Midnight Lovers #10 (+18)


Kuro estendeu a mão a Asami e o segurou, seguiu consigo o caminho até o banho, esconderiam-se se Katsuragi se necessário. Asami segurou a mão dele e silencioso seguiu até a casa de banho, onde havia os espaços para os clientes numa área especial.
- Não podemos entrar aqui... Se Katsuragi ver...
- Podemos sim, ele deixou pago, vou aproveitar isso. Vamos. - Kuro disse e o levou até lá, tão logo se despiu das roupas. - Vamos, aproveite.
Asami assentiu e devagar desenlaçou o obi, estava se sentindo meio desconfortável, mas não deixou de tirar as roupas por isso. Retirou o kimono num suspiro e escondeu-se com ambas as mãos.
- Por que está tímido? 
Kuro indagou e segurou suas mãos, tirando-os daquele bloqueio. Ao entrar, ajudou-o fazer o mesmo. Asami negativou. 
- Estou meio nervoso. 
Murmurou e adentrou o banho com ele, podia ouvir as gotas de chuva que caíam sobre o telhado.
- Por quê? 
Kuro perguntou outra vez e ao pegá-lo pela mão, ajeitou-o entre as pernas.
- Porque eu não queria te chatear...
- Não estou chateado, estou muito bem na verdade. 
Kuro disse a ele conforme se ajeitava onde estava, logo atrás dele. Deu um beijo em seu ombro, não dizia nada do assunto, mas estava pensando sobre ele. Gostava dele, mas era um prostituto e sequer tinha um lugar além do bordel. Asami suspirou e assentiu, estava na água com ele e de alguma forma era gostoso, apenas se aconchegou ali.
- Relaxe, não fique pensando demais.
- Tá bem... Está tão gostoso aqui...
- É, com cheiro de erva doce. Banho de chá.
Asami sorriu. 
- ... Era pra ele?
- É, ele queria tomar banho aqui. Ainda bem, assim conhecemos essa parte do banho.
Asami assentiu e encolheu-se junto dele. 
- Kimochi.
- Não fique melancólico. Vem. Quer fazer amor?
Asami desviou o olhar ao maior. 
- Quero.
- Vem. 
Kuro disse e o pegou sua cintura, tomou-o no colo, não entre as pernas mas sobre as coxas. 
- Por que não vem com tanta vontade em mim quanto foi com Tsukasa?
O menor sorriu quando estava de frente a ele e beijou-o no rosto. 
- Porque eu não quero fazer ciúme em você.
- Ah... Faça sim. - Kuro sorriu e beijou seu queixo.
Asami riu. 
- Mas em você mesmo?
- Hum, só me aproveite, vamos namorar.
O menor assentiu e beijou-o no pescoço, deslizando as mãos pelo corpo dele. 
- Ah, mas me comeu rapidinho lá. Foi ruim?
- Ah, e pra você foi gostoso? Só aquele pouquinho?
- Claro que foi, sempre é.
- Ah, não seja mentiroso, você quer mais.
- Quero sim. - Asami sorriu e se esfregou no colo dele. - Vem...
Kuro expôs a língua entre os lábios e lambeu os dele, penetrou sua boca logo em seguida, o beijou e sob seu corpo se ajeitou, colocando-se no meio de suas nádegas. O menor o observou e mordeu o lábio inferior, retribuindo seu beijo prazeroso conforme o sentia se encaixar em si, se levantou, dando espaço a ele e logo, se sentou sobre ele, deixando-o entrar a si, e gemeu, prazeroso. Kuro continuou com o beijo, mesmo sem atenção. Arrumava-se embaixo dele até que mergulhasse em seu interior. Vagarosamente o penetrou, tendo já acostumado previamente. Suspirou contra seus lábios e mordiscou seu inferior. Ao tomar suas nádegas nas mãos, passou a move-lo no colo, devagar. 
- Hum...
O menor sorriu a ele, aproximando-se a lhe selar os lábios enquanto iniciou o sobe e desce devagar, mas prazeroso, e suspirava contra os lábios dele, deixando escapar um gemido ou outro. Com as mãos em suas nádegas, Kuro arrastava-o no colo, quase esfregando. O beijou, de qualquer jeito, como deu, diante do movimento. Asami o beijou como ele pedia, a água quente era gostosa para a pele, podia sentir o corpo estremecer com os toques dele, prazerosos. 
- Kuro... Ah...
Ao desviar de sua boca, Kuro desceu ao queixo, ao pescoço, mordiscou-o perto do peito, mas se manteve numa certa altura, no que podia alcançar sem intervir no movimento pélvico. O menor suspirou ao sentir o toque e deslizou ambas as mãos pelos cabelos dele, sentindo os fios macios e ainda se movia sobre ele, intensificando os movimentos.
- Você... Está bem? 
Kuro indagou, um pouco pesado, rouco, pela excitação. Lambiscou seus lábios e mordiscou seu lábio inferior. Sob a água, tocou o meio de suas pernas, acariciando seu sexo sem firmeza até então. Asami desviou o olhar a ele e assentiu, segurando seus cabelos se modo que o deixasse observando a si. 
- Por que não estaria?
- Porque parece muito quietinho. 
Kuro sorriu, mostrando os dentes, um pouco malicioso enquanto se movia embaixo dele. Asami negativou e beijou-o em seu rosto algumas vezes. 
- Desculpe, ainda estou meio... Estranho, mas... Estou bem.
- Está triste? 
O maior retrucou e se moveu, colocando-o agora na banheira enquanto tomava o meio de suas pernas. Ao te-lo sobre si, Asami deslizou uma das mãos pelo rosto dele, acariciando-o. 
- Não... Eu só... Queria poder ficar com você.
- Mas estamos juntos agora, hum? - Kuro disse e apoiou as mãos nas laterais de seu corpo, na beirada do ofurô. Encarava-o a medida em que formulava o ritmo. - Hum... Gostoso.
- Você é uma delícia. - Asami disse num sorriso e deslizou as mãos até a cintura dele, puxando-o em direção ao corpo. - Ah...
- Sou, hum? 
Kuro pegou uma de suas mãos, desceu pelo quadril na altura da nádega onde sugeriu que ele puxasse, passou a penetra-lo no ritmo com que era puxado.
- É. 
O menor sorriu e mordeu o lábio inferior, puxando-o para si, e o sentia atingir a si num ponto prazeroso do corpo.
- Hum, gostoso aqui? 
Kuro indagou e se moveu, penetrando a investir no mesmo ponto, e a cada acerto, focou em toca-lo ali. Asami gemeu prazeroso novamente e assentiu a ele, agarrando-se ao outro. 
- Kimochi, vem!
- Tsuyoi
O maior sussurrou próximo a seu ouvido e mordiscou o lóbulo. Pegou firmemente suas nádegas e passou a puxa-lo mesmo que estivesse por baixo. Asami uniu as sobrancelhas e inclinou o pescoço para trás, deixando escapar um gemido mais alto, era gostoso, podia sentir o corpo estremecer, excitado. 
- Eu vou... Ah!
- Vai gozar? 
O maior completou sua frase e intensificou o ritmo, aumentou quanto mais próximo se fazia de atingir seu clímax.
- Hai... 
Asami murmurou e agarrou-se a ele, dessa vez em seus ombros e num gemido prazeroso, gozou e mordeu o lábio inferior. Kuro moveu-se vigorosamente, mesmo no clímax dele, intensificando-o até que enfim o fizesse satisfeito e ao chegar lá, embora tenha ido depois dele, saiu de dentro e o fez, como ele, na água onde estavam. O menor desviou o olhar a ele a unir as sobrancelhas ao senti-lo se retirar de si.
- Eh?
- Não queria sujar você e te obrigar a tomar chás ruins. 
Kuro disse e se encostou junto a seu ombro, sentindo as sensações do clímax se esvaírem aos poucos. Asami assentiu e deslizou uma das mãos pelos cabelos dele, acariciando-o.
- Tudo bem, por você eu tomo.
- Hum, que adorável. Na próxima eu deixo você provar dos meus pequenos Kuroganes.
Asami riu. 
- Ta bem.
- Você gosta dentro, hum?
- Só você faz isso.
- Hum, era a pergunta que eu ia chegar.
Asami riu. 
- Não deixo ninguém fazer dentro.
- E se eles pedem, o que você faz?
- Eu recuso, são regras do Katsuragi. Se eles fazem, são expulsos.
- Hum, talvez porque sou sempre ativo ele nunca me falou nada.
- Hum, entendi.
- Achei que tomava o chá porque os clientes faziam.
- Não, tomo chá porque você faz. - Sorriu.
- Oh... Sinto muito. - Kuro sorriu com ele.
- Eu não ligo. - Asami deu de ombros.
- Já pensou você com um Kurocchi, tem que tomar cuidado.
O menor sorriu. 
- Eu até ia gostar.
- Mas você é novo pra isso. Ainda que seja comum.
- Eu sei, não se preocupe.
- Mas um dia eu te dou um kurozinho.
Asami uniu as sobrancelhas. 
- ... Eh?
- É, um dia talvez tenhamos um bebê.
- Mas... Ter um bebê é algo... Bem íntimo.
- Eu sei.
- ... 
Asami sorriu meio de canto e abraçou-o. Kuro o retribuiu no abraço e deixou repousar consigo.

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