Kazuma e Asahi #86 (+18)


O rádio estava ligado o dia inteiro, Asahi sabia que ele deveria ficar do lado dele por horas como de praxe, ele não havia ido para a guerra, mas de alguma forma, estava entranhado nela do seu jeito. Em sua mesa em uma das salas haviam vários papéis que ele podia analisar e algumas vezes enquanto o via trabalhar, adormecia na poltrona no canto da sala, enrolando num pequeno cobertor marrom. Se sentia um pouco culpado por ter tirado parte de quem ele era, ele gostava de fazer parte da guerra e de alguma forma, o havia afastado. Naquele dia havia se sentado no mesmo lugar, mas olhava para o teto da sala, e se perguntava se um dia poderia ver a luz do sol novamente. Haviam meses que não saía dali de dentro, ele não deixava, pela segurança de si e do bebê.
- ... Kazuma, podemos fazer uma pausa? - Disse, e já estava cansado de vê-lo trabalhar tanto. - Posso fazer um lanche pra você.
Sorriu meio de canto, andava meio desajeitado pela barriga crescida da gravidez, estava no oitavo mês, estava perto, e temia mesmo pelo que iria acontecer quando finalmente chegasse o dia do nascimento dele. Por um momento se levantou e guiou a mão sobre a barriga, mas abriu um pequeno sorriso em seguida.
- Ele... Está mexendo. Acho que ele também quer o papai.
- Hum?
Kazuma estava sentado na poltrona, numa das mãos tinha um papel e na outra também, um deles estava lendo e volta e meia alternava para o outro, constantemente. Havia murmurado sem muita atenção mas acabou ouvindo o restante e sorriu quando voltou o olhar para ele, deixando então os papéis de lado.
- Certo.
Disse e esticou a mão, tocou também sua barriga e não mais as cartas ou documentos. Asahi s
orriu e caminhou até a cadeira dele, ficando a sua frente e abaixou-se, selando seus lábios.
- Você... Me parece infeliz aqui.
Kazuma deslizou a mão em seu ventre tão crescido. Negou em sua dúvida afirmativa.
- Estou infeliz, porque eu não sei quando isso vai acabar e todos os dias acordo pensando se teve fim. Quero que meu filho nasça e veja o mundo lá fora. Quero que meus avós não morram aqui dentro.
Uniu as sobrancelhas e deslizou a mão pelos cabelos dele, acariciando-o.
- ... Por que as pessoas insistem em guerrear o tempo todo desenfreadamente? Será que elas não percebem que isso só mata e não conserta nada?
- É, o ser humano é muito falho. - Kazuma sorriu, canteiro e não de fato feliz. - Mas logo vamos ter um novo hóspede em casa. Teremos alguma felicidade pelos corredores.
Disse e o acariciava com uma das mãos, já a outra, pendia ao lado da poltrona, acariciando o pequeno gato se esfregando na cadeira. Asahi s
orriu e assentiu a ele.
- E bem, estamos seguros aqui, não? Então está tudo bem.
- Sim, estaremos bem aqui. Agora vamos lá, o lanchinho.
Asahi sorriu e assentiu, segurando a mão dele.
- O gatinho também vai ganhar lanchinho, uh?
- Vamos todos ter um lanche então.
Kazuma sorriu e se levantou, seguindo com ele até a cozinha. Tinham sorte no fim de tudo. 
Ao chegar na cozinha, Asahi primeiramente preparou o chá havia colocado também niikuman para cozinhar no vapor, mas separado, fez dois pequenos pequenos bowls com arroz e peixe, que levou para os avós dele na sala. Sempre se abaixava em frente a eles sentados como sinal de respeito, mas não conseguia mais se abaixar devido a barriga, então, entregou e em seguida, as xícaras de chá, voltando a cozinha, onde terminou os niikumans.
Kazuma o viu partir para servir os avós, aquela altura, os serviçais haviam se tornado seus amigos mais do que servintes, ele gostava de fazer alguma coisa durante o dia, e não privava, inclusive o permitia servir mesmo com sua barriga crescida, gostava que tivesse interação e se perguntava muitas vezes se ele se sentia feliz com sua nova vida fora da igreja, ainda que fosse enclausurado. Terminou os niikumans por ele, e ajeitou o necessário para que comessem. Asahi sorriu conforme viu os pequenos pãezinhos sobre a mesa, aproximou-se dele e o beijou no rosto, nos lábios em seguida.
- Fiz chá verde com limão.
- Hum, parece perfeitamente adstringente e saboroso. Vem.
Kazuma disse, indicando o assento. Asahi r
iu baixinho e sentou-se onde indicado. 
- Você quer me dizer alguma coisa?
Kazuma indagou, não que estivesse desconfiado de alguma coisa. Pegou um dos pães e deu para ele. Asahi d
esviou o olhar a ele, unindo as sobrancelhas.
- Eh? Não. 
Por quê?
- Por nada, achei que talvez quisesse conversar sobre alguma coisa.
- Ah... Não, eu só... Queria sair pra ter um pouco de ar fresco, mas sei que você não vai deixar.
- É, não serei flexível sobre isso, por enquanto.
- ...Mas fazem dias que não vejo sol, ou as estrelas, ou neve...
- Eu sei, mas por hora você está sensível, se precisar de movimentação rápida, pode ter problemas. Espere um pouco, tudo bem?
Asahi assentiu, unindo as sobrancelhas a pegar um dos pãezinhos.
-  ... Será que você pode pedir a um dos guardas que traga um pouquinho de cacau em pó?
- Não fique assim. Você entende que é mais seguro assim? Você mal consegue se abaixar. - Kazuma disse e assentiu. - Vou pedir que tragam.
- Eu sei, é que... Aqui é abafado, as vezes eu tenho falta de ar. E ele se mexe muito quando eu passo mal. - O menor disse num suspiro.
- Temos algumas entradas de ar estratégicas. Além disso, quando estiver passando mal me avise, vou usar um leque para abanar você. - Kazuma sorriu canteiro. 
Asahi estreitou os olhos, porém riu baixinho.
- Seu chato.
Kazuma sorriu num riso entre os dentes.
- Estou falando sério.
- Hum, tá bem.
Asahi sorriu e aproximou a cadeira da dele, repousando a face em seu ombro.
- Sinto falta de te ver sem roupa.
- Então hoje eu dormirei nu.
- Tudo bem, vou adorar. - Riu.
- Sabe que sou bem pesado pra te tocar a essa altura.
- Eu sei... Mas eu posso olhar seu corpo e suspirar um pouco. - Asahi sorriu. - Posso tocar você com a boca.
- Eu posso fazer isso em você.
- Hum... Mas eu fico feio sem roupas. - O loiro disse e riu.
- Não fica.
Asahi sorriu e tocou a perna dele por baixo da pequena mesa.
- Então tudo bem.
Kazuma tocou sua mão, deslizou-a para cima e encaixou na parte mais volumosa do baixo ventre, deu uma apertada, mas fora breve.
- Coma.
Sentiu o volume de seu sexo abaixo da roupa, mordeu o lábio inferior, sentiu um pequeno calafrio na espinha.
- H-Hai...
Kazuma deu-lhe um sorrisinho. Asahi mordeu mais um pedacinho do pão, silencioso. 
- Asahi-san, estava uma delícia. - Disse a avó dele a entrar.
- Ah... Estava? - O loiro sorriu. - Que bom que a senhora gostou.
- Tem sorte de ter um bom cozinheiro, filho. - Ela disse a Kazuma.
- É claro, eles tem ótimas qualidades. - Kazuma sorriu para ela e tocou-a em seu braço.
Asahi sorriu, meio tímido e a viu toca-lo no rosto com um certo carinho.
- Ah, me perdoe, a senhora quer um pouco mais de chá?
- Não precisa se levantar, filho, eu mesma pego, você passa o dia todo indo pra lá e pra cá, precisa descansar um pouco, você e o bebê.
- Parece até que não costumava passar dias dentro da igreja. - Kazuma disse, referindo-se a sua constante movimentação. - Vá se sentar vovó, eu levarei mais chá para vocês dois.
Asahi viu-a assentir e seguir para seu lugar novamente. Sorriu a ele.
- Ela é um amor.
- É muito gentil. Come seu pãozinho, rapaz.  - Kazuma disse e tocou seus cabelos loiros. No fim se levantou e levou o chá para os pais. Quando voltou, tornou se sentar e comer mais dos pães com ele. - Vou te levar pra fazer exercícios daqui a pouco.
Asahi assentiu e mordeu o último pedaço do niikuman, sorrindo ao ouvi-lo voltar.
- Exercícios?
- É, para relaxar o corpo.
- Ah sim, sei. Ah... Estou animado. - Sorriu.
- Está, é? - Kazuma disse, não soube decifrar com que emoção havia dito.
Asahi assentiu e mordeu o lábio inferior. Kazuma negativou consigo mesmo e com um sorriso canteiro. 
- Hum, talvez você possa puxar um pouquinho o meu cabelo ou morder o meu pescoço.
Asahi disse baixinho, somente para ele e mordeu o lábio inferior. 
Kazuma sorriu. Havia mesmo falado de exercícios, mas daria a ele o outro tipo de atividade que queria. 
- Ou você está mesmo falando de exercícios? - Asahi disse a unir as sobrancelhas.
- Não. - Kazuma sorriu canteiro. - É isso mesmo que está pensando.
- Ah, graças a Deus.
Asahi disse, mas só então percebeu o que havia agradecido e sentiu a face se corar. 
Kazuma arqueou a sobrancelha, confuso.
- Certo, vamos.
Asahi sorriu e levantou-se, devagar, segurando a mão dele.
- Vamos!
Kazuma desvencilhou o toque da mão, o passou a frente do corpo e guiou pelos ombros até o quarto. Asahi sorriu no caminho, seguindo com ele ao local e ao entrar, se sentou na cama.
- Posso fazer em você primeiro?
- Hum, claro. Como negar o alimento para alguém faminto?
Kazuma seguiu até ele após fechar a porta, enquanto já desabotoava a calça e abaixava o zíper. Asahi sorriu e mordeu o lábio inferior, sabia que fazer aquilo excitava a si, por isso queria fazer antes, na cama, abriu a boca, esperando por ele. O maior parou em frente a ele, diferente do menor não se pôs na cama, daquele modo não exigia muito de seu corpo, era um simples estar sentado. Feito isso, afrouxou a calça e abaixou apenas o suficiente na altura dos quadris, não tirou a roupa íntima porém. Asahi segurou-o nos quadris, deslizando as mãos pela pele dele e sentiu os músculos de seu abdômen, se arrepiava só com o mínimo toque.
- Tira a camisa...
- Hum. 
Kazuma murmurou com um sorrisinho  e tirou a camisa. Sempre achava graça ao pensar da forma como ele havia mudado, como havia deixado de seu um garoto de igreja. Asahi o
bservou o corpo dele e mordeu o lábio inferior, podia passar o dia todo olhando ele sem roupa, era como um momento de apreciação. Riu e o beijou no abdômen, mas segurou-o entre os dedos com uma das mãos, aproximou a língua de sua ponta, e o tocou, sutilmente. Kazuma sorriu, com a análise interna ao perceber como ele parecia querer olhar cada centímetro da própria pele. No fim fitou seus dedinhos correrem do abdome à roupa e descer o tecido até a altura da calça, onde ela já estava. Tocou com seus lábios quase sem qualquer devaneio e sentiu a pele eriçar no mesmo momento. Asahi fechou os olhos, embora quisesse manter eles abertos, queria vê-lo, há dias só o dia sem roupas quando tomava banho, vez ou outra, e gostava de passar vários minutos na porta do banheiro, sem que ele visse, é claro, ou pelo menos achava que ele não via a si. Devagar o colocou na boca, quase por inteiro, até onde suportava e ao retira-lo, o sugou em sua ponta.
- Hum...
Kazuma observou-se até onde ia em sua boca, podia sentir sua vibração vocal suave em cada grunhido que dava contra o sexo e aos poucos se tornava ainda mais firme em sua boca.
- Está gostoso, é?
Asahi assentiu ao ouvi-lo, empurrando-o para dentro da boca novamente e só retirar o lambeu.
- Eu gosto tanto de fazer isso...
- Gosta, hum? Me mostra o quanto você gosta, Asahi.
Asahi sorriu a ele e o sugou, firme, colocando-o novamente na boca, forçando onde conseguia na garganta e uniu as sobrancelhas, iniciando o vai e vem, já rápido.
- Não estou falando disso. - Kazuma disse, embora gostasse daquela demonstração. A voz soou um tanto pesada, guardada na garganta, já excitado o suficiente aquela altura. - Estou falando do seu corpo.
Asahi desviou o olhar a ele e sorriu, retirando-o da boca e tinha vergonha de expor a ele, ainda mais estando naquele ponto da gravidez, mas afastou-se pouco, apoiando as mãos atrás de si na cama, e o sexo estava marcado na roupa. Kazuma assistiu-o se curvar e então mostrar como sua roupa se ajustava ali embaixo, ele ficava excitado com facilidade. Sorriu canteiro e com a mão gesticulou por chamá-lo de volta, satisfeito. Asahi aproximou-se novamente, segurando-o entre os dedos e o afundou na boca mais uma vez, estava excitado não só pela gravidez, por ter mais sangue no corpo, estava porque gostava de fazer aquilo, gostava de chupar o outro. Kazuma moveu a pelve, insinuando o ritmo para ele, mas era cuidadoso, evitaria forçar sua garganta, ainda que ele mesmo fosse guloso sobre o quanto queria enfiar a si dentro dela. Ao retira-lo da boca por um breve momento, Asahi mordeu o lábio inferior a fita-lo.
- Geme pra mim...
Murmurou e novamente o enfiou na boca, sugando-o, firme e uma das mãos deslizou pelo abdômen dele, sentindo sua pele macia.
- Hum, então me faça gemer.
Kazuma disse e conseguia sentir a força que ele tomou em sua língua, sugando mais firme, talvez para cumprir o que lhe propôs. Ao fechar os olhos, deu foco em seu toque, apurando a sensação no baixo ventre. Asahi a
ssentiu ao pedido dele, e fazia o que podia, o tocava com a boca, com a língua, e ao retira-lo da boca, devagar desceu para a região inferior de seu sexo, mas não foi muito além, não queria correr o risco de levar um soco. Logo voltou a colocá-lo na boca. Kazuma desviou o olhar para ele ao sair da ereção e se abaixar e lamber mais embaixo, podia ver que era um toque tímido mas que subiu bem rapidamente, sorriu canteiro, apenas para si mesmo e tocou seus cabelos por quais desceu a mão e tocou os fios da nuca, puxou-os com firmeza, mas não bruscamente. Cnforme o colocou na boca, Asahi sentiu os toques dele no cabelo, sabia o que viria e até se arrepiou antes, ansiava por aquele pequeno toque dolorido, qualquer que fosse, e recebeu exatamente o que queria. Gemeu, prazeroso contra o sexo dele e ao contrário do que ele pensava, a pele se arrepiou visivelmente, fazia um tempo que não o sentia ser firme consigo. Kazuma deslizou os dedos de sua nuca ao pescoço, roçando as unhas que não eram longas, mas tinham tamanho suficiente para encostar à pele. Esfregou-o no toque, causando um caminho ardido por onde o toque passou, mas novamente encontrou seus cabelos, puxando conforme subia até o topo da cabeça.
Asahi uniu as sobrancelhas, e o empurrava a fundo na boca conforme o sentia puxar os cabelos, sugando-o mais firme que antes, estava excitado, e teve até mesmo que apertar a si sobre a calça, dolorido, podia gozar só de sentir ele tocar a si daquela forma. Kazuma levou as mãos para seus cabelos, ambas. Segurou-o pouco atrás das orelhas, ainda enroscando seus fios espessos e loiros, com firmeza o moveu a direção de si, era brusco, mas no fundo ainda tinha algum cuidado. O loiro desviou o olhar a ele conforme havia puxando a si e ainda tinha as sobrancelhas unidas, os olhos castanhos fitavam diretamente o rosto dele enquanto ainda o enfiava na boca, e deixava-o fazer como sentia vontade.
- Não quer força, padre?
Kazuma indagou e sorriu, empurrou-se um pouco mais forte. Segurou-o na nuca com a mão direita com que deslizou até ela, a outra desceu em seu peito e por dentro da camisa tocou o mamilo, que estava mais sensível e sabia disso. Asahi a
ssentiu, queria, e havia se acostumado a suga-lo daquela forma, mesmo que o sentisse tocar a garganta, tentava não respirar demais. Ao sentir o toque sutil no mamilo, estremeceu e gemeu contra o sexo dele.
- H-Hum...
- Você quer gozar, padre? Quer que eu faça isso com você?
Kazuma indagou e soava um tanto mais embargado, afetado pelo prazer, na proximidade do ápice. Asahi a
ssentiu, sutilmente já que o tinha na boca e ao retira-lo, lambeu-o em sua ponta.
- Goza Kazuma... Goza na minha boca.
Disse e o sugou novamente, puxando-o para si pelos quadris.
- Vou gozar...
O maior sussurrou, embora não fosse a intenção, movia a pelve para ele como o puxou para si. Não era rápido, como sempre, tinha mais firmeza que agilidade. Asahi f
echou os olhos para se concentrar nos movimentos, e enquanto o fazia, apertava o próprio sexo firmemente, na mesma intensidade com que o sugava em meio aos lábios. Kazuma moveu sua cabeça, insistindo no ritmo, aumentou-o somente quando perto, gradativamente e quando enfim chegou no auge, o puxou para si, permanecendo dentro e fundo em sua boca, e por consequência, deu o que ele queria, o gemido de prazer. Ao senti-lo gozar, Asahi manteve-se parado, sentindo o líquido a fundo na garganta e novamente, uniu as sobrancelhas, apertando-se firmemente na calça e teria sido somente isso, se não o tivesse ouvido gemer. O gemido arrepiou a pele novamente, de modo visível. Sentiu uma suave leveza no corpo e teve que se apertar ainda mais na calça, embora não tivesse tempo para fazer aquilo, o gemido deixou os lábios contra o sexo dele dentro da boca e fechou os olhos, sentindo o arrepio percorrer na espinha, em direção ao baixo ventre, havia gozado junto dele. Após o fim de seu ápice, o tirou da boca, lambendo-o para limpa-lo de seu próprio prazer e desviou o olhar a ele, o corpo estava pouco trêmulo, não sabia se ele havia reparado, mas certamente iria, a roupa estava úmida.
- ...
Ainda absorto no clímax, Kazuma não deixou de reparar no entanto que seus dedos tremiam e suas pernas também a medida que o fitava através do rosto que era o que vinha primeiro, tomando em sua boca o sexo, até que então o libertasse. Sorriu, um pouco lânguido, nas era certamente provocador.
- Uh, jovens... - Sussurrou, rouco, ainda extasiado.
Asahi sorriu meio de canto, envergonhado e negativou.
- Jovens não... Grávidos. - Riu e o beijou no abdômen. - F-Foi sem querer...
Kazuma riu, entre os dentes e então se abaixou, fitando-o agora com o rosto a altura do próprio.
- Então você se divertiu.
Asahi assentiu ao vê-lo se abaixar e mordeu o lábio inferior.
- Muito... Me dá um calafrio quando você abaixa assim pra me olhar, da a impressão que vai me interrogar. - Riu.
Kazuma sorriu, canteiro.
- É um rapaz cheio de fetiches, padre. - Levou as mãos até sua calça, despindo-o dela. 
Asahi sorriu.
- Na verdade, o meu fetiche é você. - Asahi disse, meio tímido e o deixou retirar a calça. - Tudo em você, a ideia do que você faz quem você é... Me excita. Acho que tenho um problema, estou apaixonado pelo meu namorado. - Riu.
- Hum, gosta de militares, é? - Kazuma indagou e tirou também sua roupa íntima, suja pelo prazer recente que absorveu. - Estou mais para marido, não acha?
- Descobri que gosto por sua causa. - Asahi riu. - A farda, seu corpo nela... Não consigo nem descrever. - Disse enquanto ele tirava as próprias roupas e mordeu o lábio inferior a fita-lo. - S-Sim, mas... Nunca me pediu em casamento, então...
- Espero que seu fetiche seja sobre como eu estou com a farda e não qualquer um. - Kazuma disse e tocou seu peito, empurrou devagar até que ele se acomodasse na cama, para se deitar. - Hum, vamos nos casar quando essa guerra terminar.
Asahi sorriu.
- É claro que é só você. Eu desenvolvi isso por sua causa afinal. - Deitou-se e num sorriso o observou. - Nós vamos?
- Hum, talvez eu tenha só acordado seu pequeno monstrinho sexual. - Kazuma disse e assentiu. - Vamos.
Asahi riu e negativou.
- Não, não sinto atração por mais ninguém. Só você.- Disse a deslizar uma das mãos pelo corpo dele, sorriu novamente. - Combinado.
- Não vou perguntar se você quer porque nós vamos.
Kazuma disse e sorriu. Se abaixou e beijou sua coxa, deslizando até a virilha onde podia sentir seu cheiro de sexo. Asahi riu novamente e assentiu, tinha lágrimas nos olhos, mas não ia chorar, não podia.
- Vamos sim...
Disse e deslizou uma das mãos pelos cabelos dele, sutilmente.
Kazuma sorriu canteiro, vendo seus olhos cristalinos pela umidade, um tanto mais do que deveria, estava emocionado e se contendo, podia ver. Mordeu sua coxa, na parte interna, sem ferir porém, embora dolorido fosse. Asahi gemeu, dolorido ao senti-lo morder a si e mordeu o lábio inferior, com uma das mãos agarrou os cabelos dele e a outra agarrou o lençol da cama. O moreno sentiu seus dedos correrem no couro cabeludo, embora segurasse no comprimento, seu toque escapava sempre para a parte mais baixa, achava graça. Desceu pelas virilhas, delineando seu sexo, ainda o limpava, sentindo seu gosto, mordiscou seu membro, logo abaixo ao comprimento que aos poucos ia tornando mais firme. Asahi o tocava na nuca algumas vezes, mas não conseguia se manter ali, sentia a falta de seu cabelo na parte raspada, queria segura-lo nos cabelos e sempre acabava subindo. Não conseguiria levantar para vê-lo, embora quisesse, por isso apoiou-se nos cotovelos e ergueu pouco o corpo, mordendo o lábio inferior conforme o via e gemeu dolorido com a mordida, mas fora sutil.
- Vai machucar a coluna.
Kazuma disse ao vê-lo se mover e então olhar para si, arqueando-se para ter vista. Não se demorou ali, ao desviar, subiu com a mão em seu sexo, o enlaçou e então colocou na boca, o sugou com firmeza, fazendo o ritmo de vaivém devagar, não tanto, mas era forte, bem forte. Asahi riu baixinho e negativou, mas teve que soltar e se deitar novamente, era pesado para si ficar daquela forma. Gemeu, prazeroso conforme o sentiu colocar a si na boca e uniu as sobrancelhas.
- Ah! K-Kazuma...
- Hum?
Kazuma murmurou, mas não queria mesmo uma resposta, também estava com a boca ocupada para perguntar se estava gostoso. Sugou como se fosse absorve-lo. Asahi ag
arrou-se mais uma vez nos cabelos dele, estava sensível, por isso sentia o corpo ansiar por ele, droga, queria tanto senti-lo dentro, mas não podia. O moreno sentia suas pernas tremendo sob o toque de uma das mãos. Se encaminhou até o meio de suas nádegas, num agrado suave apenas massageou seu âmago. Ao sentir o toque, Asahi estremeceu, guiando uma das mãos aos lábios e mordeu o dedo médio, contendo os gemidos, mas não podia evitar de já querer gozar de novo, era horrível estar daquela forma, qualquer toque dele, por mais simples que fosse, já era suficiente para excitar a si. Kazuma formou um vaivém mais intenso com a boca, subindo e descendo a sorve-lo. Com o dedo com que o tocou entre as nádegas, massageou e entrou devagar. O loiro gemeu ao senti-lo adentrar o corpo e mordeu o lábio inferior, mantinha os olhos fechados já que não podia olhar para ele, e também, queria apreciar os toques.
- Ah...
Kazuma sabia que o traria logo à tona, se já havia chegado lá num simples sexo oral, ao penetra-lo com os dedos, seria mais rápido, ainda mais, agora tão sensível, mas continuaria, até que o deixasse satisfeito. Continuou com o ritmo bucal, enquanto o sugava com força, ainda o massageava com a língua dentro dela. Com o punho, continuou até que penetrasse todo o dedo e tocasse precisamente onde lhe dava prazer. Asahi encolheu-se conforme sentiu o toque no interior do corpo, era dolorido e gostoso, era uma combinação perfeita para si. 
- Kazuma eu... - Inclinou o pescoço para trás a franzir o cenho e gozou novamente, não se importou de ser rápido porque não suportaria mais tempo. - Ah!
Kazuma moveu o dedo, duas, três vezes, embora mais estivesse por circula-lo do que entrar e sair. Sentia na boca o leve sabor de seu "ânimo", estava quase gozando e podia sentir na língua, foi assim que se desfez, quase tão logo quanto imaginou, talvez um tanto mais rápido, mas continuou chupando e movendo o punho até que tirasse todo seu prazer. Asahi gemeu, até um pouco manhoso conforme o sentia e mordeu o lábio inferior e estremeceu, as pernas trêmulas conforme ainda o sentia se mover em si, e sugar o sexo.
- Kazuma...
Quando no fim o moreno tirou todas suas gotinhas, por fim, soltou-o da boca, na verdade só então percebeu o quanto foi firme, ao sentir a sensação de ardor no céu da boca e na língua.
- Kimochi, padre?
Asahi gemeu novamente, pouco mais alto, embora ainda sutil para que não ouvissem lá fora. Ao desviar o olhar a ele, assentiu, mordendo o lábio inferior.
- Você é muito gostoso...
O maior riu, entre os dentes, achando graça da forma como soou masculino e despudorado falando aquilo, sem intenção, claro. Asahi sorriu a ele e sentiu a face se corar, fora sutil, ainda era um pouco envergonhado por dizer aquelas coisas.
- Eu... Eu te amo.
Quando saiu dele, Kazuma se levantou e ajeitou-se ao seu lado.
- Eu também..
Asahi sorriu e virou-se pouco para ele, como conseguiu, o observava, e ele era tão bonito, teve que suspirar, gostaria de estar bonito para ele também.
- Também te amo.
Kazuma completou, sendo mais preciso desta vez. Ele podia não saber, mas o achava bonito exatamente como estava. O loiro selou seus lábios, várias vezes e repousou a face perto dele, em seu peito. Kazuma cedeu o lugar para ele, abraçando-o com um dos braços ao redor do ombro e acabou de olhos fechados, ficando apenas no silêncio com ele. Silencioso, Asahi segurou a mão dele como tinha costume, guiando-a sobre a própria barriga, deixando-o sentir os movimentos suaves do bebê.

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