Midori e Akai #6 (+18)


Ao acordar, já era noite, Akai esfregou os olhos ao ver que não havia nenhuma luz entrando pela janela, era estranho, não ter nenhum grito. Se deu conta de que não estava em casa, e lembrou-se de que havia dormido na casa dele. Devagar se moveu, mas sentiu o braço dele sobre o corpo, pesado, e notou que ele dormia atrás de si. A respiração parou por um momento, ele nunca havia dormido consigo daquela forma, podia sentir o corpo dele contra o próprio, mas de alguma forma, não pensou em nada sexual de fato, estava confortável, estranhamente confortável. Virou-se de frente a ele e ainda em meio a seu braço, repousou a face junto a seu tórax, silencioso e sorriu consigo, um sorriso que ele não poderia ver. Midori tinha sono leve ao estar acompanhado, uma vez que não tinha o hábito de dormir acompanhado, então, no movimento dele, acabou acordando, mesmo sonolento, ainda assim não fez nenhum barulho, não deixou claro que havia despertado, mesmo notando que havia acabado meio perto demais dele. Percebeu se virar, por sua respiração sabia que já havia acordado, mas ficou ali, como se gostasse da posição em que terminaram, era de alguma forma confortável. Akai suspirou profundo e fechou os olhos, dormiria de novo, estava confortável ali e não queria se virar. Quando sua respiração pesou, Midori notou que tornou a dormir. Ajeitou-se com ele e sentiu o cheiro de banho nos cabelos macios que tinha. Levou um tempo mas se levantou e o deixou descansar por algum tempo mais. Em pouco tempo o pai já chegaria em casa, aproveitou para pedir a pizza que haviam combinado, quando acordasse já estaria para o jantar, assim como o pai. Pouco depois voltou ao quarto, teria de acorda-lo para o jantar, por sorte ele já havia feito isso e esfregava os olhos, parecia perdido. 
- E aí...
Ao acordar, Midori já não estava ali, o que deixava a si um pouco triste. Uniu as sobrancelhas e procurou-o pelo quarto, quando ele enfim abriu a porta.
- Midori...?
- Se localizando? - O maior indagou e riu entre os dentes. - Vem jantar, hum? - Dizia, da porta mesmo onde estava.
Akai assentiu e esfregou os olhos, buscando a calça que havia deixado ao lado da cama.
- Só vou lavar o rosto...
 Midori sorriu, notando sua cabeleira desajeitada. 
- Você pode usar o roupão se quiser.
- Ah, não, tudo bem. 
Akai disse num pequeno sorriso e vestiu a calça, lavando o rosto no banheiro e ajeitando os cabelos, logo seguiu até ele na porta. Midori esperou-o ali, até finalizar sua pequena breve higiene, quando voltou, tocou seus cabelos, tipicamente e indicou o caminho.
- Hey, e ai, Kai? 
Dizia o pai ao cumprimentá-lo, já sentado no sofá como estava, fuçando a caixa de pizza e bebericando sua bebida. Ao sair do quarto, Akai sorriu ao pai dele que já estava ali. 
- Ah oi, senhor, desculpe, eu não sabia que já tinha chego... Acabei dormindo demais.
- Não me chame assim, rapaz. Pode chamar de oji-san se não quiser chamar pelo nome. Como você está? Faz tempo que não o vejo. 
Eles já se conheciam, embora não se vissem muito frequentemente, mas sabia que o pai era sempre bom em recepcionar as pessoas, então era alguém bom para Akai. 
- Você quer suco, chá ou refrigerante? - Midori indagou ao amigo e sugeriu o sofá para ele.
- Desculpe. - Akai disse num sorriso. - Estou bem, um pouco cansado, mas bem. - Disse e sentou-se no sofá como indicado, escolhendo o refrigerante. - E o senhor? Digo... Você...
- Hum, a escola está difícil? Não devia se esforçar muito, você é jovem. 
- Óoo, não influencia o cara errado, pai. 
- Mas é verdade, não deveriam se importar tanto com as coisas, a adolescência passa e tudo fica mais fácil de se filtrar quando adultos, vocês vão ver.
Midori entregou o refrigerante ao amigo e se sentou no tapete da sala, perto da mesa de centro onde dispôs a pizza. Akai sorriu a ele conforme o ouviu e aceitou a bebida, esperava realmente que aquilo fosse verdade. O problema não era só a própria casa, tinha um emprego de meio período, por isso estava acordando cedo, mas não contou aos amigos, nem diria nada a ele. 
- Talvez você esteja certo.
- Eu estou. Ah sim, Midori, nós vamos viajar na sexta-feira. 
- Hum? Pro Natal? 
- Hum, vamos passar até o ano novo. Vou precisar viajar a trabalho, mas durante as comemorações poderei estar em casa. Como irei à Okinawa, acho que podemos aproveitar.
Ao ouvi-lo, Akai uniu as sobrancelhas e desviou o olhar ao copo de refrigerante, silencioso. Midori desviou o olhar ao amigo e ele, sempre descontraído nada disse e se surpreendeu pela forma como parecia um pouco decepcionado, mesmo que não deixasse claro. 
- Okinawa, hum, parece legal. 
- Ilha de Hateruma, é um lugar incrível. Você tem planos, Akai?
Midori tentou ser sutil ao encostar o ombro junto a perna do amigo, era como um consolo já que não tinha como afagar seus cabelos de onde estava. Akai desviou o olhar ao pai dele conforme o ouviu e negativou. 
- Ah não, eu acho que vou ficar em casa mesmo. - Sorriu.
- Você não ia passar comigo? 
Midori indagou, esperando que os planos continuassem os mesmos. Akai desviou o olhar ao amigo. 
- Mas se você vai viajar, eu vou ficar em casa, ué.
- Você só não vai passar em casa, mas pode passar onde eu estiver. 
- Que enrolação, Midori. Fala logo que quer que ele vá.
- Ah, não... Não precisam se preocupar comigo, de verdade, você pode ir viajar com o seu pai.
- Eu quero que venha. 
- Não seja bobo, eu perguntei os planos porque normalmente as pessoas passam com os familiares, e seria uma viagem de pelo menos uma semana e meia. Se estiver tudo bem com seus pais, será ainda mais legal se puder vir.
Akai desviou o olhar ao pai dele, e ao amigo novamente, sorriu em seguida. 
- Estão falando sério? Tipo... Querem que eu vá de verdade?
- É claro. Vamos à praia, você vai poder fazer companhia ao Midori enquanto eu estiver de trabalho. Pode chamar o Hiro se quiser também. 
Dizia ele enquanto se levantava indo buscar algo na cozinha na metade de suas palavras, Midori aproveitou para olhar o moreno e sorriu, ele sorria e parecia animado. 
- Vem... - Chamou.
Akai sorriu novamente conforme o ouviu e assentiu. 
- ... Eu vou sim.
- Você pode vir? Seus pais vão deixar?
- Vão sim. 
Akai disse num pequeno sorriso, os pais não se importavam com o local que estivesse.
- Gosto de te ver animado.
- Porra, faz anos que eu não vou a praia, na verdade... Acho que só fui quando eu era bem pequeno com a escola.
- É, faz um tempinho. Não sei se o Hiro vai poder.
- Acho que o Hiro vai ficar com a Miyuki ou a Haruna.
- Acho que a Miyuki vai passar com a família e a Haruna também, não? A menos que eles já estejam num quase relacionamento.
- A Miyuki parece que ia viajar... A sensei, eu sei lá.
- Hiro com duas opções de garotas e você tendo que passar com seu amigo. Achei que era mais garanhão. 
Midori brincou, provocou na verdade e no fim afagou seus cabelos, bagunçando agora.
- Não estou atrapalhando, estou? 
Disse o pai e soou provocativo também. No fim se sentou e fatiou a pizza, dispôs nos pratos enquanto parecia entretido em visualizar o catálogo do televisor. Akai sorriu meio de canto. 
- Eu prefiro passar com você mes... - Disse, mas antes que completasse ouviu o pai dele e sorriu de canto. - Obrigado por me levar.
- Que isso, rapaz. Você é sempre bem vindo. Agora comam, fiquei sabendo que a pizzaria foi sugestão sua, quero ver se é boa mesmo. Além de que, faz tempo que não como pizza.
Midori olhou o moreno, por um momento sentiu vontade de toca-lo. Resmungou, mais alto do que gostaria, pensando consigo mesmo, tinha de parar com aquilo.
- Tsc...
Akai assentiu e pegou um pedaço da pizza, desviando o olhar a ele, confuso. 
- Tudo bem?
- Hum? Sim. 
Midori disse e desviou a atenção ao televisor, passou a comer, tentando distanciar a ideia. Akai sorriu meio de canto e comeu silencioso, até terminar a pizza e também o refrigerante.
- E aí o que acharam?
- É muito boa, rapaz. Foi uma ótima escolha. Fazia tempo que não comia pizza, gostei muito da massa. Amanhã o pai ainda trabalha então, não vou poder ficar muito tempo hoje, mas vocês podem ficar a vontade.
- Eu já tinha comido com você então.. Mas eu gostei dessa. Gosto da massa também.
Midori concordou com o pai e assentiu ao que dizia. Após a breve despedida dele, que partiu para seu banho, continuaram algum tempo na sala.
- Que bom que vocês gostaram, eu adoro essa pizza. - Akai disse num sorriso e pegou mais refrigerante, já se sentia em casa pelas vezes que ia lá. - E aí... Vamos ver um filme, ou?
- Você prefere ficar aqui ou ir para o quarto? 
Midori indagou e bebeu um pouco do suco que havia pego.
- Ah, vamos pro quarto, lá tem tv mesmo.
- Hum, podemos jogar se quiser. Vamos comprar algum jogo novo na conta. 
Midori disse e se virou para olha-lo, queria se distrair mas percebeu que ao fita-lo, ainda queria ficar com ele. Akai assentiu e levantou-se com ele. 
- Beleza, tem uns joguinhos legais que eu queria comprar. 
O maior assentiu e se levantou. Fechou a caixa da pizza que ainda tinha parte para comer mais tarde. Ao desligar o televisor seguiu para o andar de cima, voltando para o quarto com ele, claro, guardou as coisas antes de seguir. Deixou ir em frente e deu a ele o computador para escolher o que queria. Seguiu ao banheiro por alguns minutos, lavou o rosto e voltou até o quarto, se sentou à beira da cama. Ao voltar ao quarto, Akai observou o computador e escolheu o jogo. 
- Que tal esse?
- Parece bom. 
Midori disse e fitou a visor. Sabia que ele havia acabado de comer, sabia que estava com gosto de refrigerante de uva na boca, e que a si, limão, mas não ia fazer nada muito além. Ergueu a mão, quando se deu conta, tocou seu rosto, suficiente para tirar sua direção do notebook a sua frente e vira-lo para si, arqueou-se apenas o suficiente para finalmente selar seus lábios. Podia sentir sua pele suave, estava quente. Ao desviar o olhar a ele, Akai sentiu o selo e arregalou os olhos, era diferente agora que tinha luz, estava corado só de pensar naquele toque, mas queria da mesma forma que ele, por isso o retribuiu e devagar fechou os olhos. Midori sentiu uma sensação de estranho alívio. Ficou uns segundos, percebendo que não ganhou protestos. Seu rubor foi desapercebido, porque tinha os olhos fechados. Beijou mais uma vez, um segundo suave estalo em seus lábios, seguiu para o canto deles e também sua bochecha macia. Akai retribuiu o segundo toque e também o beijo no rosto, algumas vezes, talvez mais do que ele. O maior sentiu seus beijos no rosto, o que fizera sentir que ele também queria aquilo. Suspirou, contra sua pele e voltou para sua boca, esperava que ele como a si não tivesse qualquer recato sobre o jantar anterior, porque suavemente tocou seus lábios com a língua, devagar, apenas o lambeu. Akai suspirou, pesado e ao sentir a língua dele, não teve dúvidas e empurrou a língua para a boca dele, beijando-o. Midori abriu a boca e retribuiu com a língua, igualmente o penetrou. Deslizou os dedos por seu rosto, seguiu até a nuca onde segurou. Com a mão livre porém, teve cuidado ao tirar o computador de seu colo como estava, arrastou pelo colchão e pôs de lado enquanto usava mesmo o contato para vagarosamente guia-lo para a cama. Não tinha intenção de tentar nada sexual, mas queria beija-lo, queria sentir o contato, queria ficar com ele e só isso.Ao senti-lo empurrar o computador, Akai se deitou com ele, e roçou seus cabelos macios, sentiu seu cheiro de banho, gostava tanto dele, tinha a impressão de que estava se apaixonando. Midori suspirou contra seus lábios a medida em que se deitou, deitou a seu lado embora estivesse debruçando parcialmente sobre seu corpo, alcançado seus lábios que beijou devagar, sentindo a maciez, a languidez com que ele retribuía o contato e como da primeira vez, sentia como se estivesse comendo algo macio. Ao beija-lo, ah, era muito bom, mesmo que Akai sentisse o gosto do refrigerante, podia sentir também o gosto dele. Tocou sua nuca, firme e acariciou-o ali, massageando e se aproximou pouco mais dele, ainda estava um pouco dolorido, então gemeu sutilmente contra seus lábios. Midori se ajeitou, perto dele. Deslizou a mão por seu braço, desceu pela costela e subiu suavemente sua camiseta, suficiente para tocar sua pele suave e morna, na cintura. Não queria ir além, queria apenas aquilo, era suficiente, queria estar no contato, beijar até perder o ar, mesmo que em algum momento tenha desviado sua boca e beijado seu rosto, seu pescoço, para voltar então até ela.
Silencioso, Akai deslizou a mão até as costas dele e o tocou igualmente embaixo de sua camiseta, ele era tão gostoso de tocar, pensou consigo mesmo, em silêncio enquanto ainda o beijava, e mesmo em sua pequena pausa, retribuiu seus beijos pelo pescoço, até deu um em seu nariz por acidente. Midori sorriu ao receber o beijo, embora não tivesse dado muita atenção ao gesto, queria voltar para sua boca, onde lambeu suavemente seus lábios, acariciando-os. 
- Kai... 
Murmurou e tornou lambisca-lo, morde-lo e beija-lo até que sentisse o fôlego pedir espaço. Quando enfim interrompeu, continuou perto e o abraçou, ficando ali junto de seu pescoço. Akai sorriu meio de canto, envergonhado pelo toque, mas voltou a beija-lo com a mesma vontade que ele, de senti-lo, de toca-lo e por fim o abraçou igualmente, acariciando seus cabelos. Era incomum para Midori notar o fato de que estavam abraçados daquela forma, afinal, ele parecia ter as mesmas intenções, apenas estar ali consigo. Tornou a beija-lo, roçando sua bochecha com a própria. Akai igualmente roçou o rosto ao dele e suspirou, perto do ouvido dele. 
- Eu... Estou um pouco machucado ainda.
- Eu não estou tentando nada, eu só gosto do seu beijo. 
Midori falou baixo, perto como ainda estava. Akai sorriu, contra os lábios dele.
- ... Eu também gosto.
O maior se virou para ele e tornou tocar seus lábios, mordiscou suavemente o inferior, devagar e novamente o beijou, embora não demorado como antes. Deslizou a mão novamente por suas costas e imaginou se ele estava pensando em ter sexo, porque falou sobre seu corpo dolorido. Devagar, Akai retribuiu o beijo dele, era estranho, não estavam namorando, nem tinham nenhum relacionamento, mas tinha muita vontade de fazer aquilo com ele, até suspirava quando o sentia tocar a si. E estava de fato falando sobre sexo, porque naquele momento, queria apenas ficar com ele, mas não sabia se ele tinha intenções além. Midori deslizou a mão em sua cintura, seguiu suavemente pelas costas e notou como tinha a pele suave. Acariciou, deslizando o dedo polegar em um leve movimento circular por onde parou. E desviou de sua boca, seguindo até o pescoço onde o lambeu devagar, beijou e sentiu a pele, mas no fim, realmente pensava que aquilo era suficiente.
Ao sentir o toque, Akai inclinou o pescoço para trás, apreciava cada pequena carícia dele, o corpo estava quente, estava excitado, podia dizer, mas de uma maneira estranha, também era suficiente. Era somente o efeito que ele tinha no próprio corpo. Midori beijou um pequeno percurso em sua pele, pelo pescoço, pela clavícula. Ergueu suavemente sua roupa e do pescoço, partiu ao tórax que expôs e o beijou na altura do estômago. O menor sentiu um suave frio no estômago e teve que fechar os olhos, era tão gostoso, e incentivou com a mão em sua nuca, roçando as unhas na pele. Midori ergueu o olhar ao sentir o toque, mas no escuro, nada se via, a essa altura o computador já estava desligado então não tinha iluminação da tela. Devagar seguiu pelo traço imaginário em seu abdômen, beijou até o umbigo. Akai sorriu e suspirou, ele não poderia ver a si também. 
- ... Midori...
Midori desceu, com os beijos ainda em sua pele, até que alcançasse o tecido da calça, por cima dela porém, beijou sua pelve, seu ventre e aquela parte dele.
- ... 
Ao senti-lo descer, Akai não queria de fato, estava ereto, e ele poderia ver, por isso estremeceu. Midori beijou e notou o fato de que estava ereto sob o toque, pressionou os lábios no lugar, mas ainda assim sobre sua roupa. Sentir sua excitação fez com que precisasse tomar fôlego, porque é claro, também se excitou.
- D-Desculpe... 
O menor disse conforme ele havia percebido que estava excitado e estremeceu, sem saber exatamente o que fazer. Midori suspirou, não precisava daquele pedido. Subiu as mãos pelas laterais de seus quadris até a calça, devagar empurrou os dedos pelo cós, entrou e suavemente vez menção de abaixar a peça, mas esperou pela reação dele. Silencioso, Akai o deixou tocar a si, e fechou os olhos, não sabia exatamente se devia ou não deixá-lo tocar a si, lembrou-se por um segundo dos dois analgésicos que havia tomado antes. Midori não pretendia fazer nada doloso, uma vez que sabia o que haviam feito, sabia também que ele estava com dor, mas queria apenas tocar aquela parte. Não entendia porquê mas sentia vontade de estar tocando o moreno, e  talvez devesse culpa-lo, culpar seu primeiro beijo. Ao abaixar sua veste, tirou-o para fora da roupa, que por sinal deixou na altura de seus quadris, não mais que isso. Não pôde ver mas sabia que ele havia rebatido suavemente contra seu abdome ao ser puxado embora livre pela roupa e era assim que tinha ideia da firmeza que lhe causava. 
- ... Midori, o que... O que vai fazer? 
Akai disse e estremeceu, agarrando-se aos cabelos dele.
- Eu... 
Midori murmurou, mas se calou a medida em que o tocou. Deslizou a mão por seu corpo, sentindo a pele macia daquela parte nele, estava duro ainda que a pele fosse tão suave, o ergueu e enluvou, massageando em vaivém. Akai mordeu o lábio inferior, estava tão excitado, que sentia a pele se arrepiar só de sentir a respiração dele contra si. O maior deslizou por seu corpo e sem pensar muito sobre aquilo, se ajeitou junto de suas pernas e então, o levou para a boca, beijando sua glande, deslizando para dentro da cavidade oral. O menor suspirou e o gemido escapou dos lábios quase instantaneamente, não teve muito controle sobre isso e teve que morder o dedo médio, tentando se conter, ou o pai dele ouviria.
Midori ouviu seu protesto vocal, o que causou um tênue eriçar da pele. Não deixou no entanto a continuidade do toque, se moveu, passando a enfiar e tirar da boca, sorvendo para dentro no limite do que podia, não era a pessoa mais experiente com aquilo, mas sabia o que fazer. Com a mão esquerda ainda o segurava, fazendo formular um vaivém assim como o ritmo da cabeça. Percebeu àquela altura o quanto de intimidade tinha com Akai, a ponto de ter aquilo sem se importar sobre  qualquer coisa. Era a primeira vez que alguém tocava Akai ali, com a boca. Na verdade, eram várias primeiras vezes com ele. Estremeceu, era tão gostoso que teve que inclinar a cabeça pra trás. A boca quente dele... O roçar leve dos dentes, fazia o corpo se sentir leve. 
- Midori... Ah!
Vez outra, Midori tirava-o da boca, beijava ou lambia sua base firme, sentindo a forma como pulsava na língua, estava sensível. Tornou a suga-lo para dentro, chupando-o no vaivém que ajudou com o punho. Akai negativu, ele tinha que parar, ou não ia suportar, estava dolorido, e tão excitado que o arrepio percorria toda a coluna a cada pequeno toque da língua dele. 
- Midori eu vou... Ah!
O maior sabia o que ele queria, mas estava aproveitando o que fazia. De olhos fechados tinha maior ideia de cada pequeno espaço que traçava com ele para dentro da boca. Sugava mesmo que soubesse que em algum momento o faria chegar lá, esperava lidar bem com eu gosto. O menor apertou entre os dedos os cabelos dele, com uma das mãos, com a outra, apertou o lençol da cama, firme, tão firme que ouviu um dos dedos estalar. De olhos fechados apreciava os toques até que finalmente atingisse o ápice e gemeu, prazeroso, deixando-se na boca dele, sem saber se poderia, mas ele não havia se afastado. Midori sentiu na boca o toque forte de seu prazer, não se concentrou no gosto que tinha embora não fosse algo que colocava normalmente na boca, mas sim no que ele sentia, porque tremia suas coxas, soprava a voz num gemido que era quase manhoso. Incentivado, continuou a chupa-lo até que o visse satisfeito, apenas então o tirou da boca, o lambiscou para limpar suas gotas e então beijou seu ventre. Akai manteve-se de olhos fechados todo o tempo, era a sensação mais gostosa e estranha que já havia sentido, fazer aquilo na boca dele... Se perguntou se ele não teria nojo. No fim desviou o olhar a ele e uniu as sobrancelhas. 
- ... Midori.
- Você gostou? - Midori indagou e subiu até ele. Não o beijou.
Akai assentiu, um pouco tímido, e percebeu que estava muito escuro. 
- S-Sim...
- Hum, que bom. 
O maior disse e tocou brevemente seu queixo. O ajudou com a roupa em seguida, voltando para o lugar. O menor arqueou a sobrancelha, confuso por ele estar arrumando a própria roupa, era estranho que ele não quisesse seguir adiante.
- ... Você não quer que eu toque você?
- Você quer?
- ... Quero.
- Então me toque.
Uma das mãos, Akai deslizou para dentro da roupa dele, devagar e tocou seu sexo excitado, estava duro, teve que estremecer conforme sentiu, era tão bom toca-lo, era tão quente... 
- Midori eu... Eu quero fazer.
Midori sentiu a respiração falhar ao que se deitou e sentiu sua mão deslizar para dentro da roupa, entrando para a calça que usava, já estava sem roupa íntima embaixo dela, estava excitado, tão logo pulsou em seus dedos, sensível como estava. E embora se surpreendesse como ele tocava a si quase sem hesitar, naquele momento não dava exatamente atenção ao fato.
- Quer fazer? - Midori indagou um pouco confuso. - Pode tocar.  - Respondeu como achava que ele estava falando.
- Não... Eu... 
Akai suspirou, arfou na verdade, e já estava quase duro de novo atrás da roupa, ele não tinha noção, ele não fazia ideia, do quanto ele excitava a si. Era algo quase incontrolável, o cheiro dele, da pele dele, dos cabelos dele, o queria muito. 
- Eu quero transar com você. Eu... Eu quero você dentro. 
Disse e achou que nunca tivesse sentido tanta vergonha, mas estava escuro, então tudo bem.
- Eu também quero você. 
Midori respondia-o com sinceridade, quase não dava tempo a ele de sentir vergonha porque queria o mesmo e diferente dele, não tentava esconder isso. Suspirou diante do toque e levou a mão sobre a dele, apalpando-se, fazia-o apalpar a si. A respiração de Akai estava pesada, tão pesada que achou que poderia perder o ar a qualquer momento. Era difícil. O apertou entre os dedos, como ele queria que fizesse e a mão correu por ele, em todo seu comprimento, moveu-se como se quisesse masturba-lo e gemeu, baixinho, só de pensar naquela sensação prazerosa de novo.
- Você quer? 
O maior indagou e soou um pouco ofegante. Levou a mão até a nuca dele e enroscou suavemente os dedos entre seus fios de cabelo escuros e curtos.
- Quero... Quero muito. 
Akai disse e naquele momento, realmente não se importava com a dor que fosse sentir. Se aproximou, selou seus lábios, uma, duas, três vezes e gemeu contra eles. Midori retribuiu cada um dos beijos, rápidos, desatenciosos. 
- Vem cá. 
Sussurrou contra seus lábios e tomou os quadris do moreno, puxando sobre o corpo, deitando-o sobre si. Daquele modo tornou a beija-lo, mesmo que houvesse usado da boca mais embaixo em seu corpo, deslizou a mão por sua cintura, descendo copiosamente por ambos os lados até os quadris. Akai assentiu e se colocou sobre ele, beijando-o como ele havia pedido, podia sentir o coração bater tão forte no peito que achou que ele fosse capaz de sair pela boca, nem se importou com o gosto que pudesse ter nos lábios dele, não havia dado atenção. Moveu os quadris, foi sutil, sobre o corpo dele, e sentiu seu sexo nas nádegas. O maior talvez pudesse ouvir seu palpitar, se não estivesse ouvindo o próprio. Sentia o calor no rosto que indicava quão rápido o sangue estava circulando, especialmente embaixo, onde ele estava suavemente esfregando, e teve de gemer baixinho contra sua boca, sentindo a necessidade de sentir sua pele, sabia o quão quente ele era embaixo. Se sentiu na cama, por consequência ele estava agora sentado no próprio colo, levou as mãos por seu corpo e tirou sua camiseta, despindo-o da roupa.
Era estranho estar tão excitado daquela forma, Akai se sentiu de um jeito que nunca havia sentido por ninguém, nenhuma mulher nunca foi capaz de causar se quer perto daquilo em si, ele era diferente, de tudo que já havia tido. Suspirou, contra os lábios dele e ajudou-o a retirar a própria camiseta. Midori gostava da forma como ele sempre parecia querer o que quer que lhe acometesse, a forma como facilmente pôde tirar sua roupa, deixar a camisa de lado e deslizar as mãos por suas costas nuas enquanto o acomodava no colo, era como se fossem pessoas diferentes sempre que apagavam a luz. Não podia vê-lo com nitidez mas a medida em que se acostumava com o escuro, via sua silhueta, onde deslizou as mãos, sentindo sua cintura, sua pele, onde mesmo o beijou, no tórax plano e sem volume. Akai também podia vê-lo, não tão bem quanto no claro, podia ver seu rosto, mas não suas expressões, seus olhos, então conseguia se libertar daquela forma, e fora assim que se ergueu pouco, e retirou a roupa íntima, deixando de lado, sentando no colo dele agora inteiramente nu. 
- Midori... 
Murmurou, e os lábios o tocaram em seu pescoço, aspirando seu cheiro gostoso.
- Kai... 
Midori sussurrou, da mesma forma contra sua pele, a medida em que ganhava os beijos no pescoço, beijava seu ombro. Deslizou as mãos por sua cintura, desceu pela coluna até os quadris e então suas nádegas, embora ali fosse mais suave e cauteloso ao tocar. Akai sentiu um arrepio percorrer o corpo, era ele dizendo o próprio nome, não aguentava isso, gostava muito. Mordeu o lábio inferior. 
- Tira. Tira as roupas...
- Hum. 
Midori murmurou, não precisava pedir duas vezes. Deixou de toca-lo apenas por um instante enquanto levava as mãos até a barra da camiseta, havia colocado para recepcionar o próprio pai, puxou-a, pondo de lado. Ao se encostar a ele agora, era macio, era quente, Akai gostava muito da pele dele. Ao se abaixar, o beijou no rosto, uma, duas vezes e levantou-se, dando espaço para que ele retirasse as roupas. Midori sentiu seus beijos, era como um pequeno bicho de estimação pedindo atenção, era a parte diferente de Akai que achava que somente a si conhecia. Tirou a calça com facilidade conforme ele se levantou, fazendo-se nu, agora inteiro, como ele. Ao se voltar sobre ele, agora Akai não sentia mais sua calça, sentia seu sexo, e roçou as nádegas nele, de um modo meio desajeitado, mas nem por isso menos prazeroso. Midori sentiu pesar sobre o colo, esfregar-se suavemente, quase sem timidez, embora soubesse que sob a luz acessa, teria seu rosto tão rubro quanto seu nome. Subiu com a mão por suas costas, alcançou os cabelos e segurou os fios da nuca, voltou a beijar seus lábios, uma, duas vezes, devagar, até que entrasse novamente em sua boca. Silencioso, Akai sentiu o toque nos cabelos e estremeceu, como um gatinho pedindo carinho e no beijo, o retribuiu, tocando a língua dele com a própria, naquele estranho beijo de refrigerante novamente e as mãos deslizavam pelo corpo dele, não sabia exatamente como sentar... Ali, então, manteve-se parado.
Midori não esperava ir tão rápido, portanto, de seus cabelos desceu devagar até as costas, as nádegas e então, aquela parte tão íntima e esperava que como da primeira vez ele não desistisse ao ser tocado ali, porque o queria, estava quase ansioso de excitação. Akai não disse nada, mesmo quando sentiu o toque dele entre as nádegas, era estranho, mas não reclamou ou resmungou.
- Hum...
O maior deslizou os dedos, sentindo no toque, massageando suave em ritmo circular. Ao desviar atenção de seu rosto, beijou novamente seu pescoço, desceu como podia ao arquear as costas e alcançar seu peito, pôde ouvir na proximidade o quão rápido estava batendo seu coração. Conforme sentiu o toque, Akai contraiu-se sem intenção, ainda estava um pouco dolorido, e por isso gemeu baixinho, contido. 
- M-Midori...
- Itai
Midori sussurrou contra sua pele e beijou seu peito, correu devagar até um dos mamilos onde gentilmente tocou com a ponta da língua, delineou, massageou, sugou. Gostava de beijar Akai, percebia que gostava de beijar todas as partes de seu corpo. Midori gemeu, prazeroso com o toque da boca dele e deslizou as mãos de seus ombros até as costas, sentindo a pele macia. 
- Dói... Dói um pouco...
- Pode me dizer quando quiser parar.
Midori falou baixo e junto de sua pele. Deslizou a outra mão até a frente do corpo, curioso sobre seu sexo, se haveria ali alguma excitação e constou bem que sim. O envolveu, massageou, tentando causar maior conforto aonde desejava tocar ao causar a ele algum prazer. 
- Quero muito você...
Ao sentir o toque, Akai gemeu quase sem intenção, cobriu a boca com uma das mãos rapidamente. 
- ... Eu... Eu também.
O maior mordiscou seu ombro onde o alcançou, o ouvindo gemer sentiu se arrepiar ao longo da coluna. Tão logo, em ritmo suave o masturbava e com isso, dava ritmo com o dedo que ia levando para dentro dele. Akai fechou os olhos, estava tão excitado que quase não sentiu o dedo que ele empurrava, ainda que estivesse dolorido. Era como um anestésico para o corpo, o prazer que sentia com ele. 
- Midori...ah...
Midori sentiu deslizar com facilidade, na verdade, o dedo parecia sugado por seu corpo, apertando como se quisesse prende-lo. Gemeu baixinho, contra sua pele, enquanto movia o punho, agora iniciando ritmo. 
- Kimochi...
Akai mordeu o lábio inferior, não sabia como reagir aquilo, era a segunda vez que faziam, e apesar daquela posição ser mais dolorida, havia notado, não queria se deitar ou sair do colo dele, havia notado que daquela forma podia sentir seu corpo tão juntinho, ainda que estivesse calor, queria sentir o cheiro dele, queria sentir ele todo. Midori envolvia-o entre os braços, bem como ele sentia, tinha proximidade daquela forma, tinha de abraça-lo para continuar a tocar ambas as partes de seu corpo, a frente e atrás. Massageava seu sexo devagar, em ritmo copioso. O beijou onde alcançou, lambiscou sua pele onde sentiu um suave gosto de suor, mas de alguma forma, não era ruim. Embaixo de seu corpo já estava sensível e louco para fazer parte de seu corpo.
- Você... Você pode entrar... 
O menor murmurou pra ele, perto de seus lábios e estremeceu, sabia que seria dolorido, mas não se importava de fato naquele momento, o sexo excitado pulsou entre seus dedos, mostrando que não queria só aquilo. Midori não tinha preservativos, portanto sequer pensou sobre usá-los, percebeu apenas quando no fim, se tomou nos dedos e tocou seu corpo, roçando a glande junto de sua entrada, sentindo esfregar suavemente logo após tirar o dedo introduzido, como a pouco, tornou sentir o moreno pulsar nos dedos conforme se esfregava nele. 
- Hum...
Akai suspirou conforme o sentiu tocar a si, sentia o sexo dele diferente dessa vez, mas não sabia dizer porque, estava mais quente, úmido, não se lembrou sobre a camisinha, nem se atentou ao detalhe. 
- D-Devagar...
- Hum. 
Midori murmurou a assentir, o soltou do sexo e levou a mão até seus cabelos, segurou sua nuca e voltou a beija-lo a medida em que seguiu para dentro, fazendo-o se sentar, se acomodar e empurrar a si para dentro, o que as vezes tirava a atenção do beijo mas tentou mantê-lo a todo custo. Ao senti-lo se empurrar, Akai tentou conter o gemido, mas foi inevitável, era dolorido, ainda mais porque estava inchado da noite anterior, mas não disse pra parar. Segurou-se firme em suas ombros e mordeu seu lábio inferior, descontando um pouquinho da dor que havia sentido.
- Hum... 
O maior gemeu, embora fosse mais um grunhido rouco, sentindo sua mordida, mas não era um protesto de fato. Tinha algo mais importante para se concentrar e era o que estava sentindo enquanto imergia em seu corpo quente, pelo prazer mais intenso, só então notou que precisava do preservativo mas não pararia ali. 
- Akai...
Ao soltar o lábio dele, Akai uniu as sobrancelhas, sabia que faltava lubrificante, mas se lembrou também da camisinha. 
- Estamos... Fazendo sem... Camisinha.
- Hum...
Midori murmurou, não deu real atenção, ele estava quente, apertado, era gostoso. Enquanto o envolvia pela cintura, virou-se com ele, levou-o para cama, continuou porém tão enlaçado ao moreno, porque ele parecia querer aquilo. Já estava dentro, não se moveu. Akai gemeu contra a pele dele, e agora estava na cama, assim era menos dolorido, e estava tão confortável, a cama dele era tão diferente da própria. Suspirou e abraçou-o com as coxas, mesmo que ele não se movesse, era tão gostoso. 
- ... Midori eu...
- Hum? 
O maior murmurou embora não estivesse esperando sua resposta. Selou os lábios dele, lambeu-os e então voltou a beija-lo, assim como dar ritmo aos quadris. 
- Hum... 
O murmuro de Midori agora era um gemido suave contra seus lábios, estava gostoso, tanto quanto a primeira vez e também mais intenso ali embaixo, seu corpo era tão quente sem o preservativo, sentia mais dele. Akai gemeu ao senti-lo se mover, mesmo contra os lábios dele, era ruim agora, mas iria melhorar, sabia. Fechando os olhos, se concentrou nos movimentos dos quadris dele, e gostava de sua pele, gostava tanto. Ardia menos também, porque tinha menos atrito devido ao preservativo. Midori lambeu seus lábios, devagar, como se os acariciar com a língua. Desviou porém de sua boca e desceu ao pescoço onde se enfurnou. Deslizou a mão pela cama ao buscar ele, segurou seu braço e levou até o próprio quadril. Quando Akai o tocou nos quadris, apertou o local, firme, sentia a pele dele, gostava dela, e por ali o puxou, devagar, fechando os olhos enquanto sentia sua respiração quente contra a pele. Midori sentiu sua investida o que por consequência deu o que ele pedia, não era forte, porque quase não tinha espaço para deslizar por ele, mas aos poucos sentia se abrir para si, dar espaço ao sexo, tornando-se mais úmido, mais flexível, tão logo se guiou para dentro mais rapidamente iniciando o ritmo mais vigoroso. O menor gemeu, novamente contra os lábios dele, era tão gostoso que não conseguia se manter em silêncio, ainda que quisesse devido ao pai dele, que dormia no outro quarto. As unhas deslizaram pelas costas dele com a mão livre e por um momento, sentiu a dor suavizar, conforme certamente o sangue o havia ajudado a entrar. 
- A-Ah...
Um arrepio correu na pele do maior ao sentir suas unhas medianas deslizarem pelas costas, causavam um tênue ardor mas não chegava a incomodar, grunhiu porém contra sua pele, mordiscou seu pescoço. Ao ouvi-lo grunhir, Akai teve que suspirar, gostava realmente da voz dele, mas gostava muito mais quando ele dizia o próprio nome, e notou que ele costumava responder quando o chamava, por isso o fez. 
- Midori... 
Mordeu o lábio inferior e o puxou pelos quadris, fora firme, fazendo-o se enterrar no corpo e gemeu pouco mais alto, mas havia sido tão gostoso, sentia ele tocar onde gostava. Midori afastou-se do pescoço onde se acomodava logo ao ouvir o próprio nome, gostava da forma como ele parecia tão suave ao dizer, era quase lânguido, muito diferente do habitual. 
- Kai... 
Sussurrou e beijou seu queixo mas o penetrou com força como foi puxado, arrancando seu gemido, o que esperava não acordar o pai, ainda que aquela altura não fosse realmente pensar sobre quem estivesse ouvindo. Akai inclinou o pescoço para trás, podia jurar que poderia gozar só em ouvi-lo dizer o próprio nome daquele jeito. Ele era tão gostoso, tudo que ele fazia era tão gostoso. Desviou o olhar a ele, no pouco que podia vê-lo e sentiu a face se corar, via os olhos dele olhando a si, e tinha vergonha. Ao se afastar, Midori tentou vê-lo, tinha pouco a ver, estava contra a luz, mas podia notar o brilho de seus olhos, uma pena não ser capaz de enxergar a timidez de seu rosto corado, mas podia ver sua silhueta bonita, e era estranho admirar o amigo daquela forma, porque na cama quase pareciam namorados ou amantes, mas fora dela era diferente. Selou os lábios dele e gemeu contra eles ao que investiu mais uma vez para ele, sentindo o prazer crescente causar um leve formigamento, uma leveza estranha, no ventre. Era tão bom, tão gostoso, que Akai não conseguia interromper os gemidos. Tinham uma certa ordem, talvez até meio manhosos. O beijou no rosto, retribuiu o selo e o mordeu no queixo, sutil, sentia o corpo leve conforme ele atingia onde gostava.
- Eu quero gozar, Midori... - Murmurou.
- Pode gozar... - O maior sussurrou, contra sua pele, já não o beijava, mas os lábios continuavam a toca-lo. Encorajado o encorajou também. - Goza pra mim, Kai... - Sussurrou, esperava não soar estranho.
Ao ouvi-lo, o menor sentiu o coração bater firme no peito, era estranho ouvi-lo daquela forma, era tão incomum... Mas não menos excitante, e fora o que ajudou a si a gozar, não conseguiu ouvi-lo e esquecer, gostava tanto do próprio nome dito por ele. No fim, ao atingir o ápice, o agarrou contra si, firme e gemeu, mas abafou contra a pele dele, escondendo o rosto em seu pescoço. 
- M-Midori...Ah!
Midori sentiu-o engolir a respiração, assim como se encheu dos espasmos que por consequência, estimularam a si, gemeu, contra sua pele mas foi abafado pela voz dele quando enfim gozou, sentiu no abdome o toque quente de seu sêmen, e deduziu que aqueles espasmos intensos eram de prazer, do prazer dele. Tentou se conter, mas logo estava sentindo o limite por ele, sem camisinha, lamentou mas quando chegou tão perto, acelerou o ritmo pélvico e então saiu de dentro, desfazendo-se numa das mãos e sobre a pele dele. 
- Ah... - Murmurou, quase sem força.
Ao senti-lo acelerar o ritmo, Akai gemeu pouco mais alto, estava sensível, e era tão gostoso que ele se movesse daquele jeito contra si, inclinava o pescoço para trás, mas ele interrompeu quando saiu de si e uniu as sobrancelhas, mas sentiu os respingos no corpo e sorriu meio de canto, havia esquecido sobre o preservativo. 
- ... Kimochi?
- Kimochi... 
O maior soprou e se abaixou para beija-lo enquanto ainda sentia as sensações causadas pelo clímax, esvaindo aos poucos até que desse fim. Akai retribuiu o beijo dele, e respirava pesado contra seus lábios, mas estava se sentindo tão bem... 
- Midori... Isso é tão bom...
- É... É sim. 
Midori respondeu em retruque e embora estivesse acima dele, não pesou em seu corpo, ouvia sua respiração difícil então lhe deu algum espaço, ainda mais ao que se deitou ao lado dele na cama, deixando-o ter algum ar. 
- Kimochi...
Akai sorriu e mordeu o lábio inferior, ele não poderia ver, é claro. Assim que ele se deitou, aproximou-se dele e abraçou-o meio desajeitado, como conseguia. Midori o retribuiu no abraço a medida em que passou o braço logo abaixo de seu pescoço, terminaram abraçados e imaginava que em algum momento perceberiam quão íntimo era aquilo. O menor sorriu, contra a pele dele, podia sentir seu cheiro de suor, mas ainda assim parecia tão gostoso para si, que era até estranho. Midori sorriu, como ele, para si mesmo, percebendo o quão confortáveis estavam, sabia que naquele momento entendia bem que estava feliz com ele. 
- ... Podemos dormir assim mesmo?
- Se você quiser.
- Eu quero...
- Eu também quero.
Midori sorriu e ajeitou-se junto dele, sabia que estava sujo, mas naquele momento não se importou de fato, só queria se deitar com ele, nada mais. Abraçados como estavam, ficaram tão em silêncio que logo conseguia um cochilo.
- Kimochi. - Midori murmurou, mesmo no quase sono.
Akai sorriu, suave conforme adormecia com ele, estava genuinamente feliz.

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