Kazue e Toshinori #5 (+18)


Toshinori terminou o serviço, guardou a garrafa de vinho, naquele dia estava empolgado e teve que buscar a roupa no armário. Trocou-se e seguiu para fora, mas antes de alcançar a porta foi parado pelo chefe. 
- Onde vai, Toshinori? Você disse que ia ficar hoje pra arrumar o armário, está uma zona desde semana passada.
- ... Não posso fazer isso amanhã? Preciso ir a um lugar.
- Não, antes de sair. 
- ...
Toshinori Suspirou e rapidamente seguiu ao armário, jogou as coisas e olhou a hora, não chegaria a tempo. Após terminar, chegou em frente ao local meia noite e meia, inferno, ela já deveria estar com alguém. Suspirou, derrotado, mas entrou com o vinho, sabia que não teria como vê-la naquele dia.
- ...
Ao chegar, Kazue entrou no banho, jogou os materiais de serviço num canto antes disso, deixou também sobre a cama a vestimenta dele, compôs a roupa íntima em correntes de ouro branco e os falados rubis, era o que se podia chamar de calcinha. Após se banhar, vestiu apenas a roupa íntima inferior e uma camisa. Sentou-se na cama e ali ficou, sabia que o horário havia passado, mas esperou, pela primeira vez. Ao chegar, o menor fitou-a na cama, não tinha ninguém com ela, teve que sorrir, ela havia esperado a si. Ao entrar, suspirou.
- Desculpe, meu chefe me fez ficar pra arrumar o armário... Achei que não iria me esperar.
- Hum, me fez esperar.
Kazue disse e no fim olhou para a cama, sugerindo a roupa que deixou sobre ela. 
Toshinori desviou o olhar para a roupa deixada e deixou de lado a mochila, assim como a garrafa.
- Ah, essas são as joias que você faz?
- Uma delas. Disse que queria vestir, vá em frente.
- ... Mas eu vou ficar ridículo com ela... Não tem uma que tenha mais roupa?
- Vista, Toshinori. Mamãe pensou em você, não seja mal educado.
Toshinori suspirou e mordeu o lábio inferior, mas assentiu. Seguiu ao banheiro e retirou as roupas, dobrando a deixar de lado. Fitou a roupa que ela fazia, não sabia exatamente como vestir e tinha medo de estragar, mas vestiu ainda assim, se sentiu desconfortável, então tapou o sexo antes de sair. Aonde estava, Kazue ficou, pegou sua bolsa e não precisava realmente, mas pegou o vinho de antes, serviu a taça e tragou, esperando ele ali. Sorriu ao vê-lo.
- Hum, mostra atrás.
- ... Isso não cobre nada... - Toshinori disse e se virou, como ela pediu.
- Hum, que bundinha linda. Se olhe no espelho.
Toshinori riu ao ouvi-la e seguiu ao espelho, vendo a si com aquela roupa que certamente custava mais do que a si.
- Quanto custa isso?
- Por quê? Quer comprar? Venha aqui.
- Não, só curiosidade, deve custar mais do que todas as casas que eu já tive. - Ele riu e seguiu até ela.
- Ficou bom em você.
Dito, ela esticou a mão e lhe deu um tapa na nádega, estalando no toque. 
Toshinori gemeu baixinho ao sentir o toque e mordeu o lábio inferior.
- Ah ficou, é? Pareço seus garotos?
- Não, eles geralmente são menores. - Claro que o estava provocando. - Vem, deite-se.
- Hum, então vai se foder.
- Bem, tenho certeza que você prefere que eu foda você a foder sozinha. Deite. - Kazue disse e no final soou mais firme, impassível.
Toshinori assentiu e como ela havia pedido, se deitou na cama, a cortina aberta lembrava a si que no dia seguinte, certamente seria zoado pelo amigo.
- ... Hum, como você sabia que essa roupa serviria em mim exatamente?
- Talvez eu saiba observar medidas depois de tanto tempo mexendo com elas.
Dito, ela gesticulou com o dedo, indicando que se virasse defronte. Feito isso, abriu as pernas sutilmente, o suficiente para dar a ele algum espaço. Com a mão direita, desocupada da taça de vinho que portava na outra, pegou firmemente seus cabelos e puxou seu rosto contra a pelve, contra o sexo.
- Você não sabe do que gosta, é?
Disse enquanto sustentava-o no baixo ventre, visto apenas seus olhos vermelhos da forma como o colocou. Ele s
orriu a ela e conforme fora chamado, se ajoelhou em frente a ela, mas não durou muito tempo, porque fora puxado. Gemeu dolorido e uniu as sobrancelhas, tendo-se em frente ao baixo ventre dela, entre suas coxas, e nunca tinha tocado de fato uma mulher ali, então estava em pânico.
- ...
- Abra a boca, Toshinori. Põe sua língua pra fora.
- Kazue... Eu não sei fazer isso, vai ser horrível...
Ela ouviu sua voz abafada, e embora daquela forma ainda podia ouvir o que dizia.
- Não me importa, você não queria vir comigo? Você sabe chupar um pau, hum? Nasceu sabendo?
Toshinori assentiu conforme a ouviu e uniu as sobrancelhas, mas expôs a língua como ela pediu, só não queria passar vergonha perto dela, não sabia mesmo como toca-la e agora estava com o rosto praticamente enfiado em sua roupa íntima.
- Onde... Onde eu toco?
- Aprenda, Toshinori. Você não ganha manual de instruções quando aprende a transar.
Ele assentiu e lambeu a roupa íntima dela, estava um pouco agoniado, mas faria, não por nojo, mas por não saber o que fazer primeiro. As mãos tocaram o corpo dela na lateral da calcinha e puxou-a pra baixo. Kazue podia notar seu toque incerto na roupa íntima, mas deixou fazer, deixou abaixar a peça e expor a região onde antes tocava com impasse da calcinha. Ao fita-la, ele abriu um pequeno sorriso e a língua a tocou ali, não sabia exatamente onde tocar, ela disse pra não perguntar então, deslizou a língua por ela enquanto olhava seu rosto e esperava ela dizer se era bom ou não. Kazue sentiu seu toque tímido, mesmo com o sorriso descontraído. Olhou para ele tão direto quanto seu olhar para si. Com a mão desocupada o tomou na nuca, empurrando-o para o sexo. Toshinori Uniu as sobrancelhas conforme fora empurrado contra ela e tocou aquela pequena parte mais dura. Desviou o olhar a ela como se tivesse encontrado um tesouro escondido. Abriu um pequeno sorriso e sugou ali.
- Encontrou algo legal?
Ela indagou ao sentir a firmeza de sua língua, friccionando a região. Deslizou os dedos em seus cabelos, empurrando-o em si  sentindo sua sugada, o que tornou mais firme. Toshinori a
ssentiu num pequeno sorriso e empurrou-se contra ela, firme, lambendo e pressionando a língua na parte.
- Hum...
Kazue ajeitou-se na cama, empurrando a pelve para ele.
- Hum...
Murmurou num gemido baixo, incentivando-o com o toque. A
o se afastar por um momento, Toshinori sorriu a ela.
- Kimochi?
Murmurou e mordeu o lábio inferior, voltando a lamber ali, e era estranho, por ela não ser um homem, mas também era tão gostoso. Kazue n
ão respondeu, levou a mão até a boca e mordeu o dedo, o qual levou logo ao próprio sexo, tocou e o deixou lamber. Ao sentir o cheiro de sangue, como de praxe, os olhos de Toshinori quase dilataram, e embora tentasse esquivar, era um instinto. Desviou o olhar a ela e lambeu conforme ela tocou ali, quase gemeu, era um sangue muito muito bom. Antes que ela afastasse o dedo, o pegou com a boca e sugou, mas já tinha cicatrizado.
- Hum, está com fome, docinho?
Ela disse e buscou sua mão da mesma forma, levou-a para boca e mordiscou-o seu dedo. A troca de sangue na verdade formulou no intuito de deixá-lo sentir o que sentia quanto ao sexo oral. 
Toshinori assentiu e uniu as sobrancelhas ao sentir a mordida, mas nem por isso deixou de lambe-la, suga-la ali, onde percebeu que ela gostava, e desceu com a língua até embaixo, se aproximando da entrada e mesmo um pouco tímido, empurrou a língua para ela. Kazue sentiu a descida da língua, correndo até a região mais íntima, sabia que ele ganharia algum sabor por ali, sorriu ao pensar sobre isso. Toshinori pôde sentir o sabor que ela havia dito, era estranho, mas somente diferente, não era ruim. Sorriu, mais para si mesmo e ela poderia ver as bochechas vermelhas se puxasse a si. Empurrou a língua, sentindo-a fria por dentro, imaginava que em um humano certamente seria quente. Kazue levou novamente a mão até sua nuca, enroscou seus fios e o puxou pelos cabelos, subindo sua atenção oral.
- Está gostoso, hum? Parece com fome. - Provocou.
Toshinori desviou o olhar a ela e sorriu, assentindo.
- Estou. Você é bem gostosa, bem mais do que eu pensava, devo admitir. - Riu. - Eu nunca tinha tocado uma mulher.
- E você imaginava alguma coisa? Você é um viadinho de merda que resolveu brincar comigo, hum?
- Hum, basicamente. - Toshinori disse num pequeno sorriso. - Mas descobri que gosto de você.
- É porque eu sou muito macho pra você.
Kazue sorriu e deslizou a mão por seus cabelos, quase carinhosamente, contornou sua orelha com os fios de cabelo e afagou levemente seu lóbulo, porém, ao erguer a mão, deu-lhe um tapa no rosto, o que fez se virar ao oposto de onde recebera. 
Ao sentir o tapa, que pegou na lateral do rosto, e parcialmente no ouvido, Toshinori teve que fechar os olhos por alguns segundos, porque além da ardência do rosto, perdeu a audição por alguns segundos.
- ... Porra!
- Uh, ficou nervoso?
Kazue indagou, provocando-o. Sorriu, mostrando-lhe os dentes. 
Toshinori suspirou e desviou o olhar a ela.
- Vai me deixar surdo.
- Ah é? Eu tenho outro jeito de fazer isso.
Kazue disse ao deslizar a unha suavemente em sua orelha, ameaçando adentrar sua cavidade.
- Não... Não faça isso! - Ele disse e guiou a mão até a orelha, fechando o espaço. - Você é muito forte.
- Não vou fazer, quero que ouça tudo o que eu tenho a dizer pra você enquanto eu fodo sua bunda.
Toshinori sentiu um arrepio percorrer a coluna, mas não disse nada, ainda assim ela certamente perceberia. Abaixou a cabeça e enfiou a língua novamente nela, dessa vez fora preciso e ao retirar, subiu novamente a sugar aquele ponto onde sabia que ela sentiria prazer. Kazue riu entre os dentes à mostra, a medida em que ele seguiu e se enfiou entre as próprias pernas, dizer a ele soou como um estímulo, tamanha vontade com que prosseguiu o gesto. Olhava para ele enquanto fazia o sexo oral, sentindo sua língua firme e sua sucção esporádica. Toshinori fechou os olhos por um momento, tentando se concentrar no que dava a ela e podia sentir o próprio sexo dolorido, já ereto, estava excitado com o que fazia. Suspirou e apertou-se entre os dedos com uma das mãos, gemeu, contra a pele dela, mas nem por isso deixou de se concentrar no que fazia, a sugava e a outra mão apertava sua coxa entre os dedos, deslizava a língua por ela e vez ou outra voltava a penetra-la com a língua, queria fazer ela gozar, embora não achasse que conseguiria. Kazue fechou os olhos num breve vacilo, como ele. Podia sentir a excitação do moreno, com a breve troca de sangue que fazia com ele, somando seu prazer ao próprio. Gemeu, num grunhido na verdade, só então reabriu os olhos e moveu a pelve, empurrando-se para ele. 
- Você é tão gostosa aqui embaixo...
Toshinori murmurou num sorriso e mordeu o lábio inferior, deu nela também uma pequena mordidinha, mas sorriu em seguida, lambendo-a onde sabia que ela gostava. Kazue riu, não sabia bem se ele estava se esforçando, mas não acreditava nele facilmente, ainda que pudesse sentir seu prazer, não se importava de fato no entanto. Podia sentir também seu estímulo próprio, estava se apalpando e seu prazer se misturava ao próprio.
- Hum... Me faça gozar, Toshinori.
Toshinori desviou o olhar a ela, os olhos estavam acesos pelo sangue dela, estava excitado, então se esforçaria, mas parte de si também faria porque queria. Sorriu a ela e fechou os olhos para se concentrar, deslizou a língua por ela e novamente penetrou seu corpo, mas dessa vez usou uma das mãos para toca-la em cima, esfregando aquele pequeno ponto onde ela gostava. Admirável era seu esforço, embora ele soubesse bem como fazê-lo. Kazue já havia abandonado a taça de vinho num canto há algum tempo, então as mãos levou em seus cabelos, ambas, enroscando aos fios, roçando as unhas em sua pele, em seu couro cabeludo, mas tinha algum cuidado. No fim, tornou-se mais próxima do clímax, tão logo o atingiu. E embora não protestasse de forma tão audível, gemeu baixo, mais um sopro, que ele poderia ouvir e também sentir. Ele manteve os olhos fechados, ainda que quisesse ver o rosto dela, suas expressões. Não precisava de fato, podia senti-la. Estremeceu conforme sentiu aquela onda de prazer passar pelo corpo, era gostoso, era muito gostoso, dar prazer a ela. Ao ouvir seu gemido, sorriu e mordeu o lábio inferior, sugando-a uma última vez na parte que certamente estaria sensível e afastou-se.
- Kimochi?
- Hum, parece que você soube fazer, ah?
Kazue disse e sorriu a ele. Levou a mão ao sexo e deu uma breve apertada em si mesma. 
Toshinori sorriu e assentiu, aproximando-se dela e selou seus lábios, ainda que não soubesse se ela gostaria de sentir seu gosto já própria boca. Dessa forma, ficou sobre o corpo dela, e queria roçar o corpo ao dela, mas não sabia se podia que roçar o próprio órgão ao dela podia ser meio estranho pra ela. Ela ajeitou-se com ele, sentindo-o consigo na proximidade, não se importava realmente com a proximidade corporal. Lambiscou seus lábios conforme se aproximou, mordiscou seu inferior e ao tomar seus ombros o levou para a cama,  se pôs sobre ele enquanto ajeitava no corpo a roupa íntima tirada a pouco. Ao se deitar, Toshinori ouviu o barulho das correntes que esparramaram pela cama, sorriu a ela e deslizou uma das mãos pelo rosto dela.
- Parece animado.
Kazue disse e levou a mão até seu corpo, desceu ao sexo e tomou sua virilidade, estava disposto. O apertou, apalpando nos dedos, mais firme do que deveria.
- Eu estou. - Toshinori disse num pequeno sorriso, mas gemeu ao ser apertado, unindo as sobrancelhas. - Ganhei uma boa gorjeta hoje.
- Ah é? E o que vai fazer com ela?
Kazue indagou e deslizou por sua ereção, correu pelas glândulas sob o falo e então chegou em suas nádegas, o tocou com a ponta do dedo.
- Ah, eu vou usar ela pra comprar essa roupa. - Toshinori riu. - Brincadeira, meu salário de um ano certamente não compraria essa roupa. - Disse num sorriso e mordeu o lábio inferior, num pequeno sobressalto ao sentir o toque.
- Hum, usar uma boa gorjeta pra comprar uma roupa sensual? Deveria ir atrás de algo mais útil. Mas a roupa é sua, pode se contemplar com ela. - Kazue levou a mão até a boca, lambiscou o dedo e voltou ao meio de suas nádegas, massageando de leve. - Você quer que eu coloque algo aqui, ah?
- Minha? Eu... Não posso aceitar, deve ser caríssima. - Toshinori disse a fita-la e uniu as sobrancelhas, mas mordeu o lábio inferior. - Ah... Quero, quero sim...
- O que você quer dentro de você, Toshinori?
Kazue indagou, ainda o circulava, massageando suavemente, apenas sugerindo a penetração, as vezes subia, apalpando no sexo, mas voltava ali e sabia o quanto ele gostava por lá. 
Toshinori suspirou e inclinou o pescoço para trás, era estranho como havia começado a gostar de várias coisas estranhas, que nunca havia gostado antes. Mordeu o lábio inferior e sorriu a ela.
- Seus dedos.
- Então pede direitinho.
- Ah... - O menor gemeu, excitado com a expectativa. - Me fode... Me fode com os seus dedos, Kazue...
- Falta uma parte.
Ela disse enquanto continuava por ameaça-lo e quanto a mão desocupada, subiu até seu sexo, massageando com o polegar apenas sua ponta.
- Por favor...?
Toshinori murmurou e estremeceu ao sentir o toque, deixando escapar um gemido mais alto.
- Isso mesmo. - Ela deslizou o polegar em sua fenda, massageando-a, podia sentir gotas suaves que expelia. No fim o penetrou, deslizando o dedo para dentro dele, vagarosamente. - Ah, não parece difícil, andou treinando aqui?
Toshinori sorriu meio de canto e gemeu conforme a sentiu se empurrar para o corpo. Mordeu o lábio inferior e agarrou-se ao ombro dela.
- Ah, N-Não...
- Então só está realmente a fim de dar pra mim hoje, não é?
Kazue indagou, não realmente esperando resposta, mas sabia que ele responderia. Entrou até o fundo e sabia bem dosar o quanto da unha permitia chegar no contato. 
Toshinori assentiu e gemeu dolorido novamente, fechando os olhos conforme a sentiu se empurrar para si.
- Ah! Isso... Dói...
- Claro que dói, mas você já sabe tão bem disso.
Com alguma lentidão, Kazue moveu vagarosamente o punho, iniciando o ritmo, sentindo a passagem em seu corpo, não era muito fácil como uma mulher, mas ele parecia bem disposto naquele dia. 
Toshinori apertou-a com as coxas já que a tinha entre as pernas e abriu um pequeno sorriso.
- Eu sei... Mas é tão bom, principalmente por ser você.
Mordeu o lábio inferior e deslizou ambas as mãos pelas costas dela, acariciou a pele e arranhou, embora as unhas não fossem tão compridas quanto as dela.
- Hum, quando resolver tentar com alguém mais, me avise que eu quero assistir. 
Kazue disse, embora esperasse de algum modo que ele não quisesse ir, o que era um pensamento estranho. Aos poucos o ritmo leve se tornou mais intenso, esperando tempo suficiente até enfim ter espaço para um segundo dígito. 
Toshinori riu ao ouvi-la e negativou.
- Por que eu faria isso? Eu já tenho alguém que gosto de encontrar. - Disse num sorrisinho e gemeu ao senti-la empurrar o segundo dedo para si. - Ah!
- Porque você gosta de rapazes.
Kazue disse, em tom provocador pela forma como disse, apenas brincando porém. No fim, após mais um dedo, retomou ritmo, agora porém não vagaroso. 
Toshinori riu baixinho e negativou.
- Eu gostava de pegar os rapazes, não de ser pego por eles, e também, eu sinto atração por você, então... Eu estou confuso. - Riu novamente, mas gemeu ao sentir os movimentos. - Eu fiquei bem com essa roupa?
- Ah, você sente? Me diga o que sente por mim, docinho.
Ela disse a ele, curiosa, embora não estivesse mesmo exigindo por saber. Junto a mão podia sentir o movimento de sua pelve, era sutil, mas ele se movia para ela, já deixava de ser travado como antes, parecia querer aproveitar aquilo.
- É claro que ficou, eu fiz pra você.
Toshinori sorriu e a puxou para si, selou seus lábios.
- Hum, eu gosto muito do seu cheiro, mas além disso eu... Gosto de ver você de vestido, de salto alto, gosto até das suas joias. Gosto do seu cabelo e de como seu sutiã fica bonito em contraste com a sua pele. - Riu. - Era algo que eu nunca pensei que fosse reparar, mas...
- Hum, você me acha bonita, ah? - Kazue riu, mostrando-lhe os dentes. - Também te acho bonito, Toshi Toshinori. A ponto de pensar em você numa peça de roupa assim. - Lambiscou seus lábios. 
Toshinori riu baixinho ao ouvi-la e mordeu seu lábio inferior, estava tão excitado que o sexo pulsou dolorido.
- Mexe...
- Hum, estou sentindo seu ânimo.
Kazue disse e desviou a atenção de seus lábios ao pescoço, correu a ele e mordiscou por roçar as presas, arranhando sua pele que lambiscou e limpou. Intensificou a firmeza, passando a penetra-lo mais vigorosamente, tomando rapidez, tomando firmeza, mas sabia medir o quão dolorido aquilo podia ser. 
Ao sentir o mordisco, Toshinori estremeceu, unindo as sobrancelhas, mas os movimentos eram bons, eram tão gostosos que tinha que morder o lábio inferior para não gemer, ainda que não se importasse de fato em gemer ou não, deixava que ela escutasse a própria voz o quanto quisesse.
- Ah...
- Está gostoso, hum?
Kazue indagou junto a sua orelha por onde subiu logo após o pescoço. Com o dígito polegar para fora de seu corpo, massageou em seu sexo aonde o alcançou, nas glândulas mais sensíveis suja pele parecia eriçada e firme, estava realmente gostando daquilo, já não tentava sequer negar.
- Quer mais? 
Toshinori assentiu a desviar o olhar a ela, e tentava não olhar o próprio corpo, era meio estranho ver a si daquela forma, com aquela roupa. Quando saiu, ela regrediu devagar e então se levantou. Já havia colocado a calcinha de volta, mas acima usava apenas a camisa, não usava a peça superior da lingerie. Na pequena gaveta tomou uma das próteses, escolheu uma cor de pele naquele dia e devagar, enquanto olhava para ele, vestiu o acessório nos quadris. Toshinori desviou o olhar a ela e sorriu meio de canto enquanto ela escolhia o que queria usar, esperava, receoso que um dia pela escolhesse algo muito grande para si, mas aparentemente tinha o tamanho que ela costumava usar. Mordeu o lábio inferior conforme a fitou e sorriu.
- Você é linda.
- Ah, você é mesmo muito mais doce do que parece, não é? Ou está apenas feliz em ver isso?
Kazue indagou ao se ajoelhar na cama, segurar o falso membro e aperta-lo entre os dedos num gesto tipicamente masculino. 
Toshinori riu a ouvi-la e negativou, não estava feliz em ver o objeto, é que a achava linda mesmo e queria dizer.
- Não, não é por causa dele.
- Você também é. Especialmente com essa calcinha. Mostra essa bunda pra mim.
Toshinori assentiu num pequeno riso e ergueu os quadris, empinando-os a ficar de quarto na cama. Kazue viu-o se virar como pedira, não precisou de muito, não precisou insistir, tão logo ganhou seus quadris para cima, suas nádegas expostas e antes de penetra-lo, claro que lhe desferiu um fervoroso tapa. O gemido deixou os lábios do menor ao sentir o tapa e agarrou-se ao lençol, firme, ainda assim, não abaixou os quadris, manteve-se firme.
- Mãozinha pesada...
- Ah, não é tão pesada.
Kazue disse e deslizou a mão em suas costas, no fim mostrou as mãos para ele, porém, voltou atingi-lo quando regrediu às nádegas. Pôde notar a pele vermelha que deixou, mas seguiu até a prótese que ajeitou entre suas nádegas, não sem antes usar o lubrificante com cheiro de canela. 
Toshinori gemeu novamente, apertando firmemente o lençol entre os dedos mais uma vez.
- Espera... Não entra de uma vez...
- Calma, meu amor. Você sabe que eu sei bem como transar, ou não?
- Eu sei, mas também sei que é uma filha da puta sádica.
- Mas nunca deixo de fazer um sexo bom, não pode ser só doloroso.
Dito, devagar, Kazue moveu a pelve, introduzindo a prótese dentro dele,  lubrificada entrava com alguma facilidade ainda que apertada. 
Toshinori assentiu e uniu as sobrancelhas conforme a sentiu se empurrar para si, era doloroso, como imaginou que seria, mas não reclamou de novo, apenas fechou os olhos e cerrou os dentes, era bom não ter se alimentado antes de ir, ou o corpo insistiria em cicatrizar, tornando a si virgem novamente.
- Uh, sabe que você vai gostar disso daqui a pouco.
Kazue disse e podia partilhar não só o seu prazer como também sua aflição, era o que estava fazendo então, sentindo seu corpo dolorido. Porém, tão logo se fez inteiro dentro, encostando o ventre contra suas nádegas.
- Sabe que hoje estou mais gentil que a última vez, ah? Deveria estar feliz.
- E-Eu sei...
Toshinori murmurou ao ouvi-la, rouco pelo gemido preso na garganta e abaixou a cabeça, não sabia exatamente porque ela estava daquela forma naquele dia, talvez houvesse falado algo que ela tenha gostado, vou talvez ela apenas tenha ficado com pena de si pelo lugar onde trabalhava, não sabia, mas esperava não ser pena.
- Você quer assim ou quer se recordar da outra noite?
Dito, ela não se demorou como estava, deu tempo suficiente para duas ou três contrações dele, podia senti-las mesmo na prótese, e então se moveu, dando início ao ritmo. Saiu e tornou entrar, não completamente.
- Por hoje... Eu... Quero você assim.
Ele disse num pequeno sorriso que ela não poderia ver e gemeu dolorido conforme a sentiu se mexer, encolhendo-se a abaixar o tórax sobre a cama, mas manteve os quadris erguidos.
- Por hoje, hum? Acha mesmo que vou esperar você todas as noites?
Kazue provocou, ainda que ele soasse adorável pedindo. Não iniciou em ritmo hábil, mas foi continuo e firme.
- Não, porque nas próximas eu vou chegar antes, nem que eu fique aqui desde às oito da noite. - Toshinori riu, mas gemeu dolorido com a investida logo em seguida.
- Ah é? E seu chefinho vai deixar?
Ela indagou risonha, provocando ele. No fim tornou se empurrar, desse modo aos poucos se fez gradativa, iniciando maior ritmo.
- Infelizmente eu terei que pegar a gripe da sexta feira, toda sexta feira doente.
Ele riu e negativou, mas teve que se agarrar a cama ao sentir o impulso dos quadris dela.
- Claro, e então ele te manda um pouquinho de sangue e assim você volta ao trabalho, acompanhando seus homens até o bar.
Kazue tornou provocar. Deslizou os dedos pro seus quadris, ouvindo tilintar das correntes da roupa, mas desvencilhou delas enquanto apertava suas nádegas firmes ao segura-lo.
- Está gostoso, hum?
- Pois é, os problemas de ser um vampiro.
Toshinori riu novamente e mordeu o lábio inferior, era gostoso, era tão gostoso que teve que estremecer conforme ela atingiu o ponto onde gostava dentro de si.
- Ah!
- Problemas, é, quem sabe seja tedioso estar sempre bem.
Kazue disse em retruque, ofuscada porém por sua voz. Levou a mão por seu peito, deslizou por ele, sentindo seu ventre, seu umbigo, seu sexo ereto.
- Você é bem gostosinho mesmo, não é?
Toshinori sorriu a ela conforme a ouviu, gostava de suas mãos deslizando pelo corpo, gostava dos movimentos que ela fazia contra o corpo, gostava de tudo dela, nela, tudo que ela fazia.
- Sou, é?
Kazue sorriu, podia sentir suas sensações, sabia que estava tendo um bom momento, não era apenas sobre o prazer físico, queria saber o que se passava em sua cabeça. No fim o enlaçou no abraço, levando-o até a parede aonde o encostou. 
- Eh?
Ele murmurou conforme se levantou com ela e seguiu em conjunto até a parede, mas apoiou ambas as mãos contra o local a empinar os quadris.
- Ah... Em... Em pé, é?
- Está gaguejando por que, meu anjo? Ficou tímido, é?
Kazue tomou sua pelve por onde deslizou os dedos a dedilhar seu corpo como um instrumento de teclas. Ao levar a mão até o próprio corpo, ou melhor, a falsa parte dele, levou-se para seu âmago, roçando com a prótese, voltou a penetra-lo. 
Toshinori riu, mas na verdade, estava gaguejando porque a respiração estava descompassada mesmo que não precisasse respirar, estava ansioso e excitado. Gemeu, prazeroso conforme ela voltou a se ajeitar em si e estremeceu, visivelmente já que a pele se arrepiou.
- Rebola pra mamãe, docinho.
Kazue disse mas não deixou de se mover, puxou-o para si, firme, sentindo na pelve os tapas do encontro com suas nádegas. 
Toshinori assentiu, mas se moveu com certa dificuldade, porque quando tentava, ela se empurrava mais firme para si. Fechou os olhos e abaixou a cabeça, mordendo o lábio inferior, talvez, mais forte do que gostaria, já que sentiu a pequena gota de sangue deslizar pelo queixo. Kazue notou seu movimento, por consequência cessou o próprio, queria seu rebolado. Sorriu ao vê-lo, tomou seu queixo, virou-o de lado o suficiente para lambe-lo.
- Está gostoso, é?
- Ao se virar para ela, sorriu, contra seus lábios e empurrou-se para ela, sentindo-a a fundo no corpo.
- Ah, está muito muito bom... Você gosta?
- Eu gosto. Gosto de ver sua bunda rebolando no meu pau, Toshi.
Kazue sussurrou e mordiscou seu lábio inferior antes ferido, já não mais. No entanto não se manteve ali, voltou a se mover, agora muito mais firme que antes. 
Toshinori sorriu a ela e queria beija-la, mas infelizmente não pôde, já que ela se movia contra si. Gemeu pouco mais alto e contraiu-se ao redor dela, apertando-a, firme.
- Ah! Mais... Eu...
- Quer mais? Oh, que guloso.
Kazue retrucou, sussurrou a ele, audível o suficiente no entanto. Segurou firmemente sua pelve, ainda puxando e deu a ele mais do que queria, mais força, mais agilidade. 
Toshinori tentou se manter no mesmo lugar, mas não conseguiu, se movia, afastando-se da parede mesmo sem querer e gemia a cada vez que a sentia atingir a si onde gostava, era então bom, não conseguia abrir os olhos, era até dolorido, mas não deixava de ser gostoso.
- Não... Não... Kazue... Meus quadris... Eu... Ah!
Gemeu, mais alto conforme sentiu o pequeno estalo dos ossos, não havia quebrado nada, mas a força com que ela havia puxado a si seria fácil fazer se fosse humano. Uniu as sobrancelhas e finalmente atingiu o ápice, gozou e as pernas fraquejaram, os joelhos sutilmente dobrados quase não aguentaram ficar em pé. 
De olhos fechados, Kazue pôde sentir com mais exatidão as sensações dele, agora mais intensas pelo trago de sangue em sua boca. Sentia dor, quase em seu limite, sentia desconforto, mas mesmo este não conteve seu prazer, quando pensou em afrouxar o ritmo, o fez gozar.
- Oh... - Murmurou e sentiu seu prazer invadir o corpo, causando em si o mesmo, gemeu baixo, ainda mais ao ouvir o gemido dele, antes que caísse no entanto, segurou firmemente sua cintura. Kazue f
echou os olhos, e foi firme, estava agora nos braços dela, não se mantinha mais em pé, e nem havia percebido quando aconteceu.
- ... Droga... Eu... Ah...
Ao sair dele, ela o pegou nos braços e seguiu caminho de volta à cama. No colo podia senti-lo tremer, afetado pelas sensações causadas por seu ápice.
- Oh, eu adoro como você parece uma adolescente virgem descobrindo o orgasmo. - Beijou-o no pescoço. 
Ao ouvi-la, Toshinori negativou e sorriu meio de canto, retribuiu o beijo porém.
- É que... É como se eu descobrisse mesmo, meus orgasmos nunca foram tão bons.
- Era só vontade de dar, docinho.
Kazue disse e afagou sua orelha, tornou morder seu pescoço e então o acomodou na cama. 
Toshinori riu e negativou.
- Sabe que não... Você quase quebrou meus quadris.
Disse e puxou-a para si, selando seus lábios.
- Ah, então é por isso que gozou? Posso fazer isso várias vezes.
- Não, não foi por isso, eu não sou tão masoquista assim.
Toshinori disse num pequeno riso e puxou-a para si, para que se deitasse consigo. Antes que se deitasse com ele, Kazue levantou-se tirando a prótese, só então foi para a cama. Tirou sua calcinha e então se deitou sobre seu corpo, no meio de suas pernas. Ele a fitou enquanto tirava os acessórios, de si também e sorriu, abraçando-a.
- Hum, adoro passar um tempo com você.
- Eu não sei porque deixo você fazer isso.
- Porque gosta de mim. - Toshinori sorriu e acariciou os cabelos dela.
- É, acho que você é gostosinho.
- Hum, gostosinho, é? Só isso?
- Ah, você quer mais?
- Claro. Quero ser o único. - Ele disse num sorrisinho, estava brincando, é claro. - Namora comigo.
Kazue riu, mostrando-lhe os dentes.
- Ah, claro.
- Aceitou? Ótimo.
- Não seja tolo, rapaz.
Toshinori riu baixinho.
- Por que não? Você gosta de mim, eu gosto de você.
Kazue sorriu canteiro e no fim selou seus lábios enquanto se dirigia para a beirada da cama, não deu bola à provocação. Pegou um cigarro sobre o criado mudo aonde se encontrava o box deles, levou até os lábios e então o acendeu, posteriormente lhe deu outro. 
- Hum... Tá bom.
Ele disse e aceitou o cigarro, acendendo e devolveu o isqueiro pra ela. Kazue d
eixou o isqueiro de lado e se voltou para ele enquanto tragava o cigarro que cheirava à cravo.
- Agora que sei, parece mesmo a sua cara trabalhar lá.
Toshinori sorriu meio de canto ao ouvi-la, ela parecia realmente ter aversão ao assunto anterior, então não retornou, ainda que um pouco decepcionado, talvez não fosse suficiente pra ela.
- Ah é? Por quê?
- Combina com você, embora não seja tão delicado pra isso, acredito que muitos gostam de homens mais rebeldes, ah? As meninas procuram vocês também?
- Hum... Eu sou rebelde? - Sorriu. - Procuram sim.
- De primeiro momento parece, com mechas vermelhas e piercing, um pouco visual kei. Tenho dois irmãos músicos de banda visual.
- Tem? Será que eu conheço? - Toshinori disse num pequeno sorriso. - Quem são?
- Bem, não sei quais os nomes das bancas atuais, mas o Ikuma você deve conhecer já que não é um nome muito comum. Já o Yuuki, meio abrangente.
- Hum, Ikuma é vocalista do Reign? Puts, eu gosto muito da banda.
- É, deve ser isso. - Ela sorriu canteiro, se sentia falando com um adolescente.
- E quando vai me apresentar?
- E por que eu faria isso?
- Ora, porque eu sou seu amorzinho. - Toshinori disse, mas riu em seguida.
Kazue tragou o cigarro a olha-lo de soslaio.
- Está bem amoroso hoje, está carente, docinho?
- Acho que sim. - Riu. - Amanhã é meu aniversário, sei que vou passar sozinho.
- Oh, que idade fará amanhã?
- Cinquenta e oito. - Toshinori sorriu meio de canto.
- Hum, é uma boa idade. - Kazue sorriu, imaginando como seria ele se não fosse um vampiro àquela altura. - Você trabalha amanhã?
- Ah, é sim. - Toshinori disse num pequeno sorriso. - Não, amanhã é sábado. Eu trabalho de segunda a sexta.
- Os fins de semana costumam ser mais lucrativos, não? Bem, amanhã eu posso te levar pra jantar, você quer ir, princeso?
- Ah, eu sei, mas eu escolho meus horários então preferi assim, gosto de ter o fim de semana livre. E aliás, nos fins de semana os garotos mais novinhos ficam por lá, então eles não querem alguém como eu, eles querem um loirinho de dezesseis anos que nem deveria estar lá pra sentar no colo deles e servir bolo. Acredite, eu já tentei antes. - Disse num sorrisinho. - ... Jantar? Com você? Lógico.
- Ah, não, comigo não, vou te por num restaurante, pagar o jantar e te deixar comendo, vou embora depois disso. - Kazue provocou. - Então me diga aonde ficar seu jornal, passo pra te buscar.
Toshinori riu ao ouvi-la e negativou.
- Hum, tá bem, eu anoto meu endereço pra você. Que horas você me pega? Meia noite?
- Meia noite ou uma hora.
Kazue disse e deu a ele o celular, deixando anotar seu endereço. 
Toshinori assentiu e anotou no celular dela onde morava, não era um bairro nobre como deveria ser o dela, era somente um apartamento, mas suficiente para si. Logo em seguida, Kazue tomou de volta o celular, deixando ao lado, não teve uma razão para conferir.
- Combinado então, aniversariante.
- Obrigado, mamãe. - Disse, brincando com ela como ela já havia se chamado.
- De nada, amorzinho.
Dito, Kazue logo deixou de lado o que restava do cigarro, apagando no cinzeiro. 
Toshinori nem havia fumado o próprio praticamente, estava se concentrando nela e no pouco tempo que tinham juntos. No fim, apagou o cigarro e se ajeitou na cama, queria dormir, mas ficava com os olhos semicerrados a encarando.
- Posso dormir com você?
- Você sabe que daqui umas três horas eu vou ter de ir, hum?
- Eu sei...
- Bem, eu te acordo quando eu for.
Dito, tão logo Kazue se ajeitou com ele na cama, aquela altura se lembrou de fechar a abertura da porta, não teria nada interessante para se ver no quarto pelas próximas horas, apenas se deitou em seguida, formulando aquela atividade incomum. 
Toshinori sorriu a ela e deitou-se em conjunto, a abraçando meio de lado, esperando não ser incômodo. Kazue não disse nada a ele sobre o abraço, mas era um pouco gracioso, era engraçado como ele havia se tornado tão diferente do que imaginava.
- Bom cochilo, docinho.
- Bom cochilo, que eu queria que fosse boa noite. - Ele disse, mas sorriu a ela em seguida.
- Garoto está cheio das investidas hoje, ah.
- Hum, o que tem de mais em desejar uma noite com você?
- Durma.

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