Yasuhiro e Yoruichi #37 (+18)


Yoruichi suspirou conforme ouviu a porta do quarto do filho bater, sabia que ele estava irritado, mas não podia evitar e nem fazer nada que sanasse aquele problema naquela hora, Yuuki era temperamental, mas a si também era. Um dia antes havia ido até a cidade para fazer as compras, e enquanto pegava o arroz, viu um garoto se aproximar de Yuuki, era loirinho, pequeno, não sabia se sentiu ciúme por Yasuhiro pelo antigo garoto ao por ele, mas estava perto demais e Yuuki estava dando certa atenção, ainda que daquele jeito rabugento ao lidar com humanos, não poderia correr o risco, nem perto do filho se casar com um humano.
- Yuuki, já chega, o que eu fiz, fiz pro seu bem, sai desse quarto.
- O que houve, docinho? Brigaram de novo?
Yasuhiro indagou ao moreno ao ver suas tentativas de lidar com o filho enfurnado no quarto. Yoruichi
 suspirou e desviou o olhar a ele, assentindo.
- Vamos, Yuuki. Saia. - Disse, mas o quarto estava silencioso. Bom, não quer me responder, problema seu, eu vou marcar com o Ikuma e é melhor você me obedecer.
- O que estão falando? - Yasuhiro indagou na menção do outro filho.
- Yuuki vai se casar com Ikuma.
- Que tolice é essa, Yoruichi?
- É, você sabe, somos os últimos Serizawa que restaram, todos os outros morreram ou sumiram, Yuuki não vai se casar com um humano, ele precisa manter a linhagem.
- Duvido que Yuuki queira um humano, mas o Ikuma é absurdo, eles não tem qualquer traço de atração.
- E daí? Nós fomos casados assim, arranjado, e ficamos bem juntos. Meus pais também não se atraíam um pelo outro.
- E eles não eram felizes. Somos a exceção e não a regra.
Yoruichi suspirou.
- Yasuhiro, ele vai se casar com o Ikuma e pronto. - Disse e ouviu o barulho da janela que bateu. - Yuuki?! - Disse e correu para fora, vendo a janela aberta, o filho já não estava mais no quarto. Cerrou os dentes e rosnou. - Mas que inferno!
- Yoruichi, você não dá a palavra final, você conversa comigo antes.
Ao entrar e fita-lo, negativou e abriu a porta do quarto do filho, guardando a chave consigo.
- Falar com você pra que? Se você puder, você até coloca um humano dentro dessa casa.
- Pra quê? Sou seu marido e você vai falar comigo quando a decisão envolver algo que também me diz respeito.
- O que você quer fazer então? Casar eles com um vampiro de trezentos anos?
- Eles vão casar com quem eles escolherem. Não vou ser como meus pais e você também não deveria ser.
Yoruichi estreitou os olhos.
- Eu não vou deixar eles casarem com qualquer porcaria!
- Porcaria pra você ou pra eles?
- E importa? Humanos são porcaria.
- E quem disse que seria um humano?
- Com quem mais ele vai casar, Yasuhiro?!
Yoruichi disse, estava nervoso, mas tinha lágrimas nos olhos, tinha medo na verdade, não só medo de que o filho se casasse com uma das pessoas que tentaram mata-lo, mas medo de perder os dois também, medo de que fosse embora viver com outras pessoas em outro lugar.
- Ia aceitar se seus pais quisessem te casar com alguém além de mim?
O menor negativou, suspirando.
- Mas você era meu primo, era prometido a mim.
- Mas você queria.
- Yasuhiro, não mude de assunto, você é um Serizawa, lindo, e uma pessoa fantástica, Ikuma é igual a você, por que Yuuki não pode aprender a gostar dele?
- Não estou mudando de assunto, estou te fazendo entender que você me escolheu. Eles podem escolher quem querem.
- Não, não concordo com isso.
- Certo, dê um tempo a ele.
Yoruichi suspirou e cruzou os braços.
- Ele não vai se casar com um humano, não vai.
- Não vai, não vai. - Yasuhiro disse e afagou o topo de sua cabeça. Yoruichi desviou o olhar a ele.
- Está me tratando como se eu fosse criança?
Yasuhiro riu.
- Não, claro que não.
- Está sim. - Yoruichi disse e cruzou os braços.
- Não, é que você fica muito fofo de bracinhos cruzados.
Yoruichi estreitou os olhos.
- Vamos, deixe os meninos por hora. Eles são novos.
O moreno assentiu e suspirou.
- Yuuki já tem quinze anos. Não é mais criança...
- É, mas não somos nossos pais, Yoru. Eles vão ter o tempo deles.
Yoruichi suspirou.
- Certo...
- Vamos, não se estresse.
Yasuhiro disse e tocou seus ombros, massageou suavemente enquanto o guiava pela casa, tirando-o da porta. Yoruichi assentiu e caminhou com ele.
- Onde está o Ikuma?
- Ikuma está explorando a floresta, sabe que ele gosta.
- Me preocupo com ele... De verdade.
- Com o Ikuma?
- Com os dois.
Yasuhiro Sorriu, entendia o que estava acontecendo.
- Meu amor, você não pode ter tanto medo deles crescerem.
Yoruichi desviou o olhar a ele.
- ... Eu não quero que eles me deixem...
- Eles não vão te deixar, eles podem viver a vida deles sem deixar você.
- Vão sim, eles vão embora... Eu não posso perder os dois...
- E supondo que eles se casassem você acha que iam morar conosco?
- Claro
Você sabe que não.
- Mas...
- Meu amorzinho, eles não são objetos. Deixe eles, ainda tem quinze anos, não sofra com antecipação.
Yoruichi assentiu e uniu as sobrancelhas, suspirando.
- E eu posso fazer mais bebês em você.
O moreno uniu as sobrancelhas.
- Eu não sei... Eu gosto dos meus bebês.
- Claro que sim, não deixaria de gostar por ter mais bebês.
- O que quer jantar hoje? Acho que Yuuki não vai voltar pra casa.
- Eu vou atrás dele se ele demorar, hum? Não fique chateado, me deixa triste.
Yoruichi assentiu e puxou-o para si, selando os lábios dele. Yasuhiro se aproximou e o abraçou, retribuiu seu beijo com mais dois deles. O moreno sorriu e tocou o rosto dele.
- Ah, como você pode ser tão perfeito? Tem que ter algum defeito em você.
- Bom, meu pau é um pouco torto pra direita.
- Ah, cala a boca Yasu. - Yoruichi riu.
- Você pediu um defeito.
- Isso não é um defeito
- Hum, então você gosta?
- Gosto dele meio torto pra direita. - Riu.
- O seu é meio pra esquerda. Eu curto também.
- Eh?! Não é não.
- É sim. Da uma conferida.
- Eu não... Que absurdo.
- Mas vai ter que deixar duro pra conferir.
- Ah então eu vou precisar de ajuda.
- Eu ajudo. Mas se for torto eu ganho o que?
- Hum, eu faço o que você quiser, eu sei que ele não é torto.
- Então tá bom.
Yasuhiro disse e tocou seu quimono, abriu os lados e na vazão que deu a sua parte íntima, tocou, massageou, sem rodeios. Yoruichi suspirou ao sentir o toque e segurou no ombro dele, aproximando-se e o beijou no pescoço, várias vezes.
- Você parece com um gatinho ganhando carinho num lugar que gosta.
O loiro disse risonho uma vez que logo que o tocou, ganhou os beijos no pescoço. Yoruichi r
iu baixinho e mordeu a orelha dele, sutilmente.
- Ah pareço, é? Quer que eu arranhe você?
- Você já faz isso, amorzinho. Se eu fosse um humano teria muitas cicatrizes nas costas.
- Hum, isso é verdade. - O moreno riu.
Yasuhiro sorriu e próximo dele, beijou seu pescoço como os beijos que ganhou dele. Passou a massageá-lo, devagar, sentindo facilmente seu corpo firmar, gostava daquela sua facilidade. Yoruichi suspirou mais uma vez, gostava tanto dos toques dele, e sentir seu cheiro deixava realmente fácil ficar daquela forma. Retribuiu o beijo dele, algumas vezes em seu pescoço e mordeu de levinho, não arrancou sangue. Quando o sentiu ereto o suficiente, o loiro provocou ao se afastar e interromper todos os toques.
- Aí.
Yoruichi uniu as sobrancelhas.
- Eh? - Disse e abaixou a cabeça, fitando o sexo. - Não é torto!
- É torto. Suavemente pra esquerda. Eu gosto de canhoto.
- Ele não é torto!
- Claro que é.
Yoruichi estreitou os olhos.
- Vou conferir com a minha mão. - Dito, Yasuhiro tocou-o novamente, acariciando de leve. - Veja, minha mão vai meio pra esquerda no movimento.
Yoruichi e
streitou os olhos.
- Seu mentiroso.
- Mentiroso, hum?
Yasuhiro indagou, tomando sua atenção ao movimento do punho. O moreno desviou o olhar a mão dele e uniu as sobrancelhas.
- Ele não... Ah...
- É sim.
Yasuhiro sussurrou, continuou também o movimento, vagarosamente correndo por ele. Yoruichi suspirou e agarrou-se ao kimono dele, fechando os olhos.
- Yasu, os meninos...
- O que tem? - O loiro indagou e sorriu, mordiscou seu queixo.
- Estamos no meio da sala.
Yoruichi disse e riu, segurando-se nele.
- Eles vão demorar. O Ikuma não se importa. - Yasuhiro disse e se abaixou, feito isso, afastou seu quimono e encarou seu corpo ereto. - Vou conferir a curvatura com a minha boca.
- Yasu, não... - Yoruichi disse conforme o viu se abaixar e estremeceu, apoiando-se na parede perto de si. - Você... Quase nunca faz isso...
- E qual o problema? Por isso não devo fazer?
- Não... Eu gosto. - O moreno murmurou e sorriu a ele.
- É? Então devia colocar ele na minha boca mais vezes.
Dito, Yasuhiro lambeu devagar, mordiscou cuidadoso e então na mesma lentidão o colocou na boca. Yoruichi uniu as sobrancelhas conforme o sentiu morder a si e o segurou nos cabelos, agarrando os fios firmemente entre os dedos, no fim, sentiu-se na boca quente dele e estremeceu, deixando escapar um gemido baixinho, prazeroso.
- Queria saber se gostava, perguntar se estava gostoso, mas ocupado, apenas se atentou ao movimento, tragando-o com firmeza e leveza ao mesmo tempo. Yoruichi gostava e ele saberia pelo que estava sentindo se ele se concentrasse, o corpo estava arrepiado e agarrou-se com mais firmeza aos cabelos dele, sem ter onde segurar.
- Yasu... Kimochi...
O loiro teria sorriso se não estivesse ocupado. Fechou os olhos enquanto o tragava, formulando o vaivém com a boca, vez outra o mordia. Yoruichi negativou conforme com o ritmo dele se sentia tão perto do ápice, teve que se apoiar na parede novamente, agarrando-se a ele.
- N-Não... Para... Yasu...
- Hum...
Yasuhiro murmurou, mal havia começado, teria provocado se não estivesse com a boca ocupada. O contrário do que pedia, continuou a mover a cabeça, traçando um vaivém. Yoruichi suspirou e roçou as unhas na nuca dele, ah, era tão bom, mas não queria fechar os olhos, queria olhar pra ele, queria ver os lábios dele ao redor de si.
- Ah...
O loiro abriu os olhos e os voltou para ele, o encarou como ele a si e com uma das mãos deslizou para trás por entre suas pernas, tocou seu íntimo. Yoruichi mordeu o lábio inferior ao sentir o toque e sorriu a ele, deslizou a mão pelas costas dele e voltou para cima, o arranhou.
- Vem... Eu...
Yasuhiro negou, sem poder falar apenas continuou, o faria gozar antes. O sugou com firmeza, tratando mais forte. Yoruichi suspirou e enfim gozou, na boca dele e estremeceu, deixando escapar um gemido prazeroso, satisfeito, finalmente fechou os olhos e inclinou a cabeça para trás. O maior sentiu invadir a boca o sabor que denunciava seu clímax, tal como sua voz relaxada, e pela sensação que o provia, por saber que aquele era seu prazer, gostava do gosto, gostava de saber que estava excitado e satisfeito. Sugou todas as suas gotas até que já não liberasse mais nada. Yoruichi mordeu o lábio mais uma vez e deslizou a mão ao rosto dele, segurando-o em seu queixo conforme ele se afastou e tirou a si da boca.
- Ah, isso foi... Tão bom...
- É? Fez amor com a minha boca, ah? - Yasuhiro sorriu risonho.
Yoruichi riu baixinho e negativou.
- Palhaço.
- Não é mais virgem, transou com minha boquinha.
- Yasu!
O moreno disse e riu, puxando-o para cima, selou os lábios dele. 
Yasuhiro riu e o retribuiu nos beijos. Tomou sua mão e a levou até o próprio corpo, entre as abas do quimono, no sexo já preparado para ele.
- Hum... Está duro, é? - Yoruichi sorriu e mordeu o lábio inferior. - Só por me chupar?
- É claro, docinho. Você é todo gostoso pra mim.
O moreno sorriu a ele.
- Hum, vai ter pedir por mim se quiser me comer.
- Ah, eu vou, é?
Yasuhiro indagou mas ao tirar sua mão de dentro da roupa, pegou seus quadris e o virou sem dificuldade, empurrou contra o móvel antes atrás de seu corpo e com os dedos enroscados a seus cabelos longos e negros, empurrou sua cabeça contra o móvel, cuidadoso com seu rosto e então puxou sua pelve.
- O que?
Yoruichi assustou-se ao ser virado e agarrou-se ao móvel firmemente, estreitou os olhos quando teve a face contra a madeira e rosnou para ele.
- Ora, seu!
- Seu?
O loiro indagou e após ajustar a roupa, encostou-se nele, roçou o sexo contra suas nádegas. Yoruichi s
uspirou conforme o sentiu se encostar em si e deslizou as unhas pela madeira, sabia que ele tinha agonia do barulho.
- Não vai tirar minha atenção daqui.
Yasuhiro disse diante do gesto, o que de fato não se concentrou, tinha algo melhor para olhar. Empurrou a pelve contra ele, mas não o penetrou. Yoruichi mordeu o lábio inferior e sorriu.
- Está me tratando como um animal, vou agir como um.
- Um animal? Jamais, amorzinho. Estou te tratando como meu, todinho meu.
O loiro disse e se ajeitou atrás dele, roçando a ereção contra sua entrada, esfregando-se nele. Yoruichi r
iu e estremeceu conforme o sentiu se encostar a si, queria realmente sentir ele entrar, então o corpo se arrepiava visivelmente, ele veria nas coxas nuas.
- Yasu...
- Hum?
Yasuhiro murmurou e embora se esfregasse nele, devagar, firme, não entrou. 
- Vai ficar me provocando, hum? Não está doendo?
- Não, não sou adolescente, posso te provocar mais tempo. Mas e você? O quanto pode?
- Hum, está me chamando de adolescente?
Yoruichi riu entre os dentes.
- Não sei, você é?
- Hum, bom, eu tenho quase trinta anos, eu ainda sou um bebê na idade dos vampiros.
- Meu bebê.
Yasuhiro disse e então se moveu, o penetrou sem aviso, deslizando para dentro. Yoruichi gemeu, alto conforme o sentiu adentrar o corpo e mordeu o lábio inferior, era o que podia fazer ali, quase não tinha como se agarrar ao móvel.
- Ah... Yasu...
O loiro correu para dentro até estar completamente nele, até sentir o ventre encontrar suas nádegas. Mas lhe deu um tempo, sentindo seus espasmos, denunciando a falta de costume. Yoruichi sentiu as pequenas gotas de sangue que escorreram para o queixo e lambeu, sempre se distraía ao morder os lábios, porque o fazia de modo repentino, não se lembrava que tinha presas afiadas até cortar a boca.
- Droga...
- Hum...
Yasuhiro murmurou ao sentir seu cheiro mais intenso, tocou seu queixo com um dos dedos e o levou até a boca, limpando a gota de seu sabor. Só então se moveu, passando a dar ritmo, embora vagaroso inicialmente. Yoruichi sorriu a ele conforme pegou do próprio sangue e gemeu ao sentir o movimento, arranhando a mesa de novo, dessa vez sem intenção realmente, estava absorto nas sensações.
- Você quer mais?
O loiro indagou, tinha ritmo vagaroso, embora continuo. Sentia seu corpo apertado, difícil de passar, mas gostava do aperto. O moreno a
ssentiu e suspirou, mordendo o lábio inferior novamente, dessa vez um pouco mais cuidadoso.
- O que você quer mais? Mais forte? Mais rápido. Fala pra mim.
- Mais forte... Você sabe que gosto da sua força.
- Hum, quero ver quando estivermos velhos.
Yasuhiro disse risonho e deu a ele mais força, não foi muito rápido mas não foi lento também, podia ouvir a pelve soar contra suas nádegas e adorava aquele ruído.
- Provavelmente não vou gostar mais tanto da sua força.
Yoruichi disse e sorriu a ele, o gemido soou mais alto, mas estava gostoso, embora dolorido, e já podia sentir o cheiro de sangue.
- Ah, não fale assim, tem que gostar.
O maior disse e sorriu, mais para si mesmo, uma vez na posição em que estavam. Aos poucos tornou mais firme, penetrando-o como pedia, com força. O menor r
iu novamente e negativou.
- Bom, quando você puder quebrar meus quadris com uma empurrada eu vou ter que pensar sobre isso, não? Ah!
Gemeu conforme o sentiu se empurrar para si e agarrou-se no móvel.
- Hum, eu fico mais forte mas você também fica, seu quadril vai aguentar.
- Ah vai é? - Yoruichi disse e riu, guiando uma das mãos sobre a dele nos próprios quadris e entrelaçou os dedos aos dele. - Kimochi...
- Vai sim, e eu vou ter que aguentar seu quadril quando ele quiser sentar em mim.
Yasuhiro sorriu num riso entre os dentes. Moveu-se mais firme e aos poucos se tornou mais rápido, gradativamente intensificando o vaivém.
- Ah, e eu vou sentar com vontade. Disse e riu, mantendo-se abaixado sobre o móvel e gemeu, mais alto conforme o sentia se mover contra si, ainda se preocupava se os filhos não estariam por ali, mas não sentia o cheiro deles.
- Eu sei que vai, gulosinho.
O loiro murmurou, audível o suficiente. A mão desocupada levou em seus cabelos e enroscou aos fios, torceu nos dedos e passou em seu pescoço, segurando por trás, na nuca. Yoruichi
 uniu as sobrancelhas ao senti-lo segurar os cabelos e inclinou o pescoço para trás.
- Hum... Puxa... Eu gosto...
- Eu sei, sua safada.
Yasuhiro brincou e deslizou por seus longos fios, por um instante parou o ritmo, pegou suas mechas espessas e modelou uma longa trança. Yoruichi arqueou uma das sobrancelhas e desviou o olhar a ele atrás de si.
- ... O que você está fazendo?
- Uma trancinha.
O loiro disse, brincando mas ao terminar, enrolou a trança na mão, enroscando ao punho e o puxou.
- Do nada? Mas eu... - Yoruichi disse e ao senti-lo puxar os cabelos, gemeu, dolorido e uniu as sobrancelhas. - Porra...
Yasuhiro riu, entre os dentes. Por ali o segurou enquanto movia a pelve, puxava-o para si como se jogava para ele. Yoruichi tentou abaixar a cabeça, mas não conseguiu, então olhava para a porta de entrada do outro lado da mesa, e sorria, ele não podia ver, mas gostava do ritmo, e gostava do modo como ele era firme com os cabelos.
- Mais...
O maior movia-se, puxando-o ainda a medida em que seguia para ele e ouvia suas nádegas estalarem contra a pele junto ao ritmo.
- Ah...
O menor gemeu, prazeroso e uma das mãos, atrás do corpo, agarrou os quadris dele, um pouco desajeitado mas as unhas cravaram na pele dele.
- Ai amorzinho...
Yasuhiro resmungou, manhoso, brincando com ele. Foi mais firme, levou sua mão como um pedido. Yoruichi riu e mordeu o lábio inferior, o sentia tocar onde gostava, era bom, o corpo estava quente, excitado.
- Ah... Yasu, kimochi...
- Rebola pra mim, docinho.
O loiro disse e ao deixar de se mover, ficou atrás dele. Yoruichi s
orriu e assentiu, movendo os quadris como ele queria e até se empurrou contra ele, firme.
- Hum, eu digo que você tem fome.
Yasuhiro disse ao que se empurrou, logo tornou se mover, retomando ritmo, talvez até mais rápido. Yoruichi riu e assentiu.
- Você me conhece, amorzinho.
Disse e moveu os quadris novamente, rebolando como ele havia pedido que fizesse, gostava de senti-lo dentro de si quando o fazia. 
Yasuhiro não o atrapalhou no movimento, mas continuou com o próprio, puxando-o para si, pelo quadril e pelos cabelos enroscados ao punho. Se afastava apenas o suficiente para se ver correr para ele, gostava de assistir.
- Eu quero gozar de novo, Yasu... Me faz gozar... Vem...
O menor murmurou e mordeu o lábio inferior, agarrando-se firmemente no móvel já que sabia que certamente ele iria aumentar a agilidade dos movimentos.
- Hum, gosto quando goza tão rápido.
Yasuhiro disse, era rápido pra segunda vez. Tocou a raiz de seus cabelos aonde enfiou os dedos e puxou mais firmemente enquanto agilizava o ritmo, apelou numa parte aonde sabia que era de seu gosto. Yoruichi uniu as sobrancelhas ao sentir o puxão e mordeu o lábio inferior, sentia o corpo se arrepiar a cada vez que ele se empurrava contra si, e não durou muito tempo, gozou e deixou claro a ele pelo aperto que deu nele, também pelo gemido satisfeito. O loiro sentiu por todos seus indícios, ainda pelas sensações que transmitiam um ao outro, tomado pelo prazer somado ao dele, gozou tão logo, desfazendo-se dentro dele como ele sobre a mesa aonde se apoiava.
- Hum... Kimochi, princesa...
- Kimochi...
Yoruichi murmurou, a respiração descompassada, ainda que não precisasse dela, era um habito quando faziam aquilo. Mordeu o lábio inferior e desviou o olhar a ele atrás de si, ergueu o corpo e selou os lábios dele, colando o peito dele as próprias costas. 
Yasuhiro soltou enfim seus cabelos e envolveu sua cintura com firmeza, apertando-o no abraço, beijou seu ombro e sua nuca e só então seus lábios. O menor sorriu e virou-se de frente dele só então, abraçando-o por dentro de seu kimono e beijou-o em seu pescoço, bochecha e ouviu os passos na sacada, não havia percebido o cheiro dele, estava atordoado certamente. 
- Já terminaram? Eu trouxe o jantar.
Yoruichi arregalou os olhos e fechou o kimono, apertando o obi e voltou-se para a porta.
- Ikuma?
Yasuhiro riu ao ser solto diante da reação do moreno, achava graça que fosse tímido, mais graça ainda da naturalidade do filho, porra tinha uma família incrível.
- Terminamos, papai ia fazer mais, mas você chegou. O que trouxe de bom?
Indagou ao arrumar as próprias roupas e provocar o moreno. Yoruichi s
orriu meio de canto e ajeitou os cabelos.
- Vocês dois, agem como se isso não fosse nada, Ikuma é um garoto ainda, não deveria estar vendo essas coisas.
- Amorzinho, casamos dois anos depois da idade que ele tem agora.
- Pelo menos esperei terminarem. Trouxe carne, consegui na loja da feira, são filetadas como papai gosta, vai ser fácil de servir, mamãe. Aqui. No fim eu ainda me surpreendo que você seja um menino, mamãe.
Yoruichi riu conforme o ouviu e negativou, aceitando a carne e seguiu para a cozinha, lavaria as mãos primeiro, é claro.
- Bem, eu também me surpreendo se te consola.
Yasuhiro riu.
- Um menino, é? Você é um menino, amorzinho?
- Não sei, sou? - Disse e riu.
- Meu menininho.
- Sou.
Yasuhiro sorriu e o beijou na testa. Yoruichi sorriu e tocou os cabelos dele, acariciou.
- E seu irmão... Viu o Yuuki por aí?
- Estava sentado pela floresta, estava lendo. Parecia bem irritado.
O moreno suspirou.
- Eu vou atrás dele.
- Yoru, deixe ele voltar sozinho. Deixa ele se acalmar.
- Mas não quero que ele fique sozinho na floresta...
- Ele não deve estar em locais perigosos, sabe que ele ficou muito cuidadoso depois daquilo.
Yoruichi assentiu e suspirou, ligando o fogo para o preparo da carne.
- Talvez o cheiro traga ele de volta.
- É, vai sim.
Yasuhiro disse, tranquilizando-o e afagou seus cabelos. Yoruichi sorriu meio de canto.
- Quer macarrão também, Ikuma?
- Quero sim, mamãe. Obrigado!
O moreno assentiu e colocou também a água pra ferver para fazer o macarrão do filho, gostava de ter a companhia de Ikuma, ele era tão mais leve que Yuuki.
- Mamãe, não se preocupe tanto com o Yuuki, ele tá legal, ele é rabugento mas é feliz.
- Eu sei... Mas eu queria ter vocês sempre perto de mim e sei que ele vai embora.
- Um dia, mas vai demorar. Além de que, mamãe sempre vai sentir a nossa presença, então estaremos sempre perto mesmo que não seja com o corpo.
Yoruichi assentiu e tocou o rosto do filho, acariciando-o.
- Eu te amo, querido.
- Também te amo, mamãe.
O moreno sorriu e puxou-o para si, quase o sufocou porque o abraçou forte.

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