Midori e Akai #9 (+18)


Akai sentiu a água gelada abaixo dos pés conforme caminhou pela beira, terminava de tomar o sorvete com uma das mãos e a outra usava para se abaixar e jogar água nele, e ele retribuía. Riu, mas cessou quando viu seu pai.
- Ah não, foto não... Eu sou feio. - Riu.
Midori chutou a água ao contrário dele com sua mão menos agressiva, numa altura pareciam dois pirralhos brigando na água. Mas parou como ele ao ver o pai, negativou diante do comentário dele, era um cretino porque evidentemente tinha um porte atraente. O puxou pelo ombro e chegou bem perto, mostrou um clássico V com os dedos e ouviu o estalo da foto. Akai riu e com ele posou para foto, mesmo sem saber o que fazer direito.
- Quer sorvete?
- Vocês são jovens e bonitões, pare de frescura. Vão namorar, achar umas garotas ou uns garotos, sei lá.
Midori olhou o pai de soslaio, que gargalhou diante da encarada. Akai desviou o olhar a ele e sorriu meio de canto.
- Garotas né? - Riu.
- Ah sim.
Dizia o pai que tocou o ombro de Midori ao invés do de Akai, não entendeu exatamente mas esperava não estar lhe rendendo pensamentos estranhos sobre o amigo.
- A gente não tem nada, pai.
Akai uniu as sobrancelhas.
- É, não... Não temos nada.
- Eu não disse nada.
O pai dele disse e  deu de ombros enquanto seguia caminho de volta para a casa. 
- Não esquente, ele não ouviu nada.
Midori disse, tranquilizando o amigo incomodado.
- ...
Akai desviou o olhar ao sorvete e mordeu mais um pedaço, um pouco nervoso.
- Não faça essa cara, ele, bem, ele estava achando que eu gosto de você ou algo assim, então como disse que curte garotas...
Midori disse, não sabia exatamente o que o pai pensava, mas ainda assim tranquilizou Akai, sabendo no entanto que ele certamente havia escutado o dia anterior. Akai d
esviou o olhar a ele, estava curioso sobre sua resposta para aquela pergunta, mas achou que fosse negativa.
- ... Tudo bem.
Midori sorriu canteiro, imaginando se seria assim tão ruim alguém saber que estavam ficando, mas bem, no fim não deu importância, estava satisfeito com o que tinha com ele. Tocou seus cabelos, como tinha o hábito. Akai sorriu ao sentir o toque e roçou o rosto na mão dele, além de somente os cabelos, e nem percebeu que havia feito. Midori surpreendeu-se pelo gesto embora tivesse o hábito de não deixar claro. Afagou sua bochecha com o polegar e descontraiu ao roubar um pouco do sorvete.
- Hey! - Riu e puxou o sorvete. - Onde você vai querer ir hoje a noite?
- E se formos à feira gastronômica?
- Tem feira aqui?! Nossa, deve ser tão legal!
- Tem, aqui é turístico então eles tem algumas atrações pra ganhar dinheiro.
- Então vamos! Tem pizza?
- Ah vá, Kai. Tanta coisa diferente pra se comer numa feira gastronômica.
- Ah, mas podem ter diferentes sabores de pizza...
- Hum, tá bom seu viciado. Ao menos é em pizza.
Akai riu baixinho.
- Podia ser cocaína.
- É, pelo menos. - Midori sorriu, canteiro. - Espero que tenha pizza.
- Se não tiver pode ser outra coisa. Tipo... Cachorro quente ou...
- Ou pastel de carne...
- Hum, pode ser. Hum, Hum, vamos agora!
- Ou pão de yakissoba... Ou pão de curry...
- PAAARA!
Midori riu e tocou tipicamente seus cabelos.
- Vamos em casa, tomar banho.
- Vamos. - Akai riu.
Midori assentiu e seguiu com ele o caminho de volta até em casa. Seguiu ao banho, gostava de como podia ter uma vista generosa da praia mesmo dali. Ao entrar, Akai jogou o palito fora e retirou a camiseta ao entrar no quarto, deixando-a dobrada sobre a cama.
- Eu tomo aqui e você no outro quarto, ou?
- Você que sabe. O que você quer? Podemos tomar juntos também. ]
O maior disse e lhe deu um sorriso travesso. Akai arqueou uma das sobrancelhas ao ouvi-lo e jogou a toalha nele.
- Vem então.
Midori pegou a toalha, arqueou por um instante uma das sobrancelhas mas seguiu ao banheiro, já que ele havia retrucado a brincadeira. Haviam transado no claro, imaginava que o banho seria menos pior a essa altura. 
- Somos homens, não pode ser estranho, não é?
Akai disse conforme retirou o short e ligou o chuveiro.
- Bom, eu não tomaria banho com o Hiro.
Midori disse, não era tão lerdo quanto Akai para perceber que era diferente. No fim se despiu, tirando a roupa tal como ele. Akai s
abia que não, mas na verdade queria arrumar um motivo para tomar banho com ele sem que parecesse estranho. Desviou o olhar a ele, vendo-o sem roupas e sentiu o rosto queimar.
- ...
Ao olhar para ele, o loiro viu seu rosto tão rubro quando o significado de seu nome, lhe deu um sorrisinho canteiro embora não tivesse o hábito de deixar claro que havia reparado, sempre fingia que não.
- ... É estranho mesmo.
- Você acha, hum?
Midori indagou e caminhou até o chuveiro, nu mesmo como já estava, era um pouco constrangedor quando não era sexual mas não deixou transparecer. Akai r
iu e assentiu, já molhado pela água e o viu seguir até si.
- É sim.
- Eu sei.
O maior disse e olhou para ele, ele e seu corpo nu, gostava do que via e deixou isso claro. 
Ao ter o olhar dele, Akai virou-se de costas, envergonhado, perguntou-se se não teria sido melhor tomar separado mesmo.
- Não se preocupe.
O loiro disse, embora pudesse ver coisas interessantes mesmo em seu dorso.
- Não estou... Preocupado.
- Por que virou de costas?
- Vergonha. - Akai riu. - Não costumo ficar pelado na frente de ninguém.
- Ficou no quarto.
- ...
O menor sentiu a face se corar e negativou, silencioso. Midori d
eixou-o quietinho, adorava aquela parte dele, aquela parte fofa e tímida. Pegou a esponja de banho, recém tirada da embalagem, com o sabonete usou a lavar suas costas. Silencioso, Akai permaneceu, mas teve um pequeno sobressalto quando sentiu a esponja.
- ... Obrigado.
Midori deslizou por suas costas, cobrindo toda ela com uma macia espuma. Por um momento descansou o queixo sobre sua cabeça. O menor sorriu, se sentindo confortável com o toque.
- Nunca reparei que você é meio baixinho.
Midori disse apenas para provoca-lo. Passou a mão de suas costas até seu peito, esfregando-o devagar. 
- Eu não sei baixinho poxa. - Akai disse num pequeno riso.
- É um pouco sim.
Midori disse ainda acima de sua cabeça. Devagar, tomou liberdade para se encostar em seu corpo e então envolve-lo por trás enquanto o lavava. Akai a
rregalou os olhos ao sentir o corpo dele e cerrou os punhos, não se moveu no entanto.
- Te incomoda? - Indagou e soou próximo a sua orelha.
- Não... Não incomoda...
Akai murmurou e sentiu um arrepio percorrer a coluna.
- Posso descer?
Midori indagou ainda baixo e desceu devagar em direção ao ventre. Akai u
niu as sobrancelhas, mas assentiu.
- Pode...
- Não quer?
Midori indagou, um pouco confuso por sua expressão, imaginou se estava forçando a barra.
- ... Pode descer sim. - Ele disse num sorriso.
O loiro desceu, admirando o esforço que ele fez para não parecer aborrecido ou ansioso sobre o toque. Devagar usou a esponja de banho ao redor de sua virilha, suas coxas, mas, segurou a esponja com uma das mãos e usou a outra a tocar seu sexo, o enlaçou devagar e deslizou a mão ao redor, sentindo a suavidade que causava a espuma macia de sabonete, fechou os olhos enquanto o lavava. Akai suspirou, era estranho deixa-lo tocar a si, mas mantinha a calma, era gostoso de certa forma, não precisava fazer muito esforço. O maior deixou a esponja de lado e subiu com a mão que antes a segurava por todo seu peito, alcançou seu queixo e o ergueu suavemente, virou para o lado, à própria direção e então o beijou. Akai suspirou novamente, dessa vez era um suspiro profundo, estava confortável e mordeu o lábio inferior antes que ele beijasse a si, estremeceu, mas retribuiu seu beijo, suave.
Midori p
enetrou sua boca com a língua, passando para dentro dela devagar. Percebeu numa certa altura que já não estava apenas lavando ele, estava movendo o punho, tomando ritmo aos poucos, o estava masturbando. Akai retribuiu seu beijo, ah e gostava dele, tanto que praticamente derretia em seus braços, e sem perceber o sexo já estava duro. Teve que gemer contra os lábios dele. Midori também gostava dele, gostava do que faziam, gostava de toca-lo. Akai fazia sentir um conforto imenso, embora sua amizade sempre tivesse sido daquele modo agora era diferente. Mas sabia, não poderia de fato se interessar por ele, ir além do que gostava. Em ritmo firme, já movia o punho ao redor dele, masturbando mais vigorosamente. 
- Ah...
O menor gemeu, prazeroso contra os lábios dele novamente, ele tinha as mãos macias, era difícil não gostar do toque, queria mais, queria que ele tocasse mais, e colou o corpo ao dele suavemente, sentindo a pele quente dele contra a própria e também, seu sexo ereto, acidentalmente.
- ...
Midori sentiu no peito suas costas, estava molhado pelo banho morno mas sua pele estava quente. Lambeu devagar seu lábio, como se lambesse outra parte de seu corpo. Com o punho porém era contrário, era firme, era forte, mas conforme se afastou, sentiu suas nádegas junto ao baixo ventre, gemeu, na verdade grunhiu. Akai mordeu o lábio inferior, o dele, não sabia exatamente o que fazer, ou o que falar pra ele, então preferiu não dizer nada e empinou os quadris, num sinal de que ele poderia entrar se quisesse. Midori sentiu esfregar o corpo com o próprio, roçando as nádegas junto ao sexo, suspirou, tenso, mas não entendeu bem o sinal, portanto, continuou ali, apenas tocando ele. 
- Pode entrar...
Akai disse a ele, e abaixou a cabeça, sem coragem de olhar pra ele. Midori s
entiu uma breve pontada no baixo ventre ao ouvi-lo. Suspirou contra seus lábios, seu pescoço onde o beijou ao desviar. Com a mão desocupada, pegou a dele e guiou até o sexo logo atrás de seu corpo. Ao senti-lo segurar a própria mão, Akai o tocou, apalpou e mordeu o lábio inferior, dessa vez o próprio. Devagar o encaixou entre as próprias nádegas. O maior sentiu seu toque, que imaginou que era o que teria, mas ao sentir ser guiado, sorriu, para si mesmo, achando estranhamente fofo o gesto dele ajeitar a si em seu corpo, silencioso parecia pedinte. Respirou um pouco mais intenso e se abaixou, beijou seu ombro e mordeu suavemente, arrastando os dentes sobre a pele. Akai suspirou e fechou os olhos, firme, estava envergonhado, não costumava fazer aquilo, não costumava pedir por ele, não costumava querer, mas parecia tão bom, quando ele tocava a si, queria o toque dele ainda mais, queria ele dentro de si, o corpo pedia por ele. Midori deslizou a mão por seu quadril, tocando sua pelve o empurrou contra si, empinou seus quadris confirme tomou suave distância, o suficiente para se encaixarem bem. Ao se tocar, segurando nos dedos, esfregou-se nele.
- Kai...
Sussurrou e não deixou de estimular seu corpo, massageando seu sexo. Akai e
stremeceu, era estranho aquele toque, mas era tão bom que se contraiu involuntariamente ao sentir o sexo dele.
- Midori... Ah...
O maior queria ir para dentro, simplesmente resvalar em seu corpo e fazer parte dele mas sabia, era um homem e estava na água, precisaria de paciência ou de lubrificante, portanto levou os dedos entre suas nádegas ao se afastar e então toca-lo com a outra mão, a que desocupada. Ao sentir o toque, o menor encolheu-se sutilmente, estava um pouco aflito pelo toque dele, então se sentia melhor se fosse primeiro com os dedos, sabia que não doeria tanto.
- Hum...
Midori massageou, esfregou de leve, pressionou sua entrada e então deslizou, vagarosamente, se levou para dentro. Akai suspirou e mordeu o lábio inferior, para conter o gemido que mesmo assim escapou dos lábios, rasgando a garganta, mas não fora alto.
- Calma...
O maior sussurrou, ainda que nada ajudasse e então tornou empurrar um tanto mais do dedo, num ritmo suave, sem insistência. Akai a
ssentiu e mordeu o lábio inferior, silencioso e tentou relaxar o corpo para que ele pudesse entrar. Aos poucos no entanto, o maior ganhou algum ritmo, passando a mover o dedo e tentando encontrar com ele o ponto que ele gostava. Akai gemeu, estava gostoso e dolorido, era estranho, mas não menos prazeroso por isso.
- Midori...
- Dói?
Midori indagou e soou baixo, próximo ao seu ouvido. O apertou na frente, mais firme do que a delicadeza de trás, o apalpava a medida em que corria por ele e atrás, tinha gentileza ao esfregar aquela sua parte pronunciada que encontrava o quanto mais o excitasse. 
- Um... Pouco...
Akai murmurou, não era dolorido o suficiente para pedir que ele parasse. Empurrou os quadris contra a mão dele e gemeu mais uma vez, agora prazeroso ao senti-lo tocar onde gostava.
- Hum...
Midori sentiu sua imposição, era como um pedido silencioso, feito isso intensificou o ritmo, na verdade a firmeza com que o esfregava, seguindo a forma como o tocava à frente. Em uma certa altura, agradeceu por ter destreza e também coordenação motora, o masturbava tanto atrás quanto na frente.
- Não precisa... Continuar... Ah! Eu não quero gozar agora... Quero que entre primeiro... - Akai disse e já podia sentir as pernas fraquejarem, por isso pediu que ele parasse. - Midori.... Para!
- Hum...
O maior murmurou em compreensão, embora quisesse mesmo fazê-lo chegar antes, queria que ele estivesse mais excitado antes de penetra-lo. No fim devagar tirou os dedos, sentindo passar por ele até deixa-lo. Com isso tornou pegar sua mão, podia fazer, mas gostava quando ele fazia, então levou-a até o próprio sexo. Akai e
stremeceu mais uma vez e segurando-o entre os dedos o guiou para o meio das nádegas, pedindo por ele mais uma vez.
- Midori...
Midori olhou para baixo, observando seus movimentos, achava aquilo real e estranhamente fofo. Sorriu, apenas para si mesmo, mas suspirou ao sentir seu corpo e então, se ajeitou antes de tomar seus quadris, segura-lo e puxar devagar, a medida em que se empurrava para ele, tentando ganhar espaço em seu corpo já sensível e excitado. Akai gemeu dolorido conforme o sentiu se empurrar para si e abaixou a cabeça, mordendo o lábio inferior, doía, e era difícil entrar sem lubrificante, mas já estava relaxado pelos dedos dele antes, sabia que seria mais fácil.
- Ah!
O maior envolveu firmemente sua cintura com um dos braços, com o outro, ainda em frente a seu corpo usava a mão a masturba-lo, tornando a ter atenção ali, que já estava menos ereto que antes, mas ainda tinha firmeza, ainda estava excitado, mesmo dolorido. Massageou as glândulas sob a ereção, sentindo sua pele sensível mais firme e deslizou entre suas pernas, sentindo seu âmago e também a própria ereção a fazer parte dele, entrando devagar. Com a cabeça abaixada, Akai podia ver a mão dele se mover a masturbar a si, e suspirava, prazeroso conforme ele fazia, mas ao soltar, guiou a própria mão ali onde tocou no mesmo ritmo que ele, tentando tornar a penetração mais fácil.
- Itai?
Midori sussurrou a ele no pé do ouvido e aproveitou a proximidade, gentilmente mordeu seu lóbulo e sugou suavemente a região. Ao subir a mão, viu que ele mesmo estava trabalhando ali em frente, portanto apenas subiu, deixando-o ali para se satisfazer enquanto tocava seu ventre, subia ao peito e roçou a ponta dos dedos em um de seus mamilos, estimulando-o de leve.
- Você é tão quente...
Akai assentiu, mas fora sutil, não queria que ele soubesse que estava dolorido. Mordeu o lábio inferior e virou pouco a face, fitando o rosto dele, ele era tão bonito.
- ... É bom?
- É muito.
Midori sussurrou e sorriu para ele conforme se virou para fitar a si, mostrou-lhe os dentes mas sem durar, mordeu o lábio em seguida, sentindo na ponta dos dedos seu mamilo firme, eriçado. Akai g
emeu, abaixando a cabeça novamente para fitar os dedos dele que acariciavam a si e estremeceu.
- Gosta aqui?
Midori indagou, percebendo que haviam ganhado alguma liberdade desde o sexo no claro, talvez já não estivesse tão contido sobre Akai, afinal, ele já havia visto tudo o que podia estranhar naquele dia.
- Sim... É gostoso... Estranho, mas gostoso... - Akai murmurou e suspirou. - Mais... Mais forte...
- Aonde? Aonde quer mais forte?
Midori indagou, realmente curioso sobre o pedido embora quisesse ouvi-lo dizer. 
- Atrás... Mais... Mais forte o quadril.
Midori sorriu, consigo mesmo, ele sabia como enrolar em uma resposta. Então enfim se moveu, começando um ritmo para ele, além de simplesmente sentir seu calor, passou a forma um vai e vem, saindo e entrando nele. 
- Ah...
Akai gemeu prazeroso conforme sentiu seus movimentos, era dolorido ainda, mas tão bom. Tentou se agarrar em algo, mas não havia nada além do próprio sexo e gemeu com o aperto dolorido. O maior n
otou o movimento atordoado de seu corpo, procurando algo qualquer onde se apoiar ou dar atenção, terminou dando a si mesmo, se tomando nos dedos outra vez. O ritmo porém ia gradativamente aumentando, a medida em que sentia seu corpo mais livre. Suspirou, estava perdendo a atenção em seu peito, voltando a mão para seus quadris onde ao se afastar de leve, passou a maneja-lo, puxa-lo. Akai suspirou e empurrou os quadris contra os dele, queria senti-lo no fundo do corpo, queria mais dele, e sentia que não conseguia expressar o quanto queria isso.
- Midori... Ah...
- Motto?
Midori sussurrou ao sentir seu movimento. Deslizou os dedos por seus quadris onde o segurou com firmeza, se moveu, indo mais firme. Akai m
ordeu o lábio inferior, estava tão excitado, não sabia o que fazer, de costas não podia olhar pra ele, mas também não podia toca-lo, não podia beija-lo, morde-lo, era aflitivo.
- Isso... Ah!
O maior o arqueou suavemente, puxando mais de seus quadris a direção, pôde ver sua espinha dorsal, desde a nuca de cabelos curtos até o fim da coluna, tão logo onde se via a si mesmo, tornando-se parte dele, fez-se mais firme, mais rápido, não era difícil atender a seu pedido porque no fim queria, mesmo de forma diferente, a mesma coisa. Se não podia toca-lo, Akai queria pelo menos que fosse intenso, e ele sabia fazer aquilo, porque podia ouvir o corpo dele encontrando o próprio firmemente. Gemeu, prazeroso, queria tanto gozar, mas esperaria, queria mais dele, queria senti-lo mais.
- Ah!
Midori ouvia a água entre ambos, ouvia também o atrito da pele que gostava de ouvir, descobria alguns detalhes sobre aquilo, que gostava tanto quanto o ato em si. Deslizou as mãos em suas pernas, suas nádegas e então sua cintura onde firmava os dedos e o puxava, não diferente dele, era fácil sentir o prazer chegando a tona.
- Eu... Midori!
Akai falou alto quando finalmente se sentiu tão perto que não suportou. Soltou o próprio sexo, apoiando-se na parede e fechou os olhos firmemente, pelo menos, sujaram a parede do banheiro, que levaria o líquido embora com a água. Gemeu, prazeroso, sentindo-o ainda em seus movimentos, sensibilizando a si e sentiu as pernas fraquejarem.
- Ah...
O maior sentiu os espasmos de seu corpo cada vez mais intensos, até que tão logo ele se desfizesse na própria mão. Havia atingido o clímax logo com ele, mas não deixava passar suas reações, gostava de prestar atenção nele, vendo atordoado de prazer, vendo o que causava nele.
- Ah, Akai..
Midori o sentiu chegar junto de si, ah, era gostoso, era realmente gostoso, sabia que ele sentia o que sentia, a sensação, o calor e queria abraça-lo, mas não podia naquela hora.
- ...
O maior suspirou enquanto aproveitava os minutos ou segundos restantes do clímax, quando cessou, arqueou-se para ele, encostando a testa junto a sua nuca.
- Kimochi...
- Kimochi... - Akai respondeu e suspirou, segurando uma das mãos dele e apertou, suavemente. - ... Não consigo ficar em pé.
Midori o ajudou se virar ao ouvi-lo, sustentando nos braços, percebeu que embora não fosse tão leve, não era tão pesado quanto um garoto deveria ser.
- Eu levo você...
Akai negativou, apoiando-se com a ajuda dele, como se tivesse alguma escolha.
- O que? Não gosta que eu segure você assim?
- Não, é que... É estranho. - Disse num pequeno sorriso.
- Não é mais estranho do que o restante. - Midori sorriu canteiro.
- É, eu... Eu sei...
- Você consegue ficar em pé pra poder se lavar... Ali?
- Sim... Eu... Eu fico sim. - Akai disse e se apoiou na parede.
Midori o deixou ter seu espaço, assim formular o que precisava de sua higiene mais íntima. Aproveitou para banhar a si mesmo, não deixou no entanto de olha-lo vez outra para saber se deveria segura-lo. Akai silencioso lavou o corpo novamente, onde deveria já que havia tido relações com ele. Estava um pouco tímido, ainda assim não vacilou nenhuma vez, apoiando-se na parede.
- Pronto?
Midori indagou e tocou suas costas, subiu devagar pela espinha dorsal. Gostava de dar carinho a ele, era uma nova atividade. Akai a
ssentiu, sorrindo meio de canto.
- Pronto.
- Hum, então vou te ajudar a ir até o quarto, se ainda estiver precisando. - Dito, Midori desligou o chuveiro. 
Akai assentiu novamente e estendeu uma das mãos a ele, tentando se manter firme no chão quando caminhava para fora do box. Ao sair primeiro, o maior pegou inicialmente a toalha e entregou a ele, o ajudou a se cobrir, envolvendo em sua cintura e só então saíram. Ao voltar ao quarto, o menor buscou as roupas na própria mala. Tomou também um analgésico, sabia que seria dolorido mais tarde. Havia levado a cartela consigo, e não havia pensado em momento nenhum em ter uma dor de cabeça na viagem, sabia porque havia levado.
- Pronto.
Midori o observou conforme voltaram, parecia bem, suas pernas já tinham um melhor sustento. Feito isso, por ali mesmo procurou as próprias roupas, vestiu calça mesmo que estivessem na praia, não costumava usar shorts ou bermudas para sair, exceto se fossem entrar na água. No dorso uma regata daria conta da ventilação que não tinha nas pernas e no fim, ajeitou os cabelos que não precisavam de muito empenho. 
- Você está bonito. - Akai disse descontraído e sorriu meio sem graça.
- Você também está...
Midori disse e sorriu canteiro, se perguntava se as coisas para Akai estavam mudando como para si, pareciam algo como ficantes. Akai s
orriu sutil e negativou, ajeitando os cabelos molhados.
- ... Vamos?
- Vamos.
Midori disse e pegou a carteira, também as chaves da casa, um casaco que certamente não vestiria levou no braço e então saíram, seguiriam pelo curto caminho até a feira próxima dali. 

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