Ikuma e Taa #69 (+18)


Taa desceu as escadas da casa, adentrando a boate e procurou visualmente o marido, porém o cheiro fora mais forte, afinal, já estava acostumado a ele. Aproximou-se da mesa onde ele estava, mesmo que visse apenas seus cabelos loiros pelas costas e guiou uma das mãos aos olhos dele, tampando-os e puxou a cabeça dele para trás, selando-lhe os lábios e deixou gotejar poucas gotas de sangue dentro da sua, que pingavam da própria língua, em seguida lambeu os lábios e sorriu, mesmo com olhares de vampiros próximos, que pareciam estar morrendo de fome. Ikuma p
endeu-se conforme o gesto e sentiu o deitar de seus lábios sob os próprios, o toque fel de seu sangue apenas num rastro sutil que não demorou a sê-lo esvaído. Seu sorriso que embora não visto, retribuiu.
- Hum, sinto cheiro de virgem.
Taa mordeu o lábio inferior do outro e soltou-o, dando a volta no sofá e sentou-se sobre o colo dele.
- Gosta de sangue de virgens é?
Ikuma passeou visualmente em seu caminho, até que no colo estivesse. Pousou a mão sob seu quadril, onde o apertou.
- Se gosto de sangue de virgem? Gosto de outra coisa virgem.
- Fala no meu ouvido porque estamos em público. - Taa aproximou-se e riu.
- Não, mais tarde eu te mostro.
- Poxa, nunca fala.
- Nunca falo, é?
- Nunca quando eu pergunto.
- Que mentiroso, está ficando um vampiro velho. 
Ikuma deu-lhe um tapa sob o quadril e desviou ambas as mãos em sua barriguinha, acariciando-a. Taa riu baixo e sorriu a ele.
- Está aparecendo?
- Você é uma lagartinha, qualquer volume faz uma diferença. Se é que me entende.
- É que eu comi uma mosquinha. - Taa riu.
- Uma mosca, foi? Vou te falar o que você comeu. Foi maior que uma mosquinha.
- Olha o pessoal na mesa. - Taa riu.
- Já comeram?
- Estava esperando você.
- Quer sair pra comer?
O maior assentiu e sorriu a ele, porém o sorriso cessou ao ouvir o barulho alto do outro lado do bar, desviou o olhar ao local e uniu as sobrancelhas, aparentemente era um vampiro arrumando briga com o outro, porém havia empurrado-o sobre o balcão e cravado os dentes em seu pescoço de modo rápido. 
- Isso é frequente por aqui?
- Não, mas geralmente acabam saindo juntos. Sempre acaba na cama.
- Ah é? 
- Nada melhor, ah?
- Vamos?
- Depois que levantar essa bunda gostosa das minhas pernas, nós vamos.
- Hum... 
Taa moveu-se sobre o colo dele, rebolando e logo levantou-se.
- Você adora dar uma rebolada, ah? 
Ikuma deu-lhe um tapa visto que se levantou.
- Sabe disso. - Taa falou a segurar a mão dele.
- Eu estava lembrando do quão macho você era.
- Lembra quando transamos aqui, hum?
- É claro. 
Ikuma seguiu entre os vampiros no salão até a saída dele, levando consigo o rapaz a frente.
- Hum, eu gostei de fazer na frente deles. 
- Todos gostamos, exibicionista.
- Ah é?
- O que quer comer, hum?
- Hum... Não tenho muita ideia do que comer sendo vampiro. Mas seria legal se fossemos caçar.
- Já te levei num restaurante, não lembra do coração? - Ikuma riu. - Achei que não gostaria de me ver mordendo alguém.
- Lembro, mas... Não quero lembrar mais. - Taa riu. - É tem razão, vamos ao restaurante então.
- Pode comer bife mal passado.
- Só se for bem mal passado, estou morrendo de fome. Ah espera...
- Vamos, não posso deixar minha cria passar fome.
- Então vamos. 
- Vem, vamos de carro.
- Ah, é longe?
- Não lembra mais?
- Vamos no mesmo?
- Lógico, onde mais você vai encontrar comida boa se não no Ryoga?
- Hum, você puxa muito o saco do Ryoga, não sei não.
- Nem insinue isso, ele é só um amigo.
- Sei.



- Ikuma, estou cansado de você ficar na boate até tarde. Estou cheio, foi a gota d'água essa vadia ter descido aqui perguntando de você, eu vou expulsar todo mundo dessa porra! 
Taa falou e pegou uma vassoura na cozinha, seguindo em direção a escada.
- Sh sh... - Ikuma disse, seguindo até o mais alto e tomou posse da vassoura que sequer sabia de onde havia tirado. Levou-a de volta a qualquer posto dali. - Hey, não seja louco, seu marido é sexy, só isso. - Brincou, provocando-o.
- Meu marido é sexy, tem que ser sexy pra mim no quarto! Não pra essas vagabundas! Me devolve essa vassoura.
- Eu não sei porque ela veio perguntar, provavelmente queria dedurar alguém, não seja dramático, Taa.
- Eu estou sendo dramático? Se entrasse alguma menina aqui me procurando eu seria dramático? A Shizuka estava aqui, fiquei com cara de idiota.
- Qual o problema? É nossa filha. Ela provavelmente sabe que eu não fiz nada errado.
- E você deve achar legal ficar entrando e saindo vagabunda daqui quando quer? Nós temos filha pequena Ikuma.
- Taa! Eu não entrei com ninguém aqui, não seja estúpido. Temos uma filha pequena? Não é como se ela fosse ver eu fodendo aquela mulher. E a Shizuka não tem mais cinco anos, ela já é adolescente.
Taa estreitou os olhos e virou-se.
- Certo, foda-se. 
Subiu as escadas e bateu a porta quando saiu. Ikuma observou o outro a deixar o cômodo e franziu o cenho a processar o ocorrido. Não entendia o ciúme, ou quem sabe entendesse um pouco, mas já havia se justificado. Não entendera o motivo de sua saída, ou da forma drástica como lidou com a situação. Sentou-se, esperando um tempo, talvez uns dez minutos, ou não, cinco certamente e levantou-se a procurá-lo pela boate, o que não encontrou. 
- O Taa passou aqui? - Perguntou ao barman que notificou sua saída. - Pff, mas que porra...
Taa saiu da boate, irritado, era um idiota, não entendia as próprias palavras que havia acabado de dizer, indelicado como sempre fora, e se irritou o suficiente, não ficaria ali, queria que ele entendesse. Andou por um tempo, ou até mais do que devia e um tempo depois parou numa praça, longe do bar, pelo menos ali ele não acharia a si e estreitou os olhos, cruzando os braços.
- Mas é idiota... Ciumento. 
Ikuma disse, mas claro que sorriu sobre o fato, ainda que não tivesse paciência para as discussões, gostava de vê-lo enciumado. Esperou fora da boate um tempo mais e observou a filha que dançava mas parecia igualmente confusa. Pegou as chaves do carro um pouco mais tarde, sabia que se estivesse com vergonha mesmo assim não voltaria, ou talvez orgulhoso demais pra ver que não tinha nada de mau, do contrário a garota não teria ido lá. Filha da puta, pensou, seria a causadora da própria aposentadoria. E ao entrar no veículo, dirigiu devagar até encontrá-lo numa distância considerável. Era andarilho por acaso? Disse a si mesmo e encostou o carro. 
- Quanto a hora?
Taa esperou ali e ao ouvi-lo parar nem pensou duas vezes, estendeu a mão e mostrou o dedo médio. O riso soou imediato em Ikuma ao notar o dedo bem a mostra. 
- Hum, o de baixo é tão grande quanto esse?
- Vai pro inferno.
- Pra minha cama? Só se vier junto.
- Sai Ikuma, me deixa em paz.
- Vamos pra casa. Sabe que não fiz nada errado. 
Ikuma disse e saiu do carro, seguindo até o mais alto.
- Não vou pra casa. Disse "não é como se ela fosse me ver fodendo aquela mulher".
- E não vai ver mesmo.
- Não seja escroto com as palavras quando falar sobre isso.
- Mas é o que você está pensando. Vamos logo, deixe de drama. 
Ikuma disse e segurou-o em seu braço, puxando-o de onde estava. Taa levantou-se e puxou o braço, unindo as sobrancelhas.
- Ai, Ikuma!
- Vamos embora, sei que sabe que está exagerando.
- Solta, está me machucando.
- Então venha! - Ikuma disse ao soltá-lo.
Taa estreitou os olhos e massageou o braço, seguindo com ele ao carro. O menor entrou no veículo e seguiu-o visualmente esperando que entrasse. O maior adentrou o carro, e estava até com medo dele pelo grito, fechando a porta em seguida.
- Você sabe que exagerou, ah? Só queria um motivo pra discutir já que não podia bater na garota.
- Não quero mais ela ali.
- Então policie a entrada.
- Eu vou.
- Nem sei quem chamou na verdade.
- Uma loira que fica sentada no bar.
- Não sei. Depois sou eu quem reparo. 
Ikuma disse e ligou o veículo, retomando caminho até a boate. Taa permaneceu em silêncio, observando a janela e ainda segurava o braço onde ele havia puxado antes. O menor observou-o de soslaio, pelo espelho no carro e seguiu no silêncio estranho que pairou entre ambos e que nunca havia ocorrido. Traçou o caminho e que só então notou ser um pouco mais longo do que imaginava, mas parou o carro antes da chegada. Taa uniu as sobrancelhas ao notar que o outro havia parado o carro e deslizou o olhar a ele e em seguida à janela, notando o local vazio e escuro, pela primeira vez sentiu o arrepio na espinha.
- Ikuma...?
Ikuma observou o maior, e no banco do carro, ao lado pressionou onde fez com que deitasse parcialmente seu assento, não demais e ajeitou-se no carro, pegando o outro pela cintura e virou-o de costas em seu banco, mesmo que o espaço não fosse generoso, e consigo compartilhou o mesmo assento. Segurou seus cabelos na nuca com uma das mãos e abaixou sua calça com a outra, sem problemas a fazê-lo.
Ikuma eu não... 
Taa virou-se, como ele queria, e com a facilidade que ele segurava a si não tinha como não fazê-lo, agarrou-se ao banco e uniu as sobrancelhas mais uma vez, desviando o olhar a ele ao senti-lo abaixar a roupa que usava.
- Aqui não...
- Aqui não? 
Ikuma indagou, surpreso com a resposta que recebeu, ainda que não fosse um impasse e deslizou o dedo entre suas nádegas, tocando-o logo no meio e pressionou-o, penetrando-o em seu corpo novamente virgem. O maior gemeu baixinho, dolorido e uniu as sobrancelhas, virando-se a observá-lo.
- Não, Ikuma...
- Não, é? 
O menor indagou e sorriu ao maior, gostava da manha, era bom vez outra e sabia que no fundo ele adorava aquela imposição. Do contrário, estaria se debatendo e negando com raiva ao invés de simplesmente grunhir. Taa fechou os olhos e abaixou a cabeça, agarrando-se ao banco.
- Vão ver a gente.
Ikuma riu, evidentemente divertido. 
- Não é como se isso importasse realmente, é? 
Retrucou e enfiou os dedos com firmeza, moveu-o sem muita delonga, preparando o que era suficiente ou o que considerava. E usou um pouco de saliva nos dedos a lubrifica-lo. Enquanto a outra mão desfivelava a calça, livrando o sexo preparado para ele.
- Não... - Taa falou a ele e novamente gemeu, dessa vez mais alto, encolhendo-se ao sentir o toque. - Ah! Você... Se excita me vendo com raiva, não é? Seu filho da puta.
- Pois é, meu pau já está durão. Desde a hora que te vi segurando a vassoura.
Ikuma riu entre dentes. E a ereção já livre do impasse, levou entre suas nádegas e esfregou-se no âmago, empurrando, sem penetrá-lo realmente. Taa suspirou e mordeu o lábio inferior, abrindo um pequeno sorriso ao ouvi-lo.
- Ah é? Porque já faz quarenta minutos que isso aconteceu, está segurando bem hein?
- Claro, enquanto eu não te pegar ele não amolece. 
Com o polegar sob a base, Ikuma pressionou-a em sua intimidade, e penetrou inicialmente a glande, sentindo o orifício em torno da ereção, que logo penetrou completamente, escondendo-se no interior estreito de seu corpo. O gemido mais alto deixou os lábios de Taa, apertando o banco de couro entre os dedos e fechou os olhos, abaixando a cabeça ao senti-lo empurrar-se aos poucos para dentro de si, virando-se a observá-lo e estreitou os olhos.
- O que foi? - Ikuma retrucou diante da olhada que ganhou. - Está olhando pra mim? Seus olhos estão muito pequenos, não tenho certeza disso. 
Disse e sorriu com os dentes. Moveu-se, estocando-o mesmo embora já estivesse inteiramente dentro. Taa mordeu o lábio inferior, abafando o gemido que queria escapar e uniu as sobrancelhas, sentindo o interior dolorido pelos movimentos dele, e embora acostumado, ainda era ruim.
- Você é um maldito...
- Por quê? Não tenho culpa se você fica virgenzinho. - Ikuma sorriu ao outro e debruçou contra ele, colando o peito contra suas costas e mordeu de leve seu pescoço. - Ou talvez eu tenha. 
Disse novamente, com o mesmo risinho sem altura e voltou a se mover, saindo desta vez. Taa riu baixinho ao ouvi-lo e negativou.
- Claro que tem, foi você quem me transformou... Ah! Cacete... 
Falou e abaixou a cabeça, escondendo a face sobre o banco do carro.
- O que tem ele, quer mais? 
Ikuma disse ante o protesto e desceu ambas as mãos em seus quadris, apertando sobre a pelve evidente, penetrou-o, novamente com força. Taa gemeu mais uma vez, alto e uniu as sobrancelhas, negativando.
- Ah, IKuma...
- Hum? 
O menor murmurou, sem realmente precisar da resposta e moveu-se outra vez. Iniciando por vez o ritmo de vaivém, ainda no aperto do carro, não suficiente para que não continuasse. 
- Por que dentro do carro? 
Taa ajeitou as pernas, doloridas pela posição e empinou sutilmente o quadril.
- Porque estamos nele. Quer ir na rua? Naquela pracinha onde estava? 
Ikuma deslizou as mãos em suas coxas, sentindo a empinada. Tão logo voltou aos quadris por onde segurava e puxava suavemente contra si.
- Não! 
Taa falou alto e riu baixinho, embora tenha achado interessante, tinha vontade de fazer aquelas loucuras com ele.
- No meio do asfalto então. 
O menor sorriu e observou seu pescoço suavemente a mostra,por trás de alguns fios de cabelo que caiam de forma tênue sobre a pele clara. E beijou-o ali sem resisti-lo. Movia-se já com certa frequência, em ritmo, e ainda que não tivessem todo espaço, movia-se como queria, sem impasse. Taa sorriu e vez ou outra deixava escapar um gemido baixinho, dolorido por senti-lo tocar a si no fundo, mas igualmente prazeroso, inclinou o pescoço para o lado, dando espaço a ele e suspirou ao sentir o toque dos lábios. Ikuma roçou os dentes contra sua pele, várias vezes em pequenas riscas, até que finalmente se alimentasse de seu sangue, e bebesse do fel, sugando vigorosamente o líquido, ainda calmamente. Contrário dos movimentos fortes, estocados contra suas nádegas.
- Ah... - Taa gemeu baixinho, contrário dos gemidos anteriores e riu baixinho, com dificuldade para falar enquanto ele se alimentava. - Somos gatos? Tem que morder a nuca enquanto transa.
- Hum... 
Ikuma murmurou e riu contra sua pele colada aos lábios, ocupada para falar. Uma das mãos tirou de seu quadril e levou-a ao sexo, o dele, e sentiu a ereção nos dedos, passou a estimula-lo no mesmo ritmo. O maior mordeu o lábio inferior ao sentir o toque e gemeu baixinho, apreciando os movimentos, que não negava por dentro, embora por fora dissesse não. Empurrou o quadril contra o dele e sentiu-o novamente tocar a si a fundo, gostoso, estremecendo o corpo.
Ao soltá-lo, o menor tomou o ar que não era necessário aos pulmões e fechou os olhos, sentindo um leve arrepio na pele enquanto lambia os lábios, limpando-os do sangue. Moveu-se, estocando-o com mais força, em solavancos e os apertos em seu sexo.
- Ah... Ikuma... Você... Você vai me matar. 
Taa murmurou e empurrou-se novamente contra ele, entretido nos movimentos que ele fazia contra si.
- De tesão? 
Ikuma sorriu, embora não fosse exatamente visto por ele. E o punho em seu ventre ressoou contra a pele conforme intensificou os estímulos em seu membro, masturbando-o com mais força, tal como as estocadas e cerrou os dentes, eriçado, excitado. Taa assentiu e mais uma vez mordeu o lábio, soltando ao sentir a fisgada que arrancou algumas gotas de sangue.
- Hum... - Lambeu o sangue e levou uma das mãos sobre a dele, segurando-a. - Para... Para eu vou...
- Coloque a mão na frente, lagarta, não vai querer lamber o banco, ah? 
Ikuma indagou e continuou a masturbá-lo, firme, com o mesmo ritmo vigoroso do quadril, mordeu o lábio da mesma forma,tamanha força que sequer notou o quanto pressionava os dentes na região. Taa assentiu e fechou os olhos, levando a mão sobre o membro, que ajudou a masturbar com sutis movimentos, porém gozou antes de igualar os movimentos aos dele e de fato havia sujado parte do banco, mas se quer notou. Gemeu, prazeroso e apertou-o no corpo com os espasmos que teve.
O menor sentiu os espasmos que denunciavam seu clímax e consigo atingiu o próprio, incapaz de conter diante das contrações involuntárias e prazerosas de seu corpo, gozou, satisfazendo-se do outro, de seu corpo, e gemeu, embora baixo era audível e rouco. Taa sorriu a ele, de canto e mordeu o lábio inferior mais uma vez, lambendo os rastros de sangue por ali, limpando-o e suspirou, deixando escapar o ultimo gemido baixinho.
- Hum...
- Hum, parece que sujou realmente meu banco. Vai ter que lamber.
- Não vou.
- Vai lamber sim. Eu avisei, já não basta a bunda, a mão está furada também?
Taa estreitou os olhos.
- Pode lamber essa porra aí.
- Vai ter que me obrigar.
- Ah, vou? 
Ikuma indagou e passou a mão no banco, logo o resquício dele mesmo esfregou contra seus lábios e riu, provocando-o. Taa virou o rosto, estreitando os olhos e acertou-o no braço com um tapa.
- Que delícia ó. 
Ikuma riu, divertindo-o e pegou-o na cintura, apertando-o no abraço e beijou-o no pescoço, logo atrás da orelha. Taa lambeu os lábios, limpando o local sujo por ele e riu baixinho, virando-se em frente ao outro. O menor fitou-o de perto, visto que já ali antes e fitou seus lábios finos, achava-os adoráveis e selou-os. 
- Boca linda.
Taa retribuiu o selo e desviou o olhar a ele, sorrindo.
- Eu quero me mudar.
- Dá uma chupada ótima. - Ikuma disse, como se raciocinasse consigo mesmo. - Oi?
- Quero me mudar. Com você.
- Só nós dois assim, e deixar as crianças pra trás.
- Óbvio que levamos eles.
Ikuma riu, mas levou a sério. 
- Ok, mas não é somente pela desconhecida, ah?
- Não, é pelo caos. Ainda pode manter a boate, mas não quero você ali o dia todo.
- Você fala como se eu ficasse lá o tempo todo. - Ikuma disse ao ajeitar as roupas. - Eu tenho a banda também.
- É, mas não tocam lá.
- Ou seja, não fico o tempo todo lá. Achei que gostava de ficar na boate.
- Eu gosto, mas não quando você fica lá sem mim. Aliás, vamos, quero transar de novo com você por lá, na frente dessa vaca.
- Hum... Vamos. - Ikuma sorriu e ajeitou-se no banco, sentando-se. - Se ajeite pra eu ligar o carro, bundudo.
Taa riu e ajeitou-se realmente, erguendo as calças.
- Como pode ser tão esquelético e ter um rabo desse.
- Hum, fico feliz que pelo menos eu tenha algo que te agrada.
- Eu também.
Taa estreitou os olhos. Ikuma riu entre dentes e deu partida no carro. 
- Sabe que gosto de tudo em você. Ou melhor, amo tudo o que há em você.
Taa sorriu a ele.
- Não vou desistir da ideia da boate, vai.
- Não me importo, vamos nos mudar. Já está na hora. Embora... Eu realmente tenha boas lembranças daquela casa. Como quando te levei pra lá. Como quando dormiu a primeira vez lá, como cuidei de você até que voltasse como um vampiro.
Taa manteve-se em silêncio por alguns instantes e desviou o olhar.
- O que foi? Alguma lembrança ruim?
- Não, não vamos mudar...
- Eu disse algo errado?
- Não, só me fez refletir. - Sorriu.
- Mas se você quer, podemos mudar. Desde que me proporcione lembranças igualmente agradáveis.
- Ficamos ali.
Ikuma sorriu e lhe acariciou a coxa. 
- Tudo o que envolve você é importante demais pra eu deixar pra trás.
Taa sorriu e colocou a mão sobre a dele, acariciando-a e entrelaçou os dedos aos dele, sentindo os olhos se encherem de lágrimas, mas virou a face e não expôs a ele.
- Então não se preocupe com piranhas porque minha puta é você.
O maior riu baixinho e assentiu.
- Eu tenho medo...
- Medo de que?
- De que você canse de mim... Temos uma eternidade, você pode cansar.
- Você vai se cansar de mim?
- Nunca.
- Então por que eu seria diferente?
- Não sei, eu tenho medo, pode ser irracional, mas ainda assim.
- Não seja irracional, lagarta. Sabe que sou louco por você.
Taa assentiu num movimento da cabeça. Ikuma piscou a ele e parou no sinal, embora desnecessário, somente para lhe tocar os lábios e beijá-lo, ainda que rápido. O maior sorriu a ele e retribuiu o beijo, sutil, mas gostoso como sempre e deslizou a mão pela face dele numa suave carícia. Ikuma deu-lhe uma piscadela, ainda próximo e ajeitou-se no assento, voltando a dirigir.
- Vai querer mais, ah?
- Claro, ainda estou esperando.
- Quer mais uma parada no carro?
- Eu quero a boate. Mas posso brincar um pouquinho com você no carro no caminho se quiser. 
Taa disse e virou-se, puxando o zíper da calça dele e desacasalou o botão.
- Mete a boca em mim, lagarta.
Taa sorriu a ele, malicioso e assentiu, abaixando-se e puxou o outro para fora da calça, arqueando uma das sobrancelhas ao notar a parcial ereção dele já formada. Segurou-o entre os dedos e deslizou a mão por ali, massageando-o.
- Você tem problemas.
- Tenho. Um grande problema. Quem manda ter a bunda desse tamanho.
Taa riu baixinho e deslizou a língua por ele sem muita cerimônia, e era bom ser vampiro, pelo menos não tinha que se preocupar com o carro batendo e mortes acidentais. Se ele batesse o carro, o máximo que poderia acontecer é levar uma mordida no pau, ou ter um pedaço arrancado pelo susto, de qualquer maneira era bom ele prestar atenção. Colocou-o na boca, sugando-o com vontade e desviou o olhar a ele. Ikuma mordeu o lábio inferior, sentindo a umidade no sexo, sua língua fria e macia. Arrepiou-se da espinha até a nuca. E uma das mãos levou a seus cabelos desfiados, agarrando-os com força, deu-lhe até puxadas mais fortes. E moveu o quadril embaixo dele. 
- Chupa mais forte.
- Hum... 
O maior resmungou ao senti-lo puxar os cabelos e fechou os olhos, sugando-o mais uma vez, forte e com a força que podia, estalando ao tirá-lo da boca.
- Está gostoso, ah? 
Ikuma indagou e gemeu, rouco. Empurrou os quadris para cima, investindo em sua boca. Taa arrepiou-se completamente ao ouvir o gemido dele, e não havia nada melhor, assentiu à pergunta e uniu as sobrancelhas, iniciando o vai e vem suave, colocando-o e retirando-o da boca. O menor esticou um dos braços até que alcançasse seu colo e apertou-o mesmo sobre a calça, sentindo sua leve ereção. 
- Que foi, chupar um docinho te excita?
- Hum, o seu sim. 
Taa disse a ele e fechou os olhos, retirando-o da boca e deslizou a língua por ele, apreciando o sabor do outro, e vez ou outra desviava o olhar a ele a observá-lo.
- Ah, já chupou outro?
- Bem, docinho pode ser... Qualquer coisa que tenha açúcar. - Taa riu.
- Estou falando desse aí que você está colocando na boca.
- Hum, esse é o único.
Ikuma dirigiu sem demora até a boate aonde estacionou no lugar costumeiro, e retirou-se de sua boca ajeitando-se na calça que parecia desconfortável. 
- Vamos.
- Hum... - O menor resmungou e uniu as sobrancelhas. - Ta bem.
Ikuma saiu do carro e com ele seguiu entre tantos vampiros já na porta de entrada da boate, que embora não parecesse de fora, tinha uma música realmente alta lá dentro. Taa seguiu junto dele, de mãos dadas e riu baixinho, aproximando-se de seu ouvido.
- Está marcando a calça.
- Ah é? Está deixando todo mundo ver assim,é?
- Estou falando do seu. É meu mesmo, não ligo.
- Agora escolha o lugar pra gente dar uma acasalada.
- Eu quero naquele sofá. No vermelho, onde a gente faz da outra vez.
- Hum, em nenhum cantinho da parede como se fossemos desconhecidos querendo dar uns amassos?
- Hum... Gostei.
Ikuma sorriu. 
- Preste bem atenção no que vê. Eu vou andar pela boate, e você também. Quem encontrar primeiro puxa e leva pro canto.
Taa riu e assentiu.
- Mas tem um pessoal de cabelo loiro, e se eu puxar a pessoa errada? Vou puxar pelo pau.
- É, pelo tamanho vai saber que é o meu.
- Exatamente.
- Preste atenção na roupa, filho da puta. Vai pegar no pau alheio por aí.
- Não se preocupe. - Riu.
- Vai. - Ikuma disse e deu-lhe um tapa na bunda, seguindo caminho oposto ao do maior. - Sem mudar de piso. - Disse, alto o suficiente entre a música alta demais.
Taa assentiu e riu baixinho, mordendo o lábio inferior a se misturar ao pessoal, embora fosse difícil, já que estava tão duro quanto ele e o queria logo. Ikuma riu para si mesmo enquanto se perdia entre os vampiros da boate. Passeando por todo ao redor, deu tempo até para uma bebida rápida no bar e voltou a transitar pelos clientes. Taa pegou sobre a mesa uma bebida qualquer, bebendo alguns goles e sentiu o álcool queimar a garganta, porém cessou e deixou o copo no local ao avistar o outro e caminhou devagar até ele, esperando que ele não visse a si. Ikuma deixou o posto e dispersou-se novamente entre o grupo de vampiros por ali, dando novamente a volta por todo o piso da boate. Taa andou atrás dele, como pôde em silêncio e por um momento o havia perdido, ergueu a face, procurando-o por ali e uniu as sobrancelhas. 
O menor sentiu o cheiro dele, que era tão fácil, apurado pelo sangue dele tomado a pouco. Caminhou um pouco mais e notou a silhueta, os cabelos repicados, o cheiro de sexo feito a pouco,o perfume da pele e do sangue meio humano. Empurrou-o por suas costas e levou-o a qualquer parede mais próxima. Abaixou seu jeans um pouco abaixo das nádegas e sacou para fora a ereção já pronta pra ele. 
- Sabe como achei você? - Indagou, sussurrando contra seu ouvido.
Taa assustou-se com o toque e sentiu a parede dura e fria em frente, apoiando-se com ambas as mãos e abriu um pequeno sorriso ao senti-lo abaixar a calça, mas nem quis desviar o olhar para ver se alguém havia notado a ambos.
- Como?
- Pelo tamanho desse rabo. 
Ikuma disse e riu baixinho, ofuscado pela música. Tomou o membro entre os dedos e logo o penetrou em seu corpo já fácil de adentrar, visto que na falta da alimentação, já havia feito sexo com ele a pouco. Deslizou e correu fácil para dentro, junto do rastro de prazer que havia deixado antes. Taa riu junto dele e deixou escapar o gemido baixinho, dolorido ao senti-lo se empurrar para si, ardendo o interior machucado pela penetração anterior, mas não menos prazeroso. Suspirou e ajeitou-se na parede, empinando o quadril. Uma das mãos, o menor levou em seu rosto e virou-o ao lado, beijou-lhe os lábios, e penetrou-lhe a boca com a língua, beijou-o de modo tão firme quanto iniciou o movimento dos quadris. Deu ritmo, de inicio tão logo abrupto. O maior sorriu a ele e virou a face, retribuindo o beijo do outro, gostoso e com uma das mãos agarrou a dele, guiando-a à própria cintura, apertando o local, gostava do toque, ainda mais quando ele puxava a si por ali. Mordeu-lhe o lábio inferior e arrancou algumas gotinhas de sangue, que lambeu.
Ikuma deslizou a mão em sua cintura, sentindo a região afinada. Puxava-o por lá, pelos quadris, tomando-o com força, a medida em que mutuamente colidia o quadril contra suas nádegas, causando atrito a pele e adorava o som que fazia, embora com a música alta, o som era somente imaginário. Sentiu a picada de seus dentes, e o sangue fluir sutilmente em sua boca, prosseguiu com o beijo, tal como a penetração.
- Você... Ah! 
Taa gemeu contra os lábios dele, unindo as sobrancelhas e empurrou-se contra seu corpo, sentindo-o atingir a fundo o interior do corpo.
- Tem alguém olhando?
- Eu o que, ah? Sou bom demais? 
Ikuma sorriu, mais para si mesmo. E ambas as mãos levou em suas nádegas, segurando cada lado, afastando-a e pouco se afastou do maior, fitando a ereção como podia, notando-se a penetrá-lo, e até amenizou o ritmo para encarar a deslizada. 
- Como se eu não tivesse coisa melhor pra reparar, ah? Veja você, estou olhando algo melhor.
Taa riu ao ouvi-lo e mordeu o lábio inferior, fechando os olhos com certa força a apreciar os movimentos e empurrou-se vez ou outra contra o quadril dele.
- Amanhã aparecemos no youtube.
- Você quis isso. Estava louquinho pra mostrar a bunda no youtube
Ikuma riu e curvou-se, mordendo-o no ombro, sem beber do sangue, apenas a perfuração dos dentes. E um estalo ressoou o tapa em sua bunda, que apertou em seguida, estocou-o com força e sentiu a pele estalar com o encontro à sua.
- Ikuma, não arranca sangue aqui dentro não, se não daqui a pouco a gente morre. 
Taa falou a ele e sentiu os olhares estranhos de alguns vampiros que dançavam perto, abaixou a cabeça, ignorando e gemeu baixinho com o tapa, e mais alto com a estocada.
- Ah!
- Eles se bebem aqui o tempo todo, acha mesmo que vão voar pra cima da gente? É uma boate de vampiros, o que não falta aqui é sangue. 
Ikuma retrucou e puxou com a mesma força, estocando-o numa sequencia tão vigorosa quanto a acometida inicial e novamente, satisfez-se dele, gozando em seu corpo sem delongas. Taa fechou os olhos e assentiu, abaixando a cabeça a apreciar os últimos movimentos, gostosos, e estremecia a cada vez que sentia tocar a si no local específico, não tinha forças nem para respondê-lo mais, as pernas trêmulas, até as mãos a se apoiar na parede e gozou junto dele, porém dessa vez bloqueou rapidamente com a mão.
- Ah, mas agora você podia ter deixado. Com certeza alguém encostaria aí mais tarde. Seria bem interessante.
Taa riu baixinho.
- Não na sua boate.
- Alguém só iria pra casa com algo grudado na roupa.
- Ainda quero o sofá.
- Está com fogo no cu hoje?
Taa riu e negativou.
- Vou te dar uma folga.
- Folga? Quem pediu?
- Ué, falou até que eu estou com fogo na bunda.
- Perguntei se está com fogo, não disse pra parar de fogo.
- Bem, nesse caso... Estou, vem apagar.

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