Ryoga e Katsumi #53 (+18)


Naquela noite, estava frio, Katsumi podia sentir a respiração pesada, com uma suave fumacinha que achava engraçada desde que era pequena. Tinha um casaco pesado sobre o corpo e usava camisa vinho e calça preta, era barman, tinha que estar apresentável. Ao finalizar o dia, haviam atendido tantos clientes que não podia contar, o caixa fechou com um valor excelente, era dia dos namorados, por isso, vários vampiros iam jantar ali. A última mesa havia sido de Ikuma, gostava dele, era divertido, gostava do modo como ele era romântico e o outro rabugento. Ao seguir para o escritório, retirando as luvas pretas de couro, observou-o sentado em sua mesa e sorriu meio de canto, ele tinha o celular em uma das mãos, então silencioso o encarou por um pequeno tempo, achou que ele de fato estivesse resolvendo algo importante e não queria atrapalhar, porém, ao ouvir o som da própria voz vinda do aparelho arqueou uma das sobrancelhas. 
- Ryoga! Achei que estava zoando sobre assistir isso. Apaga essa merda desse vídeo. 
Disse conforme se aproximou de cenho franzido.
Ryoga já havia resolvido tudo o que precisava quando parou no celular e analisou o conteúdo, não que fosse mesmo se esfregar por ali, mas certamente ia conferir o bom vídeo que gravou e bem, ainda que não fosse do tipo que se masturba, ainda assim podia ter um estímulo visual e consequentemente provocar o moreno. 
- Nah. 
Resmungou diante da presença dele, que foi totalmente indiferente, de propósito.
- Ryoga. - Katsumi disse a estreitar os olhos e tentou pegar seu celular. - Me dá isso aqui!
- Opa. 
Ryoga murmurou, desvencilhado o toque de sua mão, ainda se atentava ao celular. Katsumi viu a si mesmo em seu aparelho e sentiu a face queimar por um momento. 
- Ryoga! - Disse e inclinou-se ainda mais para pegar seu telefone. - Seu pervertido do caralho.
O riso soou malicioso entre os lábios do maior que estavam fechados. O pegou pela cintura, mesmo sem jeito, o sustentando em distância do celular.
- Essa aqui essa aqui! Essa parte é boa...
- Puta que pariu, não quero me ver como um ator pornô. - Katsumi disse e riu, enquanto ainda tentava pegar o celular. - ... Porra, esse tapa pareceu bem pior no vídeo. Bom, doeu pra caralho mesmo.
Ryoga via o celular estendido, distante de seu alcance enquanto o segurava com um dos braços, ao lado. 
- Olha lá.
Katsumi estreitou os olhos. 
- Eu vou embora sozinho então.
- Vai nada, estou segurando.
- Você não consegue me segurar só com uma mão.
- Ha... Haha...
Katsumi estreitou os olhos, esticando-se novamente sobre o colo dele pra tentar pegar o celular. 
- Me dá isso aqui!
- Oopa, ooopa. - Ryoga disse, desvencilhando o aparelho. - Olha ali. Olha só.
- Seu filho da puta! Você está infligindo meu direito de imagem, eu vou na polícia. - Disse, é claro que estava zoando.
- Ai ai... Que medo. Olha só o gemidinho.
Katsumi cobriu o rosto com uma das mãos, negativando.
- Tampar o rosto não vai te fazer não ouvir o gemidinho, Katsumi.
- Mas vai me fazer não ficar vermelho.
- Duvido, ouvir o gemido será pior que ver o vídeo.
Katsumi negativou e desviou o olhar a ele, estreitando os olhos. Ryoga riu e puxou o moreno, da forma como fez, o deixou cair no colo, e consequentemente, sentir o que tinha sob suas nádegas. Ao se sentar sobre ele, o menor arqueou uma das sobrancelhas. 
- Esta duro, é? Filho da puta. 
Dito, esticou a mão para tentar pegar o celular novamente. Ryoga envolveu sua cintura, firmando no lugar, não deixou o celular em seu alcance.
- Ryoga! 
Katsumi riu, embora estivesse irritado, era divertido de certa forma, era com um irmão mais velho irritando a si com alguma coisa, como fazia com o Haruki.
- É meu celular, você não vai tirar nada que eu não queira. 
Ryoga disse e então desligou o vídeo, com senha, não acessaria o vídeo. Se voltou então para encara-lo. 
- Hump.
Katsumi estreitou os olhos. 
- Por que fica excitado vendo isso, ah?
- Por que você fica excitado vendo pornô de gente que você nem conhece?
- Eu não vejo pornô de gente que eu não conheço, seu pervertido.
- Vê de quem conhece então?
- Claro que não, eu não vejo pornô.
- Aham.
- Sério. - Katsumi riu, sem poder se conter. - Meu pornô era ir no lugar onde eu te conheci e ficar vendo os meninos apanhando.
- Ah, é? E me diz, por que fica excitado vendo isso?
- Porque eu queria fazer. Mas esse não é o fato aqui, o fato é que eu queria que você dissesse que é por minha causa, mas você é um tapado de merda.
- Oh, quer agradinho, é? 
Ryoga indagou e deixou o celular sobre a mesa. Tocou os quadris do moreno no colo e devagar deslizou pelo cós da calça, seguindo vagarosamente até o botão de sua roupa, abriu, e no mesmo ritmo preguiçoso baixou o zíper.
- É claro que eu quero. 
Katsumi disse, e embora fosse sincero, ainda usava aquele tom irritado como se fizesse alguma diferença ao fato de que agia como um típico passivo. Ao senti-lo abrir o botão da calça, o suspiro deixou os lábios, não se moveu, mas desviou o olhar a porta. 
- ... Não é melhor trancar?
- Não, é meu escritório, eu faço o que eu quiser aqui. 
Dito, o maior enfiou a mão na roupa íntima do outro, tocou seu sexo macio, sem ereção. Katsumi gemeu ao senti-lo tocar a si e mordeu o lábio inferior. 
- Hum... Espero que ninguém entre.
- Eles sempre vão bater antes. - Ryoga disse e enfiou um tanto mais a mão para dentro de sua roupa, apertou no fim da base, massageando-o. - Oi pra você também. - Disse a medida em que o sentia acordar. 
Katsumi sorriu meio de canto e desviou o olhar ao próprio sexo, tocado por ele, e quase não conseguia ver, já que enfiava a mão dentro da própria calça.
- Hum, você que se excita e ao invés de se masturbar, me masturba?
- E quem disse que estou masturbando você? Estou só me excitando mais.
- Ah é? Seu filho da puta.
Ryoga sorriu, na falta do riso e por fim enfiou a mão um tanto mais, pela frente, tocando a parte de trás, massageando com a ponta do dedo médio. Katsumi eniu as sobrancelhas conforme o sentiu forçar a mão para dentro da calça. 
- Quer que eu tire a calça...? - Disse e suspirou.
- Você quer tirar? 
Ryoga disse, quase ao pé do ouvido, atrás dele como estava, ou melhor, embaixo e lambiscou a delinear a parte de trás de sua orelha.
- ... Quero. 
Katsumi disse e estremeceu conforme o toque na orelha.
- Por quê? 
Ryoga indagou enquanto dava aquele breve namoro com sua orelha, sabia que era sensível. O menor estremeceu conforme o sentiu tocar a orelha e mordeu o lábio inferior. 
- Porque eu quero sentar no seu pau.
- Quer, ah? Parece que o vídeo serviu até pra você. - Ryoga provocou e tirou a mão de dentro de sua roupa. - Vai, tire a calça.
- Hum, não foi o vídeo, foi seu pau duro mesmo. 
Dito, Katsumi se levantou e abriu a calça, abaixando-a e retirou, junto dos sapatos, ficou porém, com a roupa íntima.
- Hum, já posso imaginar o que ele te fez pensar.
O maior disse enquanto o via se despir, mais vigorosamente do que sensual, mas gostava daquele jeito. Sorriu consigo mesmo e desceu sua boxer na parte de trás, expondo suas nádegas onde o mordeu a medida que puxou para perto, mas mordiscou apenas, sem ferir.
- Ai, não morde... 
Katsumi disse a unir as sobrancelhas e virou-se agora de frente a ele, embora ainda sentado em seu colo, pouco desajeitado, mas se apoiava em sua mesa com as costas, observando-o. 
- Hum... Você é muito bonito.
Ryoga o pegou e ajudou acomodar no colo. O encarou, ainda mais ao receber o elogio imprevisto, riu, baixinho e entre os dentes. 
- Sou, é?
- Hum, é sim. - Katsumi sorriu meio de canto. - Feliz... Dia dos namorados.
- Você também é. - Ryoga disse e tocou seu cabelo escuro, afagando sua nuca. - Feliz dia dos namorados. - Sorriu-lhe canteiro do mesmo modo.
Katsumi sorriu novamente, dessa vez pouco mais aberto e aproximou-se, selando os lábios dele, Ryoga o retribuiu. Tocou seu sexo agora em frente, porém com a roupa por cima, massageou-o, apenas apalpando acima da boxer.
- Hum... Quer tocar meu pau sem a roupa? - O menor disse num sorriso.
- Hum... 
Ryoga murmurou mas o pegou pela cintura e com firmeza o ergueu e colocou sobre a mesa de escritório. Pegou cada um de seus pés e colocou nos braços da caldeira. De frente a ele ergueu seus quadris suficiente para tirar a boxer. Katsumi se sentou sobre a mesa dele, deixando-o erguer a si e mordeu o lábio inferior, estava excitado e isso já refletia no sexo que se mostrava atrás da roupa e agora, sem ela, o sexo excitado se mostrou para ele sem empecilhos. Sorriu a ele, expondo as presas curtas e afiadas e estremeceu. 
- Vem...
Ryoga se aproximou, sentado como estava, o beijou na barriga, mordiscou a coxa e seguiu até o meio de suas pernas, saudou seu sexo ereto com um beijo, mas deslizou a língua até então coloca-lo na boca sem recato. Ao sentir a mordida, o arrepio percorreu a espinha de Katsumi, sabia o que viria e esperava ansioso por isso. Conforme sentiu o beijo, logo o vira colocar a si na boca e gemeu, prazeroso, inclinando o pescoço para trás.
- Ah...
Ryoga segurou-o com uma das mais e usou para intensificar o ritmo de vaivém que fazia com a boca. Sugava com firmeza e com a outra mão, tocou o meio de suas nádegas, da forma como alcançava. Katsumi conforme o sentiu deslizar os dedos para as nádegas, separou ainda mais as pernas, inclinando-se para trás, dando espaço a ele para até se enfiar ali se quisesse e uma das mãos guiou aos cabelos dele, segurando-os entre os dedos e puxou, firme, buscando o olhar dos olhos amarelos dele.
- Hum..? 
Ryoga murmurou diante da puxada e ergueu o olhar para fita-lo enquanto ainda o sugava. Ritmava o vaivém, tal das mãos em movimento quanto da boca, assim como o penetrou entre as pernas e enfiou dois dedos para dentro dele. Katsumi sorriu conforme recebeu o olhar dele, e mordeu o lábio inferior, deixando-o ver quando fincou as presas na boca e as pequenas gotas de sangue escorreram em direção ao queixo, gemeu dolorido, mas não só pela mordida, também o fez por senti-lo se empurrar para dentro do corpo, e um dos dedos, levou sobre os lábios, sujando-o com o sangue que guiou ao próprio sexo e os lábios dele, vendo seus olhos acenderem. Ryoga teria sorrido, se a boca não estivesse cheia para ter espaço para isso. Continuou por encara-lo até que sentisse o cheiro e seu dedo respingado por si mesmo. Continuou a encara-lo, enquanto sentia seu gosto na boca, da pele, do prazer e do sangue também. Deslizou com ele para fora, lambeu sua base e friccionou a glande. 
- Não vai querer me fazer sentir fome enquanto tenho seu pau na minha boca.
Katsumi gemeu novamente, excitado conforme o sentiu colocar a si na boca e deslizou a mão pelo rosto dele conforme o sentiu cessar os estímulos. 
- Hum... No pau não, mas eu deixo morder qualquer outro lugar que quiser. - Disse num pequeno sorriso.
- No pau sim, se você me provocar. 
Ryoga disse e sorriu de canto quando voltou a lambiscar seu corpo. Katsumi sorriu e segurou os cabelos dele novamente, apertando os fios entre os dedos. 
- Ah... M-Mexe Ryoga... Os dedos.
O maior sorriu e deslizou a língua por seu corpo, gostava do pedido, portanto, inutilizou a boca e o tocou apenas atrás, com os dedos, massageando aquela sua parte sensível por dentro. Katsumi estremeceu conforme o sentiu se mexer e o gemido deixou os lábios, prazeroso, um pouco dolorido também e uma das mãos deslizou pelo rosto dele numa sutil carícia. 
- Isso. Ah!
- Então você vai gozar sem se tocar na frente. 
Ryoga disse e se virou, lambiscou seus dedos antes no próprio rosto. Desse modo continuou se movendo insistente onde queria chegar. Katsumi mordeu o lábio inferior, assentindo ao ouvi-lo e deslizou o dedo indicador pelo lábio dele, contornando. Por fim, guiou ambas as mãos aos botões da camisa e abriu, um por um, deixando-o ver o corpo, agora inteiro nu. Ryoga lambeu seus dedos ao senti-los contornando a boca. Diante de suas menção de se virar, o sustentou de frente, interrompendo e subiu a mão por seu peito. 
- Fique assim, quero olhar pra você. 
Disse e movia ainda os dedos. Inclinou-se para ele, beijou sua barriga e confirmou o umbigo agora onde ele tinha um piercing e subiu ao peito. Ao senti-lo segurar a si, Katsumi uniu as sobrancelhas, porém assentiu conforme o ouviu, sorrindo a ele meio de canto. Ao sentir o beijo, o tocou nos cabelos, acariciando-o e ergueu seu queixo conforme subiu em direção ao próprio peito, abaixou-se pouco e selou os lábios dele. Ryoga retribuiu o toque e lambiscou seus lábios, mordiscou em seguida e aquela altura já estava em pé, no meio de suas pernas. Mas se afastou, dando espaço a ele, levou suas mãos à própria calça, apertou-a junto a ereção atrás dela. 
- Abra seu presente, Katsumi.
Katsumi o seguiu com o olhar conforme se levantou e sorriu meio de canto, assentindo e puxou o botão e zíper da calça, abrindo-a, devagar, realmente como se pudesse ser um presente. O riso de Ryoga soou num sopro nasal, notando a vagarosidade com que o fazia. Uma vez livre da roupa, pegou os quadris dele e o trouxe ainda mais perto, roçando o sexo junto a suas nádegas. O menor sorriu a ele e mordeu o lábio inferior, gostava de sentir a pele dele contra a própria, era tão macia e embora fosse fria, podia sentir a diferença da própria para a dele, ansiava senti-lo dentro do corpo. 
- Hum...
- Hum...? - Ryoga murmurou imitando seu gemido, provocando. - Está manhoso hoje, ah? - Indagou e tomou-se nos dedos, beirou seu corpo e delineou a entrada, insinuando a penetração.
- Não estou. 
Katsumi disse num sorriso de canto e apoiou-se na mesa atrás de si com somente uma das mãos, a outra usou para erguer a camisa dele, e tocar seu tórax bonito.
- Não? Então vou te fazer ficar. 
Ryoga disse e o puxou para si, mas não penetrou. Deixou se estimular visualmente com o tronco, como parecia querer ver, no movimento deixou cada espasmo muscular evidente para ele, provocando o moreno. Katsumi uniu as sobrancelhas ao senti-lo puxar a si, por um momento achou que ia se enfiar no corpo de uma vez, como não veio, teve de processar aquele momento por alguns segundos até por fim dar atenção ao corpo bonito dele. 
- Nossa...
Ryoga delineou os lábios, como um animal prestes a saborear algo gostoso, provocando-o é claro.
- Anda malhando é? - Riu. - Vem...
- Não, você só não repara em algo além do meu pau.
- Ah, é verdade? Como posso reparar no seu pau se está sempre dentro do meu corpo?
- É pra onde você olha quando ele não está e quando está dentro, você prefere inclinar o pescoço para trás. - Ryoga sorriu, canteiro.
- Ah, então você repara, hum?
- Certamente, não estou transando com um masturbador.
- Hum, gosto que repare em mim. - Katsumi sorriu.
- Claro, por que não repararia no meu companheiro? 
Ryoga indagou e o tomou com força novamente seus quadris, sem penetra-lo porém. Katsumi sentou-se na mesa e aproximou-se dele, beijando seu rosto, pescoço. 
- Não me faça perder a pose. - Riu, baixinho contra a pele dele. - Eu te amo.
- Hum, o que eu disse de mais? 
Ryoga indagou, retribuindo porém seu beijo ao lhe dar um igual, no pescoço.
- Disse que presta atenção em mim. Eu... Acho isso fofo.
- É quase um senso comum. 
Ryoga disse e sorriu para ele. Beijou novamente seu pescoço, sua orelha e mordiscou por perto da nuca.
- Mas gosto de saber. 
Katsumi disse num pequeno sorriso e roçou o rosto ao dele como um pequeno animal, puxando os quadris dele entre as próprias pernas. Ryoga se moveu em meio às suas coxas, insinuando a pelve contra ele, porém, ainda assim não o penetrou, nem mesmo tocou seu sexo.
- Está me enrolando, ah? Vai me deixar na vontade?
- Estou enrolando você, disse que não era manhoso. Vou te deixar manhoso.
- Hum... Vem logo... Entra.
- Por que a pressa? 
Ryoga indagou e sorriu, esfregando-o consigo e estava evidentemente bem disposto para tê-lo.
- Porque eu estou excitado e seu pau está na minha bunda.
- Hum, então me pede direito.
- Me fode Ryoga.
- Não.
- ... Não o que?
- Não pediu direito.
- ... - Katsumi uniu as sobrancelhas. - ... Por favor...
- Um pouco mais.
- ... Por favor Ryoga, eu preciso de você.
- Não de mim.
- ... Preciso do seu pau. Não me deixa esperando.
- Então pegue.
O menor assentiu e guiou-o para a própria entrada, devagar, empurrou-se para ele, deixando-o adentrar o corpo e gemeu, prazeroso e dolorido, mordendo o lábio inferior. Ryoga sentiu-se manejado em seus dedos, se moveu para ele, se aproximou como queria e ajudou a penetração, tão logo, o beirou, se afundou nele, da mesma forma como sugeriu antes, num solavanco. O gemido mais alto deixou os lábios de Katsumi, e agarrou-se na mesa dele, inclinando o corpo para trás, deixou de se apoiar nas mãos e sentiu a madeira dura nas costas, mas tinha os quadris colados aos dele, sentindo-o adentrar o corpo até que estivesse por inteiro dentro. 
- Caralho... Você é tão gostoso...
- Ah é? - Ryoga indagou, se situando bem acomodado nele, sentiu-se sugado por seu corpo receptivo. - Talvez você seja guloso demais.
- Ah... Por você eu sou mesmo. Tem como não ser?
- Pra mim, hum? - O maior disse, não esperava mesmo sua resposta. Pegou seus ombros onde tomou força para move-lo e só então o puxou, deu início ao ritmo que não era rápido, mas era forte. Katsumi assentiu e mordeu o lábio inferior, agarrando-se na mesa conforme o sentia puxar a si e gemeu, dolorido, pouco mais alto pela falta de costume. 
- Ah! Vai machucar o bebê! 
Disse, sabia que não, mas queria saber a reação dele. Ryoga voltou-se para ele, fitando-o. Afrouxou porém o ritmo, não entendia bem como funcionava exatamente fisiologicamente uma gestação. Por isso se moveu um pouco mais suave. Katsumi sorriu e mordeu o lábio inferior. 
- Hum, você é fofo demais. - Disse num riso e puxou-o para si com as pernas, ergueu-se pouco e selou os lábios dele, várias vezes. - Pode vir, o bebê ainda é muito pequeno.
Ryoga arqueou a sobrancelha diante de seu pequeno momento de "charme" ou provocação, não sabia dizer.
- Ah é, é? 
Pegou seus quadris de volta, no mesmo ritmo que usava antes. Katsumi riu e o gemido alto deixou os lábios conforme o sentiu se empurrar para si, mordeu o lábio inferior. Ryoga enlaçou com firmeza sua cintura, sustentando o ritmo, empurrava para ele como o trazia para si, cuidadoso sobre o móvel. Katsumi desviou o olhar a ele, não queria ficar de olhos fechados como ele mesmo disse, queria vê-lo, ele era tão bonito. 
- Hum, hoje eu não vou apanhar então?
- Você quer apanhar hoje, hum? Não deveria dizer que machuco meu filho se usar força, agora estou desencorajado. - Dramatizou.
- Estou perguntando, estava vendo o vídeo e quase gozando só de ver minha expressão apanhando. - Katsumi disse com um sorriso, porém estreitou os olhos. - Mentiroso.
- Quase gozando, é? - Ryoga sorriu, achando graça. - Não era só bater em você. - Disse, mas lhe deu um tapa firme em sua coxa, subiu e deu outro na bunda. - É assim que você quer, uh?
Katsumi sorriu e gemeu dolorido conforme sentiu os tapas dele. 
- Estou só brincando, calma.
- Estava, é? 
Ryoga indagou e empurrou para cima da mesa ao tocar seu peito, subiu ao pescoço onde o segurou, por lá, continuava a empurra-lo para si tal como se empurrava para ele.
- Uhum. - O menor disse num sorrisinho e guiou a mão sobre a dele no pescoço, segurando-a. - Ah! Mais... Vem Ryoga...
Seu pedido de mais, Ryoga aceitou nos dedos, não exatamente nos quadris. O apertou um pouco mais, mas também o penetrou com mais rapidez, certamente menos firme que antes, ainda pensava no bebê, não era de fato tão pequeno. Katsumi sorriu meio de canto e puxou-o para si, contraindo-se a aperta-lo no corpo. 
- Você é um ótimo pai.
- Isso te excita, seu pirralho pervertido. 
Ryoga disse, olhando para ele na proximidade em que se pôs. Se moveu com mais firmeza, sentindo seu corpo apertado, gostava como sugava o corpo, como se tivesse sede por isso. Sorriu a ele, canteiro. 
- Você é um ótimo passivo, sabe? É sexy, porque você tentava fingir que não.
Katsumi riu ao ouvi-lo, encostando a cabeça sobre a mesa do escritório, e logo voltou a se apoiar sobre os braços, observando-o e ao ouvi-lo, desviou o olhar. 
- E-Eu não tentava fingir...
- Tentava sim. Mas é sensual, um passivo rebelde. - Ryoga sorriu. - Eu gosto.
- Hum... - Katsumi murmurou e sorriu. - Ganho isso pelo dia dos namorados, é?
- Isso o que?
Ryoga indagou, confuso, não deixou de se mover porém, insistindo junto a seu corpo, acomodado entre suas pernas.
- Eu ganho você dizendo que gosta de mim. 
Katsumi disse num pequeno sorriso e novamente mordeu o lábio inferior, excitado pelos movimentos contra si.
- E não tem a prova disso até mesmo em sua barriga? - Ryoga indagou num sorriso canteiro.
Katsumi sorriu novamente ao ouvi-lo, e ele tinha razão, conseguiria fazer a si ficar manhoso sem precisar de muito, porque se calou, puxou-o para si novamente, seguindo para a beira da mesa e selou os lábios dele. Pela milésima vez Ryoga havia se abaixado para ele, o beijou, retribuindo o toque, tão firme com a língua quanto com a pelve. Mais um ou dois movimentos, encaixou a mão entre ambos e tocou seu sexo, desse modo atingiu o clímax, gemendo baixo junto de seus lábios enquanto o tocava para trazê-lo no ápice consigo. Katsumi sorriu contra os lábios dele conforme o sentiu atingir o ápice e segurou-se nele, gozou junto dele, e teve que fechar os olhos e cessar por um momento, queria ouvi-lo, queria senti-lo, e não conseguia beija-lo ao mesmo tempo. 
- ... Hum...
Ryoga parou com os lábios contra os seus, certamente desatenciosos sobre o que faziam com eles, dando atenção as sensações do corpo, que juntos compartilhavam, sentindo o prazer por si e por ele. Katsumi sorriu novamente, abaixando a cabeça e repousou a face sobre o ombro dele por um instante, o acariciou nos cabelos compridos, e gostava deles, embora nunca tivesse dito nada.
- Ryoga...
- Diga, bartender
O maior brincou, diante de sua vestimenta, embora já parcialmente desconstruída de seu corpo pelo que faziam. Se moveu, mais uma vez, provocando-o apenas. Katsumi sorriu conforme o ouviu e ergueu a face, selando-lhe os lábios novamente. 
- Quero um aumento.
- Claro... Não vai conseguir por transar com o chefe. - Ryoga soou suave em seus lábios, da mesma forma como ele falou consigo. - Vem, vou fazer um doce pro meu filho.
Katsumi riu e assentiu. 
- Poxa, mas eu transei tão bem. - Disse num sorrisinho. - Hum, seu filho quer torta de limão.
- De limão, hum? Ia fazer um bolo do diabo.
- Hum... Agora eu quero o bolo. 
- Agora vou fazer torta.
- Faz os dois que eu como tudo.
- Vou fazer o bolo em cima da torta.
Katsumi riu. 
- Ah, vai desafiar a gravidade é?
- Vou fazer torta do diabo então.
- Uma torta de limão preta.
- Sem limão.
- Ah...
- Vou fazer sim. Torta de limão e bolo.
Katsumi sorriu. 
- Então tá bom.
Ryoga sorriu e o puxou da mesa, selou seus lábios. 
- Você quer me ajudar? Ou quer se sentar e esperar no salão?
- Queremos ajudar. - O menor disse após retribuir o selo.
- Então papai deixa.
Katsumi sorriu e acariciou-o em sua nuca, puxando a roupa íntima sobre o corpo. 
- Hum, me leva pra cozinha então, mestre.
Ryoga se afastou e logo com ele, ajeitou-se, pondo-se de volta na roupa. 
- Mestre, é? Vai ajudar seu pai a fazer doces no futuro, hum? 
Disse e acariciou a barriga dele, sabia que ele gostava daquilo. Katsumi sorriu. 
- Hum, mestre, você curte um BDSM, e manda em mim, então, mestre. 
Disse e selou os lábios dele novamente, porém o viu desviar atenção para a barriga e o sorriso sutil surgiu nos lábios conforme o ouviu. 
- ... Hum... Acho que ele gosta da ideia.
- Ah, parece que você gosta de ser um subordinado também. - Ryoga disse diante de sua explicação. - Gosta, é? - Sorriu canteiro e após se ajeitar saiu do meio de suas pernas. - Então vamos.
Katsumi assentiu e sorriu meio de canto. Mas, não vou repetir. Disse e puxou-o novamente com as pernas, colando-o a si e o beijou novamente, de alguma forma naquele dia, não conseguia tirar as mãos dele. 
- Vamos, papai.
- Hoje você está mesmo bem beijoqueiro, ah? 
Ryoga indagou, sem pedir mesmo uma resposta e o retribuiu em retribuição. Katsumi sorriu e assentiu. 
- Desculpe, você está tão bonito. Digo, você é. Mas... Bem, hoje estou romântico.
- Oh, parece que está agraciado pelo dia dos namorados.
- Uhum, e você também, papai.
- Estou mesmo.
Katsumi sorriu.

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário