Ritsu e Etsuo #37 (+18)


Ao passar pela cozinha, Ritsu observou um dos pais a mexer com os ingredientes, fazia uma ave, mas no balcão os doces estavam sendo estudados para descobrir o que seria feito naquele ano. Ele usava um avental vermelho com a barra branca e felpuda. Estava com o cabelo preso e mesmo o laço era vermelho, ele gostava daquela época e consequentemente todos em casa também. As luzes estavam apagadas, a casa inteira só se iluminava pela lareira na sala e os pisca-piscas nas pequenas árvores descontadas, era o primeiro ano daquele modo, porque agora, para eles, podia enxergar mesmo com luzes menos intensas, embora achasse aquilo muito confortável, se sentia como em um chalé.
- Mamãe, está tão confortável aqui, está lindo.
Disse ao parar ao lado dele e ajuda-lo brevemente com algo qualquer.
Shiori desviou o olhar ao menor num sorriso e assentiu, desviando o olhar ao filho menor, e podia notar o rosto dele naquela luz, seus olhos acesos, tão bonitos e manchadinhos, como um gato.
- Você é que está lindo, querido.
- Tudo está lindo. A casa, o Ritsu, o Shiori e mesmo o Etsuo dormindo.
Disse o pai enquanto lia alguma coisa na sala, mas podia ver que era algum livro de receitas. Shiori d
esviou o olhar ao maior e riu baixinho.
- Ah, eu sou lindo é?
- Mamãe, vocês são um casal com filhos.
Ritsu disse, incentivando o ego do pai e roubou um pedacinho do frango desfiado que ganhariam numa torta.
- Ah, é que seu pai não se enxerga, ele que é maravilhoso. 
Shiori sorriu e rosnou para o filho, não realmente sério, conforme o viu roubar o frango. Ritsu seguiu até o quarto do irmão, adormecido ou só preguiçoso, achava difícil estar de fato apagado com todo o cheiro gostoso pela casa. Sentou-se na cama, na beirada, vendo-o enfurnado nela. Desfiou um pedacinho do frango e enfiou em sua boca, vendo-o mastigar de uma forma estranha, talvez ressonado e o riso soou nasal, tentando continuar a arte. Desfiou um pouco mais e voltou a dar a ele. 
Etsuo suspirou, estava morto de sono, havia passado o dia estudando para as próprias provas, por isso dormia até tão tarde, nem levantou com o cheiro do frango, embora tenha mastigado e por fim abriu os olhos a observar o irmão.
- Hum? ... Ritsu... Que gosto de frango.
Ritsu estava pronto para levar outro pedacinho em sua boca, mas parou em frente a seus lábios conforme resmungou e abriu os olhos.
-  Não gostou do meu beijo, Etsuo?
Etsuo uniu as sobrancelhas e abriu os olhos a observar o irmão, e seu frango também.
- Ai que susto.
Ritsu riu, divertindo-se evidentemente. Acabou então dando o restante do frango para ele.
- Dormindo você estava gostando.
O maior riu e aceitou o frango.
- Seu besta.
- Mamãe está cozinhando, a casa cheira a carne e biscoitos. Pai está lendo algumas receitas.
- Ah sério? É verdade... Amanhã é natal!
- Hoje já estamos em véspera, que é muito mais legal que o natal propriamente dito. - Ritsu disse e sorriu a ele. - E o frango era um pedacinho roubado da torta que mamãe está fazendo.
Etsuo sorriu.
- Ah, estava gostoso. Será que a mamãe vai fazer a torta de cereja?
- Hum, se não fizer eu posso pedir. Papai parecia estar escolhendo o que pedir a ele.
- Ah, eu quero. - Etsuo sorriu. - Eu... Meio que tenho um presente pra você
- Tem, dorminhoco? 
Ritsu retrucou e tocou seus cabelos, segurando uma mecha. Etsuo riu baixinho e assentiu, levantou-se e no armário buscou um pequeno embrulho, tinha papel de presente vermelho de natal. Ritsu se sentou na cama e esperou por sua volta uma vez que se levantou. Pegou a embalagem e logo passou a desembrulha-lo. Etsuo sorriu a ele, não era nada fantástico como a caixa com o coração, mas era fofo talvez. Era uma pelúcia, tinha um tamanho mediano e era um morceguinho. Tinha até os olhinhos vermelhos, mas uma expressão adorável. Ritsu abriu a caixinha, percebendo a pelúcia, entendeu aquilo como um "bem vindo". Sorriu e alcançou o moreno, afagou sua bochecha.
- Devia ser branco ou esse é você? Nome dele é Etsu!
Etsuo riu baixinho conforme sentiu o abraço e assentiu.
- Achei ele a sua cara.
- Obrigado, nii-chan. - Por sua nuca, Ritsu o segurou e trouxe perto, selou seus lábios. - Hum, franguinho.
Etsuo riu e abraçou-o, retribuindo seu selo.
- Franguinho nada.
Ritsu riu e mordiscou seu lábio.
- Eu também tenho algo pra você.
- Tem? - Sorriu.
- É, mas só vou dar no natal. Porque é presente de natal.
Ritsu disse, apenas para encher o saco do irmão que uniu as sobrancelhas.
- Não...
- Por que não?
- Porque eu quero agora. - Etsuo riu.
- Ah, mas que curioso. Vamos lá.
Ritsu disse e se levantou, dali olhou o irmão com o cabelo meio bagunçado, achou graça e por fim seguiu para sair do quarto.
- Vem.
Etsuo riu e levantou-se com ele, seguindo para fora.
- Onde está?
- No meu quarto, eu disse.
Ritsu abriu o quarto e entrou antes dele, que quando fez fechou a porta. Deixou o quarto ajeitado com o lenço sobre a cama e os piscas.
- Não fica confortável assim, hum?
Disse referindo-se à decoração. E por fim pegou a caixa, era pequena e dentro dela tinha o que havia restado de si. Antes num pote maior, mas havia transferido para um menor e colocado uma rolha com pequeno gancho. Abriu por ele a caixa com fecho magnético, tirou de lá o vidrinho pendurado numa pulseira que colocou em seu pulso.
- Em algum momento isso restou em meu quarto, você deve ter se preocupado e esquecido dele, guardei por um tempo e achei que seria viável guardar. Quando você estiver em perigo ou precisando, vou ter uma parte de mim que ainda pode te salvar.
Etsuo desviou o olhar a ele, notando o pequeno vidrinho de sangue e sorriu, entregando o braço a ele, difícil seria resistir ao cheiro do sangue dele enquanto estivesse consigo, mas de alguma forma, sempre teria uma parte dele de todas as formas. Só teria que tomar precauções para que o sangue não secasse. 
- Obrigado...
- Só não guarde por muito tempo. - Ritsu sorriu a ele. - Papai me ajudou a transferir pela rolha, vai demorar pra sumir dali.
- Eu quero guardar pra sempre. - Etsuo sorriu.
- Quero que use quando estiver precisando, me senti muito mal quando pensei que não poderia mais dar isso a você, mesmo que nós brigássemos pelas mordidas.
Etsuo sorriu meio de canto, e ainda que apreciasse o presente, segurar o restante do sangue dele nas mãos era dolorido.
- Ah, tem outra cosia. 
Ritsu disse e no closet pegou a sacola, havia comprado para fazer graça mesmo, mas ainda assim era um presente. Tirou de lá um gorrinho aveludado que colocou em sua cabeça e também uma boxer meio curta demais para uma boxer, fazendo conjunto com a toca. Etsuo observou seu outro presente, curioso, porém riu e negativou.
- Quer que eu use isso? Não vai servir em mim.
- Claro que vai. Bem certinho. Sei qual seu tamanho. - Ritsu sorriu e parou em frente a ele, sentado na cama como estava. Se abaixou ao segurar seu rosto e selou seus lábios. - Queria ter você agora, mas...
Etsuo sorriu e retribuiu o selo de seus lábios. 
- Mamãe não se importará de esperar um pouco.
- Papai está aí. - Sorriu.
- E daí? Ele sabe que a gente transa.
- É mas...
- Bem, tudo bem. - Etsuo sorriu. - Eu vestiria a roupinha
- Ah mas você vai vestir mesmo.
- Só se for agora
- Vai vestir a hora que seu nii-chan quiser ver. 
Ritsu disse e afagou seu rosto. Abaixou-se novamente e selou seus lábios, lambiscou gentilmente. Etsuo sorriu e retribuiu seu selo, dando um latido baixinho.
- O que, está latindo pra mim por quê? 
Ritsu indagou, mesmo contra seus lábios. Etsuo riu baixinho. 
- Ta bem, dono.
Ritsu sorriu mesmo contra seus lábios, mas seguiu ao queixo, ao pescoço. Queria mesmo toca-lo, nos últimos meses aquele hábito havia se tornado um tanto mais intenso. Etsuo sorriu e estremeceu conforme seu toque no pescoço, abraçou-o e acariciou seus cabelos. 
- Me deixe tomar banho, dono.
- Hum, vai. - Ritsu disse, contra seu pescoço mas se afastou em seguida.
- O que foi? - Etsuo sorriu e beijou-o em seu rosto. - Está tão animado quanto eu?
- Põe a mão e vai saber.
Etsuo sorriu novamente e uma das mãos levou em meio as pernas do irmão, tocando seu sexo sobre a roupa, e estava realmente ereto. 
- Hum...
Ritsu sorriu a ele e quase parecia tímido por isso, embora fosse apenas brando. 
- E se você só me agradar com a sua boca agora?
- Uh, quer que eu te chupe é? E o que vamos fazer com o meu?
Ritsu riu entre os dentes. 
- E você não vai gostar de me sugar, hum?
Etsuo sorriu. 
- Vou sim. Quero sugar você. Vem.
- Eu chupo você depois, hum? Ou, se você preferir, coloco meus dedos em você.
Etsuo mordeu o lábio inferior, sentindo o arrepio percorrer a coluna. 
- Okay... Tira a calça.
Ritsu estava em pé, na frente dele. Ergueu a camisa que usava e era longa, descobrindo a abertura da calça o qual desacasalou o botão, abriu o zíper e fez devagar, queria poder provocar ele com aquilo. Após expor a roupa íntima, desceu suficiente para mostrar o baixo ventre e início do sexo, não inteiramente. Etsuo sorriu a ele conforme o viu retirar a roupa e esperou, ansioso. Mordeu o lábio inferior por fim e aproximou-se, expondo a língua e lambeu-o na ponta, onde exposto. 
- Eles vão saber do mesmo jeito. Seu sangue vai dizer que está excitado
- Você quer mais que isso, hum? 
Ritsu disse conforme se colocava de fora e sentiu a carícia breve de sua língua no início do sexo e se arrepiou. 
- Senta, eu te coloco pra dentro rapidinho.
- Nani? - Ritsu indagou, deu um risinho entre os dentes. - Me coloca pra dentro, é?
- Coloco. - Etsuo riu. - Vem
Ritsu segurou cada lado do cós da calça e afrouxou pelas laterais, descendo-a a expor o sexo além de seu início. Se sentou após isso, deixaria o irmão fazer o que pretendia. Etsuo sorriu a ele, sutil e também retirou a própria calça do pijama, claro que era mais fácil do que tirar a dele e na gaveta do irmão, buscou pelo pacote de camisinhas, pegou uma de menta a qual abriu a colocou na boca, abaixou-se e devagar empurrou-a para seu sexo, colocando-o até onde conseguia na boca e o sugou por fim, já que ele queria sentia a própria boca de algum modo, ao menos havia dado um pouco a ele. 
- Posso?
Sentado à beira da cama, o loiro observou o moreno passear pelo quarto e encontrar o lugar dos preservativos. Quando voltou, tinha-o em seus lábios como um chiclete e antes que pudesse dizer qualquer coisa ele deitou os lábios no sexo e usou da boca para vestir o corpo com a fina camada protetora. 
- Você treinou isso? 
Indagou embora não quisesse mesmo uma resposta e assentiu, apenas com a cabeça. 
Etsuo riu baixinho e assentiu ao irmão. 
- Com o vibrador. 
Murmurou sincero e por fim se sentou sobre o corpo dele, segurando-o entre os dedos e o guiou em direção a própria entrada, mesmo sem preparação, tudo bem, estava excitado. Observou o irmão, em frente a si e podia sentir a respiração dele contra os próprios lábios, parecia ansioso, então deixou-o entrar, devagar, centímetro por centímetro até o fim.
- E por que treinou? 
Ritsu indagou realmente interessado desta vez. E conforme se levantou, ergueu o olhar com ele, fitando seu caminho até se acomodar no colo. Suspirou, não estava ansioso, estava apenas excitado como ele. Fechou os olhos por um instante e mordiscou o lábio enquanto era dirigido para seu âmago, gostava de sua atitude, porque gostava de ver que ele queria mesmo aquilo. Ao reabrir os olhos, levou as mãos por seu tronco e subiu sua camisa, tirando a expor seu corpo no que ainda faltava, deixou-o nu. 
- Porque eu queria fazer com você. Fiz direito?
Etsuo murmurou num sorriso, embora o sorriso parecesse um pouco frouxo e dolorido e apertava o ombro dele com uma das mãos, firme, enquanto se mantinha em seu colo por um pequeno tempo, parado.
- Viu algum filme? 
Ritsu indagou, encarando sua feição dolorida. Beijou seu queixo, pescoço e agora seu peito aparente, lambeu a pele num ponto qualquer até partir ao mamilo, tentando lhe prover de algum prazer.
- Tudo bem, vai parar de doer já já, sabe que essa posição é a mais dolorida.
Etsuo falou a ele sobre seu toque insistente em si, gostava, mas não queria que ele se preocupasse, e aos poucos passou a subir e descer sobre o colo dele. 
- Iie, eu li um mangá.
Ainda que ouvisse suas palavras tranquilizantes, Ritsu continuou, tragando de seu corpo, sentindo sua pele até retesar seu mamilo junto a língua. Repousou as mãos em seus quadris e então o ajudou com o ritmo enquanto sentia a sensação de seu corpo apertado. Grunhiu contra sua pele no início do ritmo. Etsuo suspirou e deslizou uma das mãos pelos cabelos dele, podia sentir seu corpo morno, excitado, mesmo com o impasse da camisinha. Ele era uma delícia, gostava muito de fazer aquilo com ele, tanto que se arrepiava só de pensar, e a baixa luz era gostosa, podia vê-lo, seu rosto lindo, seu corpo, enquanto se movia, e o segurava nos cabelos, tendo apoio em seus ombros. O loiro sugou a pele até que o deixasse com uma marca roxa e que sairia rápido, cicatrizes ou marcas naquele corpo novo não permaneciam a menos que feitas em vida, e como ele nunca esteve de fato vivo, não ficaria com nenhuma imperfeição, nunca. Segurou suas nádegas, as apertou e ajudou a se mover, era estranho pensar como aquela altura, aquilo era tão fácil. Olhava para ele como ele a si. Etsuo aproximou-se após um pequeno tempo e puxou o rosto do irmão com uma das mãos, erguendo seu queixo, queria beija-lo e o fez, sugando seu lábio inferior e estremeceu conforme o sentiu atingir onde gostava, devagar passou a agilizar os movimentos. 
- Kimochi?
Ritsu ergueu o olhar a ele e retribuiu seu beijo, embora não fosse duradouro, teve tempo de lamber e morder seu lábio inferior. 
- Kimochi
Disse junto de sua boca e passou a ajuda-lo a encontrar onde ele gostava. 
- Ah... Onii-chan... 
Murmurou e inclinou o pescoço para trás, podia se apoiar nele, e mover-se bem mais rápido, também mais firme. Tem que ser rapidinho, mas está tão gostoso... Queria que durasse a noite toda.
- Hum, falando assim comigo vai fazer ser mesmo rapidinho. 
Ritsu dito, lambeu seu pescoço, mordiscou sem ferir a pele, mas tinha impasse no ritmo diante de seu sobe e desce vigoroso. Etsuo Sorriu a ele e mordeu o lábio inferior, podia sentir o corpo todo se arrepiar conforme os movimentos, estava realmente excitado, era visível a ele na pele, no sexo e no modo como se movia, até sentiu uma pequena fisgada de mordida nele no pescoço, mas estremeceu e gemeu baixinho. O loiro deslizou os dedos por suas nádegas e por trás de seu corpo sentiu entre elas o sexo por sair e entrar conforme o ritmo. Como ele, arrepiou-se e ao deixar o toque, pegou sua cintura com firmeza, enlaçando-o com facilidade, o movia do mesmo modo.
- Hum, está excitado onii-chan? Esta se sentindo entrar. 
Etsuo sorriu, um pouco tímido, mas queria mesmo falar com ele, sentia vontade depois de tê-lo esperado por tanto tempo. Sei que quer fazer isso comigo a noite toda, mas o papai daqui a pouco vem aqui com o chinelo, e eu só quero apanhar de você. murmurou num risinho. 
- Pode gozar dentro, está de camisinha mesmo.
- E você pergunta? Está sentindo isso dentro de você pra responder sua pergunta. 
Ritsu riu baixinho ao ouvi-lo, quase apenas um sorriso. O levou para a cama rapidamente e se fez por cima dele, entre suas pernas, afastado o suficiente para que ele pudesse ver o corpo e a forma como entrava em contato com o dele. Etsuo riu baixinho e assentiu, deixou-o jogar a si, apesar de saber que ele não precisaria de muito trabalho pra isso, era mais forte que a si afinal e separou as pernas, dando espaço a ele em meio a elas. O gemido deixou os lábios novamente conforme o sentiu adentrar o corpo e mordeu o lábio inferior.
- Eu fico imaginando... Você fazendo isso comigo na sala, onii-chan, em cima da mesa do professor.
- E imagina que eu penetro você? Não tem receio que vejam você sendo passivo, nii-chan
Ritsu indagou e se movia devagar, embora não demasiado e queria que ele olhasse, que visse seu corpo sendo penetrado, queria que ele se excitasse não só pelo que sentia.
- Eu não ligo. 
Etsuo murmurou num sorriso e desviou o olhar aos quadris dele, e depois, a seu sexo a adentrar o corpo, podia ver todo seu caminho para dentro e para fora novamente.
- Imagino você brincando comigo com seus brinquedinhos. - Sorriu malicioso.
- Hum, mas você tinha vergonha de me pedir por isso.
Ritsu disse, referindo-se à pergunta inicial. Curvou-se em seguida porém, debruçado sobre, selou seus lábios, beijou seu ombro e voltou para sua boca, penetrando-a enquanto deu ritmo, intensificando o vaivém, penetrando com mais força, maior rapidez.
- Não vai ter ninguém na sala, onii-chan, seu pervertido. - Etsuo riu baixinho e segurou-o em seus ombros, puxando-o para si e mordeu o lábio inferior. - Ah! - Gemeu em meio ao beijo e estremeceu, buscando sentir o gosto dele embora um pouco distraído pelas sensações do corpo.
Ritsu não o beijava com consistência, tal como ele retribuía a si, porém continuou, vezes mordidas ou lambisco, mas na pelve continuava com ritmo vigoroso, penetrando com firmeza e gozaria logo, estava muito perto. Quando deixou o beijo, continuou próximo e encostou a testa junto da sua, olhando de perto seu rosto bonito, mesmo ao franzir os olhos por finalmente chegar no auge, desfez-se, mesmo no limite da camisinha e gemeu, mas era baixo. Um suspiro deixou os lábios de Etsuo, conforme o sentiu gozar, podia sentir os sentimentos dele, e algo mais também, estava silencioso e ficaria até que ele finalizasse, mas claro que o puxou para si, firme, deixando-o se enterrar no corpo e gozou com ele, deixando escapar um gemido mais alto, sem se importar com os pais na sala.
Ritsu sentiu no corpo suas mãos firmes, enterrou-se nele, sentindo a sensibilidade do clímax e o mordiscou no queixo, na pele sentindo seu ápice frio. Podia ouvi-lo gemer e como ele, não se importou com os pais na sala, porque ouvir sua voz era tão agradável que não pensava em repreende-lo. Etsuo mordeu o lábio inferior ao fim, desviando o olhar ao irmão num pequeno sorriso e deslizou uma das mãos pelos cabelos dele, acariciando-o. 
- Acho que sua camisinha estourou, onii-chan.
- Hum... Então não valeu de nada usar essa porcaria. 
Ritsu disse, um pouco soprado, ainda excitado. Etsuo riu e assentiu. 
- Acho que fui eu que furei sem querer.
- Pede remédio pra mamãe, mas não deixe o papai saber disso. 
Ritsu sorriu e esfregou o rosto junto ao dele, o afagando. 
- Desculpe. Kimochi?
- Kimochi. - Ritsu sorriu, embora breve e lambeu seus lábios. - Tenho sorte de tê-lo.
Etsuo sorriu e deslizou uma das mãos pelos cabelos do irmão, acariciando-o. 
- Eu é que tenho sorte.

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