Midnight Lovers #21 (+18)


Katsuragi havia aparecido no quarto para informar a Asami que receberia a visita dele naquele dia. Há pouco tempo, Kuro havia saído do quarto, se despedindo de si dizendo que cuidaria de Tsukasa enquanto estava machucado. Queria ficar com ele, mas não fez objeções. Só ficava um pouco triste por estar sem ele. Tudo bem. 
- Hey, sem cara fria, garoto. Kurogane não vai morar com ele pra sempre.
Asami assentiu e levantou-se, buscando outro kimono no armário, um bonito, se vestia bem para o vampiro geralmente. Tomou o banho habitual, se preparou para ele, e a suave maquiagem também, ele não gostava de nada pesado, mas tinha os lábios cor de cereja, sutilmente, só um pequeno gloss feito com frutas. Ao sair do quarto, buscaria água para fazer o chá, havia pedido ajuda de Masashi para fazer bolo para ele, com sangue, achava que ele talvez fosse gostar. Ao pisar fora do quarto, o corredor estava vazio, até chegar na escada. Fitou ali um rapaz estranho, parecia alterado pela bebida e Katsuragi não costumava deixar ninguém nos corredores de cima, ele os guiava geralmente para os quartos dos garotos.
- ... O senhor está perdido? - Disse a fita-lo. - Está procurando algum garoto? 
- Hum, tem algum garoto disponível?
Asami uniu as sobrancelhas ao perceber que ele falava com a voz embargada. Talvez o senhor devesse falar com Katsuragi. Ele vai encaminhar o senhor. Não deveria estar aqui, deve ter entrado na porta errada. 
- Você está fazendo alguma coisa, garoto? Parece até uma menina. Não quer me dar um pouquinho de atenção, hum?
Asami o observou, e ele era nojento, até mesmo o cheiro de bebida nele era, não era como Kuro ou Seijuro quando bebiam, que tinham um cheiro gostoso de álcool.
- Desculpe, não posso ajudar o senhor.
Disse, tentando passar ao lado dele e descer, mas fora segurado pela cintura, e negativou, empurrando-o, e ouviu o barulho do kimono, que se rasgou na altura do ombro, tamanha fora a força que ele segurou a si.
- Me solte! Eu estou acompanhado! Katsuragi!
Gritou, mas teve a boca tampada e uniu as sobrancelhas.
Seijuro jogou o espesso cilindro de tabaco após tragar uma ou duas vezes mais. Entrou pelo bordel e naquele dia usava calça e blazer cinza, levemente prateado, o casaco repousava nos ombros sem encaixe dos braços, tinha pelos na gola, destacavam em preto na roupa de cor mais clara. No fim passou pelo bar, pegou um drinque rápido o qual subiu tomando. Diferente de alguns clientes, não era guiado por Katsuragi, tinha um hábito ali. Ouviu porém uma troca de palavras, um burburinho em certa distância, embora não sentisse seu cheiro diante do misto de essências do bordel, a voz conhecia. Seguiu o caminho dos quartos, de onde o ouvia e no fim, ao dobrar o caminho, pôde ver o homem e ele. Seu cheiro era de banho recente e o dele tentava ofuscar com odor de álcool e perfume barato, não costumava se irritar com facilidade, porque simplesmente resolvia antes que sentisse o desconforto de se irritar, e era assim que estava agora, com uma cabeça nas mãos.
- O que está fazendo, humano nojento?
Ao ouvir a voz dele, Asami assustou-se, se quer o havia visto chegar, mas também, estava desesperado. Não é porque era prostituto, que não temia ser abusado como qualquer outra pessoa.
- Hey! Não se meta, rapaz! Estou acompanhando o garoto.
Asami negativou, ainda com a boca tampada por ele e uniu as sobrancelhas.
- Olhe pra mim enquanto eu falo.
Dito, Seijuro puxou os cabelos do homem, tomando atenção de seus olhos e claro, os próprios já fervilhavam. Podia acabar rápido com aquilo, mas se não fosse perturbar sua paz, não teria graça. Com a mão desocupada o qual se desfez do drinque, infelizmente quebrara o copo ao deixar cair, tocou o pulso dele e puxou dos lábios de Asami que agora tinham sua pintura borrada.
- Asami, pode ir se limpar.
Asami uniu as sobrancelhas ao se soltar e assentiu, tinha lágrimas nos olhos e sabia que ele certamente iria matar o rapaz, não queria ver, por isso, correu para o quarto e fechou a porta. Seijuro seguiu para o quarto de Asami apenas após resolver o assunto, havia feito algum barulho do lado de fora, mas nada que perturbasse a paz dos que ali trabalhavam. Após entrar e fechar a porta, fitou o menor que já havia reajustado sua maquiagem.
- Preciso lavar as mãos.
Ao ouvi-lo entrar, Asami arregalou os olhos, estava coberto de sangue nos braços.
- ... Ah... N-Na casa de banho. Venha... Venha comigo...
- É, esse sangue nojento eu não quero.
O moreno uniu as sobrancelhas e seguiu com ele para o andar de baixo, mas, virou-se sutilmente para observa-lo, e sorriu, ele estava tão bonito.
- O que? Minha roupa está suja agora. Ainda bem que não sou eu quem lavo. - Seijuro brincou. 
Asami sorriu.
- Mas você está tão bonito... - Disse a fita-lo ainda. - Dá vontade de nem tirar sua roupa.
- Posso colocar só uma parte de fora, se você quiser.
Asami mordeu o lábio inferior, sentiu um sutil arrepio na coluna. Poucas coisas naquela altura faziam aquilo consigo.
- Ah, é? - Sorriu. - Eu fiz uma coisa pra você. Vou fazer o chá assim que lavar as mãos.
Dito, deixou-o adentrar a casa de banho e uniu as sobrancelhas conforme viu alguns garotos ali, estavam nus, e não tinham recato para com ele, sabiam que ele era um cliente afinal.
- Olha só o que nós achamos! Que louro bonito.
- Parem com isso, ele é meu. - Asami disse, quase rosnando. - Pode lavar a mão aqui do lado.
Seijuro entrou no cômodo e deu uma conferida no que via, embora não tivesse interesse de fato.
- Já estou achado hoje.
Disse em retruque mas fora atropelado pelo comentário dele, deu um risinho silencioso e passou onde indicado, lavou as mãos. Asami s
orriu em seguida, para ele e o deixou lavar as mãos, deslizando uma das mãos em suas costas enquanto o fazia, sentindo o tecido gostoso de sua roupa, mas se incomodou com seu comentário, quer dizer, no dia seguinte ele não estaria?
- ...
Conforme feito, Seijuro secou as mãos na toalha nova que recebeu dele e fitou seu rosto pensativo. Tocou brevemente seu queixo. O menor sentiu o toque e ergueu o queixo a fita-lo.
- Hoje? Amanhã não estará?
- O que? Hum... - Seijuro murmurou em compreensão. - Enquanto você quiser.
- Hum... Tudo bem, você não é meu namorado ou algo assim.
- Eu gosto de vir ver você, Asami.
Asami assentiu ao ouvi-lo e deslizou uma das mãos pelos cabelos dele, ele era alto, teve que se erguer na ponta dos pés para beijar o rosto dele.
- Hum, Asami está apaixonado?
- N-Não se metam!
Seijuro segurou sua nuca, beijou sua testa, não deu atenção aos meninos ali, embora achasse adorável sua manifestação de autoridade. Asami sorriu para ele e segurou sua mão, guiando-o consigo para a cozinha e lá, colocou a água para fazer o chá.
Você pode... Pode esperar no meu quarto se quiser.
Seijuro seguiu logo atrás dele, sentindo o toque de sua mão conforme guiado, achou curioso, ele gostava daqueles toques mais simples.
- Vou esperar você.
Asami assentiu e sorriu, separando as ervas para fazer a bebida, e no forno, retirou o bolo que havia feito para ele. Tinha cobertura de chocolate, era simples, nada muito elaborado, mas o sabor, bem, esperava impressiona-lo com ele.
- ... Eu fiz, pra você.
- Hum, estava cozinhando hoje. - Seijuro disse antes dele então concluir. - Pra mim, hum? O que fiz para ganhar um doce?
- Me fez companhia no outro dia quando eu estava triste. - Asami disse num pequeno sorriso. - ... Eu espero que goste.
- Eu não costumo comer alimentos humanos, exceto pela carne, ou as bebidas mas o cheiro é gostoso. Obrigado, pequeno.
- Ah... - Asami disse a observar o bolo, evidentemente chateado, não havia pensado sobre isso e assentiu. - Tudo bem, não precisa comer.
- Eu quero, você é bom no que faz, deve ser bom nisso também. Vai me acompanhar?
- Eu fiz um menorzinho pra mim, sem sangue. Esse... Eu coloquei meu sangue pra você.
- Deveria comer esse mesmo, com sangue, vai que gosta. - Seijuro brincou. - Então voltamos ao quarto?
Asami riu e assentiu, pegando os pequenos bolos e também o aparelho de chá, colocando tudo em uma pequena bandeja, que levou consigo.
- Vamos.
- Me deixe levar isso.
Seijuro disse e pegou de sua mão, tinha certeza que pela quantidade de coisas na bandeja, não era exatamente leve para ele.
- Obrigado.
Asami sorriu e com ele seguiu para o próprio quarto, subindo as escadas e ao entrar no quarto, se ajoelhou no futon, de modo polido, esperando por ele e a bandeja. 
Ao entrar no quarto, Seijuro observou seu jeitinho de sentar, achava graça. Ao colocar a bandeja, tirou o casaco e colocou pendurado, só então se sentou.
- Ah... O casaco era lindo. - Asami disse e riu, negativando. - Brincadeira, vem.
- Ah, você quer me deixar com calor?
- Quero, mas de outra forma.
- Qual forma?
- Quero me esfregar em você até ficar com calor.
Asami sorriu, malicioso e mordeu o lábio inferior, cortando um pequeno pedaço de bolo, e se inclinou para alcançar os lábios dele, deixando-o morder.
- Hum, qual parte você vai esfregar?
Seijuro indagou e aceitou o pedaço do bolo como foi servido. Experimentou pela primeira vez aquela coisa com textura fofa e se surpreendeu com o sabor dela.
- Hum, meu corpinho todo hora. Meu bumbum eu vou esfregar no seu pau. - Asami riu baixinho e sorriu ao vê-lo morder o bolo. - ... Gostoso?
Seijuro riu, na verdade apenas sorriu, esticou a mão até sua bochecha, apalpou e assentiu.
- É macio e gostoso, como a sua bunda.
Asami sorriu e virou a face, roçando a bochecha em sua mão.
- Minha bunda é macia? Fico feliz.
- É, bem macia. Agora quando comer um bolo, vou me lembrar de sua bunda.
Asami riu e mordeu o lábio inferior.
- Hum, só não morda o meu bumbum.
- Hum, você sabe que eu vou morder se eu quiser.
- Sei sim. Eu já pareço um mordedorzinho mesmo.
- Não, é claro que não. Eu... Gosto do seu sabor, mas você não é meu alimento.
Ao ouvi-lo, Asami abriu um pequeno sorriso e ajeitou uma mecha do próprio cabelo.
- ... Acha?
- É claro. Se você não gosta, posso deixar de morde-lo. Imagino que deva machucar.
O menor uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo e aproximou-se no futon, abraçando-o, firme e repousou a face sobre o ombro dele, brincando com seus cabelos com uma das mãos.
- ... Machuca, eu não consigo mexer o pescoço por uns dias e tenho que usar curativos sempre limpos pra não infeccionar, mas não quero que pare... É o que eu tenho pra me lembrar de você.
Seijuro t
ocou sua cabeça, nunca sabia como reagir à proximidade como aquela, então lhe dava algum afago como resposta.
- Hum, não se lembra de mim quando te dou prazer, hum?
- Lembro, mas é algo que eu tenho que cuidar. - Asami disse ainda a abraça-lo. - E sei que você gosta do meu sangue. Apesar de eu não achar que ele tenha algo de especial.
- Ah, você gosta de cuidar das feridas, ah?
O loiro disse, achando graça embora não estivesse rindo, mordeu mais do bolo que havia feito e embora não sentisse tanto de seu sabor no doce, sentia o cheiro dele.
- Eu gosto, muito.
Asami sorriu novamente e se afastou pouco dele, fitando seu rosto bonito e sentiu um aperto no peito. Não sabia ao certo o que era, não sabia porque, mas se sentia especial, na verdade, naquele momento se sentia amado, de uma forma boba, e pôde retribuir aquele pequeno sentimento com ele, porque sabia que sentia o mesmo, mas nunca diria. Ao se aproximar do rosto dele, o beijou na bochecha e dessa vez, os lábios tocaram os dele num selo, e era algo que nunca havia feito com outra pessoa, se não o amigo. Seijuro sorriu, retribuindo o olhar que recebeu dele, ainda que não fizesse a mínima ideia do que ele estava pensando. Sentiu seu beijo, o que já era habituado, mas ganhou um um tanto mais romântico talvez, nos lábios, e o retribuiu, sem dizer nada sobre isso.
- Não posso beijar você, então... Não conte ao Katsuragi. - Disse, baixinho. - Vamos nos deitar?
- Bem eu não costumo falar das minhas noites ao Katsuragi. Mas você pode beijar, se eu deixar.
Asami sorriu.
- É que... Nós não beijamos clientes. Beijar significa se envolver além de um trabalho, significa gostar, é algo íntimo demais que não nos permitimos fazer. Então... Se ele souber, eu vou levar uma bronca enorme.
- Hum, então isso é quase uma declaração.
Asami uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo e sentiu as bochechas ferverem conforme o comentário dele, não havia percebido o que havia dito.
- Ah... E-Eu...
O riso soou entre os dentes de Seijuro e tocou seus cabelos, os afagou e bagunçou com sutileza.
- Também gosto de você, rapaz.
Asami sorriu a ele conforme o ouviu e selou os lábios dele novamente. Seijuro o retribuiu em seu beijinho breve. Quando se afastou, encarou o menor, chegou mais perto de seu rosto e no fim só mordeu novamente o bolo, brincando com ele. Asami sorriu conforme o viu se aproximar, embora pouco hesitante pelo olhar serioso, mas riu conforme o viu morder o bolo. 
- Poderia ser sua bunda, fique feliz que seja o bolo.
- Hum, uma mordidinha na bunda não faria mal.
- Minhas mordidas não são "didinhas".
Asami riu.
- Senti até arder agora.
- Sentiu, é? - O riso do maior soou entre os dentes. - Obrigado pelo confeito, é muito saboroso. - Disse e bebeu do chá, também ganhou a bebida.
Asami sorriu e negativou.
- Não é nada, farei um obento pra levar pra casa com ele.
- Como foi seu dia?
O maior indagou e tirou e desabotoou parcialmente a camisa, ficou mais à vontade. Asami s
orriu a observa-lo desabotoar a camisa e pode ver seu tórax bonito abaixo dela.
- Ah... Foi tranquilo. - Disse e deixou a bandeja de lado, afrouxando o obi do próprio kimono. - Quer dizer, até eu ser quase estuprado.
- Hum, precisa aprender a se defender.
Seijuro esticou a mão, tocando seu obi onde ele mesmo já afrouxava. Asami a
ssentiu e entregou o obi a ele.
- Você pode me ensinar?
- Claro, você morde eles. - Seijuro brincou, embora parecesse sério.
O menor uniu as sobrancelhas.
- Ah... Não acho que minha mordida seja tão forte quanto a sua.
Seijuro sorriu.
- Eu vou te ajudar com isso.
- Ah... N-Não eu... Não quero ser vampiro ainda. - Riu.
- Eu não quis dizer isso. - Seijuro sorriu canteiro, novamente. - Ainda, é?
- É, acho que um dia eu quero ser.
- Ah é? E vai encontrar alguém que faça isso por você?
- Já tenho alguém. - Asami sorriu novamente.
- E quem é?
- Hum, um vampiro alto, bonitão e loiro.
- Quem é? Vou conversar com ele. - Seijuro disse, brincando é claro.
- Você mesmo. - Riu.
- E quem disse que eu vou fazer isso, ah?
- Ah, não quer que eu viva pra sempre?
- Bem, depende, existe algo que te faça querer viver para sempre?
Asami sorriu meio de canto.
- Na verdade, a vida é uma grande decepção, não é? Difícil ter uma resposta pra isso.
- Hum, não acho a vida uma grande decepção, seria se você nascesse esperando alguma coisa.
- Esperando alguma coisa?
- Hum, quando você faz planos ou espera algo da vida.
- Ah... Bem, eu espero algo da vida.
- E é por isso que se decepciona.
- Então eu deveria me deitar e esperar a morte me levar?
- Não, isso também é esperar alguma coisa. Você pode aproveitar o que ganha a cada dia.
Asami sorriu meio de canto, mas não era bem assim que funcionava para si, tinha uma mãe doente e tinha que trabalhar como prostituto mentindo pra ela.
- Mas eu entendo que nem todo mundo tem uma vida inteira sem preocupações. - Tocou seus cabelos, como sempre.
- Bem, só gente rica e importante pode fazer isso, como você. - Asami riu.
- Não exatamente, eu faço isso porque sou velho, tenho como ter dinheiro e, não tenho família.
Asami uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo.
- Você não tem família?
- Não. Pelo menos não próximos.
- Ah... Sinto muito. - O menor disse e aproximou-se dele, acariciando seus cabelos e puxou o cobertor do futon, indicando a ele que se deitasse consigo. - Vem... Vamos ficar confortáveis.
- Não sinta.
Seijuro se deitou mas não se pôs embaixo do cobertor. Cruzou os braços logo atrás da nuca. Asami s
orriu a ele e retirou seus sapatos, assim ele estaria mais confortável. Logo depois, se deitou com ele, repousando a face junto a seu tórax.
- Como era quando você nasceu? Quer dizer... Cem anos atrás.
- Não muito diferente, mas os kimonos reinavam.
- Hum, devia ser lindo... Gostaria de ter nascido junto a você. Como você era quando adolescente?
- Hum, isso é difícil dizer, geralmente não damos muito a atenção a nós mesmos, ah? Não devo ter mudado muito. Mas meu cabelo era mais curto.
- Jura? - Asami sorriu. - Não consigo imaginar isso.
- É, costumavam ser nos ombros.
- Hum, você é lindo de qualquer jeito.
- Obrigado. - Seijuro sorriu, canteiro. - Sem roupas também, pode conferir.
Asami riu ao ouvi-lo, é claro que ele queria que o tocasse, e queria mesmo toca-lo, tinha sede dele. Ao se aproximar, deslizou os dedos pela camisa que ele usava, desabotoando os últimos botões e fitou seu corpo bonito, viu todos os músculos que gostava, e podia vê-los se contrair suavemente, ah... Poderia gozar só de olhar pra ele. Seijuro despiu-se das roupas, tirando a camisa com a ajuda dele. Quando tornou se deitar, observou seu rosto, vendo analisar o que via.
- Pode brincar.
O menor sorriu, mordendo o lábio inferior expostamente e estremeceu, mesmo sem nenhum toque, só de pensar em tocar aquela pele tão branca.
- Você é quase uma obra de arte, sabia? É tão bom saber que só eu toco você. - Disse num pequeno riso. - O que eu faço de tão certo pra você só ver a mim?
- Bem, você briga com quem tentar me atender. - Seijuro brincou, referindo-se ao ocorrido minutos atrás. - Gosto de você.
Asami estreitou os olhos, porém ao ouvi-lo, afrouxou a expressão e sorriu.
- Usotsuki.
Seijuro sorriu canteiro.
- Não tenho porque mentir.
- ...
Asami sorriu e abaixou-se, beijando-o no peito e abdômen, várias vezes.
- Você é mesmo como um bicho de estimação.
O menor riu baixinho.
- Sou? Que tal uma raposinha? Eu sempre quis ser uma raposa.
Disse e o lambeu em um dos mamilos, mordendo-o suavemente.
- Você queria ser uma raposa?
Seijuro indagou, levando aquilo de uma forma literal. Sentiu a pele eriçar sob seu toque repentino. 
- N-Não realmente, eu digo, se eu fosse um bichinho. Raposas são seres mágicos, elas pregam peças. 
Asami disse como se ele não soubesse das lendas e novamente o sugou, deslizando uma das mãos até o meio de suas pernas e o tocou no sexo, sobre o tecido da calça.
- São mesmo adoráveis. Alguns fios vermelhos e você certamente seria uma raposa.
Seijuro disse e podia sentir atentamente seus toques embora continuasse tranquilamente falando com ele. Asami s
orriu e como um pequeno bichinho lambeu seu corpo, descendo até encontrar sua calça, e abaixou-a, devagar, puxando por suas pernas.
- Você seria o que? Um lobo? Que vai comer a raposinha.
- É, eu sou um lobo, um lobo da neve.
- Ah, que lindo, é realmente, todo branquinho.
Asami riu e igualmente puxou sua roupa íntima e o fitou, parcialmente ereto, gostava mesmo de olhar pra ele. Ao se abaixar, o lambeu algumas vezes, segurando-o firme nos dedos. Seijuro s
e ajeitou e deixou despir a roupa. Seu toque era rápido e direto, não teve rodeios.
- E você é uma raposa da neve também, hum?
Asami assentiu a ele e mordeu o lábio inferior.
- Sou sim, uma raposinha.
- É, parece mesmo uma.
Seijuro deu a mão a ele, puxando-o para cima do corpo. O menor r
iu e deitou-se sobre ele.
- Hum, hoje não quer minha boca?
- Não preciso, a menos que esteja com vontade disso.
- Quero você.
- Então vem.
Ao puxa-lo novamente, Seijuro acomodou sobre a pelve onde sentia seu corpo sem estar de fato dentro dele. Asami s
entou-se sobre ele e roçou as nádegas em seu sexo, queria tanto senti-lo dentro.
- Será que hoje eu posso ficar por baixo? Gosto quando segura minhas coxas pra separar minhas pernas.
- Depois eu deixo você por baixo. Você sempre termina por baixo, garoto.
O menor riu baixinho e fez um pequeno bico.
- Tá bom.
Disse e ergueu-se e segurou-o entre os dedos, guiando-o para si e o deixou adentrar o corpo, devagar, mesmo que fosse acostumado, ainda era um pouco difícil. Gemeu, dolorido e mordeu o lábio inferior.
- Hum, não quer lubrificante hoje? Está assim voraz, ah?
Seijuro indagou ao se sentir em seus dedos ao redor de si e a imposição de seu corpo desacostumado até então. 
- Não preciso de lubrificante... Meu sangue é seu lubrificante.
Asami disse num suspiro, estava dolorido e sabia que na prática aquilo não era realmente verdade, embora o envolvesse com o próprio sangue agora certamente.
- Precisa sim, você está apertado. Vamos lá, não se machuque onde não posso beber.
Asami uniu as sobrancelhas a observa-lo, gostava de como ele se importava e levantou-se, buscando na própria penteadeira o pequeno frasco com o gel.
- Esse tem aroma de hortelã, você gosta?
- Eu vou sentir seu cheiro, então aproveite um que você gosta.
Seijuro disse enquanto o fitava em seu percurso, de onde estava. Asami s
orriu e assentiu, aproximando-se dele novamente e com uma das mãos, sujou o sexo dele com o lubrificante e aproximou-se novamente, voltando a encaixa-lo no corpo e gemeu, dessa vez, prazeroso também, visto que ele deslizou para dentro, não mais tão apertado. O maior fitou-o enquanto lubrificava a si, assistindo o toque de seus dedos deslizando pelo sexo até que então se acomodasse novamente no próprio corpo. Deslizou para ele e embora estivesse apertado, estava fácil de entrar, tão logo, o completou consigo sem delongas. 
- Ah...
Asami gemeu novamente, inclinando o pescoço para trás e mordeu o lábio inferior, fitando-o abaixo de si, não conseguia olha-lo sem pensar consigo mesmo o quanto ele era lindo.
- É bom... Dentro do meu corpo?
- Hum, é sempre bom, com meu pau ou com os meus dentes, ou meus dedos.
Asami sorriu novamente e se moveu, devagar, acostumando-se com os movimentos e o fitava enquanto o fazia, não sabia o que ele pensava de si, mas devia ser engraçado ter um humano, tão frágil, tentando agradar um vampiro. Quer dizer, ele podia quebrar a si só com a ponta dos dedos, mas ainda assim, fazia questão de ser tão amoroso. Aos poucos, moveu-se mais firmemente.
- Hum...
Seijuro levou as mãos até sua cintura, segurou-o sustentando os dedos em sua pelve. Para frente e para trás deu um ritmo suave e arrastado de seu corpo junto ao próprio. Asami esfregou-se nele, ele parecia gostar de fazer aquilo consigo e teve que suspirar, porque também gostava de fazer, ele era gostoso, estremecia só de se mover suavemente. O loiro moveu a pelve embaixo dele, empurrando-se para cima, mas não com evidência, era suficiente para continuar a fricção, sabia onde o atingir, então insistia ali, fazendo-se entrar e sair, arrastado para dentro dele. Asami mordeu o lábio inferior enquanto o olhava e sorria numa expressão entre o misto de desconforto inicial e prazer. Segurou ambas as mãos dele, guiando-as para o peito e o deixou tocar o próprio tórax, porém desceu ao abdômen e cintura, queria que ele tocasse todo o corpo, queria sentir o toque gelado dele. Seijuro permitiu tomar o toque e subiu com a mão para toca-lo, deslizando por seu corpo, do peito ao ventre e também as nádegas os quais tomou nos dedos e afastou-as, dando espaço em seu âmago. O menor moveu-se, firme, empurrando-se para baixo e inclinou o pescoço para trás, fechando os olhos, e ele poderia ouvir os gemidos baixinhos, mas prazerosos ao senti-lo atingir onde gostava.
- S-Seijuro...
- Hum, ficou gostoso, hum?
O loiro indagou e segurou sua cintura novamente, passando a movê-lo em sobe e desce. Asami a
ssentiu num pequeno gemido manhoso.
- Ah! Venha me visitar mais vezes... - Murmurou e sorriu a ele, empurrou-se firmemente contra seu colo, forçando-se para baixo. - Vem... Me ajuda, faz forte.
- O que? - Seijuro riu, entre os lábios ainda cerrados. No fim deu a ele o que ele queria, pegou sua cintura e o pôs para baixo do corpo, desse modo, esteve entre suas pernas. - Está eufórico hoje, ah?
Ao se deitar, Asami sentiu os cabelos caírem sobre o futon, bagunçados e sorriu, mordendo o lábio inferior conforme o ouviu, rindo baixinho em seguida.
- Estou feliz porque veio me ver.
- Hum, hoje parece especialmente disposto.
Seijuro disse e sorriu canteiro, abaixou-se se aproximando dele e indicou alguns mínimos centímetros do rosto, evidentemente encarando a medida em que se movia. O menor s
orriu a ele novamente conforme o ouviu e mordeu o lábio inferior, porém cessou ao vê-lo se aproximar e uniu as sobrancelhas, mantendo-se parado, embora ainda nordeste o lábio inferior, excitado pelos movimentos. O riso soou entre os lábios de Asami ao notar a tensão com que o deixou, era como um pequeno animal oprimido. Ainda assim não deixou de se mover. Seijuro gemeu baixinho, mesmo com ele tão perto de si, mas era estranho gemer quase contra o rosto dele.
- T-Tem algo errado?
- Não, estou só olhando. Se sente apreensivo?
O maior indagou, ali onde estava mesmo, mas desceu, seguindo até seu rosto, seu pescoço onde mordeu sem furar a pele. Asami a
ssentiu ao ouvi-lo e estremeceu, mordendo o lábio inferior e gemeu pouco mais alto, mais por medo que dor pela mordidinha.
- Acha que vou morde-lo?
O loiro indagou, ainda sobre seu medo. Ele havia ficado até bem quieto. Mordiscou sua orelha antes de então se afastar e tornar encarar seu rosto, do mesmo jeito. Não deixava de se mover ainda assim, em ritmo, não era muito rápido, quer dizer, não para si, mas sentia a pele aquecer com a dele diante dos tapas insistentes quando se encontravam.
- E-Eu não ligo se morder...
Asami murmurou, já não estava mais tão dolorido da mordida anterior dele e estremecia conforme ele se movia contra si, para ele não era rápido, para si era, e um pouco dolorido, mas é o que fazia ser ele, e para si era muito gostoso.
- Ah! Seijuro...
- Então o que tem medo?
O loiro indagou, curioso. E ao se mover, afastou-se, pegou-o com facilidade e virou de costas, como uma pluma nas mãos.
- É que seus olhos... Seus olhos são lindos, mas me assustam.
Asami riu baixinho, porém fora virado por ele e apoiou-se com ambas as mãos no futon, mas manteve-se deitado.
- Ah é? O que você vê neles? 
Seijuro indagou e o puxou pela pelve, deixando-o de quatro sentia-se com profundidade em seu corpo quente, estreito. Asami ergueu os quadris ao senti-lo puxar a si e gemeu, prazeroso e também dolorido, sentindo-o até o fundo no corpo, e teve que morder o lábio inferior.
- É como uma lua cheia manchada de sangue.
- E o que te faz sentir medo? Soa como um animal, hum? Ou você tem medo de sangue?
O maior indagou, não que realmente precisassem continuar o assunto, queria apenas falar, ouvir ele. Deslizou os dedos até a curva da cintura, era pequeno ao toque e muito leve, certamente diante da própria condição. Ao subir, seguiu até os ombros por onde o puxava com ainda mais firmeza. Asami a
ssentiu, mesmo em meio aos movimentos firmes.
- Ah! S-Sim... É como um animal... - Murmurou, e se sentia uma presa, era de alguma forma interessante e assustador. Mordeu o lábio inferior. - Eu... Eu quero gozar...
- E se eu não deixar você gozar?
Seijuro indagou, baixinho, perto de seu ouvido a medida em que se inclinou para ele. Mordiscou seu ombro, mas perfurou. Asami uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo, negativou e iria falar com ele, se não fosse pela mordida e gemeu dolorido, alto, sentindo os braços fraquejarem devido ao susto e quase caiu. O maior ouviu seu protesto de voz, na verdade talvez estivesse tão surpreso quanto ele, quando não percebeu a força com que empurrou os dentes em seu corpo, não tinha intenção de morde-lo, quando notou já o fizera e sentiu seu gosto invadir a boca, o que causou um suspiro que não precisava de fato.
- S-Seijuro... - Murmurou e agarrou-se firme ao futon, mas tensionado os músculos, doía ainda mais, então fora forçado a relaxar e contraiu-se ao redor dele. - E-Eu... Itai...
- Hum...
O maior murmurou, grave e contra sua pele, sentindo seus espasmos mais embaixo e seu gosto, por consequência, gozou e se fluiu para dentro dele, intensificando o prazer com a bebida e teve que liberar sua pele ao abrir a boca e gemeu enquanto lambia os lábios e os dentes sujos por ele. Asami g
emeu novamente, dessa vez prazeroso, sentia ele frio dentro de si, mas gostava, de alguma forma estranha, e teve que morder o lábio inferior porque gozou junto dele, e sentiu o corpo estremecer, tamanha era a excitação que tinha com ele, mesmo que a dor no ombro irradiasse. Fechou os olhos com força e ao ouvir o gemido dele, se encolheu todo, podia ouvi-lo o dia todo.
- Ah...
Seijuro ficou ali parado, entrando no mais fundo que podia ir em seu corpo, até que o êxtase do clímax fosse se dissipando, ainda que certamente durasse mais do que o dele. Deu mais uma investida e só então se afastou, ainda porém segurando o garoto, que sempre ficava trêmulo.
- Ah...
Asami gemeu, prazeroso e mordeu o lábio inferior, guiando uma das mãos sobre a dele no próprio abdômen, já que agora ele segurava a si ao redor do corpo. Não reclamaria dessa vez por ele ter gozado dentro, estava excitado. 
Seijuro sentou-se em seu futon e por consequência o trouxe ao colo, acomodando-o ali. Aspirou seu cheiro, sentindo no ombro onde mordeu e lambeu. O menor virou-se de frente a ele e repousou a face em seu ombro, podia sentir seu cheiro, aspirando como um pequeno animalzinho e sorriu consigo mesmo ao senti-lo, lamber a si. De alguma forma, enquanto estava com ele, sentia um frio estranho no estômago, como se tivesse medo que ele fosse embora, e daquela forma uniu as sobrancelhas, sabia que estava se apaixonando, e era errado... Pensou no amigo por um momento e fechou os olhos firmemente, sofria sozinho.
- O que foi?
Seijuro indagou ao percebeu sua feição se alterar suavemente, franzia o cenho onde pressionou com o dedo. Asami desviou o olhar a ele e negativou, sorrindo em seguida e beijou-o no pescoço algumas vezes.
- Ah, você não deve ficar triste após transar comigo.
Seijuro Riu baixinho.
- Eu não estou triste.
- Hum, está franzindo o cenho.
- Ah não... Me ombro está doendo.
- Ah, eu o mordi sem querer.
- Tudo bem, eu vou passar remédio, não vai ter problema.
- Eu posso lamber até sarar. - Seijuro brincou.
Asami sorriu ao ouvi-lo e beijou-o no pescoço novamente, gostava tanto dele... Droga.
- Dorme comigo, Seijuro.
- Hum, você sabe que não posso.
- Eu fecho as cortinas, eu... Fecho direitinho. Por favor...
Seijuro o observou, notando a forma pedinte a que soou.
- Precisaria ser bem escuro, Asami.
- Eu vou deixar... Eu prometo. - Asami disse e uniu as sobrancelhas. - Ah... Mas... Podemos dormir no andar inferior também. Nas... Salas vermelhas onde eu fiquei, mas... Só pra dormir.
- Hum.. - Seijuro murmurou, estava tão insistente, o que não era um hábito dele, era quase informal. - Bem, certo.
Asami sorriu ao ouvi-lo e abraçou-o contra si. De alguma forma, não sabia se queria ter o mesmo que ele tinha com Tsukasa ou... Se só queria dormir com ele pertinho de si. A segunda opção parecia melhor.
- Mas vai sentir frio se ficar muito perto.
- Eu não me importo, posso me enrolar no cobertor.
- Hum, vai ficar num casulo, é?
Asami riu e assentiu.
- Hum, como uma raposinha na neve.
- É, vou ser a neve.
O menor assentiu e afastou-se a observa-lo, selou os lábios dele. Seijuro sentiu o toque suave o qual retribuiu, repentino, curioso. 
- Não gosta quando eu o beijo?
- Só estou curioso pela razão.
- É complicado. - Sorriu.
- Hum, é? Mas eu sou inteligente, vou entender.
- Não sei se devo contar isso pra você. Eu... Ainda quero que volte amanhã.
- Hum. - Seijuro murmurou, não tendo muito o que dizer sobre isso.
Asami uniu as sobrancelhas.
- E também eu... Eu já disse que faço isso porque eu gosto de você...
- Está mentindo.
- Não estou.
- Está, acabou de dizer que tinha outras razões. Não se preocupe, Asami.
- Não quero que pense que estou fazendo algo errado.
- Algo errado? Não pensaria isso, não vejo sequer razão para pensar que fez.
- Venha, durma comigo lá embaixo.
- Hum.
Seijuro assentiu e se levantou, ajeitou as roupas no lugar, da forma como era suficiente para sair do quarto dele. No corredor, Asami falou com Katsuragi e pagou pelo quarto, sorrateiramente, seguindo com ele pelo local a descer as escadas e o último quarto, longe dos outros, entrou com ele, revelando a decoração de cores escuras. Seijuro entrou logo após ele, observando o quarto do qual achou a decoração bem desagradável. - Que péssimo gosto decorativo.
Asami riu.
- Bem, acho que esse quarto não é bem pra prestar atenção na decoração.
- Hum, mesmo para o que se deve fazer aqui, acredito que poderia parecer mais confortável.
Seijuro disse e seguiu até a cama, percebeu que não havia qualquer janela.
- Mas é uma ótima localização.
- Sim. - Asami sorriu. - Se ignorar as correntes. - Disse, indicando as correntes presas na cama. - Fica interessante.
- Hm, eu sou como uma pedra, vai poder descobrir isso.
Asami sorriu.
- Ah é? Então tá bom.
- Mas tome cuidado pra não me assustar, ou posso acabar te matando um pouquinho.
- Eh? Eu não vou assustar...
Asami riu e seguiu para a cama, onde se deitou com ele. Acho que preciso de um curativo primeiro.
- Devíamos tomar banho.
- Ah... Hai... Desculpe, eu fiquei tão animado que esqueci. Quer vir comigo até a casa de banho?
- Podemos usar aquele ofurô.
- Ah... Hai. Sorriu a observar o quarto. Eu não sabia que tinha aqui.
- Você não veio aqui antes, hum.
- Não, é a primeira vez que vejo esse quarto na verdade.
- Embora seja feio, talvez eu venha mais vezes.
- Espero que comigo... - Asami murmurou e fazer um pequeno bico.
Seijuro sorriu, canteiro.
- Não faz assim!
- Claro que será com você, rapaz.
- Hum.
Asami disse e cruzou os braços. Então, tirou o kimono novamente. 
Seijuro observou seu pequeno corpo já desnudo e deu-lhe um tapa no estalo dos dedos, na nádega, um reflexo, assim como a mordida. O menor teve um leve sobressalto, mas riu em seguida e abriu a torneira para encher a banheira. Seijuro sorriu, mostrando os dentes alongados, achando graça do salto, como o de um gato desprevenido. 
- Você quer eucalipto na água? Acho que o cheiro deve ser forte pra você, não é?
- Eu gosto.
- Tá bem. - O menor disse e pingou pequenas gotinhas na água.
- É gostoso. - O maior disse, tragando o odor. 
Asami sorriu.
- Eu gosto também.
Seijuro assentiu e enquanto o via preparando a água, aproveitou para se despir, sentado de onde estava na cama do quarto. Asami saiu por um momento, e na casa de banho buscou os tecidos para se lavar, toalha e sabonete, retornando depois e mais uma vez, deixou o quimono no chão, vendo a temperatura da água para que não o machucasse.
- Pode ser morna?
- Sim, eu não tenho problemas com água, a menos que ela seja muito quente mesmo.
- Ah, então tá bem. - Asami sorriu e por fim quando cheia, desligou a banheira. - Pronto.
Seijuro levantou já inteiramente nu e seguiu até ele e sua banheira. Entrou primeiro, não que não fosse cavalheiro, mas precisaria do espaço e o deixaria no colo. Após se acomodar, estendeu a mão para ele, ajudando a entrar.
- Vem.

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