Akihiko e Sanosuke #2 (+18)


Akihiko caminhou pela cozinha, emputecido pelo fato de que as mangas de confeiteiro haviam desaparecido do local onde estavam, e haviam sido colocadas por si. Já passara algum tempo desde que iniciara o estágio ali, então já havia se familiarizado com a cozinha, que agora era o próprio ambiente de trabalho. Passeou pelo restaurante, buscando visualmente o utensílio, tinha de terminar a sobremesa, estava atrasado, e sabia que por fim levaria bronca por algo que não cometera. Observou o auxiliar, responsável pela limpeza e se preparou para discutir com ele, se não fosse pela chegada do chefe, e que por sinal, estava como sempre, parecendo tão leve e limpo, que acabou por sorrir, mesmo que certamente fosse ser xingado. 
- Onde estão as sobremesas? Já é a terceira vez que cantam comanda no salão!
O loiro falou a ele, estreitando os olhos e observou-o de cima a baixo, sempre tão limpo e organizado que tinha até agonia de discutir com ele, não era um mal funcionário.

- Eu sei, mas esse garoto entrou na minha ilha e mexeu lá, não acho as mangas e nem ele diz saber onde estão. Sumiram, evaporaram.
Disse o moreno e queria soar mais mais enfatizado, porém continuava a fitar seu cabelo curto, cujo as pontas cresciam suavemente em sua nuca, e gostaria de um dia tocar. 

- Ah, fui eu, desculpe. Estava usando com o purê de batata, venha, eu te devolvo. - Mas eu tenho cinco mangas, você está usando as cinco?
Sanosuke falou a ele e segurou-o em seus ombros, carregando-o consigo para a outra sala, por um momento, Akihiko teve um pequeno reflexo e guiou a mão sobre a dele no ombro. 

- Não, as outras quatro eu não sei onde estão.
Respondeu e entregou a manga já limpa a ele, observando sua mão sobre a própria, que parecia não soltar.

- Certo, devia pedir ao novo auxiliar que encontre as quatro faltantes.
Disse ele a aceitar a manga, e só então desvencilhou o toque a fim de pegar o utensílio.
- Sano-san, podíamos sair qualquer dia, ah? Acho que nunca falamos fora do trabalho. 

- Hm? Acho melhor ficarmos só no trabalho mesmo, Akihito.
Falou ele a observá-lo, e estranhou a investida tão descarada dele sobre o encontro, junto de sua mão sobre a própria, e o apelido, Sano-san, que diabos?
- Vou mandar procurarem suas mangas. 

- Por que? Somos colegas, podiamos sair e beber alguma coisa. 
- Mas você é muito novo pra sair comigo. Ainda mais pra beber. 
- Muito novo? Tenho vinte anos, não sou adolescente.
- Mas se me pegarem dando bebida pra você, sou preso.

- Não vai me dar bebida, eu vou tomar. 
- Certo. 
- Vamos, que tal? Não me trate como criança, não sou mais adolescente. 
- Um dia. 
- Não me enrole, não vai com a minha cara, é isso? Disse o moreno e relutante teve de seguir até a própria cozinha, onde terminaria a sobremesa, sendo preciso em formular o preparo de três delas, já cantadas há muito tempo. 
- Claro que eu vou com a sua cara, é que eu fico meio relutante em fazer isso. 
- Por que?
Indagou um pouco alto, tentando ser audível enquanto seguia ao próprio serviço. 
- Porque sou seu chefe.
- Mas podemos ser amigos fora do trabalho. 
- Certo, um dia.  
- Podemos hoje depois do trabalho. 
- Certo, pode ser. - Disse Sano, suspirando pesado, cansado de discutir.
- Beleza. Vou só avisar minha mãe senão ela vai vir me buscar. - Disse o moreno e caminhou, porém virou e riu, provocando-o. - É brincadeira. 
- Ah, que susto.
Akihiko riu, divertindo-se enquanto finalizava os doces do jantar, no entanto, já voltava atenção ao preparo de demais receitas do restaurante e sorria, embora fosse tratado como criança, o que era incômodo.
- Por que escolheu gastronomia?
Indagou ele ao mais velho, o chefe e que lá fora, um amigo de trabalho. Pegou a taça de vinho que bebia, e um pedaço de queijo servido junto, como aperitivo e observava o mais velho, notando seus cabelos que sempre bem penteados, agora um pouco desalinhados, e mesmo que suavemente, podia notar a diferença e como lhe soava descontraído.  
- Eu gosto desde criança.
Sano respondeu a ele e igualmente decidiu beber um pouco do vinho, tentando enxergá-lo corretamente na luz baixa do local, e deu um pequeno sorriso meio desajeitado.
- E você? 
- Quando criança meu avô me levou a uma confeitaria, ele sempre foi uma formiga para doces, e como eu adorava meu avô, vê-lo deslumbrado olhando os bolos me fez querer que ele olhasse algo que eu fiz desse modo, e que pudesse comer todo o doce que quisesse, foi aí que passei a gostar.  
- Entendi, e como vai o seu avô? 
- Bem, morando um pouco longe daqui. Então, por hora não sei muito bem. Talvez no fim do ano eu possa vê-lo.  
Sano sorriu.
- Me parece agradável ter alguém assim, na minha família, ninguém colocava muita fé na minha profissão.  
- Isso geralmente acontece, as pessoas acham que cozinhar é algo que não precisa de estudo. 

- Então, mas eu tive que me matar. 
- Se matar? - Indagou o moreno com um ar risonho. 
- Me matar de estudar, digo. 
- Imaginei que fosse para convencer sua família. Há quanto tempo se formou? 
- Há quatro anos.
- Faz pouco tempo. Trabalhava com o que antes disso? 
- Com café. 
- Hum, legal e você era dono também? 
- Não, eu só trabalhava. - Sorriu. 
- Entendi. Eu gosto bastante de café, faça pra mim qualquer dia. Mas e aí, você já tem filhos? 
- Faço sim. - Disse o mais velho a beber um gole do vinho e quase gospiu ao ouvi-lo. - Filhos? Não, não.
O menor arqueou a sobrancelha diante da leve tosse posterior ao vinho. O que fez com que quase tossisse junto e tomou um gole igual da bebida na taça.
- Mas já tem idade suficiente pra isso, ora. Me olhou como se isso fosse absurdo. 
- Não, é que eu nunca me casei, e não esperava essa pergunta. 
- Vai morrer sozinho, Sano-san?
Indagou e claro, pretendia soar descontraído e não provocativo. 
- Ora. - Estreitou os olhos. - Não faça esse tipo de piada. 
Akihiko riu e negativou.
- Você já tem mais de trinta, não tem? Geralmente as pessoas se casam antes disso. 
- Tenho quase quarenta, me acha velho? 
- Bom, eu tenho vinte, podia ser meu pai quando tinha minha idade.  
- Então me acha velho. 
- Não é velho. - Riu. - Você é bonito e tal, não parece ter quarenta. 
- Hum, sei. 
- Mas na real, eu também não penso em casar. 
- Você ainda é jovem.
- Eu sei, mas não costumo mudar o que penso. Que tal alguma coisa mais forte? 
- Bebida? Pode ser. 
- Alguma sugestão? 
- Eu gosto de sakê, de qualquer jeito.
- Certo, com abacaxi? 
- Hum, perfeito. 
O menor assentiu e estendeu a mão em direção ao barman, formulando o pedido. Algum tempo depois, já havia formulado o mesmo pedido pelo menos umas três vezes. Sanosuke abriu um pequeno sorriso no primeiro copo e o mesmo no terceiro, porém já visivelmente alterado, embora não percebesse alguma intenção dele por trás. Bebeu grandes goles e deixou o copo vazio sobre a mesa, pouco aproveitando a bebida, fazia tempo que não bebia, então decidiu aproveitar.
- Bem, acho que já deu por hoje. - Disse Akihiko e pegou mais um pedaço cubico de queijo. - Estou ficando leve e com bastante fome. 
- Bem, acho que devíamos comer.
- E se formos pro restaurante? Podemos fazer algo por lá.  
- Hum, seria legal. - Sorriu.- Mas acho que nesse estado eu vou acabar me queimando. 
- Hum, você é fraquinho pra bebida, senpai. Vamos tomar mais uma e podemos ir.  
- Ta bem. Peça o que quiser. 
- Vamos uma com vodka agora, ah? 
- Pode ser. 
Dito, Akihiko pediu ao barman as bebidas, e claro, tratou de tomar a própria aos poucos, na realidade ainda dirigiria, e esperava manter-se pelo menos mais sóbrio que ele. Ao contrário dele, Sano bebeu num gole só, deixando o pequeno copo sobre a mesa e sorriu, meio alterado pela bebida.
- Sabe, eu não bebo há anos.
- As vezes é bom, não? - Indagou o moreno, ouvindo seu timbre lânguido. 
- É, mas quando minha vida virou o trabalho, não tive tempo pra ver meus amigos. 
- Mas você pode vê-los depois do serviço, mas você mesmo não quer. Tive que encher o seu saco pra sair comigo. 
- É que bem, somos colegas ainda. Mas mesmo meus amigos, perdi todos. 
- Ah, se você perdeu seus "amigos" significa que sou mais amigo que eles. Seu ingrato. 
Sano riu.
- É, acho que sim 
- Vamos? Quero comer massa.  
- Hum espaguete? 
- Sim, ao sugo. Mas vamos, vamos.
Disse o moreno e se levantou, levou um tempo para se estabilizar, ainda se sentindo leve. Sano sorriu e levantou-se junto dele, se apoiando no outro, uma péssima ideia, já que ele estava tão tonto quanto a si.
- Opa, opa.
Akihiko teve de se apoiar no balcão para segurar-se e segurá-lo também, riu, mas se encaminhou junto dele até a saída do barzinho depois de vê-lo pagar a conta. Sano se escorava nele, tentando chegar até a saída e ria vez ou outra, divertindo-se por ver-se naquela situação com ele.
- Ah, mas você é pesado, senpai. Não se jogue assim.
Disse o menor, embora o visse se divertir, como geralmente não parecia fazer no serviço. Estava sempre atencioso e ocupado com a cozinha, agitado, mas ao mesmo tempo sempre leve e limpo. Caminhou até o carro e levou-o ao banco de passageiro, tomaria posse e dirigiria até o restaurante. Sano se sentou no banco e riu baixinho, colocando o cinto de segurança, mesmo a errar várias vezes em como encaixá-lo.
- Não quer mesmo que eu dirija?
- Você consegue dirigir melhor que eu? 
- Hum, não tenho certeza... 
- Não consegue, está mais tonto que eu. - Riu. 
- Certo, certo, só não mate a gente. 
- Não vou matar. Você quer ir pra cozinha ou prefere que eu leve você pra casa? Você não tem mulher?  
- Não tenho. Já falei, perdeu a memória, é? - Riu. - Eu tenho cozinha em casa. 
- Mas mulher não precisa ser esposa. Pode ser namorada. 
- Não, não tenho nada. Eu tenho um gato, na verdade. 
- Nossa, ótima companhia. - Riu, e ligou o veículo. - Dorme com ele? 
- Bom, ele dorme no meu pé.
- Senpai, me deixa tocar seu cabelo.
Disse ele, observando seus cabelos louros e curtos, meio desajeitados. - 
- Eh? Por que quer tocar meu cabelo? 
- Não sei, eu vejo sempre seu cabelo arrumadinho no serviço, pegando no pescoço. Parece tão limpo, é legal. 
- Ah... Certo... 
- Gosto dele curto.
Ele tendo assentido, desligou o carro novamente, esticou a mão e tocou em seus cabelos, na nuca mesmo, pressionou os dedos entre os fios, sentindo-os lisos e macios, e mesmo seu couro cabeludo, tocando numa leve massagem.
- Hm, você usa condicionador no cabelo. 
Sano arqueou uma das sobrancelhas a observá-lo e segurou a mão dele antes que continuasse com as carícias.
- Você está me assustando. 
- Por que? Porque gosto do seu cabelo?
- Porque está acariciando meu cabelo... - Riu. - Vamos logo, estou com fome. 
- Estou sentindo seu cabelo, eu pedi pra sentir ele. Algum problema?  
- Não... Você é tarado por cabelos, é? 
- Não, eu gosto do seu. Já falei, você parece tão limpo, eu gosto. 
- Hum, não entendo o porque acha tão limpo, mas ok. 
- Ah, então está dizendo que não é realmente limpo como parece?
Indagou o moreno e riu, estava bêbado, não faria sentido. Mas uma coisa sabia, ainda restava um pouco de sanidade, mesmo atrás da liberdade que tinha de falar com ele.
- Acho melhor irmos embora, Sano-san.  
- Estou esperando você ligar o carro, mas nada. 
- Estou falando ir pra casa. A bebida vai me afetar um pouco mais daqui a pouco e não vamos conseguir dirigir, não quero dormir numa cozinha.
E ele sorriu ao mais velho, fitando-o ainda, com olhos fechados e pele corada pelo álcool. Sentiu vontade de beijá-lo, nem entendia porque, na verdade, mas gostava do fato dele ser mais velho.
- Ah, iie, você pode dormir na minha casa, eu tenho um quarto de hóspedes.
- Sano-san, você é gay? Você parece.
Sano fitava a rua pela janela, porém voltou-se rapidamente a ele ao ouvir a próxima pergunta e arqueou uma das sobrancelhas.
- O que? Eu não! Por que? 
Akihiko sorriu.
- Você tem quarenta anos, sem filhos, sem mulher. Te faz parecer desinteressado nas mulheres.  
- Ora, claro que não. E eu gosto de gatos, ora. Qual é o crime? 
- Ter um gato te faz não querer uma mulher? 
- Não me entendo com mulheres, tem dias que tenho quase que dormir no restaurante, como vou ter uma esposa? 
- Não precisa casar. Arruma uma das cozinheiras. Pode fazer o trabalho e ainda dar um tempinho no escritório, ah? 
- Ah, nem pensar. Nenhuma delas é bonita pra te dizer bem a verdade.
- Então pega um cozinheiro.
Disse e riu enquanto voltava atenção ao volante, sentindo-se um pouco lento. Ao dar partida, passou a seguir o caminho, levando-o para a própria casa na verdade, afinal, não sabia onde ele morava e imaginava que nem ele mesmo ia saber, bêbado. 
- Não, já falei que não sou gay, não vou repetir.
Respondeu o outro e encostou a cabeça no banco, fechando os olhos e suspirou, meio sonolento devido a bebida. Ao chegar na casa, o moreno estacionou o veículo e cutucou-o no braço, tentando chamar atenção, já que parecia adormecido, ou sonolento.
- Não durma, miserável, quero beber e comer. 
- Oi?! - Acordou assustado devido ao chamado e desviou o olhar a ele, rindo. - Desculpe. 
- Vamos, eu vim pra minha casa porque não sei onde você mora. Cheguei a perguntar, mas você só resmungou.
Disse o mais novo e desligou o veículo saindo do carro, logo, precisou se apoiar no veículo, sentindo-se suavemente zonzo, e com o pequeno intervalo seguiu até pegá-lo noutro lato. Sano afastou sua mão e sorriu a ele.
- Eu posso andar, eu... Com licença.
Disse e deu um passo, porém apoiou-se no carro a quase cair, pelo jeito, não podia andar sozinho.
- Ah, você devia ser mais forte que isso, é mais velho que eu.
Falou o outro, tirando sarro e segurou o mais velho, levando-o consigo, tirou a chave do bolso e por hora deixou o restante dos pertences no carro, pegaria no dia seguinte, e empurrou a porta após tê-la aberto, dando vazão a ele.
- Fique a vontade.
Disse ao soltá-lo e quase o deixou desequilibrar, esquecendo-se de sustentá-lo, mas o puxou pelo braço a seguir.
- Ora, estou ótimo, nem sei porque está dizendo isso... Não iamos pra minha casa?  
- Não falei que estávamos na minha casa?
O menor negativou, não tinha como esperar que ele, bêbado, entendesse e puxou-o pela roupa, jogando-o no sofá próximo, logo perto do hall. Sano se aconchegou, sentindo o estofado macio e mordeu o lábio inferior a observá-lo.
- Fique aí. Você quer beber mais alguma coisa? 
- Não... Não ,chega.
- Ah, fraquinho. Uma cerveja pelo menos?
Akihiko seguiu meio devagar pela casa, até a cozinha, onde buscou a bebida, do qual duas garrafas e levou uma delas a ele, entregando-a.
- Vamos, o que quer comer? 
- Hum, ainda quero o espaguete.
- Parece que te deixei com vontade. Devia ter dito algo mais fácil como pão e salame. - Disse e abriu a garrafa, bebendo da cerveja gelada. - Ah, isso é bom.
O menor caminhou até a cozinha, onde tentou ser cuidadoso a pegar a panela e colocar a água para o cozimento do macarrão, e por sorte, tinha uma massa fresca que trouxera do serviço, então não precisaria cozinhá-la. 
- Mas aí não teria graça...
Sano bebeu alguns goles da própria cerveja, porém não era muito fã, então deixou-a sobre a mesinha de centro.
- Você prefere suco? - Indagou, visto que notou a garrafa abandonada sobre o móvel. - Talvez um chá, porque seu sorriso está muito esquisito, bêbado.  
- Para.
E rindo, optou por beber mais um pouco da bebida.
- Deixe isso. Akihiko tirou a garrafa de sua mão após vê-lo beber mais um gole e colocou de volta sobre a mesa.- Então não podemos beber vinho junto a massa.
Sentou-se, enquanto esperava pela água fervente, o que não demoraria, mas poderia aproveitar algum tempo sentado, ou com ele e recostou-se no sofá, voltando a face a fitá-lo, encarando-o. 
- Ok. O que foi?
- O quão bêbado você está?
- Razoavelmente... 
- Vai conseguir comer? 
- Vou sim... 
- Posso mexer no seu cabelo? 
- De novo?!
- Seu cabelo é legal. 
- Não, fique aí 
O menor sorriu e esticou o braço, tocando seu cabelo mesmo com a negativa e Sano se esquivou.  
- Iie 
O moreno o fitou e mesmo a mão que pairou parcialmente no ar conforme se afastou, mas investiu com ela mesmo assim, tocando seu cabelo, o que durou algum tempo, tocou em sua curta franja, e deslizou sobre a pontinha de uma mecha, mas queria realmente beijar ele, ainda que fosse cauteloso para verificar se seu nível de bebedeira era suficiente para não ser demitido no dia seguinte, e bem, esperava que não, e se fosse, alegaria estar mais bêbado que ele. Deslizou os dedos de sua franja para trás, ao topo da cabeça, levando com ela os fios, os quais segurou e observou seu rosto sem o detalhe do cabelo, ainda que fosse curto, mas não notou por muito tempo já que tinha que ser rápido, não tinha certeza de como ele reagiria, a unica certeza é que não conseguiria ser brusco no arremesso, caso quisesse empurrar a si, estava lânguido demais pra isso. Sano suspirou, cansado e nem brigou com ele ou tentou se afastar com o toque nos cabelos, porém achou estranho a proximidade e não sabia realmente se se lembraria daquilo no dia seguinte, estava bem tonto. Observou os olhos dele tão próximos e bonitos, acinzentados, os lábios, a face e recostou a cabeça no sofá atrás de si, mantendo-se inerte, até sentir o beijo, e lembrava-se de ter dito várias vezes que não era gay para aquele tipo de toque. Negativou, virando a face de lado e uniu as sobrancelhas.
- Iie...
Akihiko sentiu o toque quente de seus lábios, por um breve momento no entanto e mesmo seu hálito de cerveja e álcool não era suficiente para desistir do fato de que queria beijar o mais velho. Segurando seus cabelos louro-acinzentados continuava a fitá-lo e levou a mão livre em seu queixo, voltando-o para si, tornou a beijar seus lábios.
- Sano.. - Sussurrou enquanto impunha o beijo. 
O maior uniu as sobrancelhas mais uma vez ao senti-lo segurar os cabelos e realmente incomodava, mas de um jeito estranho, já que estava bêbado, não parecia tão ruim, na verdade, ele tinha algumas feições tão bonitas e nada grosseiras, era delicado, tão bonito, mas nunca diria a ele. Sentiu novamente seus lábios macios contra os próprios e suspirou, afastando-se sutilmente mais uma vez.
- Aki... Iie... 
- Me deixe. Quero beijar você.
Disse o outro e virou a face a medida em que ele virou sua própria, evitando que novamente se afastasse e voltou a beijá-lo, na menção de se afastar outra vez, segurou firmemente seu queixo e impôs a língua em sua boca, o que colidiu em seus dentes cerrados, mas continuou a impor, uma hora cederia. Sanosuke estreitou os olhos, irritado pela imposição do beijo, porém já não tinha muita lucidez e na verdade, já se sentia meio diferente antes mesmo dele tentar fazê-lo, nunca sentira atração por mulheres, então talvez isso ajudasse. Suspirou e por fim cedeu ao toque a retribuir o beijo, porém fazia tanto tempo que não beijava ninguém, que era até meio estranho e desajeitado ao fazê-lo.
Akihiko penetrou sua boca vencida pela imposição e sentiu o gosto alcoólico em sua língua, mas não se importava, era o mesmo gosto que já vinha sentindo na própria. Massageou com os próprios, os seus lábios, e a sua língua do mesmo modo. Um beijo não muito forte, mas não era fraco e com movimento, beijando-o com vontade. Talvez pela bebida. O loiro guiou uma das mãos em seus cabelos, mesmo sem perceber e manteve o beijo, porém não com tanta intensidade quanto ele, afinal, estava meio fraco e sorriu em meio ao toque, mordendo-lhe o lábio inferior, talvez com força demais.
- Ah..
O menor gemeu baixinho, sentindo a mordida indelicada, era um modo eficiente de interromper o beijo, mas mesmo assim prosseguiu. Penetrou sua boca novamente, roçando a língua a dele e se arrepiou com a suavidade com que seus dedos deslizavam sobre os fios de cabelo e os seguravam.
- Hum...
O loiro murmurou em meio ao beijo e suspirou, deslizando ambas as mãos pelas costas dele, sentindo-o, acariciando-o, mesmo sem consciência e por fim virou a face novamente, interrompendo o toque. 
- Você... Hey, a água!
- Sh, sh, depois eu desligo. Tem bastante água lá. Vai demorar pra secar.
Ele disse, com os lábios ainda juntos aos do outro e deslizou a mão sobre seu peito, seu tronco e parou na cintura.
- Senpai, há quanto tempo não faz sexo? 
- Uns vinte anos. - Disse a observá-lo e riu baixinho, mais de si mesmo do que da pergunta e sorriu a ele. - Por que? 
- Vamos fazer então.
Akihiko disse a ele e deslizou a mão de seu cintura até seu quadril, logo ao meio de suas pernas, onde deu uma boa conferida em seu sexo, numa apalpada. O loiro sobressaltou-se com o toque e arregalou os olhos a observá-lo, negativando e arqueou uma das sobrancelhas, só então voltando a si.
- Iie! 
- Por que não? Somos adultos.
Disse e mesmo embora houvesse negado, não tinha até então tirado a própria mão de seu sexo e dedilhou a barguilha, sentindo o zíper que deslizou para baixo, posteriormente voltou ao botão e descasalou.
- Estou morrendo de vontade de te ver sem roupas.  
Akihiko manteve a sobrancelha arqueada e negativou, guiando a mão sobre a dele e puxou-a.
- Não... Que isso? Você não é mulher.
- Homens também conseguem fazer. Vamos, quero fazer seu corpo se sentir bem. - Disse o moreno e mesmo com a mão puxada, continuou com ela ali. - Quero você, nunca fiquei com uma pessoa mais velha.
- Só por isso? Não quero nem saber como dois homens fazem isso!
- Não só por isso. Quero você.
Akihiko moveu-se pelo estofado, deitando no conforto almofadado. E ajeitou-se em frente a ele, deslizando as mãos em seu peito, abdômen e o sexo, onde dava apalpadas mesmo sobre a roupa.
- Certo, sem sexo.
Disse e no entanto puxou sua calça para baixo, revelando o sexo, visto que junto a peça inferior, puxava também sua roupa íntima. Sanosuke se deitou no sofá, meio tonto demais e estreitou os olhos, tentando alcançá-lo a segurar seus cabelos, porém não tinha noção de profundidade ou distância, então fora em vão. Gemeu ao sentir o toque sobre o membro e arregalou os olhos com a puxada na calça.
- Iie!
- Você não está a fim?
Mesmo com sua recusa, Akihiko deslizou os dedos sobre a macia e quente pele que encobria seu músculo, mesmo ainda suavemente flácido, encarou aquela região, sua pele branca, suas coxas suavemente aparentes, e com a mão desocupada, ergueu um pouquinho de sua camisa, tentando encarar seu tronco, mas só o suficiente para aparecer um pouco do ventre e abdômen.
- Eu não sou gay.
Falou Sano, porém em vez de tirar sua mão, suspirou e inclinou o pescoço para trás, deixando escapar um gemido suave a morder o lábio inferior, apreciando os toques dados a si, estava tão bêbado, que não podia retirá-lo de si, aliás, no fundo não queria, mas iria fingir que estava repudiando o toque, iria fingir até para si mesmo.
- Ta bem, eu também não.
O moreno disse, assentindo ao que dizia, embora não desse realmente importância, já que tinha atenção voltada a outra coisa e com os dedos envolveu sua base ainda sem firmeza, iniciando um leve ritmo de vaivém, acariciando-o. A medida em que o tocava, sentia criar a ereção abaixo da calça, por algum motivo havia se interessado nele, por isso o fazia. Com sutileza subia e descia, criando ritmo mais hábil, logo com a mão desocupada subiu por baixo de sua camisa, até que o tocasse no peito, acariciando a região plana e tocou seu pequeno mamilo, brincando com os dedos por ali.  Sano gemeu prazeroso novamente, apreciando os toques visivelmente, faziam anos que ninguém tocava a si, e era tão bom ter aquele contato novamente que quase chegava a gozar com o mínimo movimento dele.
- Ah.... A-Aki...
- Isso é gostoso?
Akihiko indagou a ele, enquanto observava seu corpo, apreciando as pequenas brechas que conseguia encontrar conforme o tocava, em suaves puxadas em seu mamilo onde dava atenção, e vez outra simplesmente acariciava a pele com a palma da mão, no entanto, sem deixar o toque embaixo, sentindo-o cada vez maior entre os dígitos e estava ainda zonzo, suavemente leve pela bebida, o que tornava aquilo ainda mais gostoso, mas fazia querer facilmente mais. 
- Ah... I-Iie...
Fora a resposta, mas estava visivelmente excitado, não só em meio a seus dedos, como também em todo o corpo, se arrepiava, estremecia e em momento algum tentou tirar a mão dele de si, deixando-o estimular o sexo e gemia vez ou outra, sendo a única coisa que fazia.
- Hum... Kimochi... 
O moreno mordeu o lábio inferior e ainda o tocava em seu peito, massageando por onde passava numa carícia com deslizada firme e ao se ajeitar ao lado dele, ajoelhou-se ao lado do sofá, no chão, curvou-se o suficiente para chegar perto dele e beijou seu ventre, umedecendo a pele com os lábios ou com suaves lambidas com a pontinha da língua, e como um gato, enfiou-se embaixo de sua camisa, escondendo-se sob o tecido e subiu até onde conseguia para sugar-lhe o mamilo, e mordiscá-lo, com o pouco espaço que tinha.  Sano desviou o olhar a ele e arqueou uma das sobrancelhas, tentando entender o que ele fazia, já que parecia uma posição tão estranha para si visto dali.
- Hey, o que está... Hey... Ah... 
O outro brincou no lugar, com a língua e com a mordidinha suave, descobriu que ali era um local sensível para ele, logo desceu por seu tronco, dali ao ventre, sem rapidez, mas não muito vagaroso e mordiscou-o no abdômen, antes de enfim seguir de modo mais íntimo, e lambê-lo em torno da base ereta no meio dos dedos, onde iniciou até tocá-lo diretamente e a lambeu, não tendo demora a logo penetrá-lo na boca, e sugá-lo. Sanosuke gemeu novamente ao sentir as mordidinhas e embora parecessem doloridas, eram gostosas, estremeceu com o toque no abdômen e desviou o olhar a ele, tentando ver o que viria a seguir, fora então que o sentiu tocar o próprio membro, e assustou-se, quase pulou no sofá, erguendo o tronco.
- Iie! Iie, Akihito... Ah...
Murmurou o loiro ao senti-lo sugar a si e antes que pudesse tocá-lo para afastá-lo de si sentiu um arrepio percorrer o corpo e soltou-o no mesmo instante. 
- O que? - Disse Akihiko, um pouco abafado pelo toque que lhe dava e voltou a lambê-lo. - Nunca fez sexo oral?
Retrucou e então o levou para dentro da boca, iniciando ritmo, passou a chupá-lo, pressionando-o contra a língua e céu da boca, sorvendo-o, como faria com alguma bebida num canudo e deslizou a mão em seu peito, acariciando, porém desceu até o quadril, logo para a coxa, roçando a ponta dos dedos na zona interna em sua perna.
- Hum... N-Não... 

O loiro mordeu o lábio inferior, repousando a cabeça, dessa vez no sofá a virar-se, ficando de frente a ele enquanto ajoelhado no chão e suspirou, deslizando uma das mãos por seus cabelos, onde segurou e puxou entre os dedos. O menor ergueu a direção visual a ele, conforme se ajeitou, mas continuava, tentando não tornar o contato desconfortável ou muito a fundo. Ambas as mãos por fim levou para suas coxas, apalpando-o a deslizar por elas, mas quando tornou a fechar os olhos, voltou a chupá-lo com mais força, num ritmo mais rápido. 
- Eu não faria isso.
Sano agarrou-se aos cabelos dele com certa força, sentia o arrepio percorrer o corpo, aquela sensação gostosa e crescente no baixo ventre e sabia que iria gozar, só não teve tempo de avisar a ele, e acabou por deixar o prazer em sua boca mesmo, nem se quisesse segurar, teria conseguido, estava tonto, e sem controle do próprio corpo.
- A-Aki...
O moreno sentiu na boca um gosto fel, não era realmente apetitoso porém não pensou em cuspir. Fechou os olhos com maior firmeza enquanto com o ritmo continuava, até que ele enfim completasse seu clímax. Ao deixá-lo, lambeu os lábios, limpando um gotejo pouco fora do curso, no cantinho da boca.
- Isso é bom? - Indagou, e desceu a lambê-lo no sexo, porém abaixo da ereção. - Você é rápido, senpai. 
Sano desviou o olhar a ele e sorriu, piscando algumas vezes e deslizou uma das mãos por suas costas numa suave caricia.
- Sua boca é muito boa... É claro, não faço isso há anos.

- Meu corpo é melhor, mas você não quer.
Disse, embora não tivesse certeza se ele entendia o modo como queria dizer aquilo, e estava bêbado, não iria explicar. Ao sugá-lo pouco mais embaixo, levou a mão entre suas pernas, tocando-o num ponto mais íntimo, acariciando-o com o dígito, pressionando-o suavemente. Sano suspirou e uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo, sem entender, porém não iria perguntar, suspirou e inclinou o pescoço para trás novamente ao senti-lo continuar os toques com a boca, porém o sobressalto fora o mesmo ao senti-lo tocar a si entre as pernas.
- Ah! 
Akihiko ergueu a direção visual, porém não fez mais nada, encarou-o e continuou a lambê-lo, mordiscando a pele sensível da região, passando à sua virilha igualmente frágil. E embaixo, continuava a massagear e circular seu ponto, empurrando de leve, mas não penetrando, ainda. 
- Tira a mão daí!
Falou o loiro e estapeou a mão do outro, meio de raspão já que não enxergava direito.
- Não vou fazer nada ruim.
Disse o moreno e no entanto voltou a tocar o mesmo lugar, empurrando um pouco mais o dedo, mas logo desceu com a boca e tocou seu âmago com a língua, delineando o lugar onde antes usava somente o dedo.
- Não importa! Akihiko!
O loiro falou alto e estreitou os olhos ao sentir a língua no local, sobressaltando-se novamente.
- Iie!
Após lubrificá-lo o quanto achou suficiente, o menor impôs o dígito, já impaciente com as reclamações, penetrando-o mesmo aos poucos porém com um insinuante vaivém contínuo, ainda que não fosse tão rápido como parecia ser, fazia apenas menção.
- Não vou comer você, só estou dando prazer pro seu corpo.
- Ah!
Sano gemeu alto e inclinou o pescoço para trás ao senti-lo adentrar a si e mordeu o lábio inferior, obviamente acabou por contrair-se ainda mais e apertá-lo em si.
- P-Prazer? Mas está doendo! 
- É porque você está apertando...
O moreno resmungou entre dentes, sentindo seu corpo retraído, mas ainda assim o adentrou, buscando uma parte que lhe dava prazer, tateando com a ponta, cada parede de seu interior quente, porém nada acessível. Sano uniu as sobrancelhas, sufocando o gemido na garganta e estremeceu, porém logo ao senti-lo tocar um certo local por dentro, cessou os movimentos doloridos que fazia e deixou escapar o gemido baixinho, prazeroso, até relaxou um pouco a dar passagem a ele.
- Aqui, ah?
Disse o outro ao ouvir sua voz, já um pouco diferente do timbre anterior e mordeu o lábio, voltando a impor o toque firme num ponto que sentia dentro dele, de textura suavemente rugosa e um pouco mais saliente que o restante. O loiro desviou o olhar a ele e gemeu novamente, contraindo-se uma outra vez, apertando-o em si, mas é claro que dessa vez era evidente que não era de dor ou desconforto.
- I-Iie... 
- Oh, vou fazer mais, senpai.
Akihiko disse a ele e continuou a penetrá-lo, investindo naquele pequeno ponto, suficiente para lhe dar prazer e inclusive, fazê-lo esquecer de afastar a si e em junção, aproveitou para tornar a acariciá-lo, estimulando seu sexo. 
- Ah, não... N-Não...
Murmurou o maior e suspirou, gemendo baixinho a cada vez que o sentia tocar a si no local tão intimo e tão gostoso, estremecia a cada toque sutil dele, que parecia saber exatamente onde tocar.
- Como sabe... Fazer isso?
O menor ergueu a direção visual a ele e por fim sorriu com os dentes a mostra ao ser indagado.
- Você me mostrou aonde gosta. - Disse a ele e tornou empurrar em tal, mantendo-se dentro com movimentos firmes e ainda sutis, circulares. - Goza de novo, senpai. 
- S-Se continuar assim é bem possível mesmo... -Sano se encolheu, ou tentou ao senti-lo atingir o ponto novamente, e estremeceu, agarrando-se ao sofá. - P-Para, Aki.... 
- Parar, por que?
Indagou, confuso, fosse pela bebida, ou por seu pedido já que parecia gostar tanto. Abaixou-se, beijando-o no abdômen, logo na virilha e lambeu suavemente a região.
- Goze. 
O loiro desviou o olhar a ele, irritado pela imposição sobre si, mas agora também, já estava perto do segundo ápice, e já estava fazendo aquilo com ele. Estreitou os olhos a observá-lo, porém não o afastou.
- Mais... 
- Mais?
Indagou o outro, um pouco surpreso na verdade e evidenciou isso na expressão ao observá-lo, mas moveu mais rapidamente o dedo, investindo para ele. Sano gemeu novamente, fechando os olhos a apreciar os movimentos e aos poucos sentia-se mais perto do ápice, sentindo-o insistentemente tocar aquele ponto tão prazeroso até gozar novamente, dessa vez sobre o próprio abdômen e na própria camisa. Akihiko notou seus leve espasmos, denunciando a chegada de seu clímax, a essa altura já o havia soltado, e não o masturbava mais, tanto que, não conseguira cobrir seu sexo a tempo de poupar sua camisa, suja pelo sêmen e a altura em que notava os gotejos de prazer, continuou a penetrá-lo até que não mais restasse do líquido, e por fim, cessou. Se levantou a selar seus lábios em conclusão.
Sano permaneceu um pequeno tempo em silencio, recuperando a respiração, sentindo o peito subir e descer e quando finalmente recuperado, desviou o olhar a ele ao sentir o selo nos lábios e puxou-o para si ao segurá-lo pelos cabelos, enfiando a língua em sua boca, beijando-o novamente. Ao lhe selar os lábios, Akihiko seguiu em intenção de se sentar ao lado dele, porém fora puxado e nem chegou a se sentar, o beijou, retribuindo seu ritmo vigoroso, penetrou mutuamente sua boca, massageando sua língua e seus lábios mornos, e de algum modo, não dizia, mas sentiu um bom humor ao receber aquela atenção, já que no fim, quem tomara atitude desde o início, foi a si e nada dele.
Sano fechou os olhos e sentiu o próprio sabor nos lábios dele, achou estranho, porém ao invés de cessar, continuou e o manteve perto de si até ficar sem ar e ser obrigado a cessar o beijo, só então o soltou e suspirou, deitando-se no sofá. Akihiko aspirou ar pelo pouco espaço entre os lábios e por fim, junto dele interrompeu, e o contrário do mais velho, se sentou, mesmo largado, no sofá, segurando suas pernas, visto que ele mesmo se deitou.
- Preciso deitar numa cama...
- Vamos pro quarto.
Disse o moreno e por fim não descansou por muito, se levantou a fim de guiá-lo até o quarto, ajudando-o a se apoiar e o viu se jogar direto na cama ao entrar no local. Ajudou-o com a roupa, tirando sua camisa suja que largou no chão, colocaria para lavar no dia seguinte e puxou sua calça, deixando-o somente com a boxer. Seguiu a deixar o quarto por fim, lembrava-se que algo havia sido esquecido na cozinha. 

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