Atsushi e Kaoru #33


Kaoru havia terminado todos os assuntos da gravadora, o notebook deixara sobre a mesa e tirava um pequeno tempo para descansar as vistas doloridas, havia tirado os óculos também, deixando-os sobre a mesa e deitara no sofá, só alguns minutos, dissera para si mesmo, embora soubesse que provavelmente não era verdade. Fechou os olhos, descansando a vista também e logo sentiu o pequeno corpinho pular sobre si, desviou o olhar a ele e sorriu, acariciando a pele do pequeno gatinho sem pelos, sentindo-o se deitar sobre o próprio abdômen, dormiria também, pensou e até riu em se imaginar como uma cama para gatos. Novamente, fechou os olhos e dessa vez, realmente pegou no sono, tanto, que até perdeu a noção da hora.

Atsushi bem havia se acomodado no sofá. Estava na poltrona e dela observava os gatos deitados no sofá, ou melhor, quase "os" gatos. O cotovelo tinha descanso no braço do sofá e o punho dava alguma comodidade ao rosto, sem qualquer atividade ficou por lá durante um tempo. Havia terminado os compromissos com a gravadora, ao sair tinha passado no mercado, mas na metade dos corredores decidiu que talvez ir até lá junto dele fosse melhor, nunca fazia aquilo, parecia interessante. E acabara ali, como estava. Não ousadia acordar seu descanso que parecia realmente proveitoso.
O guitarrista sentiu o pequeno gatinho se espreguiçar no peito, aparentemente havia sentido o cheiro de alguém novo na casa e resolvera se levantar, claro que, acabou acordando por seus movimentos e piscou algumas vezes, fitando a sala e o local quase escuro, naquele clima de quase noite.
- ... Atsushi? Oi... - Sorriu, arrumando os cabelos pouco bagunçados pelo sono. - ... Nossa, quanto tempo eu dormi?

Atsushi sorriu-lhe em cumprimento, enquanto ainda observava sua preguiça com o sono tirado. Do filhote ganhou a atenção especial nas pernas, por onde ele se roçava. Mas estava ocupado admirando a juba ondulada do moreno. Interrompeu porém num instante, ao olhar o relógio de pulso, tão logo respondeu sua pergunta.
- 2 dias. - Disse, sem ideia de quanto tempo havia passado de fato. - Que sono gostoso, hum?

Kaoru riu ao ouvi-lo e negativou, sentando-se no sofá e olhou o notebook, constando a hora.
- Nossa... Três horas.
- Dormiu bem?
Atsushi indagou ao se levantar. Seguiu até o sofá e se abaixou a beijar sua bochecha, seu queixo. O menor a
ssentiu e sorriu a ele, meio fraco e retribuiu os beijos.
- Hum, que sono.
Disse o maior e acabou por dar mais uma porção de beijos, vagarosos. Kaoru r
iu e deslizou uma das mãos pelos cabelos compridos dele, acariciando-o.
- Você está com um cheiro tão gostoso.

- Hum, é? Você está com cheiro de sabonete. Vim te buscar pra gente dar uma volta. Ir ao mercado ou talvez comer um lanchinho, ah?
Kaoru sorriu e assentiu.
- Hum, nunca fomos juntos ao mercado, acho que vai ser divertido.

- É, foi por isso que eu pensei. - Atsushi disse e tocou seus cabelos volumosos, deslizou até a nuca onde segurou. - Bonitão.
O menor desviou o olhar a ele num sorriso e puxou-o para si, selando-lhe os lábios.
- Hum, como é bom não acordar com gritos.

- O Kyo te acordar com frequência?
Atsushi indagou e embora o sorriso fosse sutil, deixava clara a brincadeira. Kaoru r
iu, na verdade, era um riso curto, mas achou tanta graça que não conseguiu conter o riso de imaginar o amigo gritando do lado de si. O maior sorriu de início, mas aos poucos riu em conjunto, contagiado por ele. Ao parar de rir, o menor mordeu o lábio inferior, beijando-o no rosto.
- Imagine o susto.
- Se eu fosse ele, faria.Kaoru riu e negativou.
- Falava da minha esposa.
- Eu sei, imaginei. Vamos lá?
O maior indagou e enfiou o rosto no meio de seus cabelos, em seu pescoço. O menor r
iu novamente e assentiu, mordendo levemente sua orelha.
- Tarado.
- Tarado? Por que?
Atsushi indagou ao ser acusado, mas o beijou antes de se voltar para ele. O guitarrista r
iu e retribuiu seu beijo.
- Me beijando tanto, se enfiando no meu pescoço. Tarado. Não pare.

- Hum, é que eu gosto muito de você, mas não sou tarado.
Atsushi passou os braços em torno de seu corpo e o fez levantar. Kaoru a
ssentiu num riso.
- Eu sei. Estou só brincando. - Em pé, ajustou a camiseta que usava, era larguinha pra ficar em casa. - Vou trocar de roupa

O maior deu-lhe uma apertada no abraço antes de deixa-lo se vestir.
- Talvez um pouco tarado. Mas a culpa é sua.

Kaoru riu novamente, negativando.
- Hum... Não me deixe te ver sem roupa.

- Hum, então você também é tarado.
- É, sou um pouco, por você.
- Oh, estão estamos na mesma. Vamos, eu taro você quando chegarmos.
- Ta bem. - Kaoru riu e mordeu o lábio inferior. - Vamos.
- Hum. Consiga um dos seus chapeuzinhos.
- Gosta deles?
- Gosto de você.
O menor sorriu.
- Também gosto de você, bastante.

- É. Devíamos mesmo casar.
Kaoru desviou o olhar a ele e já havia falado daquilo com ele antes, mas não serio.
- ... Casar?

- Hum. - Atsushi murmurou, o riso soou entre os lábios cerrados. - Vamos?
Kaoru sorriu meio de canto, e podia ouvir o coração bater firme no peito, sentiu o frio no estômago,  arrepio pelo corpo, não era medo, era felicidade, estava mesmo sendo pedido em casamento por ele? Quer dizer, ele era homem dos sonhos de muita gente, e também dos próprios.
- ... Vamos.

- Casar ou ao mercado?
Atsushi indagou e não pôde conter o sorriso, achando graça na questão, embora fosse real. 

- Casar... - Kaoru riu. - Vamos casar. - Disse e teve que pigarrear, a voz não saiu.
- Hum, e você quer casar depois de ter saído tão recente do seu casamento?
O maior disse e o virou de costas, levando consigo até o quarto, marchando logo atrás dele. Ali conseguiu seu mencionado "chapeuzinho", ao se virar para ele, o colocou em sua cabeça. 

Kaoru seguiu com ele para o quarto, calmamente e sorriu ao sentir o chapéu sobre a cabeça.
- ... Eu sei que é meio rápido, mas... Estar com você... Digo... - Suspirou e pigarreou, tinha dificuldade em falar aquelas coisas pra ele. - Eu gosto muito de estar com você.

- Hum.
Atsushi murmurou e sorriu a ele, tocou seu rosto, deslizando os dedos em sua pele que ainda tinha algumas marcas de adolescência, parou no queixo áspero pela barba rala que ele mantinha, até mesmo porque gostava dela.
- É, acho que estou ficando romântico depois de velho.
O menor riu baixinho e aproximou-se dele, selando-lhe os lábios.- Mas só se seu padrinho não for o Imai.O riso soou entre os dentes do vocalista.
- Claro. Vamos, desta vez ao mercado.
- E eu prometo que o meu não será o Die. - Riu. - Mas não garanto que ele não vai ficar com rancor. Vamos.- Rancor, é? Ele gosta de você? Bem, eu não ligo pro Die. Você teve tempo demais pra escolher ele e não escolheu.Kaoru riu e negativou.
- Ele é o tipo de amigo que fica com ciúme de tudo.
- Você pode sair com ele se você quiser.
Atsushi disse ao se fazer pronto para sair, assim como ele e seguiu rumo a saída do quarto, onde havia entrado recentemente. Kaoru t
rocou a camiseta por uma camisa branca, colocando um casaco e novamente o chapéu, seguiu com ele.
- Ah, eu chamo ele pra beber e ele fica com ciuminho.

- Parece criança.- Deveria ter se não chamasse. Vocês podem ir apenas os dois, diga a ele.
Kaoru riu e negativou.
- Tudo bem, não se preocupe.

- Sei que você é Sakuraissexual.
- É, sou mesmo.
Atsushi sorriu a ele, dando uma piscadela no meio do caminho. Ao descer tomou as chaves do carro, observou na sala o pequenino sem pelos tentando brincar com os maiores. O menor desviou o olhar para a sala e sorriu ao ver os gatinhos, gostava deles.
- Acho que estão ensinando o irmãozinho a brincar.

- Hum, parece que está adotando eles também.
Atsushi disse a ele ao vê-lo animado com os felinos. Ao desalarmou o carro entrou logo depois dele. Kaoru a
ssentiu, seguindo junto dele para o carro.
- São umas graças.
- Umas graças, hum?
O maior sorriu. Acendeu um cigarro antes de dar partida ao carro, entregou a ele o mesmo box de cigarros. Só então deu direção aquela atividade simples e que parecia divertida. O menor a
ssentiu e pegou um cigarro também para si, guiando aos lábios e acendeu com o acendedor do carro.
- Hum... Talvez... Terno preto para os dois? Riu.

- Hum, vou por uma gravatinha borboleta em você.
Disse o maior, achando graça de seu assunto retomado. Kaoru r
iu e assentiu, tragando o cigarro e guiou aos lábios dele visto que estava dirigindo. Atsushi tragou do cigarro oferecido, ainda que tivesse um entre os dedos.
- Vai ficar bonito.
- Você vai ficar muito mais. - Sorriu.
- Se quiser podemos fazer uma cerimônia de chá. Casamos de quimonos, preto e branco.
Kaoru sorriu novamente e assentiu.
- O que você quiser pra mim está ótimo.

- O que você gostaria?
- Hum, eu não... Não sonho com nada, eu só... Gostaria que fosse num lugar muito bonito. Sei que é meio gay, mas... Imagino você num jardim bonito, no inverno.
- Oh, e como eu estaria vestido nesse jardim?
- Não imaginei sua roupa. Mas... Penso no terno mesmo. Acho que combina mais com você do que um kimono.
- Ah é? Então pode ser com o terno, o que você achar melhor.
- Hum, concordamos muito. - Riu.
- Hum, a gravata será vinho?
- Claro. - Sorriu.
- A sua vai ser que cor?
- Hm... Roxa?
- Roxa, é? - Atsushi sorriu a ele, fitando-o de soslaio. - Bem, é sua cor.
- Sei lá. - Kaoru riu.- Ficará bonito.
O maior disse e tocou sua coxa. Na verdade estavam mesmo falando de casamento? Depois de velho havia ficado como um adolescente? Bem, gostava mesmo dele. Kaoru s
orriu a ele, assentindo.
- Estamos chegando?
- Aqui.
Disse o vocalista e parou numa pequena fila, aguardando a passagem de carros pela cancela ate entrar no estacionamento. Aquela altura ainda tinha algo do cigarro para tragar.
- Será que não vão reconhecer a gente?
Dito, o menor ajeitou os cabelos abaixo do chapéu.

- Aqui.
Disse o maior e pegou as máscaras descartáveis no carro, pretas, tirando da embalagem transparente. Kaoru d
esviou o olhar as máscaras e sorriu, pegando uma para si, levando sobre o rosto.
- Obrigado.
- Agora só eu sei a beleza desse rostinho.
Disse Atsushi e tocou seu queixo sob a máscara. Após usar a própria, saiu com ele, rumo à entrada do mercado onde já havia estado. O menor s
orriu e negativou, seguindo para fora do carro a espera-lo por lá e seguiu com ele, preferiu não segurar sua mão.
Embora não tocasse sua mão, o maior tocou seu ombro, guiando no caminho desnecessariamente, sabia. Entrou no imenso estabelecimento, sentindo o jato de ar que tocava a pele logo na entrada. À direita já se iniciava com hortaliças e frutas. Com ele, Kaoru seguiu por dentro do local a observar tudo ao redor, não se lembrava de ja ter ido naquele mercado antes.
- Nossa, tem muita coisa aqui.

- Também achei interessante. Tem algumas frutas importadas. Vem.
- Hum, tem limão siciliano?
- Sim, acho que são aqueles.
Atsushi apontou a fruta, indicada sua espécie na pequena placa.

- Já comeu deles?
- Sim sim. - Riu. - Eu gosto de suco e musse de limão... Isso parece bem gay agora.
- Não sabia que homossexuais tinham um cardápio específico.
Atsushi sorriu, embora escondido pela máscara. 

- É brincadeira. - Kaoru riu.
O maior tocou a nuca dele, acariciando seus cabelos.
- Tem mangas.
- Hum, eu gosto de manga.- É, acho que você comeu um doce com manga quando saímos no começo.- Uhum. - Sorriu. - Hum, vamos levar algumas então.- Certamente. Se você souber como escolher.
Novamente o sorriso se revelava nos olhos do maior, já que a boca estava escondida.

Kaoru riu e seguiu para a sessão das frutas, escolhendo algumas mangas embora com alguma dificuldade.
- Hum... As maduras são as que não estão verdes. Me sinto um gênio.

- Oh, claro. Como nunca pensei nisso antes?
O menor riu e ao colocar no saquinho, deu um nó.
- Pronto.

Atsushi puxou a opção de carinho que estava por lá, colocou o pacote fechado e já escolhido por ele num dos andares dele.
- O limão, como escolhe?
O menor observou o limão, que pegou a colocar no saquinho e sorriu a ele.
- Acho que é só pegar os que não parecem estragados.

- É, cadê sua tática do verde?
- Ah isso meio que não funciona aqui. - Riu.
O riso do maior soou abafado na máscara. Ao deixa-lo por um tempo, buscou maçãs verdes. Escolhia mais pela boa aparência de fato. Kaoru sorriu ao vê-lo escolher as maçãs e percebeu que fazia muito tempo que não fazia compras de fato, quem fazia para si costumava ser a empregada ou a agente. Suspirou e seguiu até ele. 
- Gosta de maçãs?Como ele, Atsushi há muito não ia a um super mercado, mas gostava de escolher as coisas, por isso mesmo o programa quase noturno havia se tornado aquele. Se voltou a ser e assentiu com a cabeça.
- Das verdes.
Kaoru assentiu e abriu um pequeno sorriso escondido.
- Odeio estarmos com máscara, queria ver seu sorriso bonito.

- Em casa eu mostro mais. - O maior afagou seus cabelos ondulados. - O que mais você gosta? Uvas?- Hum, não gosto muito das sementes.- Então pegamos as verdes.- Ta bem. - Sorriu.- Escolha a que você quer. Algumas verduras também.- Hai, tudo bem.
Dito, o guitarrista seguiu pelo mercado, pegando algumas batatas, cenoura e algumas verduras verdes, colocando no carrinho.
Atsushi observou escolher a seleção de frutas, verduras. Na verdade, como ele, o agente e a empregada se encarregavam dos alimentos, porém, naquele dia imaginava como seria descobrir seu gosto, descobrir o que ele gostava, e descobria também como atividades simples poderiam se tornar algo prazeroso e divertido. Com certa sutileza tocou sua cintura, parado atrás dele.Kaoru sentiu o toque e num leve sobressalto virou-se em direção a ele, sorrindo conforme o toque e segurou também sutilmente sua mão. O riso do maior soou baixo, abafado nos dentes e mesmo na máscaras. Após solta-lo, pode ver uma criança que olhava curiosa, sorriu ao perceber-se vista e correu para pegar sua bandeja de morangos. O guitarrista desviou o olhar a pequena menina ao lado e sorriu por baixo da máscara, negativando. Vem, vamos pegar alguns doces.- Alguns doces, hum? Sai das frutas direto para os doces?- Ah e daí? - Riu.- Nada, trouxe você pra isso mesmo.Kaoru sorriu e mordeu o lábio inferior, caminhando para o corredor de doces a carregar o carrinho junto dele, porém cessou o passo conforme se apoiou no outro, em seu ombro, apertando-o suavemente, piscando algumas vezes e abaixou a máscara somente do nariz, tomando um pouco de ar.
- Desculpe, tudo bem.
Atsushi seguiu caminho com ele, fitando os corredores, dispensou certas alas. Se virou para ele no entanto ao senti-lo se escorar.
- Hum? O que houve? A máscara te incomoda? Falta de ar?
O menor desviou o olhar a ele e negativou.
- Não, só tive tontura momentânea.
- Você se alimentou hoje?- Eu fiz tudo normal, acho que foi somente a luz, tudo bem.- Talvez devesse comer algo e depois voltamos aqui.- Iie, estou bem de verdade. - Sorriu. - Vamos continuar.
- Hum, se sentir algo mais nós podemos ir.Kaoru assentiu e deslizou a mão de seu ombro a seu braço.
- Tudo bem.
Atsushi virou-se a fitar seus olhos pequenos acima da linha da máscara. Deu um risinho para si mesmo.
- Vamos.
O menor seguiu com ele ate o corredor de doces e observou as opções de chocolate, pegando um ao leite. O maior observou com ele, acabou pegando um igual, mas um pouco mais amargo.
- Fica ótimo com café.
- Com café é? Sorriu. Eu não gosto muito de café.- Eu sei, essa parte eu já conheci. Escolha mais.Kaoru riu e assentiu, observando a prateleira e pegou um pacote de marshmallows e jujubas, não gostava de jujubas, mas estava com vontade. Atsushi observou a seleção de doces, aqueles não imaginava que ele gostaria. Seguiu pelo corredor, observando a divisão tão organizada dos doces. Pegou uma lata de biscoitos amanteigados. Após os marshmallows, Kaoru pegou também algumas balas e chicletes, até estranhamente um saco de pirulitos.- Ah, Halloween?Kaoru desviou o olhar a ele e só então entendeu.
- Ah... É.
- Por sinal, terá algum evento de halloween?
Atsushi indagou, referindo-se ao trabalho. Continuou passeando pelo lugar, selecionando visualmente o que tinha interesse. 
- Ah, o Shinya costuma ir a Halloween Party do Hyde, eu prefiro não ir. - Sorriu - Mas tenho um chapeuzinho com o Pikku-chan.
- Provavelmente vou ter algumas fotos no período da manhã. Mas a noite podemos ver algum filme, hum?- Hum, comendo doces? Eu ia adorar.
- Hum, é, posso levar devil's cake.- Como o do seu aniversário? - Sorriu.- Uhum. Pra combinar com a data.- Okay. Estava uma delícia.- Estava mesmo.Kaoru sorriu, queria beija-lo, mas não podia.
- ... O que mais vamos comprar?
- Escolha mais, tem a confeitaria. Tem alguns bolos, tortas pequenas, aquelas de limão. Vi mais cedo.- Ah não... Eu já estou bem gordinho, sabe? - Riu.- Hum, você está bem. Tem um corpo tão bonito.- Hum, iie, tenho uns pneuzinhos.- Não tem não. Você emagreceu antes mesmo se eu ser capaz de tocar seus pneuzinhos.O menor riu.
- Queria ter um corpo bonito pra você, aí eu me matriculei na academia.

- Você tem um corpo bonito. Falar dele me dá ate vontade de tocar aqui mesmo no mercado.Kaoru sorriu, podia sentir a face tomar o tom vermelho por baixo da máscara.
- Estou com essa vontade há uns dez minutos, quando tocou meu ombro.

Atsushi sorriu, novamente não visto.
- Ah é? Vou poder te abraçar logo. 
Ao mencionar o abraço, não se referia especificamente a um literal abraço. 

Kaoru assentiu e tocou o braço dele sutilmente.
- Salgadinhos?

- O que você quiser. - O maior beijou seu ombro, sutilmente.
O menor sorriu e assentiu a ele, seguindo até o próximo corredor.
- Vou pegar os confeitos na padaria. Você gosta mais do limão ou do maracujá? Ou prefere bolo de cereja?
Atsushi disse, sabido de que ele era um apreciador nato dos doces, queria mima-lo.

- Hum... Nossa, da pra escolher tudo? - Murmurou e riu - Acho que limão... Ou maracujá... Ou cereja.O riso do maior soou abafado sob a máscara.
- Vou ver o que faço.
- Estou brincando, acho que cereja é uma boa.
- Escolha o que você gosta. Pode ver as cervejas também.
Atsushi disse, deixando para escolher o que queria. No meio do caminho lembrava de que ele passava mal, decidiu pegar as sobremesas rapidamente, pegou todas as opções que já havia mencionado. Pegou também aqueles bonitos macarrons violeta.

Kaoru assentiu a ele num sorriso e seguiu para o corredor de salgadinhos, optou por pegar batatas fritas e aquele estranho de bacon que ele gostava, pelo menos já havia visto no armário. O maior após escolher os doces, voltou a procurá-lo pelo local. Colocou numa cesta os doces mais delicados e observou sua escolha de petiscos.
- Pronto?
- Hai. - Sorriu. - Cerveja?- Cerveja.
O maior assentiu e sorriu para ele, embora ficasse consigo. Passaram logo ao corredor indicado. Buscando as opções de cerveja. 
Com ele, Kaoru seguiu para o corredor das bebidas e observou a cerveja, mas também o vinho que ele gostava, escolheu um bom, espanhol.
- Hum, você gosta desse? - O maior indagou ao vê-lo selecionar a bebida.
-  Você gosta. - Sorriu.- É gostoso. - Atsushi afagou sua nuca. Nunca havia tomado daquele, mas provaria sua escolha. Buscou então as cervejas em suas diversas opções. - Mel, tem gengibre. Tem de vinho também.- Hum... As de gengibre eu gosto. De vinho nunca tomei. - Disse num sorriso. - Vamos levar algumas.O maior pegou algumas garrafas das cervejas. Eram grandes, não precisavam de muitas até ter o reestoque pela própria empregada. Após a escolha, selecionou uma garrafa de conhaque e outra de saquê.
- Estamos abastecidos.
- Hum, conhaque? - Riu. - Casal de bêbados.- Hum, não é como se bebêssemos tudo. Tenho outros conhaques lá, gosto de tê-los.
- Ah, entendi. - Riu baixinho.
- Mas você pode se embebedar com eles se quiser. - Brincou.
- Podemos vir mais vezes... Pra comprar as coisas juntos.
- Você gostou?
- Gostei sim. - Kaoru sorriu.
- Hum, então vamos poder fazer mais vezes se você quiser.
O maior disse e novamente se acomodou atrás dele, segurou sua cintura enquanto o empurrava e consequentemente ele empurrava o carrinho. O menor r
iu baixinho ao seguir com ele pelo mercado, dessa vez em direção ao caixa. Atsushi deslizou sutilmente as mãos em sua barriga, mas o deixou em seguida, não sendo amoroso demais sob o olhar das crianças que pudesse estar ali.
- Te dou mais amor depois.
Kaoru sorriu para ele, desviando o olhar ao outro e roçou a mão em suas costas.
- Venha.

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