Atsushi e Kaoru #19 (+18)


- Se quer tanto assim me ver nu é só pedir.
Disse o maior, acariciando-lhe o dorso da mão conforme segurou, da forma que foi possível, mas não durou. Ao solta-lo, deu atenção para as próprias roupas, tirando-as a começar pela camisa. 

- Hum, nada sutil.
Kaoru disse e sorriu a ele, negativando, porém desviou o olhar a observá-lo em seguida, vendo-o retirar suas roupas.

- Então era isso mesmo?
Atsushi indagou e sorriu-lhe com os dentes a mostra. Da camisa logo seguiu até a calça, desafivelou o cinto, desabotoou-a e desceu o zíper, tirando sem delongas a boxer abaixo em junção.
- Melhor assim?
Disse e até deu uma parada para ele, tentando perceber que tipo de expressão tinha ao ver um corpo masculino desnudo e que não fosse o dele, uma vez que era a primeira vez que 
provavelmente se colocava em análise ao invés de ter o corpo ocultado pela proximidade com o dele.
Kaoru analisou-o em silêncio enquanto o observava tirar as roupas, ele era lindo, mesmo em seu corpo, cada parte dele, instigava a si, fazia sentir leve, algo, apertado no peito, como se precisasse tocá-lo, como se precisá-lo senti-lo consigo. Suspirou, e poderia não demonstrar, mas ele excitava a si de uma forma que nunca havia sentido antes, mesmo com as mulheres com que esteve, era melhor do que qualquer uma delas. Desviou o olhar, sutilmente e sorriu meio de canto a ele.
- Hum...

O sorriso que o maior desferiu teve de manter ao perceber o olhar desviado com sutileza, como quem não queria nada, como quem quisesse fazê-lo com um disfarce, e ainda que não dissesse nada além de um murmuro, parecia gostar ainda que se intimidasse pela situação. Seguiu por fim consigo até a banheira, do lado oposto, embora acabasse por se acomodar logo ao lado dele.
O guitarrista suspirou, retirando as próprias roupas igualmente, meio desajeitado e adentrou a banheira com ele, sentindo a água quente e refrescante tocar a pele, e era muito bom, descansar, estar com ele daquela forma. Sorriu a ele, meio de canto e pigarreou.
- Você... Tem um corpo bonito.

Acomodado, Atsushi não deixou de encarar seu corpo, mesmo que não houvesse sido permitido como fizera-se para ele, o observou enquanto se fazia nu e de alguma forma, mesmo seu corpo tão masculino parecia de alguma forma... Adorável? Sorriu ao pensar sobre isso. Era atraente e fita-lo, fazia querer sexo além do simples banho.
- Atsushi?
Kaoru falou, tentando chamar a atenção dele, visto que estava silenciado e sorriu meio de canto. O maior e
stendeu a mão para ele e indicou seu caminho até si.
- Vem. Sei que provavelmente acha a posição constrangedora mas quero suas coxas em torno dos meus quadris.

O menor franziu o cenho ao ver sua mão e segurou-a mesmo sem entender, ouvindo-o após e não fez perguntas, apenas assentiu e se aproximou dele, ajeitando-se como pedido, com as pernas em torno do corpo dele e observou-o de cima, ainda silencioso, e gostava assim. Os lábios tocaram os dele, suavemente, sentindo-os apenas e deslizou ambas as mãos pelos ombros do maior.
O vocalista deu-lhe conforto sobre o colo, sentindo seu corpo desnudo colado ao próprio, mesmo sua intimidade sem ereção contra o ventre, encaixado consigo. Envolveu com os braços em torno da cintura, abraçando-o e erguera a direção da face, retribuindo em seu beijo, mas penetrou-lhe a boca com a língua.
Conforme sentiu a língua dele, Kaoru retribuiu seu beijo, e tudo parecia tão prazeroso, a água, o corpo dele junto ao próprio, até mesmo a posição, o cheiro gostoso do eucalipto, até a cabeça havia parado de incomodar por um tempo, como se estivesse num lugar só próprio e dele, como de nada pudesse ocorrer ao redor, nada pudesse incomodar.
Seu suspiro parecia de conforto, e o maior não estava diferente enquanto deslizava a língua por sua boca, sobre a sua própria língua e com um dos braços subia com a mão em sua espinha dorsal até os cabelos ondulados e castanhos os quais segurou pela nuca.
- Kimochi, ah.
Disse-lhe contra os lábios, meio soprado, meio desatencioso. E com a outra mão, deslizou até sua nádega, apalpando-a.

- Kimochi...
Kaoru murmurou contra os lábios dele, sentindo os pelos do corpo todos arrepiados pelo toque dele, e de fato era muito gostoso. Sentia-se excitado só com o toque da pele dele, não precisava de nenhum toque íntimo, somente aquilo era suficiente. Deixou-o tocar a si sobre a nádega e o mesmo fez com ele conforme deslizou uma das mãos por seu corpo, em meio a ambos, tocou-o no tórax, abdômen, meio desajeitado e por fim segurou o sexo dele entre os dedos, lhe dando um suave aperto.

Atsushi sentiu o leve passeio de suas mãos, que pareciam descobrir os caminhos do corpo e suas formas até que deslizassem para o sexo e o alcançasse, envolveu com seus ásperos dedos tatuados, e pensar naquela imagem era deveras atraente. Teve de interromper o beijo para ser capaz de fita-lo, notando o movimento suave que formulou no aperto e se voltou para ele, um sorriso tênue e os dentes a mostra, franziu levemente o nariz como um gato, brincando como uma fingida tentativa de sensualidade mas acabou por rir.
O menor desviou o olhar a ele, notando seu nariz franzido, e sorriu a ele, retribuindo seu sorriso tão bonito que quase fazia o coração parar, tinha certeza que um dia ele o faria, aquele maldito. Mordeu-lhe o lábio inferior, roçando o nariz ao dele, mesmo de modo sutil e apertou-o novamente entre os dedos, já podendo senti-lo ganhar forma.
Atsushi roçou a face junto a dele, sem ter o intuito de ser o nariz como ele, embora não tivesse reparado naquele toque quase infantil, pensara talvez que fosse um erro de cálculo ou algo assim. Moveu-se abaixo dele, sentindo o toque de seus dedos ainda firmes.
- Vai colocar dentro, hum?

- Hum, o que você acha?
O menor murmurou e só então ergueu-se em seu colo, guiando-o entre as próprias nádegas e sabia que seria difícil, mas não menos prazeroso. Suspirou, observando-o de cima e empurrou-se para baixo, devagar, deixando-o adentrar o corpo.

- Talvez fosse melhor usar algum lubrificante.
Disse o maior a medida em que se movia, porém não o impedia na sugestão, deixando-o se acomodar e teve de fechar os olhos sentindo-se roçar entre suas nádegas e então deslizar o corpo já viril para dentro do seu, tão apertado.
- Hum, apertadinho.

- Talvez, mas não vou me levantar agora e buscar o lubrificante...
Kaoru murmurou, sabia o que queria, e não iria interromper, não se importava com a dor. Gemeu, dolorido, e não muito alto, desviando o olhar a ele enquanto se sentava, deixando-o adentrar a si. Sorriu de canto ao ouvi-lo, meio desconfortável.

Atsushi fitou-o a medida em que se acomodava, até por fim se sentar novamente nas próprias coxas, indicando-se completamente dentro dele. Gemeu, embora não alto era audível e um pouco rouco.
- Sentiu saudade, hum?

- Claro que senti.
O menor murmurou, ainda se acostumando ao toque no próprio interior e gemeu, baixo novamente, rouco. Moveu-se sutilmente, tentando deixar o corpo se acostumar.
- Você sentiu?

- Você pode sentir minha saudade aí embaixo.
Kaoru sorriu a ele, e só então notara que aquela pergunta fora sexual e não algo relacionado a ele, quer dizer, achava que havia perguntado a si se sentira falta dele e não daquela parte em específico, e por isso mesmo agora tinha o tom meio vermelho na face, por se sentir um adolescente que não conseguia pegar as perversões no ar. Levantou-se, devagar e logo voltou a se empurrar sobre ele, meio desajeitado sobre como fazer, mas aos poucos pegava o jeito.
- Hum, o que há com esse rubor? É adorável, sabe.
Atsushi disse a ele, percebida sua pele corada sob os olhos, achava-o fofo de uma forma inegável, com barba por fazer ou cara fechada, tatuado, descabelado, bem, provavelmente estava apaixonado e tudo o que fizesse pareceria fofo, não que ele não fosse naturalmente, mas duvidava que alguém fosse encontrar "fofura" num homem como ele com facilidade.
- Adorável?
O menor sorriu a ele, meio de canto e não acreditava que alguém como a si conseguia ser adorável, ponderava sobre como aquilo poderia ocorrer. Novamente, moveu-se, concentrado no que fazia sobre ele, já acostumando-se com a invasão e abaixou-se a lhe selar os lábios, podia dizer que estava tão apaixonado quanto ele, sentindo-se leve, como se pudesse facilmente ficar ali com ele para sempre.

Atsushi retribuiu em seu beijo superficial e uma das mãos antes em seu quadril, levou até a nuca onde já tocara pouco antes. Ao segurar os fios não tão escuros quanto os próprios, manteve-o em seu lugar a medida que penetrou sua boca e beijou-o sem atrapalhar a continuidade de seus movimentos, que, da forma que podia, contribuía por baixo, movendo-se devagar. 
- Hum...
Kaoru murmurou ao sentir o beijo, contra os lábios dele, e a cabeça doía, mesmo no suave segurar dos cabelos, mas não reclamaria para ele, estava gostoso, mesmo dolorido, estar com ele era gostoso. Retribuía o beijo dele, a medida em que se movia, de modo suave, nada muito rápido ou brusco, não poderia, mas vez ou outra, contraía-se talvez sem intenção, apertando-o no corpo.

O maior ruía contra seus lábios, a cada breve aperto de seu corpo, exporádicos. Ao solta-lo novamente, indeciso sobre onde preferia pega-lo, como se não fosse suficiente uma parte só, teve de sorrir ao pensar sobre isso sem interromper o beijo, e sorveu seu lábio, desceu tipicamente ao queixo, passou ao maxilar e desceu para o pescoço, e com a mão recém posicionada em suas nádegas firmes, empurrava-o em direção ao ventre, intensificando-se dentro de seu corpo, penetrando-o até o fundo.
O menor sorriu a ele igualmente, retribuindo seu sorriso bonito e ergueu o queixo como tinha costume, deixando-o beijar a si onde queria, seguindo ao pescoço, que arrepiou a pele e gemeu, rouco ao senti-lo puxar a si, agilizando os movimentos como ele queria. Lembrava-se brevemente da enfermeira pedindo a si para não fazer muita atividade física, mas ele era tão bom que não conseguiria.
Atsushi afastou-se ao fita-lo, observando seu sorriso. Ainda se movia, manejando-o no colo, empurrando-o sem demasiada rapidez, quase sinuoso embora em movimento firmes.
- Você é tão bonito.

Kaoru desviou o olhar a ele, ainda com o mesmo sorriso nos lábios e deslizou uma das mãos pelos cabelos dele.
- Não seja bobo.

- É sim.
Disse o maior e tocou-o no queixo com uma das mãos, já a outra, poderia continuar a apreciar sua nádega firme e empurra-lo contra o ventre, continuando o ritmo de viavém, e que ajudava por baixo, intensificando um tanto mais, porém atencioso sobre sua cabeça ferida, evitando a brusquidão.

Kaoru negativou e o gemido baixinho deixou a garganta novamente, moveu-se sobre ele, rebolando suavemente sobre seu colo, tentando se mover se uma forma que não fosse brusca para si e segurou uma das mãos dele, guiando-a em direção ao próprio membro e indicou a ele onde segurar.
- Nani?
Atsushi retrucou, tocado seu sexo por onde foi guiado, no entanto sabia bem o que queria, porém fez-se desentendido, esperando que dissesse claramente.

- Me masturbe.
O menor murmurou a ele, meio contido, mas aquelas não eram palavras muito ousadas para si, pelo menos achava que não, por isso não teve tanto problema em dizer. 
Um sorriso canteiro o maior deu a ele, demonstrando-lhe satisfação. Tomou nos dedos seu membro excitado e passou a deslizar sobre a pele delicada, acariciando-a em seu pedido, o que aos poucos tornou mais firme, deixando de lado a vagarosidade, substituindo-a pelos movimentos vigorosos o suficiente para agitar a água.
- Ah...
O menor gemeu, prazeroso conforme o sentiu se mover ao redor de si e mordeu o lábio inferior, apreciando os estímulos dados por ele, e claro, agilizou também os movimentos sobre seu colo, erguendo-se e voltando a se sentar, ouvindo o barulho da pouca água que caía de encontro ao chão.

- Está gostoso, hum? Aí dentro.
Disse o vocalista, referindo-se a cada encontro do corpo ao seu, no fundo dele. E adorava vê-lo cavalgando, fazia imaginar a vontade dele de dar prazer a si mesmo, visto que os movimentos eram guiados em seu bel-prazer. E o incentivou, empurrando-se vez outra para cima.

Kaoru suspirou ao ouvi-lo e sorriu a ele, meio de canto.
- Kimochi...
Murmurou, talvez um pouco envergonhado pelo dito e moveu-se pouco mais forte contra o corpo dele, fechando os olhos ao sentir o suave latejar da cabeça, mas continuou, queria gozar, estava perto e não iria desistir.

Atsushi fitava-o na expressão um pouco desconfortável, ao mesmo tempo parecia empolgado, como se cada vez mais alcançasse algum objetivo, ou melhor, como se estivesse prestes a alcança-lo e cada espasmo de seu corpo, por dentro, denunciava a proximidade de seu êxtase e dessa forma, movia-se para fazê-lo alcança-lo e queria atingir junto dele, sentia-se aos poucos mais perto e embora pudesse continuar, tinha ciência de seu estado físico, não lhe daria muito trabalho. Ao pensar sobre isso, sorriu, achou graça sem saber exatamente o porque, mas ao envolveu vigorosamente sua cintura, empurrou-o para baixo conforme se empurrou para cima, atingindo-o onde havia aprendido, que era onde ele gostava.
Kaoru suspirou, apreciando as sensações do corpo, um misto de prazer e dor, estranho, mas que funcionava, era excitante por algum motivo pensar que mesmo machucado queira transar com ele. Desviou o olhar ao outro ao vê-lo sorrir, num risinho quase mudo, e era normal que ele fizesse isso, não sabia se debochava ou achava algo fofo, se bem que fofo não era uma palavra que combinava muito consigo e ponderava algumas coisas enquanto se movia até senti-lo segurar a si. Assustou-se num leve sobressalto e guiou as mãos aos ombros dele, apoiando-se ali, ou tentava enquanto o sentia puxar a si e atingia continuamente aquele ponto prazeroso interior, iria gozar, não aguentava mais. O gemido deixou a garganta, talvez meio rasgado e estremeceu, quando finalmente atingiu o ápice.
Ao empurra-lo para baixo, a medida que se levava para cima, Atsushi não demorou para sentir suas pernas tremerem e denunciarem o mesmo que seu corpo apertando-se em torno do sexo, consequentemente trazendo igualmente à tona o próprio clímax. Imaginava que teria sentido o toque quente de seu prazer, se não fosse pela água aquecida em torno de ambos, mas ele, poderia sentir, afinal, era dentro de seu corpo e ao atingir o ápice, gemeu e mordiscou seu ombro, abafando a voz grave, e lambeu sua pele num tipo de carícia afetada pelo prazer, o que fazia com que ficasse talvez um pouco mais empolgado e sempre se movia mais forte enquanto gozava, sempre penetrava mais fundo, mais descuidado e somente interrompeu quando fez-se satisfeito, cessando o ritmo não rápido, mas investido com firmeza.
O menor moveu-se sobre ele, devagar, tentando acompanhar seu ritmo, porém quase impossível. Gemeu ao sentir a mordida no ombro, denunciando o ápice do outro atingido e claro que não só isso o denunciava, mas também o aquecer do corpo e gemeu, prazeroso, gostava do fato de que ele era sempre tão intenso com o que fazia consigo, mas a pontada na cabeça iria deixar a si louco, se não a arrancasse antes. Suspirou, tentando recuperar a respiração que faltava e apoiou-se nele, com os olhos fechados e repousou a face sobre seu ombro.
- ... Ah.

- Hum, atsui, ah?
Disse o maior, um pouco soprado, ofegante talvez e afastou-se a fita-lo. Cedeu-lhe algum tempo de descanso no entanto e fez o mesmo, aproveitando por hora a água, suja ou não, por seu prazer.

- H-Hai... Itai.
Kaoru murmurou, sobre a cabeça e gemeu novamente, mantendo os olhos fechados, e descansava junto a ele.

- Vou te dar algum analgésico e poderá descansar, hum?
O menor assentiu, ainda apoiando a face sobre o ombro dele, e deslizou, devagar uma das mãos pelo ombro do outro, apreciando sua pele macia, suave, e também a companhia dele, que eta suficiente mesmo que não estivessem fazendo nada. Sentia um aperto no peito, algo que não sabia explicar, mas fazia a si parecer um idiota na frente dele, ou um garotinho entrando na puberdade. Sabia o que era, mas recusava-se de alguma forma a acreditar que poderia sentir aquilo com tamanha intensidade.
- Atsushi...

O maior acariciou brevemente seus cabelos ondulados, pouco úmidos nas pontas. Ao fechar os olhos pendeu a cabeça para trás, dando para si um descanso em proveito da sensação de leveza e prazer.
- Hum?

O menor sentiu a garganta secar, na verdade, travar, impedindo a voz de sair, e fora a primeira vez na vida que havia ficado daquele modo, não saberia traduzir o sentimento se tentasse, era terrível. Manteve-se alguns segundos em silêncio, tentando dizer a ele, mas parecia que não conseguiria mesmo falar.
- ... Eu acho... Que eu amo você.

Atsushi voltou-se para olha-lo, ao ouvir suas delongas para dizer, talvez até mesmo o fato de pouco tê-lo observado tenha ajudado a dizer. Fitou seu rosto sério, um pouco desajeitado, de fato como um homem, e a princípio, não pôde dizer nada, estava um pouco surpreso embora não se exaltasse.
- Deveria dizer quando tivesse certeza.
Disse e tocou seu queixo, sentindo a barba áspera, rala.

O menor assentiu, e o dito por ele havia feito a si parecer ainda mais idiota, era assim que pensava, e droga, não deveria ter dito, deveria ter guardado para si. Franziu o cenho, sentindo raiva de si mesmo e abaixou a cabeça, escondendo a face do olhar dele, embora tenha deixado que ele tocasse a si sobre o queixo.
- Não fique assim. Não sou naturalmente habituado a me expressar sobre coisas tão íntimas em relação a mim, mas eu me sinto da mesma forma em relação a você. Gosto muito de tudo o que temos feito juntos.
Kaoru ergueu a face ao ouvi-lo e gemeu, guiando uma das mãos sobre o curativo na cabeça.
- ... Não cobrei uma resposta de você, não se sinta pressionado a isso. Apenas me senti meio... Idiota por ter dito. Digo, eu também não falo essas coisas, mas... Senti que se eu não dissesse eu poderia explodir.

- Sei que você não me cobrou.
Atsushi retrucou e deslizou a mão por seu rosto até o pescoço, onde o segurara. Embora não tivesse lhe desferido algum sorriso, achava graça, visto que, embora não fosse falar sobre amor tão facilmente, entendia o que ele sentia e as vezes se encontrava sentindo o mesmo.
- Eu entendo. Quando te vejo e percebo o quanto eu consigo me atrair por você, é tão grande 
que não sou capaz de não refletir isso, e geralmente preciso pelo menos tocar sua barba ou seu cabelo ondulado, e noutras até consigo te colocar no meu colo dentro da banheira. - Sorriu-lhe desta vez. 
O menor ouviu-o, silencioso enquanto o observava e por fim sorriu, não percebeu que havia sorrido tão abertamente a mostrar os dentes, mas o havia feito e suavemente selou os lábios dele, controlando-se dessa vez para não parecer muito animado com sua resposta que fizera o coração bater apertado no peito.
O maior retribuiu-o em seu beijo tênue, que teve sucesso em esconder sua empolgação como pretendia, mas sorria com ele.
- Hum, gostou do que ouviu.

- Talvez. - Kaoru sorriu novamente, meio de canto e deslizou uma das mãos pelos cabelos dele, acariciando-os. - Vamos, vamos tomar banho e sair, quero me deitar com você.

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário