Daisuke e Misaki #17 (+18)
Por minuto, Daisuke apenas fitou inerte a figura do alheio. Caminhou a cama onde repousava e sentou-se à beira da cama. Os dedos longos e finos entrelaçou aos cabelos mesclados do jovem homem e deslizou ao meio deles numa carícia sutil.
- Como poderia dizer, talvez seja entregar-se de cabeça muito facilmente.
- Eu gosto mesmo de você... - Misaki murmurou.
- Não estou falando de você.
- Hum?
- Estou falando de mim.
O maior suspirou e se abaixou, tão próximo o fitou por segundos longos e no cerrar dos olhos comprimiu juntos os lábios. Misaki retribuiu o pequeno beijo, levando uma das mãos até a face dele, acariciando-o.
Num descerrar sutil dos lábios, Daisuke roçou a língua sobre os beiços macios do outro e puxou o inferior entre os próprios seguido pela invasão em sua boca, e o beijou enfim. O menor acariciava-lhe a face, retribuindo o beijo do maior e suspirou, apreciava os lábios dele juntos aos próprios, mesmo que em ritmo lento, arrancava o ar de si. A outra mão deslizou pelas costas dele, acariciando-o.
- Deita... - Murmurou e logo voltou a beijá-lo.
Em sutis movimentos, Daisuke ajeitou-se sob a forma do alheio. O corpo nu apenas escondia com a toalha de banho, agora o debruçava acima do rapaz sem contato concedido pelo edredom espesso entre os ambos. Do rompido beijo a boca vagarosamente traçou curso a face, e com beijos rápidos o caminho até o pescoço o qual lambeu.
Misaki abriu um pequeno sorriso nos lábios, deslizando as mãos pelo corpo dele, acariciando-o, apreciando a pele fria do maior. Inclinou o pescoço ao lado, dando espaço aos lábios dele e ergueu uma das pernas, mesmo abaixo do edredom, tocando-lhe o membro e riu baixinho.
O maior não teve impasse ou delonga ao novamente lhe saborear o sangue. Objetivo invadiu o corpo com perfuração nova, e com as lanças dentárias sugava o saboroso fel a boca, ingerindo em quantidades generosas a deleitar-se no bom sabor daquele homem. O gemido pouco mais alto deixou os lábios do humano ao senti-lo cravar as presas no local novamente.
- Ah... Dai... Que fome é essa...?
Daisuke fincou os dentes sentindo o romper maior da carne machucada. O cainita por breve o largou dos beiços e caninos e com os lábios sujos de sangue se voltou ao alheio.
- Me abrace.
Sussurrou a voz grave, porém com o suave tom de pronuncia tão cortês e ao voltar do rosto a fundo no pescoço, escondia a face pálida e lhe saboreava a pele lesionada. O gemido mais alto deixou os lábios do menor ao senti-lo cravar as presas na pele, assentiu ao ouvi-lo, levando os braços ao redor do corpo dele, abraçando-o e fechou os olhos com força, apertando-o entre os braços ao senti-lo sugar o próprio sangue.
Daisuke sugou os leves jatos de sangue que escorriam à branca tez, porém, no pressionar da ponta da língua estancou a quantidade tão grande do fel. Beijou-lhe a pele ferida e com mordidas leves na pele, distraía-o do ato tão doloso segundos atrás. Misaki gemeu baixo, dolorido e levou uma das mãos aos cabelos dele, acariciando-os, puxando-os levemente.
- D-Dai...
- Hum...
O menor grunhiu a se voltar ao outro enquanto delineava os beiços a limpá-los do sangue.
- Quer me deixar fraco daquele jeito de novo, hum? - Riu. - Daqui a pouco, vai cortar meu peito enquanto transamos só pra ficar lambendo o sangue.
- Desta forma eu posso sentir seu calor, e posso aquecê-lo também.
Misaki deslizou a mão pelas costas dele, acariciando-o.
- Mas tem que tomar cuidado... Machuca...
- Uh, - Breve riu. - Tão delicado.
- Não sou delicado, fez dois furos no meu pescoço e a minha coxa está roxa. - Fez bico.
- Já sentiu dor maior, não?
- Já... E receio que a dor pior vai ser com esse bebê. - Riu.
- Não vai ser tão doloroso, por sorte não é realmente uma mulher.
- Por sorte. - Riu. - Nosso filho está sugando o meu sangue também? Porque deve ser por isso que eu me sinto fraco.
- Sim, ele se alimenta de você, mas não acho que seja ele quem o deixa tão debilitado.
Devagar, Daisuke levantou-se, tornando a se sentar em beira a cama, enquanto no elevar de uma das mãos, deslizou o dorso dos dígitos contra seu contorno facial.
- Então é você que me deixa assim mesmo. É um combo.
Misaki riu, segurando a mão do maior e levou-a aos lábios, beijando-a.
- Uh, - Daisuke tornou murmuriar e pouco se levantou da cama, ajeitando a toalha envolta a cintura desnuda. - O que quer tomar?
- Você ainda me deve uma coisa.
- Não devo, alguém disse que não seria necessário.
- Mas eu quero.
- E por que, ah? - O maior o indagou ao levar da mão abaixo de seu queixo.
- Porque você é lindo e gostoso e eu quero. - Riu.
- Como você está deselegante, Princesa. Imaginar coisas do tipo saindo de sua boca, não poderia noutra ocasião senão a real.
Daisuke ajeitou-se à beira da cama onde ainda permaneceu. Ao desenlace da toalha felpuda e branca feito folhas de papel, permitiu que cada uma de suas laterais caísse sobre cada uma das coxas e expôs o sexo entre as pernas abertas. Com os dedos tateou o falo com sua pouca firmeza, e tapou-o com a mão que massageou a região.
- Deselegante...? Desculpe.
O menor riu baixinho, desajeitado e o observou, ajeitando-se na cama e sentou-se, observando cada um dos movimentos do vampiro.
Daisuke comprimiu a palma sobre a região ao meio das pernas na contínua massagem. Conforme a saliência abaixo da mão, se permitiu tê-lo descoberto mesmo já exposto bem firme. Os finos dedos envolveram o comprimento entumescido e com a livre mão, no arquear mínimo das costas se apoiou em punho fechado acima do colchão e pouco atrás de si mesmo. No adorno do sexo, passou a correr lentamente a ereção, e por vezes a apertou, pesarosa a correr por todo o tamanho.
Misaki mordeu o lábio inferior, apoiando ambas as mãos sobre o edredom que cobria as proprias pernas e suspirou, mantendo o olhar fixo a ele.
- Que gostoso... - Piscou a ele.
O vampiro suspirou sem desvio de vistas ao rapaz. Ao pender da cabeça à frente, os fios castanhos bem claros caíram defronte o rosto, porém ser permitir que inteiramente fosse escondida. Os lábios empalidecidos deram tênue passagem a suspiros arfados e tão sutis quase imperceptíveis enquanto a mão devagar ainda corria sob o falo endurecido, e sem pressa, gradativamente fora aumentando sua frequência.
Misaki apertou o edredom sobre o próprio corpo, sentindo o sutil volume entre as pernas ao vê-lo se tocar.
- Hum... Quer dizer pra mim o que está pensando, hum?
- Não estou pensando, estou sentindo.
Disse o maior, conclusivo e fora breve ao tê-lo feito, sem demasiada atenção a algo que não fosse o escuro dos olhos fechados, e os toques ligeiros da mão. Corria o sexo de modo abrupto por sua vez, capacitado de ouvir o úmido som da região excitada, e sutilmente passou a mover o quadril sob a cama, empurrando-o devagar ao encontro da própria mão.
Misaki uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo e puxou o próprio short, retirando-o mesmo embaixo do edredom e levou uma das mãos ao tórax do outro, empurrando-o para que se deitasse, aproximou-se dos lábios dele, selando-os e engatinhou sobre a cama até alcançar o outro, ajeitando-se sobre ele e segurou o ereção do maior, levando-a ao próprio intimo e sentou-se devagar sobre ele, sentindo-a adentrar o corpo, deixando um gemido baixinho escapar dos lábios.
- M-Melhor, hum?
- Não pode ver?
O maior indagou quando finalmente sentiu a maciez do colchão abaixo das costas, tendo-se abandonado do próprio toque a ser substituído. Ao indagá-lo viera a descerrar as pálpebras e olhá-lo, enquanto sentia todo aperto tênue de seu íntimo igualmente excitado.
- Você me excita... Mas se quiser eu me deito de novo.
Misaki murmurou, debruçando o corpo sobre o dele e lhe selou os lábios, descendo ao pescoço e beijou o local, ainda sem iniciar os movimentos, apreciando a pele dele apenas.
- Mas assim é melhor, não é? - Contraiu o intimo, apertando-o em si.
Daisuke erguera as pernas, dobrando-as e apoiou ambos os pés sobre a cama, deste modo dando maior abertura entre as do rapaz que logo posicionaram-se à cada lateral da própria cintura. Ambas mãos antes sem atividade, voltou às coxas do alheio e vagarosamente subiu a tuas nádegas, apertando-as a comprimir ainda mais o sexo entre elas, porém ao desvio, o cainita as levou a própria camisa vestida no andrógino e levou-a para cima, a retirar a peça de roupa e igualmente desnudá-lo inteiro.
Misaki ergueu o corpo ao senti-lo se ajeitar e ajeitou-se sobre ele igualmente, ajudou-o a retirar a camisa e encolheu-se pouco, sentindo a pele se arrepiar devido ao frio do local. Segurou uma das mãos do outro, levando-a ao próprio pescoço marcado pelas presas dele, deixando um pequeno suspiro escapar e deslizou-a pelo próprio tórax, deixando-a tocar um dos mamilos e logo tocar o abdômen pouco crescido, sorrindo a ele.
Daisuke vagarosamente corria ao caminho de pele, sentindo-a eriçar tão sutil. Do abdômen crescido correu ao meio de pernas, sentindo o sexo alheio colado ao próprio ventre. Com o polegar o acariciou na glande, friccionando o dedo sob a fenda tão mínima, e sentia o estremecer leve da região ante o toque. Quando por fim o vampiro lhe abandonou da carícia, tornou correr a cintura e passar à nádega, e envolvê-lo logo após entre o abraço dos robustos, movendo devagar o quadril abaixo do semelhante.
O menor suspirou ao sentir o estimulo do outro, desviando o olhar ao local e abaixou-se novamente, selando-lhe os lábios. Logo iniciou os movimentos assim como ele, lentos, ajudando-o e erguia o corpo e voltava a se sentar sobre ele, sentindo-o adentrar e se retirar do próprio corpo, deslizando uma das mãos pelo abdômen do maior e manteve-se sentado sobre ele para lhe dar a visão dos movimentos.
- Prefiro que se deite sobre mim. - Comentou o maior durante o encarar de vistas, e sutilmente correu em seu corpo com o olhar discreto em apreço. - Prefiro sentir sua pele, eu gosto do toque tão suave, assim posso te abraçar enquanto fazemos amor, e posso ouvir sua respiração sem compasse.
Misaki assentiu ao ouvi-lo, debruçando o corpo sobre o dele novamente e escondeu a face no pescoço do maior, beijando-o algumas vezes no local e suspirou contra a pele dele.
- Tá bem.
- Posso me mover melhor.
Com os pés apoiados sob a cama, Daisuke tinha movimento ao impulso em se levar a ele, e sutilmente empurrava o quadril para cima, aconchegando o sexo entre as paredes íntimas e estreitas do outro homem. Retornou o enlace dos braços, firmando-os na fina cintura de Misaki e como dito, pôde sentir o contato entre ambas a tez recém banhadas e com leve aroma do banho. Investidas firmes lhe dera, fortes, porém sem ritmo demasiado rápido, apenas apreciava a lentidão o qual o encontrava, compensando na intensidade de cada uma das investidas.
Misaki arrastou uma das mãos pela cama, apertando o lençol entre os dedos e a outra levou até a mão do maior, deslizando-a pela própria cintura, apertando sutilmente a mesma. Deu pequenas mordidas pela pele dele, descendo ao ombro e lhe beijou o local, deixando escapar alguns gemidos pouco mais altos a cada investida forte que sentia, movendo suavemente o quadril e rebolando sobre ele.
O vampiro se desvencilhou do toque alheio, e subiu vagarosamente ambas as mãos no toque de sua coluna até chegar aos cabelos compridos do outro. Emaranhou-os as mãos, torcendo suavemente os fios que passou a puxar, porém era minucioso ao que fazia, e erguia-lhe a face, a pender de sua cabeça para trás, enquanto observava seu peito pouco exposto, clavículas e pescoço notáveis.
Misaki inclinou o pescoço para trás ao senti-lo puxar os cabelos, observando-o e selou-lhe os lábios algumas vezes, a língua passou pelos lábios do maior, sorrindo em seguida e introduziu a mesma na boca dele, beijando-o e apreciava o sabor dos lábios do vampiro, levando a mão livre até a cama igualmente e apoiava-se no local. Passou a língua com pouca força sobre um dos caninos dele, sentindo o corte na mesma e uniu as sobrancelhas, gemendo baixinho. Cessou o beijo e novamente passou a mesma pelos lábios do maior, sujando-os de sangue.
Daisuke fechou os olhos ao breve sabor fel que teve a invadir o paladar. A língua deslizou sob os lábios sujos do vermelho sangue e pouco erguera o tronco para lhe buscar o toque de língua novamente, puxando-a ao interior da própria boca e ávido traçou curso nos movimentos ligeiros no beijo trocado, e por vezes lhe sugava o músculo, tornando a sentir o sabor amargoso de sangue enquanto o beijava, porém mesmo em excitação não permitiu que os movimentos do quadril ultrapassassem o ritmo, apenas a mantê-los em fortes estocadas, porém desapressadas.
O menor riu baixinho, deixando-o sugar a própria língua e retribuía o beijo da mesma maneira a ele, sentindo o corpo do maior esquentar conforme ele bebia o próprio sangue, e gostava daquela temperatura quente, agradável do corpo dele. Os gemidos deixavam os lábios a cada investida e eram abafados pelos lábios do outro. Mordeu a língua, afastando-se dos lábios do maior e sentiu o sangue escorrer pelo canto dos lábios, deixando-o pingar sobre os lábios dele, abrindo um pequeno sorriso malicioso.
- Olha só como é malvado...
Daisuke sussurrou com a leve rouquidão na voz e tornou erguer-se a tomar-lhe os lábios e beijá-lo, sugando de leve sua língua macia e sabor suave. Um suspiro longo deixou das narinas, enquanto de olhos fechados lhe apreciava o corpo junto do beijo tão gostoso, e as mãos corriam em sua forma, acariciando-a no arrastar sob a pele.
Misaki retribuiu o beijo do maior, rindo baixinho e passou a mover o quadril pouco mais rápido num leve sobe e desce enquanto gemia baixinho contra os lábios dele. Pressionou o quadril sobre o do outro, sentindo-o tocar a si no ponto sensível e estremeceu, cessando o beijo e afastou-se, observando-o com os lábios sujos pelo próprio sangue.
- Sou mesmo. - Riu.
- Hum...
O maior murmurou ante o comentário e com as mãos em tuas cinturas, cuidadoso o arremessou para a cama, pondo-se entre suas pernas e no sustento dos antebraços manteve o peso. Movia-se para ele, dando maior liberdade do quadril e fora vigoroso ao fazê-lo enquanto o roçava contra o peito bem superficialmente, e no desvio de atenção se voltou ao pescoço defronte, e lhe dava beijos a saborear teu pouco suor.
Misaki ajeitou-se na cama, separando as pernas e levou ambas ao redor da cintura do maior, fechando os olhos e apreciava os movimentos, gemendo baixinho. O pouco sangue escorreu dos lábios abertos, sujando o queixo, deslizou uma das mãos pelas costas dele, roçando as unhas compridas na pele do outro, abriu os olhos aos poucos, observando-o e suspirou.
- Ah... Porque fica melhor a cada vez que fazemos amor? - Murmurou.
Do pescoço, aos poucos o vampiro subiu ao queixo, enquanto deslizava a língua em sua pele limpando o rastro de sangue em direção aos macios e avermelhados lábios, o respondeu novamente no tom baixo e rouco da voz.
- Porque há cada vez mais amor.
Concluiu e lhe delineou os lábios com a língua, afundando-a na boca do outro, enquanto sem afrouxar o quadril, prosseguia investindo.
Misaki abaixou a face, deixando-o lamber o sangue que manchava a pele e sorriu ao ouvi-lo, levando uma das mãos a face dele, acariciando-o suavemente e logo lhe retribuiu o beijo, suspirando entre o toque e lhe acariciava o corpo, sentindo a pele macia e morna do outro devido ao sangue que havia ingerido. Cessou o beijo e lhe segurou a face com uma das mãos.
- Um dia... Eu quero que nossos corpos frios possam estar desse mesmo modo, quero ficar sempre junto de você... - Murmurou e lhe selou os lábios.
Ao leve franzir de cenho, o maior grunhiu em prazer e fechou os olhos a manter a junção de lábios, enquanto o quadril balançou em teus últimos movimentos até que despejado o prazer em um gemido mudo dos lábios pouco descerrados e suspiro arfado abandonou com os movimentos forte ao encontro do alheio.
Misaki observou a face dele, abrindo um pequeno sorriso nos lábios e gemeu baixinho, fechando os olhos igualmente ao senti-lo atingir o ápice, deslizando a mão livre até o ombro do maior, massageando levemente o local e os gemidos poucos mais altos deixaram os lábios com as investidas dele, apertando-lhe o ombro.
A mão invasiva, Daisuke pôs entre abdômens colados, e contra o ventre lhe pressionava o falo enrijecido, com uma das mãos a dar movimento, o masturbava. Vigoroso manteve os movimentos, e gemia a cada vez mais bruta com que se introduzia nele.
O menor mordeu o lábio inferior, desviando o olhar aos corpos juntos e a mão dele que estimulava a si, suspirando e lhe apertou o ombro novamente, soltando-lhe a face e levou a mão a cama, apertando o lençol entre os dedos. Os gemidos soavam altos pelo local ao sentir os movimentos dele em si.
- Dai... Hum... - Chamou baixinho, observando-lhe a face.
- Misaki...
O maior sussurrou a retribuí-lo, enquanto a mão entre os ambos ainda corria ligeiramente sob teu membro rijo junto do próprio corpo. Estocava-o ainda, empurrando firme à medida em que o via movimentar-se sob a cama e bagunçar o edredom abaixo dos corpos.
Misaki apertava o lençol entre os dedos, puxando-o e fechou os olhos, apenas apreciando os estímulos, queria sentir mais daqueles toques prazerosos do outro, mesmo que sentisse o ápice próximo.
- Hum... M-mais... - O menor murmurou a ele, arrastando as unhas pelas costas do vampiro.
Uma das mãos do maior continuou ao sustento do peso acima da cama, apoiando-a lado ao rosto do alheio e de cima apenas o fitava de olhos quase fechados. A mão direita continuou com seus estímulos e passeava seu comprimento duro, alternando ao carinho sob a glande umedecida em gotas mínimas de sêmen o qual descia ao falo que apertava meio os dedos. Pouco mais elevou o troco e via-se encontrá-lo, estocando-o por vezes diversas sem vacilar com a mão.
Misaki manteve os olhos fechados, levando a mão até os lábios, mordendo o dedo médio. Suspirou, abrindo os olhos devagar e desviou o olhar a própria ereção, observando os movimentos dele, estremeceu, sentindo o corpo de arrepiar e atingiu o ápice, sujando o maior e o gemido baixo deixou os lábios, aliviado.
Ao desviar das vistas, o vampiro via-o atingir o ápice no momento, lhe apertou o sexo entumescido e sentiu o pulsar leve de tal região a abandonar seus resíduos de prazer. Conforme fora o concluindo, devagar afrouxou a mão e rompeu os movimentos até que inteiramente cessados.
Misaki levou uma das mãos ao corpo dele, puxando-o para si e deixou que o outro repousasse sobre o próprio corpo, acariciando-lhe os cabelos. Daisuke abaixou-se apenas a lhe selar os lábios,porém não permaneceu, e tão logo se pôs ao lado do rapaz enquanto em uso a toalha de banho para limpar os rastros de sêmen do outro. O menor retribuiu o selo nos lábios e uniu as sobrancelhas, virando-se de lado e segurou uma das mãos dele, entrelaçando os dedos aos do outro.
- Dai...
- Hum?
O maior murmurou a se ajeitar na cama, enquanto tinha aceito o entrelace de dedos. Misaki repousou a face sobre o tórax do maior, beijando-o no local.
- Eu te amo... - Murmurou, repetindo a frase que havia dito antes.
- Sh... - Daisuke sussurrou ao fim da curta frase proferida. - Não diga assim tão facilmente.
- Mas eu amo... - Uniu as sobrancelhas.
- Você... Sabia que se torna mais difícil dizer um "eu te amo", quanto mais a pessoa realmente é importante pra você?
- Não é verdade, hum.
- É verdade. Veja bem a facilidade que tem em dizer que ama seus amigos, mas quando seu coração bate realmente forte por outra pessoa, o eu te amo parece sufocado e difícil de se dizer.
Misaki estreitou os olhos e assentiu.
- É assim ou não é?
- Está insinuando que eu não o amo?
- Não estou insinuando nada, como poderia julgar seu sentimentos? Estou apenas dizendo como são as pessoas. Afinal, meu coração não pode bater forte por ninguém.
- Hum...? - O menor afastou-se do outro, sentando-se na cama.
- Meu coração não bate, Misaki.
- O que quis dizer...?
- ... Sou um vampiro, meu coração não pulsa.
- Isso eu sei. Mas o que quis dizer com "estou apenas dizendo como são as pessoas, afinal, meu coração não pode bater forte por ninguém"?
- Ele não bate por ninguém, ele é mórbido, não tem como bater, Misaki. Não disse que sou incapaz de amar alguém.
- Hum...
- Isso tudo é insegurança?
- Não.
- Ficou tão assustado.
O menor encolheu-se, puxando o edredom para cobrir cobrir o corpo.
- Não, tudo bem..
- Está com medo que eu não o ame. Que adorável.
Misaki observou o outro, unindo as sobrancelhas. Daisuke riu em mínimo tom de audição.
- Ainda mais quando franze o cenho dessa maneira.
O mais novo deitou-se, sentindo a face se corar e cobriu a mesma com o edredom.
- Sendo assim tão adorável... - Comentou o maior a minimizar a distância entre ambos e lhe passou a cintura com um dos braços envolto. - Não tem como não amar.
Misaki riu baixinho, descobrindo a face e o observou.
- Parece um animalzinho carente. - Brincou a provocá-lo.
- Eu sou um animalzinho carente.
- É, igualzinho a um.
- E você é meu monstrinho romântico.
O maior riu.
- Seu morceguinho.
- Hai. - Riu. - Você pode virar um morcego? - Estreitou os olhos.
- Ô! Claro que posso.
- Pode? - Misaki arregalou os olhos, observando-o.
- Claro que posso, porque eu sou um desenho animado.
O menor estreitou os olhos.
- Seu chato. Estou falando porque... Pra mim vampiros não existem... Perdão, existiam...
- Você parece uma criança, Misaki.
- Criança?
- É. Quando o conheci achei que poderia ser uma real dama, depois tornou-se um pouco extrovertido e menos sério que um rapaz formal o qual tive perspectiva, aos poucos um pouco chulo nas palavras como por exemplo ao me pedir pra me tocar enquanto me vê, e depois é tão tímido quando se trata de amor, e tão infantil com outras. Você se torna inconstante pra mim, não saberia dizer qual é sua personalidade real.
O menor uniu as sobrancelhas e permaneceu em silêncio, abaixando a cabeça.
- Me diga, minha princesa. Me diga qual é sua personalidade.
- Nem eu sei...
- Não sabe se descrever?
- Não. Eu sou um pouco de tudo mesmo. - Riu.
- Descreva, amor... - Daisuke comentou, uma das mãos no repouso de seu rosto, acariciou o contorno magro de face. - Quero saber sobre você.
- Eu... Eu não sei, Dai. - O maior riu, ajeitando uma mecha dos próprios cabelos atrás da orelha.
- Mas eu gostaria de ser a dama que você queria... - Murmurou.
- É claro que sabe. Bem, como posso dizer... Eu sou calmo, gosto de coisas pacíficas, não sou nem um pouco romântico. - Daisuke disse e logo riu mediante a ironia. - Gosto de ler, gosto de minha casa onde posso escrever e tomar chá ou café enquanto aproveito o clima sem luz. À noite sempre saio quando preciso, gosto de barzinhos como aquele qual nos encontramos, mas não de dançar, eu gosto de aproveitar uma boa bebida num ambiente sem agitação. E gosto de conquista, sedução, e boa parte dos artefatos que envolvem um pouco de romantismo. E posso ser um pouco grosseiro, mas logo recomponho postura.
- Se tivesse falado que você é perfeito teria evitado todas essas palavras. - Riu.
- Agora é sua vez, Misaki.
- Hum... Não sei. - Misaki riu baixinho. - Eu sou... Sou calmo, igualmente, sou... - Pigarreou. - Sou ciumento, tímido e meio teimoso. Gosto de ler também e eu... Eu escrevo algumas coisas, mas ninguém nunca leu, escrevo pra mim. - Riu. - Claro que nunca me compararia a você... Que é um escritor... Perfeito. Eu gosto de doces, gosto muito. E gosto de lugares escuros, são muito melhores do que claros, então somos iguais nisso. Eu gosto de dançar, de me divertir e de beber de vez em quando. Gosto de parques, de passeios não muito movimentados também, adoro flores. E principalmente, adoro seu jeito romântico... Tudo assim me agrada. Eu sou confuso e medroso, mas também sei ser alguém mais sério diante de alguma situação ou sensual quando eu quero. Acho que é isso.
- Ah, eu gosto. - Riu. - Ah sim... Sempre quis ter uma família... Mas acho que eu não me daria bem nisso... Sempre penso que vou estragar tudo.
- Agitada? Você parece contraditório, uma pessoa calma normalmente não gostaria de algo assim. Mas que seja. Se dando bem ou não, agora tem um filho.
- Só gosto quando estou com amigos ou com alguém, quando quero me divertir. Hai...
O menor levou uma das mãos ao abdômen, fazendo uma leve caricia no local.
- Não consigo me divertir se não for com alguma atividade pacífica. Sou taxado como sério demais por isso.
- Mas eu gosto de você assim.
- No fim nos damos bem.
- Hai. - Riu baixinho.
- E eu gostaria de fazer amor de novo... Mas está tão tarde.
- Já é a terceira vez hoje... - Murmurou.
- Mas transar com você é tão bom. Se um dia me permitir, lhe farei gozar mais vezes seguidas, te encher de prazer, princesa.
Misaki sentiu o arrepio percorrer o corpo ao ouvi-lo.
- Não fale assim... - Riu.
- O que eu disse, hum?
- Nada... É que... Me causou arrepios.
- Então vamos nos vestir. Ver seu corpo me dá vontade de beijá-lo inteiro, mesmo escondido pelas roupas de cama.
Misaki abriu um sorriso nos lábios.
- Hum, adoro quando fala assim também. - Riu. - Gosto de me sentir desejado por você.
- Hum... Vista logo umas roupas. Veja.
A mão do maior antes em cintura do alheio, abaixo do cobertor seguiu ao braço deste e ao puxar de sua mão a levou ao sexo firme. Misaki mordeu o lábio inferior e riu baixinho.
- Seu pervertidinho.
- É culpa sua.
- Não sou tão bonito assim pra causar isso tudo.
- Eu adoro essa beleza, esse corpo... - O maior falou baixo ao soltar de sua mão, afastando-a da região. - Vista-se antes que eu o pegue outra vez.
O menor assentiu e descobriu-se , engatinhando pela cama e abaixou-se, alcançando o short que já estava no chão, voltando a se deitar e o vestiu novamente, logo pegou a camisa sobre a cama e igualmente a colocou.
- Pronto, hum.
Os olhos do vampiro percorreram a nua figura do alheio até que retornasse a sua posição. Visto que deitado, ainda de orbes fixas em seu rosto.
- Vi nosso bebê por um momento.
Misaki ajeitou-se na cama, observando-o e arqueou uma das sobrancelhas.
- Hum?!
- A ampla vista de seu belo corpo de quatro na minha cama.
Misaki o respondeu já a se levantar da cama, igualmente nu caminhou pelo quarto pouco iluminado e no guarda-roupas de móvel antigo pegou as peças propícias ao sono. Vestiu-se com roupa íntima preta, tão justa as pernas bem torneadas e no tronco igual blusa comprida de corte V na gola. Regrediu a cama onde se deitou ao lado do rapaz bonito e acomodou-se coberto pelo edredom que já havia trocado.
O menor riu baixinho, ajeitando-se na cama e o abraçou, deslizando uma das mãos pelas coxas do outro.
- Você tem belas pernas...
- Uh, você gosta?
- Muito.
- Se gosta, obrigado, Misaki.
- Não agradeça, são realmente... Perfeitas.
- Tudo parece perfeito pra você.
- Tudo em você.
- Você está apaixonado mesmo.
- Ainda lendo a minha mente? - Riu.
- Um apaixonado não vê defeitos.
- Você vê defeitos em mim?
- Vejo.
O menor uniu as sobrancelhas.
- Vê?
- Vejo. Você gosta de dançar. - Riu a provocá-lo.
- Ah...
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