Mitsuhiro e Haruna #5 (+18)


Ao adentrar a sala naquele dia, numa sexta feira, como combinado com ele, Haruna estava diferente, queria chamar atenção dele, então, a saia era colada no corpo, em cima usava uma camisa social branca, tinha um decote bonito, modestia parte, e gostava de mostrar, ainda mais agora que queria que ele gostasse de si, claro que o salto alto preto não saía dos pés. Naquele dia, era a primeira vez que usava um batom vermelho. Queria que ele imaginasse os lábios bonitos ao redor de uma parte específica de seu corpo. 

- Bom dia. - Disse a colocar os materiais sobre a mesa.
Hiro sentou-se num local diferente naquele dia, por alguma razão algum filho da puta havia sentado no próprio, talvez tivesse a ideia de que ali poderia ter atenção da professora, portanto se sentou do lado oposto, próximo a porta e sem a vista da janela, porém, percebeu ao ver a docente entrar, que não precisaria de uma vista melhor. Estava com roupas mais justas que o habitual, na verdade até se surpreendeu que no colégio ela não houvesse tomado uma advertência da diretoria, mas podia ver as formas dela e se lembrou de algo, o que causava um tênue rubor, por mais carrancuda que fosse a expressão do rosto, não era bem assim que estava. Mas teve de sorrir, mesmo atrás da mão onde apoiava o rosto, vendo-a sutilmente decepcionada ao não encontrar alguém em seu lugar costumeiro. 
Haruna torceu sutilmente os lábios conforme fitou o lugar dele, ele não estava, mas tinha que fingir que não estava decepcionado, apenas quando fitou o restante da sala foi que pode vê-lo em outro lugar e sorriu, quase sem intenção, o fitou a tempo de ver um de seus amigos que haviam mudado de lugar para acompanhá-lo dar uma cutucada no ombro dele. Hiro deu um empurrada com o ombro ao sentir a cutucada, não olhou para trás, mas podia imaginar a cara de babaca que fazia Akai naquele momento. Não tirou a mão da boca, mas ela podia ver que sorriu em retribuição, pela forma como os olhos diminuíram. Haruna sorriu e mordeu o lábio inferior, de modo sutil. 
- Bem, vamos começar a aula. Lembrem-se, que eu estou esperando os trabalhos na minha mesa até quarta feira que vem, se alguém tiver uma dúvida pode me procurar depois da aula.
- Ta ouvindo Hiro? Se tiver dúvidas, pode ir. 
Dizia Akai, alto o suficiente para ser audível. 
- Tenho uma dúvida sobre a sua mãe. 
Hiro falou, baixo, para ele e viu Midori rir entre os dentes. Até agora não sabia porque estavam ali, não era aula deles. Haruna iniciou a aula, deixando os materiais sobre a mesa e escrevia no quadro o necessário para que eles anotassem, correu tudo tranquilamente como nos outros dias, ao fim da aula, despediu-se dos alunos e tirou apenas duas dúvidas, viu os amigos dele com as mochilas nas costas, junto dele. Devagar seguiu para ele com os próprios materiais e sorriu. 
- Vai com eles embora hoje? 
Disse, mesmo na frente dos outros dois. No fim da aula muito falada por Akai, enfim Hiro guardou os materiais da aula e se levantou, sentindo as puxadas na camisa. 
- Caralh...
- Ó... 
Interrompeu Midori antes que o palavrão fosse terminado, não entendia seu hábito de correção. 
- Ta pai. 
- Mas então, caralho, eu gostei da aula, vou fazer também. 
- Se você tivesse feito, falou durante toda a aula, seu merdinha. 
Dito, logo se voltou para ela, que parecia gostar da interação dos amigos.
- Não, acho que ele vai com uma garota hoje, ele disse que ia. Ficou falando da garota. 
- Não falei nada, seu pirralho. 
Hiro dizia ele, certamente inventando ideias para a mais velha.
- Ah... Vai encontrar a Miyuki? - Haruna disse a unir as sobrancelhas. - Achei que íamos comer pizza na sua casa, eu trouxe o vinho.
- Ele falou de você. Está tentando me provocar. 
- Comer pizza? Na sua casa? - Disse Akai.
- Não se preocupe, um dia você vai ter uma garota pra comer com você. 
Provocava Midori, dando um aperto incentivador no ombro de Akai, que resmungava a provocação.
- Ou um garoto, nunca que sabe. Vocês podem comer juntos. 
- Ah, vai se fod...
- Ó...
- Vai se foder você também!
Haruna riu ao ouvi-los. 
- Hum, um dia podemos comer pizza todos juntos, o que acham? Eu gosto de vídeo games. Mas hoje o Hiro é só meu.
Hiro pigarreou e fingiu não dar atenção ao detalhe, ainda assim ganhava umas cutucadas na cintura, não era nada sutil e nem tentava ser.
- Vai ensinar o Hiro com pizza e vinho, Sensei? E o que mais? - Disse Akai.
- E é assim que são os virgens, Sensei. - Respondeu Midori.
O riso soou entre os dentes de Hiro, contribuindo com a provocação do amigo. Haruna sorriu ao ouvir o garoto. 
- Hum, talvez um pouco de biologia ou anatomia. - Disse, gostava de dar corda para a brincadeira de seus amigos e riu ao ouvir o outro. - Verei vocês mais vezes na minha aula? Não ficaram muitos alunos.
- Só verá se deixar Akai longe de mim. 
Hiro alfinetou o amigo, provocando o garoto falante demais. 
- Não brinque com o coraçãozinho dele, Mitsu.
- Vocês dois combinaram de me encher a porra do saco? Desculpe, professora.
Haruna riu e negativou. 
- Não ligo que fale palavrão. Disse num sorrisinho e ajeitou os cadernos no braço. Vamos, Hiro-kun?
- Vai lá, Hiro-kun. - Disse Akai.
Hiro ergueu um dedo longo e imponente, mostrando para ele antes de então seguir o rumo. 
- Vamos. Vocês podem ir lá em casa mais tarde. 
- Bem mais tarde, ah?
Haruna riu baixinho e aguardou o outro, mordendo o lábio inferior. Hiro olhou para ela, que parecia não ter qualquer incomodo diante das ideias dos amigos. Bem, já havia ganhado um agrado de seus lábios tão vermelhos, não tentaria retrucar, não sabia exatamente o que ia acontecer. Ao vê-lo se aproximar, Haruna deu nele um beijo em sua bochecha, não sabia se seus amigos iriam ver, mas era um agrado e claro, deixaria que eles enchessem o saco dele depois.
- Eh...? 
Hiro indagou, um pouco desprevenido pelo beijo. Claro que eles haviam visto, mas preferiu não olhar ou acabariam se prolongando por ali. Ao seguir com ele para fora da sala, Haruna abriu um pequeno sorriso, agora fora da vista dos outros. 
- Não gosta que eu ajude a provocar você? - Riu. - Garotos acham legal sair com mulheres mais velhas, não?
- Hum, eu não ligo realmente, só gosto de ser maldoso com Akai, sei que ele gosta de ser provocado. - Hiro riu, sem altura.
- Ah sim. - Ela riu.
- Mas é, acho que os garotos costumam ter fantasias sobre mulheres mais velhas e experientes. As meninas costumam ser assim com os professores também, não?
- Hum, acho que sim. - Haruna riu. - Eu não tive fantasias com ninguém.
- Hum, verdade?
- Verdade. 
Ela sorriu e no corredor agora vazio, o empurrou para a parede e selou seus lábios, ele era tão bonito que não podia se conter.
- Uso.
Hiro disse, mas quase não terminou a curta palavra ao sentir sua imposição. Encostou na parede e então retribuiu seu beijo, suave e superficial. Haruna deslizou uma das mãos pelo rosto dele, acariciando-o e logo se afastou. Hiro a pegou pela cintura, não deixou se afastar e tornou a selar seus lábios, uma, duas vezes. Ao senti-lo puxar a si, ela mordeu o lábio inferior e sorriu, retribuindo seus selos. O maior beijou mais uma vez, passou para a bochecha e aspirou suavemente o cheiro de sua pele, de sua maquiagem suave. 
- Estou com batom agora?
Haruna sorriu e mordeu o lábio inferior. 
- Um pouquinho. Melhor sairmos daqui ou seus amigos vão ver a gente.
Hiro assentiu e então a soltou, desencostando-se da parede. Ela sorriu a ele e limpou sua boca com o polegar. Hiro a deixou fazer e sorriu, sentindo seu dedo deslizar na boca.
- Vamos, sujo mais você em casa.
Hiro riu, baixinho, talvez nervoso, talvez tímido, ela sorriu e seguiu com ele para fora, tirando as chaves do carro da bolsa. Ele seguiu com ela tentando ser sutil até entrar em seu carro, era um problema se fosse visto com ela, não para si, mas para a docente e não queria perder as aulas com ela. Ao entrar, ela colocou o cinto e sorriu a ele. 
- Ninguém vai ver você, os vidros são escudos.
- Sim, eu sei, mas o caminho até o carro não era.
- Acho adorável você tentando ser sutil. - Riu. - É uma graça.
- Tsc...
Hiro resmungou, quase para si mesmo, mas se acomodou no carro enquanto ela o ligava. Ela uniu as sobrancelhas. 
- Eu disse algo errado?
- Iie, é só que falou como se eu fosse uma criança.
- Ah, não acho que seja uma. - Ela disse a unir as sobrancelhas ainda. - Ser adorável não é uma questão de idade. - Dito, ligou o carro e saiu do estacionamento, seguindo rumo a casa dele. - Quer pedir a pizza em casa?
- É, eu sei, veja você. - Hiro disse em retruque e sorriu canteiro. - Sim, vou pedir em casa. Tem um sabor que quero que prove.
Ela sorriu a ele.
- Ah, me acha adorável?
- Sim...
Haruna sorriu novamente, sentindo a bochecha corar. Hiro ficou em silêncio mas no caminho, agora, era diferente olhar para ela. Não tinha dado atenção demais, embora soubesse o quanto era bonita, mas agora, via-a dirigir e olhava sutilmente o movimento de suas pernas com a roupa justa um pouco erguida para dar liberdade. Ao estacionar, ela sorriu a ele lado a si, não havia percebido seus olhares, embora fossem atraentes. 
- Vamos?
- Sim, sim. 
Ele abriu a porta e desembarcou, percebendo que haviam chegado rápido, talvez ela tivesse ido mais ligeiro naquele dia, se perguntava se tinha alguma razão. Quando desceu, esperou-a e como de praxe, abriu a porta e lhe deu passagem. Haruna deixou os materiais no carro, levou para dentro somente a bolsa onde tinha o vinho e sorriu para ele conforme deu passagem para si, retirando o vinho da bolsa a deixar sobre a mesa de centro na sala. 
- Estava ansiosa pra ficar sozinha com você.
- Estava? Por quê?
- Porque não gosto dos olhares. Não posso tocar você lá fora.
Hiro sorriu, sutilmente. 
- O que você quer tocar?
Ela sorriu e o rosto tomou o tom vermelho. 
- Hum, quer que eu toque você com a boca de novo?
- Hum, se você também quiser isso.
Haruna sorriu e assentiu. 
- Peça a pizza primeiro e enquanto esperamos, eu agrado você um pouquinho.
- Vou... Pedir.
Hiro disse e tirou o celular do bolso. Tinha uma mensagem nele o qual abriu antes, Miyuki. Quando ergueu o olhar para ela, se sentiu um pouco tenso ao responder a namorada, estava sendo um otário. Por fim abriu o aplicativo onde formulou o pedido, decidiu por si mesmo as opções e então enviou. Após isso, pensou sobre responder a outra, suspirou e tornou o celular no bolso. Haruna sorriu a ele e virou-se para colocar a bolsa sobre a mesa, nesse meio tempo, abriu a camisa com seus pequenos botões perolados e expôs o sutiã abaixo dela, e claro, os seios. Virou-se novamente para ele, fitando-o a guardar o celular no bolso.
Hiro observou seu movimento suave, o que constou quando se virou de frente, expondo o busto volumoso sob a lingerie, arqueou por um instante ambas as sobrancelhas, mas tornou afrouxa-las em seguida. Tinha impressão que ela gostava de mostrar os seios, e com certeza gostava de olhar para eles. Seguiu até a morena e tocou sua cintura. Haruna sorriu a ele, e ele estava certo, gostava de mostra-los, ainda mais porque da última vez que havia falado com ele, ele pareceu tão interessado e agora próximo, o beijou em seu pescoço. 
- Hum...
Hiro sentiu no pescoço seu beijo suave, e por todas as poucas vezes que a sentiu chegar em  si, tinha impressão que ela queria se aconchegar e ganhar um colo, algo assim, parecia se aninhar. Deslizou as mãos por sua cintura e envolveu-a num abraço, apertando-a contra o peito, o que fazia sentir os seios dela e era precipitado, mas quase já estava ereto. Haruna gemeu baixinho conforme o sentiu apertar a si e mordeu o lábio inferior, selando os lábios dele e empurrou a língua em seus lábios, o beijou, enquanto os braços abraçavam ele ao redor de seu pescoço.
Hiro abriu a boca, retribuindo seu beijo, era devagar, embora não demais. A apertou um pouco mais e desceu a mão a delinear sua cintura até os quadris e suavemente pressionou os dedos em suas nádegas. Haruna manteve-se a beija-lo e vez ou outra dava pequenas mordidinhas em seu lábio inferior. Conforme o sentiu tocar a si, suspirou contra seus lábios e deslizou a mão pelas costas dele, mas acabou por se abaixar também, ajoelhando-se em frente a ele e abriu sua calça. O maior deslizou a mão um pouco mais para baixo, porém foi interrompido quando ela deu fim ao beijo e também ao toque, ajoelhando-se como se pôs. 
- Você quer ele? 
Indagou, suave, embora sem intenção e segurou seu queixo pequeno.
Haruna o observou e sorriu, assentindo. 
- Quer se sentar no sofá?
- Você gosta disso, sensei? Gosta de chupar? 
Hiro indagou, sincero, embora não tivesse certeza se tinha aquele tipo de liberdade com ela. Ela sorriu meio de canto e assentiu, mordendo o lábio inferior e abaixou sua calça, indicando a ele o sofá. 
- Gosto, mas gosto especialmente do seu...
Hiro se sentou, pouco após ter os quadris despidos, revelando o corpo. 
- É? Por que gosta do meu? Gosta dos mais novos, Sensei?
Haruna sorriu a ele e puxou sua calça até retira-la, assim como seus sapatos. Queria o espaço livre entre suas pernas e conseguiu, se colocando ali e riu baixinho. 
- Eu não costumo transar com ninguém, Hiro, nem mais novos, nem mais velhos, se é o que quer saber. Você é meu primeiro em alguns anos.
Ele deixou-a tirar a calça, ainda que estar apenas com a camisa fosse um tanto esquisito. Não era aquilo que estava perguntando, estava apenas querendo saber porque sua escolha, porque a si. 
- Hum, não estou perguntando isso exatamente, estou querendo saber porque eu, ainda mais agora que diz ser após tanto tempo.
Ela sorriu meio de canto e o fitou silencioso por um pequeno tempo.
- ... Eu... Não sei, você é tão bonito. - Disse num suspiro.
Hiro sorriu, de canto. 
- E você quer transar comigo?
- ... Quero. - Ela sorriu.
- Então eu posso fazer sua vontade, Sensei.
- Ah pode, é? - Haruna sorriu e mordeu o lábio inferior, abaixando sua roupa íntima e observou seu sexo, estava duro. - Hum, isso é pra mim?
- É... 
Hiro disse e se moveu no sofá, indo mais a beira, mais perto dela com a pelve. Ela sorriu e mordeu o lábio inferior, segurando-o entre os dedos com as unhas pintadas de preto, e deslizou a língua por ele, lambendo-o desde sua base até a ponta. Hiro sentiu seu toque suave e ainda assim firme. Seus lábios quentes, não mais que o interior de sua boca e grunhiu, num gemido baixo e rouco. Haruna sorriu a ele e beijou-o em seu sexo, deixando a marca de batom vermelho que ele provavelmente imaginava e logo, afundou-o na boca, sugando-o firme. O riso soou entre os dentes de Hiro ao notar o beijo, o roçar de seus lábios na pele, sujando a si com seu batom carmim. Moveu a pelve tão logo ao sentir-se em sua boca, investindo suavemente para ela. 
Ela o mordeu em sua ponta, ele era gostoso naquela parte, gostava de fazer aquilo. O sugou novamente, e mais algumas vezes, retirando-o da boca e colocando-o por inteiro novamente e desviou o olhar a ele num pequeno sorriso, ergueu-se por um momento e beijou-o no pescoço, mas ao se abaixar, roçou os seios em seu sexo ereto. Hiro sentiu o mordisco cuidadoso e ergueu a mão para tocar seus cabelos escuros, segurou-os junto ao topo da cabeça, ajudando embora não impondo seu ritmo. Soltou somente quando a viu se erguer e imaginou que ganharia um beijo, o que atingiu o pescoço antes de roçar em seus seios a própria ereção, e claro, pulsou em expectativa, mas habilmente alcançou o fecho frontal de seu sutiã, abriu e deixou escapar seus seios grandes, teve de morder o lábio inferior. Haruna sorriu a ele e mordeu o lábio inferior igualmente visto que ele havia soltado o próprio sutiã. Retirou a peça, deixando de lado, assim como a camisa e expôs os seios a ele, só esperava que ele não fosse muito analítico em olhar a si, apesar das pequenas cicatrizes serem perfeitas. 
- Quer ficar no meio deles, hum? 
Disse, embora se sentisse um pouco envergonhada, achava que ele pudesse achar idiota, era uma novidade para si ter seios.
- Quero. 
Hiro sorriu, um misto de timidez ou malícia. Esticou a mão e tocou um deles sentindo preencher a mão mas deu atenção ao pequeno ponto sobre o volume, acariciando seu mamilo com o dígito polegar. 
- Mas me deixe agrada-los um pouco. 
Disse e expôs a língua, e claro, o piercing, sugerindo. Novamente ela mordeu o lábio inferior e assentiu, interessada. Subiu pouco e sentou-se sobre o colo dele, deixando seu sexo roçar contra as nádegas, deixando os seios na altura de seu rosto.
Hiro suspirou enquanto sentia roçar embaixo dela. Deslizou as mãos para sua saia justa e tocando na coxa, empurrou para cima sua roupa, mostrando mais de suas pernas embora quisesse mais revelar suas nádegas e realmente se esfregar nelas. Subiu com as mãos porém até seus seios, massageou suavemente e beijou seu decote, não se demorando para seguir aos mamilos, acariciando com a língua, endurecendo sob o toque. Ao senti-lo tocar por baixo da saia, Haruna manteve-se silenciosa, não diria nada, a menos que ele tocasse algum lugar estranho. Mas para a própria surpresa, ele subiu a tocar o próprio seio e gemeu, sutilmente, segurando os cabelos dele, numa pequena massagem na nuca.
Hiro lambeu sua pele, deslizando a língua por circula-lo, sentia uma tênue imposição de suas mãos, empurrando a própria cabeça junto a seu peito. Mordiscou com cuidado e desceu entre ambos os seios, até a altura do estômago antes de voltar ao mamilo e morde-lo. Ela suspirou, e era gostoso, adorava o toque nos seios, sentia a pele se arrepiar. 
- Ah... Hiro, isso é tão gostoso... 
Murmurou e mordeu o lábio inferior. Com a ponta da língua ele continuou a delineá-la, sentindo o gosto de sua pele um pouco adstringente, tinha perfume nela ou creme corporal. Desceu as mãos, conferindo cada centímetro onde podia tocar até que ela dissesse sim ou não, e alcançou as nádegas, deslizando as mãos sobre a roupa, puxando-a para cima, devagar. Haruna sorriu a ele e suavemente roçou as nádegas em seu sexo, movendo-se a rebolar em seu colo, e ele podia tocar as nádegas, desde que não tocasse a parte da frente, tudo bem.
Hiro não impôs seu movimento, mas sentia-a rebolar e esfregar a si contra seu corpo e sua calcinha de renda. Gemeu, baixo e entre os lábios ocupados, quando interrompeu ergueu o olhar para ela. 
- Vo... Você quer fazer comigo, hum? Quer fazer  amor? 
Hiro indagou, não que fosse assim romântico, mas sabia que a delicadeza podia ajudar de alguma forma. Ela sorriu a ele e selou seus lábios, sabia que ele estava excitado, queria fazer, mas sentir-se desconfortável, talvez ainda não fosse a hora daquilo. Selou os lábios dele, acariciando seus cabelos e beijou-o na bochecha. 
- Hum, eu quero muito, mas não devemos, Hiro... Me deixa chupar você um pouco mais, ou colocar você entre os meus seios.
- Por que não devemos? 
Hiro indagou e bem, tinha a própria resposta sobre o porque não deviam, mas bem, embora namorasse, era apenas um namoro se escola. Queria sua boca, mas queria transar com ela e se ganhava um agrado de seus seios ou boca, não via porque não o restante. 
- Está com vergonha?
Haruna sorriu meio de canto. 
- Só acho que ainda não é a hora pra fazermos isso, hum? Tenha um pouco de paciência. 
Disse a beija-lo no rosto e levantou-se.
- Hum, eu entendo. 
Ele disse, embora tivesse um pouco de decepção na voz e a viu se afastar, não tentou interromper.
- Hum, não fique assim. Tenha paciência. - Haruna disse e aproximou-se dele novamente, entre suas pernas, deslizou a língua por ele. - Não quer mais minha boca?
Hiro assentiu e suspirou um pouco mais pesado com o toque de sua língua. Estava decepcionado talvez por não ter mais a esperança de transar com ela naquele dia, mas não tinha intenção de insistir. 
- Eu quero. 
Esticou a mão até seus cabelos e os acariciou, deslizou até a nuca e puxou-a suavemente por ali em direção ao sexo. Ela assentiu, entendia que ele estava chateado, mas ainda não podia se permitir fazer aquilo, sabia que o mais rápido que o fizesse, mais rápido ele tinha chance de recusar a si pelo que tinha para contar a ele. Devagar o colocou na boca mais uma vez, sugando-o firme. Hiro fitou seus lábios vermelhos, correndo na pele onde deixava os rastros da maquiagem. Sentia sua língua macia e quente, sua sugada firme o contrário do tato de sua boca. Movia-se embaixo dele, investindo. Haruna suspirou, estava um pouco chateada agora, mas continuou. Colocou uma mecha dos cabelos atrás da orelha e lhe deu uma pequena mordida na ponta. Soltou-o só então e ergueu-se, deixando-o se encaixar entre os seios, como havia dito a ele e sorriu meio de canto. Hiro pulsou entre seus dentes diante da mordida, por um momento imaginou quão dolorido seria aquilo se fosse mais forte. Sorriu em retribuição ao sorriso dela ao ver-se entre seus seios, ficou um pouco tímido à princípio, mas tocou-a, pressionando seus seios ao redor de si a medida em que a segurou moveu a pelve. 
- Não sente vontade de me colocar em você? 
Ele disse e embora estivesse um pouco tímido, não era impedido por si mesmo de falar o que queria. Haruna desviou o olhar a ele conforme o ouviu, negativou. 
- Não é isso, Hiro. 
Murmurou e pressionou-o entre os seios, firme, ah, e ele não fazia ideia do quanto o queria em si.
- Quero te fazer ter prazer também. 
Ele disse e se movia, esfregando-se em sua pele macia, estimulado não só pelo toque mas pelo que via também. Ela sorriu a ele. 
- Mas você me dá prazer, só de me deixar fazer isso com você. 
Dito, Haruna moveu-se igualmente, deixando-o se roçar em si naquela parte e suspirava, observando seu sexo excitado. Era estranho fazer aquilo, mas gostoso, embora o rosto tivesse o sutil tom vermelho.
- Eu quero tocar você. Tire a calcinha, eu não vou entrar.
Haruna negativou e sorriu a ele, cessando os movimentos. 
- Iie, agora não.
Hiro assentiu, um pouco encanado com sua recusa, mas ela deveria estar receosa ou com medo, não iria forçar a barra. 
- Mas, quando você quiser, saiba que eu gosto muito de fazer também, não só de receber os agrados.
Ela sorriu e assentiu. 
- Escute, eu não quero que me veja sem roupa ainda, eu... Tenho um pouco de complexo e espero que você entenda. Eu preciso ter um pouco mais de intimidade com você pra me expor assim...
- O que? Você é maravilhosa.
- É, mas eu não acho...
- Eu posso fazer você sentir.
Haruna sorriu novamente, mas negativou em seguida.
- ... Espere mais um pouco... E eu prometo pra você que eu farei o melhor sexo que você já teve.
- Hum... - Hiro sorriu e assentiu apenas com um breve movimento da cabeça. - Eu prometo o mesmo.
Ela sorriu novamente e lambeu-o em sua ponta, mas cessou conforme ouviu a campainha. 
- Uh, quem vai atender? Eu sem camisa ou você sem calça?
- Ah... Estava tão bom. Eu vou. 
Hiro se levantou após ter espaço e vestiu a calça, rapidamente, sem a roupa íntima. Feito isso, deu uma ajeitada como foi possível. Haruna riu conforme o observou e o fitou do sofá enquanto pegava a pizza, não se intrometeu, já que ele disse que iria pagar dessa vez. Após pegar e pagar pelo pedido, meio de canto, evitando o entregador como um possível pervertido por receber a entrega com uma ereção. Após trocar umas palavras com o já conhecido motoboy, Hiro partiu de volta para a sala, deixou a pizza na mesa de centro e voltou o olhar para ela, vendo-a no sofá, sem camisa e a saia encolhida em suas coxas. Ainda estava em pé, admirando-a, teve de apertar a si mesmo, mesmo por cima da calça mal ajeitada. Não queria desrespeita-la, mas queria mesmo conseguir ela naquela noite. Haruna sorriu a ele conforme o viu voltar, havia servido o vinho numa taça e bebeu alguns goles pequenos a espera-lo, não fez nem menção de vestir a camisa de volta. Ao vê-lo voltar com a pizza, sorriu e estendeu a taça para ele, oferecendo. 
- Vem.
- A pizza vai esperar um pouco, não vai? 
Hiro indagou, esperando a resposta mas provou o vinho antes de colocá-lo na mesa junto da pizza. Haruna assentiu e riu baixinho. 
- Vai sim, primeiro eu tenho que terminar o que eu comecei.
Hiro sorriu, curto, mas não se sentou onde estava, como agora ela havia se acomodado, abaixou-se em frente a ela, envolveu sua cintura e a puxou na beirada do sofá colocando-se no meio de suas pernas e empurrou a pelve entre suas coxas, tentando fazê-la sentir a ereção em sua intimidade, mesmo que fosse um pouco mais direto do que costumava até então. Ao senti-lo segurar a si e se empurrar, Haruna estremeceu, achou que ele havia entendido, mas ele havia segurado a si de uma forma, que jurou que ele iria ver o que tinha por baixo da saia. Estremeceu, unindo as sobrancelhas e segurou-o pelos ombros. 
- Iie... 
Murmurou e estava com medo, tinha muito medo que ele batesse em si, já havia apanhado e havia sido horrível. Ao olha-lo, tremia, as mãos estavam trêmulas quando tentou afasta-lo.
- Calma, estou com a roupa, não vou perfurar sua lingerie. 
Hiro disse, percebendo seu toque trêmulo, havia a deixado com medo? Só havia roçado o corpo no dela. 
- Só vou tocar você um pouco, quero sentir seu corpo, Sensei. Não vou entrar. 
Disse e estava excitado, imaginando ter o sexo em seu corpo quente e úmido. Se aproximou, beijando seu pescoço. Haruna estremeceu novamente ao sentir os beijos dele, mas negativou, segurando-o em seus cabelos, estava tentando ser otimista.
- ... Você já fez com a Miyuki... Atrás?
Hiro estava surpreso com a pergunta, e embora quisesse mostrar isso, não fez, não queria parecer um adolescente inexperiente. 
- Miyuki não faria isso. - Imaginava se ela não estava tentando ser agradável demais. - Eu gosto da frente. - Disse e deslizou as mãos em sua calcinha, nas laterais e tentou vagarosamente tirar, mas foi cauteloso. - Eu não vou ser mau com você, só quero te chupar como fez comigo.
Haruna uniu as sobrancelhas novamente e segurou as mãos dele conforme guiou as mãos para a própria roupa. 
- ... Só me prometa uma coisa... Se você não gostar do que vai ver... Eu pego minhas coisas e vou embora numa boa, tudo bem?
- Impossível, você é linda. - Hiro disse e pegou a mão dela, levando-a até a ereção. - Está fazendo isso comigo.
Haruna tocou-o sobre a calça e sorriu a ele, meio de canto, assentindo.
- Pode... Pode tirar.
Hiro deslizou os dedos no cós da lingerie, sentindo sua pelve, mas não tirou tão logo, não ia se apressar agora. Quando voltou a enlaça-la, esfregou-se novamente entre suas pernas, tentando sentir no corpo excitado a maciez de seu âmago e porra, como queria sentir entrar em sua intimidade, queria-a sentir quente e úmida, mas sabia que precisaria de um preservativo. Mas claro, não havia sido autorizado a transar com ela, mas sim usar a boca, no entanto não estava impedido de excita-la até conseguir isso. Tocou a própria calça e se afastou, apenas o suficiente para expor o que fazia, tentando mostrar o corpo para ela e estava mesmo bem em pé ali embaixo, estava duro e perfeitamente pronto.
Haruna sorriu a ele, estava nervoso, estava visivelmente nervosa. Mordeu o lábio inferior, indecisa sobre aquilo, ele estava duro, mas... Também estava, e machucava, queria fazer com ele, mas tinha medo, tinha muito medo. O puxou para si, suavemente, fazendo-o se levantar e sentado ainda, guiou as mãos para a roupa, estava tímida e ainda tremia, ainda estava nervosa, ainda achava que ele iria bater em si por ter enganado ele ou algo assim, mas na verdade era só uma pessoa, não havia enganado ele, não fazia isso de propósito, gostava dele. Devagar, retirou a saia que usava, deixando no chão e só pela roupa íntima, não sabia se ele poderia ver, mas enfiou a mão dentro da roupa íntima, sutilmente, e ajeitou a si dentro dela, só então retirou a roupa, e ao contrário do que ele queria, expôs a ele o próprio sexo, ereto como o dele, e não o olhou nos olhos, tinha a cabeça pouco abaixada. 
- ... Eu... Sinto muito.
Hiro afastou-se conforme ela sugeriu, ficou um pouco confuso já que ela ficou no lugar. Mas a assistiu se despir, sob o toque de suas mãos trêmulas tirou a saia justa e mostrou sua calcinha. Via suas pernas torneadas e não conseguia ver razão para timidez no entanto, seguiu com a mão para dentro da roupa e conforme se ajeitava, quase antes dela tirar a lingerie, pôde ver o que estava embaixo, o que deu volume em sua calcinha. Por um momento ficou com vergonha e colocou a mão em frente ao corpo viril, era um reflexo, nem sabia dizer a razão. Só não sabia com o que se impressionava mais, com o fato dela ter um pênis ou com o fato dele estar duro por si. Haruna desviou o olhar a ele, sutilmente, tentando notar sua expressão, e por algum motivo ele parecia assustado, já esperava isso.
- ... E-eu não quis enganar você, nem nada... É que eu... Eu realmente gosto muito de você, mas...
Hiro ouviu dizer, mas estava tragando a informação, olhava para ela, olhou para seu sexo, bem diferente do que havia fantasiado certamente, então, ela era um homem? Não soube o que dizer. Haruna o fitou, e viu ele parado por quase um minuto inteiro. Tinha pequenas lágrimas olhos, imaginou realmente que ele não fosse querer continuar, devia ter esperado, era uma tola. Pegou as próprias roupas no chão novamente. 
- Eu vou embora.
Se muito pensava, Hiro não sabia exatamente o que fazer com aquilo, mas a viu buscar suas roupas e soar firme ao dizer que iria embora, mas ainda tinha um toque trêmulo na voz, tal como seus dedos amarrotando a camisa, parecia segurar com força. Bom, estava surpreso, muito mais do que se ela simplesmente houvesse dito, mas estava vendo. Se abaixou novamente, como estava antes, por alguma razão estava um pouco tímido sobre aquilo, mas não demonstrou de fato, exceto por algum rubor. Não tinha sentido raiva ou vontade de bater nela, por sinal, não havia sequer visto ela como um homem, ainda que houvesse algo inegavelmente masculino ali. 
- Acho que... Tem que ser atrás.
Ela desviou o olhar a ele conforme o ouviu e uniu as sobrancelhas, então... Ele ainda queria fazer consigo? 
- ... Você ainda quer?
Hiro estava tão surpreso, era repentino, mas olhava para ela e ainda a queria, ainda mais quando via seus dedos apertados na roupa e seus olhos pequenos marejados. Quer dizer, não era atraído por homens, mas não a via de uma forma diferente agora. 
- Sim, você continua muito bonita.
Haruna sorriu meio de canto e limpou os olhos com o dorso da mão. 
- Eu... Eu sou trans, estou mudando ainda, mas... Eu serei uma mulher um dia.
Hiro tocou seu rosto, limpando o rastro da maquiagem que borrou suavemente ao lado de seu olho. Estava ainda atônito, embora pudesse agir com normalidade para ela. 
- Será? Você não é uma?
Haruna novamente sorriu ao ouvi-lo e assentiu, chamando-o com uma das mãos, ele era maravilhoso, não sabia como descrever como ele havia deixado a si feliz agindo daquela forma. 
- Achei que ia me bater.
Ele negou, não havia sequer passado pela cabeça, mas àquela altura, não estava exatamente duro. Não que não a achasse atraente, mas porque havia levado um baque. Olhou para os olhos pequenos dela, estavam cintilando, mas desta vez, não parecia ser choro. Haruna desviou o olhar ao corpo dele, e não estava mais ereto, o que foi de certa forma, decepcionante. Puxou-o para si pelos quadris e o beijou no abdômen.
- Ah, não... Não fique mole, eu... Eu ainda sou sua garota, não sou?
Hiro se aproximou ao ser puxado e sentiu o beijo que ganhou no peito, aproveitou para desabotoar a camisa que ainda usava e tirou-a, ficou apenas com a boxer. Sorriu, achando graciosa a forma como falou. 
- Você é?
Haruna sorriu a ele e selou seus lábios visto que abaixado. 
- Sou. Ainda podemos fazer atrás... - Disse, pouco tímida. - É... É apertado e quentinho também.
- Hum, te prometi um sexo gostoso. 
Hiro disse e daquilo não tinha dúvidas, certamente era mais apertado do que seria na frente. Selou seus lábios e roçou com a língua, deslizando o piercing ao delineá-los, estava recomeçando. Haruna retribuiu o selo nos lábios dele, e retirou os saltos, deixando de lado, assim como a roupa íntima, mas manteve-se com a saia, puxando-a para cima novamente, achou que seria melhor que ela cobrisse o corpo naquela parte, ele não precisaria lembrar que tinha um pau. 
- Eu também prometi.

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1 comentários:

  1. Socorro que tudo tá lindo e maravilhoso! Só espero que o Hiro conte à sua namorada que ele não está tão a fim dela como ela acha que ele está e gostaria de ver ela também sendo feliz, afinal, todos merecemos ter alguém que nos ama <3

    OBRIGADA PELO CAP KAYA, SUA LINDA!!!!!!!!!!

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