Nowaki e Tadashi #47 (+18)


- ... Nowaki?
Disse Tadashi ao adentrar a sala dele na clínica, observando ao redor, e só então notou que a sala estava vazia, porém sobre a mesa notou o pequeno potinho de biscoitos e enfiou a mão no potinho, pegando um deles a levar aos lábios. Sentou em sua mesa, observando os papéis dele, as fichas dos garotos e deu um sorrisinho, lendo alguns dizeres colocados ali, até chegou a rir e logo se levantou novamente, pegando outro dos biscoitos. Sabia na verdade, que não podia sair de casa, ele não havia dado permissão, estava fraco ainda, e isso se refletia nos ossos aparentes da clavícula, no tempo em que havia ficado fora, longe dele, a barriga sutil em seus quatro meses não era aparente no moletom preto larguinho, e novamente pegou um biscoito.                      

Nowaki tocou a ponta da mecha de cabelo em frente aos olhos, se deu conta de como estava comprido, talvez devesse apara-lo. Com os dedos empurrou os fios para trás, os jogando. Caminhou pelo corredor e logo entrou na sala, que somente ao fechar notou estar acompanhado. Havia saído e agora voltava com o motivo pela qual havia ido, o copo de café na mão. Não disse nada, como diria? Via-o sentado à mesa com o pote de biscoitos pela metade.
O menor desviou o olhar a ele ao vê-lo adentrar a porta e uniu as sobrancelhas, havia sido pego com a boca suja de chocolate e um dos biscoitos na mão, que colocou devagar dentro do pote novamente. Nowaki caminhou até ele e estendeu a mão em sua direção, esperando a devolução do pote. Ainda sem dizer nada sobre isso.
Tadashi e
rgueu o pote a uniu as sobrancelhas e entregou a ele em seguida. O outro aceitou o pote após deixar de lado o café. Enfiou a mão dentro dele no entanto, pegou o biscoito devolvido e com a mesma vagarosidade que estavam a formular os movimentos, levou o biscoito a frente dele, de sua boca. Tadashi observou o biscoito servido a si e devagarinho, pegou-o com a boca, mordendo-o a quebrá-lo na metade.- Gostou do cookie, é?
- Hai... Quem fez?- Eu os compro numa cafeteria.
Disse o maior e levou o restante do biscoito até sua frente outra vez. Tadashi s
orriu e aceitou o biscoito, mordiscando o dedo dele em conjunto.
- Guloso, não coma meu dedo também. - Disse e repuxou seu lábio superior.
O menor riu baixinho e negativou, gemendo dolorido.
- Você demorou.
- Por que veio aqui, hum? Deveria estar em casa.
- Eu sei, mas eu queria te encontrar, podemos sair pra comer, sei lá. Estou muito sozinho lá.
- Ah é? E está se sentindo bem?
O maior indagou e se sentou à beira da própria mesa. Tocou seu rosto.

- Hai... Um pouco tonto, mas bem. Não aguento mais tomar soro, quero comer.
O menor falou a ele num sorrisinho e segurou a mão do outro, beijando-a.

- Tonto você sempre é. - Nowaki brincou, embora pudesse soar sério propositalmente.
Tadashi uniu as sobrancelhas e comprimiu os lábios, rindo baixinho em seguida.
- ... Não sei se vai querer me levar pra comer, passei mal algumas vezes hoje e não sei quando vou me desintoxicar, mas não aguento mais ficar naquele quarto. Sinto vontade de sair e comprar alguma droga.

- Não tem vergonha na cara pra me dizer isso, hum? - Indagou sincero.
- Quer que eu minta?
- Não mentir, omitir algo não é mentir. Vamos, vou leva-los para comer algo gostoso. O que quer?
- ...Quero hambúrguer.
- Hum, okay. Hambúrguer.
O maior tocou novamente seus cabelos e os bagunçou como uma criança. Tadashi s
orriu a ele e levantou-se, ajeitando os cabelos brancos, pouco desbotados e com parte da raiz preta, afinal ele não havia deixado a si pintar nos últimos dias.
Nowaki fitou seu breve percurso ao se preparar para ir, mas continuou onde estava, encostado à beira da mesa. Aproveitou para tirar o jaleco. E se esticou a pegar sua cintura magrela e traze-lo para si. O menor assustou-se ao senti-lo puxar a si para perto dele e uniu as sobrancelhas, observando-o próximo.
- Eh?

- Está magro mesmo.
Disse apalpando sua cintura, como se tirasse a medida. Tadashi s
orriu meio de canto.
- ... Desculpe.
- Hum.
O menor murmurou e como já estava, deslizou as mãos em suas laterais alcançando o cós da roupa que adentrou com ambas as mãos e tomou seu sexo sem firmeza, apertando seu volume entre a palma das mãos. Nowaki m
anteve-se silencioso conforme sentiu seus movimentos rápidos e gemeu conforme sentiu o sexo entre os dedos dele, sentindo um arrepio um tanto forte na coluna, e poderia atribuir a gravidez, se soubesse disso.
O maior repousou o queixo sobre seu ombro, tomado o menor de costas para si e abaixou sua roupa com o dorso das mãos com que o empurrou do cós suficiente para ver seu sexo. Tadashi sentiu o tórax dele contra as próprias costas, sua respiração sobre os ombros e igualmente suspirou, desviando o olhar ao próprio sexo entre os dedos dele, e estava um pouco confuso, ele não costumava tomar a iniciativa.
- Você quer isso?
O maior indagou, perto de sua audição como estava e então enlaçou seu sexo sem de fato ter firmeza. Tadashi d
esviou o olhar a ele, sutilmente e sorriu, meio de canto.
- Quero sim... Faz tempo que não fazemos...

Com uma das mãos, aos poucos o mais velho passou a massageá-lo, acariciando sua base ao longo do comprimento sem extensão firme de início. Já a outra, passou para trás e tocou sua nádega firme, deslizou ao meio dela e com a mesma suavidade frontal, tocou atrás com a ponta do dedo. O menor mordeu o lábio inferior, inclinando o pescoço para trás e repousou a cabeça sobre o ombro dele, sentindo-o, seus toques suaves, prazerosos.
- Só estava esperando eu levantar da cama, não é?

- Não, eu decidi ser agradável com você.
Disse o maior, e não era uma mentira, mas também estava lhe dando um tempo de força. Tocou seu âmago e delineou com a ponta do dígito, esfregando de levinho para então penetra-lo.
 Tadashi sorriu ao ouvi-lo e assentiu, porém gemeu em seguida ao senti-lo se empurrar para si, e inclinou-se quase inconscientemente para frente.
O outro sentiu seu arqueio mas o sustentou no abraço em frente enquanto o masturbava, devagar correndo por seu corpo que começava a endurecer. Atrás, penetrou o dígito por completo e quando fez o limite do comprimento do dedo, penetrou-o com o segundo.
- N-Nowaki...
O menor murmurou num gemido baixinho ao sentir o segundo dedo e estremeceu, apoiando-se na mesa dele e mais uma vez mordeu o lábio, guiando uma das mãos sobre a dele no sexo, e apertou-o.

- Hum, está gostoso?
O moreno indagou, sentindo no toque seu corpo sorver para si os dedos e aperta-los como se estivesse ansioso para ser agradado.

- Hai... Está, muito bom... - Tadashi murmurou, desviando o olhar a ele. - Parece... Sensível.
Nowaki deu o início ao movimento do punho, criando ritmo dentro dele. Ao se curvar, arqueou-se pouco mais, o mordiscou no pescoço, no lóbulo da orelha, e na atividade do punho à frente, intensificava o ritmo a masturba-lo depressa, tão firmemente quanto passou a fazer atrás. Tadashi uniu as sobrancelhas, segurando a mão dele e subiu a seu pulso, apertando-o ali, e tentava entender o que ele fazia consigo, iniciando um ritmo rapidamente, talvez não quisesse nada mais.
- Não vamos... Ah... Não vamos fazer amor?

- Tem pressa?
O maior retrucou enquanto continuava com ambos os estímulos. Com os dedos penetrados pressionou o pequeno ponto  sensível dentro dele, conhecia aquela região áspera a saliente. O menor a
ssentiu ao ouvi-lo e apertou a madeira da mesa entre os dedos, sufocando o gemido mais alto na garganta ao senti-lo tocar o local, estremecendo. 
- Nowaki, não... Ah!
- Não quer sentir isso?
O moreno retrucou seu protesto, e ainda sem sua resposta tornou pressionar e acariciar firmemente aquele ponto, insistindo para ele.

- Hai... Ah... Gemeu novamente e mordeu o lábio inferior. Para, ou eu vou gozar...
- Não quer gozar?
Nowaki deslizou a língua sobre seu lóbulo, umedecendo a região macia e delicada que mordiscou e puxou com os dentes. O menor e
ncolheu-se suavemente ao sentir o toque sobre a orelha e suspirou, desviando o olhar ao sexo coberto pela mão dele, parecia tão convidativa aquela visão.
- Nowaki...

- Hum?
O moreno murmurou ainda que soubesse não ser necessária uma resposta. Apalpou seu membro com firmeza ao ter os dedos fitados em torno, até amenizou o ritmo mais ainda assim firme. Com o dígito polegar pressionou sua fenda e massageou, sentindo a gota solitária e quente de seu sêmen escapar.

Tadashi uniu as sobrancelhas, e era quase surreal o modo como estava sentindo prazer naquele momento, com o mais suave toque dele em si, com a pequena menção de tê-lo junto a si de novo, havia sentido tanto a falta dele, e agora estava ali de novo, em sua mesa. O gemido mais algo escapou quase sem querer quando por fim atingiu o ápice, rápido, bem mais do que gostaria, mas não pôde se conter, e estremeceu.
O maior sentiu sobre os dedos seu toque pegajoso, estava quente e um pouco mais intenso que o normal, estava grávida afinal. Interrompeu os estímulos, evitando dispersar seus fluidos em sua pele e ao parar buscou um pedaço de papel para limpar os dedos, ainda assim, os outros continuavam dentro dele, atrás de seu corpo, incluso tornou move-lo, vagarosamente saiu e entrou. Tadashi gemeu, prazeroso conforme sentiu os toques de seus dedos ainda no corpo, impedido de se mover já que o apertava.
- Ah... Nowaki... Isso não costuma acontecer tão rápido...

- Eu conheço suas reações, Tadashi. Está envergonhado, hum? - Retrucou e puxou a mão, saindo de dentro dele.
- Talvez... 
- Murmurou num suspiro, mordendo o lábio inferior.
Quando o moreno abandonou os estímulos em seu corpo, o pegou pela cintura magra e o voltou para a própria mesa, como ele parecia querer. O sentou à beira e teve o espaço no meio de suas pernas, mesmo ainda no uso de sua roupa. Ao se sentar sobre a mesa dele, Tadashi observou-o a erguer a face e deu um sorrisinho de canto, abraçando-o com as coxas.
- Eh?

- Primeiro abraça com as pernas e depois se finge de desentendido? Hum. Veio de moletom, fica bem em você. Combina com a sua idade. - Provocou.
- Está me chamando de criança, é?
- Não, você não é criança. Só um adolescente. Que é mentalmente quase a mesma coisa.
Nowaki brincou novamente mas sorriu desta vez. Puxou sua roupa pelo cós expondo suas coxas pálidas que juntou e empurrou à direção de seu peito, sem forçar no entanto, teve vista de baixo, de suas nádegas e mesmo o sexo amarrotado entre as pernas coladas. Tadashi e
streitou os olhos a ele, porém abriu um sorrisinho malicioso em seguida.
- E você engravidou uma criança? Que feio.
O menor disse e uniu as sobrancelhas ao senti-lo puxar as próprias pernas, confuso.

- Bem, não era minha intenção ter um bebê com outro.
O maior tomou cada uma de suas panturrilhas nos ombros e puxou seu traseiro para baixo, colou-se a ele e se esfregou de leve, roçando o volume do sexo ainda dentro da roupa.

- Ah não? Quer que eu aborte então?
Tadashi falou a observá-lo, estressado com o dito por ele e arrastou as unhas sobre a mesa.

- Não disse isso. Disse que eu não planejei fazer um bebê.
Retrucou o moreno, tão firme quanto ele e tocou a própria roupa, abaixou o zíper da calça.

- Hum, não quer ele?
O menor perguntou, meio intrigado por sua forma de falar consigo e mordeu o lábio inferior em seguida, ao ouvir o zíper da calça.

- Meu menino.... Você é lerdo. - Disse o médico, tentando ser paciente sobre sua insistência. - Eu quis dizer que não planejei te engravidar, aconteceu, nunca disse que não o quero agora. É como ganhar um presente, você não planeja, você simplesmente ganha sem esperar.
Tirou-se para fora da roupa íntima e roçou o sexo em sua intimidade, sentindo seu corpo quente.                        

Tadashi sorriu ao ouvi-lo.
- Acha que ele é um presente?
Murmurou a observá-lo, tentando se concentrar no que falava, mas era difícil ao tê-lo em meio as pernas, roçando-se em si e até chegou a suspirar ao sentir sua pele quente.

- Você não? - Nowaki o retrucou e entre suas coxas acomodou o sexo, roçando-o no seu.
O menor sorriu ao ouvi-lo e assentiu, guiando uma das mãos ao sexo dele e apertou entre os dedos.
- Eu te amo.

Nowaki suspirou sob o toque de seus dedos, apertado já previamente por suas coxas. Fez o mesmo com ele, tomou nos dedos e apalpou. 
- Vai me colocar dentro ou vai me manter nos seus dedos?
O menor sorriu ao ouvi-lo e sabia que ele havia ignorado a si, mas assentiu apenas, guiando-o para o próprio corpo e deixou-o beirar a si.
- Sou tímido para essas coisas. - O moreno disse a ele e embora não dissesse o mesmo, não queria que ele pensasse o contrário daquilo, queria que ele soubesse. Moveu o quadril e por fim, ao se esfregar nele, com ajuda da própria mão, empurrou-se para penetra-lo, devagar mas nem tanto.
- Hum, é sim. - Murmurou com um sorrisinho. - Sei que não sente o mesmo, eu sou muito problemático.
Tadashi falou a ele, mas fora interrompido por um gemido dolorido ao senti-lo adentrar o corpo.

- Sh... Eu gosto de você.
Disse o maior e após se introduzir nele, abaixou-se, tomando espaço entre suas pernas. O menor s
orriu meio de canto e deslizou uma das mãos pela face dele.
- Espero que ele seja lindo como você.
Murmurou e logo deitou-se sobre a mesa dele, deixando-o ter mais espaço para se mover.
- Hum, fico curioso sobre o que pode ser uma mistura de nós dois.
Disse o médico, num devaneio sincero. Moveu-se então, dando a ele a primeira investida. Tadashi s
orriu e novamente gemeu, inclinando o pescoço para trás e mordeu o lábio inferior.
- Itai...
- Preciso dizer que vai ficar melhor depois?
Nowaki indagou, embora não estivesse mesmo pedindo resposta. Criou ritmo em seguida, iniciando aos poucos.

- Iie, eu sei...
O menor murmurou, agarrando-se a mesa abaixo de si e estremeceu conforme o sentiu se mover, e mesmo que doesse, fazer com ele, depois de tanto tempo era muito gostoso. Nowaki l
evou ambas as mãos em suas coxas, apalpando-as conforme as sustentou em torno dos próprios quadris e gradativamente seguia a intensificar o movimento.
O pequeno suspirou ao senti-lo se debruçar sobre si e puxou-o com a mão em seu queixo, selando-lhe os lábios.
- Motto...

- Motto?
O maior sussurrou contra seus lábios, quais retribuiu o beijo superficial. Aumentou o ritmo como pedia ele, sentindo seu interior quente e apertado. O beijou novamente, como ele a si. Tadashi g
emeu, prazeroso e apertou-o com as coxas, mordendo-lhe o lábio inferior e contraiu-se ao redor dele.
- Kimochi... 

- Quer colo, criança?
Disse o mais velho a provoca-lo e puxou-o aos braços, fazendo se levantar e toma-lo no colo, encostou-se na beira da mesa e não era difícil move-lo com seu pouco peso. O outro r
iu baixinho ao ouvi-lo e o abraçou, agarrando-o ao redor dos quadris e escondeu a face em seu pescoço, beijando-o ali algumas vezes.
- Hey, se anime.
Nowaki disse e sentia-o se enroscar ao pescoço. Estava quieto e estava sendo fofo, seria difícil fazer sexo se estivesse com sentimento de cuidado, se ele agisse como se precisasse de cuidados. Segurou seus cabelos e puxou-o suavemente, tomou sua boca e penetrou-o com a língua, tao vigoroso quanto embaixo.

- Não papai.
Tadashi falou brincando, porém fora beijado e retribuiu, de mesmo modo, ágil, deslizando a língua pela dele, apreciando o sabor gostoso que ele tinha e até chegou a gemer contra seus lábios.
- Nowaki... Ah...

O maior sustentava-o com as mãos em seus quadris, movendo-o no colo e fazia sem tanta liberdade mas podia se mover abaixo dele. Ainda segurava seus cabelos, mesmo com o beijo interrompido.
Tadashi sorriu a ele, meio de canto e moveu-se devagar contra ele, tentando ajudá-lo, embora não conseguisse de fato pela posição na qual se encontrava. Deslizou as mãos pelos ombros do mais velho e beijou-o em seu rosto, descendo ao pescoço onde mordiscou.
- Me fode, Nowaki...

- Não posso te foder.
O maior retrucou contra seus cabelos quais alcançou conforme escondia seu rosto junto ao pescoço. Mas podia move-lo com força e fazia, não tinha rapidez demasiada mas firmemente o fazia rebolar no próprio colo.

- Não? Não vai machucar o bebê, estou de quatro meses. - O menor falou a ele num sorrisinho e agarrado a ele gemeu novamente, estremecendo a cada estocada contra o corpo. - ... Droga... Quero gozar de novo.
- Ah, você está dizendo isso a um médico, sabia?
Nowaki retrucou. Sabia que não ia machuca-lo, sabia que podiam ter sexo, mas não ele estava numa junção de fatores delicados. Estava anêmico, grávido e abstinente. Não agilizou mas também não precisou de muito, sentia-o tremer levemente em espasmos vez outra e assim chegar próximo ao ápice como dizia.

Tadashi assentiu num sorrisinho e beijou-o novamente em seu pescoço, sabia que até o modo como se segurava nele era fraco, não tinha firmeza, mas apreciou seus movimentos, e sem muito mais, atingiu o ápice, guiando rapidamente a mão sobre o próprio sexo, contendo-se antes que sujasse a si, embora tenha sentido um respingo sobre o próprio abdômen.
- Ah...                        

Embaixo dele, Nowaki intensificou o ritmo, segurando sua cintura envolto com um dos braços enquanto a outra ainda levava a seus cabelos medianos e segurava-os na nuca, massageando levemente com a ponta dos dedos seu couro cabeludo. O mordiscou como ele a si em seu pescoço conforme se aproximou. Puxou-o com mais força e não precisou de muito para senti-lo se fechar em torno de si, tremer levemente enquanto se desfazia no ápice e embora pudesse mante-lo por mais um tempo, atingiu o clímax com ele, puxando-o para si onde se manteve e não conteve a voz, que embora baixa, como ele, gemeu. Ao ouvi-lo, Tadashi aproximou-se dele a repousar a face em seu ombro, apreciando o tom de seu gemido, prazeroso, com sua voz rouca, até estremeceu novamente.
- ... Kimochi, ah?

No fim, o maior segurou-o conforme se aconchegou, deixou-o descansar por um tempo e fazia o mesmo. Assentiu com sua pergunta e um tempo depois o colocou no chão, deixando seu corpo.
- Está querendo meu ombro hoje, hum? Bebezão.
Disse e alcançou o papel que entregou a ele para se limpar.
Tadashi s
orriu, meio de canto e aceitou o papel, limpando o corpo, de modo meio tímido.
- Não estou aguentando o peso da minha cabeça. Brincadeira.

Nowaki riu, meio entre dentes.
- Parece mesmo que não está aguentando. Vou te levar pra comer.                        

Tadashi riu igualmente e selou os lábios dele, vestindo as calças.
- Espero que não escorra... Bem.

- Quer um absorvente? - Sorriu, gracioso.
- Claro. - O menor respondeu a estreitar os olhos.
- Quer? Temos alguns no consultório ao lado.
- Não sou mulher, ora.
- Para que não escorra nada durante o lanchinho. - Provocou.
- Ah, o lanchinho é? - Sorriu. - Sou uma criança carregando outra criança. Droga, tive tanta aula de sexualidade no colégio, não acredito que não usei camisinha, minha mamãe vai ter que cuidar do bebê enquanto eu for pra escola. - Disse num riso sutil.
- Não teve tantas aulas, estava ocupando socando agulhas no braço. - Nowaki puxou sua orelha. - Sua mamãe, é? Por que não o papai?
- Ai. - Riu. - É, meu papai. A minha mãe de verdade eu nunca mais vou ver...
- Seu papai ou o dele? - Nowaki indagou e indicou seu ventre, mas arrumou-se, ajustando as roupas. - Talvez quando voltar e mostrar que não está mais usando drogas.
- O dele. - Riu. - Iie, minha mãe sumiu. Ninguém tem notícias dela.
- Hum, sinto muito, pirralho. - O maior afagou seu rosto, lembrando-se do detalhe.
Tadashi negativou num sorriso, embora parecesse forte, não era de fato, mas não queria estragar o dia.
- Me leve pra casa, papai.

- Não quer comer seu hambúrguer?
- Quero passar no drive thru e comer na cama com você.
- Comer na cama? Você não me pediu pra sujar a cama com comida.
- Ah, desculpe... - Uniu as sobrancelhas.
- Está tão fácil provocar você. - Nowaki disse e apalpou sua bochecha, beliscando-a.
Tadashi estreitou os olhos ao ouvi-lo e riu baixinho.
- Desculpe, acho que perdi meu jeito.

- Não perdeu, ele volta mais cedo ou mais tarde, repentinamente. - O maior retrucou, referindo-se ao jeito bipolar do garoto, até agora não aflorado, provavelmente pela gravidez. - Vamos. Vou te levar pra jantar.

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário