Ritsu e Etsuo #23 (+18)


Etsuo assentiu e virou-se de costas, empinando o quadril novamente a ele. Ritsu s
orriu, para si mesmo na verdade. Gostava da manha do irmão, na verdade, gostava de vê-lo carente. Não sabia o termo exato, mas era fofo. O beijou na nuca ao se virar e desceu no pescoço, seguiu pelas costas e alcançou a lombar, tão logo as nádegas, mordeu, era macio. O maior riu baixinho ao sentir as leves mordidas e pensava em como seriam dolorosas assim que ele se tornasse um vampiro. Desviou o olhar a ele, estranhando o fato de estar abaixado e por fim riu novamente com a mordida. 
- Onii...
Ritsu lambiscou sua pele fria, sugou-a causando um pequeno hematoma que não duraria muito tempo. No entanto, afastou suas nádegas e deu vazão para ver aquela parte de seu corpo que era tão íntima. 
- Ritsu... - Etsuo falou, baixinho e por fim virou-se, observando-o e negativou. - Iie...
O menor fez um falso movimento de mordida, ameaçando o irmão em sua parte aparente e mais sensível que a parte de trás. Etsuo uniu as sobrancelhas e afastou-se rapidamente.
- Vem, traz a bunda aqui, onii-chan.
- Iie, não... Não quero que faça isso.
- Etsuo, vire-se.
- ... 
Etsuo virou-se, devagar e suspirou.
- Seu dono quer provar de você. - Ritsu disse e mordiscou novamente sua bunda, desceu para a coxa e como antes afastava suas nádegas para que pudesse vê-lo. - Quero te acariciar aqui, inu. 
Disse e beijou o fim de sua coluna, descendo devagar para a parte mais tímida de seu corpo. O maior uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo e estremeceu, inclinando-se pouco para frente e cerrou os dentes. 
- R-Ritsu...
- Eu posso, não é? Você é meu mesmo, hum. 
O menor disse e desceu vagaroso, esperando-o se adaptar à ideia. Etsuo assentiu ao ouvi-lo e suspirou. 
- Hai...
- Quer saber como é, inu
Ritsu disse e sem ser direto, o lamber ao redor de seu íntimo, sentindo sua textura incomum. 
- Iie... - O maior encolheu-se, fechando os olhos. - Ritsu... Isso... Não...
- Se você gostar vai ter que me compensar por ter me recusado antes. 
Dito, Ritsu fechou os olhos e usou da saliva para lubrifica-lo a medida em que deslizou a delinear com a ponta da língua, pressionando gentilmente. Etsuo uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo, não achava que teria como gostar daquilo, era estranho, mas por fim gemeu ao senti-lo tocar o local, sentindo-o sensível, e era estranhamente bom. Devagar, o menor delineou sua entrada, massageando com a ponta da língua que embora firme ainda amaciava o toque. Lambiscou por vezes, ocupava-se outra com mordiscos em suas nádegas, mas terminava pressionando a língua naquela parte, tentando excita-lo com aquilo.
Etsuo sentiu as pernas trêmulas devido ao toque e mordeu o lábio inferior, ferrando os punhos, porém não conseguiu sufocar o gemido. 
- ... Onii-chan.
O menor surpreendera-se com o timbre que deixava sua garganta, parecia leve, afetado. Intensificou a massagem, usando da saliva para umedecer sua parte tão delicada.
- P-Para... 
Etsuo falou num gemido mais alto e estremeceu, sentindo as pernas trêmulas e teve que se sustentar no espelho em frente a si embora ele houvesse pedido para não fazer.
- Oh... Parece que você é sensível aqui. 
Ritsu disse em baixo tom, porém audível e também surpreso tamanha sensibilidade do moreno. Apalpou suas nádegas e pressionou a língua tomando um pequeno espaço, embora tivesse o beirado, não aprofundou, deixou para o corpo já lubrificado por ele. Se levantou por fim.
O moreno uniu as sobrancelhas mais uma vez, agoniado com o toque e também com o prazer que sentia, até mesmo a si estranhou o fato de achar aquilo tão excitante. O sexo descansava no próprio abdômen, firme, pulsando suavemente e negativou, envergonhado.
- Está gostoso? - Ritsu indagou e o envolveu pela cintura, puxando-o para trás, afastando do espelho. - Fala pra mim.
O moreno fechou os olhos com certa força e mordeu o lábio inferior, sentindo a sutil fisgada e a gota única de sangue que escorreu pelo queixo. 
- Hai...
- Hum, vai ter de me compensar depois. 
O loiro prosseguiu com o que havia dito. E ao se acomodar contra suas nádegas, posicionou o membro que bem, cheirava a menta com o lubrificante dele, facilitando a penetração. Vagarosamente se impôs e deixou-se entrar sentindo cada centímetro de si a seguir dentro dele. Etsuo assentiu e fechou os olhos novamente, lambendo os lábios e parte do queixo, limpando-se, não queria deixar que o irmão visse o sangue e conforme o sentiu adentrar o corpo, gemeu, prazeroso e dolorido e uniu as sobrancelhas, droga, estava tão excitado, que quase nem percebeu quando atingiu o ápice. O gemido alto deixou os lábios, tentou conte-lo, mas era difícil. Sentiu as pernas fracas e apoiou-se no irmão dessa vez, novamente envergonhado. 
- ... Não para... Ritsu...
O menor sentiu nos braços seu corpo tremer. Por um minuto pensou estar afetado pela penetração, que podia ser dolorida, no entanto, não como pensava, sua voz havia soado intensa, e no espelho seu corpo era visto como espasmos, numa parte específica, liberou seu prazer. Diferente do que ele podia imaginar, não deu atenção a seu clímax precoce, ainda que estivesse surpreso por sua sensibilidade, mas se excitou com ele, suficiente para tê-lo como um incentivo. Se moveu, investindo ainda que suas pernas parecessem desequilibradas, mas o segurou como pôde. 
- Ah, está tão sensível, onii-chan. Me diz o que está pensando, ah.
Um suspiro deixou os lábios do maior, tentava se apoiar no irmão embora estivesse muito trêmulo. Mordia o lábio inferior mesmo sem perceber a novamente machucar o lábio sensível. Fechou os olhos ao ouvi-lo e desviou o olhar a ele pelo espelho. 
- ... Você me excitou demais, Ritsu... Eu...
- Hum, não fiz ainda de mais, inu. Está pensando alguma coisa ou só gostou de pensar na minha boca no corpo?
O menor indagou e então se moveu, dando início ao ritmo leve que iniciou. Etsuo g
emeu novamente ao sentir o movimento dele, prazeroso.
- ... Sua boca... Foi tão gostoso. A situação, você...
Na verdade ainda que estivesse a ouvi-lo, Ritsu não conseguia entender tamanha sensibilidade. Talvez estivesse com medo. Ao deslizar as mãos por seu tronco, segurou sua pelve onde sentia os ossos demarcados suavemente. Onde passou a guia-lo, puxa-lo para si. O moreno sorriu a ele pelo espelho, sutilmente. Podia sentir as gotas de sangue que pingavam do queixo ao tórax, e as tentativas de não mostrar aquilo a ele eram falhas. Era um vampiro, sangue excitava a si, a ideia dele excitava a si e ver-se sujo do próprio sangue, por não conseguir conter os gemidos devido aos movimentos dele, o que poderia ser melhor do que aquilo? Outro suspiro deixou os lábios e empurrou-se contra ele, talvez mais firme do que queria.
Embora de primeira parecesse conter qualquer toque rubro que tocasse sua pele, era evidente que não era mesmo sua intenção, o menor podia ver a vontade dele de expor aquele detalhe, talvez para si mesmo. Embora não entendesse seu intuito, vê-lo gentilmente tocado por gotas de sangue era deveras atraente, ainda que não entendesse como ele podia gostar de ver seu próprio sangue. Talvez um dia entendesse o que ele pensava e como pensava, mas para si, o que via era a beleza da vulnerabilidade de uma espécie mais agressiva à de um humano a se submeter para o mesmo. O puxou, retribuindo sua intensidade, empurrando-se para ele como ele para si.
- Ritsu... 
Etsuo gemeu, chamando o nome dele e abaixou a cabeça, apreciando os movimentos firmes do irmão que excitavam a si ainda mais, faziam voltar a ereção a pouco ausente e estremeceu, guiando uma das mãos ao próprio sexo, apertando-o sentindo-o endurecer em meio aos dedos.
- Solte. 
Ritsu disse embora lamentasse por privar a si mesmo de vê-lo se apalpando, queria fazê-lo atingir o clímax sem que se tocasse na frente, precisava ser bom atrás para isso, mas conhecia seu corpo. Deslizou as mãos em suas coxas firmes e arqueou o quadril, dando apoio a ele e intensificou o ritmo com que se levava para cima, penetrando-o vigorosamente. O maior assentiu e uniu as sobrancelhas, como um cachorrinho repreendido. Soltou-se e estremeceu conforme o sentiu se empurrar para si, era gostoso, embora dolorido.
- Oh, não me olhe assim. Quer tanto um carinho no pau, inu
Ritsu indagou e lambeu o macio lóbulo de sua orelha após alcanço-lo. E por um instante o deixou, saiu de dentro de seu corpo. Podia se ver úmido pelo lubrificante mentolado e mesmo por uma fina camada avermelhada, sangue. Após deixa-lo, aproveitou para voltar as mãos ao próprio corpo, sentia calor então preferiu despir das roupas, mas fez isso devagar, tentando deixar importunar a excitação do outro. O maior virou-se a observa-lo ao sair do próprio corpo e negativou, porém ajoelhou-se em frente a ele, apoiando-se nas duas mãos e nos joelhos, esperando e sorriu a ele, lambendo os lábios.
- Hum, nani inu
O menor indagou a medida em que despia das roupas. Como ele estava mesmo, após se desnudar, abaixou-se e gentilmente o empurrou pelo ombro, indicando a se deitar no chão com o macio tapete. O moreno sorriu a ele e mordeu o lábio mais uma vez, dessa vez suavemente. 
- Você é lindo. 
Falou a ele e assentiu, seguindo ao tapete onde se deitou, como indicado, deitando-se.
- Você que é. 
O loiro disse ao se a acomodar entre suas pernas e deslizar as mãos pelo tecido sedoso e levemente áspero as meias. Etsuo sorriu a ele meio de canto, gostava do tapete, não se lembrava porque não havia transado ainda ali com ele. Ritsu tomou as pernas do moreno, levando-as até o tronco, apoiou-as nos ombros e então se levou para acomodar outra vez em seu corpo. Roçou-se no entanto, provocando-o sem penetra-lo. O maior sorriu ao vê-lo sobre si e guiou as pernas onde ele queria, fitando-o e agarrou o tapete lado a si, apertando-o entre os dedos.
- Está obedecendo agora, é? 
Ritsu indagou-o, uma vez que ele provavelmente já teria reclamado de estar tão espaçoso. Moveu-se, esfregando-se nele. Aproveitou para se abaixar e selar seus lábios. Etsuo assentiu embora tenha rosnado baixinho para ele depois e riu, retribuindo seu selo. 
- Entra logo.
- Que cachorrinho mais temperamental. 
O loiro disse a ele e riu sem se prolongar. Mordeu seu lábio inferior, o lambeu. Ainda alisava suas pernas, atendeu seu pedido em seguida, entrou, devagar. Etsuo riu e assentiu, deslizando uma das mãos pelos cabelos dele a acaricia-lo e por fim deixou escapar um gemido prazeroso ao senti-lo adentrar o corpo. 
- Ah...
Ritsu se deitou sobre o moreno, embora com o espaço de suas coxas contra o peito. Deu ritmo, gradativo e rapidamente intensificou, uma vez já fácil de entrar, já acostumado antes. E adorava o som que fazia na pele cada vez que o encontrava com insistência, tendo atrito com seu corpo. Fechou os olhos, era difícil mante-los abertos​, mas lamentava não vê-lo. Etsuo deslizou ambas as mãos pelo corpo dele, acariciando-o e suspirou, igualmente não podia manter os olhos abertos e tinha que semicerra-los. Estremeceu, visivelmente excitado. 
- Me fode, mestre...
O menor sorriu num riso breve e quase sem altura, se perguntou por um momento se o moreno se sentia realizado com o que juntos haviam se tornado. Abaixou-se, e nas proximidades de sua audição, lambiscou seu lóbulo como alcançou, falou baixo, mas audível. 
- Vou morde-lo e suga-lo até que não tenha forças. 
Disse, brincando com o vampiro, sorriu para ele, embora de olhos ainda fechados bem tivesse certeza se ele olhava para si.
Etsuo desviou o olhar a ele conforme o ouviu rir e negativou, não o entendia, mas não quis perguntar. Fechou os olhos mais uma vez, concentrados em seus movimentos, porém estremeceu e arregalou os olhos novamente ao ouvi-lo e porra, como aquilo havia excitado a si, a ponto de usar um palavrão em pensamento. As unhas se cravaram nas costas dele, num pequeno devaneio ao imagina-lo sendo da própria espécie, sugando do próprio sangue, para si era algo tão íntimo, para um vampiro era algo tão íntimo. E gemeu, prazeroso, mordiscando o pescoço dele sem machuca-lo. 
- ... Hm... Beba, mestre. Me seque se quiser.
Ritsu sentiu suas unhas sem comprimento, pressionadas na pele como se quisessem inconscientemente causar dolo. O riso soou baixo ao sentir a mordidinha dele, que tamanha suavidade causou um arrepio na pele. Interrompido no entanto ao ouvi-lo e vestiu o personagem. Lambeu seus pescoço e seguiu com uma linha imaginária até sua orelha, outra vez. 
- Assim vou saber tudo o que está sentindo, não é? Todo seu amor por seu mestre, Inu-chan. Goze agora. 
Ritsu disse e tomou mais firmeza, como podia, não tinha o vigor de um vampiro.
Etsuo assentiu ao ouvi-lo, estremecendo e era verdade, se bebesse do próprio sangue, saberia tudo que sentia, se ele fosse um vampiro é claro. Assentiu ao ouvi-lo e fechou os olhos, firmemente, apreciando as investidas firmes contra o corpo e gemeu alto quando por fim gozou novamente, sujando mais uma vez o próprio corpo, e agora o dele em conjunto.
Ao dizer, o menor não imaginava no entanto que o faria tão rapidamente, parecia quase obediente. Sentiu no corpo o toque frio de seu clímax, já conhecia bem aquela temperatura. Com isso, se permitiu fazer o mesmo, diferente dele a primeira vez que o atingia. Gemeu com ele e após soltar suas pernas, se deitou sobre seu corpo. 
- Ah, você gosta disso, hum?
Etsuo sentiu-se aquecer com o ápice dele, gostoso e estremeceu, unindo as sobrancelhas a desviar o olhar ao outro, deslizando uma das mãos pelos cabelos dele, assentindo. 
- É quentinho.
O menor riu baixinho. 
- Achei que o calor era incômodo pra você.
- Não é. Só quando é muito forte.
- Hum, não vai sentir falta disso se eu puder te dar umas mordidinhas, vai?
- Iie. - Etsuo sorriu. - Vou me adaptar a você.
- Hum, se adaptar não parece bom. Parece que vai se acostumar porque é necessário.
- Iie. Vou gostar de você vampiro.
- Vou poder te fazer sentir como é ser bebido. Ninguém já fez, não é?
Etsuo sorriu. 
- Ninguém. Nem a mamãe e papai sabem como é.
- Eles sabem sim, papai já bebeu da mamãe e ele do papai.
- Não, quis dizer que eles não sabem como é o meu sangue, beber dele. Claro, algumas gotinhas, mas nada assim.
- Então você não sabe como é ser mordido.
- Não. - O moreno suspirou. - Não sei quase nada, nós vampiros geralmente só somos mordidos quando encontramos o nosso parceiro mesmo.
- Hum, isso é bem romântico. Vampiros são uma espécie contraditória. São muito carnais e ao mesmo tempo sentimentais?
- Acho que nem mesmo os humanos são assim.
Ritsu riu. 
- Mais ou menos. Na verdade nossa espécie é estranha mesmo, mas somos como qualquer humano quando se apaixona, a diferença é que é pra sempre. Hum... Como pinguins. - Etsuo riu novamente. - Mas conheço vampiros que só querem saber de farra e orgias. Alguns rapazes do meu colégio são assim.
- Hum, talvez por que não encontraram alguém que gostem na farra? Me pergunto como deve ser, ser imortal e querer uma pessoa pra sempre.
Etsuo desviou o olhar a ele, unindo as sobrancelhas. 
- ... Você não me quer pra sempre?
- Quero sim. Quem não iria querer? - Ritsu disse e tocou seu rosto tão bonito. - Nem acredito que você é tão bonito.
O moreno abaixou a cabeça ao ouvi-lo, e ouvir aquilo dava a impressão de que ele iria deixar a si quando se tornasse um vampiro.
- ... Eu quero levantar.
- Onii-chan, só me expressei mal. - O menor disse e o abraçou.
- ... Não vai me querer mais quando for vampiro?
- Eu disse que me expressei mal. - Ritsu afagou sua nuca, tocando seus cabelos. - Quero você.
O maior desviou o olhar a ele, as lágrimas evidentes nos olhos, mas não derramou nenhuma delas e assentiu.
- Etsuo, não acredita em mim? 
O loiro disse e se aproximou, lambeu uma gotinha próxima de seu olho, não era salgada como a de um humano. Etsuo desviou o olhar ao senti-lo lamber o rosto. 
- ... Não sei.
- Você está me chamando de mentiroso, puppy?
- Não, mas não quero mais que seja vampiro.
- Quer me ver velhinho?
- Se for me amar assim, então prefiro.
- Acha que vou mudar minha personalidade por isso? Não seja tolo.
Etsuo segurou o braço do irmão, firmemente. 
- Você não pode amar outra pessoa.
- Etsuo, você está me ouvindo ou vou ter que te castigar com falar assim com seu mestre?
O maior estreitou os olhos a ele, cerrando os dentes e no canto dos lábios escorreu uma pequena risca de sangue, havia mordido a língua antes de falar algo a ele.
- Etsuo. - Ritsu disse e chegou perto dele, lambiscou o sangue que lhe escorreu no canto da boca. Tinha um gosto desagradável. - Eu já disse que me expressei mal. Vou cuidar de você para sempre, enquanto me for permitido. Agora solte meu braço, se não quiser ficar sem sexo.
O maior assentiu e soltou-o, devagar, vendo a marca vermelha dos dedos no local.
- Hum. - Ritsu disse e massageou a região.
- Desculpe... - Etsuo disse entre os dentes.
- Hum. Vou deixar você se acalmar sozinho.
- Não, estou bem.
- Eu me expressei erroneamente. O que posso fazer pra que acredite em mim, hum?
Ritsu tocou seu rosto frio, parecia ainda mais sem calor, estava triste.
- Não pode me provar nada, vai provar quando se tornar um vampiro. Enquanto isso, vou viver com medo.
- Então não acredita em mim.
- Você falou como se se pudesse ficar com quem quisesse sendo vampiro.
- Iie, eu quis dizer que sendo vampiro, você pode viver a vida inteira com uma pessoa.
- ... Espero que ainda me ame quando for vampiro.
- O que me impediria de estar com outra pessoa sendo humano? Sendo qualquer um, nada me impede de qualquer coisa. Eu gosto de você, não acho que vou acordar amando outro alguém só porque eu... Morri?
- ... Não, não vai. Mas não sei o que vai pensar. Se não me amar, eu vou viver te amando, e sofrendo pelo resto da eternidade.
- E isso seria diferente sendo humano?
- Não, humanos morrem e esquecem. O amor de um vampiro é muito mais puro que de um humano.
- Acho que seguimos caminhos diferentes nessa conversa. Vai ser incrível passar toda a minha vida com você.
Etsuo assentiu ao ouvi-lo e uniu as sobrancelhas.
- Você quer dormir? Papai deve chegar mais tarde.
- Quero... Podemos tomar um banho e ir pra cama.
- Hai
Ritsu disse e se levantou por fim. Ajeitou-se a buscar as próprias roupas enquanto assistia o moreno, parecia quase uma criança manhosa, era adorável. O maior levantou-se assim como ele, ajeitando os cabelos bagunçados e retirou a meia calça é a calcinha dada por ele, bem, não tão calcinha assim.
- Gostou dela? - O menor indagou e sugeriu a peça que agora ele tirava. 
- Gostei. - Etsuo sorriu. - Obrigado.
- Combina com você. 
O loiro disse e sorriu a ele. Seguiu ao banheiro, como estava, sem roupas mesmo. O moreno assentiu e seguiu igualmente ao banheiro, junto dele. 
- ... Quero tomar banho com você.
- Vamos tomar banho juntos. - Ritsu estendeu a mão a ele. - Você é tão bonito, onii-chan. Fica ainda mais adorável quando está assim.
Etsuo sorriu a ele e assentiu, abaixando a cabeça. 
- Não seja bobo.

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