Midori e Akai #8 (+18)


Akai riu e assentiu, estava realmente animado, queria se jogar de dentro do carro pra dentro do mar.
- Eu quero tanto entrar na água!
- Claro, vão poder ir assim que chegarmos em casa. Eu vou precisar dar uma saída, vim de folga mas também à trabalho, porém, vocês vão poder aproveitar. É ótimo que tenha vindo, Akai, seria uma pena deixar o Midori sozinho.
Akai sorriu.
- Eu estaria sozinho também.
- Então é ainda melhor, hum?
Midori sorriu a ele e sem perceber até tocou sua perna, não era nada muito íntimo.
- É sim, muito obrigado por me trazer.
Akai disse e desviou o olhar ao outro, num meio sorriso.
- Que isso, vamos chamar novamente na próxima. Enfim, chegamos em casa. Vou dar uma saída mas ligo quando estiver chegando, precisando ir ao mercado.
- Tudo bem. - Akai saiu do carro junto do outro e buscou a mochila, embora tenha visto ele tirar uma mala pouco maior do carro. - Até depois, senhor!
Após desembarcar, Midori levou consigo a própria mala, o pai levou outras e Akai sua mochila. Mais do que ambos o pai tinha alguns documentos de trabalho, computador e etc, portanto acabava mais volumoso. No fim se despediram mesmo na entrada, imaginava que seu compromisso era com o colega de trabalho que vinha consigo no avião. Ao sair, Akai parou na porta e sorriu a ele.
- Vamos pra praia? Vamos vamos.
- Vamos... - Midori riu, imaginou quer ser um pai era mais ou menos aquilo.
Ao entrar, Midori deixou as malas na sala, nem quis olhar pra ela e correu com ele para a praia, segurando sua mão.
- Vamos!
Midori deixou a mala onde estava, embora quisesse ajeitar as coisas primeiro, porém, seguiu ao ter a mão puxada, Akai ganhava sobreforça ao se empolgar, então, quando percebeu já estavam pisando na areia. Ao chegar na areia, Akai tirou os sapatos, carregando na mão e pisou na areia, sentindo-a macia abaixo dos pés.
- Que delícia.
Midori riu, divertindo-se com sua euforia. No fim tirou os calçados também, mas se sentiu na areia enquanto ele saltitava por aí. Akai riu e desviou o olhar a ele, caminhou até ele e retirou a calça que usava, estava de boxer, então não tinha tanto problema, e correu para a beira da água, mas ao guiar as mãos para a barra da camisa, manteve-se com ela. Midori observou-o de onde estava e podia assistir tranquilamente, entraria na água depois, agora estava realmente com sono, mas não tiraria seu ânimo. Notou seu breve devaneio.
- Anda logo, está tímido, é?
- Ah, iie. - Sorriu. - Eu vou só molhar os pés.
Akai disse e sentiu a água tocar os pés, sorriu, era gostoso.
- Não seja tolo, não ia tirar a calça pra molhar os pés.
Akai sorriu e negativou, voltando para ele e sentou-se a seu lado. A noite entramos juntos.
- Eu vou com você.
- ... Agora?
- É, você quer ir. - Midori se levantou, não queria tirar sua empolgação então tirou primeiro a camisa. Não havia ninguém por perto então, como também usava boxer, despiu da calça. - Pronto.
O menor fitou o corpo dele, ele era tão bonito. Levantou-se em seguida mas não tirou a própria, não queria que ele visse as marcas.
- ... Eu vou entrar de camisa, não quero me queimar
- Ah vá, não está tão forte assim. Você quase não trouxe roupas, vai molhar essa a toa.
- ... -Akai uniu as sobrancelhas, mas assentiu. Devagar retirou a camisa, ainda um pouco hesitante e expôs o tórax, não tinha marcas nele, tinha uma marca roxa no braço esquerdo, onde a manga escondia, como se alguém tivesse segurado e na barriga tinha outra marca arroxeada. Silencioso, escondeu o corpo com uma das mãos, ou tentou, mas não seria suficiente. De início, Midori não havia notado, uma vez que não o encarou, haviam falado sobre orientação sexual então não queria olhar para ele, ainda que já tivessem feito algo além disso, porém, notou em algum momento, mesmo que não tivesse feito tão descaradamente.
- O que é isso?
- ...
Akai desviou o olhar a ele, não sabia o que dizer ou como dizer, não costumava contar sobre a vida pra ele, ou sobre as coisas que aconteciam consigo, achava que ninguém precisava perder tempo ouvindo, não queria incomodar e não era dramático.
- Eu caí.
- Sei...
Midori não era intrometido, mas sabia que algo errado havia ocorrido, porém se ele não queria falar, não queria insistir, ainda que esperasse ser alguém confiável para ele.
- Está doendo?
Indagou e tocou seu braço, mas foi leve como uma pluma. 
Ao ouvir a pergunta, Akai assentiu e o fitou por um pequeno tempo, silencioso. Depois, se aproximou devagar e o abraçou. Midori acariciou a região, deslizando os dedos suavemente e voltou o olhar a ele, percebendo que encarava a si, no fim ganhou um abraço, que levou como um pedido para que ele ganhasse um. O abraçou, encostando o rosto junto ao seu conforme se curvou e se encaixou com ele. Silencioso, Akai permaneceu ali, de olhos fechados, gostava de abraça-lo, era reconfortante.
- ... Foi o meu padrasto. - Disse, baixinho.
- Por que sua mãe deixa ele fazer isso? - Midori indagou, ali de onde estava mesmo.
- Minha mãe é alcoólatra, os dois são. É... É complicado.
- Hum... Eu sinto muito.
Midori disse e de verdade sentia, talvez o que sentia era a definição daquela frase. Mas o beijou, logo acima da orelha, sobre seus cabelos. Akai n
egativou e ao sentir o beijo, sentiu o coração bater forte no peito.
- ... Tudo bem, você... Não precisa sentir. Eu estou bem.
- Sinto sim. - Midori disse e tornou tocar seu braço, acariciando. - Você sabe que pode ir ficar na minha casa se as coisas ficarem ruins lá, não sabe?
Akai permaneceu em silêncio alguns momentos conforme o ouviu e sentiu o coração palpitar mais uma vez.
- ... Eu irei.
- Vou esperar.
Midori disse, imaginando como era em sua casa, ele nunca demonstrava seus problemas, tinha a dádiva de suavizar tudo. Talvez não fosse oportuno, mas queria toca-lo diferente do que ele parecia ter sido tocado, por isso, ao se afastar, tentou beija-lo. Akai a
ssentiu e conforme se afastou, fitou o rosto dele, parecia confortável naquele momento, mesmo num lugar tão aberto e a luz do dia, não tinha ninguém também por ali, só a si e ele. Devagar os lábios tocaram os dele, parecia não haver problema, não é mesmo? Queria beija-lo também, e foi o que fez. Midori o observou por perto e ganhou a retribuição do contato. Era a primeira vez que tinham aquele tipo de interação que não fosse parcial ou totalmente escuro. Deitou os lábios nos dele e então o beijou, além de um simples selar de lábios, entrou em sua boca, mas foi devagar, como ele costumava ser, sempre muito leve, como um doce macio. Akai fechou os olhos, era tão gostoso, conhecia sua boca de outros momentos, mas nunca havia feito aquilo ali, onde pudesse vê-lo, parecia que não era certo, mas parecia tão certo ao mesmo tempo. A respiração soltou, nem se lembrava de ter prendido e deslizou as mãos pelas costas dele, agora nuas, e o abraçou ao redor do pescoço. Midori ouviu pesar de sua respiração, percebeu que fez o mesmo, suspirando. Subiu com a mão por sua cintura, uma delas, até a nuca onde segurou seus cabelos que eram bem aparados ali, enroscou os fios aos dedos, até com certa firmeza e se arrepiou sob o toque dele até que fosse enlaçado pelo pescoço. Talvez, estivesse começando a sentir algo além da amizade de Akai. De olhos fechados, Akai apreciou aquele beijo suave, sabia que sentia algo por ele, algo que era difícil de explicar, sempre seria, mas não gostava mais dele somente como um amigo. O beijo durou pouco tempo, mas o suficiente, cessou somente quando sentiu o vento bater contra o rosto, forte, lembrando a si de que estavam na beira da praia. Midori ouviu estalar dos lábios quando o beijo terminou. Olhou para ele de perto ao reabrir os olhos, talvez não fosse a intenção, mas deixou claro para o moreno que queria mais dele, ainda que não dissesse ou fizesse nada além de olhar. Pigarreou.
- Vamos pra água...
Conforme o fitou, Akai notou seu olhar, e suspirou porque também queria. O mar pareceu pequeno e sem graça comparado ao corpo dele, que era onde realmente queria se deitar, ou melhor, queria que ele se deitasse sobre si, como havia feito duas outras vezes. Segurou a mão dele porém, mas soltou logo.
- Vamos.
Midori sentiu o toque que foi um pouco lânguido, no fim seguiram pela praia e num determinado momento, a tensão que haviam sofrido, terminou e correram feito dois meros adolescentes, para a água. 



Ao voltar para casa, Akai estava molhado, assim como ele, mas tinha um sorriso no rosto, havia sido tão divertido, tão gostoso estar na água. Ao chegar, secou-se desajeitado com a toalha e seguiu para o banho, livrando-se da água do mar, assim como ele, em outro quarto. No fim, acabaram em seu quarto de novo, e com a janela aberta podia ver o mar em frente a casa, era lindo, estava apaixonado.
- ... É lindo, Midori, eu não quero ir embora nunca mais.
Midori voltou para o quarto enquanto sacudia os cabelos louros com uma toalha, olhou-o onde estava, quase debruçado na janela, olhando o mar que se ouvia suavemente com a agitação leve daquela tarde.
- Bem, talvez possa morar na praia quando crescer. Aí vai ficar morenão.
Akai riu ao ouvi-lo e assentiu, ainda fitando a janela, e estava sem camisa mesmo, agora que ele já havia visto, colocaria só quando seu pai estivesse em casa.
- Nossa, esqueci até do almoço.
- Hum, podemos sair pra comer. Meu pai ainda não veio então, não temos nada na geladeira pra fazer.
Midori disse e caminhou até ele, se sentou a seu lado e ainda o assistia apreciar a paisagem. Tocou suas costas nuas e deslizou por toda a espinha. Akai a
ssentiu e desviou o olhar a ele, sentia seu cheiro de banho, ele era tão bonito, não cansava de reparar, tinha vontade de toca-lo, tinha vontade de beija-lo, tinha vontade dele, assim como teve na areia da praia, mas... Estava claro, não costumava fazer aquilo enquanto ainda era dia.
- Eu... Vou... Vou pegar minha mochila.
- Eh? Não precisa levar mochila.
Midori disse, não entendendo exatamente o motivo, talvez apenas quisesse evitar o toque na pele mas não o deixou fazer, continuou a deslizar a mão em suas costas, mesmo a altura do machucado em seu tronco.
- Eu sei...
Akai disse e sorriu a ele, ainda assim se levantou e na sala pegou a mochila, na verdade, não exatamente ela toda, mas pegou algo dentro dela. Depois, voltou ao quarto.
- ... Deita...
Midori não disse nada, mas o olhou evidentemente indagativo.
- ... Por favor.
- Não tente me zoar.
Midori disse enquanto deixava a toalha do lado e se deitou, olhando-o cabreiro.
- Não vou.
Akai disse num pequeno sorriso e ao se aproximar colocou nele a venda preta que usava pra dormir, vendou seus olhos, não queria que ele visse a si, assim estaria escuro. Só então retirou o short que usava e deixou de lado, sentando-se sobre seu corpo, no baixo ventre. Midori n
otou a venda em suas mãos e fechou os olhos conforme ele se aproximou com ela, não pensou em nada enquanto o deixava fazer, mas sentiu seu corpo ao se sentar no próprio, suspirou, audível o bastante.
- ...
Akai suspirou igual a ele, podia vê-lo, mas ele não podia ver a si, talvez dessa forma não sentisse tanta vergonha. Ao se levantar novamente, abriu o short dele, que era a única peça que ele usava assim como a si, e puxou por sua perna, devagar, retirando e deixando de lado.
- Não tire a venda.
- Hum... Ma...
Midori ia falar sobre como ele poderia ver a si e aquilo era um pouco injusto, ainda mais por não ter ideia do que ele estava olhando enquanto não estava vendo, mas deixou pra lá, ainda que tivesse um pouco de calor no rosto ao pensar sobre aquilo. 
- Eu não vou te machucar ou fazer nada que você não queira.
Akai disse a ele, não sabia de fato qual era a preocupação dele, mas deixou claro. Ao se aproximar, tocou o pescoço dele e o beijou, podia ver sua pele agora, podia ver onde tocava, e gostava disso. Ao se abaixar, lambeu-o em um dos mamilos e o mordeu, de leve.
- Eu sei, eu só queria... - Midori murmurou e deu algumas pausas, sentiu os beijos que eram atípicos nas regiões onde passou. - Ah... - Soprou - Ver você também.
- Eu tenho vergonha... Então... Me deixe fazer assim. - Akai disse e suspirou. Devagar, o tocou no sexo e apertou sutilmente entre os dedos, desajeitado.
- Tá...
Midori falou, da mesma forma soprada, excitado talvez, ansioso talvez. Gostaria de saber no entanto, se o que ele via, se ele gostava, na claridade que estavam, provavelmente poderia descobrir olhando seu rosto, mas continuou daquela forma, notando que parecia aguçar o sentidos na falta da visão. Sentiu o aperto no sexo, que respondeu ao contato ao pulsar em seus dedos, imaginou se ele estava olhando aquela parte. Akai e
stava olhando, estava olhando bem pra ele ali, não sabia exatamente como reagir diante dele daquela forma, porque não havia ficado com homens, na verdade sentia atração por ele, e era tudo, sem um gênero específico. Sentiu vontade de toca-lo com a boca, mas achou que aquilo pudesse ser um pouco demais para si ainda, então continuou a massagear seu sexo, devagar, sentindo-o endurecer em meio aos dedos. Midori sentia seu toque suave, por vezes mais apertado. Mordeu lábio inferior e desistiu de olhar o escuro da venda, apenas sentindo seu toque.
- Hum...  - Murmurou e levou as mãos até as pernas nuas de Akai.
Akai suspirou, queria se sentar sobre ele logo, mas precisava ir devagar ou iria se machucar. Suspirou e tocou a si também, com a mão livre, apertou o sexo, ah, e era dolorido, estava com tanta vontade.
- Akai... - Midori sussurrou, quase para si mesmo, mas lhe seria audível o suficiente.
- Hum? - O menor perguntou, embora não soubesse se ele iria responder ou não. - ... Quer mais?
- Quero o seu também.
Midori respondeu embora ao chama-lo, não tivesse intenção de dizer qualquer coisa. Deslizou a mão por ele, subindo da coxa até a virilha nua, daquela forma, vendado, podia imaginar por onde a mão seguia. Akai
 assentiu e ergueu o corpo, sentando-se sobre ele e guiou a mão dele ao meio das próprias pernas, deixando-o tocar a si. O maior seguiu com a mão na intenção de tocar seu sexo, no entanto, apenas roçou os dedos conforme seu movimento, correu então ao meio de suas pernas e encontrou uma parte mais íntima nele. Ele estava estranho, quer dizer, não de uma forma ruim, estava apenas muito deliberado, estava íntimo? Não sabia definir uma palavra. Suspirou e tocou seu âmago, sentindo roçar sua intimidade, sentindo sua pele contrair naquela parte, em retribuição, sabia que em seus dedos estava pulsando. Akai tinha o rosto completamente vermelho, mas ele não poderia ver a si, então estava confortável ainda. Conforme ele tocou a si, estremeceu, estava excitado, e queria sentir os dedos dele dentro, na verdade, queria ele dentro em outra parte, mas não poderia dizer. Mordeu o lábio inferior e moveu os quadris, roçando-se suavemente ao sexo dele.
- Kai...
Midori gemeu novamente, sentindo sua leve provocação. Tornou pulsar em seus dedos, queria ir além daquilo. A mão livre ainda em seu quadril, deslizou o toque firme da mão de uma forma que não era habitual entre os dois, correu pela coxa até a nádega de forma que o apalpou.
- Posso... Sentar?
Akai murmurou, um pouco contido, mas estava arrepiado, o sexo estava ereto, assim com o dele, e queria muito.
- Sim...
Midori murmurou, embora soasse baixo, praticamente o estava agradecendo pelo pedido. Akai a
ssentiu e buscou visualmente pelo preservativo ou algo que pudesse usar, não existia, então uniu as sobrancelhas por um momento. Lambeu os dedos e guiou ao redor dele, tocando em seu sexo, embora soubesse que saliva de pouco ajudaria, o que mais poderia ajudar era o próprio sangue ou aquelas pequenas gotas que ele expelia em seu sexo. Devagar se ergueu e o guiou para o meio das nádegas. Se sentou, suave, sentindo-o adentrar a si apenas com sua ponta, e aos poucos deslizar para dentro.
- Ah...
O maior aguardou quase ansioso por não saber o que se passava por fora da venda, poderia tirar, poderia espiar, mas queria respeitar, ao menos por hora, a vontade de Akai. Suspirou mais uma vez ao que sentiu entre suas nádegas, se esfregou nele por sua própria busca, arrastando a pele contra a dele onde eram ambos sensíveis, imergiu, e sentiu seu aperto que embora firme, era macio e confortável, gemeu, grave e suavemente rouco. Ao ouvi-lo gemer, Akai teve que fitar seu rosto, era novo agora que podia vê-lo, e ele parecia tão confortável ali, era uma pena que não pudesse ver seus olhos... Queria vê-los. Suspirou e o sentiu inteiro dentro do corpo quando finalmente repousou sobre ele. Fechou os olhos por um minuto e tentou se acostumar com a sensação, tentou se acostumar com o que iria fazer, tudo bem, não haveria problema, ele gostaria de si ainda assim. Devagar segurou a venda dele e puxou-a, retirando-a de seus olhos e deixou-o fitar a si e ainda que tivesse o rosto vermelho e houvesse desviado o olhar, iniciou os movimentos, sentindo os músculos contraindo no abdômen, dolorido ainda. Midori sentiu-se emoldurado por seu corpo, apertado desde o começo até o fim. Sentiu seu toque no rosto e arrastou a venda até revelar os olhos, piscou algumas vezes após reencontra-lo, notando o rubor intenso de seu rosto e passeou por seu pescoço, seu peito, sua pele machucado e seu abdômen tenso, gostava de tudo o que via nele e era mais ou menos como ter uma primeira vez novamente, assim como novamente com ele afinal, nunca havia olhado para ele tão claramente durante o sexo. Ergueu-se e se sentou com ele ainda no colo, envolveu sua cintura com um dos braços ao segura-lo do lado oposto ao seu lado dolorido e marcado. Tão perto que se fez de seu rosto, beijou seu queixo e lambiscou até alcançar seus lábios, queria beija-lo. Ao vê-lo se sentar, Akai sorriu meio de canto, ainda estava envergonhado, mas queria tanto ver os olhos dele. O abraçou ao redor de seu pescoço e retribuiu seus pequenos beijos com outros, em seu rosto, em lugares onde podia alcançar enquanto ele beijava a si. Ao sentir o toque dos lábios, o retribuiu em seu selo, e também no toque da língua. Estava excitado, e estavam nus, e juntos ali, podia ouvir o som da praia na janela ao lado, era como o paraíso. Midori penetrou sua boca, invadindo com a língua, o beijou. Diferente de Akai não estava prestando atenção no lugar, estava atencioso ao que faziam, a ele, em sua boca macia e seu corpo que parecia mais sincero do que eram fora daquela ocasião. Se moveu embaixo dele e o moveu no colo diante do braço que o enlaçava, iniciando um ritmo suave, que não atrapalhava no beijo que iniciou. O gosto dele era bom, ele era todo macio, Akai gostava muito de estar ali com ele e conforme ele se moveu, gemeu contra os lábios dele, mas se moveu da mesma forma, devagar, dolorido, mas ao mesmo tempo prazeroso.
- Hum...
- Akai...
Midori murmurou, tinha o hábito de falar o nome dele, era quase como se transbordasse das sensações que tinha e precisasse ruir de alguma forma, era gostoso, gostava de estar daquela forma. O moveu, dando ritmo um tanto maior aos poucos, sentindo deslizar com maior facilidade ao umedecer a pele. Akai s
uspirou ao ouvir o próprio nome, gostava e teve que aperta-lo em seus ombros, no local onde tomou força pra se apoiar e se mover sobre ele, subindo e descendo e o sentia adentrar o corpo e se retirar por inteiro, era gostoso, aos poucos ficava. O maior envolvia sua cintura e com a outra mão tocou seus cabelos curtos na nuca, os segurava, gostava de toca-los. A medida em que se moveu em sobe e desce teve de interromper o beijo, mas não deixou porém a atenção de seu peito, beijou no pescoço, mesmo na altura de seu braço machucado e então seu mamilo como o toque que ganhou dele noutro momento, o lambeu, mordiscou. Conforme se movia, Akai sentiu os pequenos beijos dele no peito, era gostoso, teve que gemer, principalmente ao sentir a pequena mordida e contraiu-se ao redor dele, firme, estava tão absorto no que sentia, era tão gostoso.
- Midori...
Midori sentiu um tênue arrepio nos braços, fosse seu aperto unido a sua voz branda ao chamar por si. O lambeu e apertou suavemente com a língua. Deslizou as mãos por suas costelas e cintura, até alcançar as nádegas onde passou a ajudá-lo com o movimento.
- Kimochi...
Conforme se moveu, Akai pôde sentir ele tocar a si onde gostava, bem no fundo e estremeceu em seus braços, vacilando num dos movimentos, e teve que se segurar nele, um pouco desajeitado.
- ... D-Desculpe...
- Isso é gostoso, hum?
Midori indagou ao segura-lo, vendo seu corpo vacilar sensível. O incentivou, aproveitando-se do que já sentia para continuar a move-lo, continuar atingindo onde ele havia gostado. Akai a
ssentiu e apertou-o em seu ombro com uma das mãos conforme voltou a se mover, e era tão bom que teve que fechar os olhos, inclinando o pescoço para trás.
- Ah...
Midori olhou para ele, notando as expressões que fazia, imaginava que eram aquelas mesmas que normalmente não podia ver e sorriu, mostrando os dentes tão logo a morder o lábio inferior. Não perdeu atenção aos movimentos porém, ainda o manejava no colo, fazendo seu vaivém, mesmo admirando seu rosto, de uma forma incomum para os dois. Akai não sabia do olhar dele, se soubesse certamente teria se envergonhado, e foi o que aconteceu quando abaixou a cabeça e o pegou fitando a si, abaixou a cabeça num movimento rápido, jogando os cabelos sobre o rosto e uniu as sobrancelhas, não era acostumado a ter aquele tipo de olhar em si, era um olhar que mesmo malicioso era terno, gostava. O riso soou brevemente nasal em Midori, era um tênue sopro com algum resquício da voz, mas era sutil, não tinha intenção de provocar ele numa situação como aquela. Ao enlaça-lo novamente, o levou para a cama de modo em que continuaram na mesma posição embora agora estivesse por cima dele, entre suas pernas. Ao se deitar, Akai levou as pernas ao redor dos quadris dele, abraçando-o firme com as coxas e puxando-o para perto de si, podia vê-lo e gostava, gostava de ver o rosto dele.
- Midori...
O maior se aproximou dele como fora puxado, lambiscou seus lábios até a pontinha do nariz, mas voltou para a boca e então o beijou, logo após ouvir o próprio nome. Se moveu, retomando ritmo, agora por si e não por move-lo. Akai sorriu conforme sentiu o toque dos lábios, o retribuiu a lamber sua língua e roçou o rosto ao dele, um pouco desajeitado e fechou os olhos ao senti-lo se mover, deixando escapar um gemido, acidentalmente.
- Kawaii...
Midori sussurrou, ele se parecia como um animalzinho carente, muitas vezes era como parecia Akai, mesmo quando não estavam tendo sexo, mesmo como simples amigos, talvez estiveram sempre entendendo um ao outro, mesmo como simples amigos, conhecia partes dele que outras pessoas não conheciam, mas sabia que não conhecia tanto quanto Hiro. Beijou sua bochecha, desceu ao pescoço e ali ficou enquanto vigorosamente se empurrava para ele, certamente não tão delicado como haviam começado tudo aquilo. O menor d
esviou o olhar a ele e sorriu meio de canto, não sabia como reagir ao elogio, então não disse nada. Estremeceu conforme o sentiu se mover mais forte e mordeu o lábio inferior.
- Midori... Eu... Eu quero gozar...
- Quero sentir você gozar, Kai...
Midori sussurrou, estava como ele, talvez um tanto mais deliberado, estavam começando a ter uma vida sexual ativa, então, era difícil se conter, ainda mais agora que podia vê-lo, que podia ver seu corpo bonito e as expressões que estampava. O menor d
esviou o olhar a ele, era diferente, mas sorriu meio de canto.
- ... E-Eu... Eu também quero. - Murmurou.
- Você quer me ver gozar?
Midori indagou, embora não estivesse prestando atenção na categoria de coisas que poderia estar falando para ele. O beijou no pescoço, bem aonde estava. Deslizou as mãos por seus ombros, por sua costela aparente, sua cintura e então os quadris. Segurou suas nádegas, afastou-as, dando mais espaço para si.
- Quero sentir...
Akai murmurou, referia-se a senti-lo dentro de si, mas não sabia se ele iria entender. Segurou firme nos ombros dele, apertando-o e as unhas cravaram em sua pele.
- Ah...
- Hum...
Midori gemeu sob o toque ardido de suas unhas. Havia entendido, mas não sabia a razão dele querer algo tão íntimo, no entanto, não era nenhum esforço dar aquilo a ele. Continuou, subiu de seu pescoço onde o lambeu, desceu ao peito e mordiscou seu mamilo, subiu até seus lábios e o beijou, intensificando o ritmo, sentido seu corpo úmido e quente, estava tudo bom demais para continuar se contendo.
- Kimo...chi...
Midori murmurou contra os lábios dele, entre o beijo, no fim, continuou, e então, gozou. 
Ao sentir o toque dos lábios, Akai retribuiu o beijo, e uma das mãos deslizou pelos cabelos dele, acariciando-o, ah era tão gostoso, estava tão perto junto dele e gozou, ao mesmo tempo que o outro e gemeu contra os lábios dele, e fora alto, estava tão excitado, nem havia percebido. E sentiu-o gozar, era quente, diferente, mas não era ruim.
- ... Kimochi... Kimochi...
Midori gemeu, junto dele, embora houvesse sido ofuscado pela voz do moreno, não era tão alto, mas estava mais audível que a si, se arrepiou enquanto ouvia sua voz afetada por prazer. Na pele, entre ambos, pode sentir tocar o ventre seu prazer.
- Kimochi... Kai.
Murmurou, tão satisfeito quando ele. Gostava tanto de estar ali, que quase não quis solta-lo, mas algum tempo depois aceitou que deveria então fazê-lo. 
Assim como ele, Akai queria ficar ali, foi difícil solta-lo, tanto que o puxou de volta quando ele se afastou.
- ... Não...
- Eh...?
Midori murmurou, mas não audível o suficiente, foi mais para si mesmo. Sorriu e ficou ali com seu pedido quase manhoso. Estava mesmo afim do amigo no fim das contas. Suspirou e o beijou junto a raiz do cabelo, logo acima de sua orelha onde deu uma mordidinha suave. Akai s
orriu e o abraçou firme contra o corpo, queria ter mais alguns minutos, só alguns, não iria matar e fechou os olhos, estremecendo com a pequena mordida. O maior ficou ali, até deixou algum peso do corpo sobre o dele, que aceitou e não resmungou. Descansou lado a lado com seu rosto. 

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