Broken Hearts #31 (+18)


- Ophelia, eu preciso ir até o centro... 
- Yori-chan, o senhor Hideki não quer que você saia hoje.
- Mas eu preciso ir, é importante. 
- ... Do que você precisa, talvez eu possa trazer.
- Não pode, só eu posso comprar. Por favor. 
Ela olhou ao redor e sabia que levaria uma bronca tremenda, mas assentiu. 
- Temos no máximo uma hora antes dele acordar, então você tem que comprar rápido.
- Tá bom. 
Ao voltar, Yori carregava consigo o pequeno embrulho com laço, era preto e o laço era azul escuro. Esperou encontrar ele ainda dormindo. Sentado à beira da cama, os pés de Hideki alcançavam o chão, os cabelos estavam levemente desalinhados. Ainda usava a calça com que dormiu, mas estava sem camisa. Quem olhasse podia ver que acabara de acordar, quer dizer, faziam alguns minutos, suficientes para saber que ele não estava em casa, mas seria paciente, seria paciente porque estava prestando a atenção no que ele sentia, não parecia nada duvidoso.
- Hideki... Você já acordou? - Yori disse conforme entrou no quarto e sorriu a ele ao vê-lo sentado na cama. - Oi...
- Oi. 
O maior disse, de olhos pequenos e semblante franzido, o que podia ser tanto mau humor quanto apenas um sono recente. Queria perguntar aonde havia ido, mas tentou conter mordendo a língua. Yori caminhou em direção a ele e sentou-se a seu lado. 
- Eu trouxe algo pra você.
Hideki olhou para ele ao que se acomodou, conferindo sutilmente sua mão. 
- O que?
Yori entregou a ele, devagar a pequena caixinha preta e indicou o laço para que puxasse, dentro dela, tinha um pequeno ursinho rosa claro com um lacinho em seu pescoço. Hideki pegou a caixa, embora ainda tivesse a feição amarrada e amarrotada. Puxou o laço e abriu a conferir o ursinho, o que não entendeu até então, ficou ali olhando, mas ao imaginar o que podia ser, sorriu, com a sutileza que ele já conhecia, mesmo na feição recém acordada. 
- É menina?
Yori assentiu conforme o ouviu e sorriu a ele, fora sutil, mas mordeu o lábio inferior. O moreno suspirou embora não precisasse e segurou o pequeno urso nas mãos, observando a pelúcia. 
- Como soube?
- O médico que você enviou ontem, ele perguntou se eu queria saber... Eu disse que sim, mas pedi que não contasse pra você, eu queria fazer surpresa.
Hideki sorriu.
- Hiyori.
Yori desviou o olhar a ele e sorriu.
- Hiyori.
- Você está feliz. - Constou, não perguntou.
Yori assentiu, estava mais do que feliz, estava eufórico. 
- Estou. Você está também.
- Estou. Não sei como vai ser cuidar de uma menina, mas eu certamente estou curioso para descobrir.
- Eu sei que você vai ser um bom pai se for paciente. E sei que você pode ser. - O loiro sorriu a ele e segurou sua mão.
Hideki assentiu, apenas com a cabeça. Segurando sua mão como estava na própria, olhou seus olhinhos pequenos dos quais, depois de morto, podia ver mais vivacidade do que em vida. 
- Você dormiu bem? 
Hideki murmurou, desviando o olhar a ele e tocou seus cabelos, gostava deles compridos.
- Hum. Mas dormi melhor do que acordei. Não gosto de acordar sem que você esteja.
- Desculpe, eu queria comprar o ursinho, e não tem nada aqui perto...
- Tudo bem, você já está de volta.
- Hideki... E se a gente saísse pra comemorar? O que acha de um restaurante?
- Claro, o que quiser. Podemos ir.
Yori sorriu. 
- Ophelia disse sobre um lugar de um tal de Ryoga, você conhece? Disse que a comida é maravilhosa.
- Sim, é onde você irá conhecer hoje.
- Então vamos. - O menor sorriu.
- Obrigado pelo urso, eu acho. - Hideki disse e riu entre os dentes, da forma branda que normalmente tinha ao fazer isso. - Em algumas horas nós podemos sair. Se apronte quando quiser.
Yori assentiu e se levantou. 
- Onde... Vai ser o quarto dela?
- Acho que precisa ser ao lado. Ou mesmo um berço aqui a princípio.
- Você quer o berço dela no quarto então? Vai ser adorável.
- Se você gostar da ideia, sim. Mas pode ter um quarto pra ela quando for um pouco maior.
Yori assentiu, queria o berço, queria estar perto dela. 
- Mas ela vai chorar... Você... Vai ter paciência?
- Eu sei que vai chorar.
- Tá bem então.
- Eu posso fazer ela dormir.
- Iie, você não pode bater nela.
- Mas eu não disse que ia bater nela.
- Então como vai fazer ela dormir?
- Pegando no colo.
- Ah... - Yori disse a olhar pra ele e sorriu meio de canto.
- Batendo talvez só depois de grande. 
Hideki riu, sorriu na verdade, deixando claro que estava brincando. Yori estreitou os olhos, mas riu em seguida, deitando-se na cama, e era só para descansar as costas um pouco. O maior olhou para ele, a forma como se acomodou, bem, deduziu que era um convite então se abaixou e selou seus lábios. Ao vê-lo se abaixar, Yori sorriu a ele e retribuiu o selo, tocando seus cabelos compridos. 
- Eu quero conhecer a casa... Eu não fui além desse quarto, cozinha e sala.
- Hum, achei que estava pedindo por mim. Você também conheceu o porão.
Yori sorriu a ele meio de canto. 
- Você quer fazer amor comigo?
- Sempre estou querendo.
- Hum... Eu quero...
- Quer o que? - Hideki sabia o que era, mas queria ouvir.
- Eu quero fazer amor com você.
O moreno levou as mãos até sua roupa, era roupa de sair. Segurou sua calça, desabotoando-a ao puxar os lados, por sorte sem romper a costura do botão. Yori sentiu a calça puxada e suspirou, deixando-o retirar e jogar ao chão, embaixo usava uma roupa íntima diferente, mesmo sem ter dito nada a ele, era uma calcinha branca, de renda, havia comprado também no centro, para ele, não disse nada, esperou que ele visse. Hideki observou a roupa íntima, muito mais delicada do que costumava usar. Arqueou suavemente uma das sobrancelhas, surpreso. Yori sorriu meio de canto. 
- Eu... Comprei pra você.
- Quando?
- Hoje.
- Hum. 
Por um momento, o moreno ficou completamente sem reação, não sabia se simplesmente estava apreciando ou batalhando com a própria cabeça para convence-la de que não faria sentido imaginar que aquilo não era para si. Yori uniu as sobrancelhas. 
- Tem algo errado? Eu... Achei que você pudesse gostar, mas eu posso tirar.
- Hum, não, ficou muito bonito. - Hideki disse e deslizou o dorso dos dedos por sua roupa, sentindo a textura da renda. - É bastante feminina, eu não me atraio por mulheres, mas ficou lindo em você.
O loiro fez um pequeno bico, achou que havia feito errado e por isso ficou chateado. 
- Eu... Não gosto de mulheres, mas acho muito bonito, quando eu vi na loja eu... Achei que você iria gostar.
- Sim, em você eu gosto. Ficou muito bonito, só estou lutando para não imaginar que fez isso para ver outra pessoa.
- Pra que outra pessoa eu teria feito? - Yori riu, sutilmente.
- Não sei, eu não sei. - Hideki disse, não gostava de lidar consigo mesmo.
- Hey, eu comprei pra você.
Hideki assentiu, embora um pouco irritado aquela altura. 
- Ficou muito bonito. 
Deslizou a mão por sua renda, sentindo a textura suavemente áspera dos desenhos da peça. Alcançou a virilha e arrastou levemente a peça, afastando sua calcinha. 
- Então eu vou entrar em você sem tirar sua calcinha, Yori.
Yori sentiu o arrepio percorrer a coluna quando o ouviu e mordeu o lábio inferior, ele saberia que aquilo havia sido excitante. 
- Hideki... - Murmurou, sentindo as bochechas queimarem. - Me... Me come
- Isso excitou você? Me fale, fale o porquê. 
O maior disse e se levantou, ficou de frente para ele, tocou a própria calça não difícil de tirar e então abaixou, tal como a roupa íntima.
- Ah... Eu não sei... Eu gosto de ouvir você dizer que vai entrar em mim. 
O menor murmurou e suspirou, desviando o olhar para seus movimentos sobre o corpo.
- Ah, achei que havia gostado de ouvir que ia te comer de ladinho. 
Hideki sorriu e se tomou nos dedos, se expôs para ele, firme. Yori sorriu conforme o ouviu, as bochechas coraram. 
- Isso também...
- Você quer isso? - Indagou, referindo-se ao sexo. 
- Quero, eu quero você... 
Yori murmurou, desviando o olhar ao corpo dele e suspirou, profundo, ele era tão bonito.
- Quer sentir meu gosto?
- Eu... Quero sim. 
O loiro disse, o leve receio na voz era medo de não ser bom o suficiente.
- Vem. - Hideki disse e estendeu a mão, chamando-o.
Yori assentiu e se ajoelhou na cama, aproximando-se dele e tocou sua coxa, deslizando a mão para deu sexo em seguida.
- Eu... Não sou muito bom nisso, então desculpe.
- Eu vou gostar. Faça como gostaria de fazer.
O loiro assentiu e suspirou, abaixando-se em frente a ele e a língua tocou sua ponta, era tímido, então os toques também eram, ia devagar tentando saborear o corpo dele. Hideki levou as mãos até sua cabeça, segurou em cada lado logo abaixo das orelhas. Correu os dedos até o pescoço e entrou nos fios em direção à nuca. Incentivava tentando ter paciência. Yori gemeu baixinho ao sentir as mãos dele e devagar o colocou na boca, empurrando para dentro até onde conseguia, e ao tirar, sugou sua ponta. Hideki olhou para baixo, embora quisesse analisar seu rosto e imaginar o que ele sentia por isso, acabava imerso na sensação de seu toque, sua boca morna, quase ainda humana. Ao retirá-lo da boca, o loiro desviou o olhar a ele e sorriu.
- Kimochi
Murmurou, mas logo voltou a se abaixar e dar atenção a ele, empurrando-o para dentro da boca.
- Kimochi. - Hideki murmurou e sorriu para ele, meio desatencioso porém. - Gosta de fazer isso?
Ao se afastar, Yori olhou pra ele e sorriu. 
- Gosto.
- Pode me preparar pra entrar em você.
O loiro assentiu, estava um pouco envergonhado, mas de abaixou novamente e sugou-o uma última vez, colocando-o na boca para umedecer com saliva. Hideki deslizou ainda os dedos em sua nuca. O toque era menos descontrolado agora, ou talvez ele estivesse melhor adaptado com ele. Moveu-o para si, em ritmo brando, até então afasta-lo. 
- E agora?
Ao se afastar, Yori lambeu os lábios e se deitou na cama, separando as pernas para ele. 
- Vem.
- O que? 
Hideki indagou embora fosse evidente o que queria, mas ficou ali, parado e viril a sua frente, esperando ele dizer, esperando mais estimulo. 
- Entra em mim... Hideki. 
Yori murmurou, imaginou que ele queria ser estimulado, mas era um pouco envergonhado. Hideki sorriu. 
- Quer me sentir? 
Indagou e se envolveu entre os dedos, passando a mover a mão ao redor da ereção.
- Eu quero, você... Está me deixando ansioso. - Yori disse e fez um pequeno bico.
- Ansioso por que? - Hideki perguntou e então se abaixou, roçou-se em sua coxa.
- Pra ter você dentro... - Yori murmurou e mordeu o lábio inferior.
- Hum, e eu gosto que fique ansioso por isso. Porque eu quem costumo estar ansioso pra entrar. 
O maior sorriu e então se abaixou. Com os dedos afastou sua calcinha rendada, bem como disse que faria. Yori sorriu a ele, estava realmente ansioso, ele poderia sentir. Ao se aproximar, selou os lábios dele e sentiu a pele se arrepiar conforme ele puxou a própria roupa. Já com a mão desocupada, Hideki pegou-se entre os dedos e guiou para ele. Friccionou entre suas nádegas, sentindo seu âmago e o contato morno da pele. Empurrou-se com a ajuda da mão e ao se soltar, deixou com a pelve com que empurrou. O gemido deixou os lábios do menor, meio dolorido, ele era grande, então sempre que tinha que sentir ele entrando se contorcia sutilmente. Segurou-se em seus ombros e escondeu o rosto em seu pescoço. Hideki ouviu o timbre já conhecido de sua voz, acostumado, sentia prazer mesmo com aquele detalhe, porque o sentia se apertando em si, o que já era estreito o bastante. Mas deixou ter seu tempo para enfim se mover, ainda que houvesse entrado sem muitas delongas. Yori suspirou, era gostoso, realmente gostoso ainda que dolorido e olhava ele perto de si, seu corpo bonito, seus cabelos compridos, ele era lindo. 
- Não... Não vamos machucar o bebê?
O maior sorriu, na verdade foi um riso que saiu entre os dentes e um sopro nasal, negou. 
- Ela é quase uma sementinha. 
Soou um pouco rouco, afetado é claro, pelo que sentiam mais embaixo.
- Ah... Desculpe. 
Yori murmurou, envergonhado pela pergunta e quase escondeu o rosto com uma das mãos.
- Não estou rindo de você. 
Hideki moveu-se, empurrando a criar enfim algum ritmo, começou vago, mas seguiu gradativamente aumentando, não em rapidez, nas também em força. O menor assentiu, silencioso em seguida e mordeu o lábio inferior conforme o sentiu se mover contra si, e deslizou as mãos para os quadris dele, ele havia dito que gostava quando o segurava lá, não havia esquecido, e o puxou. E Hideki realmente gostava, gostava porque era como pedir por mais, mais fundo, mais forte, mais rápido, mesmo sem abrir a boca. Encaixava-se nele, pressionando no fundo quando se fazia inteiro dentro. Abaixou-se, beijou seu pescoço, mordiscou, subiu até o lóbulo da orelha que mordiscou. Os toques ainda eram pesados, a ponto de causar arranhões por onde passava, mas aquela altura, ele já tinha costume. Yori fechou os olhos, segurando os cabelos dele com a outra mão, agora era vampiro, não sentia tanta dor quando um humano sentiria, então conseguia suportar os toques dele, na verdade, havia aprendido estranhamente a gostar deles. Deslizou a mão pelas costas dele, arranhando-o e deixou pequenas marcas vermelhas por onde passou, queria dar a ele a mesma dor que ele dava a si, queria compartilhar e gemeu, prazeroso conforme o sentia tocar onde gostava, ainda que fosse forte demais. 
- Hideki...
Hideki sentiu suas unhas arderem na pele a medida em que deslizaram por ela, causando marcas de sua passagem, uma lembrança que não duraria muito. Podia sentir a sensação que ele tinha ao fazer aquilo, sentia prazer? Curioso era que aos poucos ia criando gosto por causar algum dolo durante o sexo, não era dolorido o suficiente, mas gemeu em incentivo. Quando acertou o ponto soube o momento e então insistiu naquela região. Yori gemeu novamente, mais alto, queria mais, mais força, e era estranho porque ele já estava indo firme, mas parecia que não tinha o suficiente dele. Puxou seus quadris, firme contra si e gemeu mais alto, sentindo os quadris doloridos. O maior moveu-se mais forte conforme fora puxado, certamente mais firme do que ele buscava, mas recebia seu incentivo, suas puxadas, ele queria mais, ele queria e sabia, podia sentir. Yori uniu as sobrancelhas, deixando escapar o gemido dolorido e encolheu-se sutilmente, mordendo o lábio inferior. 
- Cuidado... Ah...
- Itai
Hideki falou baixo, não por querer, afetado pelas sensações do corpo, pelo prazer que ganhava com ele. Mordeu o lábio inferior e suavizou a firmeza. Yori assentiu, foi sutil, ainda queria ele, mas era um pouco dolorido ainda, ele era um vampiro mais velho, era mais forte, bem mais forte. 
- Quer... Que eu sente em você?
- Você quer sentar em mim? 
Hideki retrucou, embora houvesse tudo um espasmo dentro dele, era uma boa pergunta.
- Quero... Me deixa sentar em você. 
Yori murmurou e sentiu um arrepio percorrer a coluna quando o ouviu, entendeu a frase. Ao se abaixar, Hideki levou os braços ao redor de sua cintura, ainda não tinha volume demasiado, continuava magro como sempre. Ao envolve-lo, puxou no abraço e se virou com seu corpo pequeno, se deitou, colocando-o por cima. O loiro sorriu a ele conforme se colocou por cima, não costumava fazer assim, mas tinha controle dos movimentos, e gostava de sentir ele inteiro dentro de si. Empurrou-se para baixo e gemeu, prazeroso e inclinou o pescoço para trás, moveu-se mais forte, mais rápido, tentando se igualar aos movimentos de antes dele. Hideki levou as mãos até seus quadris estreitos, moveu-o, ajudando seu ritmo, incentivando seu vaivém. Empurrou a pelve para cima, indo mais fundo. Olhou para o sexo, vendo seguir para dentro e fora de seu corpo, mas subia por sua figura, a calcinha afastada, a barriga suavemente redonda, o peito plano, a feição de prazer. 
- Hideki... Ah... Isso é tão bom... 
O menor murmurou e sentiu os cabelos pouco mais compridos caírem sobre as costas. Estremeceu, podia senti-lo tocar onde gostava, e o gemido mais alto deixou os lábios. 
- Ah, eu...
- Quer gozar, hum? Vou te fazer gozar. 
Hideki sabia, sabia que a gravidez o estava deixando mais faminto, mais excitado. O apertou nos quadris, manejando pela cintura, roçando-o ao ventre enquanto empurrava-se para cima, inevitavelmente firme. Yori assentiu, e realmente estava faminto, não se lembrava de ter estado assim alguma vez antes. O segurou em seus ombros, afundando os dedos em sua pele, as unhas e gemeu, mais alto, sem se importar com a altura, até sentir as pernas tremerem, iria gozar, e não demorou até sujar o próprio corpo e o dele. Vacilou, mas apoiou-se na cama, firme. 
- Hideki...
O moreno sentiu a pele eriçar em seu gemido, sentindo uma leve ânsia de excitação. Notou como sua roupa umedeceu, denunciando seu clímax derramado, embora sua voz já deixasse evidente, seu corpo trêmulo e sua pernas sem firmeza. Afundou os dedos em seu corpo e fechou os olhos embora não quisesse afetado por todas as sensações, as dele e as próprias. Yori o viu fechar os olhos e mordeu o lábio inferior, abaixando-se e selou os lábios dele várias vezes antes de se levantar e voltar aos movimentos, tentava, ainda estava embargado pelo ápice. Hideki abriu os olhos quando em sua proximidade, retribuiu seus beijos superficiais e desajeitados e deslizou as mãos em suas nádegas quais apertou firmemente e empurrou para baixo, numa estocada mais firme. Gemeu, desta vez mais audível. Yori gemeu igualmente, mais alto. 
- Você... Quer mais? 
Murmurou e se apoiou firme, empurrando-se para baixo.
- Você quer mais? Quer gozar de novo, Yori? 
Hideki disse e subiu com uma das mãos por sua nádega até a cintura e costela, do braço ao ombro e então o peito e pescoço o que segurou, apertou, mas não firme. O menor uniu as sobrancelhas, mas não podia dizer que não havia gostado, tanto que segurou a mão dele no próprio pescoço. 
- Quero... Quero gozar com você...
- Só se me fizer gozar. Vai fazer seu homem gozar, Yori?
- Meu homem? - Yori sorriu.
Vou, vou fazer meu homem gozar. Disse e se empurrou firme para baixo.
O menor sorriu canteiro. 
- Não sou seu homem?  Seu marido?
Yori cessou os movimentos conforme o ouviu e desviou o olhar a ele, estava surpreso. 
- Mas não somos casados...
- Então devíamos ser.
- Está me pedindo em casamento...?
- Hum, sim, mas, não, acho que tenho que fazer isso de uma forma melhor?
Yori sorriu e segurou a mão dele. 
- Bem... Geralmente os homens se ajoelham, dão flores, levam pra jantar... Mas... Você não precisa ser como os outros homens. - Riu.
- Hum, isso parece muito bobo. 
Hideki disse e se ergueu, se sentou com ele ainda no colo. O segurou por sua cintura enquanto se fazia de frente para ele. 
- Quero me casar com você. Quero ser seu marido.
O loiro sorriu a ele conforme ele se aproximou, ele não era romântico, não era como os outros homens, mas era fofo, e ele gostava de si, então era ainda mais adorável. Tocou o rosto dele, sentia um pequeno nó na garganta, estavam indo rápido demais? Não sabia, mas queria mesmo se casar com ele. 
- Eu quero.
- Você quer? Quer ser meu esposo? Por que está aflito? 
Hideki indagou de venho levemente franzido, havia sentido a sensação que lhe causava aquele aperto na garganta. 
- Eu quero sim. - Yori murmurou e sorriu. - É que... Não estamos indo muito rápido? Quer dizer... Você começou a me entender agora...
- Mas eu sei o que eu quero desde o começo. Quero que seja meu. E não vou mudar de ideia mesmo que isso seja recente então por que eu deveria esperar? Você acha que pode mudar de ideia?
- Não vou mudar de ideia. Eu escolhi meu parceiro como vampiro.
- Então por que deveria ir devagar?
- É, você tem razão... - Yori sorriu e beijou o rosto dele. - Mas você precisa ser paciente comigo, hum? E carinhoso.
- Ah? Paciente com o que?
- Comigo. Conversamos depois, eu quero fazer você gozar.
- Eu quero saber. Quero saber o que quer, o que acha, se isso está te deixando feliz.
Yori cessou os movimentos novamente e o fitou, sorrindo para ele. 
- É claro que me deixa feliz.
Hideki levou a mão até sua nuca, pegou com firmeza. Selou seus lábios e lambeu, mordiscou suavemente e então se moveu embaixo dele, reiniciando as investidas. Yori suspirou e se segurou nele, firme conforme voltou a se mover, firme, empurrando-se para baixo.
- Ah!
Hideki sustentou os braços ao redor dele e nem sabia porque havia ficado um pouco incomodado, mas passou a se mover mais vigorosamente. Yori uniu as sobrancelhas, apoiando-se nos ombros dele e fechou os olhos, inclinando o pescoço para trás.
- Então me faz gozar... 
Hideki murmurou contra sua pele aonde se manteve próximo, manejando-o firmemente, puxando para o colo, empurrando-se para cima. Suspirou a medida em que se aproximou cada vez mais do clímax. O menor estremeceu e assentiu a ele, empurrando-se para baixo, firme, sentindo-o inteiramente no corpo. 
- Hum... Eu... Vem, goza comigo...
Em movimento rápido, Hideki virou-se com ele, se pôs sobre seu corpo, no meio de suas coxas, apoiou-se nos braços de punhos apoiados à cama. Tomou mais vigorosidade e sem muito demorar, estava lá, quase lá e então, quando enfim se desfez, gozou dentro dele, se enfiando no fundo de seu corpo. Yori uniu as sobrancelhas, separando as pernas para ele quando se pôs sobre si e o apertou entre as coxas, firme, ia gozar com ele, e sujou novamente a roupa íntima que havia comprado para ele. 
- Ah!
O moreno investiu duas ou três vezes mais, empurrando-se, indo firme e então, cessou. 
- Uh...
- Ah... E... Como vampiros se casam?
- Hum... Trocamos o sangue, se torna nossa aliança.
- A cerimônia é bonita? - Yori sorriu. - Parece.
- Hum, isso depende de como é feita, como casamentos de humanos, podem ser bons ou ruins. No caso dos vampiros, fazemos votos como preferirmos, a troca do sangue é mais expressiva do que tragos, é uma dose que te dá tudo de mim e me dá tudo de você. Podemos nos morder na hora ou, podemos  cortar a mão, dosar o sangue no cálice e trocar os cálices.
- Isso parece muito bonito. - O menor sorriu.
- É, com quem você ama certamente é .
- Eu vou gostar da cerimônia.
- Não mais do que eu.
Yori sorriu. 
- Como vamos nos vestir?
- Bem, você quem precisa escolher sua roupa e me mostrar somente no dia.
- Ah, mas devo me vestir como uma noiva? Terno? Kimono?
- Como você se sentiria bem?
- De kimono...
- E como gostaria de ver seu marido?
- De kimono também. Preto. Cai muito bem em você.
- Então, kimono
Hideki sorriu e o beijou em sua bochecha macia. Yori sorriu igualmente, havia gostado do beijo.
- Eu vou conseguir uma forma melhor de te pedir isso. Claro que você vai ter que aceitar senão eu te obrigo, mas posso pedir de um jeito bom.
Yori riu, achou que ele estava brincando, mas aparentemente não. 
- Ah, tá bem.
Na verdade, Hideki estava falando de forma cômica, mas não podia dizer qual seria a reação se ele não quisesse. Mas não se importava, queria o casório, mas se contentaria em apenas ficar com ele, desde que soubesse que ele queria sinceramente estar ali.
- Eu já aceitei, ah?
Hideki sorriu e tornou beija-lo, agora em seu nariz miúdo. 
 - Vamos, você vai se arrumar.
Yori riu e roçou o nariz só dele. 
- Me arrumar? Vamos sair?
- Não íamos sair para jantar?
- Ah, é verdade.
- Você quer ficar?
- Não, quero ir com você. Eu só... Eu só esqueci, foi tão bom que estou meio perdido.
- Então vamos. Vai poder comer algo que goste, eles fazem alimentos que se parecem os dos humanos, mas com as preferências de um vampiro.
- Hum, eu realmente vou gostar, e vai ser tipo um jantar romântico com você, então.
- Você quer um jantar romântico, uh? 
Hideki indagou e sorriu de canto. Tão logo se ajeitou na cama, ainda estava dentro dele, mas o puxou pela cintura e confirme se levantou, o levou consigo. Yori sorriu a ele e assentiu, abraçando-o em volta de seu pescoço. 
- Podemos fingir que não nos conhecemos e contar coisas sobre nós.
- Hum... - O riso soou apenas um sopro. - Eu não tenho muito sobre o que falar a meu respeito.
- Tem sim, sua família, sua história. O que gosta de comer, beber.
- Certo, então vamos nos arrumar em cômodos separados, te busco em breve.
Yori assentiu e sorriu a ele, iria para o banho.

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1 comentários:

  1. É MENINA! É MENINA! QUE AMOR!! AHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!! SURTANDO AQUI!

    Yori com medo do Hide-chan bater na bb, calma que ele pode ser estressado, mas é um amor <3 ele será um pai amoroso e super ciumento (certeza!).

    Um homem de lingerie, é um homem de lingerie, amo demais! *Q*

    Manow, o jeito que o Hide-chan leva as coisas antes do sexo me mata! MANOW! É MUITO PERFEITO! Amo quando ele fica questionando, só deixa as coisas melhores!

    Vamos ter um casório também? Eu AMO casamentos! Por mais que tivesse a esperança de ver o Yori de vestido, ele estará de kimono e para mim está ótimo também! Eles estão cada vez mais cúmplices um do outro, principalmente o Yori que se soltou de vez agora que é vampiro (AMO!). Quero mesmo saber bem mais coisas do Hide-chan, e pelo visto o encontro servirá para isso.
    Obrigada Kaya e Kyo por mais uma atualização dessa gostosura de história <3

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