Ikuma e Taa #77 (+18)


Taa suspirou, no sono gostoso que estava, apreciava o silêncio no interior do quarto, o problema era que lá fora a chuva já começava a cair fraca, e aos poucos, se intensificou. O noivo não estava mais na cama, sentiu a falta dele ao lado de si, mesmo assim, não fora o suficiente para acordar do sonho que tinha, estava cansado demais, haviam transado na noite anterior, e mal havia dormido. Moveu-se na cama, cobrindo-se com o cobertor, sentindo um pouco de frio, apesar de ser vampiro, o que era estranho e significava que tinha alguma coisa errada, finalmente notou, quando ouviu o vento soprar com tanta força que abriu a janela do quarto, somente encostada. Pulou da cama, sentando-se a observar a janela com a face meio amassada pelo sono, e viu a chuva molhar o chão do quarto com tanta violência, que o tapete estaria ensopado em minutos. Levantou-se rapidamente e fechou a mesma, mesmo com dificuldade pelo vento forte.
- Ikuma, você está bem?
Virou-se, observando a cama e uniu as sobrancelhas ao perceber que ele não estava ali.
- Ikuma?!
Falou alto, e como não teve resposta, observou a 
porta do banheiro, meio aberta e nem conferiu se ele estava ou não ali, e não sabia porque, se desesperou. Atirou-se para fora do quarto e na sala procurou pelo outro, mas ninguém parecia estar ali e a porta do quarto da filha mais velha, que não estava, havia batido pelo vento,  sentiu o peito apertar e subiu correndo, observando a boate, vazia e de luzes apagadas, porém as poucas acesas no bar piscavam rapidamente.
- Ikuma? ... Ikuma, caralho, para de brincar!
Falou alto e nada de resposta. Abriu a porta, destrancando-a e saiu na rua, sentindo a chuva forte quase atirar a si contra a parede, ventava tanto que os cabelos se molharam em poucos segundos, estava encharcado. Seguiu ao carro, observando-o dentro e uniu as sobrancelhas.
- Ikuma!
Observou a rua, deserta e praticamente caindo com a chuva, o céu parecia tão fechado que por um momento achou que um furacão fosse derrubar a casa, e o que faria se não o encontrasse? Sentiu o nó na garganta e o aperto no peito.
- Ikuma!
Ainda um pouco sonolento, Ikuma despiu-se devagar para o banho, não tinha certeza do horário, mas já sentia fome, portanto, deduziu que era hora de acordar. A chuva lá fora aos poucos se intensificava, mas gostava disso, queria curtir um dia de comida, chuva e casa. Nem se deu conta que o parceiro se levantara e mesmo que procurava por si, talvez porque os olhos ainda estavam franzidos e inchados de sono, quase fechados. Quando ligou o chuveiro, sentiu uma estranha sensação, suficiente para acordar. Abriu os olhos até então preguiçosos e vestiu um roupão vermelho que estava no banheiro ao sair e subir rapidamente para o salão, em passos largos.
- Taa? - Indagou, alto e sem humor, e seguiu para o lado de fora, visto que a porta do salão vazio aberta. - Taa! Porra!
Taa virou-se ao ouvir a voz dele, e parecia perto de si, por isso voltou alguns passos, tentando enxegar alguma coisa em meio aquela chuva absurdamente forte, tanto que quase sentia machucar.
- Ikuma? Ikuma! - Gritou ao vê-lo e correu até ele, abraçando-o. - Deus! Achei que tinha perdido você.
- Perdido? Mas que porra, Taa? 
Ikuma disse, e tomou-o no abraço, mesmo molhado e sentiu-o umedecer o tecido espesso do roupão. Puxou-o de volta para dentro e fechou a porta, levando-o para casa outra vez. Só não lhe cedeu a roupa porque voltaria pelado, e preferia não cruzar com os filhos dessa forma.
- Que susto...
Taa falou a ele e negativou, acordando aos poucos do sono pesado que mantinha a si naquele transe estranho como se fosse um sonho, voltando para casa com ele e estremeceu ao ouvir o relâmpago.
- O que aconteceu? Está sonhando?
Ikuma disse após fechar a porta do salão a própria casa e tirou suas roupas molhadas a levá-lo para o banheiro.
- Iie... Acho que eu estava sonambulo... - Taa falou a ele, e nem sentiu-o retirar as próprias roupas. - Está... Caindo o mundo lá fora.
- Está e você quase voou com esse vento. - Ikuma disse e despiu-se igualmente, levando-o ao chuveiro. - E o que eu faria se você fosse junto? É tão levinho que ia embora.
Taa riu baixinho ao ouvi-lo e suspirou, repousando a face sobre o ombro dele.
- Será que a Shizuka está bem?
- Claro que sim, ela não é tão magra.



Taa subiu em direção a boate e havia acabado de tomar banho, sozinho em casa, já que o outro cuidava de alguns assuntos no andar de cima, havia bebido algumas coisas feitas por si, que de início deviam ser só um pouco de saquê e no fim, já era um copo de whisky, mas não estava bêbado, não tanto a ponto de ser ridículo. Aspirou o ar, procurando-o e era meio óbvio o que queria, mas quando o queria, ele não estava ali, contrario de si que tinha que estar sempre a disposição. Observou-o no sofá, bem ao canto e acompanhado de algumas pessoas, como sempre, todas vagabundas como eram vistas por si. Passou pelas pessoas que ali dançavam e logo alcançou a mesa dele, sentando-se a seu lado a empurrar uma das garotas para fora e fitou a loira em frente a si, sentada, e quase se inclinava sobre a mesa para mostrar os peitos a pele, murchos, como julgou. Pegou o cigarro no maço sobre a mesa, batendo-o suavemente sobre a madeira e logo guiou aos lábios.
- Eu vou te dar cinco segundos pra você sair da minha boate.
- A boate não é sua, é do Ikuma.
Taa desviou o olhar a ele, arqueando uma da sobrancelhas e logo desviou o olhar a ela novamente, expondo a aliança negra nos dedos.
- Sou casado com ele, logo, é minha, faltam três segundos pra você sair.
Falou e a viu torcer o lábio e se levantar, virou-se em direção ao outro e sentou-se sobre o colo dele, cheirava a bebida e se vestia com um quimono não muito chamativo, mas soltinho e por baixo, só tinha a roupa intima, mas naquela altura da boate, ninguém veria a ambos ali, então não se importou, desenlaçou o obi e expôs o corpo a ele, abaixando-se a beijá-lo em seu pescoço e deu-lhe uma mordida a rasgar os dentes abrindo algumas feridas as quais sugou o sangue e afastou-se a observá-lo.
- Isso foi pelas vagabundas que já te mandei não falar.
Falou a ele e o mordeu no lábio inferior.
- Quero que me foda.
Falou a ele e afastou-se novamente, pegando o zippo em seu bolso da frente ao enfiar a mão na calça dele e acendeu o cigarro que tinha entre os dedos, tragando-o a expelir a fumaça enquanto o observava, movendo suavemente o quadril sobre o colo do outro.
- Sou casado com ele, logo, é minha, faltam três segundos pra você sair.
Falou e a viu torcer o lábio e se levantar, virou-se em direção ao outro e sentou-se sobre o colo dele, cheirava a bebida e se vestia com um quimono não muito chamativo, mas soltinho e por baixo, só tinha a roupa intima, mas naquela altura da boate, ninguém veria a ambos ali, então não se importou, desenlaçou o obi e expôs o corpo a ele, abaixando-se a beijá-lo em seu pescoço e deu-lhe uma mordida a rasgar os dentes abrindo algumas feridas as quais sugou o sangue e afastou-se a observá-lo.
- Isso foi pelas vagabundas que já te mandei não falar.
Falou a ele e o mordeu no lábio inferior.
- Quero que me foda.
Falou a ele e afastou-se novamente, pegando o zippo em seu bolso da frente ao enfiar a mão na calça dele e acendeu o cigarro que tinha entre os dedos, tragando-o a expelir a fumaça enquanto o observava, movendo suavemente o quadril sobre o colo do outro.
Ikuma havia subido para boate um tempo atrás, mas cedo que até então visto que o companheiro dormia ou se ocupada com alguma coisa, estava no quarto. Após se vestir subiu no início da noite, a música já estava alta, as bebidas arrumadas e embora o espaço estivesse vazio, a fila estava lá fora prestes a preencher de vampiros todo o salão. Não ficaria por muito tempo, era o planejado, acabou ocupado por algumas conversas sobre parcerias que sempre recusava, mas trocou algumas palavras com outro vampiro, dono de um restaurante importante, o único voltado à espécie, o mesmo qual costumava levar o companheiro e até mesmo fazê-lo comer seu primeiro coração, o que não havia sido uma experiência muito boa, e era sobre isso que falava com ele quando as vampiras chegaram a fim de enturmar, seu companheiro que vagamente podia lembrar o próprio, não por sua aparência, deveras distintas mas sim por seu comportamento diante das mulheres, saíra emburrado enquanto as chamava de vadias, pretendia sair e deixar as frequentadoras pra lá, no entanto logo notou o maior que aos poucos cheirava cada vez mais forte até finalmente chegar a si. Sorriu-lhe com os dentes mas afrouxou o sorriso ao arquear a sobrancelha, sem perder o humor. Sentia com seu odor natural o cheiro de bebida alcoólica, só não entendia bem porque havia se embriagado, ainda que não fosse tão intenso, ainda assim estava aéreo. Riu entre os dentes ao vê-lo discutir e diante da olhada das fêmeas ali somente ergueu as mãos como quem não diria nada a medida que igualmente lhes mostrava aliança, nunca deixaria de se divertir numa cena de ciúme dele, era louco por ele e gostava de ser retribuído a altura. Segurou sua mão e o deixou se sentar no colo, erguera o rosto a fitar o seu na diferença de altura conforme sobre as coxas.
- O que foi, lagarta? Por que está bêbada?
Ikuma indagou ao parceiro e ouviu-o retrucar ainda que fosse sem a resposta que esperaria, embora tivesse dado uma boa conferida a medida em que suas vestes eram abertas dando vazão a sua pele à mostra, expondo seu corpo.
- Opa, que delícia é essa...
Taa sorriu a ele, meio de canto conforme expelia a fumaça do cigarro tragado pela segunda vez e moveu-se pouco mais em seu colo, já sentindo seu membro, sempre preparado endurecer abaixo das roupas e até chegou a gemer, sutil e rouco, mas gemeu. Observou-o a se aproximar e lhe selou os lábios, guiando o pequeno cilindro entre os mesmos a oferecer o fumo a ele e sorriu novamente.
- Era pra ser um copo de saquê, e aí virou whisky, bem...
Ikuma sentiu seu leve movimento no colo e o retribuiu com um sutil movimento a altura, mesmo por baixo. Fitava-o ainda com um breve sorriso, achando graça, ainda que buscasse um motivo oculto para sua bebida solo.
- Ah é? - Indagou e prendeu o cigarro entre os dentes. - Está parecendo uma puta, lagarta. Vamos descer, te levo no colo.
Taa arqueou uma das sobrancelhas, fingindo-se de ofendido ao ouvi-lo e deixou o cigarro com ele já que não conseguia puxar.
- Uma puta, é? Não quero, quero você aqui, não é aqui que você vem encontrar as vadias? Então.
Ikuma tragou e tirou o cigarro até então roubado entre os dentes e abaixou-o do lado, embora mantivesse entre os dedos.
- Uma puta. - Sorriu ao retrucá-lo, sabendo que levava consigo a brincadeira. - Ah, mas que ciúme, elas haviam acabado de chegar eu estava falando com outra pessoa, já tenho uma vadia.
- Justamente, e sua vadia está aqui agora. Vamos, abra a calça logo.
Taa falou a ele, ignorando os demais e guiou ambas as mãos ao zíper da calça dele, que desceu, desabotoando-a.
- Hum, eu insistiria pra descermos, gosto de ter liberdade com movimento, mas esse abra a calça me ganhou.
Ikuma disse e já sentia a mão dele na própria roupa, desabotoando-a, dando vazão ao corpo e ao que ele queria. Taa sorriu a ele, de canto e mordeu o lábio inferior, observando seu membro que puxou para fora da roupa e antes que se sentasse sobre ele como queria, preferiu provocar pouco mais a si e ele, estava animado, realmente com vontade e até lambeu os lábios ao vê-lo, podia dizer que quase salivava de vontade. Abaixou-se, ajoelhando-se em frente a ele embaixo da mesa em frente e teve sorte dela ser alta, ou os outros poderiam ver. Ficou de frente a ele e segurou-o entre os dedos, e fazia um tempo desde que não fazia aquilo com ele, não era o maior fã de sexo oral, mas naquele dia, ele parecia uma delícia. Roçou os lábios nele, desviando o olhar a ele com um pequeno sorriso nos lábios e expôs a língua a ameaçar tocá-lo, mas nem o fez, afundou-o na boca de uma vez até alcançar a garganta e gemeu contra ele em satisfação.
Ikuma deu uma "ajeitada" em si mesmo conforme sentia seus dedos dentro do pequeno espaço que deu à calça, sacando para fora o corpo que, para ele, sempre pronto. O riso soou entre os dentes e não seria audível diante de toda aquela música, e via-o se afundar embaixo da mesa, tinha até uma expressão engraçada mas parecia animado com aquilo. Observou o maior enfurnado ali embaixo, e que não se demorou a abocanhar a ereção, sem delongas afundar na boca e não precisava ter recato em grunhir com satisfação, sendo abafado pelo barulho dentro da boate.
- Que fome, ah?
Taa riu baixinho contra ele, e obviamente o ouvia devido a audição apurada. Mordeu o lábio inferior ao retirá-lo da boca e mordeu-o na ponta igualmente, logo abocanhando-o novamente e colocou-o quase por inteiro na boca, pressionando os lábios ao redor dele a sugá-lo e iniciou um movimento suave de vai e vem que logo agilizou.
- Hum...
Ikuma mordeu o lábio inferior, fitando seus dentes gentilmente em volta da glande, dando uma mordidinha que não se arriscava a provocar no momento. Logo imergiu novamente em sua boca, sentindo a umidade fria em seu interior. Levou até o cigarro para boca, desocupando a outra mão a levar em seus cabelos e segurá-los junto ao topo de sua cabeça, ajudando seu vigoroso vaivém. Uma das mãos, Taa apoiou no sofá ao lado dele, apertando suavemente o estofado entre os dedos e permaneceu com os toques, um bom tempo até finalmente retirá-lo da boca e deslizar a língua por ele, e só o fez quando o sentiu pulsar em meio aos lábios, sabia o que ele queria. Sorriu, meio de canto, limpando os lábios com polegar e logo se levantou, deslizando a roupa intima sutilmente por uma das pernas a dar espaço a ele entre as nádegas, porém não o deixou penetrar a si, cobrindo o corpo com o kimono em sua frente para que ninguém tivesse a visão de si, além dele. Sorriu ao outro e deslizou a língua por seus lábios, mesmo com o sabor dele, mas misturado a algo próprio, alguns gotas de sangue que havia arrancado da língua que mordeu.
- Quero que goze em outro lugar, ah.
- Espero que ninguém resolva sentar aqui do lado achando que estou sozinho.
Ikuma disse ao parceiro e viu-o olhar a si como quem gostava de pensar na ideia mas escondê-los atrás das pálpebras que fechou, concentrado no que fazia. Até recostou a nuca no sofá e fechou os olhos a senti-lo tocar a si com a boca, seguindo com um determinado ritmo sem alterná-lo e aos poucos trazia mais perto do ápice, e quando planejava a forma de sujar seu rosto e fazê-lo emputecer, fora interrompido.
- Ah...
Ikuma resmungou e no entanto o deixou se sentar no colo. Tirou a bituca de cigarro da boca e queimou no cinzeiro acima da mesa em frente enquanto o observava se mostrar, porém com sutileza em meio a tanta gente, somente para si. Levou a mão até seu sexo, tocando com o dorso dos dedos numa carícia superficial, sem firmeza. Retribuiu seu toque com a língua, lambendo a dele contra os próprios lábios.
- Ah, quer? Posso ir gozar noutro cômodo se estiver afim.
Taa arqueou uma das sobrancelhas num riso e negativou, abaixando-se e mordeu-o no pescoço, sem força, sugando a pele somente a deixar a marca de que havia passado por ali e roçou-se no colo dele, frente e trás, deixando-o deslizar pelas próprias nádegas.
- Hum, o quanto você quer que eu sente aqui? Quer me falar sem gracinhas?
Murmurou e guiou uma das mãos ao membro dele, erguendo-se pouco e apertou-o entre os dedos, num aperto dolorido, que certamente o impossibilitaria de gozar se o quisesse.
Ikuma sentiu o corpo deslizar suavemente abaixo dele, roçando a ereção pela sua e mais baixo as suas nádegas, um toque leve e suavemente úmido por sua saliva, era gostoso. Mas deu um sobressalto, apertado repentinamente.
- Por que quer me judiar hoje, ah? Está querendo outro bebê?
Disse e embora não falasse, estava duplamente dolorido, pelo aperto ou pela vontade de gozar.
Taa riu ao ouvi-lo, baixinho e mordeu o lábio inferior, abaixando-se e lhe selou os lábios novamente.
- Não, já temos o suficiente, só pensei no seu corpo gostoso e quis fazer amor, não posso?
Murmurou com um sorrisinho de canto e soltou-o sutilmente do aperto, porém voltou a apertá-lo e logo guiou-o em meio as nádegas novamente, roçando-o em si e logo se empurrou para baixo em seu colo, sentindo-o adentrar o corpo, que mesmo difícil, dava passagem a ele devido a excitação que sentia e gemeu, prazeroso e dolorido a repousar a face sobre o ombro dele, sentindo-se contrair ao redor do outro e obviamente, ardia, doía, já que era virgem de novo, mas apenas das pernas fraquejarem pouco, movia os quadris suavemente, rebolando para tentar se acostumar mais rápido.
- Claro que pode, mas geralmente você quer fazer cu docinho.  - Ikuma disse e suspirou levando a mão até a sua, tentando tirar seus dedinhos de onde estavam. - Tira da mãozinha, não pode pegar no brinquedo assim, vai estragar e não vou te dar outro. - Disse e sentiu-se livre, porém novamente tomado e tornou suspirar enquanto o olhava como quem repreendia. - Ó...
Retrucou e no entanto fora somente solto quando já dentro de seu corpo, deslizando para dentro. Deu-lhe uma suave batidinha nas costas, como quem confortava uma criança machucada. Provocando é claro, sabia que depois de tanto tempo ele já havia se habituado a sentir aquele desconforto. Suspirou, novamente, sentindo-se dentro dele, apertadinho, úmido e frio. Teria deixado ficar inerte por um tempo, mas passava a se mover sem delongas, e o ajudou, segurando suas coxas, subiu aos quadris e segurou a ajudá-lo se mover.
Taa sentiu o toque nas costas e estreitou os olhos, porém riu em seguida, apoiando-se nos ombros dele e afastou-se, passando a se mover devagar, mas tomou velocidade aos poucos conforme fora se acostumando, e não sabia como ele ainda podia estar contendo o ápice, se estivesse naquela situação, já teria gozado faz tempo, só de se sentir deslizando para dentro.
- Ikuma...
Gemeu, baixinho, acompanhado do nome dele e sorriu, malicioso, visto que não era muito comum fazer aquilo, mas o queria, e não se importava se fosse ali mesmo.
- Kimochi?
Ikuma retribuiu-o com o sorriso à altura e deu uma leve mordiscada em seu queixo. Deslizou as mãos ainda por suas pernas e quadris e por fim aquietou-as na pelve, onde passou a manejá-lo junto de seus movimento à bel-prazer, deixava-o subir e trazia-o contra si. E não se demoraria a fazer o que ele queria, atingiria o ápice no "outro lugar" onde pedira antes, mas antes disso sofreria um pouco para contê-lo. Taa riu baixinho ao vê-lo sorrir e contraiu-se, apertando-o em si.
- Hum... Você deve estar querendo muito gozar, não é mesmo?
Murmurou e mordeu o lábio inferior, abaixando-se e lhe deu uma pequena mordidinha no queixo, arranhando-o com os caninos afiados dados por ele mesmo.

- Claro que quero, só de olhar você sorrindo assim eu já quero.
Ikuma disse num meio sorriso de canto deu uma abaixadinha na voz ao sentir o aperto e o retribuiu com um tênue espasmo da ereção. Ao sentir o mordisco ferir a pele, expôs a língua e o incomodou com uma lambida no nariz. Riu por fim, mesmo no protesto rouco da voz. Taa riu a afastar-se e negativou.
- Porra... No nariz?
Murmurou e voltou a se mover, devagar primeiro e logo retomou os movimentos, rebolando sobre ele, levantando-se a deixá-lo sentir todo o caminho para fora do corpo e logo para dentro novamente, certamente lubrificado pelo próprio sangue. Ouviu o barulho meio alto de um vinho sendo derrubado atrás de si, que tomou a atenção por um momento a desviar o olhar, mas ao perceber que fora somente um dos vampiros bêbados que dançavam e que a atenção não estava em nenhum dos dois, continuou, ajeitando o kimono a cobrir a ereção que tinha.
- Era o que tinha à disposição.
Ikuma retrucou e ainda achava graça de sua suave bebedeira, estava risonho por qualquer coisa ainda que não fosse de todo uma embriaguez. Continuou a ajudá-lo com os movimentos, eram suaves apesar de tudo, não queria dar ideia a ninguém para fazer o mesmo ali, podiam no banheiro e não no salão. Movia-o vez outra num vaivém, esfregando-o no colo sem deixar de penetrá-lo, porém suficiente para sentir os movimentos. Taa gemeu baixinho, aproximando-se do ouvido dele para que não ficasse audível a mais ninguém ali e deu-lhe uma pequena mordida na orelha.
- Vai explodir aí dentro, loira.
Falou a ele e sorriu de canto, indicando o fato de estar contendo seu ápice e apertou-o outra vez no interior, guiando uma das mãos ao próprio sexo, segurando-o entre os dedos e passando a masturbar-se.

- Quer outro aperto daquele?
- Você já está me apertando, lagarta.
Ikuma retrucou ao maior e levou a mão sobre a sua, revestindo-a no lugar onde ele mesmo se tocava, passou a tomar conta do movimento, guiando seus movimentos em seu próprio corpo.
- Se apertar você tem consequência, não ache que não.
- Tenho, é? Vai fazer o que?
Taa murmurou a ele com um sorrisinho nos lábios e apertou-o novamente no corpo, lambendo-o naquele pequeno machucadinho feito em seu queixo e moveu novamente o quadril, sentando-se mais forte sobre ele. Ikuma sorriu e sem respondê-lo apertou o enlace em seu sexo, mesmo com seus dedos em impasse, ao apertá-lo, apertou sua própria mão consigo. E deu-lhe um risinho, sentindo a lambida no queixo ferido que não ficaria por muito tempo. Taa sentiu o aperto, de fato incômodo como havia dado a ele e pôde sentir até o dedo estalar em conjunto, unindo as sobrancelhas a observá-lo, quase pedinte e cessou os movimentos sobre o colo dele.
- I-Itai...

- Ah, dói mesmo, não é?
Ikuma sorriu e afrouxou suavemente, porém não o soltou ao todo. Moveu-se embaixo dele, não como gostaria, mas pelo menos como podia e fosse suficiente.
- Você quis aqui, sabe que não ganha nem metade do que poderia lá embaixo, hum?
- Vai ter mais lá embaixo, hum. - Taa falou a ele e sorriu. - Isso é, se você me quiser. Vai aguentar?
Falou, provocando-o e sabia que ele não gostava nem um pouco de provocações, e claro, a voz já estava rouca devido ao aperto.
- Ah, claro que não vou querer. Não gosto do bagaço da laranja, e como já estou tirando a polpa da fruta aqui em cima, não tenho porque comer lá embaixo.
Ikuma disse a retrucar com uma igual provocação. Logo passou a mover o punho em seu sexo, masturbando-o como fazia com o quadril, no mesmo ritmo contido. Taa estreitou os olhos a afastar-se dele.
- É assim?
Falou a observá-lo e logo sentiu seus movimentos, gostosos a estocar a si e gemeu baixinho, deslizando a mão junto a dele no próprio membro, ajudando-o nos movimentos. 

- Claro que não, lagartinha, sabe que estou sempre disposto pra você.
Ikuma retrucou enquanto ainda se movia, adentrando-o no ritmo suave, não era rápido, mas empurrava-o com força para baixo.
- Hum, sei.
Taa falou e empurrou-se contra ele novamente, mais forte, sentindo-o atingir a si naquele ponto onde gostava e estremeceu, mordendo o lábio inferior.
- Droga, quero tanto descer com você agora.
Ikuma sentiu sua sentada vigorosa e fechou os olhos a recostar a nuca no estofado onde sentado. Ao segurá-lo por sua pelve, empurrou-o firme no colo onde o fez permanecer por alguns instantes e atingiu o ápice, deixando dentro dele como ele mesmo pedia anteriormente e só então voltou a olhá-lo enquanto gemia entre os dentes e o lábio inferior mordido. Taa sentiu-o estocar a si com mais forte e suspirou, sentindo o líquido frio de encontro ao corpo, que arrancou um sorrisinho de si a observá-lo e apreciava sua expressão linda, prazerosa, e tinha tanta sorte, ele era a pessoa mais linda que já havia visto no mundo.
- Você é tão bonito, seu filho da puta.
- Você é tão bonito, seu filho da puta.
Ikuma sorriu mesmo afetado pelo ápice enquanto o olhava e como parecia falar aquilo com seriedade.
- Ah é? - Ikuma riu.
- A pessoa mais bonita que eu já vi na minha vida. Por que está comigo?
- Porque eu penso a mesma coisa quando olho pra você, lagarta.
Ikuma iria provocá-lo, pensou que talvez fosse melhor não fazê-lo.
- Mentiroso. - Taa sorriu, meio de canto, envergonhado. - Vamos lá pra baixo, pra você me fazer gozar.
Ikuma riu entre os dentes.
- Vamos, lagarta.
- Não vai me levar no colo ah?
Taa riu e ergueu-se, sentindo-o se retirar de si e vestiu a roupa intima novamente.
- Quer ser levado no colo?
Ikuma disse junto ao sorriso e observava-o sutilmente escondido por vez, atrás da roupa que recolocou. Taa assentiu e mordeu o lábio inferior.
- Claro, sou sua esposa.
- Hum, parece que um pouquinho de bebida é um pouco de coragem pra assumir o papel. - Ikuma disse e após vê-lo se vestir o pegou no colo. - Então vamos.
Taa riu e segurou-se ao redor do pescoço dele, deixando-se ser carregado pelo outro.
- Hum...
Ikuma surpreendeu-se na verdade por vê-lo não se negar ou dizer ser brincadeira. Abriu passagem pelo salão levando-o devagar justamente para provocá-lo.
Ikuma, rápido.
Taa estreitou os olhos e mordeu-o no ombro, sem força. Ikuma r
Taa estreitou os olhos e mordeu-o no ombro, sem força. Ikuma riu ao sentir a mordida, quase fazia-o parecer um cachorrinho resmungando. Taa riu igualmente e beijou-o várias vezes no pescoço, passando pelos vampiros e até mesmo pela garota que havia expulsado há pouco, claro, que mostrou o dedo do meio. Ikuma notou a expressão esquisita da garota, não sabia o porque mas ele sabia. Desceu as escadas até a própria casa e após a passagem pelo corredor e porta que isolavam o som lá em cima, finalmente adentrou o hall, posteriormente o quarto e o lançou para cama desarrumada. Taa riu ao atingir a cama e aconchegou-se na mesma, puxando o obi a retirar o kimono que jogou ao lado e o mesmo fez com a roupa intima.
- Vou tomar um pouco de sangue pra voltar ao normal e você querer me comer de novo.
- Quero do jeito que está. - Ikuma dizia enquanto voltava as mãos as próprias roupas. - Veja como eu vim pra cá.
Disse ao direcionar as mãos ao sexo meio exposto pela roupa aberta por ele, como havia cruzado o salão. Claro que com seu corpo no colo, não seria visto, mas não deixou de provocá-lo.
- Filho da puta... Se alguém viu eu vou matar você. - Taa falou a ele, estreitando os olhos e puxou-o para si. - Vem logo.
- A culpa é sua.
Ikuma retrucou e mesmo puxado não foi. Tirou a jaqueta e logo a camisa, despindo-se em frente a ele.
- Se tivesse música eu até dançava.
Brincou é claro e seguiu com ele para a cama. Taa riu.
- Um dia eu vou fazer você dançar mesmo, não ameaça não hein?
- Hum, vamos ver. - Ikuma riu entre dentes e afastou suas pernas onde se colocou.
Taa deu espaço a ele entre as pernas e sorriu a ele, apertando-o com as coxas. Ikuma moveu-se entre suas pernas, mesmo apertado. E ao segurar-se entre os dedos, voltou a se roçar contra ele, sentindo sua passagem nada difícil, mesmo que ainda não o houvesse penetrado.
- Hum... Desculpe.
Taa murmurou e era justamente a respeito do modo como devia estar aberto, estremecendo com o toque sutil.
- Desculpar o que? Estou muito confortável aqui.
Ikuma disse e deslizou vagarosamente para dentro dele. Taa sorriu a ele e gemeu baixinho, mordendo o lábio inferior e inclinou o pescoço para trás, os lábios entreabertos expondo as presas afiadas. Ikuma apoiou ambas as mãos as laterais de seu rosto, dando sustento ao tronco que ergueu e fitava-o de cima.
- Ah, que foi, lagartinha saliente?
Disse, provocando-o e não tinha movimentos rápidos, mas eram sequentes e fortes.

Taa sorriu a ele, meio de canto e já havia passado o efeito da bebida, mas gostava de sorrir para ele, não fazia aquilo com muita frequência e ele parecia se animar com isso.
- Eu te amo.
- Hum, como estamos animados hoje. Também te amo, comprei até uma folhinha nova pra você.
Ikuma disse mesmo embora continuasse a se mover, ainda que falhasse suavemente a voz rouca. Taa riu e mordeu o lábio inferior.
- Quer que eu durma nela, é?
- Não, não vou caber junto, pode só colocar ela por cima, no lugar do edredom.
Taa riu e negativou.
- Você tem uma boa memória, loira.

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