Kazue e Toshinori #1 (+18)


Os passos de um salto alto foram dados em direção ao vidro grande e espaçoso, e a loira fitava o casal do lado de dentro, lado ao rapaz mais baixo que ela, que tinha um jeitinho meio invocado com seus cabelos arrepiados e coloridos.
- E o Katsumi? 
- Uhum, e o Ryoga. 
- Tá brincando, o Ryoga voltou é? - Ela riu. 
- Aham, mas estão amarrados. 
- Parece que só o Katsumi está. 
- Não amarrado nesse sentido... Você... Ah, você está me zoando. 
Ela riu novamente. 
- Katsumi sendo uke? Isso é novidade. 
- É por isso mesmo que estou olhando, ele parece estar gostando, mesmo machucado ele está querendo dar pra ele.
- Pelo visto está aqui faz tempo. Hum, parece sexy ver um seme sendo uke
- Você acha é? 
- Acho. 
Ele desviou o olhar a ela, arqueando uma das sobrancelhas. 
- Quer tentar? 
- O que? 
- Quer tentar ser uke, Toshinori?
- De quem?
Ela sorriu. 
- Sai fora. 
- Ah vem logo. 
- Vai se foder.
- Vamos, mocinha. 
- Sai daqui, não tô nem aí pra linhagem da sua família, vou te dar na cara. 
- Olha ele, está arisco. 
- Quero ver o desfecho dessa história. 
- Hum... Eu tenho O negativo no quarto. 
Ele desviou o olhar a ela. 
- É quase impossível conseguir O negativo. 
- Quer descobrir? 
Um suspiro deixou os lábios dele e assentiu, seguindo atrás dela pelo local. 
- Espero que isso seja bom mesmo, hein?
- Tsc. 
A loira murmurou num riso, era audacioso demais, mas gostava de um pouco de indisciplina. Caminhou pelo corredor, seguindo à frente dele, mas poderia notar caso ele resolvesse desviar o caminho. Erguera a mão tocando suavemente os cabelos escuros do rapazinho com qual cruzou o caminho, mas foi breve, já havia estado com ele. Ao passar, pouco depois chegou ao quarto habitualmente reservado para si, abriu a porta e indicou a passagem para ele. Ao seguir pelo corredor, era óbvio para Toshinori que tinha feito uma péssima escolha, ela era bem mais forte do que a si, além de vampiresca nascida, era uma Serizawa, esperava não ter se metido em algum problema por aceitar aquilo. Suspirou e adentrou o quarto conforme indicado, fitando-a da porta e só então pôde ver o corpo dela, já havia visto ela várias vezes por ali, se falavam, mas não era nada realmente íntimo, eram conhecidos, colegas, por assim dizer, mas tinha que admitir, ela era bonita, e como era. Gostava das roupas justinhas no corpo dela e do salto. Não acreditou que estava reparando nisso. 
- Então... E o sangue?
Ao fechar a porta, ela quase podia notar seu receio, adorava o cheiro de seu recato. Se voltou para ele e um sorriso delineou os lábios. 
- Pra que a pressa?
- Não tô com pressa não, estou constando, quero saber se tem mesmo. 
Toshinori disse num pequeno sorriso.
- Vai ter algum sangue, eu cumpro o que prometo. E você, você cumpre ou vou ter que pegar à força?
- Ora, vai me pegar a força se eu não quiser? - Ele disse num sorriso. - Não vou te recusar não, não se preocupe. 
Retirou o casaco que usava sobre a camisa e logo desabotoou, abrindo-a.
- Que pena. Eu gosto de caçar, não estou preocupada. 
Ela sorriu, era um sorriso curto. Seguiu para se sentar na cama ao vê-lo desabotoar e retirar a camisa. Feito isso, encarou o rapaz, não era o tipo de homem que costumava ficar, era rebelde não só não comportamento, mas na aparência, os cabelos estavam arrepiados e mesclados com preto e vermelho, imaginava em que parte do corpo ele teria algum piercing. Tirou do casaco a lata de cigarros, tirou um deles da cartela, acendeu e tragou o frescor mentolado do tabaco enquanto o assistia.
- Nunca assisti você.
- Hum, eu não costumo deixar as cortinas abertas. 
Ele disse, indicando a cortina que estava aberta inclusive. 
- Dá pra fechar? 
Falou e suspirou, antes de tirar a calça preta que usava, e ela não teria muita surpresa, os únicos piercings que tinham estavam a mostra, na orelha e no lábio inferior, abaixo dele, no centro.
- Por que quer fechar? - Ela indagou com mais um trago de cigarro. - Se quer fazer escondido não deveria transar em casa? 
Retrucou e então se levantou, desabotoou o único botão que existia no casaco que usava e o tirou, pendurou num dos acessório do quarto, mas que certamente não era para aquela função. Feito isso, caminhou para ele, tocou sem impasse o cós de sua calça, desabotoando-a bem mais rápido que a enrolação dele, desceu o zíper ruidoso e empurrou para baixo seu jeans preto.
- Porque é estranho as pessoas te olhando, não? Ainda que o vidro aqui dentro não deixe a gente ver as pessoas lá fora. - Ele disse, mas fora interrompido por ela e tirou as mãos da calça, antes que acabasse perdendo as mãos com a agilidade dela. - C-Calma...
- Estou calma, Toshi-chan. Você é muito lento, imagino se você se move assim na cama. - Ela sorriu canteiro. O cigarro pendurado no canto da boca tão logo pegou, levou até a boca dele e ali deixou. - Vou pegar leve com você.
Toshinori aceitou o cigarro e estreitou os olhos. 
- Hey, eu não me mexo assim na cama não. 
Respondeu, embora ela não precisasse de resposta de fato e retirou a calça, mas se manteve com a roupa íntima, estava um pouco desconfortável porque nunca havia sido uke antes. 
- É que eu nunca fui passivo, então é estranho.
- Hum, eu duvido muito. 
Ela provocou. Após deixa-lo se livrar da roupa, aquela altura ele praticamente já havia esquecido da janela de observação; levou as mãos no cós de sua boxer, contornou da pelve até as costas e invadiu com os dedos e deslizou para as nádegas, cada mão num lado, segurou e apertou. 
- Hum, você tem uma bunda bem volumosa, ah?
Ao sentir a mão dela, Toshinori arqueou uma das sobrancelhas e tragou o cigarro, não era do tipo que se importava de fato com a pose se seme, ou não teria ido com ela, tinha curiosidade pelas coisas, tinha medo dela por ela ter umas quinze vezes mais força do que a si. Ao sentir o aperto, sentiu as unhas, e que unhas. 
- Porra, quantos centímetros de unha você tem? Vinte? - Disse num sorrisinho e puxou a roupa íntima, retirando-a com o resto da roupa. - Você não vai tirar a roupa?
O riso soou entre os dentes dela e após soltar um dos lados o qual apalpava, pegou o cigarro de sua boca e tragou. 
- Você vai descobrir daqui a pouco. - Dito, soprou a fumaça que cheirava à cravo e hortelã. - Oh, você quer que eu tire? Está curioso sobre ver uma mulher? Porque eu sei que você é gay, Toshi-chan
Ditou, o soltou do restante dos toques, seguiu até o cinzeiro aonde apagou seguramente o cigarro. 
- E daí que eu sou gay? Não é por isso que eu não posso ver um par de peitos bonitos. - Ele sorriu e mordeu o lábio inferior.
Ela riu, evidentemente. 
- Tá bom, pode se enganar, querido.
Disse conforme se reaproximou dele e tocou o topo de sua cabeça, como o afago a um cão obediente. Abaixou-se um pouco, suficiente para pegá-lo no colo, o levou sem dificuldade e habilmente para a cama onde o jogou à beira. Ao ser erguido, Toshinori arqueou uma das sobrancelhas e segurou-se nela como uma criança, mesmo que sem intenção, fechou os olhos apertado quando foi colocado na cama, achou que seria jogado na verdade, mas pelo menos caiu em algo macio. 
- ... Ahn... Não me pegue no colo.
- Por que não? Fere seus sentimentos? Talvez a masculinidade? - Ela indagou, não queria mesmo uma resposta. Trouxe consigo um vibrador do tipo personal, outro do tipo bullet e também um strap-on. - Veja só, vamos nos divertir hoje, Toshinori.
Ele observou os acessórios que ela tinha e uniu as sobrancelhas, parecia que iria doer. 
- Eu tenho certeza quase absoluta que esse aqui não serve em mim. 
Disse a indicar o strap-on.
- Vai servir. 
Ela disse e lambeu os lábios, como se fosse saborear algo gostoso, e provavelmente iria mesmo. Caminhou até ele, após deixar os acessórios na cama, abaixou-se a sua frente, tocou seu sexo, ainda adormecido, envolveu com os dedos e massageou. 
- Acorde, Toshi.
- Ah...
Ele gemeu conforme a sentiu tocar a si e a fitou abaixada, podia ver seus seios no sutiã preto conforme ela se inclinava para si, não gostava de seios, quer dizer, achava que não, porque olhar pra ela era estranhamente atrativo.
- Uh, você acorda rápido. - Ela disse, sentindo-o enrijecer sob o toque. Olhou porém para baixo, tentando encontrar a direção de seus olhos. - Está curioso, ah? 
Indagou, imaginando que olhava para dentro da roupa. Se afastou, deixando também sua parcial ereção. Erguera o pé, desencaixando do salto e levou ao meio de suas pernas, pisou nele, sentindo sob o pé a firmeza de sua ereção. Toshinori sorriu a ela, estava de fato interessado, o corpo dela era realmente bonito. Ao vê-la tirar o salto, o sorriso adornou os lábios, malicioso, mas morreu ao senti-la pisar em si e gemeu dolorido.
- Ah! Caralho!
Kazue sorriu canteiro enquanto levava as mãos até a camisa que usava, desabotoando-a até afastar as abas e mostrar de uma vez o sutiã preto que usava sobre a pele pálida como um tecido. 
- Você tem sorte que eu tirei o salto, normalmente eu não tiro. 
Mostrou os dentes no sorriso. O apertou um tanto mais com os pés. Ao fitar o corpo dela, Toshinori sorriu, mordendo o lábio mais uma vez, mas estava dolorido, então teve que gemer numa careta novamente, o que ficou pior conforme sentiu o pisão. 
- Porra! Isso dói!
- Ah, você não gosta disso? - Ela idagou e pressionou um pouco mais. - Então por que está de pau duro? 
Dito, inclinou-se para ele, pegou seus pulsos, juntou-os devagar e os ergueu a altura de sua cabeça, porém, o empurrou para cama e o fez se deitar, por consequência estava em cima dele. Toshinori gemeu, dolorido novamente, mas realmente, estava duro, e excitado, estava excitado demais, não fazia ideia do porque, mas ela era tão bonita e tudo que ela fazia parecia ótimo, mesmo que fosse dolorido. Pra te falar a verdade, nem eu sei. Disse e ao se deitar tentou mover as mãos, mas ainda estava preso por ela. Ao deita-lo, Kazue soltou um de seus pulsos, apenas para desocupar a mão, afinal, continuou a unir suas mãos, porém o segurou com apenas uma das próprias,   atando-o junto à cama. Olhou para baixo, como se já não houvesse feito, deu uma boa conferida em seu corpo nu. A mão desocupada levou até seu sexo outra vez, roçou as unhas, suavemente passando por sua pele. A força que ela tinha com somente uma mão era fantástica e o menor teve que unir as sobrancelhas quando percebeu que não poderia se mover. 
- Não, não! As unhas não!
- Sh... 
Kazue disse. Correu por sua ereção, sentia que nele havia medo e ainda assim estava duro. Sorriu, para si mesma, talvez fosse um masoquista? Deslizou por entre suas pernas, deixando seu sexo a partir para o meio das nádegas. 
- Abra as pernas.
Toshinori suspirou, não sabia exatamente o que fazer, então preferiu obedecer e separou as pernas, devagar, um pouco hesitante.
- Isso, bom garoto. 
Ela disse e levou a mão até a boca, lambeu o dedo e então o mordeu, ele não poderia ver a mordida, mas sabia dela quando notou escorrer do sangue pelo dígito. Tal qual ver, poderia sentir o cheiro, e encarou seus olhos, queria vê-los cintilando. Assim que o cheiro de sangue invadiu as narinas os olhos do menor acenderam, quase instantaneamente, eram vermelhos e grandes, atentos, ela tinha um cheiro, um cheiro tão gostoso, um cheiro de algo doce, que parecia que ao tocar os lábios, faria a si derreter. Kazue sorriu quando enfim tirou o dedo da boca, expôs o dígito rubro, escorrendo dele as gotas densas até a mão, a levou entre suas pernas e com o sangue o tocou exatamente onde ele não queria ser tocado, ou queria. Sujou-o de si, umedecendo-o, lubrificando com sangue. 
- Ora, que olhos grandes você tem. - Brincou.
Ao sentir o toque, todo o corpo de Toshinori se arrepiou, sabia que ele estava respondendo ao contato dela e sangue contra a pele arrepiava e excitava a pele no mesmo momento. Gemeu, prazeroso e mordeu o lábio inferior embora quisesse fingir que não gostava, era mais forte do que a si. Kazue ouviu sua voz soar de modo não habitual, era um gemido, um grunhido mais suave que seu tom comum, sorriu, evidentemente bem humorada. Tão logo impôs o dedo para ele, com aquele lubrificante, era sempre muito mais fácil. Ao senti-la se empurrar para si, Toshinori gemeu mais uma vez, dolorido agora e teve que morder o lábio inferior. 
- Ah! Cuidado... Eu nunca... Ah!
- Ah, não minta pra mim. Me diz, quem foi que te comeu e não fez direito? Quem não te deu prazer? 
Ela provocou, não que de fato acreditasse naquilo, mas gostava de seu humor ácido ao ser provocado, no entanto, não acreditava realmente que aquela altura ele fosse se importar, parecia derreter. Resvalou para dentro, seguindo até o fim, o quanto o dedo pudesse alcançar e sentiu as paredes de sua intimidade se apertando ao redor. Toshinori estreitou os olhos ao ouvi-la. 
- Ninguém... Eu nunca fiz isso. 
Disse e gemeu mais uma vez, podia sentir o dedo dela percorrer até o fim, mas não sentiu a unha pegar a pele nenhuma vez, ela tinha cuidado, sabia exatamente o que fazia, nos mínimos detalhes, já havia feito aquilo várias vezes antes, é claro. 
- Porra, isso dói demais... Como isso pode... Ser bom?
- Você vai descobrir. Vou te fazer gozar em três minutos e vai ser a primeira vez, depois vou te fazer gozar mais uma ou duas vezes, cada uma delas vai ser com um brinquedo diferente. 
Kazue sorriu e enfim soltou sua mão, com ela agora desocupada, deslizou por seu peito plano, sua forma esguia e delicadamente definida. Tocou seu peito, beliscou seu mamilo e puxou suavemente, mas subiu ao pescoço e o apertou, suficiente para sentir a pressão. Tão logo, moveu o punho, dando início ao ritmo, gradativo, porém não se demorou para ganhar agilidade mesmo com sua limitação, mesmo sendo sua primeira vez. Ao ouvi-la, Toshinori uniu as sobrancelhas, não sabia se era sério, ou se era só pra provocar a si, mas ela não era o tipo de pessoa que falava algo de brincadeira, não daquela forma. Fechou os olhos conforme a sentiu mover o dedo, era dolorido, apertado, apertava ainda mais sem intenção, mas não havia aprendido a simplesmente relaxar e aproveitar as sensações. O toque dela era macio, gostoso e teve que morder o lábio inferior, tentando se convencer de que não gostava daquilo. 
- Eu... Acho difícil eu gozar assim... Eu não gosto disso... Ah!
- Solte, não aperte assim, não aprendeu com seus passivos, ah? Se apertar meu dedo, mais dura fica a passagem. - Ela disse, tinha um timbre levemente provocador enquanto falava com ele, ainda que não estivesse somente o provocando. - Vamos, relaxe sua bundinha, Toshi-chan
Dito, moveu vagarosamente o punho, correndo para dentro e para fora dele, fazendo sentir a passagem em cada centímetro. Abaixou-se para ele, arqueando o suficiente para alcançar seu peito onde antes tocava com a mão. Inicialmente beijou sua clavícula, roçou os dentes quais o arranhou e desceu ao peito, tão logo ao mamilo, o lambeu com a língua firme e mordiscou com os dentes frontais. Toshinori suspirou, sabia que ela estava certa, mas era difícil se concentrar em não prende-la ali, apertava, mas tentava relaxar aos poucos e gemeu conforme sentiu o toque dela no peito, as mãos agora  livres, deslizou pelas costas  dela,  sentindo  a pele macia, fria, mas gostosa, e era apenas um dedo, não queria nem imaginar quando ela colocasse alguma coisa maior. 
- Eu não faço de propósito... Ah!
- Eu sei disso, docinho. 
Kazue disse, quase com alguma manha, como se falasse com um animal de estimação ou talvez uma criança. Tornou encostar os lábios em sua pele, lambeu seu peito com firmeza e sugou sem perfurar, o que causou um pequeno hematoma na pele, deixando uma lembrança para ele, no dia seguinte, ou até que tomasse algum sangue humano. Ao descer novamente com a mão agora sem ocupação, deslizou por sua coxa firme onde deu um tapa leve antes de segurar e apertar, subiu até a nádega e puxou-a suavemente, ganhando espaço entre elas com o dedo que o penetrava. 
- Vou te fazer gozar. 
Disse e então, aumentou o ritmo, tornando-se aos poucos mais vigorosa com o vaivém. Subiu com os lábios de seu peito até o pescoço, mordiscou ali também, sentindo o cheiro de seu sangue um pouco mais forte, estava trabalhando, estava correndo vigorosamente pelas veias durante sua ânsia. Chegou tão logo na orelha, mordiscou o lóbulo e brincou com a argolinha que o atravessava, seguidamente, levemente penetrou sua orelha com a ponta da língua. 
- Ah, você gosta assim?
Toshinori suspirou mais uma vez, toda passagem dela pela pele parecia de alguma forma dolorida, gemia a cada toque rude, mas era tudo que podia fazer. Ao sentir o toque na orelha, encolheu-se e negativou, tentando se afastar e ao vê-la passar o braço sobre si, alcançou com os lábio e mordeu, como um cachorro, mas não perfurou, fora somente uma mordidinha suave, tinha um pouco de forma dos dentes de trás, mas quando sentiu as presas roçarem na pele, soltou, não beberia o sangue dela, não era louco e gemeu, dolorido conforme a sentiu agilizar os movimentos. 
- C-Caralho...
Em seu movimento, ela não se afastou porém, ainda que pudesse, recebeu sua investida corajosa. Ao que se afastou, olhou para ele e lambeu o lábio mordido, não havia sido ferido. 
- Ah, você é um cachorrinho, é? Bem se parecesse com um, precisando ser adestrado. - Dito, segurou seu queixo, virando-o, tornou incomodar sua orelha, lambendo-o mais ruidosamente. - Late pra mim, Toshinori.
Toshinori uniu as sobrancelhas, mas não deixou de ter um sorriso nos lábios, provocador, que sumiu logo com o toque na orelha novamente, se encolheu todo, ela não tinha noção do quanto aquilo incomodava, ou talvez tivesse, por isso fazia. 
- Ah! Para!
- Hey, late pra mim. 
Ela retrucou, mais firme, tal qual moveu o punho entre suas pernas, o penetrando mais vigorosamente, agora já em maior ritmo. Toshinori uniu as sobrancelhas, e sentiu o toque num lugar gostoso, mas não disse nada, somente se contorceu e mordeu o lábio inferior. 
- E-Eu... Ah! Não...
Kazue deslizou a mão por seu queixo, desceu ao pescoço e o segurou com firmeza, o apertou, sentindo na ponta dos dedos a firmeza dos músculos tensos em seu pescoço. 
- Late, inu. - Disse, novamente mais firme, investiu os dedos para dentro dele.
Ao sentir o toque no pescoço, ele uniu as sobrancelhas mais uma vez, antes havia sido humano, então aquilo para si era muito pior do que um vampiro nascido, tinha agonia, ela certamente não teria. Gemeu, dolorido e segurou a mão dela, firme, mas não seria suficiente para puxa-la dali. 
- A... Au.
- Mais. 
Kazue tornou dizer enquanto ele parecia ter dificuldade para expelir a voz, mas era adorável.
- Au! 
Toshinori latiu, mais alto embora estivesse se olhos estreitos e desviou o olhar a ela, notando a pouca iluminação do quarto, só então notou as cortinas abertas e cerrou os dentes. 
- Porra! E-Eu nunca mais vou comer ninguém assim, Kazue! 
Falou a puxar a mão dela, suficiente para que pudesse falar.
- Bom menino. - Dito, ela não precisou ele se desvencilhar do toque pois levou a mão em seu queixo. - Ah, é? Se você for bom no que faz, não acho que alguém vai deixar de transar com você.  Além do mais, pode ser muito sexy ver um ativo sendo passivo, não acha? Vou recompensar você pelo latido fofo. 
Subiu a mão e tocou seus lábios, empurrou para sua boca, na imposição contra seus dentes, não se importava em dar um pouco do sangue durante o sexo, gostava da troca da sensações, desde que fosse temporária. Embaixo, no meio de suas pernas, o dedo trabalhava vigorosamente, intensificando porém a medida em que ele sentiu do próprio gosto e passou a traga-lo.
Ao ouvi-la, Toshinori estremeceu e assentiu, era o que havia dito sobre Katsumi, mas não era tão legal quando falava sobre si. Desviou o olhar a ela confuso, mas aceitou seus dedos na boca, mas é claro que a expressão se alterou completamente conforme o sangue tocou a língua, a expressão séria suavizou na mesma hora e quase revirou os olhos, tendo que fecha-los por um instante, era o sangue mais saboroso que já havia provado em toda a vida. 
- ... Hum... 
Gemeu, evidentemente prazeroso e sentiu a onda de prazer invadir o corpo, fora tão forte que teve que se contrair ao redor dos dedos dela, iria gozar, droga. 
- É... Impossível você estar tão excitada só por estar enfiando os dedos em mim. 
Disse, visto que havia vasculhado os sentimentos dela junto do sangue, por acidente ou não, a sensação havia sido tão intensa que era quase impossível não se concentrar nela. Caralho! Disse e sugou ainda mais de seu sangue, mas o corte havia se fechado, e fora nesse momento que gozou, sujando o próprio corpo e contraindo-se ao redor dela. 
- Ah!
O riso soou nasalado em meio aos lábios fechados dela. Ao se aproximar dele, tornou importunar sua audição, no entanto apenas para falar. 
- Esse prazer não é só meu... 
Sussurrou e mordiscou seu lóbulo, puxando suavemente o piercing, não o tirou do lugar é claro. Embora a voz fosse calma, o punho era muito diferente daquilo, continuou investindo àquele ponto sensível e mais protuberante dentro de seu corpo, até que seu aperto se tornasse ainda mais firme, sendo presa dentro dele, continuou, enquanto seu corpo se contorcia com leveza. 
- Além do mais, sou sempre intensa, mas você é pirralho demais pra aguentar isso.
Ao ouvi-la, Toshinori estreitou os olhos a ela, não queria ser chamado de pirralho, ainda mais pela idade que tinha, já não era um garotinho, mas também não era tão velho quanto ela provavelmente era. 
- Ah... 
Gemeu novamente, prazeroso conforme ainda sentia a sensação gostosa do ápice e mordeu o lábio inferior.
- Kimochi, hum? - Kazue indagou e desceu de sua orelha até o pescoço, o mordeu, roçando os dentes em sua pele, arranhando lambiscou as gotas de seu sangue, pode conferir um pouco mais do gosto que ele tinha. - Fala pra mim que você quer mais.
Ele assentiu ao ouvi-la e gemeu dolorido conforme fora arranhado. 
- Eu... Eu preciso mesmo falar?
- Sim, você quer? - Kazue disse, podia notar seu leve tremor nas pernas. - Vou deixar você escolher. - Dito, levou a mão antes em seu pescoço, descendo por seu peito, estômago, umbigo e ventre, sentiu o toque pegajoso de seu prazer, uma das gotas subiu com o dedo e levou até a boca, provando seu sabor, certamente não tão bom quanto o sangue. - Vou deixar você escolher, quer meu pau de cyberskin ou meu personal?
Toshinori desviou o olhar a ela e arqueou uma das sobrancelhas conforme ouviu a pergunta, não sabia o que era menos pior, certamente o personal porque era mais fino. Suspirou. 
- Personal... 
Murmurou e tentou se sentar, mas não conseguiu e permaneceu deitado, o corpo se sentia meio estranho ainda, pelo menos havia sido menos pior do que pensava, achou que ela fosse prender a si, torturar, estava até tranquila para uma Serizawa, quer dizer, com a fama que conhecia deles, é claro.
- Hum, quer ir devagar, ah? Estou cuidando bem do seu rabinho, não estou, inu? O personal vai pegar bem aonde você gosta, seu pervertido. Dessa vez vai gozar mais rápido. - Ela disse, e então deixou seu corpo, se levantou o suficiente para pegar o personal, tinha textura aveludada e cor vinho, algo em torno de quinze centímetros. - Fique de quatro.
- D-De quatro? ... 
Toshinori disse e uniu as sobrancelhas, mas ajeitou-se na cama e se virou, embora estivesse constrangido, tentava se convencer de que não havia ninguém assistindo. 
- Vai com calma com isso aí, não esquece que eu sou virgem.
- Você não é mais virgem, meu anjo. 
Ela disse conforme se levantou e deu espaço, fosse para encara-lo enquanto se posicionava, contemplando a exposição de seu corpo, gostava do que via no fim de tudo, ou apenas para ceder espaço a ele. Era um garoto obediente afinal, uma vez que normalmente estava com o cenho franzido, posando de indisciplinado. Apertou o botão do vibrador, ligando da forma mais branda de vibração, inicialmente. Ao se aproximar dele, não resistiu a vontade de desferir um espalmo em sua nádega, tal o fez, e estalou o toque que certamente arderia sua pele, mas subiu por suas costas com a mão desocupada enquanto levava o vibrador entre suas pernas, massageou seu sexo, não na parte ereta, mas na parte macia e sensível sob o falo. Toshinori arqueou uma das sobrancelhas ao ouvi-la, mas só então notou que ela estava certa... Não era mais virgem, e havia perdido a virgindade com uma garota, de um jeito bem estranho. Suspirou e agarrou o lençol entre os dedos ao sentir o tapa, e o gemido mais alto deixou os lábios. 
- Ai ai! Não bate não, você não é fraquinha. 
Disse, resmungando e suspirou, de toda forma o tapa não fora de todo mal, estava gostando daquela dor suave que ela causava em si? Não sabia exatamente, ainda podia sentir os sentimentos dela e como ela se divertia, mas era suave. Assustou-se porém ao ouvir o barulho do acessório e arregalou os olhos. 
- Não, não... Não entra com isso aí não, é muito pequeno. Quer dizer... Vai perder isso aí, não que eu queira algo grande... Caralho, você entendeu.
Disse, mas sentiu o toque abaixo do sexo e estremeceu, fechando os olhos a pressionar as pálpebras. 
- D-Droga...
- Esse não é pequeno, mocinho guloso. - Kazue disse ao esfrega-lo, massageando seu sexo com o vibrador, fazendo vibrar de baixo até seguir para cima, tocando seu membro novamente ereto. - Hum, você endurece rápido, eu gosto disso. 
Após seguir com o vibrador para trás, pegou da cama o pequeno vidro de lubrificante, com base em cravo e canela, aquecia durante a fricção do contato, com a pomada nos dedos, passou pelo vibrador, em seguida, usou o restante dela a tocar seu âmago, massageando seu íntimo com os dedos tocados pela pomada. Feito o preparo, levou o vibrador até sua entrada, o beirou, insinuando a penetração apenas com a ponta dele.
- Pequeno? Eu... Achei que era o bullet
Toshinori disse e gemeu novamente, mas cessou conforme a sentiu afastar o acessório do sexo sensível. Sentiu o cheiro do lubrificante, era canela... Cravo, não sabia dizer, mas usava aquele tipo de lubrificante geralmente em passivos mais sensíveis a dor, porque aquecia e anestesiava. Ao pensar nisso, se sentiu ridículo. 
- Não precisa... Ser esse... - Disse, mais para si mesmo e mordeu o lábio inferior ao sentir o acessório. - ...
- Esse o que? Não gosta de intensificar o seu prazer, hum? Eu quero seu bumbum bem quentinho. 
Dito, Kazue apertou novamente sua nádega e subiu por sua coluna até o pescoço, segurou mas deslizou até seus cabelos mesclados, os segurou com firmeza entre os dedos e os prendeu junto ao tipo de sua cabeça, deixando a mostra sua nuca. 
- Hum, parece incrível te dar uma mordida e te fazer se contorcer com a minha boca. Claro, que tenho meios menos doloridos de fazer isso, mas muito menos interessante.
Sussurrou, audível o suficiente, mas era como uma conversa consigo mesma, embora a intenção fosse dizer a ele. Feito isso, deslizou para ele, empurrando o vibrador em serviço intenso, aos poucos ganhando espaço dentro dele. 
- Oh, parece tão macio agora.
Toshinori cerrou os dentes, estava um pouco nervoso, ainda mais ao ouvi-la dizer, tinha medo de que a qualquer momento ela mordesse a si e sentisse uma dor horrível. Teve que gemer quando a sentiu puxar os cabelos, mas nada que não pudesse suportar e conforme ela entrou em si, gemeu novamente, dessa vez pouco mais alto, sentindo-se sensível, dolorido, mas ainda receptivo a ela. Kazue foi com calma, não que tivesse muito zelo pela dor que lhe provia, na verdade, queria aproveitar cada centímetro com que seguia para dentro, até atingir o ponto saliente de seu corpo, atingindo seu limite. Não formulou um vaivém, na verdade ficou no lugar enquanto movia em círculos o vibrador, friccionado sua ponta contra o ponto de prazer dele. 
- Se acaricie, me deixe ver seus dedos correndo.
- Ah! 
O menor gemeu quando por fim a sentiu atingir onde gostava, e estremeceu, sentindo o corpo pedir por mais, mesmo inconscientemente.
- Droga... Você... Você sabe onde tocar, não sabe? Você é boa nisso. 
Disse e sabia que ela era melhor do que a si, é claro, tinha mais experiência. Ao ouvi-la, deslizou uma das mãos pelo sexo, acariciando-o, sentindo-o novamente ereto e suspirou.
- Oh, você é adorável de tão obediente, Toshinori. Não preciso de muito pra fazer você erguer o rabinho pra mim. 
Dito, Kazue sorriu em seu comentário, certamente não era um mero elogio, era dizer indiretamente que estava gostando daquilo. Deslizou e roçou as unhas por  seu couro cabeludo, tornou segurar seus cabelos tingidos com alguma firmeza, erguendo os fios, tirando da vista, mostrando sua nuca onde o beijou ao se curvar, porém, o mordeu, no entanto não foi o mais fundo que poderia ir, sentiu seu gosto na boca, tragou suavemente, suficiente para sentir suas sensações apenas naquela noite. Suspirou com alguma satisfação e desceu a mão dos cabelos até seu rosto, tocou seus lábios e penetrou sua boca com dois dos dedos. Toshinori estreitou os olhos, não gostava de parecer tão passivo, mas pouco podia fazer contra ela, e havia entrado ali por vontade própria. Distraído porém nos próprios pensamentos, deixou escapar o gemido alto ao sentir a mordida e negativou. 
- Não! Não... Ah! Caralho, não morda! 
Disse, algo e conforme a sentiu soltar não teve chance de dizer muito mais ao ter a boca invadida pelos dedos dela, era como se ela quisesse entrar em todas as partes de si. Suspirou e mordeu o dedo médio dela, sentindo o gosto do sangue novamente invadir a boca, ah, era como uma fruta madura e fresca. O riso dela soou nasalado contra sua pele, a lambeu apenas quando soltou, devagar, muito mais suave que o punho com que empurrava vigorosamente o vibrador para dentro dele. Agora, sabia exatamente aonde tocava, porque era sempre ali que lhe causava espasmos, sensações mais bruscas, e agora sabia também dos sentimentos. Sentiu a mordida, não se importou com ela, sabia que aquela altura de idas até aquele lugar, ele saberia o quanto poderia tomar sem se tornar amarrado à alguém. 
- Ah, você vai gozar de novo, ah? Não toque seu pau, quero que goze pelo que sente atrás.
Toshinori suspirou, agora ela saberia o que sentia, não queria parecer tão fraco, mas senti-la tocar várias vezes onde gostava era agoniante, excitante e fazia um tempo que não chegava perto de gozar tão rápido daquela forma, ela sabia o que fazia. Sugou os dedos dela, mordiscando e iria cessar o toque no sexo, mas não fez, apertou-o ao invés disso, tentando conter o ápice.
- Tire a mão, Toshinori. - Kazue disse, embora soubesse o porque de sua mão ali. - E não goze agora. 
Completou. Ao tirar os dedos de sua boca, levou a mão até seu peito, o toque ainda tinha algo de sangue por sua mordida, mas ele fazia quase com algum cuidado, portanto, a cicatriz se fechava logo, tocou seu mamilo, o apertou, brincou com ele, sensibilizado-o. Ele negativou, e fora firme, unindo as sobrancelhas, queria mesmo tirar a mão, mas sabia que iria gozar de o fizesse, a mão servia como um anel, apertando a si, e embora fosse dolorido, era a melhor opção para não parecer tão frágil a ela. Conforme sentiu o toque, a pele se arrepiou. 
- Não... Então... Não tão forte...
- Ah, se eu fizer forte você goza mais rápido, uh? Oh, você é mesmo masoquista, hum?
Dito, com a mão desocupada, Kazue tomou a dele, tirando de seu sexo já sensível à força, embora seu corpo estivesse trêmulo, sensível, tão logo não era de fato com força.
- Sim... 
Toshinori disse e abaixou a cabeça, mordendo o lábio inferior e conforme teve a mão puxada, não durou nem um minuto inteiro, gozou, e o gemido alto deixou os lábios, agarrando-se firme ao lençol da cama para tentar conter as pernas trêmulas. Assim que o puxou, ela pouco teve tempo de continuar o ritmo, mas sabia disso, estava sentindo as sensações dele, assim como os espasmos contra o vibrador. Teve algo em torno de três ou quatro investidas mais até faze-lo gozar, ele já estava esperando isso há algum tempo, sabia. 
- Ah, você é um adolescente, não é, inu-chan
Continuou a mover o punho, no entanto, agora mais devagar, o deixou curtir suas sensações. Toshinori estremeceu, sentindo o corpo leve, era tão gostoso que teve que se apoiar firme para continuar ajoelhado, mas não adiantou muita coisa já que as mãos cederam e caiu sobre a cama, fechou os olhos e suspirou, mas os quadris ainda estavam erguidos e ainda podia sentir ela investir contra si. 
- Iie... Y-Yamete...
- Está cansadinho? 
Kazue disse ao vê-lo ceder sobre a cama, ainda que seus joelhos continuassem flexionados, sua bunda erguida, mesmo que estivesse trêmulo.  Saiu porém, vagarosamente indo para fora. 
- Ah, não quer mais? Ainda falta o mais importante.
Toshinori desviou o olhar a ela e uniu as sobrancelhas. 
- Hum... Me dá só um minutinho...
Ela riu, divertindo-se ao levantar. Ele não parecia de fato querer parar com aquilo, mas cedeu algum tempo à seus quadris sem experiência. Ao se levantar, seguiu até o pequeno aquecedor de sangue, tinha temperatura suficiente e suportável, tirou dali o sangue prometido a ele, de fato o tinha. Ao se sentar, ele gemeu dolorido e desviou o olhar a ela. - Nossa, você é boa mesmo nisso. Sorriu meio de canto. - Seus passivos tem sorte.
- Você gosta, hum, seme
Kazue indagou numa breve provocação. Ergueu a pequena bolsa de sangue, perfurou com uma mordida o espesso material e formou um pequeno furo. Ao caminhar até ele, se abaixou a sua frente. 
- Abre a boquinha.
Toshinori sorriu conforme sentiu o cheiro do sangue, ah, e era o O negativo. Abriu a boca como fora indicado.Ela levou a embalagem até sua boca e esperou que a fechasse, então apertou, deixando tragar o sangue. 
- Beba seu suquinho.
Ele sugou o sangue, ah e era como uma festa na boca, mas sabia que não causava nem de longe a mesma sensação que o sangue dela, parecia até sem graça se comparado a ela.
- Isso, bom menino. - Kazue disse ao tocar seu cabelo, afagando-o. - Isso, reabasteça que meu pau está duro e ele não fica mole nunca. - Deu uma piscadela ao sugerir o pequeno brinquedo sexual. 
Ao ouvi-la, Toshinori estremeceu e segurou a bolsa de sangue, sugando até a última gota e sentiu o corpo se aliviar aos poucos, deixando de estar dolorido, mas também, voltando a ser virgem. 
- ... Vai tirar a roupa?
- Hum, você quer mesmo que eu tire, ah? - Dito, ela levou a mão até a camisa, desabotoando-a até o fim da peça, expôs a roupa íntima superior, preta. - Aqui, pode dizer ao seu cirurgião quando for colocar os seus que quer iguais a esses. Se quiser eu te dou uma foto.
Ao vê-la retirar a roupa, Toshinori abriu um pequeno sorriso e mordeu o lábio inferior. 
- Sai fora. Mas aceito a foto pra pensar neles quando eu for embora.
- Pensar em peitos, ah? Aposto que quer pensar no meu pau de borracha e não em peitos.
Ele riu ao ouvi-la e deixou a bolsa de sangue de lado. 
- Hum... Ainda falta a calça.
- Acho melhor você ir se preparando aí atrás. Use seus dedos ou talvez o bullet
Ela disse e sugeriu também o lubrificante. Aproveitou no meio tempo e tirou a calça justa, como a roupa de cima, a de baixo era também escura. Toshinori sorriu a ela, e embora estivesse se divertindo, ainda ficava constrangido por estar sendo uke de uma mulher. 
- Você não acha que é suficiente? Quer dizer, já me comeu duas vezes... E eu tinha vindo com você só pra dar uma.
- Você acha suficiente? - Ela indagou em retruque. 
- Hum, na verdade eu gostaria de passar mais tempo com o seu corpo bonito, mas tenho medo do que você vai fazer com esses quadris. - Ele disse num pequeno riso.
- Uh, o que você acha que eu vou fazer? Quebrar você? Talvez um pouco, mas certamente com prazer em junção. 
Após deixar a calça ao lado, junto do casaco e da camisa, pegou tão próximo a cinta em vinil, vestiu acima da roupa íntima e encaixou junto a ela a prótese macia, tinha algo em torno de dezoito centímetros não totalmente penetráveis e quatro centímetros de espessura. 
- Mamãe vai ser gentil com você. Ou se preferir, o papai vai ser gentil.

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1 comentários:

  1. Eu estou em choque com essa nova gostosura de fic!
    Será que veremos essa nova etapa no próximo cap? Será que Koshi-chan vai aguentar a pressão? Ahuahuahuahu amei demais!!! Mal vejo a hora de ver o próximo cap (espero que continue de onde parou hohohoho)
    Obrigada 💜💜💜💜💜

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