Mitsuhiro e Haruna #7 (+18)


Após comerem pizza e beberam vinho, Haruna havia ido dormir no quarto de hóspedes, achou melhor daquela forma para não deixá-lo desconfortável. Estava na casa dele, mas nem por isso iria ser mais tímido. Levantou-se mais cedo, mas permaneceu com a camisa e roupa íntima, dessa vez eram dele, havia tomado banho e como não tinha o que vestir, pediu emprestado. Em sua cozinha, não quis mexer na geladeira, mas queria fazer algo para ele, por isso, preparou o café em sua cafeteria e fez uma pequena mistura para waffles, batendo tudo na mão. Ao acordar, Hiro quase havia se esquecido do que acontecera na noite passada. Sabia porém que estava acompanhado, mesmo que não da melhor forma possível, havia deixado escolher outro quarto para dormir, sabia que a morena iria querer algum tempo sozinha, talvez relaxar. Ouvia algum barulho vindo do andar de baixo, deduziu que já havia acordado, não tinha nenhuma visita do pai e não teria por um bom tempo. Desceu após lavar o rosto e escovar os dentes, ainda tinha os olhos sonolentos e os cabelos estavam um pouco molhados do banho facial não limitado ao rosto. Observou-a, na cozinha como estava, percebia que ela parecia gostar de como a camisa estava larga em seu corpo. Seguiu, devagar e abaixou o rosto ao lado do dela, conferindo o que fazia. Ao vê-lo se aproximar de si, ela sorriu a ele e mostrou o tigela com a massa, havia visto que ele tinha uma máquina de waffle
- Estou fazendo wafflesNão sabia se podia mexer na sua cozinha, mas... Ah foram só alguns ingredientes. - Sorriu.
- Você pode mexer. Faz muito tempo que não mexo nisso, na verdade, nunca usei a máquina embora ela esteja ali. Você dormiu bem? 
Hiro disse e tocou o tipo de sua cabeça, olhou para ela e percebeu que estava menor, olhou para seus pés e via que faltava algo, mas que ela usava pantufas, estava sem salto. Haruna sorriu novamente, estava bem, havia acordado melhor depois de comerem e se divertirem. Ele era tão agradável de de estar perto. 
- Ah, então tudo bem. A cama é maravilhosa, fazia um tempo que eu não dormia em uma cama tão macia.
- Ah, verdade? Sua cama não é  confortável, sensei? 
Hiro indagou, e chamou daquela forma embora fosse difícil olhar pra ela como uma professora naquele momento. Ela sorriu. 
- Não como a sua.
- Hum, um dia eu posso ver?
- É claro, está convidado pra minha casa. - Haruna disse e mordeu o lábio inferior.
Hiro assentiu e sorriu para ela, canteiro. Acabaram um tanto em silêncio, e como havia dito para ela, percebeu que àquela altura, haviam voltado quase ao início, olhava para a mais velha e não sabia exatamente como agir, o que falar ou porque ela havia escolhido a si para estar, mesmo que agora já tivesse a resposta dada no dia anterior. Esticou a mão e a puxou um pouco mais perto, selou seus lábios, mesmo que o pote ainda estivesse em suas mãos e entre ambos. Ao senti-lo puxar a si, Haruna sorriu a ele, sem mostrar os dentes agora e retribuiu o selo, pegando a espátula e sujou a bochecha dele, aproximando-se a lamber em seguida. Hiro arqueou a sobrancelha ao sentir o toque frio na bochecha antes de terminar o toque, ao se afastar porém sentiu sua lambida. 
- Ora...
Haruna riu baixinho e selou os lábios dele novamente. 
- Vamos fazer waffles, hum?
Hiro assentiu. 
- Mas você precisa ir pra casa. Daqui a pouco minha professora vem me dar aula.
Haruna riu. 
- Ah sim, eu já vou me trocar.
Hiro sorriu, canteiro. 
- Eu não preciso de aula, você sabe, não é?
- Eh? Não precisa? Mas seu pai disse que precisava.
- Sensei acha que eu preciso?
- Bem, pelas suas notas, você é muito inteligente.
- Eu disse a você sobre meu pai.
Haruna sorriu e assentiu, deslizando uma das mãos pelos cabelos dele. 
- Miyuki ainda está no seu pé?
- Eh? - Hiro indagou, a pergunta havia sido repentina.
- Ela ainda está no seu pé? Ontem ela mandou quatro mensagens.
- Ah, bem, ela queria que eu fosse até a casa dela. Eu disse que meu pai estava por aqui.
- Hum, seu pai? 
Haruna riu baixinho e seguiu a colocar os waffles na máquina, não sabia se podia ficar tão perto dele daquela forma.
- É, mas ontem me disse algo sobre sua mãe, fiquei curioso.
Haruna desviou o olhar a ele ao ouvi-lo, ajeitando os cabelos compridos. 
- Hum?
- Disse algo como sua mãe te desprezar ou algo assim.
- Ah... Bem, isso não é importante realmente.
- Me lembro que havia dito que seus pais eram gentis com você. Não era verdade?
Haruna uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo, olhando para a maquina que aquecia os waffles
- ... Não. - Sorriu, desprovido de graça realmente. - Eu fui expulso de casa quando eu tinha quatorze anos.
- Hum, quem ajudou você com isso?
- Minha tia, ela morava sozinha, então me ofereceu um lugar pra ficar.
- Hum, que bom. Bem, é uma pena. 
Hiro disse e estendeu a mão para ela, chamando sem dizer nada. Haruna desviou o olhar a ele e silenciosa segurou sua mão, seguindo até ele. Hiro segurou-a e quando se aproximou, a abraçou. O toque era íntimo, mas, já haviam feito tantas coisas mais, inclusive abraçado mesmo que numa diferente situação, aquele abraço era diferente. Ao sentir o abraço, silenciosa Haruna se manteve abraçada a ele, repousando a face em seu ombro e fechou os olhos por alguns segundos. A rapidez com que iam se adaptando um ao outro era um pouco estranha, mas Hiro não queria interromper isso, não via razão, era uma interação fácil e confortável. Haruna o beijou no rosto e sorriu meio de canto. 
- Estou te incomodando?
Hiro olhou-a sem entender a pergunta ou porquê ela havia surgido, deixou claro na expressão.
- Desculpe, é que depois de ontem parece que eu estou te incomodando de estar perto de você...
- Eu quem abracei você.
Haruna assentiu, abaixando a cabeça.
- Hum? - Hiro indagou e tocou seu rosto, voltando-a para si. - Eu já falei algumas vezes que não me incomodo.
Haruna desviou o olhar a ele e assentiu, aproximando-se e selou seus lábios. Hiro retribuiu ao beijo tenue que ganhou, superficial. Roçou a língua em seus lábios, e a teria beijado, mas cessou ao se lembrar do desjejum que assava na máquina. 
- Vai queimar.
Haruna desviou o olhar ao waffle, rapidamente desligando a máquina e riu baixinho. 
- Me desculpe, eu me distrai.
Hiro sorriu canteiro e buscou a espátula que usou para tirar os waffles da máquina. Após fazer, colocou-os no prato já separado por ela. Haruna deixou-o colocar os waffles no prato e sorriu meio de canto novamente, ajeitando os cabelos negros sobre os ombros e desligou a cafeteria visto que o café já pronto.
- Então vou conseguir fugir da aula hoje, hum? 
Hiro indagou e pegou tão logo as canecas para o café.
- Vai sim. - Haruna sorriu. - Logo eu vou embora pra você poder ficar a vontade.
- Eu não estou dizendo pra ir embora, só que não precisa dar aula.
- Você... Quer que eu fique? - Ela disse num pequeno sorriso.
- Sim, você ficaria pra dar aula, pode ficar sem aula. Suponho que compromisso não tenha já que tinha alguém para ensinar.
- Eu não saio com ninguém. Sabe disso.
Hiro assentiu e no entanto não estava sugerindo algo como aquilo. Se aproximou dela e antes que acabasse tomando café e perdendo o gosto de creme dental na boca, voltou então a beija-la e desta vez não foi um selinho. Haruna sorriu a ele conforme o viu se aproximar e abraçou-o, retribuindo seu beijo gostoso e deslizou as mãos por suas costas, apreciando o corpo ainda quente dele, pelo recém acordar. O maior fora recebido tão logo que a encontrou, era até engraçado. Sentiu seu abraço receptivo, tanto quanto sua boca onde penetrou ao ao abraça-la igualmente, apertou-a ao corpo, sentindo seus seios volumosos contra o peito e podia imaginar como estava o decote aparente pela própria camisa naquele momento. Haruna mordeu o lábio inferior, dele, não o próprio e gemeu baixinho conforme o sentiu empurrar o corpo contra o próprio, fora um gemido suave e empurrou os quadris contra os dele, estava se animando. Hiro sentiu seu movimento pélvico e não havia dado atenção ao detalhe, havia se esquecido sobre isso, não percebeu nada, se ela então estivesse "livre". Deslizou a língua em seu lábio superior a medida em que ganhou a mordida cuidadosa e com uma das mais percorreu sua cintura, subiu até a costela e tocou um dos seios, sentindo sob a camisa a ausência de sua lingerie. Ao senti-lo tocar a si, Haruna estremeceu, e estava ansiosa e naquele dia, não tinha mais medo. 
- Sabe... Agora podemos fazer... - Murmurou. - Você quer?
Hiro ouviu o estalo tênue de seus lábios nos próprios quando interrompeu o beijo, desviou logo para seu pescoço, a beijou mas se afastou ao ouvir dizer. 
- Você quer? - Indagou, assim como ela.
Haruna assentiu, estava animada, queria muito ele, e esperava que ele quisesse a si da mesma forma, estava pensando nele desde o dia anterior. 
- Quer a minha boca de novo? Ou vai subir pra mim?
- Subir, hum? 
Hiro indagou, embora pudesse soar malicioso, estava mesmo confirmando com ela, mas entendeu ou pensou ter entendido. Não respondeu e selou seus lábios novamente, tornando a penetrar sua boca, a ergueu no colo, tomando suas coxas por onde a sustentou e caminhou até as escadas, subiu devagar. Haruna sorriu e estava falando sobre outra forma de subir, mas a cama dele parecia ótima, quase riu conforme guiou as pernas ao redor da cintura dele, e o beijava mesmo enquanto ele ainda caminhava, só esperava não cair com ele. Hiro continuou o caminho e até sorriu, achando graça da forma não muito fluída com que tinham atenção no caminho até o quarto. Ao entrar, ela já conhecia parcialmente o lugar, fechou a porta embora não fosse necessário e então a levou para a própria cama, foi onde a deixou. Conforme fora jogada para a cama, Haruna sorriu a ele, não tinha muitas peças para tirar, pensou em tirar a camisa, mas achou que seria estranho ele dar de cara com o próprio sexo, então manteve-se daquela forma, apenas separou as pernas para ele. Hiro parou em frente a cama e tirou a camisa, seguido pela calça e ficou com a boxer vinho que estava usando. Esticou a mão quando se abaixou parcialmente, o suficiente para desabotoar a camisa que ela estava usando. Haruna manteve-se a observa-lo, silencioso enquanto o sentia desabotoar a própria roupa, não iria protestar, e agora estava com os seios de fora novamente. Ao descer as mãos, Hiro pegou seus quadris e a puxou para a beira da cama, debruçou-se para ela e encontrou seus seios com o rosto, a lambeu e seguiu pelos mamilos. Haruna gemeu baixinho, prazeroso conforme sentiu o toque dele mais uma vez, ah, ele era tão bom, podia estremecer só com aqueles toques, e já estava ereto, embora não fosse um detalhe que quisesse que ele notasse. 
Hiro inclinou-se com suavidade a medida em que se acomodou entre suas pernas e tocou seus seios com a boca, mordiscando com cuidado. Por um momento se perguntou se ela gostava mesmo daquele toque, afinal,bem... Não sabia como funcionava uma prótese de silicone e não ia perguntar. Ao se mover contra ela, ia empurrar a pelve em seu corpo mas sentiu na altura do umbigo sua firmeza corporal na parte específica, ficou um pouco tímido ao pensar que estava sendo o causador de uma ereção. Ao senti-lo se roçar em si, Haruna puxou-o ainda mais, não queria que ele ficasse acanhado só porque tinha aquele órgão, ele não dizia respeito a si. Segurou suas mãos e guiou-as para os próprios seios, deixando-o tocar a si e enquanto isso, uma das mãos tocou o sexo dele, mas dessa vez, por dentro de sua boxer onde enfiou a mão. 
Hiro suspirou um pouco mais pesado que o ritmo habitual ao sentir seu toque, sentiu-se apertado com cautela, como se ela buscasse sentir a própria firmeza. Expôs a língua entre os lábios, suavemente e friccionou sua mamilo já firme contra o toque. No espaço que teve, desabotoou o que restava de sua camisa, a qual a si pertencia, e sabia que ia ver todo o corpo dela, provavelmente seria incomum mas prometera a si mesmo que isso não seria perceptível a ela. Haruna inclinou o pescoço para trás conforme sentiu a língua dele tocar a pele, estava excitada, estava realmente com vontade dele, mas não podia deixar de se preocupar sobre a própria aparência, tanto que tinha as mãos ainda suavemente trêmulas ao toca-lo. 
- ...
Hiro desabotoou todos os botões e abriu a camisa, olhou seus grandes seios, seu estômago baixo e então, sua virilha, sua intimidade, era um garoto, evidentemente, mas ergueu o olhar, e viu nela exatamente o que ela queria que visse, sorriu sutil e tornou se acomodar sobre seu corpo, beijou seu pescoço e segurou sua mão trêmula quando a alcançou. Ao vê-lo desviar o olhar, Haruna uniu as sobrancelhas, ainda usava a roupa intima, mas estava denotado nela, sabia que ele veria o sexo. Aparentemente, pelo olhar, ele não se importava de fato, e teve que sorrir ao sentir seus beijos, deslizando uma das mãos por seus cabelos. 
- Hum...
Hiro subiu a seu queixo e lambeu seus lábios sorridentes, tornou a beija-la enquanto deslizava as mãos até seus quadris, tocou a própria boxer que ela estava usando e empurrou para baixo, sentindo enroscar numa parte dela que roçou ao baixo ventre quando a despiu. Ao senti-lo lamber os lábios, Haruna mordeu seu lábio inferior e sorriu para ele, as pernas foram ao redor dos quadris dele, abraçando-o e o apertou com as coxas ao redor de seus quadris. Hiro sentiu no ventre roçar sua animosidade, ficou um pouco tímido sobre aquilo mas não deu atenção, penetrou sua boca, beijando-a a esfregar o piercing em sua língua, devagar, insinuando-o para ela. Se perguntou se ela estava a vontade consigo, sobre seu corpo. Haruna sugou sua língua, gostava especificamente daquele piercing, ficava animada de senti-lo, e na verdade, não se sentia realmente confortável, mas o queria tanto, que talvez aquilo camuflasse um pouco as vontades que tinha se esconder o corpo. Estava nu, e era a primeira vez que fazia isso com alguém, geralmente, não confiava na pessoa o suficiente para fazer isso.
Hiro moveu-se por seu corpo, e embora sentisse uma ereção roçando no próprio umbigo, percebeu porém que continuava bem ereto. Gostava dela, a achava atraente e queria ver seu rosto sentindo prazer. Interrompeu o beijo, porém lambeu seus lábios e queixo, olhou para baixo e voltou a lamber seus seios. 
- Preciso pegar a camisinha...
Estava animada, de alguma forma, Haruna se sentia bem com ele, e podia sentir a ereção dele contra si sem sofrer nenhum alteração mesmo que ele soubesse que não tinha o órgão que ele gostava, de fato ele parecia não se importar. Ao vê-lo se afastar suavemente, assentiu. 
- H-Hai... Na minha bolsa tem, se você quiser.
- Você tem lubrificante na bolsa? 
Hiro indagou com um sorriso canteiro. Tinha os preservativos no criado mudo ao lado da cama, mas não tinha o lubrificante e sabia que ia precisar usar com ela. Haruna sorriu a ele e assentiu. 
- Comprei... Um pensando nisso. 
Disse, mas sentiu a face corar conforme falou, não queria deixar ele pensando que estava planejando isso.
- É, isso é bom. - Hiro disse e se afastou dela, suspirou ao olhar seus seios, gostava mesmo deles, e só então pode ver todo seu corpo. - Você... Pode pegar?
Haruna assentiu ao ouvi-lo, na verdade, não havia pensado que ele se sentiria desconfortável mexendo na própria bolsa, estava distraída olhando o corpo bonito que ele tinha. 
- Hai, desculpe. 
Levantou-se e seguiu para o quarto onde antes estava, pisando na pontinha dos pés devido ao chão frio, e voltou rápido com o pequeno vidrinho, quase uma miniatura, cor de rosa, era de morango. Hiro viu-a sair, nua como estava, pouco podia ver de sua timidez naquele momento, exceto pelo trepido toque que sentia ao tocar seu corpo. No meio tempo pegou o preservativo ao lado da cama, no móvel pequeno e então, se sentou na cama esperando por ela que voltou encolhendo os pés para evitar o piso. Observou o vidrinho e quase já sabia o cheiro apenas pela embalagem adornada e "fofa". 
- Parece doce. 
Comentou, apenas e quando se levantou, pegou sua cintura com firmeza e a pós de volta na cama. Haruna sorriu.
- É de morango... 
Disse, mas foi cortada conforme fora posta na cama e riu baixinho, abraçando-o novamente, puxando-o para si e selou seus lábios. Hiro retribuiu o toque, mordiscando suavemente seu lábio inferior. Ao apoiar os cotovelos às laterais de seu rosto, ainda estava sobre seu corpo, mas não pesou, abriu o vidrinho de lubrificante e apertou a embalagem, ganhando a quantidade do produto o qual o cheiro doce e intenso, ergueu a mão e mostrou a ela, era uma forma de dizer que a iria tocar naquela parte, era íntima, portanto, seguiu com cautela, talvez desnecessária. Haruna sorriu a ele conforme o viu abrir o pequeno vidro e mordeu o lábio inferior. 
- Pode... Pode tocar. 
Murmurou e esperou, sabia que doeria, sabia tudo sobre a sensação que teria depois também, por isso, permaneceu silenciosa. Hiro assentiu apenas com a cabeça, levou a mão entre suas pernas, passando uma parte nela bem acordada, sentiu seu âmago onde deslizou os dedos e usou do lubrificante, massageando suavemente. Haruna suspirou e deslizou as mãos pelos cabelos dele, e estremeceu conforme sentiu o toque dele na pele, gemeu quase sem som. Hiro sentiu-a ali, onde jamais havia tocado alguém, mesmo a própria namorada. Massageou com a ponta do dedo, esfregando de leve e com incentivo só lubrificante, deslizou para dentro, sentindo a forma como seu corpo parecia sorver o dedo. Ao senti-lo se empurrar para si, Haruna estremeceu e mordeu o lábio inferior, sabia que seria dolorido, ainda mais com um certo tempo que não fazia aquilo, na verdade muito tempo. 
- Ah!
Hiro olhou seu rosto, notando a expressão apertada, sabia que aquilo devia doer, mas ela parecia querer, era o único jeito. Devagar a completou com o dedo, sentindo-se apertado, uma pontada se deu no baixo ventre, excitado em expectativa. Haruna desviou o olhar a ele e sorriu meio de canto, tinha um dos olhos fechados. Sabia que era dolorido, mas queria da mesma forma. O apertou em seu ombro com uma das mãos. Hiro não hesitou porém, mesmo com sua feição dolorida ou seja aperto no braço. Penetrou com o dedo e quando todo dentro por um minuto inteiro, moveu-se, investindo pela primeira vez, apertado como estava, sabia que entrar ali não seria muito fácil, mas parecia mesmo gostoso, e a própria ereção já sofria dolorida. Haruna gemeu ao senti-lo mover o dedo, mas era gostoso, tinha que admitir, a expectativa de esperar por ele, seu toque tímido. 
- Se mexer... No fundo... Tem um lugar que eu gosto. - Sorriu.
- Ah, é? 
Hiro indagou e sorriu diante de sua instrução, achou graça mas penetrou-a mais no fundo, massageando-a, buscando aquele seu ponto de prazer. Haruna assentiu e mordeu novamente o lábio inferior, mantendo-se a observa-lo enquanto ele procurava o lugar e gemeu, prazeroso conforme o sentiu se empurrar contra ele. Hiro olhava para ela como ela olhava para si, era quase analítico, como quem procura alguma coisa e era o que de fato fazia, mas se abaixou e imergiu em seus seios fartos, entre eles, tocava um depois o outro mas escolheu um deles para focar no ponto onde lambeu, sabia que ali também era sensível. Uma das mãos, Haruna guiou aos lábios, mordendo o dedo médio e tentava conter os gemidos que as investidas dele causavam em si, e agora, não só suas investidas, os toques nos seios também, e ele tinha razão, eram sensíveis, gostava do toque ali. Hiro lambeu-a, mordiscando gentilmente seu seio, podia sentir sua pele eriçada sob o toque e aos poucos já estava rápido o bastante, penetrando o segundo dedo, estava esperando até que ela dissesse quando entrar, ainda que estivesse pulsando mais abaixo.
- Hum... - Haruna gemeu, mordendo ainda o dedo médio e estremeceu, se sentia tão bem, mas não queria só os dedos dele, queria ele inteiro. - Vem... Entra, Hiro...
- Eu já posso entrar? 
Hiro indagou e soou um pouco arfado, estava excitado, sentindo sua sucção firme, parecia puxar para dentro o dedo e desse modo, conseguia ter uma ideia de como era estar dentro dela. Afastou apenas quando ela pediu e então, buscou o preservativo que deixou do lado, embora não fosse como o dela, não tendo cheiro, era sensitivo de toque quente e frio. Mordiscou a embalagem laminada, tirou do envelope o preservativo e desenrolou a fina camada de látex lubrificado ao longo da ereção, até que estivesse completamente coberto. Se ajoelhou entre suas pernas e viu-a de cima, olhou seus seios espalhados pelo tronco pequeno e lambeu os lábios como quem espera por algo saboroso. Haruna assentiu a ele, sorrindo em agradecimento a sua paciência consigo e por um momento o fitou se ajeitar sobre o corpo, ele era tão bonito que teve que suspirar, mas logo as mãos foram ao redor do pescoço dele, puxando-o para si. 
- Vem...
Hiro abaixou-se quando puxado, debruçando-se em seu corpo sem se apoiar no entanto. Desceu apenas a pelve e sentiu-se roçar nela, desviando para uma parte de seu corpo onde estava até então. Tocou previamente, tinha lubrificante o bastante diante da dose exagerada anterior, e quando se pegou nos dedos, esfregou a glande em seu âmago, já respirava um tanto mais pesado, tão logo, se moveu, se encaixou nela, penetrando-a, grunhiu num protesto rouco de voz. Haruna igualmente a ele, se preparou antecipadamente, tremia, um pouco nervosa, e o segurava firme no ombro. Não queria que ele parasse no entanto, só estava excitada. Conforme o sentiu entrar, gemeu baixinho, era dolorido, mas prazeroso ao mesmo tempo e inclinou o pescoço para trás, fechando os olhos. Hiro passou por cada centímetro dela até completar-se em seu corpo. Era apertada, um pouco dolorida, sentia-se "sufocado" ali, porém, se moveu sem reservas, investiu pela primeira vez, embora tenha sido direto, foi devagar. Haruna gemeu pouco mais alto conforme o sentiu se mover e escondeu a face contra o pescoço dele conforme o puxou, não queria que ele visse a expressão no próprio rosto, ou poderia desistir de si, ficar com medo. 
- Ah!
Hiro se moveu em ritmo, tinha algum cuidado inicial, já havia feito antes com Miyuki,  a quem fora o primeiro, sabia como conter os ânimos mesmo que estivesse precisando de mais, além do mais, era a primeira vez com alguém daquele jeito, por trás. No entanto, ainda que fosse paciente, logo estava mais hábil e deslizou a mão pela nuca dela, onde tocou seus cabelos negros e puxou, era firme, mas tinha cuidado, ao afasta-la do próprio pescoço, olhou seu rosto levemente rubro nas maçãs do rosto, beijou-a. Haruna o deixou se mover, até porque, era melhor para se acostumar e manteve os olhos fechados por alguns instantes, quando voltou a abrir, foi somente para fita-lo e sorriu meio de canto, viu o rosto bonito dele e o beijou igualmente, empurrando a língua para a boca dele, e era ávido por sentir mais dele, mais do gosto dele. Segurou-o pelos quadris e puxou-o para si, firme, mesmo que fosse dolorido. 
- Mais... Mais Hiro...
Sob seus dedos em incentivo, Hiro tomou liberdade para se mover um tanto mais, mais rápido e um pouco mais firme, deixando-a guiar o ritmo, até que não desse mais atenção aos cuidados, excitado, queria mais dela tanto quanto ela de si, e pouco depois podia ouvir a pelve colidir a dela, encaixando-se inteiro.
- Kimochi...
Haruna mordeu o lábio inferior, estava corada, mas não se importava naquele momento, só queria ele, e por isso o puxava firme contra o corpo, mesmo que fosse dolorido, mesmo que estremecesse a cada vez que o sentia encontrar o corpo, era tão bom ao mesmo tempo. 
- Hai... Ah... Está... Está quentinho aí? - Murmurou.
- Atsui. - Hiro sussurrou, na verdade soprou e não era muito rápido mas se encaixava firme, mais fundo. - Como você gosta?
Haruna sorriu a ele e mordeu o lábio inferior novamente, era tímida ainda assim, mesmo com a expressão maliciosa. 
- Eu gosto forte.
- Tsuyoi? - Hiro sssurrou novamente e lambiscou seus lábios, moveu-se mais forte, o que não era nenhum sacrifício, aumentou o ritmo. - Hayai? - Sentia uma dormência bem conhecida, era prazer, era proximidade do ápice.
- Tsuyoi. - Haruna murmurou num pequeno sorriso e inclinou o pescoço para trás conforme o sentiu se empurrar contra si mais firme. - Hiro... É tão gostoso...
Hiro deslizou a mão direita por seu ombro, desceu pelo busto e contornou o volume, apalpou firmemente seu seio, segurando-o enquanto pressionava seu mamilo eriçado entre os dedos. A mão esquerda ainda segurava seus cabelos, puxando-o entre os dedos e quando a soltou, desceu até a pelve, segurando-a deslizou até a nádega, apertando tal como o peito, firmou o toque,  penetrando-a com força, e adorava o ruído da pelve encontrando a dela. 
- Vou gozar em você.
Haruna mordeu novamente o dedo médio, soltando seus quadris e observava cada sutil toque dele nos próprios seios, ele gostava deles, e achava adorável. Gostava de mostrar a ele, gostava do toque, estremecia a cada toque. Não reclamava de suas invertidas fortes, sabia que ele certamente tinha vontade de fazer aquilo, até com a garota que era sua namorada, mas ela certamente não conseguiria fazer com a mesma força que si. 
- Goza... Goza Hiro...
- Você não quer gozar comigo? - Hiro indagou, sussurrando próximo a seu ouvido e lambiscou seu lóbulo, mordiscando seu brinco. - Você gosta aqui também? 
Indagou, penetrando sua orelha superficialmente e quando soou seu seio, desceu como a outra mão também em sua nádega, segurando-a por lá onde tomava impulso e penetrava-o mais fundo. Haruna assentiu agarrando-se a ele com ambas as mãos em suas costas agora, e suspirou, arrepiando a cada toque dele na parte sensível do corpo.
- Vou... Vou gozar com você. - Disse num sorrisinho e gemeu pouco mais alto conforme o sentiu mais firme. - Hum...
Hiro se afastou suavemente e ergueu o corpo, ajoelhando entre suas pernas, ao solta-la, deslizou as mãos de suas nádegas até as coxas por onde passou a puxa-la com insistência e só então pôde ver que ela tinha uma ereção deitada em seu ventre e parecia bem disposta com o que ganhava, desviou o olhar, subindo por seu abdome, peitoral e então o rosto. 
- Você é tão bonita... 
Disse e soou rouco, afetado pelo prazer que estava prestes a chegar no auge.
Ao vê-lo se afastar, Haruna uniu as sobrancelhas, preocupado que ele fosse olhar o corpo de modo negativo, não queria que ele chegasse tão perto do ápice e desistisse ao fitar aquela parte específica, mas a reação dele parecia ter sido contrária. Sorriu novamente, tímido e uma das mãos esticou a cobrir o sexo sutilmente enquanto o sentia investir contra a parte que gostava. Podia sentir o corpo se arrepiar completamente, o apertava, estava tão perto, e por fim gozou, não conseguiu espera-lo, e o apertou em vários espasmos dentro de si, teve que gemer novamente prazeroso, e com a mão, conteve o ápice que deixou o corpo, não queria que ele visse. Hiro observou seu rosto que pareceu se tensionar, fechou os olhos com força marcando rugas temporárias em seu cenho. Com apertos contínuos, numa sequência de espasmos denunciou seu ápice, assim como a voz que se desfez quando respingou no ventre, gozou e incentivou a si a fazer o mesmo quando apertou tão firme a ereção já sensível em seu corpo, sem precisar dizer nada. Gemeu, logo após ela, enquanto aumentava o ritmo, penetrando-a com força, deixando fluir todo prazer em seu corpo, contido é claro, pelo preservativo, mas aproveitou cada pequeno toque de prazer e só quando satisfeito, cessou o ritmo. Haruna suspirou, ainda podia sentir a sensação gostosa de prazer no corpo, ah e era tão bom que podia passar o dia todo sentindo aquilo, o dia todo sentindo os toques dele. Sorriu, puxando-o para si e selou seus lábios, não sentia, mas sabia que ele havia gozado pelos espasmos que viu do corpo dele, estava feliz por ele estar satisfeito.
- Kimochi...?
- Kimochi. - Hiro disse contra seus lábios e mordiscou seu inferior. Deslizou as mãos por sua cintura, enlaçando-a e moveu um tanto mais, uma, duas vezes. - Mais uma vez?
Haruna gemeu baixinho, pouco manhoso conforme o sentiu se mover. 
- M-Mais... Eu só... Preciso limpar minha mão. 
Disse, e tinha agonia que ele se incomodasse de o tocar daquela forma.
- Hum. 
Hiro assentiu, não tendo exatamente consciência de seus motivos, deu a ela a própria camisa, deixando que usasse aquilo para se limpar. Haruna assentiu a pegar a peça e timidamente limpou as mãos ali, livrando-se do próprio ápice atingido.
- Quer fazer... De outro jeito? É... É gostoso também.
Hiro sorriu canteiro, não sabia exatamente da sugestão mas não pretendia ficar naquela posição novamente. Ao sair dela, não estava completamente ereto, mas não havia amolecido totalmente, deslizou a camisinha pela base firme e buscou mais uma delas. Olhou para ela, e a forma como era mais fácil de saber se ela ainda estava excitada. 
- Hum. - Quando se ajeitou com o novo preservativo, deslizou a mão por sua cintura e pegou-a para vira-la de costas. - Gosta assim, hum? 
Debruçou em suas costas ao volta-la para si e abaixou-se, soou contra sua audição. 
Haruna analisou todo o caminho dele a trocar o preservativo e mordeu o lábio inferior, excitado ao ver que ele ainda estava animado consigo, só esperava que ele não se assustasse com o tom suavemente vermelho da camisinha. Ao se aproximar dele, deixou que ele virasse a si e estremeceu com a proximidade do ouvido. 
- E-Eu ia ficar de quatro...
Hiro beijou seu pescoço e mordiscou próximo a nuca, com certa força, mas tinha algum cuidado. No fim se ergueu novamente, ajoelhando-se atrás dela e naquela posição, mal poderia saber daquela sua parte frontal, claro, se não se afastasse para ver o próprio ritmo. Ao se pegar nos dedos, guiou a si até sua entrada, esfregou-se nela e então a penetrou novamente, deslizando agora, mesmo apertado, com maior facilidade, sentindo-se absorvido por ela. 
- Hum...
Haruna apoiou-se nos braços, e ergueu os quadris, ajudando-o a se encaixar em si novamente e o gemido baixinho deixou os lábios conforme ele deslizou para dentro, a respiração, ainda descompassada deixou escapar um suspiro e empurrou suavemente os quadris para trás. 
- Hiro...
Hiro moveu a pelve, dando a primeira investida sem delongas, já havia acostumado ela ao toque, então ter ritmo, não era difícil. Deslizou os dedos em sua pelve, segurou seus quadris sob os dedos quais podiam sentir os ossinhos delicados ali ao segura-la. Moveu-se, movendo-a a puxa-la para si, ia gradativamente aumentando a força, vendo até o ponto onde ela iria gostar daquilo. Haruna suspirou, mordendo o lábio inferior e empurrou-se firmemente contra ele, com a mesma força, gostava, embora parecesse ser delicado, e agarrou com as ambas as mãos o lençol da cama.
Hiro sentiu seu ritmo mútuo, se empurrando para trás, parecia querer tanto quanto poderia querer, como bem havia dito ela, fazia algum tempo que não tinha sexo e acreditava, era tão apertado ali, que duvidava que algo teria acontecido recentemente e desse modo queria dar a ela um sexo gostoso, queria aproveitar de uma forma boa para ambos. Deslizou a mão por sua cintura, seguindo até em cima, passando pela costela, tocando seus cabelos longos e negros os quais enlaçou e quando percebeu, já estavam com força suficiente para atingir suas nádegas e fazer a pele soar como tapas fortes.
- Ah! 
Haruna gemeu, mais alto conforme sentiu suas investidas fortes, era tão gostoso que podia sentir o corpo estremecer, estava tão excitada. Mordeu o lábio inferior e desviou o olhar a ele sutilmente, o quanto podia naquela posição, e deslizou uma das mãos timidamente a tocar o próprio sexo e apertou-o entre os dedos, contendo o gemido para que ele não percebesse. Hiro olhou-a em seu olhar de soslaio e deu uma piscadela breve. Com uma das mãos ainda desocupado, puxava-a a direção de si, penetrando-a no mesmo vigor, notando a pele enrubescida pelos toques insistentes ao atingi-lo e de início não havia visto, mas seu ombro se movia mesmo em sua tentativa sutil de se acariciar.
- Não queria realmente tocar a si mesmo, não precisava, mas o sexo pulsava dolorido, e tinha a vontade de aperta-lo. Conforme ele se empurrava para si, podia senti-lo atingir bem onde gostava, ah e era tão bom. 
- Hiro, ah! N-Não... Não goze dentro dessa vez... Quer gozar nos meus seios, hum? Você gosta deles.
- Eu gosto, mas eu gosto dentro de você também. 
Hiro disse e se inclinou um pouco mais, mordiscou seu pescoço e enlaçou sua cintura, apertando-a no abraço enquanto penetrava mais firmemente e gostava daquela posição, gostava da forma como se sentia tão profundo nela e como seu corpo era confortavelmente apertado. 
- Não gosta que eu faça em você? - Indagou, embora soubesse que era uma pergunta que não exigia de fato resposta. - Estou fazendo direito, hum..?
Haruna sorriu ao ouvi-lo e assentiu, mordendo o lábio inferior e gemeu dolorido conforme o sentiu atingir o corpo pouco mais forte. 
- Ah! Eu gosto, claro que eu gosto, eu... Iria gostar mais se pudesse sentir você. - Disse, timidamente fitando ele de canto. - Você é maravilhoso, Hiro.
- É, eu também. 
Hiro disse referindo-se ao preservativo. Sorriu ao ouvir o breve elogio e continuou o ritmo. Via-a se apalpando e embora achasse um pouco estranho, sentiu um leve arrepio na pele, diferente de uma mulher nascida, sua excitação conseguia ver com certa evidência. Empolgado, acabou dando-lhe um tapa enquanto apalpava sua nádega, teve até que interromper o ritmo ao perceber. 
- Ah, me desculpe...
Absorta pelo prazer que sentia, Haruna deixava os cabelos compridos cobrirem o rosto, mas realmente não esperava pelo tapa, embora não tenha achado ruim. Gemeu suave e sorriu a ele. 
- Pode bater... Eu gosto.
O risinho soou entre os dentes de Hiro, negativou consigo mesmo mas voltou a se mover com insistência, penetrando-a vigorosamente como antes fazia. Não era tão rápido, mas era forte e já estava sensível, o segundo era sempre mais rápido, afinal, já estava estimulado pela primeira vez. Esticou-se, pegando um de seus seios, massageou-a, sensibilizando a região já que ela cuidava de baixo e a si, de trás. 
- Quer gozar mais, Haruna?
Haruna suspirou e mordeu o lábio inferior, sutilmente enquanto o sentia se mover contra si, queria mesmo gozar, podia sentir o corpo leve, sabia o que significava, ainda mais com o corpo sensível, e ainda era estimulado na frente por si mesmo e no seio por ele. Gemeu, pouco mais alto. 
- Q-Quero...
Hiro gostava de ouvir seus gemidos soprados, era lânguido, como se tirasse sua força. Mordiscou sua nuca, passou até a orelha onde já estava próximo, ela era pequena e não muito difícil de envolver com o corpo. Intensificou o ritmo, embora ainda assim continuasse sem pressa, e com a firmeza com que insistentemente se encontravam, logo chegara ao clímax, num protesto rouco de voz, gemeu baixinho embora lhe fosse audível. Haruna podia sentir seu corpo, de alguma forma, suas pernas trepidas, seus movimentos ficando mais inconsistentes e ao mesmo tempo, firmes, sabia que ele iria gozar e fez o mesmo. Deixando escapar um gemido prazeroso conforme gozou novamente com ele, e conteve mais uma vez o ápice, com a ajuda da mão. Hiro ficou dentro dela por todo tempo que durou o clímax, sentindo o formigamento no ventre, a sensação de leveza que ia se dissipando até que então, cessasse. Sentia seus espasmos, apertando quase no ritmo em que apertava a si mesma, tirando suas gotas de prazer. Quando saiu, livrou-se do preservativo e então a segurou, ajudando a enfim se acomodar. 
- Kimochi, Sensei.
Ao senti-lo se retirar do corpo, devagar, Haruna se deitou sobre a cama, sentia as pernas trêmulas e teve que morder o lábio inferior por um momento. 
- Ah... Isso... Foi tão gostoso.
- Hum. 
Hiro murmurou concordando com ela e se acomodou na própria cama, trouxe o lençol para cima de seu corpo. Haruna sorriu conforme fora coberto e virou-se para ele, selando seus lábios. 
- Você gostou? Meu corpo... Incomodou você?
Hiro negou com o movimento da cabeça. 
- Eu já disse a você, não me importo com isso. Quer dizer, nunca fiquei com homens, quer dizer, não que eu a veja como homem, mas essa parte sua é.
Haruna assentiu e sorriu a ele. 
- Eu sei, não se preocupe.
- Eu olho pra você e acredito que vejo exatamente o mesmo que você vê em si mesma.
- ... Consegue me ver como uma mulher mesmo tendo isso?
- Sim, difícil seria vê-la como um homem.
Haruna sorriu e abraçou-o firme.
- Obrigada...
Hiro sorriu canteiro. Falava a verdade, não tinha razão para reagir daquela forma, se verdadeiramente não se sentisse confortável. Na verdade achava estranho até para si mesmo, olhar para ela e não ver qualquer coisa que parecesse estranho, ainda que fosse incomum. Quer dizer, não era gay, também não havia sentido atração sequer que fosse por algum homem. Haruna manteve-se silenciosa e deu um pequeno beijo em seu tórax, de uma maneira estranha, estava mesmo grata por ele não reagir estranho consigo, ou não tratar a si mal. A verdade é que, realmente não se sentia um homem, então não queria ser vista assim.
- Agora vamos aos waffles.
- Vamos! - Haruna disse num sorriso, porém encolheu-se ao ouvir o barulho da porta lá fora. - Hiro... O que foi isso? 
Não fora preciso dizer, os garotos falaram alto do lado de fora.
- Hiro! Porra, você combinou com a gente de ir na quadra, ficamos esperando você lá por uma hora, seu merda!
Hiro franziu o cenho logo após o barulho, já sabia o que era. 
- Ah, acho melhor você ficar aqui. Eu vou falar com eles.
Haruna uniu as sobrancelhas e assentiu, cobrindo-se com o lençol.
- Você quer que eu traga o café?
Ela assentiu e sorriu a ele.
- Hiro caralho, eu vou derrubar sua porta no soco!
- Vai se foder, seu merdinha. - Hiro disse ao sair do quarto, fitando-o na sala do andar de cima da casa. - Eu to pelado, quer me ver pelado, porra?
- Eu não! - Disse Akai.
- Parem de brigar, vocês dois, e aí Hiro, vamos? - Disse Midori.
- Estou ocupado, encontro vocês mais tarde. Tenho aula hoje.
- Ah, qual é? Vamos lá! Você está prometendo há semanas.
- Está ocupado com que se está pelado? Estava é dormindo.
- Para de dormir Hiro, vamos.
Ao ouvir os rapazes, Haruna buscou no chão a roupa que usava antes, ajeitou-se na roupa íntima dele, claro que não deixou nada visível, e a camisa cobriria o corpo, cobrindo também a roupa íntima. Desse modo, saiu na porta do quarto, fitando os garotos no andar de baixo. 
- Estamos ocupados, meninos.
- ... 
Hiro fez silêncio e se voltou a ela, olhou para ela, para os amigos, para ela de novo, tinha um ponto de interrogação na expressão, sabia que ela gostava mesmo daquilo, só não entendia porquê. Haruna sorriu a ele, meio de canto, sabia que seus amigos não diriam nada a namorada dele, e como ele sabia, gostava de provoca-los.
- Ah...
- Ah, comeram pizza demais ontem a noite.
- Vai dando uma de santo, enganou até a Sensei.
Haruna sorriu meio de canto e negativou. 
- Me deixem cuidar dele hoje, amanhã ele sai com vocês. Tenho que dar aula pra ele a tarde.
- Quer estudar anatomia, sensei? - Brincou Akai e cutucou com o cotovelo seu amigo mais alto, que segurou e paralisou seu braço atordoado. - Podem estudar, nós vamos ficar jogando vídeo game na sala.
Haruna desviou o olhar ao outro e fez um pequeno bico, queria poder ficar tranquila com ele em casa. 
- ... Quer jogar com eles? - Murmurou para ele.
- Não, tudo bem. - Hiro disse e tocou-a no topo da cabeça. - Não seja empata foda, Akai. 
Disse a ele, o qual naturalmente já tinha intimidade para falar assim, diferente de como normalmente falava com ela, é claro. Haruna sorriu ao ouvi-lo e assentiu.
- Porra, vai remarcar de novo? Tá, mas amanhã tem que ser sem falta!
- Amanhã, amanhã. Sem falta. - Hiro disse, consolando os amigos, quer dizer, um especialmente. - Você pode vir a noite.
- Ta bom... Não falte!
Haruna riu e segurou a mão dele, puxando-o para si e selou seus lábios.
- Não vou faltar. 
Hiro disse e via o amigo partir como uma criança magoada. Virou-se para ela, sentindo o beijo que ganhou ao ser puxado. - Hum? - Murmurou diante do gesto repentino.
- Você quer ficar comigo, e isso é fofo. - Haruna disse num sorriso. - Vamos tomar banho?
- Quer tomar banho juntos? - Hiro indagou diante do comentário e seu convite.
- Ah... Se você quiser
- Se você quiser. - Hiro disse, fazendo de suas palavras a própria e sorriu meio de canto.
Haruna sorriu igualmente e assentiu.
- Então vamos.
Hiro assentiu, o café ficaria para depois. Se surpreendeu com o convite, percebia que ela tentava esconder parte de seu corpo durante o sexo, algo que veria nitidamente no banho.
- Ah, não se preocupe, eu vou entrar de roupa íntima. 
Disse num pequeno sorriso ao seguir com ele para o banheiro.
- Eu não tenho medo do seu corpo, Haruna. 
Hiro sorriu canteiro e seguiu caminho até o banheiro, indicando o lugar a ela. Haruna assentiu e adentrou o local, seguindo para tirar a camisa e manteve-se com a roupa íntima ainda assim. Ao entrar no banho, Hiro tirou a boxer que havia colocado apenas para sair do quarto, observou-a quando ligou o chuveiro e achava estranha aquela situação, quase nem tinham intimidade e pareciam ter adquirido numa noite só. 
- Você pode tirar.
- Não, tudo bem. - Haruna sorriu. - Eu vou entrar assim mesmo.

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário