Tsubaki e Izumi #22 (+18)


Ao colocar o pequeno na cama, Izumi cobriu-o com o cobertor espesso e beijou-o em sua testa. 

- Boa noite, pequeno. - Disse ao filho já adormecido e saiu do quarto, sorrindo ao outro. - Está dormindo.
- E você está querendo a cama como ele, hum?
- Hum... Não pra dormir. - Izumi sorriu meio tímido.
- É sobre isso que estou falando. 
Tsubaki tocou a bochecha dele e deslizou dali até a nuca. Izumi assentiu, aproximando-se dele e lhe selou os lábios. O maior retribuiu o toque, mas não se prolongou nele. Segurou sua nuca e guiou-o pelo caminho do corredor até o quarto, o qual deu passagem a ele. Izumi seguiu com ele até o quarto, devagar e ao adentrar, sentou-se na cama.
- ... Tsubaki...
- Hum? 
Tsubaki indagou ao ser chamado. Tirou inicialmente o blazer, fitando onde estava, agora na cama.
- Está saindo com mais alguém?
Izumi indagou, embora o nó estivesse na garganta.
- Não, por quê? 
Tsubaki indagou em retruque e sorriu, achando graça em sua expressão tímida. Izumi sorriu meio de canto. 
- Eu... Só queria saber.
- Não estou, na verdade eu abro exceção pra você.
- Abre... Exceção?
- Hum. - Tsubaki assentiu num murmuro. - Costumo dar muita atenção ao trabalho, raramente me envolvo com alguém.
- Ah... - Izumi sorriu. - Espero que não esteja te atrapalhando.
- Iie. - O maior disse com um sorriso tênue e seguiu até ele na cama. - Quer ir ao banho?
Izumi assentiu e estremeceu conforme o ouviu. 
- Hai.
- Quer ir separado? 
Tsubaki indagou e sorriu, um pouco divertido talvez.
- Separado? Ah... Ta bem.
- Não estou afirmando, estou perguntando.
- Quero ir com você.
- Então vem. 
Disse o maior enquanto se despia das roupas, parado defronte a ele. Izumi assentiu e levantou-se, retirando a camiseta que usava e também a calça, dobrando-as a deixar de lado, sobre a cama. Tsubaki viu-o se despir numa velocidade graciosa. Após deixar como ele as roupas de lado, apenas com a boxer se manteve até alcançar o banheiro ali mesmo. Izumi seguiu com ele até o banheiro e sutilmente adentrou o local, sorrindo a ele.
- Parece quentinho.
- É bem quentinho. 
Tsubaki disse em retruque e ligou a ducha mesmo. Tratou de deixá-la quente o bastante, como previa ele, e tão logo podia notar o banheiro imergir em vapor.
- Hum... 
O menor sorriu e mordeu o lábio inferior, tirando a roupa íntima e última peça que faltava.
- Parece quente o bastante? 
Tsubaki indagou e por fim, como ele, se despiu da última roupa faltante. Peitou suas costas e desse modo a medida em que caminhava para dentro do box, acabava levando o rapaz, consequentemente roçando contra suas nádegas, embora não exatamente em seu nível de altura. Izumi sorriu a ele e seguiu para dentro do box junto dele. 
- Você... É muito bonito.
- Também te acho bonito. 
Dito, só então Tsubaki entrou com ele na água e o deixou se voltar para si. Ao adentrar a água, Izumi virou em frente a ele e abraçou-o, repousando a face e seu ombro.
- Algum problema? 
O maior indagou diante do abraço, imaginando se havia alguma razão para ele, mas repousou as mãos em seus ombros. O menor negativou, fechando os olhos por um pequeno tempo. 
- Obrigado por ter aparecido na minha vida.
- Está sensível hoje, hum? 
Tsubaki indagou sob seu agradecimento. Na verdade podia agir como se não, mas se sentia um tanto intimidado sobre seus sentimentos afáveis. Izumi negativou e sorriu, afastando-se como ele preferia, sutilmente e deslizou a mão por seu corpo, tocando-o no sexo, envolvendo-o entre os dedos e devagar, passou a masturba-lo.
- Você pode me falar. 
O moreno disse, percebendo seu desvio de um gesto ao outro, mesmo já sentido seus dedos no próprio corpo. O tocou no rosto, acariciando sua bochecha e deslizou para a nuca. Izumi desviou o olhar a ele e assentiu, um pouco tímido como se costume. 
- Tive alguns problemas hoje...
- Diz pra mim. 
Tsubaki disse e levou a mão a deslizar por seu corpo menor que o próprio, delineando-o. Izumi soltou-o ao ouvi-lo e guiou ambas as mãos a seus ombros, acariciando-o ali. 
- Meus pais me ligaram... E fazia muito tempo que não falava com eles...
- Hum, e como foi? Não parece ter sido bom.
- Eles querem ver o Hasui...
- E o que você quer? Quer que eles o vejam?
- Não. - Izumi sorriu meio de canto. - Me expulsaram de casa com três meses de gravidez e nunca mais me ligaram... O problema é que... Não posso evitar que meu filho conheça os avós.
- O Hasui não entende nada disso, não há porque deixar que ele decida algo que não entende. Não acho que eles merecem conhecer o garoto após tantos anos.
- Eu também acho que não. Não me deram suporte nenhum, nem no parto.
- Não sou um capaz de imaginar como foi difícil.
- ... Tudo bem. Eu não quero que se sinta mal.
- Felizmente as coisas mudaram. E você deve decidir, não Hasui e nem a mim, embora eu ache que são uns filhos da puta.
Izumi riu ao ouvi-lo e assentiu. 
- E eles são mesmo uns filhos da puta.
O maior sorriu canteiro e deslizou o braço por seu tronco a envolver a cintura.
- Agora vamos fazer bem um ao outro, ah?
O menor assentiu e abraçou-o ao redor do pescoço, selando-lhe os lábios. 
- Vamos... Senti sua falta.
- Hum. 
Tsubaki disse num murmuro na verdade. Os braços em sua cintura logo desatou e desceu para as nádegas, apertando-o com as mãos cheias da área volumosa, não demais. Izumi mordeu o lábio inferior e beijou-o no pescoço, dando-lhe pequenas mordidas em sua pele.
- Quer terminar de se lavar e ir pra cama, ah? Ou você quer fazer no chuveiro?
- No chuveiro é ruim?
- Onde você quiser, hum. Pra mim aí dentro é gostoso em qualquer lugar.
Izumi sorriu e um pequeno arrepio percorrer o corpo. 
- Quero fazer aqui... Eu... Nunca fiz.
- Então faremos aqui. 
Tsubaki disse e tocou sua nádega outra vez, tão logo a mão ali levou até o meio delas, roçou nele com a ponta dos dedos e empurrou de leve em massagem. Izumi assentiu e afastou-se a lhe selar os lábios, empurrando a língua para a boca dele e beijou-o, sentindo o toque no corpo, onde ele iria adentrar e suspirou, empinando pouco os quadris. O moreno retribuiu a seu beijo, e nos dedos em seu âmago, massageava-o de leve conforme empurrava e empinava seu quadril para si. Esfregou de leve sua entrada e devagar, se introduziu nele. O menor suspirou ao senti-lo se empurrar para si e mordeu seu lábio inferior, o gemido sutil deixou os lábios e estremeceu, tentando relaxar o corpo e dar passagem a ele.
- Você não se envolveu com ninguém após o pai do Hasui, hum? Não sei se já falou isso.
Tsubaki disse e moveu o punho, sentindo a passagem não muito facilitada por seu corpo. Izumi desviou o olhar a ele e estremeceu ao se lembrar do outro, negativando.
- ... Você foi o único.
- Ficou todo esse tempo sem ter sexo? Você se tocou? 
O moreno indagou e beijou seu pescoço, mordiscou. Voltou a mover o dedo. O gemido baixo deixou os lábios do loirinho e assentiu mais uma vez, fechando os olhos. 
- Eu... Algumas vezes.
- Como fez? 
Tsubaki indagou e subiu do pescoço à orelha, lambendo de leve seu lóbulo. Izumi estremeceu, dessa vez prazeroso e mordeu o lábio inferior. 
- Eu... Tocava na frente... Deitava na cama, fechava os olhos e me tocava.
- Não queria atrás? 
O moreno retrucou e pode ter uma leve ideia de como era seu toque, como se lesse um livro e imaginasse as historia.
- Iie... Eu... Nunca mais quis me tocar aí. Na verdade eu... Acho que fiquei traumatizado. - Izumi murmurou e escondeu a face em seu pescoço, beijando-o ali. - Na gravidez era difícil, eu... Ficava muito excitado e me tocava...
- E em que você pensava? 
Tsubaki o retrucou e voltou a se mover, empurrando o dedo que aos poucos tornou mais facilitado.
- Eu... Assistia alguns filmes... - O menor murmurou, meio constrangido.
- E aí pensava em que? Imaginava alguém? Imaginava o ator com você?
- Iie, eu só... Via os movimentos...
- Hum, mente em branco? Prazer por prazer. 
Tsubaki disse a ele e com a mão desocupada o acariciou em sua nádega firme, não durou, subiu de volta e acariciou seu mamilo, friccionando a pequena região sensível. Izumi gemeu baixinho, prazeroso ao sentir seu toque. 
- Algumas vezes imaginava um rapaz... Como você...
- Uh, como eu, é? - Ele riu. - Não seja mentiroso, não nos conhecíamos, não terei ciúme.
- Não, não... De rosto... Eu digo... Carinhoso.
- Uh, me acha carinhoso? 
Tsubaki sorriu a ele, embora não estivesse de fato visível. Desceu então, arqueando-se para tocar seu mamilo, o lambeu, pressionando a língua.
- Você é. - O loiro murmurou e estremeceu ao sentir o toque, mordendo o lábio inferior. - Ah... Kimochi...
- Não é ser carinhoso, é ter senso comum. - Tsubaki disse-lhe sobre a pele e faria-o sentir a vibração da voz ao soar junto dele. - Se eu quiser transar pra ter prazer sozinho eu posso simplesmente me masturbar.
Izumi desviou o olhar a ele e deslizou a mão por seus cabelos, assentindo. 
- ... Você me ensina como você gosta?
- O que eu gosto eu faço com você. Sobre o que você quer fazer, aí você quem deve saber. 
O maior disse em retruque e mordeu seu mamilo, puxou de leve e então se abaixou, não se lembrava de alguma vez tê-lo tocado ali, mas tentaria. Iniciou em seu umbigo onde sentiu a pequena poça de água do chuveiro, mordisco sua barriga e passou para a virilha. Atrás, continuava com o dedo, o movendo devagar. Izumi viu-o se abaixar e encolheu-se sutilmente, ainda agarrado aos cabelos dele e rapidamente guiou uma das mãos sobre a cicatriz no baixo ventre, ele sabia, não gostava dela, não queria que ele visse. Suspirou conforme sentia o dedo dele a toca a si por dentro e devagar encostou-se na parede, mantendo os quadris afastados apenas. Tsubaki não se apegou ao fato de que ele tampava a marca no ventre, uma vez que sequer havia reparado nela. Ergueu a ele o olhar e com seu apoio na parede, puxou suas coxas e o fez se erguer do chão, desse modo apoiou ambas suas pernas nos próprios ombros, dando a ele um assento temporário. Buscou apenas não se afogar com a água a medida em que seguiu para seu sexo, lambiscou devagar, delineando-o. O menor assustou-se ao ser pego no colo, porém agarrou-se a ele e a parede, apoiando-se nela e fechou os olhos, apreciando o toque de sua língua, é quase derreteu nos braços dele.
- Ah...
Ao subir as mãos, Tsubaki tocou suas coxas firmes e passou para a cintura o qual segurou. Uma delas no entanto retornou, segurou seu sexo e direcionou para a boca quando beijou a ponta, lambeu a fenda delicada ali e sentiu seu sabor com lambidas antes de passar para dentro da boca.
- T-Tsubaki... 
Izumi murmurou, estremecendo e uniu as sobrancelhas, inclinando o pescoço para trás e o arrepio percorrer o corpo todo conforme o sentiu colocar a si em sua boca, nunca havia sentido o toque, e de fato era mesmo gostoso.
- Kimochi...
O maior o prendeu na boca ao sugar e tirar o ar de dentro dela, deixando-o a sós na cavidade, junto a umidade da boca que o imergiu. Criou com a boca o mesmo ritmo que fez com a mão, quando retomou a penetração, agora com dois dos dedos.
- Eu... Não... Não faça isso... 
Izumi murmurou sentindo-o iniciar o ritmo em vai e vem, igualmente atrás e mordeu o lábio mais uma vez, não aguentaria aqueles toques por muito tempo, ainda mais ele sendo tão bom no que fazia. 
- Vai... Me fazer... Ah...
- Você pode fazer isso mais de uma vez. Mas não me deixe afogar com você, me avise.
O maior disse por um instante ao tira-lo da boca. Ao voltar, deu aquele beijinho da ponta e tornou coloca-lo para dentro. Sorvia com certa força, mas tinha cuidado, o gosto era peculiar, tinha sabor de pele, a textura dela, mas também sentia o gosto da água do banho, talvez fora dali fosse diferente, certamente. Com firmeza passou a penetra-lo, exigindo mais espaço dentro dele, conseguindo certamente por sua excitação. Izumi assentiu ao ouvi-lo e uniu as sobrancelhas, atento ao pedido por ele e segurou-o em seus cabelos mais uma vez, fechando os olhos e deixou-se levar pelos estímulos gostosos dele.
- Ah...
Tsubaki passou a formular com a cabeça o ritmo de vaivém, colocando e tirando da boca, não ao todo. Continuou a buscar com os dedos a parte dentro dele que ele gostava de sentir, massageando em uma fricção continua.
- E-Eu vou... Vou gozar, Tsubaki... Murmurou, avisando-o como pedido e por fim agarrou-se a ele como podia, contorcendo-se suavemente. 
- Y-Yamete...
Ao ser avisado, o maior intensificou o ritmo, chupou-o com mais força, e quando na língua sentiu seus espasmos e um gosto mais forte do que já havia sentido até então, se afastou e segurou com a mão desocupada sua ereção, passando a masturba-lo até que viesse a tona, não deixou desse modo de continuar o ritmo com que o penetrava por trás. O gemido mais alto deixou os lábios do menor e por fim gozou, apreciando ainda os estímulos dele, deixando-o sentir os próprios espasmos e apertava seus dedos dentro de si. 
- Tsubaki... Ah...
O maior desviou o rosto e os dedos sentiu o toque pegajoso de seu ápice, pela densidade, pensou que provavelmente não tinha prazer a alguns dias. O estimulou ainda em seu auge, fosse na frente e igualmente atrás, até que parecesse a ele o suficiente, até que houvesse extraído qualquer hora de seu prazer. 
- Hum, foi gostoso?
Izumi assentiu, desviando o olhar a ele e mordeu o lábio inferior, dando-se conta de que estava apenas apoiado na parede em seus ombros e uniu as sobrancelhas. Ao solta-lo por fim, Tsubaki o deixou no chão e finalmente pôde esticar as pernas, também olha-lo por cima. Deixou a água escorrer pela mão e levar os resquícios dele, e com o toque livre segurou seu pescoço a beijar sua boca com maior firmeza. O menor observou-o por alguns instantes conforme se limpava e assustou-se porém quando fofa segurado pelo pescoço, mas gostava de alguma forma daquele toque mais firme dele. Estremeceu e guiou a mão sobre a dele, apertando-a sem força e retribuiu seu beijo, deslizando a língua pela dele. Tsubaki mordiscou seus lábios entre os lambiscos do beijo. Sua mão sem ocupação pegou e levou à ereção já evidente, estava pronta para seguir para dentro dele. E ao tocar seu quadril, puxou-o contra si e roçou a virilidade junto a seu abdome. O menor suspirou e mordiscou o lábio inferior dele, abrindo um pequeno sorriso conforme o tocou e sentiu-o contra si, o que causou um suspiro. 
- Quer que eu... Chupe você?
- Você quer me chupar ou quer que eu entre em você?
O menor estremeceu ao ouvi-lo e uniu as sobrancelhas. 
- Eu... Quero tento você dentro...
- Então me deixa colocar, porque meu pau já está dolorido. 
Tsubaki disse e sorriu a ele, quase travesso. Izumi sorriu igualmente e assentiu, mordendo o lábio inferior e virou-se, empinando os quadris.
- Me pede. 
O moreno disse ao dar espaço para ele, tocar suas nádegas e abaixar levemente, empurrando o quadril junto as suas nádegas, roçando sem penetra-lo. Izumi assentiu ao ouvi-lo e o arrepio percorrer o corpo conforme o sentiu se aproximar de si, o corpo dele era gostoso de sentir, era quente, macio.
- ... E-Entra...
- Peça mais. 
Tsubaki disse novamente e tomou-se nos dedos, se esfregando nele. Izumi estremeceu ao ouvi-lo e mordeu o lábio inferior. 
- Entra Tsubaki... F-Faz amor comigo...
Tsubaki soou nasalado num riso quase soprado, mas nada que lhe provocasse constrangimento. Em seu corpo já acostumado, esfregou a glande e por fim seguiu empurrando vagarosamente, ao passar no início, puxou para si. Izumi encolheu-se sutilmente ao ouvi-lo rir, era difícil dizer a ele o que queria ouvir, não tinha muita prática com aquilo. Sentiu-o se empurrar para si e estremeceu, sabia o tamanho dele, mas sempre parecia uma surpresa que coubesse em si e gemeu, dolorido. Aos poucos Tsubaki conseguia passar, sentia-o quase elástico, era apertado porém confortável. Estava receptivo. Desse modo se empurrou a ele, dando assim início no ritmo, inicialmente vagaroso. Izumi uniu as sobrancelhas ao senti-lo inteiramente dentro de si e abaixou-se, apoiando-se na parede com ambas as mãos, tentando ficar em uma posição confortável para si e para ele e contraiu-se conforme o sentiu se mexer, claro, sem intenção realmente.
- Se você apertar, vai machucar você, já está apertadinho o suficiente. 
Tsubaki disse a ele em seu espasmo, ainda assim se moveu. Saiu e entrou e assim prosseguiu, criando ritmo com a mão que em sua pelve repousou e passou a maneja-lo. Já a outra, em seu peito, estimulou o mamilo, sentindo a região o quão sensível era.  Izumi assentiu ao ouvi-lo e tentou relaxar o corpo, um tanto dolorido pelo tempo em que haviam ficado separados, não era assim tão difícil agora que já haviam feito sexo algumas vezes, aprendia a se acostumar. 
- Ah... Eu...
- Hum? Isso dói? Meus dedos não tiveram tamanho o suficiente? 
Tsubaki indagou e levemente arqueou a pelve, desse modo deu encaixe para ele como se fosse um assento. Deslizou as mãos por suas coxas ao desce-las até lá, apenas o suficiente para tornar o encaixe exatamente completo. Desse modo voltou a seu peitoral, acariciando onde a mão passava sem sentir sua maciez diante da unidade. Apalpou e massageou levemente seu peito sem volume, tão logo reiniciou a estocada. Izumi suspirou ao senti-lo puxar a si, o sentia por inteiro no corpo e deu a ele um pequeno sorriso. 
- Não é a mesma coisa... Você... É bem maior aí embaixo.
- Hum, prefere meus dedos? 
O moreno retrucou. Ao se curvar o alcançou e beijou seu ombro, mordera-o logo em seguida e ao ajustar a posição, o ritmo tornou mais contínuo, não tão forte, mas mais rápido.
- Iie, gosto... Gosto de você aí embaixo... - Tsubaki murmurou e estremeceu conforme o sentiu se mover e empurrou os quadris contra o corpo dele, ajudando-o em seus movimentos. - Ah...
- Parece que gosta mesmo. 
O maior disse-lhe ao pé do ouvido, ao sentir seu incentivo, tal qual recebeu de bom grado e passou a se mover com mais força, intensificando ritmo e a firmeza com que o trazia para si. O menor mordeu o lábio a abaixar a cabeça, apreciando as investidas firmes dele contra si e movia-se contra ele igualmente, vez ou outra, observava seu rosto ao virar sutilmente a face, mas voltava para frente com o leve tom vermelho nas bochechas.
- Nani
Tsubaki indagou ao perceber seu olhar, quase o de uma criança arteira e tímida. Ao se aproximar, acomodou o peito em suas costas e sentiu cada encaixa do corpo com o dele, provocando-o é claro. Ainda assim não impedia o ritmo pélvico, continuou a penetra-lo, sem sair completamente, porém era firme.
- Nada... Eu... Gosto de olhar pra você. Quer dizer, você é muito bonito... 
Izumi murmurou entre pequenos gemidos prazerosos e doloridos e encostou-se na parede conforme o sentiu se encostar em si e estremeceu.
- Quer virar e olhar pra mim, ah?
Tsubaki indagou com um sorriso e soou próximo de sua bochecha a orelha onde mordiscou o lóbulo.
- Hai... 
O menor murmurou, sentindo um arrepio pelo corpo ao ouvi-lo tão perto.
- Quer colo? - Tsubaki indagou na mesma proximidade.
- Hai, quero. 
Izumi murmurou, e talvez parecesse uma criança, mas não ligava. O maior se afastou dele, saiu bem devagar a que fosse possível sentir deslizar para fora, só então havia se lembrado de que não usava camisinha, mas não se apegou à ideia. Ao virá-lo, pegou no colo e deu a ele apoio junto à parede atrás de seu corpo, tomou suas coxas às laterais dos quadris.
- Assim?
Izumi sentiu-o se retirar do corpo, devagar e gemeu baixinho, prazeroso. Virou-se a observa-lo e sorriu meio tímido, abraçando-o em seu pescoço e assentiu.
- Hai... Assim.
- Então pode olhar. O rosto ou lá embaixo. 
Tsubaki disse a ele e tornou se mover, fez devagar para deixá-lo ver a passagem quando tornou penetra-lo. Izumi desviou o olhar ao baixo ventre ao ouvi-lo e pode ver enquanto ele adentrava o corpo novamente, chegou a estremecer. 
- E... Estamos fazendo sem camisinha...
- Eu vou tirar fora antes de qualquer coisa. Posso te comprar um remédio também. Não tenho camisinha aqui no banheiro. 
Tsubaki disse a ele e até soou contra seus lábios pequenos quais roçou e mordiscou ao se aproximar. Retomou o ritmo, agilizando-o.
- Tudo bem, eu... Comprei remédio pra isso. 
Izumi sorriu a ele, tentando não soar pervertido por ter pensado nisso antes.
- Hum, queria mesmo transar comigo, hum? Se masturbou pensando em mim?
- Algumas vezes. - O menor sorriu.
- Verdade? - Tsubaki surpreendeu-se com a sinceridade. - Me conte. Eu faço por você.
Izumi sorriu e mordeu o lábio inferior.
- Eu tenho vergonha...
- Eu quero saber, vou gostar de ouvir. 
Tsubaki disse e o puxou. Na curva que conseguiu, se abaixou e beijou seu pescoço que mordeu e desceu logo até o peito, acariciando seus mamilos com a ponta da língua firme. Izumi sentiu seu toque prazeroso pelo corpo, seus lábios macios e estremeceu, sufocando o gemido na garganta. 
- A última vez foi no banho...
- Me fale direito, o que pensou. 
O moreno dito, soou contra seu peito e pressionou a língua por sentir endurecer contra o toque dela. Na pelve, podia não ser muito rápido, mas tinha firmeza. O loiro suspirou e deslizou uma das mãos pelos cabelos dele, acariciando. 
- Eu imaginei no balcão da cozinha... Sei que isso é errado e não devia, é que...
- Errado por que? Sou casado? Uma criança? Sou um homem que tem um balcão na cozinha. 
Tsubaki disse e envolveu firmemente sua cintura, tomando-o mais forte, penetrando vigorosamente.
- M-Mas imaginei na cozinha da confeitaria... 
Izumi murmurou a sentir a face se corar e gemeu, fechando os olhos e inclinando o pescoço para trás conforme o sentiu investir contra o corpo.
- Hum, conseguiu pensar tudo isso no banho? Imaginaria isso se estivesse lá na cozinha. Vou ter uma perspectiva diferente da confeitaria na próxima vez. - Ao segura-lo mais firmemente, o maior fez-se em silêncio a puxa-lo, podia ouvir a água agitada, também a pele ruir no atrito com a sua. - Não vai cantar?
Izumi desviou o olhar a ele, ainda com a face corada e negativou abrindo um pequeno sorriso. 
- N-Não... Não consigo.
- O que você cantou? 
O menor sorriu, em contágio de seu sorriso tímido. Não deixou no entanto a continuidade do ritmo, penetrando-o de modo que vez outra arrancava um pouco de sua voz no gemido.
- Ah... - Izumi uniu as sobrancelhas. - Buck-tick. - Riu baixinho e segurou-se em seus ombros enquanto o sentia se empurrar para si. - Hum...
- Hum... Buck-tick é bom. 
Tsubaki respondeu e ao pensar sobre a banda acabou com uma música presa na cabeça. Embora desse ainda atenção ao sexo, à sensação que tinha dentro dele, ao ruído da pele. Izumi sorriu. 
- Depois eu canto pra você, eu... Ah! - Gemeu ao senti-lo se mover contra si e estremeceu. - Quero... Gozar de novo...
- Então goze. Eu vou com você. 
Tsubaki disse e mordiscou seu queixo por onde subiu com a língua e lambiscou até os lábios, o mordeu e penetrou sua boca, o beijando. Izumi assentiu e retribuiu o beijo dele, deslizando uma das mãos em seus cabelos, acariciando-o e deixou-se levar por seus movimentos até gozar, e o gemido prazeroso deixou os lábios contra os dele. O maior sentiu no corpo dentro dele, cada leve espasmo que deu até se "derreter" no toque. Gozou e soube por suas contrações, por seu toque quente na própria pele, que havia gozado. E com sua ajuda, por todo aperto firme por seu clímax, fez-se logo igualmente prestes a gozar, e quando enfim não pode conter, afastou-se, gozou como ele, em seu ventre e liberou um breve rastro da voz contra seus lábios.
- Hum...
Izumi suspirou conforme o sentiu se mover, firme embora já houvesse atingido o ápice, sabia que ele buscava o seu. O gemido deixou os lábios, prazeroso, porém uniu as sobrancelhas ao senti-lo se retirar de si e sentiu o liquido quente contra o próprio abdômen. 
- Ah... Eu... Queria sentir...
- Hum, não acho que seja uma boa ideia. 
Tsubaki disse-lhe com a voz embargada, ainda afetado pelo clímax.
- Tudo bem... 
Izumi murmurou a encostar a cabeça na parede e suspirou, fechando os olhos.
- Hum, seu banho foi melhor dessa vez? 
O maior indagou, referindo-se ao que dissera antes, de se tocar no banheiro.
- Claro que foi. - Izumi sorriu, mordendo o lábio inferior.
- Hum, consegue ficar em pé? 
Tsubaki indagou e o deixou descer do colo, o segurou porém.
- Hai... Eu acho... 
Izumi murmurou, sentindo as pernas meio bambas e segurou-se nele.
- Estou segurando. - Disse a ele, e envolveu sua cintura.
O menor sorriu e repousou a face em seu ombro, abraçando-o.
- Acho melhor terminar o banho, assim a cama te recebe.
- Hai... Ta bem. - Izumi sorriu e pegou o sabonete.
Ao solta-lo enfim, Tsubaki compartilhou o chuveiro e consigo passou a tomar banho, embora não se sentisse ao todo numa atividade comum. Lavou o cabelo apenas com shampoo. 
- Quer ter um tempo na água, hum?
- Ah, não tudo bem. 
Izumi sorriu a ele e lavou-se de mesmo modo, um pouco contido.
- Eu vou deixar você por uns minutos. Vou pegar um roupão. 
Tsubaki disse e deu a ele certa privacidade. Saiu do chuveiro e tomou a toalha na cintura. Secava os cabelos sacudindo os fios e buscou banheiro a fora o roupão que mencionou, levou um tempo depois. 
- Aqui.
Izumi assentiu e terminou de lavar o corpo conforme o viu sair do banheiro. Lavou os cabelos usando o shampoo dele e ficou feliz por ter em si o cheiro dele. Suspirou e por fim desligou o chuveiro visto que já estava tempo demais na água. Saiu e aceitou o roupão. 
- Obrigado.
Tsubaki observou-o despido após sair do banho, enquanto vestia o roupão, deu-lhe uma piscadela em provocação até então sair. Izumi riu baixinho e saiu logo após ele, buscando no quarto as próprias roupas, porém viu ali o pequeno, parado na porta.
- Mamãe... Tô com medo. Ta chovendo...
- Hum, como encontrou o quarto, baixinho? 
Tsubaki disse, surpreso pela esperteza do pequenino.
- Já é o quinto que eu entro... - O pequeno uniu as sobrancelhas. - Vocês estavam tomando banho sem mim?!
- Sim, você estava dormindo, peixinho. - Tsubaki disse e seguiu até o pequeno, pegou-o no colo. - Será que vai precisar de leite pra dormir de novo?
Izumi sorriu conforme o viu pegar o pequeno no colo e vestiu a roupa íntima, assim como a calça. O outro riu e abraçou-o.
- Não, tô com sono, mas quero nanar aqui.
- Por que aqui?
- Porque a mamãe tá aqui e o raio não me pega.
- Ah, então você dorme com a mamãe a noite nessa idade?
- ... O que tem?
- Achei que já dormia sozinho, já é tão grandinho.
- Você dorme com a mamãe e é grandinho!
- Você sabe que é diferente, não banque o bobo.
- ... Ta bom, mas eu quero beijinho... Eu nem sei como eu acordei lá. Achei que tinha me perdido...
- Eu deixo você dormir aqui. - Tsubaki afagou seus cabelos claros. - Mas só porque você é pequeno.
Izumi sorriu meio de canto e colocou a própria camisa. 
- Vamos dormir então.
- Deixe eu me vestir então. - Tsubaki disse e deixou o pequeno na cama. - Vai trocar a roupa pra dormir? - Disse ao menor, e já buscava as peças a substituir a toalha.
- Hai! Cadê minha roupinha mamãe?
- Na sua bolsa. 
Izumi sorriu e viu o pequeno pegar a bolsa cor de rosa a fuçar a própria roupinha dentro dela. Tsubaki sorriu ao vê-lo e àquela altura já vestia a roupa, devolvendo a toalha ao banheiro. Ao voltar para o quarto, sentou-se na cama. 
- Precisa de algo, Izumi? Água, café?
Izumi ajudou o pequeno com suas roupinhas, vestindo-o e sorriu a ele, acariciando seus cabelinhos enquanto o ajeitava na cama.
- Iie, estou bem, obrigado.
- Hum. 
Tsubaki assentiu e por fim se deitou, deixando que o outro ajeitasse com seu filho. E era aquela uma situação, como o banho, incomum, estranha, mas não repelia. Izumi ajeitou-se na cama junto ao pequeno e beijou-o em seu rostinho. 
- Você lembra? 
- Hai, eu já fiz minha oração. 
- Então tá bem, boa noite. - Dito, Izumi virou-se de costas ao pequeno e beijou o outro no pescoço. - Boa noite, Tsubaki...
- Boa noite, Izumi. - Tsubaki o retribuiu com o beijo na testa. - Logo eu levo ele. - Disse-lhe com um sussurro e riu com a mesma altura contida.
Izumi riu baixinho e assentiu, beijando-o no rosto igualmente e repousou a face junto a seu pescoço.

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário