Midnight Lovers #18 (+18)


Os passos firmes eram audíveis do lado de fora do quarto, no corredor, já não era mais horário dos rapazes aparecerem por ali, Tsukasa havia saído do trabalho, e queria vê-lo, mas não havia avisado que iria. Ao empurrar sutilmente a porta do quarto dele, fitou-o cabisbaixo sobre seu futon, não costumava ver aquilo. 
- ... Kuro? - Disse a entrar no quarto. - Está tudo bem?
A porta do quarto estava aberta, a porta de vista para o exterior, dando vazão à varanda. Kuro estava ajustando a cigarrilha enquanto olhava para o jardim lateral do bordel, aquele não era um dos dias mais felizes ou descontraídos. Ao ouvir a porta do quarto, a outra porta, esta de entrada para qual dava as costas, se virou apenas quando o ouviu e então sorriu, diferente do aspecto qual ele encontrou ao entrar de surpresa. 
- Ora, uma visita inesperada.
Tsukasa sorriu meio de canto conforme caminhou para dentro e tirou a garrafa de saquê do casaco que usava. 
- Trouxe saquê.
- Hum, parece que vamos ter um bom sono essa noite. 
Kuro acendeu a cigarrilha enquanto ele se aproximava, fechando a porta do quarto por onde passava. Tragou sentindo o sabor suavemente amargo. Ao se levantar, tocou seus ombros, deslizando seu casaco pelos braços, ajudando a tirar. O maior sorriu a ele e assentiu, retirando o casaco, a chuva ainda se fazia presente do lado de fora. Deixou o saque sobre a mesa pequena em seu quarto e virou-se para ele, tocando seu queixo. 
- Você está bem?
Kuro sorriu canteiro sob seu toque afável. Assentiu porém. 
- Estou sim. - Disse e tocou sua mão, beijando-o no dorso.
- Hum, você parecia triste, eu não quero que fique triste. Katsuragi disse alguma coisa pra você?
- Não estou triste. Ainda mais agora que está aqui. - Kuro disse e afagou sua nuca. - Você está bem?
Tsukasa sorriu. 
- Hum, então tudo bem. Sim, eu tive um ótimo dia no trabalho hoje, vendemos dez caixas de saquê.
- Ah, isso é incrível. Você é incrível e faz um ótimo trabalho.
- Hum, e bem, esse é um saquê espumante, eu... Achei que você pudesse gostar.
- Hum, deve ser bem gostoso. Talvez eu possa tomar do seu umbigo.
- Hum... - Tsukasa riu baixo. - Quer tomar no meu umbigo, ah?
- E você não? 
Kuro indagou sem esperar resposta. Sorriu e acariciou seu rosto, mas se afastou um pouco, apenas para tragar da cigarrilha. Tsukasa sorriu. 
- É eu quero sim. Quero... Mostrar uma coisa pra você.
- Hum... E o que vai me mostrar? - Indagou, sob mais um sopro e trago do cigarro.
Tsukasa guiou as mãos a própria camisa, desabotoando-a e a retirou, deixando-a de lado, e o fez somente para expor o pulso a ele, sabia que podia erguer a camisa, mas não queria. No pulso, expôs a ele, em meio as tatuagens que tinha, a pequena letra K, e sorriu meio de canto. 
- É pra você.
Ao mencionar o presente, Kuro de fato imaginou algo sexual, ainda mais ao se despir, o que não veio porém e fitou seu corpo, sua pele, até a letra gentilmente gravada em sua pele. Sorriu canteiro, era um tolo, estava cravando algo permanente em sua pele. 
- Você é mesmo bobo, ah? Ficou adorável...
Tsukasa sorriu e negativou. 
- Na verdade faz uns dias que eu fiz, eu só... Fiquei meio sem jeito de te mostrar. Achei que não iria gostar.
- Por que fez isso? 
Kuro indagou e trouxe seu pulso onde o beijou e por onde subiu também, beijando até o braço mais volumoso que ele tinha, e era todo pintado por suas tatuagens, até o ombro. Tsukasa sorriu ao sentir o pequeno beijo e os outros que subiram até o ombro, aproximou-se a selar os lábios dele.
- ... Por que eu te amo.
Kuro sorriu, afável como ele mesmo soou. Se surpreendia com sua sinceridade, embora não tivesse certeza se era uma realidade. 
- Queria estar ciente de sua vinda, teria me ajeitado. Me pegou num momento desprevenido, mas não posso dizer que não gosto disso. Pensei em você.
Tsukasa sorriu novamente, sabia que ele não responderia a si, não tinha problemas com isso. Acariciou os cabelos dele conforme se aproximou e o puxou para si, abraçando-o, e deixou-o repousar a face no próprio ombro, mesmo a segurar ainda sua cigarrilha com uma das mãos. 
- Também pensei em você a tarde toda. 
Disse e podia sentir a pele se arrepiar devido ao frio, gostava de como se sentia mais deliberado para falar com ele agora, não tinha mais impasses, não usava máscaras.
- Mas eu não vim transar, só vim dormir com você.
Kuro se aproximou a medida em que fora buscado por ele, descansando em seu ombro beijou seu pescoço onde sentiu o cheiro típico e forte de seu perfume amadeirado. Sorriu, para si mesmo, num sorriso canteiro em compreensão ao que dizia.
- Você não veio transar ou não se importa em não transar?
- Não me importo. - Tsukasa sorriu e beijou-o em seu rosto. - Então se quiser descansar, tudo bem pra mim.
- E se eu quiser? 
Kuro indagou e apagou a cigarrilha do lado. Levou as mãos para seus quadris quando voltou para ele.
- Bem, então faremos. 
Tsukasa disse num sorriso novamente e acariciou os cabelos dele novamente, gostava de olhar pra ele, era lindo.
- E você, o que quer fazer? 
Kuro disse ao passar por ele e ficar por trás, passou os braços sob os seus, laçando sua cintura e descansou o queixo em seu ombro. De olhos fechados aspirou o cheiro de sua nuca, sabia que o arrepiava. Pensou então por um momento, ele ou Asami. Tsukasa arrepiou-se conforme o sentiu respirar perto de si e sorriu meio de canto. 
- Quero você. Quer fazer amor comigo?
- Fazer amor, hum? 
Kuro indagou, achando a colocação graciosa. Beijou seu pescoço, sua nuca, subiu a mão até seu pescoço, tocando-o. A outra desceu até sua calça, abrindo o fecho. 
- Hum, quero você também.
Tsukasa sorriu. 
- Me parece uma boa colocação quando você quer fazer algo mais tranquilo. 
Disse e desviou o olhar a mão dele na calça, deixando-o abri-la.
- Você quer que eu faça gentilmente, hum? 
O menor não abaixou sua calça mas penetrou-a com a mão, encontrando sob sua roupa íntima, e o apalpou, massageando-o devagar, sem movimento ritmado. Querendo ou não, ainda estava pensando sobre o que havia acontecido com Asami.
- Não quero nada brusco por hoje, só quero deitar com você e aproveitar um pouco. 
Dito, Tsukasa guiou uma das mãos sobre a dele e apertou-a no sexo, mas sem força realmente.
- Quer que eu namore seu pau? Posso te dar um banho. 
Kuro sugeriu, tinha certeza de que ele estava agindo assim talvez pela forma com que encontrou no quarto.
- Hum... Eu acho que posso aceitar isso. - Tsukasa disse num pequeno sorriso.
- Então vem, deite em meu futon e vou te dar banho. 
Kuro o apalpou um pouco mais, mas libertou seu sexo contido na calça. Tsukasa suspirou conforme o sentiu abaixar a calça, a retirou, e retirou junto a roupa íntima, deitando-se no futon dele, já nu, e não tinha recato sobre aquilo, ele bem conhecia a si.
- Você sabe que é bonitão, não é? 
O menor disse diante de sua forma deliberada em se desfazer das roupas inferiores. Aos poucos ele havia se adaptado em ter conforto no próprio quarto, portanto já estava no futon. Seguiu para ele e se sentou na cama, logo após separar suas pernas e ganhar um espaço entre elas. O maior riu baixo e negativou, separando as pernas a dar espaço a ele. 
- Hum, só fico confortável.
- Porque é bonitão. 
Kuro retrucou e se esticou, pegou no pequeno criado-mudo um lubrificante de hortelã com canela, era forte e quente, causava um suave sensação de inchaço. Antes de usar nele, deixou ao lado e passou a despir da própria roupa. 
- Você quer que eu tire tudo ou que fique com o quimono?
Tsukasa sorriu a ele meio de canto, sabia que estava frio, mas também, gostava do kimono dele. 
- Fique com ele, gosto dele.
- Ah gosta? Espero que não mais que o meu corpo.
Kuro disse e se abaixou para ele, pressionando a pelve entre a sua, roçando com umbigo seu sexo adormecido. Ao olhar seu rosto de perto, sorriu, porém partiu a seu pescoço, beijou no peito e mordiscou seu ombro.
- É claro que não, por isso mesmo quero que ele fique aberto. - Disse num sorriso. - Fica sexy com o kimono
Tsukasa disse e suspirou conforme o sentiu beijar a si, deslizou uma das mãos pelos cabelos dele, suavemente. Do ombro desceu ao peito, Kuro lambiscou seu mamilo e mordeu com cautela, feito isso passou ao abdômen, traçando uma linha até o umbigo onde delineou com a língua e mordiscou sua barriguinha. Tsukasa mordeu o lábio inferior ao senti-lo tocar os mamilos, gostava, mas não disse nada, um gemido suave deixou os lábios, rouco. 
- Hum...
Kuro desceu ao ventre, beijando-o e lambiscou sua virilha, um lado após o outro. Seguiu pela coxa direita, descendo para a região interna até roçar a bochecha em seu sexo, desviou para ele, lambiscando pela parte de baixo, sentindo a pele mais sensível nas glândulas logo abaixo do falo, já suavemente enrijecido. Tsukasa suspirou, ah era tão gostoso, gostava de como ele fazia aquilo, sempre tão suave, e sentiu um arrepio pelo corpo conforme sentiu sua língua tão quente no sexo. 
- Kuro... Ah...
O menor lambeu-o ao redor do sexo e subiu para a base conforme o tomou nos dedos. Acariciou num vaivém breve mas o colocou dentro da boca, deslizando por ele, sugando-o com firmeza dentro dela. Parou no entanto, por um momento, pegou o óleo que dosou na mão, nos dedos, passou por seu sexo e desceu para o meio das nádegas onde acariciou, lubrificando-o. Ergueu o olhar, observando seu rosto. Tsukasa suspirava, era tão gostoso, gostava tanto da boca dele que achava que podia dissolver nela. 
- Droga, você sabe fazer isso... 
Disse num pequeno sorriso e mordeu o lábio inferior, principalmente ao sentir o lubrificante deslizar entre as nádegas, estremeceu. 
- Ah!
Kuro sorriu, apenas com os olhos no entanto, ocupado com a boca, sugando-o continuamente mesmo que desse atenção ao meio de suas nádegas, o penetrando com dois dedos, bem lubrificados, sujando-o com o óleo, levando-o para dentro. Tsukasa inclinou o pescoço para trás, ah, era gostoso, não conseguia conter os gemidos, mesmo baixos, mas prazerosos, era excitante sentir os dedos dele que se moviam no corpo, mas queria mais, queria mais dele, só não iria pedir, iria apreciar o que ele fazia. 
- Hum... 
Murmurou, e franziu o cenho, fechando os olhos. Com o punho, Kuro continuou no incentivo dos próprios movimentos, o lubrificante daria a ele a sensação de inchaço e calor, por consequência o deixaria mais sensível e apertado. Já na frente, sentia-o mais quente na língua e sugava vigorosamente, apertando-o contra a língua.
- Kuro... Eu quero gozar... - Tsukasa disse e guiou uma das mãos aos lábios, mordendo o dedo do meio, empurrou os quadris contra os lábios dele. - Posso gozar na sua boca?
- Hum... 
Kuro murmurou enquanto movia a cabeça no ritmo em que o sugava, positivando ao que perguntava. Intensificou a sucção, por consequência, seu ápice e também, o punho com que o penetrava. Tsukasa mordeu o lábio inferior novamente e agarrou-se aos cabelos dele, firme, não iria aguentar muito tempo mais e por fim gemeu, prazeroso, inclinando o pescoço para trás e gozou, mesmo na boca dele. O menor gemeu diante de sua puxada nos cabelos, fechou os olhos, tirando a atenção de seu rosto bonito, mas restava uma pequena fresta para olha-lo, num deles, ainda que de forma embaçada. Na boca invadiu seu sabor, sentindo o fel denunciar seu auge de prazer, continuou a traga-lo com força, até que tomasse todo seu gosto, só então o soltou.
- Ah... 
Tsukasa gemeu, baixinho quando finalmente o corpo descansava da sensação gostosa do ápice e sorriu a ele meio de canto. 
- ... Isso é tão bom.
- Kimochi, ah? 
Kuro indagou, sem realmente esperar uma resposta e sorriu, já sem ele na boca. O limpou de todo resquício de si mesmo e por fim se levantou, mostrando pra ele o corpo viril, já pronto pra ele. 
- Ah... - Tsukasa sorriu a observa-lo e mordeu o lábio inferior mais uma vez. - Me chupar excita você, ah?
- Hum, gosto do seu gosto. 
Kuro sorriu e tocou a si mesmo, envolvendo-se nos dedos.
- Hum... Vem. 
Tsukasa disse a dar espaço a ele entre as próprias pernas.
- Quer pra você, hum? 
Kuro indagou, referindo-se ao que ele queria em seu convite. Esticou a mão e pegou a dele, ele não tinha mesmo o hábito de tocar ali, mas levou a mão dele para o sexo, fazendo-o tocar a si. O maior assentiu e conforme teve a mão puxada, tocou seu sexo, devagar, um pouco desajeitado e até com a mão um pouco pesada, apertando-o ali.
- Hum... 
O menor murmurou sob seu toque, sentindo seu aperto, embora fosse firme, não protestou, o contrário disso, pulsou em seus dedos. O maior mordeu o lábio inferior novamente e ajoelhou-se em seu futon, aproximando-se dele e lambeu-o em seu sexo, como já havia feito uma vez, não tinha costume, ainda era um pouco estranho, mas por ele, faria. Kuro afastou-se dando espaço para ele. Arqueou-se para trás a medida em que ele se abaixou, sabia o que ia fazer e apoiou as mãos atrás de si, dando sustento ao ângulo o qual se pôs.
- Uh... - Murmurou, num grunhido, sentia sua língua cálida e úmida.
- Quer se deitar?
Tsukasa disse ao lambe-lo por inteiro da mesma forma como ele havia feito consigo.
- O que você quer que eu faça? 
Kuro indagou, ainda como estava, observando-o perto do sexo, evidentemente acordado, ainda mais com a boa vista que tinha dali.
- Deite. - O maior disse num sorriso e aproximou-se dele, selando seus lábios. - Não me trate como um cliente, não precisa perguntar o que eu quero, faça o que sentir vontade, se quiser me jogar no chão, jogue, hum?
- Ah, é? Então não vou deitar. Você vai ficar de joelhos e me chupar de quatro, vai apoiar uma das mãos no chão e a outra você vai usar em você, atrás.
Tsukasa o observou e arqueou uma das sobrancelhas, mas sorriu meio de canto em seguida. 
- Mas você vai conseguir ver enquanto me toco?
- Claro, vou estar ajoelhado e de frente pra você. 
Dito, Kuro levantou-se se postando de joelhos em frente a ele e dali, bem podia ver toda extensão de sua coluna até as nádegas. Tsukasa assentiu e fez o que ele queria, apoiou-se em apenas uma mão e aproximando-se dele, o colocou na boca, sugando-o, firme na primeira vez e a outra mão deslizou pelo corpo, tocando o próprio sexo primeiramente.
O menor o observou se ajeitar, um tanto surpreso por seu modo de enfrentar a timidez. Havia mesmo se ajoelhado e aceitado fazer como disse, sabia que era algo difícil para dele e sorriu canteiro, tocando seus cabelos, não disse nada, mas era quase uma parabenização. Gemeu, ao sentir sua boca úmida e quente. Com a mão desocupada, deslizou as unhas curtas suavemente por sua pele, vendo sua pele tatuada eriçada. E já não sabia se olha a para seu rosto ou para onde seus dedos logo iriam tocar. Tsukasa fechou os olhos, estava envergonhado sobre aquilo e não queria que ele olhasse muito para si, mas sabia que ele iria. Devagar, deslizou os dedos por onde ele tocava antes, sentindo o toque do lubrificante e empurrou os dedos para dentro de si, o que causou um gemido dolorido, mas prazeroso contra o sexo dele, já que novamente o tinha na boca.
Kuro observou sua mão tímida deslizar entre suas nádegas firmes, seus dedos logo adentraram o corpo já acostumado por si antes. Em resposta, podia se sentir pulsando em sua língua. Moveu a pelve, dando em sua boca o mesmo ritmo que ele tinha com os dedos, devagar. Mas não queria perder também sua atividade, queria ver sua boca, queria olhar e ver seu rosto bonito enquanto tentava o quanto podia, ter o sexo em sua boca. Os cabelos de Tsukasa caíram sobre o rosto, era difícil retirá-los quando tinha uma mão ocupada, mas tudo bem, ele pelo menos não olharia tanto o próprio rosto, já que estava sutilmente corado por fazer aquilo na frente dele. E seguia com os movimentos a retira-lo e coloca-lo na boca, sugando-o e roçando os dentes em sua ponta vez ou outra, enquanto movia os dedos, enfiando-os em si, e tinha que gemer sutilmente contra ele. Kuro levou a mão até seu rosto escondido, e para a infelicidade dele, deslizou os dedos em seus fios e os juntou, prendendo num penteado improvisado, que usou tanto para livrar seu rosto dele quanto para incentivar seu ritmo. 
- Está gostoso aí atrás?
Tsukasa sentiu-o segurar os próprios cabelos, mas alguns pequenos fios caíram novamente sobre a face, não cobria a si, é claro, não como antes. Desviou o olhar a ele, os olhos cinzas brilhavam na luz sutil que entrava de sua janela aberta, ele sabia que tinha sorriso embora não houvesse respondido nada, mas continuou a empurrar os dedos para dentro, e também a suga-lo, e teve que retira-lo da boca por um momento, lambeu os lábios. 
- Ah... - Gemeu, contra ele, mesmo que não o tivesse na boca e mordeu o lábio inferior. - Kuro... Venha... 
Disse e se deitou no futon, não saiu de dentro de si com os dedos, os mostrou a ele ao separar as pernas, mostrou o movimento que fazia, o local onde entrava e chamou-o com uma das mãos.
- Vem. 
e dessa forma, novamente abriu a boca, esperando que ele desse a si seu sexo na boca novamente, mas assim, ele poderia se mover contra si se quisesse. 
- Ou prefere outra coisa?
O menor viu-o se acomodar na cama e abrir a boca como uma criança esperando um doce ou sua comida, riu entre os dentes, parecia adorável ao invés de sexual, mesmo que seu rosto tivesse uma expressão que era quase a definição de sexual. Se aproximou dele, tocou seu rosto e desceu pelo pescoço, peito e costela até a cintura onde passou o braço e puxou um pouco mais, deitando-o no futon, tomou o posto entre suas pernas torneadas. 
- Você quer continuar com seus dedinhos?
Ao vê-lo se aproximar, Tsukasa fechou a boca e riu baixinho, talvez ele tivesse achado aquilo idiota ou, não tão excitante, porque estava rindo, se sentiu um pouco idiota naquele momento. Ao te-lo entre as pernas, retirou os dedos de si, devagar. 
- Iie...
- Não fique com vergonha, é porque ficou muito adorável com essa expressão. Aposto que muitos homens aqui iriam querer ver sua boca aberta esperando pra ganhar um beijo desses. Porra, eu tenho sorte demais, não tenho?
Tsukasa riu sutilmente, não sabia, mas estava vermelho. 
- Hum, acho que eu não tenho nada de sexy com essa boca aberta.
- Tem sim. 
Kuro disse e teve vontade de beija-lo, mas por alguma razão pensou que Asami estaria vendo aquilo e parou no meio do caminho, se desviou na verdade, para seu pescoço. 
- Você é adorável e ao mesmo tempo, muito gostoso. 
Disse e por fim se abaixou entre suas coxas, pegou a si mesmo entre os dedos e se esfregou em sua entrada, antes disso no entanto, pegou desajeitado o lubrificante do lado, dosou diretamente em seu corpo e então tornou a se roçar, sentindo a pele aquecer pelo toque do óleo. Ao vê-lo seguir para si, Tsukasa se preparou para beija-lo, esperou pelo beijo, mas o viu desviar e uniu as sobrancelhas, não havia entendido, estava com mal hálito ou o próprio beijo era ruim? Silencioso porém, esperou que ele se ajeitasse em si, embora não realmente tivesse adentrado o corpo. 
- ... Tem algo errado?
Kuro moveu a pelve, esfregando-se nele, sentindo a pele ser lubrificada pelo óleo e fazer o mesmo por ele. Após se tomar nos dedos, friccionou nele, sentindo na glande o toque de sua pele. Olhou para ele no entanto percebendo a feição em seu rosto. 
- Nani? - Havia sido sutil o bastante, ao menos achava isso. 
- Você desviou quando foi me beijar. Estou com hálito ruim? Eu bebi saquê antes de vir...
- Não... Não seja tolo. 
Kuro disse e sorriu. Achava que havia sido bem sutil àquilo. Se aproximou dele e beijou levemente o canto de seus lábios, sentindo o cheiro suave do álcool, mas gostava disso. Tinha uma outra questão, mas não diria isso a ele. Tsukasa assentiu conforme sentiu o toque e o retribuiu com um selo, não entendia, então achava que tinha algo errado consigo, e tudo bem ele não querer beijar a si. 
- Você tem alguma bala?
- Hum, seu cheiro é gostoso. - Kuro disse e se empurrou para ele, penetrando-o devagar, sentindo seu corpo quente e apertado, intensificado pelo lubrificante. - Hum... Gosta do lubrificante? 
Indagou. Estava ereto e já sensível, havia sido estimulado antes e diferente dele ainda não havia gozado. Fitou seu rosto, ainda estava quieto, estava incomodado? Suspirou, dessa vez foi realmente sutil. Se moveu, uma, duas vezes, sentindo-se deslizar sem dificuldade demasiada. Tsukasa assentiu, embora ainda em silêncio e gemeu dolorido conforme o sentiu adentrar o corpo, não era a mesma coisa que dois dedos, é claro. Agarrou-se ao futon, firme e logo desviou o olhar a ele. 
- É gostoso. - Disse, sobre o lubrificante.
- É gostoso, hum... 
Kuro murmurou e se arqueou, beijou a seu pescoço, mordiscando-o. Deslizou as mãos por sua cintura, tocando os quadris e seguiu até às nádegas, apertando-as conforme o puxava para si e seguia para ele. Ao erguer o olhar, olhou para a porta fechada, olhou ainda mais para ele e se moveu com mais firmeza. Selou seus lábios, uma, duas vezes, excitado, não tinha o hábito e não queria penaliza-lo por ser um cretino, tão logo, deslizou a língua em sua boca, o beijou pela primeira vez além dos breves toques que costumava dar, firme, como também moveu a pelve. Tsukasa assentiu e conforme o sentiu se mover, guiou os braços ao redor do pescoço dele, abraçando-o e uniu as sobrancelhas, os olhos semicerrados na expressão entre o prazer e a dor que sentia. Conforme sentiu seus selos, os retribuiu, porém assustou-se genuinamente conforme sentiu sua língua adentrar os lábios, e o observou tão próximo, só então o beijou igualmente, a própria língua tocou a dele e teve que fechar os olhos, apreciando aquele toque, que achou que não iria ganhar dele nenhuma vez, até gemeu contra os lábios dele. O menor sentiu seu abraço, dando sustento ao ritmo que tinham. Não era muito rápido, mas tinha firmeza na pelve conforme se encaixava nele. Sentiu o gosto de álcool em sua boca, álcool e algo adocicado, o cheiro era gostoso, o sabor dele também. Mordiscou seu lábio inferior, embora não tivesse intenção, talvez empolgado ou atencioso com as sensações mais embaixo e aos poucos sentia o corpo umedecer no toque de seu âmago e talvez a si próprio, estava excitado e quase gozando. Se deu conta também que estava vigorosamente violando sua boca. Tsukasa sentiu a pequena fisgada no lábio, e teve que gemer dolorido, mas ainda assim não cessou o beijo, era gostoso, podia sentir alguns arrepios pelo corpo, ainda mais a senti-lo atingir a si de modo tão insistente onde gostava, agarrava-se a ele, firme e tentava seguir o ritmo de seu beijo, na verdade, nunca havia beijado ninguém daquela forma, então, estava ansioso, sentia o coração disparar no peito.
- Eu vou gozar. 
Kuro sussurrou, em seus lábios. Não parou para esperar por seu clímax, embora ele já tenha atingido, continuaria em seguida, mas por hora, chegaria lá como se o sexo não fosse apenas para servir a ele, mas para fazerem juntos, como fazia com Asami. Lambiscou seus lábios, mordiscou mais algumas vezes. Tsukasa assentiu, deslizando as mãos das costas dele para seus quadris e apertou-o ali, firme, puxando-o para si.
- Goza. 
Disse a ele e sorriu de canto, a verdade é que queria satisfazer ele também, não somente a si, daquela forma não tinha graça, por isso pedia que ele tratasse a si como um parceiro, e não como um cliente. Puxou-o firmemente para si, sentindo-o se colocar a fundo no corpo. 
- Kuro!
Tsukasa se moveu, não precisava de muito para chegar lá, mas não sabia aonde podia fazer aquilo, não sabia se ele queria dentro. 
- Aonde? Você está com sede? 
Indagou e sorriu, soou um pouco embargado, rouco, estava mesmo perto e ele poderia sentir isso no meio de suas pernas. Gostava de ser puxado, gostava de pensar que aquilo era vontade de ter mais se si. Tsukasa sorriu meio de canto a ele. 
- Pode gozar dentro. 
Murmurou e estremeceu, podia sentir o próprio sexo pulsar Igualmente, e estranhamente sabia porque, era por saber que ele iria gozar, estava excitado pela ideia dele gostar do próprio corpo.
Kuro arqueou-se, sem deixar de mover, lambiscou uma tênue gota de suor em seu peito e então seguiu ao mamilo, tocando a pele tatuada ao redor, sugando o ponto já firme no toque da língua e subiu ao pescoço, orelha, qual penetrou levemente com a língua. Gostava dele, puta que pariu, gostava mesmo, gostava de ver como ele ficava feliz com um simples beijo, gostava de fazer ele se sentir bem. Deitou-se em seu peito, esfregando seu sexo junto ao ventre diante do vai e vem. Sem se conter, tão logo, gozou e o fez dentro e fundo em seu corpo, e gemeu ali, onde o iria provocar.
Tsukasa inclinou o pescoço para trás conforme sentia seus toques no peito, ah, era tão bom, era tão... Sentiu os toques dele na orelha e estremeceu, ainda mais excitado, iria gozar de novo, não conseguiria se conter. 
- Ah! Kuro... 
Disse e mordeu o lábio inferior, puxando-o para si, novamente pelos quadris e gozou junto dele, sujou o próprio corpo, o dele em conjunto e gemeu, não se importava com a altura, mas cessou conforme o ouviu gemer, conteve-se para poder ouvi-lo, e uniu as sobrancelhas, quase sofria no semblante, mas era de por prazer mesmo.
O menor sentiu nas nádegas seus apertos, ainda mais firme quando se desfez dentro dele, parecia gostar de ter aquilo dentro de si. E na pele sentiu o toque cálido de seu prazer, havia gozado consigo e somente quando se satisfez, cessou o ritmo, aos poucos. 
- Hum... Que quentinho. - Brincou.
Tsukasa sorriu meio de canto, estava cansado, mas ainda tinha forças para abraça-lo e o apertou em meio aos braços. Kuro acomodou-se sobre ele, não pesou em seu corpo no entanto. Deitou o rosto ao lado do seu, recompondo a respiração. O menor virou o rosto de lado e selou seus lábios, estava feliz e satisfeito, sorriu em seguida, para si mesmo. 
- Kimochi.
- Kimochi. - Kuro sussurrou, ainda onde estava e fitou-o de cima.
Devagar, Tsukasa esticou uma das mãos e puxou o cobertor dele, cobrindo a si e a ele, sentia frio depois do sexo, por isso achou que com ele seria o mesmo. Kuro ajeitou-se, saindo de cima dele. Se acomodou coberto como ele puxou os cobertores sobre ambos e bem, não tinha muito a dizer. Sabia que gostava dele. 
- Vamos dormir um tanto, ah?
- Hum, vamos sim. - Tsukasa disse a acariciar os cabelos dele e beijou-o em sua testa. - Boa noite, Kuro.
- Boa noite. Amanhã te dou um banho ao acordar. Limpo o que restou de nós em você.
- Hum. - O maior sorriu. - Tudo bem então.

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