Sagara e Azaiichi #13 (+18)


Um suspiro deixou os lábios de Azaiichi, havia dito pra ele que não estava com sono, mas por fim acabará cochilando ao lado dele enquanto dirigia, e tinha um sonho tão bom com ele, que era difícil acordar, mas algo era bem mais interessante que um sonho, ele mesmo. 
- Saga... 
Murmurou, enquanto ainda dormia e se moveu no banco, sutilmente, só então botando o desconforto e abriu os olhos, fitando o vidro do carro e desviou o olhar a ele. 
- ... A gente ainda não chegou? 
Disse, esfregando os olhos.
- Estamos chegando agora. 
Saga disse e continuou o caminho curto pela estrada arborizada. O respondeu de forma automática, só então se dando conta de que havia acordado. 
- Hum, não estou com sono.
Azaiichi uniu as sobrancelhas. 
- Desculpe... - Riu. - Droga, como eu consigo dormir perto de você?
- Bem, normalmente você faz isso. - O maior disse e poucos metros  depois, estacionou o veículo em frente a casa. - Pronto, poderá dormir na cama.
O menor riu e negativou. 
- É que... Tenho medo que eu durma e que você vá embora.
- Se eu quisesse, iria embora com você acordado também. Já chegamos, terá de avisar a mamãe.
Azaiichi sorriu e assentiu, esfregando os olhos um pouco mais e fitou a aparência tão bonita do local, não se lembrou de estar num local tão bonito antes. 
- Nossa... Sua casa parece um templo!
Saga sorriu canteiro, desembarcou logo do veículo com ele. Pegou o pouco que tinha de bagagem e levou consigo. 
- É diferente do que se pode imaginar, ah?
- Nossa, muito. - O menor riu conforme saiu do carro. - É linda!
- Gosto de bagunça mas também gosto de sossego. 
Saga disse e levou também a mochila do garoto. Pegou as chaves e abriu a porta, cedendo passagem a ele. Ao adentrar o local, Azaiichi percebeu que era ainda maior dentro, mas era lindo, em cada um dos detalhes.
- ... Você mora aqui mesmo?
- Sim, embora fique muito tempo fora, aqui costuma ser onde moro.
- Mas... Por que me trouxe na sua casa?
- Você não queria passar um tempo comigo? Desse modo não vai ser só encontro sexual.
Saga sorriu de canto e deixou sua mochila pendurada no hall. Azaiichi sorriu, na verdade estava animado, estava muito animado, e não sabia filtrar a felicidade, então deu um pequeno pulinho. Saga riu, achando graça do gesto. 
- Você pode andar por aí, só não tire foto de nada. Não pense em pegar nada também, pirralhinho.
- Ta bem... Não vou tirar. - Azaiichi sorriu. - ... Hum, nem suas cuecas?
- Bem, as roupas íntimas você pode levar.
O menor sorriu, e novamente deu os pulinhos, animado. 
- Ai meu Deus! Eu vou levar todas! Mentira, eu vou escolher uma só, prometo. Ou duas. Talvez uma usada. Brincadeira. Ou não.
Saga franziu o cenho. 
- Eu costumo ficar sem.
- ... - Azaiichi observou-o e desviou o olhar a calça dele. - ... Você está sem agora?
- Meu pau perto do zíper?
- Ah... Que pena, eu senti um arrepio na coluna
- Estou de ceroula.
- O que... Diabos é ceroula?
Saga riu, baixo, mas entre os dentes, evidentemente divertido. 
- É mentira.
- Graças a Deus, não sei o que é isso, mas parece ridículo.
- E é mesmo, são roupas antigas, dos europeus.
- Ah... Desculpe.
- Você não precisa avisar ninguém? 
Saga indagou e indicou o caminho, seguia para o quarto, onde o deixou entrar, sabia que ia curiar os cantos da casa. Estava feliz por estar em casa.
- Iie, enviei uma mensagem pra casa, minha mãe não vai voltar até o próximo mês, então...
- Hum, entendi. Mas a escola? De todo modo vamos, você quer tomar banho? Vou te comprar umas roupas.
- Quero sim... Ah, eu pedi que a empregada avisasse que estou doente. Doente de amor, no caso. - Azaiichi sorriu.
- Ah, claro. - Saga disse e deu uma beliscada indolor em sua bochecha. - Xavequeiro.
Saga abriu a porta do quarto e cedeu passagem. Estava tudo no lugar, as cores eram escuras e quentes, mogno. Indicou a saída para a varanda, onde tinha o cômodo de banho e também fora dele o ofurô. 
- Quase nudista. - Brincou.
Ao entrar, Azaiichi fitou o local bonito e riu, negativando. 
- Ah... Parece meio... Indecente. Você recebe muita gente aqui?
- Não. 
O maior respondeu, simplificando. De fato não recebia, tudo o que fazia, fazia fora de casa ou em hotéis, não costumava sequer das festas em casa, não era do tipo extravagante. Azaiichi desviou o olhar a ele. 
- Hum... Não quero pensar em quantas pessoas você já transou.
- O que? 
Saga indagou, confuso. Havia apenas dito não e só isso.
- Nada, minha cabeça é meio louca.
- Hum. Vai, pode tirar a roupa e ir tomar banho. Não virá ninguém.
Azaiichi sorriu e assentiu.
- Ta bem... 
Disse e com a porta aberta mesmo retirou a camiseta que usava, e em seguida o short curtinho, assim como as meias, deixou de lado e sorriu a ele, retirando a roupa íntima devagarzinho enquanto o fitava com um pequeno sorriso malicioso nos lábios. Saga parou onde estava mesmo e cruzou os braços, dando a ele a atenção visual que queria. Viu-o se desnudar com sua expressão arteira e divertida, acabou sorrindo com ele, sem perceber. Já sem roupas, o menor chamou o outro com um dos dedos e seguiu para o box. 
- Vem... Toma banho comigo.
- Você não se aguenta, hum? 
Saga indagou ao descruzar os braços, aceitou o convite e começou pelas botas, tirando-as, após, jaqueta e o restante das peças até que terminasse nu. Azaiichi sorriu e negativou, ao adentrar o box, abriu o chuveiro, molhando o corpo e os cabelos curtos, suspirou. 
- Hum, que delícia...
- Delícia, é? 
Saga indagou e já nu, seguiu logo após ele. Podia deduzir a temperatura da água tamanha rapidez com que os vidros do banheiro se embaçavam. O reecontrou lá dentro com um tapa em sua nádega, gostava de suas formas pequenas. Azaiichi riu e assentiu, estava realmente gostoso. Conforme o viu entrar, mordeu o lábio inferior com o tapa, sorrindo. 
- Ai ai.
O maior sorriu para ele e entrou consigo embaixo do chuveiro, colando-se a seu dorso. Azaiichi sorriu ao sentir o corpo dele, gostoso atrás do próprio. 
- Hum, acredito que seu celular não possa estar no bolso se está pelado...
- É uma barra de sabão.
- Ah é? 
O menor riu e empinou os quadris, deixando as nádegas roçarem contra o sexo dele.
- Precisa subir mais pra alcançar o sabonete.
- Ah, eu não sou tão alto... - Riu.
Saga flexionou as pernas, "engatando" nele. Esfregou a pelve junto a suas nádegas. Azaiichi mordeu o lábio inferior e apoiou-se na parede com ambas as mãos, empinando os quadris pouco mais. O maior tocou sua cintura e era difícil não ter uma ereção enquanto sentia suas nádegas esfregando nela. Deslizou a mão e abraçou seu corpinho magro. 
- Você tenta, mas quer mesmo dar pra mim o tempo todo, ah?
- O que eu posso fazer se você é muito gostoso? 
Azaiichi riu e virou a face para observa-lo, sorrindo e inclinou-se, tentando alcançar seus lábios para selar.
- Pirralho lascivo. 
Saga disse, brincando, provocando ele. Mas se pendeu para ele e selou seus lábios como pedia indiretamente. Passou ao pescoço em seguida, mordiscando, lambiscou sua orelha e levou a mão em frente a seu corpo, tocando seu sexo, apertou nos dedos e passou a massageá-lo. Azaiichi riu. 
- Você gosta... E sabe disso. 
Dito, mordeu o lábio inferior após o selo, sentindo-o tocar o próprio sexo e abaixou a cabeça, fitando a mão dele a acariciar a si, teve que suspirar, excitado. 
- ... Hum...
- Não estou reclamando. 
Saga retrucou, sobre sua pele mesmo, por onde passava com a boca. Deslizava devagar os dedos, tatuados, se destacavam sobre sua pele pálida. Subiu em sua orelha e mordiscou o lóbulo. 
- Cute
Disse, do mesmo jeito como já havia dito antes. Azaiichi sorriu a ele conforme o ouviu novamente e arrepiou-se com a mordidinha no lóbulo. Empurrou-se sutilmente contra o sexo dele, deixando-o sentir as nádegas.
- Kimochi...
- Hum? 
Saga indagou, sobre o que exatamente ele falava. Sobre seu ombro, olhou para baixo, olhando a descida de seu tronco até o sexo, que acariciava.
- Seus toques... Kimochi. - Azaiichi sorriu e roçou o rosto ao dele. - Saga... 
Murmurou, e fora a primeira vez que o chamava pelo nome, ao invés de tentar ser um gatinho manhoso.
- Melhor assim. 
Saga disse diante de seu grunhido, não ganhou apelido daquela vez. Apertou-o nos dedos e ao se afastar, abaixou e o virou de frente. Lambiscou seu peito, seus mamilos um após o outro, desceu ao umbigo e delineou o pequeno orifício. Azaiichi sorriu a ele e ao se virar, encostou-se na parede de vidro atrás de si, embora medroso que acabasse quebrando ele. Desviou o olhar a ele e mordeu o lábio inferior, apreciando o toque quente da sua língua. 
- Ah...
O maior ergueu o olhar para ele, embora um pouco dificultado pela água do chuveiro. Mordisco sua barriguinha é só então desceu, lambiscando sua virilha. O menor sorriu a ele e segurou seus cabelos molhados pela água. 
- Hum... Kimochi...
Saga desceu, lambiscou embaixo antes de subir para a base, mordiscando a parte mais sensível e puxou a cútis delicada entre os dentes, cuidadoso. Azaiichi suspirou, é um gemido prazeroso deixou os lábios, fechou os olhos a apreciar o toque dele, e queria poder chupar ele também, até se arrepiou ao pensar. Saga lambeu-o inteiro, até subir para a base e sugou na ponta. Deslizou os dedos para as nádegas e apertou-as. 
- Ah! - O menor gemeu, e segurou firme os cabelos dele, se perguntava se ele gostava de fazer aquilo tanto quanto gostava de fazer nele. - Saga!
Após solta-lo, Saga subiu a lamber sua barriga, seu abdome e então logo se pôs novamente em pé. 
- Vem.
- Hum... Quer que eu chupe você?
- Hum. - O maior murmurou afirmativo.
Azaiichi assentiu e abaixou-se, em frente a ele, sorrindo e mordeu o lábio inferior, ajoelhou-se no chão e beijou-o em sua barriga igualmente. O maior encostou-se como ele, no vidro atrás de si, diferente do menor, sem receio em fazê-lo. Levou a mão para seus cabelos, acariciando os fios os quais tomou no topo da cabeça, enroscando nos dedos. Ao se abaixar, o menor não teve delongas em afunda-lo na boca, até onde conseguiu e o sugou, firme. Saga segurou-o ainda nos cabelos, incentivando seu ritmo, movendo-o. Moveu de leve a pelve, investindo suavemente com a pelve, cuidadoso. O menor fechou os olhos, concentrado nos movimentos que fazia e enfiou-o na boca novamente, iniciando o movimento de vai e vem suave, retirando-o e colocando na boca. 
- Hum...
- Esta gostoso, hum? 
Saga indagou, notando-se cada vez mais dentro de sua boca, talvez se habituando àquilo. Azaiichi assentiu ao ouvi-lo e desviou o olhar a ele, sempre o chupava como se fosse um doce gostoso.
- Então me diz. 
O maior disse e se moveu um pouco mais, porém o desocupou, dando espaço para falar. Ao retirá-lo da boca, Azaiichi lambeu os lábios e sorriu a ele, mordendo-o de leve em sua ponta. 
- Kimochi, Saga... Gosto de chupar seu pau.
- Hum, gosta, é? 
O maior indagou sem realmente pedir resposta, moveu a pelve, se enfiando novamente em sua boca. Azaiichi assentiu e sorriu a ele, porém novamente o tinha na boca e sugou, apertando-o em seus quadris com ambas as mãos, puxando-o sutilmente para si.
- Você quer que eu goze aonde? 
Saga indagou, encarando-o no fim do ventre, sugando cuidadosamente o corpo já ereto o bastante para ele. Ao retira-lo da boca, Azaiichi o lambeu em sua ponta.
- Quer gozar na minha boca? 
Sorriu, sabia que ele não iria gozar dentro de si de toda forma.
- Você quer sentir meu gosto?
- Quero... 
O menor murmurou e o lambeu mais uma vez.
- Então faz mais. Mais forte. Engole meu pau, Azaiichi.
O menor arrepiou-se ao ouvi-lo e mordeu o lábio inferior, assentindo a ele e enfiou-o na boca, o quanto conseguia. Saga fechou os olhos e segurou seus cabelos, moveu-o para si, incentivando seu ritmo, penetrando sua boca e tão logo, gozou, pouco depois, já sensível o bastante pelo restante dos movimentos. Azaiichi moveu-se como ele queria mesmo, enfiando-o na boca e o sugava quando retirava, até sentir o ápice dele, quente sobre a língua e gemeu, contra seu sexo mesmo, engolindo o líquido espesso. O maior deslizou os dedos para sua nuca, pressionando-o contra si, enfiando-se em sua boca no que apreciava do resto do prazer. Quando enfim satisfeito, apenas então o liberou, deixando-o tirar a si de sua boca cálida e agora com o gosto de si mesmo. Ao retirá-lo da boca, o menor lambeu os lábios e sorriu a ele, divertido, levantando-se em seguida.
- Kimochi.
- Oishi, ah? 
Saga disse e o pegou no colo, dando descanso aos seus joelhos provavelmente cansados e o apoiou na parede onde antes estava.
- Uhum! - O menor disse e segurou-se nele ao ser pego no colo. - Opa. Olá.
- Oi. 
Saga sussurrou e selou seus lábios, o beijou tão logo, podia sentir um pouco do próprio gosto em sua boca. Azaiichi sorriu a ele e deslizou uma das mãos em seus cabelos bonitos e agora, molhados. Retribuiu o beijo dele, empurrando a língua em sua boca e esperou que ele não se importasse pelo gosto, mas queria tanto beija-lo. O maior o beijou com a firmeza que pediu, havia iniciado aquilo, tão logo não se importava. Segurou-o contra si e deslizou as mãos até suas nádegas, desde as coxas onde antes segurava, apalpando-a, empurrando ao ventre, roçando o sexo junto ao dele.
- Hum... 
Azaiichi gemeu contra os lábios dele, e não pode deixar de notar como a situação ali era agradável, sentir o corpo dele, no banho, num lugar tão bonito, ah, quase suspirava só de pensar. Tinha sorte, tinha muita sorte. 
- Saga... 
Murmurou em meio ao beijo e suspirou.
Saga lambiscou seus lábios, desceu ao queixo e mordiscou, passou logo ao pescoço mas não se manteve por muito tempo, estava arqueado. Olhou para ele e moveu a pelve entre suas pernas. Azaiichi sorriu e inclinou o pescoço para o lado, tanto espaço para os toques dele e estremeceu ao sentir o movimento, desviando o olhar a ele e segurou seu sexo, apertando-o entre os dedos. 
- Vem... Entra...
- Coloque ele. 
Disse o maior, sussurrou contra seus lábios na verdade, sentindo seus dedos e ajeitou-se para ele. O menor estremeceu ao ouvi-lo, estava excitado, tando que o sexo estava dolorido pela espera. Suspirou e como ele havia pedido, o guiou entre as próprias pernas e entre as nádegas o pressionou em si, estava dolorido, mas parecia tão gostoso, o queria tanto, que quase nem sentiu quando ele entrou em si. Saga sentiu-se empurrado contra ele, por seus dedos firmes no toque, empurrou-se em conjunto e com facilidade o penetrou, sentindo passar por seu corpo estreito e ser envolto por ele. Se moveu sem demora, criando ritmo, passando a penetra-lo com insistência, em vaivém.
- Ah... 
Azaiichi gemeu novamente quando por fim o sentiu dentro de si, segurou-se em seu ombro, apertando-o ali e mordeu  o lábio inferior 
- Saga... Coloca inteiro, Saga, quero sentir você até o fundo.
O maior moveu a pelve e se enfiou vigorosamente para ele, até mais forte do que deveria, dando o que pedia e podia ouvir a pele colar com a dele, a cada encontro, soando como tapas e gostava de como se ouvia. 
- Você é mesmo guloso, ah.
O menor gemeu mais alto ao sentir seu movimento e mordeu o lábio inferior, sentindo-o dolorido em si, e ardia, mas era gostoso ao mesmo tempo, por isso o observava de olhos semicerrados. 
- Ah! P-Porra... Você é grande mesmo...
- Como se já não conhecesse todo meu tamanho. Afinal, você deu só pra mim, já está moldado pra mim.
- Hum, parece romântico e obsceno. Fui feito só pra você, Saga-san.
- Se moldou pra mim, não foi feito assim. 
Saga sorriu canteiro e o segurou ainda pelas pernas e nádegas, o apertando, continuando o ritmo vigoroso, na verdade não era muito rápido, mas não era lento, e era firme. Azaiichi sorriu a ele e assentiu, puxando-o para si por sua nuca e selou seus lábios, mordendo-o no inferior, sutil, não queria machucá-lo, e gemeu tão próximo a ele, inclinando o pescoço para trás, apreciando os movimentos e o toque onde ele sabia que gostava.
- ... Kimochi...
O maior lambeu seus lábios, retribuindo o contato. Com seu pescoço livre, lambiscou e mordeu até que chegasse a sua orelha. Sorveu o lóbulo e penetrou suavemente a cavidade, sem muito se aprofundar. Já embaixo continuou o ritmo, menos delicado do que o que fazia acima. Ao sentir os toques, Azaiichi inclinou o pescoço para o lado, estremeceu e agarrou-se firme nele, estava tão excitado que podia gozar só de ouvir a respiração dele perto do ouvido.
- S-Saga... Ah...
- Hum? Gosta disso, ah? 
O maior indagou, referindo-se aos toque na orelha. Podia ver a sutileza eriçada de sua pele e o lambeu logo atrás do lóbulo. O menor assentiu e novamente, mordia o lábio inferior. 
- Isso é tão gostoso... E tão agoniante ao mesmo tempo... - Riu. - Espere, está dentro e sem camisinha... Outra vez. - Sorriu e beijou-o em seu rosto.
- E daí? Por que isso é tão importante pra você? 
Saga indagou e mordiscou com mais força seu lóbulo. Por fim se afastou e olhou para ele, tomando distância se voltou ao ventre e ao que tinha no fim dele, encarando a ereção em seu corpo, entrando e saindo. Azaiichi sorriu ao ouvi-lo. Significa que confia em mim e que gosta de mim, não faria assim com qualquer um. Disse e gemeu dolorido com a mordida e desviou o olhar assim como ele, observando-o a entrar e sair do corpo. 
- Hum... Droga, que delícia, Saga...
- Mas não vou gozar em você. - O maior disse, uma vez que costumava ser sua insistência, mesmo que não o fizesse até então. - Hum.  - Riu, vendo graça na expressão verbal. Parece até uma atriz pornô falando, pirralho. - Continuou a se mover devagar.
Azaiichi riu e mordeu o lábio. 
- Poxa, eu estou tentando ser sensual e você me diz que pareço uma atriz pornô? - Disse num sorrisinho de canto e fez bico. - Goza Saga... Goza dentro de mim...
- Não tente, gosto do seu jeito. 
Saga respondeu, sincero e continuou a mover, no entanto tomou firmeza novamente, puxando pelos quadris, insistindo onde bem sabia encontrar. 
- Não, você quem vai gozar agora. Vem, pirralho, deixa eu ver você gozando.
Azaiichi uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo, não havia gostado do que ouviu, então se calou é apenas manteve-se a se segurar nos ombros dele conforme o sentia se empurrar para si.
- ... Não seja grosseiro.
- Não estou sendo, prefere que eu goste das coisas como você mostra e não como são? Eu gosto de você, parecendo um pirralho de escola.
Saga desviou o olhar a ele e sorriu meio de canto. 
- Mas como pirralho de escola eu não tenho graça nenhuma...
- Tem sim. Você é bonito.
O menor sorriu e deslizou uma das mãos pelo rosto dele, acariciando-o.
- Eu vou gozar... Me ajuda...
- Vou te fazer gozar. 
Saga disse e tomando pelos quadris, voltou a se mover, deixando a conversa de lado. Ainda assim afastado, ouvia-se a soar contra sua pele, cada estalo. Azaiichi gemeu, prazeroso conforme os movimentos e mordeu o lábio mais uma vez, ia gozar, estava tão perto e se segurava nele, em seus ombros. Enfim atingiu o ápice e o gemido fora alto, até inclinou o pescoço para trás, mas como não tinha intenção que fosse tão alto, guiou a mão em frente aos lábios, abafando o som.
- Olhe pra cá, Azaiichi. 
O maior disse, penetrando-o com insistência, mesmo seu ápice à tona, arrancando cada gota dele. E olhava para seu corpo em frente, entre os braços e a parede como estava, cada espasmo que lhe proveu do prazer que arrancou. O menor assentiu ao ouvi-lo, embora fosse difícil, permaneceu de olhos semiabertos e as sobrancelhas unidas.
- Ah!
- Kimochi, ah? 
Saga indagou e olhou como ele, assistindo a si, intensificando seu clímax que também podia ver. Não era muito cheio de compromissos ou romântico com nada ou ninguém, mas se importava em ter prazer e dar o mesmo em troca.
- Hai... Hum... Goza... Goza Saga, goza dentro... 
Azaiichi murmurou e aproximou-se dele, selando-lhe os lábios.
- Não. 
Saga sussurrou, como seu murmuro e sorriu. Continuou o movimento porém, e ao colocá-lo no chão, virou de costas e tornou a penetra-lo, retomando o ritmo, flexionando as pernas para acomodar-se contra ele. Azaiichi uniu as sobrancelhas e sentiu as pernas trêmulas conforme deixado no chão e deslizou as mãos pelo vidro, sentindo-o se encaixar no corpo novamente e gemeu, baixinho. 
- Por que não?
- Não vou gozar em você, não dentro. 
O maior disse e tão logo se afastou a medida em que se aproximou do ápice, uma ou duas investidas mais e tão logo o atingiu, porém, não como ele queria, mas em suas nádegas, suas costas, continuando o ritmo com os dedos, satisfazendo-o. Azaiichi estremeceu conforme sentiu as gotas contra as próprias costas, mas uniu as sobrancelhas, abaixando a cabeça. 
- Ah... Isso... Isso é sacanagem comigo.
- Não seja irresponsável, te dei prazer sem precisar gozar dentro. 
Saga disse, um pouco ofegante. Azaiichi mordeu o lábio inferior. 
- Eu queria sentir...
- Hum, não pode ser assim. 
Saga disse e o virou para si, após deixar a água escorrer nas mãos e limpar a pele, apertou seu nariz baixinho e pequeno. O menor fez um pequeno bico e assentiu, franzindo o cenho ao sentir o aperto no nariz. 
- Iie...
- Não pode. Não pode pedir que façam isso só porque você gosta da pessoa, pode terminar mal.
O menor desviou o olhar a ele. 
- Não é qualquer um, Saga, é você!
- Por que sou músico ou porque você acha que gosta de mim?
- Eu não acho, eu gosto de você. Não só porque você é músico.
- Então, se gostasse de outro rapaz, pediria o mesmo?
- Se eu gostasse mesmo.
- Então, não pode pensar assim. Gostar não significa que a pessoa gosta de você, por consequência, podia ser um pirralho que ia querer gozar onde fosse mais gostoso e acabar te deixando grávido, ir embora e foda-se.
- ... Você não gosta de mim?
- Eu gosto de você, é por isso que não vou fazer o que está querendo.
O menor assentiu e suspirou, não iria discutir mais sobre aquilo, não queria.
- Vamos, não seja tão resmungão. 
Saga disse lhe deu um tapa na nádega esquerda e buscou o sabonete e esponja de banho.
- Hai, tudo bem, desculpe. 
O menor disse a esperar pela esponja e suspirou.
- Você vai entender em algum momento. 
Saga pegou a esponja e passou a lava-lo, esfregando seu corpo devagar.
- Eu sei, é que... Eu gosto tanto de você, queria que gostasse de mim igual.
- Eu gosto de você, garoto. Justamente por isso que me importo, você tem dezesseis anos, se engravidasse de um cara de trinta, músico, seria uma verdadeira droga.
Azaiichi sorriu. 
- Eu gostaria de ter um filho seu. Só pra mim. Com os cabelinhos bem pretos, olhos cinzas.
- É? Talvez quando for mais velho. - Saga sorriu canteiro. O menor sorriu ao ouvi-lo e podia jurar que o coração sairia pela boca. 
- Jura?
O maior riu, entre os dentes. Na verdade se fosse mesmo pensar sobre aquilo, não achava que as circunstâncias e comportamentos fariam de si um bom pai, não pela forma como trataria o bebê, mas a forma como tratava a si mesmo. 
- É, quem sabe.
- Ai meu Deus, eu vou amar ele tanto, tanto que eu acho que poderia matar ele sufocado.
- Ah, você o amaria de todo modo, meu ou não, é um filho afinal.
- Mas eu quero que seja seu... Só seu, nosso!
- Hum, um dia.

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