duas ou três contrações dele, podia senti-las mesmo na prótese, e então se moveu, dando início ao ritmo. Saiu e tornou entrar, não completamente.
- Por hoje... Eu... Quero você assim.
Ele disse num pequeno sorriso que ela não poderia ver e gemeu dolorido conforme a sentiu se mexer, encolhendo-se a abaixar o tórax sobre a cama, mas manteve os quadris erguidos.
- Por hoje, hum? Acha mesmo que vou esperar você todas as noites?
Kazue provocou, ainda que ele soasse adorável pedindo. Não iniciou em ritmo hábil, mas foi continuo e firme.
- Não, porque nas próximas eu vou chegar antes, nem que eu fique aqui desde às oito da noite. - Toshinori riu, mas gemeu dolorido com a investida logo em seguida.
- Ah é? E seu chefinho vai deixar?
Ela indagou risonha, provocando ele. No fim tornou se empurrar, desse modo aos poucos se fez gradativa, iniciando maior ritmo.
- Infelizmente eu terei que pegar a gripe da sexta feira, toda sexta feira doente.
Ele riu e negativou, mas teve que se agarrar a cama ao sentir o impulso dos quadris dela.
- Claro, e então ele te manda um pouquinho de sangue e assim você volta ao trabalho, acompanhando seus homens até o bar.
Kazue tornou provocar. Deslizou os dedos pro seus quadris, ouvindo tilintar das correntes da roupa, mas desvencilhou delas enquanto apertava suas nádegas firmes ao segura-lo.
- Está gostoso, hum?
- Pois é, os problemas de ser um vampiro.
Toshinori riu novamente e mordeu o lábio inferior, era gostoso, era tão gostoso que teve que estremecer conforme ela atingiu o ponto onde gostava dentro de si.
- Ah!
- Problemas, é, quem sabe seja tedioso estar sempre bem.
Kazue disse em retruque, ofuscada porém por sua voz. Levou a mão por seu peito, deslizou por ele, sentindo seu ventre, seu umbigo, seu sexo ereto.
- Você é bem gostosinho mesmo, não é?
Toshinori sorriu a ela conforme a ouviu, gostava de suas mãos deslizando pelo corpo, gostava dos movimentos que ela fazia contra o corpo, gostava de tudo dela, nela, tudo que ela fazia.
- Sou, é?
Kazue sorriu, podia sentir suas sensações, sabia que estava tendo um bom momento, não era apenas sobre o prazer físico, queria saber o que se passava em sua cabeça. No fim o enlaçou no abraço, levando-o até a parede aonde o encostou.
- Eh?
Ele murmurou conforme se levantou com ela e seguiu em conjunto até a parede, mas apoiou ambas as mãos contra o local a empinar os quadris.
- Ah... Em... Em pé, é?
- Está gaguejando por que, meu anjo? Ficou tímido, é?
Kazue tomou sua pelve por onde deslizou os dedos a dedilhar seu corpo como um instrumento de teclas. Ao levar a mão até o próprio corpo, ou melhor, a falsa parte dele, levou-se para seu âmago, roçando com a prótese, voltou a penetra-lo. Toshinori riu, mas na verdade, estava gaguejando porque a respiração estava descompassada mesmo que não precisasse respirar, estava ansioso e excitado. Gemeu, prazeroso conforme ela voltou a se ajeitar em si e estremeceu, visivelmente já que a pele se arrepiou.
- Rebola pra mamãe, docinho.
Kazue disse mas não deixou de se mover, puxou-o para si, firme, sentindo na pelve os tapas do encontro com suas nádegas. Toshinori assentiu, mas se moveu com certa dificuldade, porque quando tentava, ela se empurrava mais firme para si. Fechou os olhos e abaixou a cabeça, mordendo o lábio inferior, talvez, mais forte do que gostaria, já que sentiu a pequena gota de sangue deslizar pelo queixo. Kazue notou seu movimento, por consequência cessou o próprio, queria seu rebolado. Sorriu ao vê-lo, tomou seu queixo, virou-o de lado o suficiente para lambe-lo.
- Está gostoso, é?
- Ao se virar para ela, sorriu, contra seus lábios e empurrou-se para ela, sentindo-a a fundo no corpo.
- Ah, está muito muito bom... Você gosta?
- Eu gosto. Gosto de ver sua bunda rebolando no meu pau, Toshi.
Kazue sussurrou e mordiscou seu lábio inferior antes ferido, já não mais. No entanto não se manteve ali, voltou a se mover, agora muito mais firme que antes. Toshinori sorriu a ela e queria beija-la, mas infelizmente não pôde, já que ela se movia contra si. Gemeu pouco mais alto e contraiu-se ao redor dela, apertando-a, firme.
- Ah! Mais... Eu...
- Quer mais? Oh, que guloso.
Kazue retrucou, sussurrou a ele, audível o suficiente no entanto. Segurou firmemente sua pelve, ainda puxando e deu a ele mais do que queria, mais força, mais agilidade. Toshinori tentou se manter no mesmo lugar, mas não conseguiu, se movia, afastando-se da parede mesmo sem querer e gemia a cada vez que a sentia atingir a si onde gostava, era então bom, não conseguia abrir os olhos, era até dolorido, mas não deixava de ser gostoso.
- Não... Não... Kazue... Meus quadris... Eu... Ah!
Gemeu, mais alto conforme sentiu o pequeno estalo dos ossos, não havia quebrado nada, mas a força com que ela havia puxado a si seria fácil fazer se fosse humano. Uniu as sobrancelhas e finalmente atingiu o ápice, gozou e as pernas fraquejaram, os joelhos sutilmente dobrados quase não aguentaram ficar em pé. De olhos fechados, Kazue pôde sentir com mais exatidão as sensações dele, agora mais intensas pelo trago de sangue em sua boca. Sentia dor, quase em seu limite, sentia desconforto, mas mesmo este não conteve seu prazer, quando pensou em afrouxar o ritmo, o fez gozar.
- Oh... - Murmurou e sentiu seu prazer invadir o corpo, causando em si o mesmo, gemeu baixo, ainda mais ao ouvir o gemido dele, antes que caísse no entanto, segurou firmemente sua cintura. Kazue fechou os olhos, e foi firme, estava agora nos braços dela, não se mantinha mais em pé, e nem havia percebido quando aconteceu.
- ... Droga... Eu... Ah...
Ao sair dele, ela o pegou nos braços e seguiu caminho de volta à cama. No colo podia senti-lo tremer, afetado pelas sensações causadas por seu ápice.
- Oh, eu adoro como você parece uma adolescente virgem descobrindo o orgasmo. - Beijou-o no pescoço.
Ao ouvi-la, Toshinori negativou e sorriu meio de canto, retribuiu o beijo porém.
- É que... É como se eu descobrisse mesmo, meus orgasmos nunca foram tão bons.
- Era só vontade de dar, docinho.
Kazue disse e afagou sua orelha, tornou morder seu pescoço e então o acomodou na cama. Toshinori riu e negativou.
- Sabe que não... Você quase quebrou meus quadris.
Disse e puxou-a para si, selando seus lábios.
- Ah, então é por isso que gozou? Posso fazer isso várias vezes.
- Não, não foi por isso, eu não sou tão masoquista assim.
Toshinori disse num pequeno riso e puxou-a para si, para que se deitasse consigo. Antes que se deitasse com ele, Kazue levantou-se tirando a prótese, só então foi para a cama. Tirou sua calcinha e então se deitou sobre seu corpo, no meio de suas pernas. Ele a fitou enquanto tirava os acessórios, de si também e sorriu, abraçando-a.
- Hum, adoro passar um tempo com você.
- Eu não sei porque deixo você fazer isso.
- Porque gosta de mim. - Toshinori sorriu e acariciou os cabelos dela.
- É, acho que você é gostosinho.
- Hum, gostosinho, é? Só isso?
- Ah, você quer mais?
- Claro. Quero ser o único. - Ele disse num sorrisinho, estava brincando, é claro. - Namora comigo.
Kazue riu, mostrando-lhe os dentes.
- Ah, claro.
- Aceitou? Ótimo.
- Não seja tolo, rapaz.
Toshinori riu baixinho.
- Por que não? Você gosta de mim, eu gosto de você.
Kazue sorriu canteiro e no fim selou seus lábios enquanto se dirigia para a beirada da cama, não deu bola à provocação. Pegou um cigarro sobre o criado mudo aonde se encontrava o box deles, levou até os lábios e então o acendeu, posteriormente lhe deu outro.
- Hum... Tá bom.
Ele disse e aceitou o cigarro, acendendo e devolveu o isqueiro pra ela. Kazue deixou o isqueiro de lado e se voltou para ele enquanto tragava o cigarro que cheirava à cravo.
- Agora que sei, parece mesmo a sua cara trabalhar lá.
Toshinori sorriu meio de canto ao ouvi-la, ela parecia realmente ter aversão ao assunto anterior, então não retornou, ainda que um pouco decepcionado, talvez não fosse suficiente pra ela.
- Ah é? Por quê?
- Combina com você, embora não seja tão delicado pra isso, acredito que muitos gostam de homens mais rebeldes, ah? As meninas procuram vocês também?
- Hum... Eu sou rebelde? - Sorriu. - Procuram sim.
- De primeiro momento parece, com mechas vermelhas e piercing, um pouco visual kei. Tenho dois irmãos músicos de banda visual.
- Tem? Será que eu conheço? - Toshinori disse num pequeno sorriso. - Quem são?
- Bem, não sei quais os nomes das bancas atuais, mas o Ikuma você deve conhecer já que não é um nome muito comum. Já o Yuuki, meio abrangente.
- Hum, Ikuma é vocalista do Reign? Puts, eu gosto muito da banda.
- É, deve ser isso. - Ela sorriu canteiro, se sentia falando com um adolescente.
- E quando vai me apresentar?
- E por que eu faria isso?
- Ora, porque eu sou seu amorzinho. - Toshinori disse, mas riu em seguida.
Kazue tragou o cigarro a olha-lo de soslaio.
- Está bem amoroso hoje, está carente, docinho?
- Acho que sim. - Riu. - Amanhã é meu aniversário, sei que vou passar sozinho.
- Oh, que idade fará amanhã?
- Cinquenta e oito. - Toshinori sorriu meio de canto.
- Hum, é uma boa idade. - Kazue sorriu, imaginando como seria ele se não fosse um vampiro àquela altura. - Você trabalha amanhã?
- Ah, é sim. - Toshinori disse num pequeno sorriso. - Não, amanhã é sábado. Eu trabalho de segunda a sexta.
- Os fins de semana costumam ser mais lucrativos, não? Bem, amanhã eu posso te levar pra jantar, você quer ir, princeso?
- Ah, eu sei, mas eu escolho meus horários então preferi assim, gosto de ter o fim de semana livre. E aliás, nos fins de semana os garotos mais novinhos ficam por lá, então eles não querem alguém como eu, eles querem um loirinho de dezesseis anos que nem deveria estar lá pra sentar no colo deles e servir bolo. Acredite, eu já tentei antes. - Disse num sorrisinho. - ... Jantar? Com você? Lógico.
- Ah, não, comigo não, vou te por num restaurante, pagar o jantar e te deixar comendo, vou embora depois disso. - Kazue provocou. - Então me diga aonde ficar seu jornal, passo pra te buscar.
Toshinori riu ao ouvi-la e negativou.
- Hum, tá bem, eu anoto meu endereço pra você. Que horas você me pega? Meia noite?
- Meia noite ou uma hora.
Kazue disse e deu a ele o celular, deixando anotar seu endereço. Toshinori assentiu e anotou no celular dela onde morava, não era um bairro nobre como deveria ser o dela, era somente um apartamento, mas suficiente para si. Logo em seguida, Kazue tomou de volta o celular, deixando ao lado, não teve uma razão para conferir.
- Combinado então, aniversariante.
- Obrigado, mamãe. - Disse, brincando com ela como ela já havia se chamado.
- De nada, amorzinho.
Dito, Kazue logo deixou de lado o que restava do cigarro, apagando no cinzeiro. Toshinori nem havia fumado o próprio praticamente, estava se concentrando nela e no pouco tempo que tinham juntos. No fim, apagou o cigarro e se ajeitou na cama, queria dormir, mas ficava com os olhos semicerrados a encarando.
- Posso dormir com você?
- Você sabe que daqui umas três horas eu vou ter de ir, hum?
- Eu sei...
- Bem, eu te acordo quando eu for.
Dito, tão logo Kazue se ajeitou com ele na cama, aquela altura se lembrou de fechar a abertura da porta, não teria nada interessante para se ver no quarto pelas próximas horas, apenas se deitou em seguida, formulando aquela atividade incomum. Toshinori sorriu a ela e deitou-se em conjunto, a abraçando meio de lado, esperando não ser incômodo. Kazue não disse nada a ele sobre o abraço, mas era um pouco gracioso, era engraçado como ele havia se tornado tão diferente do que imaginava.
- Bom cochilo, docinho.
- Bom cochilo, que eu queria que fosse boa noite. - Ele disse, mas sorriu a ela em seguida.
- Garoto está cheio das investidas hoje, ah.
- Hum, o que tem de mais em desejar uma noite com você?
- Durma.
Akai sentiu a água gelada abaixo dos pés conforme caminhou pela beira, terminava de tomar o sorvete com uma das mãos e a outra usava para se abaixar e jogar água nele, e ele retribuía. Riu, mas cessou quando viu seu pai.
- Ah não, foto não... Eu sou feio. - Riu.
Midori chutou a água ao contrário dele com sua mão menos agressiva, numa altura pareciam dois pirralhos brigando na água. Mas parou como ele ao ver o pai, negativou diante do comentário dele, era um cretino porque evidentemente tinha um porte atraente. O puxou pelo ombro e chegou bem perto, mostrou um clássico V com os dedos e ouviu o estalo da foto. Akai riu e com ele posou para foto, mesmo sem saber o que fazer direito.
- Quer sorvete?
- Vocês são jovens e bonitões, pare de frescura. Vão namorar, achar umas garotas ou uns garotos, sei lá.
Midori olhou o pai de soslaio, que gargalhou diante da encarada. Akai desviou o olhar a ele e sorriu meio de canto.
- Garotas né? - Riu.
- Ah sim.
Dizia o pai que tocou o ombro de Midori ao invés do de Akai, não entendeu exatamente mas esperava não estar lhe rendendo pensamentos estranhos sobre o amigo.
- A gente não tem nada, pai.
Akai uniu as sobrancelhas.
- É, não... Não temos nada.
- Eu não disse nada.
O pai dele disse e deu de ombros enquanto seguia caminho de volta para a casa.
- Não esquente, ele não ouviu nada.
Midori disse, tranquilizando o amigo incomodado.
- ...
Akai desviou o olhar ao sorvete e mordeu mais um pedaço, um pouco nervoso.
- Não faça essa cara, ele, bem, ele estava achando que eu gosto de você ou algo assim, então como disse que curte garotas...
Midori disse, não sabia exatamente o que o pai pensava, mas ainda assim tranquilizou Akai, sabendo no entanto que ele certamente havia escutado o dia anterior. Akai desviou o olhar a ele, estava curioso sobre sua resposta para aquela pergunta, mas achou que fosse negativa.
- ... Tudo bem.
Midori sorriu canteiro, imaginando se seria assim tão ruim alguém saber que estavam ficando, mas bem, no fim não deu importância, estava satisfeito com o que tinha com ele. Tocou seus cabelos, como tinha o hábito. Akai sorriu ao sentir o toque e roçou o rosto na mão dele, além de somente os cabelos, e nem percebeu que havia feito. Midori surpreendeu-se pelo gesto embora tivesse o hábito de não deixar claro. Afagou sua bochecha com o polegar e descontraiu ao roubar um pouco do sorvete.
- Hey! - Riu e puxou o sorvete. - Onde você vai querer ir hoje a noite?
- E se formos à feira gastronômica?
- Tem feira aqui?! Nossa, deve ser tão legal!
- Tem, aqui é turístico então eles tem algumas atrações pra ganhar dinheiro.
- Então vamos! Tem pizza?
- Ah vá, Kai. Tanta coisa diferente pra se comer numa feira gastronômica.
- Ah, mas podem ter diferentes sabores de pizza...
- Hum, tá bom seu viciado. Ao menos é em pizza.
Akai riu baixinho.
- Podia ser cocaína.
- É, pelo menos. - Midori sorriu, canteiro. - Espero que tenha pizza.
- Se não tiver pode ser outra coisa. Tipo... Cachorro quente ou...
- Ou pastel de carne...
- Hum, pode ser. Hum, Hum, vamos agora!
- Ou pão de yakissoba... Ou pão de curry...
- PAAARA!
Midori riu e tocou tipicamente seus cabelos.
- Vamos em casa, tomar banho.
- Vamos. - Akai riu.
Midori assentiu e seguiu com ele o caminho de volta até em casa. Seguiu ao banho, gostava de como podia ter uma vista generosa da praia mesmo dali. Ao entrar, Akai jogou o palito fora e retirou a camiseta ao entrar no quarto, deixando-a dobrada sobre a cama.
- Eu tomo aqui e você no outro quarto, ou?
- Você que sabe. O que você quer? Podemos tomar juntos também. ]
O maior disse e lhe deu um sorriso travesso. Akai arqueou uma das sobrancelhas ao ouvi-lo e jogou a toalha nele.
- Vem então.
Midori pegou a toalha, arqueou por um instante uma das sobrancelhas mas seguiu ao banheiro, já que ele havia retrucado a brincadeira. Haviam transado no claro, imaginava que o banho seria menos pior a essa altura.
- Somos homens, não pode ser estranho, não é?
Akai disse conforme retirou o short e ligou o chuveiro.
- Bom, eu não tomaria banho com o Hiro.
Midori disse, não era tão lerdo quanto Akai para perceber que era diferente. No fim se despiu, tirando a roupa tal como ele. Akai sabia que não, mas na verdade queria arrumar um motivo para tomar banho com ele sem que parecesse estranho. Desviou o olhar a ele, vendo-o sem roupas e sentiu o rosto queimar.
- ...
Ao olhar para ele, o loiro viu seu rosto tão rubro quando o significado de seu nome, lhe deu um sorrisinho canteiro embora não tivesse o hábito de deixar claro que havia reparado, sempre fingia que não.
- ... É estranho mesmo.
- Você acha, hum?
Midori indagou e caminhou até o chuveiro, nu mesmo como já estava, era um pouco constrangedor quando não era sexual mas não deixou transparecer. Akai riu e assentiu, já molhado pela água e o viu seguir até si.
- É sim.
- Eu sei.
O maior disse e olhou para ele, ele e seu corpo nu, gostava do que via e deixou isso claro. Ao ter o olhar dele, Akai virou-se de costas, envergonhado, perguntou-se se não teria sido melhor tomar separado mesmo.
- Não se preocupe.
O loiro disse, embora pudesse ver coisas interessantes mesmo em seu dorso.
- Não estou... Preocupado.
- Por que virou de costas?
- Vergonha. - Akai riu. - Não costumo ficar pelado na frente de ninguém.
- Ficou no quarto.
- ...
O menor sentiu a face se corar e negativou, silencioso. Midori deixou-o quietinho, adorava aquela parte dele, aquela parte fofa e tímida. Pegou a esponja de banho, recém tirada da embalagem, com o sabonete usou a lavar suas costas. Silencioso, Akai permaneceu, mas teve um pequeno sobressalto quando sentiu a esponja.
- ... Obrigado.
Midori deslizou por suas costas, cobrindo toda ela com uma macia espuma. Por um momento descansou o queixo sobre sua cabeça. O menor sorriu, se sentindo confortável com o toque.
- Nunca reparei que você é meio baixinho.
Midori disse apenas para provoca-lo. Passou a mão de suas costas até seu peito, esfregando-o devagar.
- Eu não sei baixinho poxa. - Akai disse num pequeno riso.
- É um pouco sim.
Midori disse ainda acima de sua cabeça. Devagar, tomou liberdade para se encostar em seu corpo e então envolve-lo por trás enquanto o lavava. Akai arregalou os olhos ao sentir o corpo dele e cerrou os punhos, não se moveu no entanto.
- Te incomoda? - Indagou e soou próximo a sua orelha.
- Não... Não incomoda...
Akai murmurou e sentiu um arrepio percorrer a coluna.
- Posso descer?
Midori indagou ainda baixo e desceu devagar em direção ao ventre. Akai uniu as sobrancelhas, mas assentiu.
- Pode...
- Não quer?
Midori indagou, um pouco confuso por sua expressão, imaginou se estava forçando a barra.
- ... Pode descer sim. - Ele disse num sorriso.
O loiro desceu, admirando o esforço que ele fez para não parecer aborrecido ou ansioso sobre o toque. Devagar usou a esponja de banho ao redor de sua virilha, suas coxas, mas, segurou a esponja com uma das mãos e usou a outra a tocar seu sexo, o enlaçou devagar e deslizou a mão ao redor, sentindo a suavidade que causava a espuma macia de sabonete, fechou os olhos enquanto o lavava. Akai suspirou, era estranho deixa-lo tocar a si, mas mantinha a calma, era gostoso de certa forma, não precisava fazer muito esforço. O maior deixou a esponja de lado e subiu com a mão que antes a segurava por todo seu peito, alcançou seu queixo e o ergueu suavemente, virou para o lado, à própria direção e então o beijou. Akai suspirou novamente, dessa vez era um suspiro profundo, estava confortável e mordeu o lábio inferior antes que ele beijasse a si, estremeceu, mas retribuiu seu beijo, suave.
Midori penetrou sua boca com a língua, passando para dentro dela devagar. Percebeu numa certa altura que já não estava apenas lavando ele, estava movendo o punho, tomando ritmo aos poucos, o estava masturbando. Akai retribuiu seu beijo, ah e gostava dele, tanto que praticamente derretia em seus braços, e sem perceber o sexo já estava duro. Teve que gemer contra os lábios dele. Midori também gostava dele, gostava do que faziam, gostava de toca-lo. Akai fazia sentir um conforto imenso, embora sua amizade sempre tivesse sido daquele modo agora era diferente. Mas sabia, não poderia de fato se interessar por ele, ir além do que gostava. Em ritmo firme, já movia o punho ao redor dele, masturbando mais vigorosamente.
- Ah...
O menor gemeu, prazeroso contra os lábios dele novamente, ele tinha as mãos macias, era difícil não gostar do toque, queria mais, queria que ele tocasse mais, e colou o corpo ao dele suavemente, sentindo a pele quente dele contra a própria e também, seu sexo ereto, acidentalmente.
- ...
Midori sentiu no peito suas costas, estava molhado pelo banho morno mas sua pele estava quente. Lambeu devagar seu lábio, como se lambesse outra parte de seu corpo. Com o punho porém era contrário, era firme, era forte, mas conforme se afastou, sentiu suas nádegas junto ao baixo ventre, gemeu, na verdade grunhiu. Akai mordeu o lábio inferior, o dele, não sabia exatamente o que fazer, ou o que falar pra ele, então preferiu não dizer nada e empinou os quadris, num sinal de que ele poderia entrar se quisesse. Midori sentiu esfregar o corpo com o próprio, roçando as nádegas junto ao sexo, suspirou, tenso, mas não entendeu bem o sinal, portanto, continuou ali, apenas tocando ele.
- Pode entrar...
Akai disse a ele, e abaixou a cabeça, sem coragem de olhar pra ele. Midori sentiu uma breve pontada no baixo ventre ao ouvi-lo. Suspirou contra seus lábios, seu pescoço onde o beijou ao desviar. Com a mão desocupada, pegou a dele e guiou até o sexo logo atrás de seu corpo. Ao senti-lo segurar a própria mão, Akai o tocou, apalpou e mordeu o lábio inferior, dessa vez o próprio. Devagar o encaixou entre as próprias nádegas. O maior sentiu seu toque, que imaginou que era o que teria, mas ao sentir ser guiado, sorriu, para si mesmo, achando estranhamente fofo o gesto dele ajeitar a si em seu corpo, silencioso parecia pedinte. Respirou um pouco mais intenso e se abaixou, beijou seu ombro e mordeu suavemente, arrastando os dentes sobre a pele. Akai suspirou e fechou os olhos, firme, estava envergonhado, não costumava fazer aquilo, não costumava pedir por ele, não costumava querer, mas parecia tão bom, quando ele tocava a si, queria o toque dele ainda mais, queria ele dentro de si, o corpo pedia por ele. Midori deslizou a mão por seu quadril, tocando sua pelve o empurrou contra si, empinou seus quadris confirme tomou suave distância, o suficiente para se encaixarem bem. Ao se tocar, segurando nos dedos, esfregou-se nele.
- Kai...
Sussurrou e não deixou de estimular seu corpo, massageando seu sexo. Akai estremeceu, era estranho aquele toque, mas era tão bom que se contraiu involuntariamente ao sentir o sexo dele.
- Midori... Ah...
O maior queria ir para dentro, simplesmente resvalar em seu corpo e fazer parte dele mas sabia, era um homem e estava na água, precisaria de paciência ou de lubrificante, portanto levou os dedos entre suas nádegas ao se afastar e então toca-lo com a outra mão, a que desocupada. Ao sentir o toque, o menor encolheu-se sutilmente, estava um pouco aflito pelo toque dele, então se sentia melhor se fosse primeiro com os dedos, sabia que não doeria tanto.
- Hum...
Midori massageou, esfregou de leve, pressionou sua entrada e então deslizou, vagarosamente, se levou para dentro. Akai suspirou e mordeu o lábio inferior, para conter o gemido que mesmo assim escapou dos lábios, rasgando a garganta, mas não fora alto.
- Calma...
O maior sussurrou, ainda que nada ajudasse e então tornou empurrar um tanto mais do dedo, num ritmo suave, sem insistência. Akai assentiu e mordeu o lábio inferior, silencioso e tentou relaxar o corpo para que ele pudesse entrar. Aos poucos no entanto, o maior ganhou algum ritmo, passando a mover o dedo e tentando encontrar com ele o ponto que ele gostava. Akai gemeu, estava gostoso e dolorido, era estranho, mas não menos prazeroso por isso.
- Midori...
- Dói?
Midori indagou e soou baixo, próximo ao seu ouvido. O apertou na frente, mais firme do que a delicadeza de trás, o apalpava a medida em que corria por ele e atrás, tinha gentileza ao esfregar aquela sua parte pronunciada que encontrava o quanto mais o excitasse.
- Um... Pouco...
Akai murmurou, não era dolorido o suficiente para pedir que ele parasse. Empurrou os quadris contra a mão dele e gemeu mais uma vez, agora prazeroso ao senti-lo tocar onde gostava.
- Hum...
Midori sentiu sua imposição, era como um pedido silencioso, feito isso intensificou o ritmo, na verdade a firmeza com que o esfregava, seguindo a forma como o tocava à frente. Em uma certa altura, agradeceu por ter destreza e também coordenação motora, o masturbava tanto atrás quanto na frente.
- Não precisa... Continuar... Ah! Eu não quero gozar agora... Quero que entre primeiro... - Akai disse e já podia sentir as pernas fraquejarem, por isso pediu que ele parasse. - Midori.... Para!
- Hum...
O maior murmurou em compreensão, embora quisesse mesmo fazê-lo chegar antes, queria que ele estivesse mais excitado antes de penetra-lo. No fim devagar tirou os dedos, sentindo passar por ele até deixa-lo. Com isso tornou pegar sua mão, podia fazer, mas gostava quando ele fazia, então levou-a até o próprio sexo. Akai estremeceu mais uma vez e segurando-o entre os dedos o guiou para o meio das nádegas, pedindo por ele mais uma vez.
- Midori...
Midori olhou para baixo, observando seus movimentos, achava aquilo real e estranhamente fofo. Sorriu, apenas para si mesmo, mas suspirou ao sentir seu corpo e então, se ajeitou antes de tomar seus quadris, segura-lo e puxar devagar, a medida em que se empurrava para ele, tentando ganhar espaço em seu corpo já sensível e excitado. Akai gemeu dolorido conforme o sentiu se empurrar para si e abaixou a cabeça, mordendo o lábio inferior, doía, e era difícil entrar sem lubrificante, mas já estava relaxado pelos dedos dele antes, sabia que seria mais fácil.
- Ah!
O maior envolveu firmemente sua cintura com um dos braços, com o outro, ainda em frente a seu corpo usava a mão a masturba-lo, tornando a ter atenção ali, que já estava menos ereto que antes, mas ainda tinha firmeza, ainda estava excitado, mesmo dolorido. Massageou as glândulas sob a ereção, sentindo sua pele sensível mais firme e deslizou entre suas pernas, sentindo seu âmago e também a própria ereção a fazer parte dele, entrando devagar. Com a cabeça abaixada, Akai podia ver a mão dele se mover a masturbar a si, e suspirava, prazeroso conforme ele fazia, mas ao soltar, guiou a própria mão ali onde tocou no mesmo ritmo que ele, tentando tornar a penetração mais fácil.
- Itai?
Midori sussurrou a ele no pé do ouvido e aproveitou a proximidade, gentilmente mordeu seu lóbulo e sugou suavemente a região. Ao subir a mão, viu que ele mesmo estava trabalhando ali em frente, portanto apenas subiu, deixando-o ali para se satisfazer enquanto tocava seu ventre, subia ao peito e roçou a ponta dos dedos em um de seus mamilos, estimulando-o de leve.
- Você é tão quente...
Akai assentiu, mas fora sutil, não queria que ele soubesse que estava dolorido. Mordeu o lábio inferior e virou pouco a face, fitando o rosto dele, ele era tão bonito.
- ... É bom?
- É muito.
Midori sussurrou e sorriu para ele conforme se virou para fitar a si, mostrou-lhe os dentes mas sem durar, mordeu o lábio em seguida, sentindo na ponta dos dedos seu mamilo firme, eriçado. Akai gemeu, abaixando a cabeça novamente para fitar os dedos dele que acariciavam a si e estremeceu.
- Gosta aqui?
Midori indagou, percebendo que haviam ganhado alguma liberdade desde o sexo no claro, talvez já não estivesse tão contido sobre Akai, afinal, ele já havia visto tudo o que podia estranhar naquele dia.
- Sim... É gostoso... Estranho, mas gostoso... - Akai murmurou e suspirou. - Mais... Mais forte...
- Aonde? Aonde quer mais forte?
Midori indagou, realmente curioso sobre o pedido embora quisesse ouvi-lo dizer.
- Atrás... Mais... Mais forte o quadril.
Midori sorriu, consigo mesmo, ele sabia como enrolar em uma resposta. Então enfim se moveu, começando um ritmo para ele, além de simplesmente sentir seu calor, passou a forma um vai e vem, saindo e entrando nele.
- Ah...
Akai gemeu prazeroso conforme sentiu seus movimentos, era dolorido ainda, mas tão bom. Tentou se agarrar em algo, mas não havia nada além do próprio sexo e gemeu com o aperto dolorido. O maior notou o movimento atordoado de seu corpo, procurando algo qualquer onde se apoiar ou dar atenção, terminou dando a si mesmo, se tomando nos dedos outra vez. O ritmo porém ia gradativamente aumentando, a medida em que sentia seu corpo mais livre. Suspirou, estava perdendo a atenção em seu peito, voltando a mão para seus quadris onde ao se afastar de leve, passou a maneja-lo, puxa-lo. Akai suspirou e empurrou os quadris contra os dele, queria senti-lo no fundo do corpo, queria mais dele, e sentia que não conseguia expressar o quanto queria isso.
- Midori... Ah...
- Motto?
Midori sussurrou ao sentir seu movimento. Deslizou os dedos por seus quadris onde o segurou com firmeza, se moveu, indo mais firme. Akai mordeu o lábio inferior, estava tão excitado, não sabia o que fazer, de costas não podia olhar pra ele, mas também não podia toca-lo, não podia beija-lo, morde-lo, era aflitivo.
- Isso... Ah!
O maior o arqueou suavemente, puxando mais de seus quadris a direção, pôde ver sua espinha dorsal, desde a nuca de cabelos curtos até o fim da coluna, tão logo onde se via a si mesmo, tornando-se parte dele, fez-se mais firme, mais rápido, não era difícil atender a seu pedido porque no fim queria, mesmo de forma diferente, a mesma coisa. Se não podia toca-lo, Akai queria pelo menos que fosse intenso, e ele sabia fazer aquilo, porque podia ouvir o corpo dele encontrando o próprio firmemente. Gemeu, prazeroso, queria tanto gozar, mas esperaria, queria mais dele, queria senti-lo mais.
- Ah!
Midori ouvia a água entre ambos, ouvia também o atrito da pele que gostava de ouvir, descobria alguns detalhes sobre aquilo, que gostava tanto quanto o ato em si. Deslizou as mãos em suas pernas, suas nádegas e então sua cintura onde firmava os dedos e o puxava, não diferente dele, era fácil sentir o prazer chegando a tona.
- Eu... Midori!
Akai falou alto quando finalmente se sentiu tão perto que não suportou. Soltou o próprio sexo, apoiando-se na parede e fechou os olhos firmemente, pelo menos, sujaram a parede do banheiro, que levaria o líquido embora com a água. Gemeu, prazeroso, sentindo-o ainda em seus movimentos, sensibilizando a si e sentiu as pernas fraquejarem.
- Ah...
O maior sentiu os espasmos de seu corpo cada vez mais intensos, até que tão logo ele se desfizesse na própria mão. Havia atingido o clímax logo com ele, mas não deixava passar suas reações, gostava de prestar atenção nele, vendo atordoado de prazer, vendo o que causava nele.
- Ah, Akai..
Midori o sentiu chegar junto de si, ah, era gostoso, era realmente gostoso, sabia que ele sentia o que sentia, a sensação, o calor e queria abraça-lo, mas não podia naquela hora.
- ...
O maior suspirou enquanto aproveitava os minutos ou segundos restantes do clímax, quando cessou, arqueou-se para ele, encostando a testa junto a sua nuca.
- Kimochi...
- Kimochi... - Akai respondeu e suspirou, segurando uma das mãos dele e apertou, suavemente. - ... Não consigo ficar em pé.
Midori o ajudou se virar ao ouvi-lo, sustentando nos braços, percebeu que embora não fosse tão leve, não era tão pesado quanto um garoto deveria ser.
- Eu levo você...
Akai negativou, apoiando-se com a ajuda dele, como se tivesse alguma escolha.
- O que? Não gosta que eu segure você assim?
- Não, é que... É estranho. - Disse num pequeno sorriso.
- Não é mais estranho do que o restante. - Midori sorriu canteiro.
- É, eu... Eu sei...
- Você consegue ficar em pé pra poder se lavar... Ali?
- Sim... Eu... Eu fico sim. - Akai disse e se apoiou na parede.
Midori o deixou ter seu espaço, assim formular o que precisava de sua higiene mais íntima. Aproveitou para banhar a si mesmo, não deixou no entanto de olha-lo vez outra para saber se deveria segura-lo. Akai silencioso lavou o corpo novamente, onde deveria já que havia tido relações com ele. Estava um pouco tímido, ainda assim não vacilou nenhuma vez, apoiando-se na parede.
- Pronto?
Midori indagou e tocou suas costas, subiu devagar pela espinha dorsal. Gostava de dar carinho a ele, era uma nova atividade. Akai assentiu, sorrindo meio de canto.
- Pronto.
- Hum, então vou te ajudar a ir até o quarto, se ainda estiver precisando. - Dito, Midori desligou o chuveiro.
Akai assentiu novamente e estendeu uma das mãos a ele, tentando se manter firme no chão quando caminhava para fora do box. Ao sair primeiro, o maior pegou inicialmente a toalha e entregou a ele, o ajudou a se cobrir, envolvendo em sua cintura e só então saíram. Ao voltar ao quarto, o menor buscou as roupas na própria mala. Tomou também um analgésico, sabia que seria dolorido mais tarde. Havia levado a cartela consigo, e não havia pensado em momento nenhum em ter uma dor de cabeça na viagem, sabia porque havia levado.
- Pronto.
Midori o observou conforme voltaram, parecia bem, suas pernas já tinham um melhor sustento. Feito isso, por ali mesmo procurou as próprias roupas, vestiu calça mesmo que estivessem na praia, não costumava usar shorts ou bermudas para sair, exceto se fossem entrar na água. No dorso uma regata daria conta da ventilação que não tinha nas pernas e no fim, ajeitou os cabelos que não precisavam de muito empenho.
- Você está bonito. - Akai disse descontraído e sorriu meio sem graça.
- Você também está...
Midori disse e sorriu canteiro, se perguntava se as coisas para Akai estavam mudando como para si, pareciam algo como ficantes. Akai sorriu sutil e negativou, ajeitando os cabelos molhados.
- ... Vamos?
- Vamos.
Midori disse e pegou a carteira, também as chaves da casa, um casaco que certamente não vestiria levou no braço e então saíram, seguiriam pelo curto caminho até a feira próxima dali.