Yuuki e Kazuto #47 (+18)


Aos poucos Kazuto cessou as lágrimas e apenas ficou em silêncio, escondendo a face, de nada adiantaria chorar afinal, tinha aprendido isso. Yuuki d
eu continuidade no silêncio que logo chegou no fim dos pequenos grunhidos no choro do outro.
- Podemos ir...?
- Pra casa sim, não quero ir pra bar algum.
- Hai... - Levantou-se. - Vamos.
Yuuki levantou-se logo ao caminho que traçou na saída do parque. Já voltava a pegar o maço de cigarros e dele buscar um novo o qual levou na boca e acendeu com o zippo, passando a tragar pelo caminho seguido. O menor levou uma das mãos a face, limpando as lágrimas e seguiu o caminho junto do outro. O maior voltou o braço a direção alheio, lhe oferecendo o cigarro.
- Se ocupe com algo que não seja chorar.

O menor assentiu e pegou o cigarro, tragando-o. Yuuki buscou um novo dos cigarros e tornou acendê-lo, fumando pelo caminho de volta para a residência. Kazuto tragava o cigarro algumas vezes, logo o terminou, jogando-o ao chão e pisou sobre a brasa ainda acesa.
Quando enfim Yuuki chegou fronte ao edifício, parou na saída afim de terminar o cigarro que jogou num canto qualquer da rua e entrou a direção dos elevadores, o outro esperou-o terminar o cigarro e logo o seguiu, permanecendo em silêncio.
Após subir ao andar desejado, Yuuki encaminhou-se pelo corredor até a porta da moradia que entrou logo após tê-la aberto. O menor adentrou o local junto do outro, seguindo direto em direção ao quarto e retirou os sapatos, deitando-se na cama. O maior deixou que a porta fosse fechada pela ruiva no mesmo cômodo e encaminhou-se ao quarto. A beira da cama se sentou enquanto se livrava dos calçados. Levantou-se a que se livrasse das roupas trajadas, em busca de somente uma regata que vestiu para se deitar. Antes que fosse para a cama, no bar da sala pegou uma taça com vinho sem adição de sangue por sua vez, seco e doce e regrediu ao cômodo, sentou-se a beira da cama e golou a bebida, ofereceu ao outro.
Kazuto desviou o olhar ao maior ao ver a taça e assentiu, pegando-a e levou aos lábios, bebendo alguns goles da bebida e logo a devolveu. Yuuki voltou a beber do vinho, em direção das vistas que se voltavam a varanda.
- Eu amo você... - Murmurou o menor, fechando os olhos a abraçar mais forte o travesseiro.
O maior ouviu a baixa voz do garoto, quase inaudível. Terminou o vinho na taça e deixou-a sobre o móvel do lado.
- Por que você não vai tomar um banho, ah?

Kazuto assentiu e sentou-se.
- Já volto.
Levantou-se e seguiu em direção ao banheiro, retirando as roupas e deixando-as de lado para que a ruiva recolhesse mais tarde junto as roupas do outro. Ligou o chuveiro e deixou que a água escorresse pelo corpo, molhando os cabelos.

Yuuki caminhou novamente a sala, serviu novamente o mesmo cálice de vinho, cheio. Tomou alguns goles degustados vagarosamente no sabor agradável e sutilmente ardente. Dirigiu-se ao banheiro e no limiar da porta se encostou a fitar o garoto em seu banho.
O menor lavou o corpo, deixando que a água retirasse a espuma do mesmo e nem notou a presença do outro, concentrado no que fazia. Em seguida, lavou os cabelos, passando o shampoo e o condicionador, preferia se concentrar em algo antes que começasse a chorar novamente. Havia aprendido a não chorar com o tempo, não adiantava nada, o outro não iria abraçar a si, nem ao menos consolar, ele não se importava afinal, ou ao menos era o que imaginava, mas pela primeira vez ao invés de ficar em silêncio e esconder as lágrimas, apenas disse a ele que queria chorar, afinal, já havia guardado as mesmas desde o inicio do assunto no quarto e de alguma maneira o que matava a si era saber que ele facilmente poderia mandar a si embora. Aprendera a conviver com os insultos e a dor, mas não poderia viver longe dele mais, disso tinha certeza desde o momento em que o viu, mas ele rejeitava a si, não gostava de si, era o que pensava. Passou a mão pela face, impedindo de derramar mais alguma lágrima e suspirou.
- Devo te pagar um tratamento com o psicologo? - Indagou o maior na voz que soou rouca. Golou mais do vinho e se encaminhou próximo ao box.
- Hum?
Kazuto desviou o olhar ao outro, assustando-se com a presença dele no local, afinal, não havia ouvido ele ali.
- Você é tão deprimido, nem eu que vivo há séculos consigo ser tão miserável assim. - Yuuki puxou a camiseta a tira-la do corpo, o mesmo fizera com a boxer que usava. - Você quer vinho?
Indagou a golar outra vez a bebida e se pôs a entrar no box já aberto, alçando os dedos contra a nuca do mais baixo e o puxou na direção onde deteve os lábios contra seus próprios e fê-lo abrir a boca onde jogou o vinho golado, deixando escorrer do líquido entre as extremidades de bocas unidas.

O menor assentiu ao ouvi-lo e logo viu o outro se aproximar, inclinando o pescoço para trás e uniu as sobrancelhas ao sentir o sabor do vinho na própria boca, engolindo o mesmo antes que engasgasse e sentiu a bebida a escorrer pela própria pele. Levou uma das mãos a face do outro e segurou-o no lugar, iniciando um beijo ávido, apreciando o sabor do vinho nos lábios do maior. A língua de Yuuki traçou uma briga de espaço entre bocas enquanto a movia freneticamente, na retribuição do beijo que se iniciou com o forte sabor de vinho.
Kazuto deslizou a mão pelas costas do outro, acariciando a pele e arranhando-a com as unhas afiadas, mas não tanto quanto as dele. Encostou-se na parede e puxou-o com certa força contra o próprio corpo, ouvindo o pequeno barulho dos mesmos a se tocarem com a água e gemeu baixinho entre o beijo.
- Hum, se excitou tão fácil assim.
O maior murmurou ao meio do roçar ainda de lábios e com as mãos lhe ergueu as coxas, voltando-as a volta da cintura com o sexo que já lhe roçava o meio entre as pernas.

- Esse cheiro... E o seu corpo... Não me fazem bem. - O menor murmurou e riu baixinho, mordendo-lhe o lábio inferior.
Uma das mãos, o maior dispôs abaixo de seu corpo, levando o sexo a pressionar-lhe a entrada que invadiu sem delongas. Kazuto fechou os olhos ao senti-lo adentrar o corpo, inclinando pouco o pescoço para trás e o gemido pouco alto deixou os lábios.
Com ambas as mãos novamente postas em seus quadris, Yuuki tomou o apoio ao início dos movimentos que se deram consecutivos logo em seu início vigoroso. Afastou-se após estocadas mais, apenas a inclinar o torso para trás, tendo em vista o vaivém do sexo, se não fosse nublado pelo sexo do menor em frente, quase bloqueando a vista que tinha na junção abaixo.
Kazuto desviou o olhar ao outro em frente a si e logo ao local onde ele observava, unindo as sobrancelhas e mordeu o lábio inferior, causando o pequeno machucado no mesmo devido as próprias presas e gemia baixinho a cada movimento dele contra o próprio corpo.
- Yuuki...

Uma das mãos, o maior levou ao órgão fronte a figura de foco, agarrando-lhe as glândulas íntimas e empurrou-as de modo que fosse livrar e possibilitar a vista do entra e sai em sua entrada. O apertou, massageando sem meticulosidade seu membro e subiu logo ao comprimento de mão ainda dolosa, asfixiando o sexo excitado do outro rapaz enquanto o próprio continuava a lhe romper as barreiras íntimas.
Ambas as mãos, Kazuto levou aos ombros dele, apertando-o no local com certa força ao sentir os toques e cravou as unhas na pele, deixando escapar os gemidos pouco mais altos. Suspirou, desviando o olhar a ele e aproximou-se, selando-lhe os lábios e logo se afastou, manchando-lhe os lábios com o próprio sangue.
Yuuki delineou o inferior com o rastro do sutil sabor nele. No pender do tronco, o mordeu num ombro após o outro, pescoço lado e outro e desceu ao peito onde igualmente marcou com os dentes e no mamilo esquerdo, puxando entre os dentes com a indelicadeza típica da intensidade empregada. Continuava a aperta-lo entre os dedos, tão rude quanto os dentes em seu pequeno ponto acima do peito. O sexo continuava vigoroso a toca-lo até o fundo do íntimo, onde sentia cada espasmo ao roçar de determinada região interior.
O menor inclinou o pescoço para o lado, dando espaço ao outro para as mordidas que ele normalmente dava em si, a um tempo atrás seria só dor, mas aquilo já havia se tornado costume e era até mesmo prazeroso sentir o quanto ele desejava por si a cada mordida, a cada movimento forte. Os gemidos ainda deixavam os lábios, pouco mais altos e levou uma das mãos aos cabelos dele, agarrando-os entre os dedos enquanto a outra mão deslizava pelas costas do vampiro, marcando a pele com as unhas e estremecia nos braços dele nos espasmos junto do intimo que o apertava.
- Hum... Q-Que gostoso... - Murmurou.

Yuuki se afastou e desviar a direção das vistas por toda sua figura. O sexo alheio abandonou no toque a pegar a taça de vinho no lavabo fora do box, mas próximo o suficiente para que fosse alcançado. Golou a bebida que descia suave e ardente na garganta, saboreando o forte sabor de uva enquanto o corpo continuava a fartar o outro de si mesmo.
Kazuto encostou a cabeça na parede atrás de si, observando-o enquanto bebia e deu uma pequena mordida no lábio inferior, abaixando-se e os lábios lhe tocaram o pescoço, beijando-o algumas vezes e deu pequenas mordidas, cuidadosas na pele dele.
O cálice de vinho, Yuuki levou fronte aos lábios alheios após seu afastar, o virou aos poucos num forjado servir, e deixou com que o líquido escorresse demasiado mesmo antes de entrar em sua boca.
O menor observou a aproximar a taça de si, sentindo o liquido escorrer pela pele e separou os lábios, apreciando a bebida que caiu sobre os mesmos. Yuuki deixou a taça novamente no canto de onde a tirou, e deslizou a língua em sua pele a limpar o rastro rubro de vinho que restou, se não fosse pela água do chuveiro que o atingia e quase desperdiçava a bebida. Kazuto levou uma das mãos a face dele e ergueu a mesma, selando-lhe os lábios algumas vezes.
- Me leve pra cama... - Murmurou.

- Vou gozar.
Yuuki sussurrou-lhe ao encontro dos lábios, pelo tom rouco e embargado de voz. Uma das mãos tornou a lhe agarrar o sexo e pressioná-lo entre os dedos até que não conseguisse mais. Kazuto s
entiu o aperto do outro e as unhas foram cravadas na pele dele, forçando-as no local e fechou os olhos com força, contendo o gemido ao senti-lo apertar a si cada vez mais e por fim o grito deixou os lábios, puxando a mão dele com a própria livre.
- Yuuki!

Um riso surtiu baixo e abafado entre os lábios cerrados do vampiro mais velho devido o protesto alheio e passou afrouxar o toque, correndo ligeira a mão pelo sexo do outro enquanto o próprio quadril seguia em mesma rapidez até que finalmente gozasse.
O menor suspirou ao senti-lo soltar a si e relaxou, desviando o olhar ao local e mordeu o lábio inferior, gemendo baixinho ao senti-lo gozar e gozou junto dele, sujando-lhe a mão que estimulava a si.
- Ah...

Yuuki deu fim nos estímulos manuais que desferia a ele, assim como os do próprio quadril que aos poucos foi sendo interrompido e por fim cessado. Kazuto uniu as sobrancelhas, fechando os olhos e aproximou-se do outro a abraçá-lo, repousando a face sobre o ombro dele. O maior o deixou em descanso algum tempo até que o colocasse no chão.
Kazuto uniu as sobrancelhas, observando o maior e hesitante puxou-o a si, abraçando-o novamente. Ambas as mãos, o maior apenas pousou na altura de seus quadris. O meno sorriu e lhe beijou o pescoço algumas vezes.
- Yuuki... - Murmurou e o apertou entre os braços.

- Vamos sair. - O maior lhe desferiu tapa contra a nádega.
- Hai. - Afastou-se e lhe selou os lábios.
O maior afastou-se após o contato de lábios num selo, e deixou que o chuveiro fosse desligado pelo outro. Saiu do box e acabou com a bebida na taça, deixando-a no mesmo lugar onde a mulher pegaria no dia seguinte. Seguiu na nudez ao quarto, sem toalha preparada, apenas enxugava o corpo mesmo com a regata usada antes e ainda assim usou a mesma, pegando somente outra peça íntima que vestiu e se jogou na cama.
Kazuto desligou o chuveiro e pegou a toalha própria no local, secando o corpo e logo voltou ao quarto, pegando as próprias roupas no armário, a roupa intima e o pijama que costumava usar, voltando a cama e ajoelhou-se ao lado do maior, levando a toalha ao tórax do vampiro, secando-lhe a pele.
- Não precisa, a roupa já secou.
- Ah, hai.
O menor deixou a toalha na poltrona ao lado e ajeitou-se abaixo do edredom. Yuuki a
comodou-se pela cama, ajeitando o edredom antes embaixo do corpo e postou-se como costumava dormir.
- Yuuki... Posso te abraçar?
- Oh, resolveu pedir isso hoje?
- Hai... Está frio...
Você não sente frio.
- Finge que eu sinto.
- Então tem o edredom.
- Yuuki...
- Não me importo, que seja. Não fique pensando em se fundir com meu corpo.
- F-Fundir?
- Grudar qualquer milímetro de pele na minha.
- Ah mas...
O maior estreitou os olhos.
- Como vou te abraçar sem encostar em você?
- Estou dizendo pra não ficar grudado como se tivesse que ter todas as partes do seu corpo junto da minha.
- Ah... Ta bem.
O menor aproximou-se do outro, abraçando-o e selou-lhe os lábios. Yuuki o
 retribuiu atipicamente em teu selo. Kazuto uniu as sobrancelhas, observando-o.
- O que? - Franziu o cenho.
O menor sorriu.
- Iie.

- Bem.... certo. Durma.
Kazuto sorriu e lhe selou os lábios novamente.
- Eu te amo. Oyasumi.

- Boa noite.
O menor fechou os olhos, mantendo o sorriso por um pequeno tempo e apreciava o corpo dele junto ao próprio.

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