Masashi e Katsuragi #20 (+18)


O vento soprava, levando com ele os galhos das árvores que se atiravam no chão, anunciava chuva, e uma chuva que deveria ser forte. Katsuragi podia sentir o cheiro dela, e sabia também pelos pássaros que fugiam voando rápido em meio as árvores. Mas seu olhar, parecia perdido naquele dia, não parecia consistente, penetrante como de fato era, algo estava errado, e bem errado. Conforme sentia a brisa nos cabelos, podia ver da sacada o lago, as flores de cerejeira, era uma chuva de verão, ou de primavera, não sabia exatamente em qual época ainda estavam, pelas flores, talvez ainda fosse primavera. A porta do quarto fez um sutil som ao se abrir, e revelou Masashi, que a pouco havia retornado de algumas atividades diárias.
- O que está fazendo aí? Daqui a pouco vai chover.
- Ah, não se preocupe. - Disse num pequeno sorriso. - Eu estou sentindo o vento, e está tão gostoso, você deveria vir aqui também.

Masashi o fitou, estava um pouco confuso, por isso se aproximou devagar, em passos lentos.
- Aconteceu alguma coisa?
- O que teria acontecido?
- Você não parece bem... Parece triste.
Katsuragi permaneceu um tempo silencioso, pensava se deveria ou não falar pra ele, talvez, fosse melhor guardar para si, embora o peito ainda estivesse tão estranho, dolorido, como se tivesse algo preso na garganta.
- Lembra quando eu disse a você, na noite passada que eu não poderia ter um filho seu?
Masashi franziu o cenho suavemente.

- Sim.
- ... Eu... - Suspirou, tentando buscar um modo de falar. - Há três dias, enquanto ainda estávamos no bordel, acordei numa manhã com muita dor, era quase insuportável. Eu levei um tempo pra levantar da cama porque sinceramente eu achei que fosse morrer. Quando... Quando me levantei, eu notei que tinha o kimono branco, sujo de sangue. 

- O que... O que aconteceu?
- Eu perdi um bebê, Masashi. 

O menor arregalou os olhos, fitando-o por um longo minuto, e apertou suas mãos, firmemente em meio as próprias.
- Por que... Por que você não me falou?
- Eu não tive coragem de ver, pedi que a serviçal limpasse tudo.
- ...Eu poderia ter te ajudado!
- Eu não queria que visse. Na verdade... Eu não queria nem te contar, mas... Estou aflito. Dói saber que eu poderia ter sido pai de um filho seu, mas... Ele nem chegou a nascer. Não se pode criar vida em algo que está morto.
- ... Agora eu só consigo pensar num corpinho morto no meio dos lençóis.
Katsuragi negativou, segurando as mãos dele dessa vez e tocou-o em seus cabelos, acariciando os fios macios.
- ... Não pense nisso. Tudo bem.
- Eu sinto muito.
O maior assentiu, e tinha lágrimas nos olhos, talvez fosse karma, por ser tão imbecil com os outros garotos todo o tempo, talvez estivesse pagando. E silencioso, abraçou o menor, apertando-o em meio aos braços.
- Faremos uma viagem amanhã. Eu... Se vista e me espere, tudo bem?
- Mas... Tão repentino?
- Sim, preciso esfriar um pouco a cabeça.
- Tudo bem.



- Masaa-shi! 
Katsuragi falou a adentrar a casa e mandou que o rapaz permanecesse estacionado em frente a casa, claro que não era um carro, naquela época, não havia nenhum, mas para a viagem longa que tinha, a carruagem era boa o suficiente e confortável. Subiu as escadas, usando o kimono de verão, simples e preso nos braços, era azul com alguns detalhes florais e colocou um semelhante sobre a cama para ele, porém vermelho.
- Masashi? ... Cadê você?
Após sair do banho, Masashi vestiu o vestido fino de verão. Tinha flores por todo o tecido e no entanto um tom vinho, bonito, mas preferia quimonos de inverno. Após trajar-se, prendeu o cabelo com um rabo de cavalo solto. A franja levou para trás, no topo da cabeça com um suave volume. Passou a maquiagem típica e desceu, indo recepcioná-lo. 
- Estou aqui.
O maior sorriu a ele, no andar de cima onde havia colocado o kimono, sobre a cama e abraçou-o, selando-lhe os lábios.
- Hum, eu trouxe um kimono, mas você já está lindo, então... Não precisa dele. - Sorriu novamente. - Está pronto? Pedi que fizesse as malas, mas não disse onde iriamos, vou fazer surpresa. 
Confuso, Masashi trocou o kimono pelo escolhido por ele, ainda que tivesse tantas perguntas a fazer.
- Hum... Você está lindo! Escolhi certo.
- Onde vamos?
- É uma surpresa.
- Não importa, deve ser divertido. Mas faz parte da ásia? Senão precisamos de roupas comuns.
Katsuragi riu baixinho
- Faz sim, não se preocupe, vamos viajar de carruagem.
- Ah, fazemos alguns lanchinhos pra levar?
- Eu preparei já. - O maior sorriu a ele.
- Hum, fez de queijo?
- Uhum, o que você gosta.
- E com patê?
- Também.
- Eu cortei as mangas que você gosta. Está um pote na cozinha.
Katsuragi sorriu a ele.
- Onde arrumou as mangas? Foi até o centro comprar, não foi?
- O seu costumeiro fornecedor as trouxe essa tarde, disse que chegaram essa manhã.
- Entendi. Traga pra mim, vamos sair agora.
Masashi afirmou e no entanto recebeu nas mãos o pote com a fruta cortada. Agradeceu ao cortesão e serviçal dele, colocando junto aos demais. 
- Vamos.
Katsuragi roubou uma pequena fruta antes de seguir com ele para fora e observou o rapaz atrás de si, que havia ajudado ele com as frutas, notando e averiguando calmamente sua expressão, procurando algum indício de gracinha para cima do outro.
- Vou dispensar ele quando eu voltar. 
Falou, mais para si e deu passagem a ele para fora.
- O que disse? 
O menor indagou ao ouvir seu murmuro não muito nítido. E subiu na carruagem a estender a mão a ele e ajudá-lo da mesma forma. Katsuragi subiu junto do outro, abrindo um pequeno sorriso a ele e negativou, fechando a porta novamente a indicar ao motorista que iniciasse o caminho. Masashi sorriu, evidentemente animado, ainda que não sorrisse bobamente, mas observava desde já a aparência janela a fora. O maior sorriu ao vê-lo animado, era lindo demais, parecia uma criança viajando pela primeira vez, e deu-se conta de que de fato, era a primeira vez que ele viajava mesmo. Deslizou uma das mãos por sua coxa, numa suave carícia e beijou-o no rosto.
- Vamos chegar logo.
- Não tenho pressa. 
Masashi disse e sorriu a ele, tocando sua mão sobre o dorso, com a própria. 
- É, o melhor da viagem é a viagem, não é?
- Sim. - O menor disse, observando novamente a parte de fora.
- Quer um lanchinho?
- Não agora.
- Hum. 
Katsuragi murmurou, meio entediado e observou a paisagem pela janela.
- Não gosta da vista?
- Gosto, mas é meio chato.
- Por quê?
- Porque vamos ficar assim por duas horas...
- Duas horas? É pouco.
- É pouco nada.
- É sim, podemos parar e ver alguns vendedores.
- Alguns vendedores é? 
Katsuragi riu baixinho e pegou a garrafa com sangue que carregava na cesta, bebendo um pequeno gole da bebida.
- Sim, podemos ver as sobremesas, já que trouxemos os lanches.
- Hum, e o que você quer comer? Moti?
- Hum, não sei. Só descobrir coisas novas.
- Hum, um dia vamos viajar para fora do Japão.
- Tá bem. 
Masashi disse e acariciou sua mão. Katsuragi sorriu a ele e beijou-o nos cabelos.
- Hum... Sei um modo de matar o tempo.
- Diga. 
Masashi retrucou, enquanto recebia o beijo no topo da cabeça. O sorriso malicioso apareceu nos lábios do maior a observá-lo e abaixou-se em frente a ele, ajoelhando-se no chão e puxou seu kimono de verão, sem muito mais abaixo dele, expondo a roupa intima que usava, exatamente onde deslizou a língua, molhando a roupa. Masashi fitou-o deslizar ao chão da carruagem, acomodar-se com sua veste simples e igualmente de verão. Segurou-o rapidamente nos ombros, e sentiu a leve brisa nas pernas nuas e a umidade fria de sua língua. O maior sorriu a ele, novamente e mordeu o lábio inferior, puxando sua roupa ao lado e como não havia muito tempo, colorou-o na boca sem muitas delongas.
- Hum.. Está com vontade de lambê-lo? - O menor indagou, e soou um pouco arfado, visto que já dentro de sua úmida e fria boca. - Gostoso...
- Uhum, fome. 
Katsuragi murmurou a retirá-lo rapidamente e logo colocou-o na boca outra vez, sugando-o com vontade e deslizou a língua por todo seu comprimento. Masashi amarrotou sua veste nos ombros conforme os apertou e sentia-se umedecer por sua saliva. Embaixo dele, passou a mover-se suavemente o quadril, subindo com os quadris para direção dele, mas com cuidado.
- Hum... Oishi... 
Katsuragi murmurou e passou a se mover em vai e vem, apreciando o sabor dele e fechou os olhos enquanto o sugava, concentrado no que fazia, e nem percebia o modo como o veículo se movia na estrada.
- Kimochi?
- Kimochi. 
Masashi sussurrou, audível o suficiente e fechou as pequenas cortinas vermelhas e aveludadas da carruagem, tornando o ambiente um pouco mais escuro e agradável aos olhos. 
- Você gosta de chupar?
- Gosto... - O maior murmurou e sorriu a ele, deslizando os dentes, de levinho contra ele e sugou-o novamente. - Seu gosto é muito bom.
- Gosta de imaginá-lo na sua boca? 
Masashi indagou e moveu-se suavemente abaixo dele, voltando a dentro de sua boca.
- Gosto, é uma delicia. - Katsuragi murmurou e afundou-o na boca novamente, deslizando a língua por ele. - Não tem medo que eu morda você aqui?
- Não morda. 
O menor disse, autoritário e de olhos bem estreitos. Mas tocou seus cabelos negros e soltos, afagando-os no pedido que continuasse. O maior riu baixinho e mordeu o lábio inferior ao invés de mordê-lo, iniciando o suave movimento de vai e vem a colocá-lo e retirá-lo da boca.
- Hum...
Masashi descansou a nuca no encosto do estofado, e fechou os olhos, relaxando dentro de sua boca, enquanto fantasiava o quanto ele gostava de fazer aquilo.
- Ah Masashi, você é tão gostoso aqui embaixo... - Katsuragi murmurou a ele ao vê-lo de olhos fechados e colocou-o quase por inteiro na boca. - Kimochi...
- Quer que eu toque o seu? 
O menor indagou e levou a mão para baixo, tentando alcançá-lo, sem sucesso.
- Você não vai alcançar... Quer que eu sente aqui, hum?
- Você quer fazer aqui dentro?
- Ué, o que tem?
- Mas é apertado.
- Eu também sou, e nem por isso você deixa de querer, não é?
- Mas você vai ter de se mexer. 
Masashi disse e sorriu a ele, diante de sua sugestão.
- Eu dou um jeito.
- Então venha, guloso.
- Ah, eu sou, mas não se preocupe, sou vampiro, caso alguma coisa eu arranco uma perna pra caber, depois eu colo de volta. - Riu e negativou.
- Mas aí seria ruim. 
Masashi disse, com a boca meio torta, mas riu por fim. E deu-lhe a mão, ajudando a se levantar, deu espaço na própria roupa e fez o mesmo com a sua ao postá-lo no colo. 
- Confortável?
Katsuragi riu baixinho e abaixou-se para lhe selar os lábios, ajeitando-se em seu colo.
- Não tanto quanto na cama, mas no seu colo, em qualquer lugar é confortável. 
Piscou a ele e ergueu-se, ajeitando-o no corpo e sentou-se devagar, deixando-o adentrar a si e deixou escapar um gemido baixinho, gostoso aos ouvidos dele. O menor levou a mão prontamente fronte seus lábios, evitando que o gemido soasse alto enquanto ele se colocava em torno de si. Sentindo seu corpo se acomodar com a ereção dentro dele, pré estimulada por sua boca tão fria quanto a parte de baixo, um pouco morna, talvez em excitação. E suspirou, denotando satisfação.
- Kimochi... 
Katsuragi murmurou, abafado pela mão dele e mordeu o lábio inferior, era dolorido, mas sabia conter os gemidos, mesmo assim, achava uma gracinha o fato dele tentar conter o barulho. Manteve-se inerte alguns segundos e logo passou a se mover, devagar devido aos movimentos que o carro fazia e deixava-o entrar e sair do corpo. Ao soltá-lo, Masashi segurou-o pela cintura a dar algum apoio para ele e dar início aos movimento. Levou algum tempo a se acostumar, fosse ele ou mesmo seu corpo que apertava a si com tamanha força, um pouco desconfortável, mas já havia se acostumado com isso. No início, passou a movê-lo em sobe e desce, devagar, e passou a aumentá-lo por si só, aos poucos.
- Hum, prefere gozar na minha boca ou dentro, hum? 
Katsuragi murmurou, tão próximo ao ouvido dele e sorriu, mordendo-lhe a orelha sutilmente já que sabia que ele tinha agonia e continuou a se mover, aos poucos agilizando os movimentos. Masashi contraiu o pescoço, evitando o toque na orelha, sentindo-se aflito com os ruídos. Mas sorriu, um pouco nasalado.
- Nos dois. 
Disse no mesmo timbre dele, e como podia, movia-se abaixo dele enquanto o guiava no colo em vaivém. O maior sorriu e abaixou-se a lhe selar os lábios.
- Os dois, é? Faz tempo que não goza na minha boca, devia ter deixado.
- Os dois. - Masashi confirmou, mas riu ao ouvi-lo prosseguir. - Não me importa, vou fazer noutro lugar. E, você não gosta realmente do sabor, uh?
- Você gosta? - Katsuragi riu. - Mas é seu, tudo que vem de você eu gosto.
- Usotsuki.
- Verdade.
- Uso. - Masashi disse e moveu-se em direção a ele. 
- Honto. - Katsuragi murmurou e mordeu o lábio ao sentir o movimento, empurrando-se contra ele igualmente. - Kimochi.
Teve um bom sonho hoje? 
O menor indagou e chegou pertinho de seu pescoço, sentindo o cheiro de perfume, que também sentiu o sabor ao lambê-lo, e delinear a pele até lhe alcançar o lóbulo e mordiscar com uma puxadinha.
- Sempre tenho sonhos bons quando sonho com você. 
O maior murmurou e arrepiou-se com o toque na orelha, suspirando e empurrou-se mais firmemente sobre o colo dele.
- Hoje foi comigo? 
Masashi retrucou, pertinho como estava e gemeu inesperado com sua investida mais forte. As mãos deslizou em suas nádegas e deu-lhe um tapa, nada muito estalado, mas com vontade.
- Sempre é. - Katsuragi murmurou e gemeu novamente ao sentir o estalar do tapa, unindo as sobrancelhas. - Ai, que isso?
- Mão na bunda. - Masashi disse e deu uma risadinha sem altura. - Mentiroso, me diga o que sonhou ontem.
- Sonhei com você, ora. - O maior riu. - Sonhei que fazíamos amor, onde eu vou te levar.
- Hum, e por isso decidiu viajar? 
Masashi retrucou, e levou a mão por sua coxa, apalpando-a até chegar ao meio de suas pernas, tocando seu ponto escondido e envolveu sua ereção, passando a masturbá-lo no mesmo ritmo com o que o fazia subir e descer. 
- Ah... 
O maior gemeu, prazeroso ao sentir o toque e assentiu, sorrindo a ele em seguida, e contraiu-se, apertando-o em si.
- Hum...
Masashi murmurou, agradado. E segurou seu sexo, continuando a estimular. Embaixo de seu corpo, penetrava-o, movendo-se sutilmente como podia fazê-lo, apoiando os pés no solo da carruagem. O maior sorriu a ele e aproximou-se de seu ouvido.
- É melhor gozar logo, já vamos fazer a primeira parada. 
Katsuragi murmurou e empurrou-se novamente sobre o corpo dele, sentia a sensação gostosa pelo corpo, mas não queria gozar, queria aproveitar mais, infelizmente, realmente iriam parar logo.
- Não precisamos terminar na parada, assim fica apressado. - Masashi disse e aspirou seu cheiro de perfume amadeirado e ainda suavemente doce. - Gosto desse perfume. 
Disse e lambeu sua pele, sentindo o sabor da fragrância, não boa como o cheiro. Mas mordiscou-o, brincando com ele, como costumava fazer e percebia que ele gostava daquilo. Penetrou-o com mais força, empurrando-se para cima, para dentro dele e apertou seu sexo ereto entre os dedos.
- Ah, é? Então quer deixar que eles peguem a gente assim, hum? 
O maior murmurou e estremeceu ao sentir os toques no pescoço, gostosos, como faria com ele, mas com menos delicadeza ao morder sua pele, e ele era tão gostoso que queria sempre arrancar um bom pedaço dela. O gemido mais alto deixou os lábios ao sentir a investida e mordeu o lábio inferior na pequena risadinha de costume, maliciosa.
- Ah, que delícia Masashi... Me fode.
- Ninguém vai pegar desde que diga pra esperar, trabalham pra você.  
Masashi deslizou a mão até seu pescoço, segurando-o enquanto livre, já a outra continuava a trabalhar em seu corpo. E com ajuda do apoio dos pés no solo, continuava com o sobe e desce difícil pelo cômodo não generoso , pelo menos não para o sexo, ainda que a carruagem fosse grande o bastante para uma bela viagem. 
- Sh... 
Murmurou ao ouvi-lo dizer, exagerado como sempre. E penetrou-o com mais força, visto que tão próximo do clímax, antes que o atingisse, empurrou-o para cima e não trouxe da volta, contendo-se na mão, evitando o que há alguns dias havia ocorrido.
Katsuragi fechou os olhos, assentindo a ele e mordeu o lábio inferior, sabia o porque dos movimentos mais rápidos dele, e estava tão próximo do ápice quanto. Mordeu o lábio inferior e uma investida mais fora suficiente para gozar contra a mão dele, sujando-a, porém ao sentir o movimento e se retirar de si uniu as sobrancelhas, desviando o olhar a ele.
- Eh?
- Hum... - O menor murmurou, cansado como ele certamente nunca ficava. - Eu.. Quero evitar o que aconteceu antes. 
Disse, ofegado e suspirou enquanto descansava com a satisfação de ter atingido o ápice. Katsuragi manteve-se em silencio a observá-lo e suspirou, permanecendo por alguns segundos sobre seu corpo, porém logo se retirou e ajeitou o kimono.
- Kimochi?
Masashi indagou enquanto buscava um lenço de tecido mesmo, para se limpar, de si e mesmo dele.
- Hai... Kimochi.
Ah, não foi suficiente?
- Foi sim. - O maior sorriu. - Mas esperei o quentinho do fim.
- Gosta de sentir quentinho?
- Hai.
- Hum, mas não pode.
- Ta bem...
- Não quero matar mais um bebê.
- Se te faz melhor, posso procurar algumas ervas pra tomar e evitar isso.
- Não me importo de tirar fora. Só se quiser sentir.
- Eu gosto.
- Então pode ser.
- Hai.
- Vamos sair e tomar um chá ou café?

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