Masashi e Katsuragi #28 (+18)


- Meu Deus, ta brincando... O que é isso?!
- Eu acho que é o jantar do Katsuragi e do Masashi, não toquem em nada de qualquer maneira.
- Mas, Kenji... Você já viu o tamanho dessa mesa? Não tem como ser só deles.
- Sabe que o Katsuragi gosta de luxo.
Katsuragi adentrou a sala, o kimono vermelho cobrindo o corpo de modo meio casual, preso por um obi preto com laço na frente e tinha os cabelos presos num coque igualmente casual, porém parecia ter demorado um bom tempo para ajeitar. Carregava consigo o bolo confeitado que deixou no centro da enorme mesa, cheia de comida, o que não era costume no Japão, mas fez o próprio melhor para conseguir tudo que estava ali. Dava pra ver que alguns garotos observavam curiosos e até famintos, muitos nunca haviam experimentado coisas que estavam na mesa. Colocou o bolo no centro e sorriu ao maior em pé com a cigarrilha na mão.
- Não é meu e do Masashi, divirtam-se.
- O que? Espera, isso é pra gente?
- Sim. Feliz natal.
- Mas Katsuragi... Isso deve ter custado uma fortuna...
- É, mas não importa, hum. Comam.
Katsuragi desviou o olhar ao menor parado perto da porta, meio encolhido desde que havia entrado. 
- Venha comigo, Mizu.
- Hai...
O maior sorriu a ele e virou-se, caminhando em direção ao andar de baixo com o garoto e deixou-o adentrar o próprio quarto, apesar de nunca ter deixado ninguém ir ali. Viu a confusão em seu rosto, e até o medo, ficara parado perto da porta, assustado e sorriu a ele.
- Não vou te comer, não se preocupe. 
Disse e abaixando-se, pegou o pequeno corpinho entre os braços, deslizando a mão pela face dele e virou-se em direção ao outro, entregando-o em seus braços.
- Ele é seu, só me prometa que vai cuidar bem dele.
- Você... Vai me deixar ficar com ele? Mas...
- Vou, mas se qualquer coisa acontecer a ele, já saiba o que te espera depois.
- Hai... Obrigado, Katsuragi... Eu... Como posso te agradecer? Eu não posso dar nada, só...
- Iie, não quero nada seu, nem isso aí que você estava querendo dar. - Katsuragi riu e beijou-o na testa. - Pode ir.
Masashi entrou no bordel, ouvindo o tilintar de louças com suavidade, conversas baixas que se convertiam em risadas e sussurros pelos cuidados da altura com que falavam. Caminhou até lá e observou os rapazes que encaravam curiosamente a mesa, preparando-se para que se servissem, estavam todos arrumadinhos, bonitos e usavam a mesma cor de kimono, talvez combinando com a ocasião, seria natal e seguiu dali ao caminho dos quartos onde possivelmente estava o dono de todo aquele lugar. Voltava da aula de medicina chinesa, trazia consigo uma pequena cesta com biscoitos e mini bolos de natal. Desceu até o lugar onde o buscaria e encontrou no caminho um dos colegas e que levava o bebê, parecia chorar, mas parecia igualmente feliz. E já deduzia as gentilezas do mais velho. Antes de encontrá-lo passou no quarto após vê-lo passar e desencontrar-se do próprio caminho, o que era propício na verdade, queria tomar banho e se ajeitar. Portanto deixou a cestinha na cama e seguiu para se banhar. Ao sair escolheu um quimono carmim, era um vermelho escuro, mas não chegava a ser vinho. Usou um obi sem laço na cintura, com textura e dourado. Deixou parte do cabelo solto, mas formou uma mecha mais elevada no topo, prendendo com um adorno de cabelo que ganhara dele há algum tempo, também dourado. A maquiagem era como sempre simples, num delineado preto na pálpebra superior e nada mais. Acabou sem passar o batom e seguiu de volta ao quarto, procurando a cestinha que não estava mais na cama. 
- Eh...
Era obvio que a cestinha havia sumido devido ao pequeno pedaço de gente que morava na casa, as perninhas pequenas correram até o quarto, pegando a cesta quase maior que ele e levou-a a um cantinho para fuçar, Katsugari não se importaria certo? Talvez pudesse roubar um bolinho somente e ao ouvir a voz do outro, desviou o olhar ao banheiro, erguendo-a com a cestinha e o pedacinho de bolo na mão. Masashi desviou o olhar ao notar o movimento próximo a cama e o que encontrou foi um pirralhinho com boca suja de bolo. Com uma das mãos, sujinha de doce, segurava o pedaço do confeito e com a outra ainda segurava a cesta. 
- Ah... Jun!
- Oi Masashi... Só queria um pedacinho... - O pequeno sorriu, com os dentinhos sujos de bolo.
- Ah, seu enxerido. Fuçou sem me pedir?
- Ela estava tão sozinha aqui...
- O bolo está gostoso, é?
- Hai... É de chocolate. Ce quer um pedacinho?
- Fique aí e não coma tudo. 
Masashi disse e soou como se estivesse bravo, mas era impossível estar. Vendo seus dentinhos sujos, sua mão suja cheia de creme e sua boca rebocada. Saiu do quarto e fechou a porta, ordenou a ele que ficasse e sabia que por soar aborrecido, ele ficaria no lugar. Seguiu atrás do companheiro e encontrou-o pelo corredor, falando com alguém, mas claro que interrompeu ao chegar, segurou sua mão e puxou com cuidado. 
- Comprei algo pra você e deixei no quarto. - Disse, levando-o consigo. - Mas tive um imprevisto. - E abriu a porta a expor o garotinho que já tinha uma feição triste. - Olha só o ratinho que entrou no quarto.
Katsuragi assustou-se ao sentir a mão puxada, mas já havia sentido o cheiro dele, sabia que estava ali, então não deu importância ao ser puxado. Sorriu ao ouvi-lo e mordeu o lábio inferior.* Você comprou algo pra mim é? *Murmurou, porém uniu as sobrancelhas ao ouvir que algo havia dado errado e ao adentrar o quarto, observou o garotinho sobre a cama, estreitando os olhos, fingindo-se realmente irritado, mas era tão fofo que não conseguia ter raiva.
- Jun!
- Desculpa... Eu achei que eu podia pegar um... - Jun disse e colocou o bolinho mordido de volta na cestinha. - Pronto... Já arrumei.
Masashi virou-se a fitar o mais velho. 
- Olha só a boca dele. - Disse, sussurrando ao parceiro, indicando sua boca que mais parecia uma pintura facial mal feita. - Não pode abrir o presente dos outros, Jun. 
Disse e no entanto caminhou até o pequeno aprendiz, abaixou-se em frente a ele e deslizou o polegar por sua boca suja, tirando os pedacinhos de bolo que levou a sua boca com o próprio dedo. 
- Pode comer, mas devia ter deixado o Katsuragi abrir, sabia que eu demorei pra arrumar os doces aí? Hum. - Disse e pegou o bolinho que ele comia, levando a sua boca outra vez. - Come sim.
Katsuragi sorriu em seguida ao observar o pequenininho, visto que tinha medo de si e já se aproximava da cama, meio colado e negativou enquanto observava o outro a limpar a boquinha do garoto, com todo o cuidado do mundo.
- Não estou bravo, não se preocupe, pode comer.
- Desculpe... 
O pequeno falou, com lágrimas nos olhos e aceitou o bolinho novamente, mordendo-o mesmo ainda assustado.
- Não chore, ele não vai bater em você. Só trouxe ele aqui pra ver como você parece um palhacinho sujo de bolo. - Masashi sorriu. - Dá um pedacinho pra ele experimentar. Da lá na boca dele, ele quer. Não quer? - Disse ao companheiro e fitou-o ao lado.
Katsuragi sorriu ao ouvi-lo e assentiu, estava meio tímido, já que não costumava interagir muito com os garotos e havia tentado matar o garoto, então, talvez ele não visse a si como algo tão amigável. Abaixou-se e abriu a boca, indicando-a para receber o bolo, deixando a mostra as presas afiadas embora não fosse uma ameaça. Jun caminhou com passinhos calmos até o outro e estendeu o bolo a ele, lhe dando na boca e o viu morder um pedaço, sorriu em seguida.
- Oishi
- Oishi!
Masashi levantou-se a deixá-lo oferecer o bolo ao moreno e sorriu-lhe de canto. Sentou-se na cama onde a cesta havia sido colocada e ajeitou-a novamente. Antes disso pegou um dos pacotinhos de biscoito e deu ao garoto. 
- Guarde e coma mais tarde, com leite é bom, hum? 
Disse e deu-lhe um tapinha na bunda, indicando que podia sair do quarto. Só então se voltou ao mais velho, que até então não havia cumprimentado após a chegada e como fez com a criança, fez com ele também, limpando seus lábios sujos com chocolate. Katsuragi sorriu ao garotinho, ajeitando seus cabelos lisos e compridos.
- Hey, tem comida lá em cima, não se encha de doces, hein? Ou vou te dar umas palmadas. - Falou e riu, logo se voltando ao outro e lambeu os lábios logo após senti-lo limpar a si. Mordeu o lábio inferior e aproximou-se, selando-lhe os lábios. - Obrigado pela cesta.
- São só alguns doces. Trouxe biscoitos com gengibre. 
O maior disse, retribuindo-o no selo com um outro.
- Hum... Biscoitos... - Katsuragi sorriu. - Comprei um bolo pra gente.
- Pelo jeito vai ter bastante bolo. - Sorriu.
- Pra uma vida. - O maior riu.
- Coloquei esse. 
Masashi disse e virou, indicando o acessório de cabelo. Sabia que ele gostava de ver a si com seus presentes. Katsuragi sorriu ao ver o acessório e mordeu o lábio inferior.
- Ficou lindo! Você está lindo...
- Você que está. - O menor disse e tocou a mecha de seu cabelo. - Vi uma mulher ter um bebê hoje.
- O que?!
- Sim, durante a aula. Foi realmente... Estranho. Porque ela teve por baixo... Digo, parto normal.
- Você... Viu?
- Sim, tenho que saber fazer isso uma hora.
Katsuragi arqueou uma das sobrancelhas.
- O que? 
Masashi indagou, não entendendo o fato de que o mais velho não gostava de imaginar aquilo. 
- O que o que? Quer que eu fique feliz com você olhando as coisas das mulheres? 
Katsuragi sorriu, evidentemente emputecido.
- O que? Eu preciso ver pra trabalhar e bem, se você tivesse visto como eu vi, com certeza não ficaria preocupado com isso.
- O que mais você vai ver agora?
- Não sei, não tenho certeza.
- Hum. Vai tirar a roupa dos outros?
Masashi virou-se a observá-lo. 
- Estou estudando, só isso.
- Odeio esse seu curso.
- Katsuragi, já falamos sobre isso antes.
O maior assentiu, pegando um dos biscoitos e mordendo para ficar em silêncio.
- Você acha que vou gostar de ver uma mulher dando a luz?
Katsuragi ergueu um dos ombros, num sinal mudo de "nunca se sabe" e desviou o olhar.
- Você acharia isso bonito?
- Eu sou gay.
- Eu também, ora.
O maior estreitou os olhos.
- Você está comigo, isso não prova que você é gay.
- Você é homem, então se supõe que sim.
- Hum. Faz tempo que não fazemos nada, você tem estudado demais.
- Nós podemos fazer.
- Podemos é? Está com vontade?
- Sim... 
Masashi disse, usando a palavra para ambas suas perguntas e chegou mais próximo a ele, sentando-se a seu lado. Katsuragi sorriu a ele, observando-o e deslizou uma das mãos por sua face, acariciando-o e notando seu rosto bonito, era isso que gostava nele, o fato dele ser sempre tão sincero no que dizia, quando dizia que queria fazer aquilo consigo, não tinha dúvidas de que ele queria só de ouvir seu tom de voz. Assentiu a ele e abriu o quimono, dando espaço para que ele observasse as próprias pernas, cobertas pelas meias pretas, porém transparentes e presas por uma cinta liga, que obviamente tiraria antes que ele pudesse ver a si sem roupas, já que achou que aquilo não seria muito agradável a ele.
Masashi sentiu o toque afável sobre o rosto. E, as vezes ainda ouvia histórias contadas entre outras pessoas do bordel, em maior parte, ou melhor, todas elas, nunca eram histórias realmente boas a respeito dele. Falavam sobre seu caráter duvidoso, sobre a morte do ex dono daquele lugar, sobre crueldade com crianças, com os rapazes responsáveis pelo sustento daquele lugar, e ainda pensava sobre como conseguia aquela parte dele, aquela parte que não parecia cruel, aquela parte que parecia feliz em se entregar aos cuidados de alguém. Como conseguia, já que nunca havia imposto nada a ele, nunca o havia submetido a nada que o obrigasse a ser consigo tão gentil. Imaginava e se punia até mesmo por pensar assim, mas se perguntava qual parte dele era a verdadeira. Fitou-o sutilmente surpreso com a meia, e claro que ergueu um pouquinho o tecido tentando conferir de onde vinha o elástico em suas coxas, e notou ser presa num tipo de tecido acima de sua roupa íntima. 
- Onde conseguiu isso?
- Eu comprei, mandei trazerem de fora, parece que as pessoas gostam muito disso por lá. - Sorriu. - Você não gostou?
- É bonito, fica realmente bem. 
Masashi disse e deslizou o dedo sobre o tecido da meia fina, sentindo a textura sedosa e macia. Katsuragi sorriu a ele, meio de canto, observando sua curiosidade, parecia um garotinho que tinha que ensinar algumas coisas, também amava isso nele, essa curiosidade, ingenuidade até.
- Tira ela.
- Acho que isso não é pra tirar. Tem uma abertura entre as pernas.
O maior riu baixinho.
- Mas fica feio sem a roupa intima no corpo de um homem.
- Por quê? Isso é só pra mulher?
- Uhum.
- Bem, mas você está usando. - Masashi disse, completando o raciocínio anterior. - E não está feio, então não é só pra mulher. Claro que nem todo homem vai querer sair usando isso na rua, mas... - Riu.
Katsuragi riu e assentiu a ele.
- Eu sou meio mulher, resumindo.
- Não, você tem cara de hominho. - Masashi riu baixo. - Mas é meio ambíguo.
- Ah é? - Riu.
- Uhum. Você parece calmo hoje. No aspecto de tranquilo, animado. 
Masashi disse e deslizava ainda a mão em sua meia, sentindo o tecido, e até subiu um pouco mais, até o tecido da roupa íntima.
- Estou animado, é natal, ora. Não costumamos comemorar, mas achei que seria bom deixar os meninos felizes, dar algo bom pra eles.
- Por quê? 
Masashi indagou e levantou-se, no entanto parando abaixado em frente a ele ainda sentado à beira da cama. 
- Não sei, me deu vontade. - Katsuragi deslizou a mão pelos cabelos dele, vendo-o em frente a si e mordeu o lábio inferior. - Vai me pedir em casamento?
Masashi riu baixo com a pergunta, um pouco sem graça por não ser o que dizia. Levou as mãos ao cós de sua roupa íntima e deslizou até as coxas, tendo o impedimento do elástico da cintura, portanto optou por deixar a peça por lá mesmo, livrando somente seu sexo a torná-lo exposto no espaço de seu quimono e o envolveu entre os dedos, acariciando em vaivém. Katsuragi sorriu e lambeu os lábios, expostamente a ele, deixando-o revelar o próprio membro abaixo da roupa, que não estava ereto, mas se animaria logo logo com os toques dele e gemeu baixinho, inclinando o pescoço para trás.
O menor pendeu-se para ele, enquanto o via descansar as vistas, fechando os olhos. Chegou perto de seu corpo onde exposto e lambeu sua pele, umedecendo sua base flácida. O maior estremeceu, desviando o olhar a ele e sorriu, malicioso, não sabia expressar o quanto gostava daquilo, era tão gostoso e tão excitante ver seus lábios tão perto do local, que estremecia só de pensar.
Andei treinando... - Masashi disse e voltou a lambê-lo.
- O que?!
O menor mordeu o lábio e não conseguiu continuar, soltou o riso, negativando. 
- É brincadeira... Não! não fica mole não!
Katsuragi estreitou os olhos e havia se assustado realmente.
- Filho da puta, quase te joguei lá fora.
Masashi riu, entre dentes. 
- Poxa, ia me jogar fora? 
Disse e continuou a acariciá-lo, tão logo voltou a se aproximar e beijar seu corpo, sentindo sob os lábios sua pele macia e fria, e que tão logo mergulhou no úmido interior da boca. Katsuragi fechou os olhos novamente, suspirando e riu baixinho, assentindo em seguida.
- Droga, como isso é bom... 
Murmurou e estremeceu, agarrando-o nos cabelos novamente, sentindo-o quentinho ao redor de si.
- Gosta? 
Masashi retrucou, embora não quisesse mesmo a resposta e continuou a tocá-lo. Aos poucos criou um suave ritmo, sorvendo para boca, sugando com leveza, porém pressionava firmemente os lábios em torno de sua base já formando ereção. Katsuragi assentiu e deslizou a mão por sua nuca, roçando as unhas compridas em sua pele, arrepiando-o e logo deslizou às costas, acariciando-o enquanto tocava a si.
- É claro que eu gosto, você é um Deus, Masashi, que bom que eu te eternizei.
Masashi sentiu a pele arrepiar com a carícia e gostava dela, principalmente ao ir se deitar para dormir. Por um momento parou e jogou a mecha de cabelo que caia junto a face para trás do ombro, tão logo, mergulhou-o novamente dentro da boca, retomando a sucção firme, aumentando o ritmo, ainda que não fosse muito rápido. Sorriu, muito ocupado com a boca para dizer algo, era um exagerado, mas já sabia disso. Parecia tão sensível, que um simples toque como aquele fazia com que ganhasse alguns elogios.
Katsuragi sorriu igualmente e desviou o olhar a ele, mordendo o lábio inferior, podia ser ator, era lindo, mas preferia ser médico, vai entender. Suspirou e continuou a acariciá-lo, agarrando-o nos cabelos e empurrou-o para si.
- Motto..
- Motto
Masashi teria dito, se pudesse. Mas ocupado, a pergunta soou mais como um "uh uh?" abafado. E empurrado o escondeu mais dentro da cavidade, passando a chupá-lo com mais força, mais rapidez. Katsuragi agarrou-se ao lençol da cama com a mão livre e gemeu, entreabrindo os lábios, deixando as presas branquinhas a mostra como havia feito com o pequeno antes, mordera o lábio inferior, sentindo a fisgada sutil e lambeu o sangue que escorreu do local. Desviou o olhar a ele com um sorrisinho, notando seus olhos vermelhos atentos a observar a si devido ao cheiro de sangue que mesmo em pouca quantidade chamava a atenção de um vampiro novo e guiou uma das mãos aos lábios, mordendo o dedo indicador a abrir um pequeno furo, o qual arrancou um gemido de si e também sangue e guiou o dedo, antes que fechasse, próximo ao sexo, deixando os gotejos caírem sobre o local e em sua língua a espera. Era o próprio sangue, mas ainda assim, se sentiu pulsar com o toque do liquido.
Masashi ergueu a direção visual ao sentir o cheiro estimular o faro. Dando cor vívida aos olhos atentos a ele. Mas continuou a chupá-lo, vigorosamente o tomando na boca, talvez até um pouco mais que antes, na tentativa de suprir a sede, que vinha tentando controlar afinal, ia se tornar um médico, precisava controlar a fome sem passar mal por isso. Teria sorrido se não ocupado, notando sua intenção ao voltar o toque em seu próprio corpo, deixando em seu membro seu sangue denso e escuro, que correu sobre a pele fria que tinha, tocada pela boca ainda morna pela falta do tempo. Logo chupá-lo teve mais um sabor e quando por fim acabara o líquido, deu uma mordiscadinha na parte de seu corpo dentro da boca, ferindo superficialmente somente a pele, sentindo o gostinho direto dela. E fitou com somente um dos olhos aberto, e um ar meio risonho.
Katsuragi sorriu a ele, apreciando as sugadas mais fortes que recebeu e gemeu, sem conter a voz na garganta, era gostoso, até demais. Sentia a sensação crescente no baixo ventre, gostosa e já sabia o que iria acontecer, iria gozar e iria avisá-lo, se não fosse a mordidinha dolorida e uniu as sobrancelhas, observando-o e como retribuição, deu-lhe uma sutil puxada nos cabelos.
- Olha... Vou colocar uma fucinheira em você... Não morde meu pau.
- Hum hum... 
Masashi murmurou, como um cachorrinho, entrando em sua brincadeira e com sutileza pressionava o dente em sua pele, ameaçando mordê-lo como se fingisse ser capaz de não deixa-lo perceber. O maior estreitou os olhos e puxou-lhe os cabelos novamente.
- Ó... Me faz gozar, Masashi, estou quase...
Hum... 
O menor resmungou e desta vez realmente fez-lhe cara feia em protesto, no entanto continuou a chupá-lo, agora com força, sendo um pouco sacana.
- Ah! - O maior gemeu e fechou os olhos, chegava a doer de tão forte que ele sugava a si e apertou seus fios entre os dedos. - Filho da... Você é forte pra caralho, cuidado...
Murmurou, porém acabou por estremecer e atingiu o ápice, deixando-se na boca dele.
Masashi fechou um dos olhos ao sentir novamente o cabelo puxado. Franziu o cenho no entanto, mas abriu notavelmente os olhos, surpreso, sentindo seu sabor forte na boca. Denunciando seu ápice, assim como seu leve gemido e o tremor de seu corpo. Continuou a chupa-lo, afrouxando de leve o toque da língua e céu da boca e quando finalmente concluiu seu ápice, afastou-se. 
- Mas parece que gostou.
Katsuragi suspirou, sentindo a sensação gostosa percorrer o corpo e sorriu a ele em seguida, mordendo novamente o lábio inferior e puxou-o para si, fazendo-o se levantar e deitou-se na cama, com ele sobre si. Masashi levantou-se e no entanto foi puxado sobre ele. Decaiu entre suas pernas e aconchegou-se por ela, fitando-o de cima. 
- Posso te dar um beijinho?
- Um beijinho é? - O maior murmurou e sorriu a ele, fazendo bico.
Masashi riu, levando a brincadeira adiante. Beijou seu bico, mas enfiou a língua entre seus lábios. Katsuragi riu e deslizou uma das mãos pelas costas dele, acariciando-o e deu espaço a ele entre as próprias pernas, não conseguia retirar a roupa intima, então puxou-a e num rasgo jogou ao chão, deixando-o mais confortável sobre si.
- Me fode, Masashi... Seja meu garotinho, hum?
Masashi ouviu o ruído rasgado do tecido desfeito e ajeitou-se de modo que o deixasse livre a fazer aquilo. Podia sentir no ventre sua ereção ainda existente, mesmo não tão imponente como anteriormente. Sorriu e beijou superficialmente seus lábios, arqueando a sobrancelha em sua contradição. 
- Como um garotinho pode foder?
Katsuragi sorriu a ele.
- Ah, não consegue? Eu te ensino.
- Não é algo que um garotinho faz. Garotinhos são ingênuos. Se quiser posso ser ingênuo pra você me ensinar.
O maior riu baixinho.
- Quer atuar é?
- Se você quiser... 
Masashi sorriu e acariciou seu rosto. O maior sorriu igualmente e acariciou-o nos cabelos.
- Isso é tentador, embora eu esteja preferindo você pervertidinho hoje.
- Hum... Mas eu não sou pervertido. 
Masashi disse e mordiscou seu queixo, descendo no entanto ao pescoço, com beijos e suaves mordidas. Katsuragi riu baixinho e adentrou o kimono dele com ambas as mãos, tocando-o nas costas.
- Então quer ser meu menininho, hum?
- Não disse nada. 
Masashi retrucou e mordiscou novamente sua pele, roçando superficialmente com os dentes, sem mordê-lo. Katsuragi riu novamente e assentiu, as unhas roçaram em suas costas, firmemente e feriu a pele, mas era vampiro, não mais um humano e logo se fecharia, porém se satisfez de arrancar um gemido dele.
- Hum... 
O menor resmungou a sentir a arranhada, que sem costume, cessou o beijo em sua pele e fitou a seu rosto. Katsuragi sorriu a ele, deslizando a mão pelo rosto dele e segurou-o no queixo, selando seus lábios.
- Agora você é meu vampirinho, isso é gostoso, não é?
- Eh? O que? Você arrancar minha pele, ah é, claro.
- Não arranquei sua pele, foi superficial.
- Arrancou sim, olha embaixo das suas unhas.
Katsuragi sorriu a ele e deslizou um dos dedos pelos lábios, arrancando o pedacinho de pele dele de uma das unhas.
- Hum, você tem gostinho de churrasco.
- Ah, tenho? Podia ser algo mais sensual, tinha que ser carne assada. 
Masashi riu, junto do outro.
- Mas não está assada, vou jogar um molhinho nas suas costas.
- Mas pra ter gosto de churrasco precisa ser assado. 
Masashi disse, e levou a mão entre suas pernas, e mesmo a própria roupa, abaixando a veste íntima. Katsuragi sorriu a ele e mordeu o lábio inferior.
- Hum, está durinho aí embaixo também, ah?
- Sim. 
Masashi disse e movia-se sutilmente, o encarando, enquanto se ajeitava entre suas pernas. O maior sorriu novamente e puxou a ele, puxando seu obi, mesmo com dificuldade para abri-lo e expôs seu tórax, por onde deslizou os dedos, tocando-o e sentindo sua pele morninha. O menor afastou-se de modo que deixasse visível o corpo, como ele queria. Enquanto isso, claro que se aconchegava entre suas nádegas, sem muitos rodeios. Haviam dias que preferia ir devagar e outros que preferia ir tão logo aos finalmentes, ser mais preciso. Roçou-se nele, sentindo-o se confortar com as pernas mais abertas. Parou onde precisava estar e penetrou devagar. Katsuragi uniu as sobrancelhas quando finalmente o sentiu se empurrar para si e agarrou-o nos ombros, apertando-o sem muita força, ainda assim, firme e o gemido rouco teria morrido na garganta, mas deu sinal somente ao fim do mesmo, com a voz masculina.
- M-Masashi...
- Dói? 
Masashi indagou e se moveu até o fundo, cessou por algum tempo quando finalmente dentro dele por inteiro. E fitava-o ainda por cima, apoiando as mãos a cada lado de seu rosto, assim como os joelhos em meio suas pernas e suavemente flexionados, apoiando-se sem deixar o peso em seu corpo. 
H-Hai... 
Katsuragi murmurou e encolheu-se, agarrando-se ao tecido de seu quimono com ambas as mãos e estremeceu, doía mesmo, mas estava acostumado de qualquer forma, então quase não demonstrava a ele se não por gemidos e apertos.
- Mesmo não sendo virgem ainda dói? 
Masashi indagou, curioso e voltou a se mover, saiu vagarosamente e tornou a penetrá-lo, sentindo a passagem em seu corpo frio e estreito, ainda assim receptivo. 
- Meu corpo se cura e fecha de novo. - Katsuragi sorriu a ele. - Faziam alguns anos que eu não fazia isso quando me transformaram... - Murmurou e gemeu novamente, agarrando-se novamente a ele.
- Mas não é virgem, então... Não deveria ser tão ruim. 
Masashi disse e tornou se mover, aos poucos criou um ritmo, ainda vagarosamente, sentindo a passagem "macia" por seu corpo, até que se tornasse mais liso, a cada estimulo que o deixava mais excitado. 
- Iie... Ainda dói. 
O maior sorriu a ele e puxou-o para si, selando-lhe os lábios e deslizou uma das mãos pelo rosto dele nunca suave carícia, sentindo sua pele macia e tentava se concentrar em outra coisa se não a dor incômoda. O menor retribuiu o toque tão superficial, e que tornou mais íntimo ao penetrar-lhe a boca, o beijando. Sentia a carícia na pele, arrepiando a cútis de levinho. Aos poucos o ritmo tornava mais fácil, úmido. Katsuragi apertou-o com as coxas tendo as pernas ao redor de seu corpo e sorriu em meio ao beijo que retribuiu, deslizando a língua pela dele numa carícia, sentindo seu hálito fresco de menta e mordeu-o suavemente em seu lábio inferior.
- Motto...
- Motto
Masashi indagou, esperando uma resposta sobre o que ele queria mais. Continuou a se mover, ainda tomando ritmo, tornando o movimento sutil até mais forte, imaginando ser sobre isso o que falava. 
- Isso? 
Indagou e mordiscou seu lábio da mesma forma como o toque que recebeu. Katsuragi assentiu a ele e inclinou o pescoço para trás, porém ao voltar sentiu a mordidinha no lábio, gostosa e a fisgada que veio em seguida ao puxar o lábio dele. Sorriu e sentiu as gotinhas de sangue que escorreram pela lateral dos lábios, e obviamente fazia aquilo com a intenção de que ele sentisse alguma atração por seu novo alimento. Masashi sentiu deslizar seus lábios sob os dentes que os apertada. E o cheiro de sangue aparecer pelo cômodo. Lambeu seus gotejos rubros, adocicados, ou talvez fosse somente apaixonado. Suspirou e sentiu um arrepio na pele, eriçada pelo odor perto no quarto. Moveu-se, mais firmemente, estocando-o. 
- Ah! 
Katsuragi gemeu mais alto, apreciando a estocada firme, que provavelmente se devia ao sangue e estremeceu, desviando o olhar a ele.
- Você gosta? Dizem que o sangue da pessoa amada é o melhor sangue que um vampiro pode tomar... - Murmurou a observá-lo. - Eu não posso sentir o cheiro do seu sangue, ou eu secaria você.
- É bem adocicado. - Masashi disse e sorriu ao moreno, lambeu o tênue rastro no canto de sua boca. - Talvez eu goste ainda mais com o passar do tempo, até me controlo bem. - Disse novamente e continuou a se mover. - Agora você pode fazer isso, porque eu não vou morrer mesmo.
Katsuragi riu baixinho e mordeu o lábio inferior, onde machucado e gemeu baixinho diante da fisgada e de seu movimento, é claro.
- Mas você fica fraco, não quero te fazer sentir assim, é bem desagradável. - Sorriu. - Achei que queria foder com você... Mas quando olho seu rosto me da vontade de fazer amor. - Riu.
Masashi riu baixo, achando graça na mudança repentina de escolha. 
- Podemos foder com amor. 
Retrucou e levou as mãos abaixo de seus quadris, erguendo suavemente. Ajoelhou-se, erguendo as costas, parando sentado em frente a ele, continuando com o movimento, tornando mais forte. Katsuragi sorriu ao ouvi-lo e agarrou-se à cama ao senti-lo se erguer, unindo as sobrancelhas e voltou a inclinar o pescoço para trás, deixando escapar um gemido mais alto com os movimentos.
- Kimochi... Masashi... Por que... Não me mostra um pouquinho da sua força nova, ah? Me mostra que tem vontade de mim.
- Eh? Como? 
Masashi indagou sem entendê-lo. Segurava-o ainda a erguê-lo e tinha tanta raiva dos cabelos longos que ficavam passeando para lá e cá, atrapalhando os movimentos no sexo. E até parou por um pouco enrolando os fios a jogá-los para trás e voltou a mover o quadril em vaivém, mesmo após soltá-lo. 
- Como? Seja criativo. 
Katsuragi murmurou e piscou a ele, rindo baixinho ao notar seus cabelos que caíam sobre a face e segurou-os a ajudá-lo.
- Hum, eu tenho um pouco de vergonha. Já deve ter transado com alguém que soube fazer isso, então...
- Masashi, nenhum homem que eu transei na minha vida se compara a você, tenha essa certeza. Vamos.
- E o Fei? 
O menor indagou, deixando de lado o fato de que fingia não se importar com aquilo. O sorriso de Katsuragi desapareceu aos poucos ao ouvi-lo e logo riu de canto, recuperando o humor.
- O Fei é só um idiota egocêntrico. Ele fodia porque ele queria prazer, não queria dar prazer aos outros.
- Mas te dava prazer do mesmo jeito. 
Masashi retrucou, sabia que ele nunca seria sincero sobre aquilo. Mas sabia ao mesmo tempo que não devia remoer sobre o passado em que não existia. Afastou-se e deu espaço a ele, virou-o de costas no entanto, puxando-o sem deixá-lo de quatro, deitou-se em seu torso, e penetrou-o outra vez, voltando a se mover. Katsuragi virou-se, rapidamente como ele havia empurrado a si e sorriu, malicioso, agarrando-se ao lençol e segurou o kimono para que não cobrisse o corpo, deixando-o ver a parte de trás da cinta-liga, onde ele ainda não havia visto.
- Se fosse por isso, minha mão também seria importante.
- Então está assumindo que ele te dava prazer, uh? Mesmo que, como você, ele só pensasse em si mesmo. 
Masashi retrucou e já movia a empurrar em seu corpo a medida em que deitava-se sobre ele, sem deixar intervir com o peso. Erguia somente o quadril, que tornava a descer com firmeza e sentir sob o ventre suas nádegas firmes e macias ao mesmo tempo. Katsuragi agarrou-se ao lençol da cama e uniu as sobrancelhas ao sentir os movimentos firmes e sabia que ele estava irritado, mesmo sutilmente pelo assunto, já que se jogava com mais força contra si.
- Não se preocupe, ah. O Fei não é ninguém pra mim.
- Porque ele não quis ser ninguém. 
Masashi retrucou e amaldiçoava-se por continuar o assunto, na verdade queria cessar e ainda assim não o fazia, queria retrucar. Mordeu a língua, evitando continuar o assunto e continuou com os movimentos, penetrando-o no ritmo. Katsuragi uniu as sobrancelhas e abriu um sorrisinho, também queria retrucá-lo, achava engraçado aquela fixação dele pelo rapaz, que já devia estar morto
- Ele não tinha que ser meu, Masashi. Você devia ser. Não fique tão encanado com isso, ah. Isso foi antes de você nascer, foi antes de você pensar em existir. Está muito fraquinho, ah
- Hum, então quer que eu te coma como costumavam fazer seus clientes, ah? 
Masashi indagou e se afastou dele, já um pouco vulnerável pelo assunto anterior, ainda que não devesse na verdade, e agora atacado pela palavra "fraquinho", tornava um pouco mais emputecido. As mãos em sua cintura erguera-lhe os quadris, puxando-o de quatro. A mão levou até seus cabelos negros compridos e jogado ao lado, enrolou como uma corda no punho e puxou. Tão logo o penetrava vigorosamente, recriando ritmo. Katsuragi abriu um pequeno sorriso ao ouvi-lo, não era exatamente isso que queria, queria que fodesse como ele mesmo, como ninguém mais, mas com vontade. O risinho soou baixo, estava acostumado com aquelas reações dele, eram fogo de palha, porém assustou-se ao senti-lo puxar os próprios cabelos e teve que se agarrar ao lençol para não ser levado junto deles e uniu as sobrancelhas, dolorido, pelos cabelos e pelos movimentos mais fortes e o sentia adentrar o corpo até o fundo e logo sair, retomando os movimentos.
- ... Ah... M-Masahsi!
- Hum, então é assim que você gosta. 
Masashi retrucou novamente e soou um pouco rouco, afetado pelo ritmo e que não era de mal grado. Podia ouvir os movimentos ressoarem a cada colisão dos quadris contra o ventre, de pele com pele, como suaves tapas sequentes. E enroscava ainda seus longos fios negros, puxando-o a forçá-lo a inclinar o pescoço para trás.
- Ah! I-Itai... 
Katsuragi murmurou e tentou voltar o pescoço no lugar, mas sentia-o puxar a si firmemente pelos cabelos, e embora fosse gostoso com aqueles movimentos firmes, era realmente meio incomodo pelo couro cabeludo que doía. Mordeu o lábio inferior e tentou observá-lo, mas como não conseguia mover a cabeça era meio difícil. Masashi não afrouxou por muito no entanto, deixando-o reclamar. Apenas o suficiente para não ter alguns fios de cabelo entre os dedos após soltá-lo. E levou a densa corda de cabelos até o topo de sua cabeça, continuando a segurá-lo, no entanto de forma diferente. E afundava os dedos em sua pele, segurando com força, puxando-o para si a medida em que se levava para ele. 
Katsuragi sentiu o pescoço dolorido descansar do puxão por alguns segundos e gemeu dolorido, principalmente ao sentir seus dedos pressionados contra a carne e gostava daquele modo realmente, gostava do modo intenso como o corpo dele batia de encontro ao próprio, mesmo com o som alto das batidas doloridas, machucando o corpo. Agarrou-se ao lençol, ouvindo até mesmo o estalo dos dedos devido a força que o fez e sentiu-se pulsar de prazer, queria gozar, e nem haviam começado. Masashi deslizou a mão desocupada em sua cintura, e desceu pelas costas a dar a suave  presença das unhas que tornavam sua pele vermelha. Não era intencional, talvez por estar tão aborrecido com os pensamentos ou ter sido chamado de fraco, como se não pudesse agir como um homem faria. Continuou a penetrá-lo daquele mesmo modo, mais intensamente se levando dentro dele, arranhando ou puxando seus cabelos bonitos e densos. O maior sentiu a pele arder com o contato das unhas e de fato, não era do feitio dele fazer aquilo, mas era gostoso. Ele ainda era suave, se estivesse com raiva de algo, certamente teria retalhado suas costas. Tentou achar graça, mas mesmo que quisesse rir, estava dolorido, então a expressão não ajudava, ainda mais a cada movimento firme dele e abaixou a cabeça, deixando escapar os gemidos baixinhos, vezes mais alto quando mais dolorido.
- Masashi...
Masashi deslizou a mão em sua nuca até o topo da cabeça e mesmo a testa. Puxou-lhe a face para trás, fazendo pender o pescoço. A mão em suas costas deslizou até sua nádega que prendeu, apalpando entre os dedos, com as unhas, o segurando. Deu até um tampinho e sorriu a ele quando olhado. Ainda assim, continuou a vigorosamente penetrá-lo de modo que tentava conter a respiração, que não se dava conta de que não precisava mais. Katsuragi inclinou o pescoço para trás novamente e gemeu mais alto, estremecendo ao sentir o toque firme na região que tanto gostava e pulsou novamente, sentindo-se mais perto do ápice. Desviou o olhar a ele e abriu um sorrisinho, mordendo o lábio inferior.
- Hum, não precisa... Respirar tão rápido, ah... V-Vou gozar...
- Gosta de apanhar, Katsuragi? 
O menor indagou, notando-o tão sensível. Continuou a penetrá-lo, tão depressa. Mesmo seu aviso não era suficiente para fazer com que parasse com a respiração vigorosa, não tinha costume de não usar o pulmão. Riu ao pensar sobre isso. Abaixou-se no entanto e mordeu seu ombro, afundando os dentes em sua carne, sem intenção de mordê-lo com os caninos na verdade. Quando sentiu o sangue fluir a boca, havia até se esquecido de que era um vampiro, assustou-se por ser inesperado, mas ao invés de se afastar, manteve-se. Katsuragi sorriu ao ouvi-lo.
- Quem não gosta? 
Murmurou e abaixou a cabeça novamente, ou tentou, já que ainda segurado por ele e gemeu, dolorido ao ter os cabelos puxados novamente. Desviou o olhar a ele conforme se aproximou e o gemido alto, dolorido deixou os lábios, sentindo o sangue fluir para sua boca e aspirou o aroma do próprio sangue, que arrepiou o corpo, Deus, aquilo era horrível, só havia sido mordido uma vez, mas estava tão desesperado que nem prestara atenção, mas com ele, estava bem concentrado, por isso fora quase um grito, ao invés de um gemido e podia até ver os garotos se desesperando no andar de cima.
Masashi sentiu um longo arrepio deslizar pelo dorso, deslizando pela espinha, no grito rouco que lhe surgiu a boca. Mas bebeu dele, pela primeira vez, sem mesmo pensar sobre aquilo, sem mesmo ter um momento específico, mordeu na inocência de que seria uma simples mordida como a de qualquer humano durante o sexo, mas esquecera-se de que não era mais um. Mordeu até uma parte bastante dolorida de fazê-lo, mas mesmo sua voz afetada, não fez com que parece, incluso, continuou a se mover, penetrando-o.
Katsuragi agarrou-se a Masashi, estava tão gostoso, mesmo que fosse dolorida a mordida, não era suficiente para conter a vontade que tinha de gozar, e fora o que fez, mesmo sem aviso a ele, mesmo sem dizer nada, gozou, e Masashi o acompanhou. Conforme tomava o sangue dele, trazia junto seus sentimentos, e o ápice dele era tão bom, que não pôde se conter, nem o ápice e nem os gemidos que deixaram os lábios contra a pele dele, que soltou a tirar as presas de sua carne.
- Masashi... Ah... 

- Desculpe, me empolguei um pouco...
- Não... Kimochi... Tudo bem...
- Seu sangue... É muito bom, seus sentimentos são...
- Você ainda vai me sentir muito melhor. - Katsuragi sorriu. - Tenha paciência. 

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