Akuma e Orochimaru #5 (+18)


- Onde ele foi parar? Já faz uma semana.
Orochimaru disse e suspirou, não tinha notícias dele já havia um tempo, mas tudo bem, ele sempre voltava. Naquele dia estava em uma pequena vila onde havia ouvido rumores sobre o homem que procurava, havia levado consigo a espada, sabia que se o encontrasse, resolveria os problemas que tinha com ele de uma vez por todas, mas talvez, encontrá-lo naquele dia ali, naquela hospedagem não fosse de fato o que esperava que ocorresse.
- ... Hey! Você não se lembra de mim, não é? Seu desgraçado. 
- Uh? Ah, se não é o meu filho bastardo.
- Bastardo? Você sabe muito bem que eu não sou bastardo, seu desgraçado. Eu vim buscar a sua cabeça, quero desafiar você pra uma luta. 
- Me desafiar? Garoto, você não conseguiria nem sonhar em tocar em mim. Você é fraco.
- Quer apostar? Amanhã, às seis da tarde, na estrada principal.
Ele riu. 
- Vá pra casa, Orochimaru, para a sua mãe. Ah, é verdade, eu matei a sua mãe.
Cerrou os dentes, tinha ódio de como ele falava com toda aquela naturalidade e sacou a espada da bainha, empunhando-a contra o pescoço dele.
- Repita o que você disse! Repita!
Ele se aproximou de si, deixando a espada tocar sua pele.
- Eu matei a sua mãe. Vai me matar aqui, no meio da estalagem? Você vai preso garoto, sabe disso, não sabe?
Orochimaru estreitou os olhos e pressionou a espada contra a garganta dele, suficiente para lhe causar um corte, queria mata-lo ali e agora, mas tinha lágrimas nos olhos ao se lembrar da mãe, ele tinha razão, era fraco. Ao abaixar a espada, sentiu o rosto arder com o tapa que recebeu. 
- Você sabe por que eu não matei você?! Porque eu achei que você pudesse ser alguma coisa melhor do que esse pedaço de luxo inútil que você era quando era criança, garoto! E olha só o que você virou! Um espadachim falido.
Akuma havia sumido por um tempo, mas nunca deixou de estar por perto, estava se nutrindo do espírito doce daquele cara, mas precisava se alimentar, precisava caçar, umas idas no bar, nuns quartos de estalagem, estava cheio o suficiente por algum tempo, mas agora tinha fome de outra coisa e ele estava com raiva suficiente. Sorriu, alguns metros atrás dele, enquanto via seus olhos intensos e furiosos, aquela conversa ridícula, não por parte dele é claro. Atrás da figura daquele homem que dizia ser tão temido, parecia apenas um mero humano, como qualquer outro, diferente dele. Não disse uma palavra sequer, mas ele podia ver a si, atrás do homem que lhe deu a vida. Se aproximou, soprou o pescoço, tocou seus cabelos, mas não não seria capaz de ver, apenas Orochimaru o era. Orochimaru estava de olhos estreitos, mas relaxou quando o viu atrás do homem, ele estava tocando a ele, e pensava se ele não poderia vê-lo. O homem se arrepiou, virando-se brevemente.
- Não fiquem tão perto de mim! Eu posso acabar com ele sozinho!
- Senhor, não tocamos o senhor...
Akuma riu, verdadeiramente travesso. Tocou-o em sua nádega. No fim, projetou uma imagem que lhe poderia ser dolorosa, mas era um demônio no fim de tudo. Era uma mulher agora, a mulher que lhe dera a vida, sua mãe. Só então saiu de trás do homem e o deixou ver a si.
- Oi, querido.
Orochimaru podia ver o rosto dele enquanto ele se modificava e arregalou os olhos conforme via em seu rosto a imagem da própria mãe, teve que se afastar, passos para trás, abaixando a espada.
- ... 
- Eh?! Mas que porra é essa? Quem é você?!
- Ora, sou sua mulher. Quer dizer, sou a mulher que você acha que matou. - Akuma sorriu para ele. - Oi meu amor. - Disse ao outro, tocou seu rosto aflito. 
Orochimaru estava apático, e ao sentir o toque, assustou-se num sobressalto, sabia que era ele, porque a mão era quente como brasa. 
- Você não é a Sayuri. Eu me certifiquei de que ela estivesse bem morta antes de sair daquela casa. - Disse ele, sacando a espada da bainha.
- Você não sabe de nada, homem tolo. Não sabe sequer quem é a mulher com quem se casou. Guarde sua espada, não vai querer lutar comigo, meu filho acabará com você.
- Seu filho não passa de um moleque mimado. Eu atravessaria sua cabeça antes que ele sacasse a espada da bainha.
- Tente.
Akuma disse e se pôs a frente do homem. Orochimaru parecia travado, sabia a que se devia, mas claro que lhe deu alguma agilidade para agir e defender a si com o manejo de sua espada, não controlada por ele mesmo, mas o pôs à frente, contendo a espada de seu pai antes que pudesse investir contra si. Não ia atacar seu pai, sabia que ele queria aquele mérito, mas também não permitia ser tocado. 
Orochimaru assistia aos dois, e os pés estavam cravados no chão, a própria mãe havia morrido quando era criança, e não acreditava que a estava vendo no rosto dele naquele momento e também não acreditava que ele estava tomando a imagem dela da própria cabeça, ou da cabeça do próprio pai. Ele, é claro investiu contra Akuma, sabia que ele o faria, era o tipo de homem que achava que ninguém era melhor do que ele, mas não conseguiu ver se quer os próprios movimentos, havia saído do chão com uma leveza ímpar, certamente porque ele queria que agisse daquela forma e o som das espadas que se chocaram fez com que voltasse à consciência.
- Seu maldito!
- Não é possível... - Ele disse. - Você não tinha como sair de lá com essa velocidade. Que merda é você?!
- Ele é meu filho. Por sorte, puxou a mãe e não você seu pedaço de lixo. Do contrário seria de fato um espadachim falido. Tudo o que você fez ou é, eu permiti, Yato. Eu te ajudei, mas você é um homem ingrato, que não honrou a família que conquistou, merece morrer miseravelmente, mas não farei isso e não permitirei que qualquer outro homem faça senão o meu filho.
Os olhos de Orochimaru estavam estreitos, não queria que ele ajudasse a si, mas naquele momento, sabia que se não tivesse a ajuda dele, seria massacrado. É claro que o homem sabia que não era a própria mãe, ou se fosse, havia voltado do túmulo, um espírito. Ele caminhou para trás, assim como seus homens, amedrontados, haviam se dado conta de que aquilo não era algo natural.
- ... Você foi mexer onde não devia, não é, Orochimaru? Isso não é a sua mãe, é um fantasma, uma assombração. O que você fez?
Orochimaru manteve os olhos nele, fixamente enquanto os pés tomavam distância, queria acerta-lo ali mesmo, mas ele havia corrido para a saída.
- Amanhã na estrada! Esteja lá!
Akuma apenas sorriu, um sorriso largo e perverso é claro. O deixou ir, não sem antes provocar um amolecimento em suas pernas, tornando sua corrida trêmula, como um cão amedrontado. 
Conforme o viu sair, Orochimaru desviou o olhar a ele, atrás de si.
- Onde você esteve toda a semana?
- Estive me alimentando.
Akuma disse e quando ele se virou, já era o que ele costumava ver. 
Orochimaru suspirou, pelo menos não teria que lidar com a imagem ou a voz dela.
- ... Não faça isso de novo. Com ela.
- Hum, foi tão divertido!
- Divertido, é? Pra você, só se for.
- Ah, foi muito legal. - Akuma deu de ombros, havia de fato se divertido. - Vai me dizer que não foi legal ver ele todo confuso?
- Foi. - Orochimaru disse e riu. - Embora eu quisesse mesmo arrancar a cabeça dele aqui.
- Você vai. Eu estou até excitado com a sua raiva.
- Eh? - Orochimaru disse e arqueou uma das sobrancelhas, o comentário havia sido repentino. Viu uma moça se aproximar de si, devagar. - Senhor... Eu preciso pedir que saia... Estão assustando os hóspedes.
Akuma riu diante do comentário dela e sorriu para a mulher.
- Venha querido, vou te levar pra um lugar melhor pra dormir, aqui só tem panos em ripas. 
Orochimaru assentiu conforme o ouviu e seguiu com ele para fora, não era a primeira vez que era expulso de algum lugar, então.
- Aonde vamos conter minha excitação? No meio do mato ou na minha casa?
Orochimaru desviou o olhar a ele.
- Você quer mesmo transar comigo? Não dá, eu preciso de um banho.
- Eu quero. Raiva me excita e você está transbordando. Não me importo com banho, não sou humano, vamos.
- ... - O menor uniu as sobrancelhas, mas assentiu por fim. - Sua casa.
- Então vamos.
Dito, Akuma se aproximou dele e o tomou próximo do corpo, o levou naquela viagem para si atordoante. 
Ao chegar, Orochimaru estava totalmente enjoado, odiava aquela maldita viagem, mas estava se acostumando.
- ... Porra...
- Relaxe, meu viajante solitário. - Akuma disse e levou as mãos em suas roupas sujas, desenlaçando o obi. Podia sentir seu corpo suavemente trêmulo, nervoso.
- Uh, que delícia.
Orochimaru suspirou e assentiu a ele, mas ainda estava puto, então naturalmente tremia de raiva, e estava frio, suava frio na verdade, era um medo misturado com a raiva. Suspirou conforme o sentia tirar as próprias roupas e fechou os olhos.
- A-Akuma...
- Fale, minha cobrinha.
Akuma disse e despiu sua roupa, jogando-a num canto qualquer pelo chão, com firmeza o levou para o futon, jogou e embora fosse rápido, tinha leveza. 
Ao se deitar, Orochimaru levou um tempo para que a mente se organizasse e pudesse fita-lo direito. Guiou as mãos ao redor do pescoço dele, e só então percebeu estar sem roupas.
- Nossa... Quão rápido você é pra fazer isso?
- Posso ser muito. Mas vou ser bem rápido aonde você gosta. Hoje vou oficializar nossa relação.
- Hum? - Orochimaru disse conforme o ouviu e riu meio de canto. - Você vai casar comigo, é isso?
- Você vai descobrir.
Akuma sorriu e em frente a ele, desenlaçou o obi, despiu-se cheio de charme é claro. Ao se fazer nu, deixou o quimono aos pés e partiu para o futon junto a ele. 
Orochimaru fitou o corpo dele conforme ele se despia, ele era tão bonito, não tinha vergonha de pensar nisso sempre.
- Seu corpo... Não tem nenhum defeito.
- Então deixe de enrolar e aproveite ele, eu sei que você gosta. Venha me chupar.
- Eh?! Não... Não sei fazer isso.
- Tudo tem uma primeira vez.
Orochimaru Uniu as sobrancelhas e estremeceu, sentia um arrepio percorrer o corpo em pensar em fazer isso, era confrontar muito a própria sexualidade, mas sabia que era gay, tinha certeza.
- ... E se você não gostar?
- Eu vou gostar. Quem não gosta de um buraco quente e úmido?
Akuma riu, travesso.
- Hum, mas pra isso você tem outra parte minha.
Orochimaru disse, mas levantou-se pra se ajeitar e ajoelhou-se, empurrando-o para a cama.
- Oh, é uma bela resposta. - Akuma disse e se sentou, sorriu a ele já entre as próprias pernas. - Quero as duas partes.
- Eu dou as duas pra você. Mas tenha paciência.
Orochimaru disse num pequeno suspiro e o segurou em meio aos dedos, estava puto pelo que havia acontecido, mas feliz que ele havia ajudado a si, então queria recompensa-lo. Abaixou-se e enfiou-o na boca, até onde conseguia, nem fez preliminar alguma, não era habituado, então foi direto ao ponto.
- Eu tenho muita paciência, pequeno Orochi.
Akuma disse ao sentir seu toque, era incerto mas bem disposto, achou fofo. Imergiu em sua boca sem delongas, sentiu seus dentes mas não se importou com eles, até gostava. Ele era quente, mas certamente não tanto quanto a si. 
Orochimaru podia senti-lo quente dentro da boca, bem quente, aquela era uma parte naturalmente quente, mas se surpreendeu com a temperatura, era como uma comida muito tempo no fogo, mas não era desagradável. Ao retira-lo da boca, sugou-o em sua ponta, e gostou do sabor dele, estranhamente.
- Hum...
- Hum, está gostando da sua refeição?
Akuma indagou e sorriu, sabia o que estava pensando, sabia que estava gostando. Daquela vez não o estava excitando, mas sabia que ele estava excitado. Levou os dedos entre seus cabelos, deslizando as unhas em sua nuca, desceu ao pescoço aonde firmemente o segurou.
Orochimaru desviou o olhar, não precisava falar com ele, podia só pensar. "Você sabe que sim, tem um gosto bom. Mas queria ele em outro lugar". Percebeu naquele momento, que por pensamentos se sentia mais confortável, mais desinibido com ele porque não tinha vergonha de falar, falar era um problema, e corou ao pensar nisso.
- Oh, estamos começando um novo tipo de comunicação? - Akuma riu entre os dentes. - Tem um gosto bom, ah? Seu pervertido. Gosta do sabor do meu pau, hum... - Empurrou-o para si, mais vigoroso.
Orochimaru riu baixinho conforme o ouviu, de canto, não podia de fato porque estava no vai e vem a colocá-lo e tirá-lo da boca. "Hum, eu sei que você não se importa em ler os meus pensamentos, então só assim pra falar com você enquanto eu estou com a boca ocupada. Está tão duro só por me ver nervoso?"
- Hum, está tão sincero hoje, seria a raiva de seu pai? Ou apenas sentiu tanto a minha falta?
Akuma retrucou e deslizou a mão de sua nuca até as costas, alcançou como podia, sua nádega e deslizou o dedo médio entre elas, sentiu a parte mais íntima de seu corpo. 
Orochimaru suspirou e abaixou a cabeça, não queria olhar pra ele, estava envergonhado e sugou-o, firme em sua ponta, mas o tirou da boca num sobressalto ao sentir o toque.
- N-Não...
- Não? Por que não?
Akuma indagou e com a mão livre tornou puxa-lo em direção ao sexo, mesmo que não precisasse de fato usar a mão para trazê-lo. 
Orochimaru negativou e colocou-o na boca novamente, havia somente se assustado, não havia nada demais e o colocou até onde alcançava da boca novamente.
- Você queria me por aqui dentro antes, agora está resmungando, é? - Akuma deslizou o dedo, delineando sua intimidade. - Devo ir?
"Sim... Mete logo o dedo já que você quer mesmo." Orochimaru fechou os olhos, evitando o contato visual e suspirou, voltando a enfia-lo na boca conforme retirou.
- Hum, está ousado hoje. Você quer meu dedo ou quer sentar em mim?
"Eu quero sentar." O menor pensou, e sentiu um arrepio percorrer o corpo, ao mesmo tempo, perguntou-se se iria doer.
- Hum, quanta ousadia, espadachim. Venha, use sua raiva nos quadris, eu quero tanto isso....
Ao retira-lo da boca, Orochimaru o lambeu, esperava ter sido bom o suficiente e ao empurra-lo para a cama, sentou-se sobre ele, na altura de seus quadris, sentiu os fios negros se dispersarem pelo rosto, bagunçados. 
- Você foi bem, gosto da forma como ficou realmente satisfeito em me chupar.
Akuma sorriu, sabia que ele havia gostado da experiência. Se deitou de bom grado, embora preferisse se sentar, levou as mãos em suas coxas e deslizou pressionando-as sob os dedos até sua pelve. Encarou-o e sorriu a medida em que o fez se sentir úmido numa parte específica de seu corpo, úmido e quente.
- Ah!
Orochimaru gemeu conforme o sentiu dar a si aquela sensação, era sempre estranho, se sentia como uma mulher conforme ficava úmido daquela forma, pensou por um momento como seria ser uma, mas negativou.
- Você quer que eu sente?
- Você quer que eu transforme você em uma mulher? - Akuma indagou, intruso em seus pensamentos de forma habitual e que ele já conhecia. - Eu quero que você se sente. - Ao dizer, claro que fez com que seu corpo se movesse involuntariamente para baixo, mas não o penetrou, aquela parte deixaria ele fazer por si mesmo. 
- Não.
Orochimaru disse, rapidamente o respondendo e mordeu o lábio inferior ao sentir o corpo dele contra as nádegas, teve que se levantar novamente e segura-lo entre os dedos, guiando-o para dentro de si e se sentou devagar, sentindo cada centímetro dele adentrar o corpo, gemeu, prazeroso, não doía, embora estivesse apertado, quando ele fazia aquilo consigo, quando ajudava a lubrificar a si, era mais fácil. Akuma sentiu beirar e deslizar em seu âmago morno e escorregadio. Penetrou as paredes estreitas de seu corpo, correndo para dentro em seu abraço firme, ele tinha um tamanho bom, era como estar moldado para si e aquilo não era proposital, não havia feito aquilo em seu corpo. Um sopro deixou os lábios, como um protesto de prazer. Orochimaru sorriu a ele, mas quando o ouvia gemer ou um suspiro como aquele, sempre se perguntava se ele estava realmente sentindo prazer consigo ou se apenas estava aumentando suas sensações. Se perguntava de era de fato bom naquilo. Se moveu, devagar, o deixando sair e entrar em si novamente, era a primeira vez que ficava por cima, mas as pernas ainda suavemente tremulas pela raiva de antes se apoiaram na cama, os joelhos, e era um pouco desajeitado, mas tentava imitar as mulheres que já havia visto fazer aquilo, parecia bom, quando se movia, era gostoso, então achou que para ele também seria. Akuma podia ler as preocupações que pairavam em seus pensamentos, achava graça que se perguntasse sobre sua performance sexual, achava graça que aquela altura ele já houvesse aceitado aquilo tão bem a ponto de querer uma troca mutua de prazer. Sorriu e ao se sentar, esticou-se, lambeu seu queixo, tocou seus cabelos medianos e enroscou seus fios rebeldes nos dedos.
- Eu gosto do seu corpo, viajante.
- Gosta? Não me chame assim... Me chame pelo meu nome.
O menor murmurou e fechou os olhos, não queria olhar pra ele, na verdade queria, mas estava envergonhado por estar sobre seu corpo. Aproximou-se e repousou a cabeça em seu ombro, beijou o pescoço dele algumas vezes e moveu suavemente os quadris, rebolando sobre ele.
- Obrigado por me ajudar.
- Hum, Orochimaru.
Akuma sussurrou, soou provocativo. Pendeu o pescoço, sentindo seus beijos quase tímidos ou apenas distraídos, tentando não pensar sobre o que faziam.
- Foi um prazer. - Disse, havia de fato se divertido muito, talvez até provocasse aquele homem mais vezes, com ele ou não. 
Orochimaru fechou os olhos, mordendo o lábio inferior conforme o ouviu dizer o próprio nome, gostava de ouvir e ergueu-se, se empurrando contra ele, firme, sentindo-o entrar inteiro no corpo.
- Ah...
- Rebola, pequeno Orochi, use sua raiva. Xingue, pragueje, quero ouvir, quero sua raiva, me dê.
Orochimaru uniu as sobrancelhas, não gostava de ser chamado daquela forma porque era como a mãe chamava a si. Naquele momento estava tentando se aclamar, mas se ele queria que ficasse puto, bem, ficaria. Estreitou os olhos e apoiou as mãos nos ombros dele, empurrando-se firme contra seu corpo e a respiração passou a descompassar aos poucos.
- Seu filho da puta!
- Hum, é um bom começo.
Akuma disse e sorriu para ele, levou as mãos a delinear seu corpo, sentindo sua cintura, correndo até os quadris e sua nádega firme, deu a ele um tapa firme, tentando arrancar mais de suas palavras. 
Orochimaru sentiu a pele arder com o tapa e mordeu o lábio inferior, não costumava apanhar, então isso realmente irritava a si um pouco. Agarrou-se aos cabelos dele, firmemente entre os dedos e ainda se empurrava sobre ele como se tivesse algum comando sobre a situação, nem sabia que não tinha. Akuma pendeu o pescoço para trás e erguera o queixo sob os lábios sorridentes. Com a mão esquerda, de sua nádega subiu ao rosto.
- Diga. - Dito, deslizou as unhas em sua bochecha mas lhe desferiu um tapa. 
 Ao sentir o tapa, Orochimaru estreitou os olhos e puxou os cabelos dele.
- Caralho, Akuma!
O riso soou travesso.
- Vamos, xingue. Sinta raiva.
- Por que quer tanto que eu fique com raiva, seu maldito? Eu vou é te dar uma porrada, isso sim.
- Porque eu vivo disso. Então dê.
- Você não vive da minha raiva, você mata humanos pra isso.
Orochimaru disse e o apertou nos ombros com ambas as mãos, firme, fechando os olhos conforme o sentia tocar a si bem onde gostava.
- Aquele filho da puta... Acha que sabe mais do que eu.
- Mas a sua é a mais saborosa pra mim. - Akuma retrucou, sentindo seu calor subir por dentro, aquela era a sua ira, suas lembranças de seu pai. - Ele é um homem egocêntrico, a vontade de se provar é muito maior do que o amor ao filho e a esposa.
- Ele sempre foi esse babaca, sempre! Eu queria poder abrir a cabeça dele!
Orochimaru disse e conforme falava se empurrava com mais força sobre o corpo dele, agarrando-o nos cabelos, no ombro, onde podia e as unhas machucavam sua pele.
- Você pode fazer isso, mas eu quero provoca-lo antes.
Akuma disse, queria antes atormentar o homem. Ao descer novamente as mãos por suas nádegas, segurou com força, queimou sua pele nos dedos cálidos e o puxou vigorosamente, quase doloso, causou-lhe dor a fim de obter mais de sua raiva, mas também, lhe deu algum prazer, sabia juntar suas sensações.
- Ah!
O menor gemeu ao sentir a dor da queimadura e a maior atingiu a pele dele num tapa, contra seu rosto, mas não fora firme de fato, tivera algum cuidado.
- Isso dói, caralho!
Akuma arqueou a sobrancelha, sentindo no rosto seu tapa desferido, sorriu, mas não proveu graça, estava o provocando.
- Que foi? Eu nem te machuquei.
Orochimaru disse num pequeno sorriso, havia sido como o tapa que ele havia dado em si antes.
- Você sabe, é? Já me conhece bem, Orochi.
Com os dedos em sua pelve, Akuma o puxou para baixo, penetrou-o com força novamente, e aos poucos criou ritmo nas investidas, se encontrando com ele como ele consigo em seus movimentos.
- Ah! - Akuma gemeu, inclinando o pescoço para trás conforme sentiu as investidas dele, eram doloridas, mas gostosas. - Droga... Eu adoro transar com você...
Disse, mais para si mesmo do que pra ele, estava excitado e por um momento achou que havia apenas pensado, mas falou sem querer.
- Eu também gosto de transar com você. Gosto muito.
Akuma disse sincero e mordiscou seu pescoço, arrancou algumas gotas de sangue. O levou para o futon, se fez entre suas pernas e tomou maior firmeza, maior ritmo. 
Ao se deitar, Orochimaru separou as pernas para ele, dando espaço para que se acomodasse novamente dentro de si. Suspirou e mordeu o lábio inferior.
- Ah... Vem... Vem Akuma...
- Fale mais.
Akuma disse, sobre ele, entre suas pernas. Segurou suas coxas firmes e intensificou o calor entre suas nádegas, seu lubrificante, aonde corria facilmente para dentro e para fora.
- Vou te fazer gozar.
Falou e na última palavra formulada na frase, sensibilizou cada parte de seu corpo, deixando-o sensível ao toque. 
Ao sentir o calor percorrer o corpo, Orochimaru agarrou-se ao lençol da cama, firme, mas não aguentou e acabou por se segurar nele, em suas costas, puxando-o para si, estava tão excitado, era tão bom, tão gostoso.
- ... Me fode Akuma! Me fode! Ah! Mais... Mais forte, mais forte...
Akuma deu a ele o que pediu, podia fazer, podia partir seus quadris ao meio e ainda assim dar prazer a ele, podia mudar sua percepção de prazer, mas gostava de conhecer o que ele realmente conhecia. Quando ele enfim se aproximou do ápice, aquela era a hora. Abaixou, o mordeu, penetrou seu pescoço enquanto amaldiçoava seu corpo humano, envenenou seu corpo, matou o que tinha de sua humanidade e seria doloroso, mas o queria, não deixaria aquilo ser passageiro. Orochimaru podia sentir os movimentos firmes dele, onde gostava no corpo, e não conseguia suportar mais, iria gozar, estava muito perto e gemeu, prazeroso conforme sentiu a sensação gostosa invadir o corpo, mas junto dela sentiu suas presas como as de um vampiro penetrarem a carne, e aquela sim era uma dor excruciante, não somente de suas presas, mas também a sensação de ardência que percorreu a mordida e correu para o corpo, doía tanto, era tão forte que não conseguia se quer respirar direito, podia sentir o coração parar aos poucos, e todo o tecido da pele parecia doer, como se algo ruim corresse as veias, era como uma transformação para um vampiro, mas estava consciente, estava extremamente consciente de tudo, e gritou, agarrando-se ao corpo dele, não iria aguentar, não conseguia aguentar, estava perdendo a consciência.
- ... Akuma... Que... Porra você... Isso dói...
Disse conforme ia fechando os olhos, soltando-o até que as mãos caíssem sobre as costas dele, havia desmaiado.
- Oh... Eu devia ter terminado antes, fiquei na mão.
Akuma disse, quando enfim o moreno desfaleceu, ele não podia ver mas sua pele tinha um tom cintilante e esverdeado, suas bochechas estavam escamosas, havia de fato conseguido o que queria. Saiu de dentro dele, daria algum tempo para seu corpo novo.

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