Kazue e Toshinori #2 (+18)


Toshinori uniu as sobrancelhas conforme a ouviu, não queria quebrar certamente, mas ela era tão bonita e tinha um cheiro tão bom... Bem, talvez pudesse quebrar um pouquinho. Suspirou conforme fitou a prótese, não sabia muito bem o que fazer, e naquele momento fitou o vidro do quarto, perguntando-se se alguém estava parado ali, sentou-se envergonhado.
- Não me importo que você seja uma mulher. - Ele disse a morder o piercing, por dentro da boca, mas sorriu em seguida, queria transar com ela, e ela havia dado prazer a si, então... Bem, que seja. - Como você quer que eu fique? Que... Posição? Eu obedeço...
- Ah, você é adorável quando está na cama, Toshinori.
Kazue disse e buscou o lubrificante, tomou uma porção nos dedos e então enluvou o falso membro, massageando, apalpando podia mostrar a ele a maciez da prótese, não seria ao todo tão dolorido quanto parecia, quer dizer, nada que ele não fosse suportar. Ele desviou o olhar a ela, sorrindo meio de canto devido o silêncio e notou cada pequeno movimento que ela fazia a acariciar a prótese, era estranho como sentiu um arrepio percorrer a coluna.- ... Hum.
- Gosta de imaginar alguma coisa? Sei que está ansioso. Me diz o que está pensando.
Toshinori desviou o olhar a ela e suspirou.
- Na verdade eu estou com medo. - Riu. - Não devia ter tomado o sangue.
- Hum, não achei que fosse tão bebê, Toshi, talvez seja jovem demais pra estar aqui.
Kazue apenas o provocou e seguiu até a cama, ajoelhou-se no colchão e o que restou do lubrificante, usou entre suas nádegas aonde foi diretamente, sem qualquer recato. Toshinori estreitou os olhos e gemeu suave ao sentir o toque.
- Ah... Não fale assim, eu tenho cinquenta anos.
- É um bebê. Bem manhosinho. Nem parece que estava mandando eu me foder agora a pouco. Quem é que está fodido agora?
Kazue indagou e sorriu, perto dele como se fez a medida em que seguiu em sua direção, empurrando sem o tocar, para se deitar na cama, ou pelo menos imaginava que era subentendido confirme ia mais perto. Toshinori sorriu a ela, mas não fora um sorriso de fato suave, era cínico.
- Eu não sou bebê.
Disse e se deitou como ela queria, mas guiou as mãos ao redor da cintura dela, tocando, sentindo a pele fria.
- Você quer que eu faça assim, bem papai e mamãe, é? Só se me abraçar com as suas pernas. Ou prefere de quatro enquanto eu puxo seu cabelo tingido e toco você bem no fundo?
Toshinori arrepiou-se ao ouvi-la.
- Você está pegando leve comigo, não está? Eu não sou de vidro.
- Eu sei, Toshinori. Mas você é adorável, é difícil controlar. Escolha a posição. 
Ela disse, embora já estivesse se deitando sobre ele. Podia sentir, muito distantemente que sua pele não era tão fria quanto de um vampiro nascido. Toshinori sorriu e guiou as pernas ao redor da cintura dela.
- Hum, você parece muito flexível. Me pergunto como ninguém te convenceu a isso antes.
Disse, referindo-se às facilidade com que ele aceitava a situação, como dito, era flexível. Moveu a pelve, sem entrar nele. Sentiu no umbigo uma suave firmeza, estava se excitando de novo. 
- Ah, o ânimo dos adolescentes..  - Brincou.
- Eu não tive interesse e nenhum deles era um Serizawa. 
O menor disse num pequeno sorriso, esperava que não soasse escroto, poderia explicar aquilo de várias formas, uma delas era o cheiro delicioso do sangue dela que fazia a si querer ser recompensado com ele a cada decisão que tomava. 
- Você não é muito velha para um vampiro, não é? Ou tem mais de duzentos anos? Você também é uma adolescente.
- Ah, eu sei, maioria adora se deslumbrar com um Serizawa, mas, eu não estou nem aí.
Kazue disse, de fato era uma situação, mas sabia também que não era apenas pelo sangue, era também aparência e uma infinidade de coisas, no mais, boa parte era por interesse, mas não era muito diferente, também se relacionava por interesse, todas as pessoas são assim no fim de tudo. Sorriu diante da pergunta. 
- Sou sim.
- Sua família é bem influente. - Toshinori disse num sorriso. - Mas eu devo dizer que eu entrei aqui por interesse, no sangue e na sua linhagem, mas fiquei porque você faz gostoso. 
Disse num pequeno sorriso, ainda que não quisesse admitir, a achava bonita, e havia gostado da noite e dos toques dela, mesmo os doloridos, era sádico com os garotos, mas nunca havia experimentado ser quem apanha, não era ruim e havia gostado muito do toque dentro do corpo, embora não fosse dizer a ela. 
- Seu sangue é bom... Me faz querer beber a todo momento, seu cheiro, seu cheiro... Não é igual a de outros vampiros da sua família, é um cheiro único seu, com a mistura de um Serizawa que faz a gente se arrepiar e mudar o caminho só por sentir a distância.
Kazue estava por perto diante da posição qual se colocaram, mas sorriu ali quando se deu a conclusão de seus devaneios. 
- Estou recebendo uma declaração. 
Dito, podia sentir o quanto ele gostava do prazer, ainda que não dissesse, afinal havia bebido dele, só estava um pouco surpresa por não ter de pressiona-lo um pouco mais para ser obediente. Deslizou a mão por sua coxa, sentindo a firmeza das pernas ao redor da cintura, roçou sua pele com as unhas, sentindo a tez eriçar em brando arrepio. Chegou entre as nádegas, acariciou seu âmago ainda úmido pelo lubrificante, mas se posicionou com a pelve, subindo um pouco mais sobre ele, até alcançar com o não muito pequeno brinquedo sexual, roçou com a ponta, escorregando em movimento circular.
- Eu também gosto do seu cheiro, não me faz querer mudar de caminho.
Toshinori sorriu a ela e negativou. 
- Ah não... Não foi uma declaração, eu só... 
Disse, tímido já que havia soado estranho mesmo, gostava de ouvir ela dizer que gostava do próprio cheiro, porque já havia conhecido alguém da família dela, e ele havia rosnado para si, dizendo que o cheiro que sentia de si, era horrível, esse era o porquê de querer mudar sempre o caminho, mas não dela, sempre a via nos quartos, nunca teve coragem de pedir nada, mas naquele dia o caminho havia cruzado com o dela, e havia gostado disso. Suspirou e deslizou as mãos ao redor do pescoço dela, num abraço, ela arrancou de si um gemido baixinho com as unhas, mas sabia o que viria a seguir, e se arrepiava por sentir a prótese roçar em si. 
- ... Eu não... Não quis dizer que não gostaria de te ver de novo... É que sua família faz a gente ficar com medo.
- Eu não ligo, é até mais divertido. 
Ela disse, como cedo havia dito, gostava de caçar. Ao levar as mãos em suas pernas outra vez, deslizou para baixo e alcançou suas nádegas e ergueu levemente sua pelve enquanto movia os quadris atrás dele, quer dizer, entre suas coxas. Ao tomar-se nos dedos, segurando o brinquedo que usava, beirou novamente sua intimidade e então, empurrou para ele, mas por alguma razão estava sendo gentil, foi devagar, como se respeitasse cada pequeno espaço que ele liberava ali. 
- Vamos relaxar, Toshi, vamos gozar que eu preciso ir pra casa em breve.
Ao senti-la se empurrar para si, Toshinori gemeu, dolorido e prazeroso, e estremeceu conforme sentia cada pequeno pedaço da prótese a entrar no corpo, estava apertado de novo, era virgem mais uma vez, por isso teve que se agarrar nela com força, apertando seus ombros com as unhas.
- P-Porra!
Kazue riu, na verdade em tom muito divertido. Via seus olhos já pequenos ainda mais apertados, sabia que seria dolorido, mas em seus sentimentos compartilhados, sentia algo de prazer, e era por isso que se tornava tão divertido. 
- Oh, dói, hum? Eu sei, já vai passar. 
Falou como quem conforta uma criança. Porém, logo estava inteiramente encostada a ele, por consequência, penetrando-o por completo.
- Filha da puta... 
Ele murmurou, fechando os olhos apertado e uniu as sobrancelhas no fim, queria dizer algumas coisas a ela, mas preferiu ficar em silêncio e morder o lábio inferior para conter o gemido. 
- Dói... Muito.
- Mas entrou tudo, você é um garotinho guloso, Toshinori. Não precisa morder a língua, pode falar o que quer, assim eu posso enfiar uns tapas em você. Mas, não preciso de fato ter motivos pra isso.
Toshinori desviou o olhar a ela, as mãos tremiam enquanto a apertava em seus ombros. 
- Você já fez isso? Sabe como essa porra dói?
Kazue deu-lhe uma piscadela e sorriu mostrando os dentes. Afastou-se um pouco, suficiente para se mover, no entanto o beijou no pescoço, desceu ao peito e mordiscou seu mamilo. 
- Ficaria lindo com um piercing aqui.
Ele desviou o olhar a ela conforme a ouviu e sorriu meio de canto.
- Quer colocar pra mim?
- Hum, vou adorar. Eu certamente posso conseguir uma linda joia pra você. Vai marcar hora comigo? 
Indagou e o lambeu com mais força, mordiscou seu mamilo, não pôs força no entanto e em sua distração, enfim, se moveu.
- Hum... Marcar hora? Estará aqui amanhã? - Toshinori riu baixinho, mas quando a sentiu se mover, gemeu, pouco mais alto. - Caralho!
Kazue riu, entre os dentes. 
- Somente semana que vem. Essa semana tenho alguns negócios pra resolver, mas esse piercing fica pendente.
Sorriu, havia continuado a conversa mesmo na interrupção com seu gemido. Ele sorriu a ela, meio de canto. 
- Uma semana? Acho que eu aguento. 
Disse e a fitou tão perto de si, ela era tão bonita. Olhou os lábios dela, eram tão vermelhos, pareciam macios e suspirou, aproximando-se, esperava que elas não achasse ruim, selou os lábios dela.
Ele parecia dispensar facilmente a dor que sentia, Kazue arqueou a sobrancelha ao pensar naquilo, mas foi apenas um devaneio, assim como ele. 
- Ah, então mal pode esperar pra me ver novamente, é? - Dito, ganhou seu beijo, apenas um selinho o qual logo se afastou. - Oh, quer beijinho?
Ele assentiu e sorriu a ela, ainda estava dolorido, mas tentava fingir que não. 
- Posso te beijar?
- Não, você não pode nada aqui, a menos que eu pergunte se você quer. 
Dito, ela se moveu, saiu e entrou vagarosamente.
- Hum... Tudo bem. 
Toshinori disse, desapontado e gemeu, dolorido conforme a sentiu se mover, apertando-a entre as coxas.
- Oh, mas eu posso, Totchi. 
Kazue disse e ergueu a mão, tocou seu queixo e o ergueu para si. Selou seus lábios, mordeu seu inferior. Toshinori sorriu conforme sentiu o toque, que retribuiu e roçou o rosto ao dela, selando seus lábios mais uma vez. 
- Vem... Mexe...
- Uh, isso soa sexy. 
Ela disse, estava um pouco confusa com ele, era diferente do que imaginava, definitivamente, ainda que já se conhecessem antes, algumas palavras em um bar vez outra, não era como uma passada num quarto. Se moveu, empurrando a pelve, reiniciando o ritmo, passando a se mover. Não demorou para tomar mais agilidade, segurou suas pernas, afastou-as do enlace, tendo maior liberdade no ritmo e embora apertado, deslizava com facilidade diante do lubrificante. Toshinori suspirou conforme a sentiu segurar as próprias pernas e mordeu o lábio inferior, era humilhante de alguma forma, mas não estava prestando muita atenção naquilo, gostava da sensação dolorida e prazerosa de ter ela no corpo, foda-se, no dia seguinte voltaria ao normal. 
- Ah!
Perto dele, ela expôs a língua e lambiscou seus lábios, tomando sua atenção. Ainda assim, não deixou o ritmo, sentia deslizar e sair de dentro, tornar a entrar para ele, sentia seu cheiro de sangue, sabia de onde vinha, ainda que tivesse a maciez do lubrificante, tornava a ser virgem outra vez. Toshinori mordeu o lábio inferior conforme sentia a sensação dolorida dos movimentos dela, mas cessou conforme o toque de sua língua e expôs a própria igualmente, tocando a dela, lambendo-a. 
- Costuma... Costuma beijar os seus garotos? Ah!
Kazue sentiu o toque leve de sua língua, roçando à própria em retribuição. Sorriu porém diante da pergunta. 
- Por que você tem interesse nos detalhes?
Toshinori sorriu. 
- Estou fazendo minha lição de casa, okaa-san.
- Ah, é? E o que meu garotinho tem de lição de casa? Descobrir as atividades sexuais da mamãe?
- Descobrir do que a mamãe gosta e o que ela faz pros outros ukes que não faz pra mim.
Kazue riu entre os dentes. 
- Hum, mas você não é uke, é? - Brincou, provocando por suas próprias palavras. - Mamãe faz os garotinhos se sentirem únicos, certamente cada um ganha algo diferente. 
O xavecou, é claro, ainda que talvez ele realmente estivesse tendo algo único, estava um tanto menos intensa naquele dia, não em sentir ou prover prazer, mas a forma como fazia. Ao se afastar num movimento hábil, puxou ele da cama e virou de costas sem dificuldade, tocou suas costas por onde deslizou as mãos, tinha a pele sedosa ainda que marcada por uma cicatriz, sabia que era uma cicatriz de queimadura; desceu delineando suas poucas curvas e sua pele nua até alcançar os quadris, ao alcançar, segurou suas nádegas, separou-as as afastando e pôde assistir a forma como entrava e saía ao que tornou penetra-lo. 
Toshinori riu, estava só brincando, ela saberia disso. Ao se virar, agarrou-se firmemente no lençol da cama, era a primeira vez que ficava tão exposto para alguém, não tinha costume, mesmo os garotos, quando deixava a cortina aberta, costumava ficar com alguma roupa, justamente por causa das cicatrizes que ela havia notado, não eram só nas costas, eram na barriga, perna e braços também, embora tivessem um tom suave, ainda assim era queimadura e bem, não queria parecer um vampiro burro, também pelo fato de que cicatrizes assim não eram muito atraentes. Gemeu conforme a sentiu adentrar o corpo novamente e sentiu os pequenos fios de cabelo se colarem no rosto, estava excitado e era a sorte que tinha, ou seria muito mais doloroso.
- K-Kazue...
- Hum, está gostando disso, ah? 
Kazue sussurrou, audível o suficiente para ele. Ao soltar suas nádegas, deslizou para os quadris, desceu para as coxas sobre os joelhos na cama, quando subiu novamente, o pegou pela cintura, gostava de segurar por ali, e foi por onde intensificou as puxadas, trazendo-o rudemente para si, fazendo estalar de suas nádegas junto à pelve e coxas.
- Não... Isso é horrível. - Disse, mas estava mentindo, ela saberia, ela sentia a si. Conforme ela se movia, a sentia tocar onde gostava, ah e era tão bom, tão gostoso que a pele se arrepiava visivelmente. - Kazue... Ah! Eu... Eu não vou aguentar assim...
- Ah é? Está dizendo que não sei como comer você, hum? - Ela retrucou. - Então não aguente. 
Disse e uma das mãos abandonou o posto, deslizou para seu peito e correu até o estômago, dali, arqueou-se um pouco mais, suficiente para tocar seu sexo, sentiu a firmeza de sua base, mas gostava de algo mais embaixo, o que massageou, apertou, mas ainda tinha algum zelo somado a dor que lhe provia. Toshinori sorriu conforme a ouviu, mas ela sabia que não era verdade. Abaixou a cabeça e conforme fitou sua mão a tocar o próprio sexo estremeceu, sentindo o arrepio percorrer todo o corpo, e podia senti-la no fundo do corpo, sem intenção, empinava ainda mais os quadris, e nem sabia fazer aquilo, fazia no impulso. Kazue podia notar o tênue movimento de sua coluna, arqueando a espinha, empinando os quadris, sabia porque fazia, queria mais, queria mais fundo, parecia bem acostumado com a ideia. Deslizou a mão por seu sexo, massageando ainda as glândulas sensíveis sob a ereção. Ao deixa-lo porém, seguiu até seu braço, tomou sua mão e a levou até o meio de suas pernas, mas não para se masturbar, foi mais além, o deixou sentir como o penetrador seguia para dentro de seu corpo, úmido, deslizava.
Toshinori mordeu o lábio inferior conforme a sentia mexer, ela era sempre rude com os quadris, mas não era de todo mal, gostava. Ao guiar a mão, tateou timidamente o local, sentindo-a adentrar o corpo daquela forma violenta dela, teve que suspirar, mas conteve o gemido com a mordida que deu no lábio, perfurando o inferior.
- Eu sei que você gostou disso, Totchi. Sabe que eu sei o que está sentindo, hum? 
Kazue disse, provocando-o tipicamente.  Afastou-se na oportunidade, olhando a forma como entrava e saía, assim como o deixou sentir em seus dedos o ritmo, conforme entrava nele, também queria aproveitar e assistir. Porém, se sentou na cama, não deixou de estar nele no entanto, tomava sua cintura ao puxa-lo consigo, ainda de costas contra o próprio peito, mas o acomodou no colo. 
- Você gosta de colo, bebê?
Ao senti-la se sentar, Toshinori ficou confuso por um momento, mas sabia que ela puxaria a si para o colo, e bem, não era acostumado àquilo então, era um pouco lerdo. 
- N-Não... 
Disse, sem saber como responder aquilo e tentou se mover, sentando-se sobre ela e voltando a se levantar.
- Não gosta? 
Kazue disse, achando adorável a forma como respondera, tímido, mas não era manhoso, era baixo e sem graça. Riu entre os dentes enquanto ainda o segurava, tinha as pernas flexionadas, então ao coloca-lo no colo, o sustentou suspenso o suficiente para se mover embaixo dele, assim o fez, manteve erguido enquanto insistentemente se erguia e o encontrava. Ele negativou e abaixou a cabeça para esconder o rosto com os cabelos, mas não conseguia realmente se manter naquela forma conforme sentia os quadris dela atingindo os próprios tão rápido, sentir-se mais uma vez perto do ápice, sentia um arrepio gostoso percorrer o corpo. 
- K-Kazue... Ah!
- Ah, goze, Toshinori. Me faz gozar com você. 
Kazue sussurrou-lhe ao pé do ouvido e mordiscou seu pescoço aonde se aproximou. Ao ouvi-la, certamente fora o melhor estímulo que ela poderia dar para Toshinori, porque o corpo se arrepiou completamente, se perguntava se de fato a faria gozar, ou de ela estava dizendo só pra provocar. Bem, tomou como um desafio pessoal. Virou-se de frente a ela e empurrou-a para a cama, para que se sentasse ao invés de se apoiar nos pés, só então se sentou sobre ela, firme e tomou as rédeas dos movimentos, movendo-se rápido e forte, deixando o acessório entrar completamente no corpo, e daquela forma, ela poderia ver o próprio sexo, ereto e excitado enquanto subia e descia em seu colo. Aproximou-se dela, beijando-a em seu pescoço, seu rosto e as mãos deslizaram para as costas abrindo o sutiã preto que deslizou por seus ombros ao retirar a alça. Era a primeira vez que fazia aquilo e completamente estranho, mas se aproximou e tocou os mamilos dela, com a boca, sugando um após o outro.
Ela sentiu uma breve euforia partir dele, havia gostado de ouvir. Não estava mentindo, podia gozar com ele, fosse pela própria excitação, somando com a dele, certamente podia fazer isso. Ao que ele se virou porém, notou a firmeza com que tentou desvencilhar das próprias mãos, suficiente para escapar e se virar, o deixou fazer, uma vez que se ali o segurasse, não estaria facilmente deitada na cama, assim como a sequência de gestos que ele tomou, como despir o busto, se desfazendo do impasse da roupa, lambendo a própria pele. Levou a mão até seus cabelos, enroscando os fios com firmeza habitual, ainda sentia a umidade de sua língua mesmo no protesto de sua voz com um grunhido ao ser tocado com rudeza. Mas o que ele parecia não saber, é que não precisava de nenhum gesto repentino para conseguir gozar com ele. A mão desocupada deslizou por sua perna, arranhou a coxa por todo caminho até alcançar sua nádega onde o apalpou, correu porém a seu sexo ereto e agitado pelo ritmo, o segurou nos dedos e o apalpou, moveu a mão sem rapidez, mas com força nos dígitos. 
- Hum, tenho certeza que não aprendeu a sentar com tanta vontade agora. Você quer agradar a mamãe, hum? Devo dizer, precisa pedir antes. 
Desceu a mão de seus cabelos puxados até seu rosto, deu-lhe um tapa, mas não era ao todo punitivo, era na verdade, bem, sexual. O gemido deixou os lábios de Toshinori contra os dela, as unhas eram doloridas, mas era gostoso, a pele se arrepiava quando sentia algum toque rude dela, mesmo o dos cabelos. O sexo fora segurado e desviou o olhar ao local, teve que gemer mais alto, já estava sensível, agora ainda mais com os movimentos dela e fechou os olhos com certa força, sugando o mamilo com força, roçando os caninos na pele para tirar um pouquinho de sangue. Conforme a olhou, fechou os olhos rapidamente com o tapa, não tivera tempo de pensar, não fora fraco, mas também não forte, o suficiente e sorriu em seguida, sentindo os cabelos bagunçados sobre a face, não se importava de fato com o que ela fosse dizer, sentava ainda com a mesma força em seu colo, firme, sentindo todo o caminho dela até dentro de si. 
- Ah... 
Gemeu mais uma vez, e fora manhoso, sem intenção quando finalmente gozou, e as pernas fraquejaram, sem conseguir manter os movimentos e fora obrigado a parar.
Kazue não precisou de muito para sentir as sensações dele se aflorarem, não estava descobrindo as coisas que ele gostava, ele estava descobrindo isso e parecia gostar das descobertas, já que as estava explorando. Tornou a desferir outra tapa em seu rosto, deslizar dali para tomar seus cabelos com força e embaixo de seu corpo, se empurrou para ele, penetrando no que foi a última investida antes de faze-lo gozar, e como havia dito, gozou com ele, sentindo a sensação crescente e leve no baixo ventre, mas mordia o lábio, diferente de sua voz bem audível, tinha mais um suspiro tragado com a voz.
Toshinori virou o rosto ao sentir o tapa, em outro gemido dolorido, e outro ao sentir o puxão nos cabelos, não se lembrava de ter se sentido tão bem antes, e compartilhava os sentimentos dela, sabia que ela havia chego junto de si, e talvez por isso mesmo estava estapeando o próprio rosto, não se importava de fato.
- Kazue... 
Murmurou, aproximando-se dele e beijou seu rosto, selou seus lábios e sem se importar com o que ela fosse dizer, empurrou a língua para sua boca.
Ela sustentou o corpo trépido dele enquanto passava pela onda de prazer, e mesmo que já não derramasse uma gota a mais de seu prazer, ele ainda parecia sentir. Os beijos eram quase atordoados, mas conhecia gestos assim, enquanto nos próprios reflexos o prazer fazia com que o segurasse com ainda mais força, o dele eram seus beijos dispersos pelo corpo, pela boca, o retribuiu ainda que não fosse um hábito, penetrou sua boca mutuamente e acabaram travando uma breve troca de sangue além da saliva. Toshinori gemeu, contra os lábios dela conforme a beijava, sentia o gosto de seus lábios, cigarro, sangue, era uma delícia. Deslizou as mãos pelas costas dela e uma igualmente a agarrou nos cabelos, apertando os fios entre os dedos. Kazue sentiu seus dedos pelas costas, certamente um toque muito diferente do próprio. Quando alcançou os cabelos porém, só então afastou do beijo, lambendo vagarosamente seus lábios. 
- Hum, teve um bom jantar?
Ao se afastar, Toshinori sorriu a ela e assentiu, sorrindo com os dentes sujos pelo sangue que ela havia arrancado da própria língua naquela troca estranha de saliva e sangue. 
- ... Durma comigo.
- Hum... Eu vou precisar ir. Mas talvez lhe dê algumas horas antes disso. - Kazue disse e passou os braços ao redor de sua cintura, no colo como ele ainda estava. Sorriu, não costumava passar a noite ali, relaxava algumas horas depois do sexo, mas era apenas isso. - Você é mesmo fofo, mesmo que não pareça.
Ao sentir o abraço, ele repousou sobre os ombros dela, e tinha um sorriso nos lábios.
- Ah sou?
- É sim, e parece que gosta disso. Você é bipolar, Toshinori?
Toshinori riu e negativou, afastando-se a fita-la. 
- É estranho ficar tão confortável com alguém, mas você me deixa confortável.
- Hum, que bom, estou aqui pra isso, docinho.
Ele sorriu, mas sabia que aquele sentimento que sentia, ela causava em todos os garotos, era um pouco triste, só então conseguia voltar a realidade. Pigarreou. 
- Bem... Vou me limpar.
- Bem, felizmente não atrás, ah? - Ela disse e deu um último beijo nele, apenas um selinho, era um agrado. - Já eu precisava de um banho, porque você gozou em mim. - Disse e tocou a barriga, suja por alguns de seus respingos.
Toshinori sorriu e assentiu, levantando-se e indicou o banheiro a ela, mas antes que desse um passo, foi de encontro ao chão, as pernas estavam bambas e nem havia percebido.
- ... Caralho.
- Oh... - Kazue murmurou, falsamente surpresa e riu ao se levantar. Aproveitou e se despiu da cinta, tal como o acessório acoplado a ela e então o pegou do chão. - Vem, princeso.
Toshinori aceitou a ajuda e ao se levantar, indicou as cortinas, caminhando calmamente a fecha-las, queria mais privacidade com ela.
- Não deve ter ninguém olhando a essa altura. 
Ela disse, mas podia sentir o cheiro de outro vampiro lado de fora.
- Deve sim, quero ficar com você mais tranquilo agora, acabou o show.
Kazue sorriu, canteiro. O deixou no chão novamente quando partiu a atividade que desejava. No meio tempo se limpou ali mesmo. Ao fechar e cortina, Toshinori seguiu para o banheiro e ligou o chuveiro, deixando a água cair sobre si. Após se higienizar o suficiente, Kazue teria vestido a roupa, mas, tomou sua privacidade no banho ao entrar com ele. Despia-se da última peça faltante, e então tomou espaço com ele no chuveiro. 
- Não se surpreenda, mas, não tem um pau aqui.
Ao ouvir os passos dela, ele virou-se, se encolhendo sutilmente com seu corpo sem querer se mostrar totalmente a ela, mesmo que tivesse sido tão exposto anteriormente, haviam coisas ali que ela não havia comentado, ou havia fingido não ver, e preferiu assim. Sorriu conforme podia ver seu corpo bonito, agora sem nenhuma roupa. Sempre gostara de homens, mas... Ela era realmente um colírio para os olhos. 
- Você é linda.
Ela sorriu diante do elogio mas tomou algum espaço com ele no chuveiro. 
- Também gosto do que vejo. - Ela disse com uma firme apalpada em sua bunda.
Ele sorriu meio de canto.
- Ai ai.
Kazue deu um piscadela a ele, mas se lavou sem muita delonga, não tinha suor ou algo parecido, então, não precisava de fato estar ali. Aproveitou para toca-lo um pouco mais, lavando sua intimidade, frente, atrás enquanto dava alguns lambiscou em seus lábios, mesmo com a interferência da água do chuveiro. Silencioso, Toshinori se banhou junto dela e ria baixinho contra seus lábios mesmo quando a sentia tocar a si intimamente, precisava de sangue, estava um pouco dolorido.
- Bem, eu já viu indo. - Ela disse, algum tempo após as delongas do banho.
- Mas, disse que ia deitar comigo.
- Ah, quer companhia, hum? - Ela disse e o afagou na orelha. - Então desenrole desse banho, tenho só algum tempo.
Ele assentiu num pequeno sorriso e desligou o chuveiro. Após o banho, Kazue saiu e se secou, a toalha que estava ali pertencia a si, assim como a que ele usou, mas não disse a ele. Após vestir as roupas, apenas as íntimas, seguiu até a cama aonde se acomodou. Ao voltar ao quarto, Toshinori vestiu igualmente as roupas e de deitou na cama, queria mesmo um tempo com ela. 
- Você não vem muito aqui, né?
- Hum, venho algumas vezes no mês. Três ou quatro.
- Hum, isso é bem pouco. Por que vem tão pouco?
- Porque eu moro em Kyoto.
- Nossa! É longe hein?
- É, mas bem, tenho muito tempo no mundo.
- Hum... Eu gostaria de te ver mais vezes.
- Ah é? - Ela sorriu e lhe cedeu aumento aconchego no braço enquanto acariciava seus cabelos. - Eu normalmente venho às sextas.
Toshinori sorriu ao ouvi-la e aproximou-se, deitando-se junto dela. 
- Então eu virei as sextas.
- Quer ser tomado de novo, ah?
Ele desviou o olhar a ela e sorriu.
- Não sei, se tiver sangue.
- Não sou banco de sangue, docinho.
- Ah, mas o seu sangue é tão bom que devia.
- Devia? Uh, meu querido, não sou nada altruísta.
Ele riu. 
- Eu sei que não.
- Pois então. 
Kazue disse, sabia que era um ledo comentário, mas soava absurdo para si, talvez até para ele. Toshinori assentiu e aconchegou-se a ela, silencioso por alguns momentos, sabia que ela iria embora logo, mas queria sentir um pouco mais de seu cheiro. Ela fechou os olhos aonde ficou, embora estivesse pensando no fato de que em breve teria de ir, gostava de resolver tudo sem muito pensar, no entanto, acabou ficando, por alguma razão, tendo certa consideração sobre o pedido dele, geralmente inventando alguma desculpa, ele não era o primeiro que pedia para ficar, mas era o primeiro que conseguia isso. 

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

1 comentários:

  1. Demorei? Demorei. Mas apareci e li tudo e to de cara!
    Toshi-kun então é bi e pelo visto curtiu muito descobrir isso, se é que me entendem hohohohoho
    Já a Kazue, hum... gostar assim de alguém que não é de uma linhagem da alta? Isso me intriga. Ela vem de uma família que é poderosa pelo visto, eles aceitariam algo assim? Ela conseguiria os fazer aceitar? Sei que tudo foi meio pretensioso e tals, mas esse ficar dela ai sei não hein... tenho medo dela abandonar ele, tipo, seguir o que a família impor, caso imponha. Ela parece ser bem legal à eles e isso me dá medo porque gente, shippei demais! Eles tem química! Se forem afastados, vou chorar, ai eu sou sentimental, ,e julguem! ç33ç
    Obrigada por este cap maravilhoso! Eu hiper o amei <3

    ResponderExcluir