Ritsu e Etsuo #33 (+18)


Um suspiro deixou os lábios de Etsuo, já havia amanhecido e anoitecido de novo, não havia saído do quarto. O irmão não parecia muito passível de conversa consigo, embora também estivesse trancado em seu quarto, imaginava se estaria pensando sobre algo, se descobrindo. Devagar, levantou-se da cama e seguiu para o quarto dele, notando a casa silenciosa, e ao bater, entrou, observando-o. 
- Onii?
Era estranho para Ritsu perceber naquele momento que sabia exatamente que ele se levantava, não por senti-lo, mas por ouvir seus passos e eles ficavam cada vez mais próximos até se tornarem dentro do quarto. Era estranho sentir seu cheiro, não nas proximidades como um humano, mas sim de longe, mesmo da porta e era um cheiro diferente, o que ele não costumava ter, uma vez que seu corpo não transpirava, não exalava cheiros para o corpo quando humano, agora ele tinha um odor, era o de seu sangue e por alguma razão, parecia quase "apaixonante"? Não sabia nomear. 
- Nani
Sabia exatamente como era estar apaixonado de uma forma vampírica. Como era querer ficar longe dele mas não ser capaz disso.
- ... Oi, será que posso ficar com você por uma hora ou duas? Eu... É ruim ficar separado.
Aquela sua última parte fazia Ritsu querer rir, era como uma criança falando, uma grande criança. 
- Pode ficar.
Etsuo assentiu e caminhou até a cama dele, sentando-se. Ritsu afastou-se com sua chegada, cedendo a ele o espaço. 
- Pode vir.
O maior acomodou-se na cama, junto ao irmão e suspirou, virando-se em direção a ele. Ritsu ouvia farfalhar dos tecidos a medida em que ele se acomodava, estar em companhia depois de algum tempo afastados era um pouco confortável. Ao se virar, deu de cara com seu olhar. Etsuo observou-o, e embora escuro, sabia que ele podia ver os próprios olhos, na verdade, era um pouco constrangedor. 
- ... Está bravo ainda?
- Tenho sono o dia e a noite. 
Ritsu disse, não dando continuidade ao assunto, não queria falar sobre aquilo, parecia um assunto tenso. Andava cansado, embora muito aguçado, sentia como se ainda estivesse mudando. 
- Você pode ficar, mas me deixe dormir.
- ... Certo, tudo bem. 
Dito, Etsuo permaneceu em silêncio, ajeitando-se na cama dele e não discutiria com o irmão, visto que ele ainda parecia meio irritado. Ritsu sorriu a ele, brevemente, não havia intenção de ser grosseiro. Se ajeitou em seguida, e talvez sua companhia fosse novamente um conforto, por isso mesmo, rapidamente adormeceu, podendo ouvir sua falsa respiração. Etsuo aproximou-se do irmão, abraçando-o como fazia enquanto ele estava desacordado e o beijou no rosto. Num suspiro, havia sentido que ele adormeceu, ele ainda respirava e achava isso adorável, seu corpo ainda tinha reações humanas, ainda se portava do mesmo modo, embora o funcionamento fosse diferente. Permaneceu daquele modo uma hora quase inteira, sentia a respiração dele contra o rosto, sentia o toque suave da pele dele, agora viva, sentia ele, e para si isso era suficiente, ou não. Se sentia prisioneiro, sem poder toca-lo, sem poder beija-lo, sempre com medo de que ele fosse recusar a si. Ao se aproximar, roçou o corpo no dele é a mão deslizou pelo tórax plano do irmão até seu baixo ventre, descontraído, não esperava realmente encontrar o que encontrou, e podia sentir sua ereção se formar, parecia firme, queria tocar, e o fez. Embora hesitante, a mão deslizou para dentro de sua roupa, somente a calça fina já que ele estava sem a roupa íntima e tocou seu sexo, quase num suspiro de alívio, sentindo sua pele agora morna, não mais quente como era antigamente e suavemente passou a massageá-lo, abaixando-se junto a seu pescoço e beijou-o algumas vezes, aspirando o aroma de seu sangue que agora parecia ainda mais irresistível, era o sangue do próprio parceiro, vampiro e era simplesmente o sabor mais gostoso que um dia poderia sentir, mas se punia, não o beberia se ele não permitisse.
Adormecer rapidamente era fácil para Ritsu, e por alguma razão, se tornava uma pedra. Estava sempre com sede e parecia que o corpo buscava abastecimento de energia, talvez ainda estivesse se adaptando. Quase não sonhava, parecia morto, mas tinha de alguma forma noção do arredores. Sentiu um toque no peito, deslizou como uma carícia pesada mas afável ao mesmo tempo. Quando acordou, ouvia suspiros, sentia sua mão numa parte do corpo que gostava mesmo daquilo, estava com uma ereção respondendo aos seus dedos firmes e um pouco trêmulos. 
- Hum... 
Murmurou, na verdade não era exatamente um gemido. A mão rapidamente tocou a dele, embora estivesse processando devagar seu toque, sem recusa-lo com veemência. Despertou de fato porém ao sentir a proximidade de seus lábios do pescoço, ele tragou o cheiro, sabia o que era aquilo e de seus dedos o toque logo migrou para seus cabelos escuros, o segurou, afastando de si. 
- Não.
- Não vou morder... - Etsuo murmurou e suspirou. - Não vou morder até me deixar fazer isso, já disse. 
Ao dizer, apertou-o novamente entre os dedos, sentindo seu sexo firme, o qual tratou de massagear, sabia que ele queria os toques, sabia que seu corpo ansiava por isso. Suspirou, perto dele, do ouvido dele, esquecido de sua audição apurada agora e quase arrancou as próprias roupas, retirando a calça e camisa, sentando-se sobre seu corpo, na verdade, voltou a se deitar, roçando-se a ele. Ritsu puxou seu cabelo novamente, até mesmo buscou interromper sua mão ao aperta-la. Porém incômodo recuou diante da soprada que ganhou no ouvido, ouvindo-o suspirar e se afastar tão depressa quanto tirou suas roupas, despindo-se para si, onde se sentou no corpo, precisamente junto a ereção escondida pela calça que era fina demais para não ser capaz de sentir suas nádegas, e agora, mesmo no escuro era capaz de vê-lo, inteiramente nu, bonito como sempre e ao se abaixar e deitar no corpo, olhou seu rosto enquanto segurava firmemente os cabelos finos em sua nuca.
Etsuo roçou as nádegas sobre o corpo dele, rebolando sobre o corpo do irmão, e droga, como queria se sentar nele, queria deixa-lo sentir o corpo agora muito melhor, por dentro, até o fundo e fora por isso que puxou a calça, abaixando-a a expor seu sexo, excitado e não teve muitas delongas, guiou-o para o meio das nádegas embora não o tenha deixado adentrar o corpo, apenas o provocou primeiro, deixando-o roçar no local. Ritsu sentiu a fricção de suas nádegas, arrastando o tecido da calça sobre o sexo já excitado, mas como sempre, sua habilidade de destreza logo estava com a pele colada à sua. Ao ser pego novamente em seus dedos, sentia-se acalentar em seu toque trêmulo, talvez fosse por sentir seu corpo trepido que não pôde negar, causar aquele nível de tensão sexual no moreno era deveras um estimulante, teve de gemer de leve ao sentir aquele misto de sensações. Aquela seria a primeira vez que faria sexo após aquele tempo. Etsuo suspirou, e sem pensar demais, o empurrou para dentro, deixando-o adentrar a si, devagar, para que sentisse o próprio corpo, até estar inteiro dentro e gemeu, dolorido, mas tentou disfarçar como pode, contendo o gemido ao morder o lábio inferior.
Por um momento, Ritsu quis saber o que ele estava pensando. Sentiu-se levado até seu âmago, queria nega-lo, apenas para incomodá-lo, mas ele parecia tão faminto quanto o corpo também pareceu estar, mas só soube disso quando aos poucos se sentiu penetra-lo e logo estava dentro dele, tomando espaço, gemeu embora num sopro entre os dentes. Levou as mãos para suas coxas, pegou-as onde o segurou e apalpou até seguir às nádegas.  
Etsuo mordeu o lábio inferior, quase num suspiro de alívio, ele não havia negado a si até então, o que já era um progresso, e saber que ele estava tão duro dentro de si, que era a sensação que esperou por tanto tempo sentir de novo, fazer amor com ele, toca-lo, sentir o corpo dele junto do próprio. Se perguntou o que os pais pensariam agora que podiam sentir os dois. Devagar, passou a se mover, deixando-o se retirar e se colocar em si, e não era lento, agilizou logo, mesmo dolorido. Ritsu deslizou as mãos pelas laterais de seu corpo, correndo dos quadris até a cintura, apertou-o. Se sentia quase virgem de novo, estava tão gostoso que não podia parar, teve de fechar os olhos e suspirar. Tão logo movia os quadris embaixo dele, incentivando o ritmo.
- Kimochi
Etsuo perguntou, e podia sentir o irmão, tinha sangue próprio no corpo dele, sabia que estava gostando, era uma pena que ele não pudesse sentir a si, mas não se importava. Os quadris, rapidamente faziam movimentos sinuosos, assim como se sentava sobre ele, estremecia, prazeroso conforme finalmente o sentia atingir o ponto no corpo onde gostava. 
- Ah... Ritsu...
Embora não tivesse ciência de suas sensações como ele foi capaz de sentir a si, Ritsu podia ter como um humano uma leitura corporal dele, seu corpo trêmulo, sua expressão que parecia um pouco afetada, porém ansioso. Estava excitado e no movimento sinuoso de seu quadril, quase se esfregava em si, empurrando-se para a pelve. Fechou novamente os olhos, sentindo-o nas investidas. Um gemido deixou os lábios de Etsuo, prazeroso e mordeu o lábio inferior, ao se abaixar, beijou os lábios do irmão, selou-os várias vezes, como queria, queria senti-lo, quanto mais pudesse, melhor.
Ritsu sentiu seus beijos seguidos, não os retribuiu embora não precisasse fazê-lo, era hábil e era quase para ele mesmo. Mas tinha a atenção numa outra parte, na parte debaixo, na parte dele que movia, investindo para o colo e voltou a olha-lo, porém, segurou sua cintura e num movimento fácil e vigoroso o levou para a cama, pondo-se por cima dele, no meio de suas pernas, onde tinha autonomia para se mover. Etsuo uniu as sobrancelhas conforme sentiu suas mãos na cintura, não imaginava que ele fosse colocar a si na cama daquele modo e gemeu conforme fora jogado para a cama, era estranho, o irmão agora tinha força para segurar a si e jogar? Vampiros transformados não costumavam ser tão fortes, e agora, ele parecia mais forte do que a si. Arqueou uma das sobrancelhas, e provavelmente testaria aquilo mais tarde. Separou as pernas para deixá-lo entre elas e apertou-o com as coxas. Menos depressa quanto o virou, Ritsu abaixou-se no meio de suas pernas e se deitou sobre seu peito. Confortou-se entre suas coxas e passou a se mover, vigorosamente retomou o que ele fazia e parecia que não importava o quanto se movesse, era insuficiente. Etsuo sentiu os movimentos do irmão, eram rápidos, fortes, muito mais do que já o havia sentido fazer, o segurava nos ombros, sentindo-o se empurrar contra si diversas vezes, não era acostumado, era acostumado com o Ritsu humano. Uniu novamente as sobrancelhas e estremeceu, dolorido. 
- Ah! Ritsu... C-Calma...
- Itai? - Ritsu indagou, movia-se ainda porém, afrouxando o ritmo, no entanto continuou profundo, investindo em encaixadas firmes. - Hum...
Etsuo assentiu, mordendo o lábio inferior, porém não queria que o irmão parasse, então deslizou as mãos pelas costas dele, segurando-o em seus quadris. 
- Tudo bem... Pode vir.
Ritsu amenizou o ritmo, na verdade não precisava de força, se movia e ainda não conseguia sentir tanto quanto queria, sabia que não era questão de força ou rapidez. Continuou em ritmo, passando um dos braços em torno de sua cintura, o enlaçou, o agarrou e continuou a se mover. Etsuo uniu as sobrancelhas, sentindo-o se mover contra si e estremeceu, era gostoso e dolorido ao mesmo tempo, e podia vê-lo, assim como agora, ele podia ver a si. Deslizou uma das mãos pelo rosto dele e desceu ao pescoço e ombro. 
- Dono? ... Kimochi.
Ritsu segurava com firmeza, empurrando os quadris a ele, tal como puxava para si com sutileza, como podia. Ao ouvir sua pergunta, seu chamado, não tinha certeza, mas era uma tentativa de conseguir aprovação, supôs. Com a mão desocupada o tocou no rosto, deslizou para a nuca e massageou de leve, sentindo seus cabelos medianos. Descansou a face ao lado da dele, se apoiando, se movia e o tocava com firmeza. Ia gozar, não tão rápido quanto na primeira vez com ele, mas certamente mais rápido que antes, era intenso. Etsuo deslizou uma das mãos pelos cabelos do irmão visto que sentia seus carinhos, podia sentir seu corpo, suas reações sabia que ele iria gozar. Segurou-o consigo, puxando-o pelos quadris e estremeceu.
- Goza... Eu gozo com você.
Ritsu pouco se afastou dele, sentindo o cheiro de sua pele,  aquela altura parecia aproveitar mais a simples interação do que o sexo. Mordiscou sua mandíbula, mordiscou seu queixo, desceu até o pescoço, lambeu sua pele, não o feriu porém. Com movimento firme se enterrava nele, indo o mais fundo que podia. Etsuo agarrou-se ao irmão, era estranho não ouvi-lo falar nada, ele costumava conversar tanto consigo, mas sabia que era própria culpa, sabia disso, e as lágrimas quase vieram para os olhos, mas desviou o olhar, e também os pensamentos. Sentiu a sensação gostosa pelo corpo, quase não podia controlar, e por fim o gemido deixou a garganta, e sentiu os respingos sobre o corpo. Ritsu arqueou-se suficiente para mordiscar sua pele, no pequeno e delicado ponto em seu peito, sentindo o mamilo entumescer sob a língua, embora o toque não tivesse durado por muito, desse modo voltou para ele, em seu ombro, pescoço. Quando no ventre sentiu gotejar, sentiu seu fel se derramar, mas a vontade de gozar se colidia à ideia se podia fazer aquilo. Por um instante se afastou e quando gozou, uniu o prazer como ele, em sua pele, em seu ventre e nos dedos como se segurou. 
- Ah...  
Gemeu, quase frouxo, mas era rouco e perceptivo. Quando se satisfez no clímax, extraiu o que tinha de prazer, mas sem interromper, voltou para dentro dele, voltou a penetra-lo, ainda o queria. Etsuo sentiu-o se retirar rapidamente de si, de início não entendeu, depois compreendeu seu raciocínio, sabia que ele não queria gozar dentro de si, agora sendo um vampiro era perigoso, na verdade, sempre fora, mesmo sendo um vampiro e ele um humano, seria ainda mais triste a ideia de ter um aborto, mas se lembrava de tomar remédios de vez em quando para evitar aquilo. Sentiu-o adentrar a si novamente e o gemido deixou os lábios, suave, rouco, imaginou que ele fosse interromper, mas de alguma forma parecia querer a si novamente, e estremeceu conforme o sentiu investir para si novamente, estava sensível, mas era gostoso. Ritsu apoiou as mãos aos lados de seu rosto e novamente repousou sobre ele. Pegou suas mãos e as levou até as próprias nádegas, não porque queria algum tipo de estímulo ali, mas porque queria ser puxado para o meio de suas pernas. Ao se acomodar, passou a se mover e também o beijou, lambeu seus lábios e penetrou sua boca. 
Etsuo deslizou as mãos pelas nádegas do irmão, era tão macio ali que apertou, porém o puxou como ele queria que fizesse. Retribuiu o beijo dele, deslizando a língua pela dele, sentindo seu hálito fresco, gostava muito daquele toque, gostava de sentir que ele queria beijar a si. Dentro de sua boca, Ritsu dançou firme com sua língua, tal qual os movimentos do quadril que retomou, sentido suas mãos onde as guiou, sendo puxado como não precisou dizer para fazer e se sentia umedecer entre suas pernas, por seu corpo, seguindo com o vigoroso vai e vem. Etsuo estremecia, cada vez que o sentia tocar a si no fundo, ele tinha vontade de vampiro novo, era novidade pra ele aqueles sentimentos, e era gostoso, não iria negar, gemeu, prazeroso e segurou o irmão junto a si enquanto o beijava. Quando por fim interrompeu, Ritsu voltou-se a fita-lo, no escuro agora podia vê-lo com exatidão. De cima o encarava enquanto movia o quadril, penetrando sem rapidez mas era firme. 
- Hum...
- Kimochi
Etsuo murmurou, e queria saber do irmão, era só isso que queria saber, se ele gostava, se o próprio corpo ainda o atraía. Para si, dor não era problema.
- Você não gosta? 
Ritsu indagou, talvez tivesse sido a primeira manifestação desde o começo. Estava curioso na verdade, ele parecia atencioso e não era ao sexo. Etsuo assentiu, abrindo um pequeno sorriso. 
- Claro que eu gosto. - Murmurou, deslizando uma das mãos pelos cabelos dele, acariciando-o. - Vem... Goza de novo.
Por um instante, Ritsu se sentiu insatisfeito, se sentiu fazendo aquilo sozinho. Continuou porém e ao se deitar sobre ele, sentiu seu cheiro, aspirou seu aroma, agora se sentia como um cão, não gostava exatamente daquilo. Beijou seu pescoço, lambiscou a pele e mordiscou, não penetrou com profundidade, mas foi capaz de sentir gotejos de seu sangue e se arrepiou ao senti-lo. 
Etsuo inclinou o pescoço para o lado, dando espaço a ele para morder a si se quisesse, ele poderia, o havia mordido várias vezes, agora era hora dele descontar. O gemido dolorido deixou os lábios e agarrou o irmão mais firmemente, havia invadido suas sensações, podia saber que ele queria a si, e aquilo era vivido em si. Ouviu o barulho de seu corpo estalar entre os braços, não o machucou, mas num reflexo o soltou visto que era acostumado com sua forma humana e uniu as sobrancelhas, acariciando seu corpo. 
- ... Hum...
Ritsu sentia-o se agarrar em si, estalar as partes do corpo em seu abraço tão firme, estranho era não sentir dor ou desconforto por isso. Ao se afastar dele, tocou seu corpo, delineando o peito e a lateral até seu membro onde já estava sujo pelo ápice anterior, o apalpou, massageou, tão vigoroso quanto os quadris. 
- Ah! 
Etsuo gemeu, mais alto conforme o sentiu tocar a si e mordeu o lábio inferior, antes só concentrado nele, passou a se concentrar na atividade, sentia o corpo estremecer, até se contorcer com o toque dele por dentro e por fora. Fechou os olhos e guiou a mão do irmão ao próprio pescoço, pedindo que segurasse a si. Ritsu deslizou o dígito polegar por toda a base de seu sexo, pressionando até chegar na glande, o esfregou, sabendo que o toque podia ser tão gostoso quanto incomodo. Com a mão desocupada no entanto, chegou ao pescoço como levado, o tocou, apertou, mas teve cuidado embora fosse um pouco firme. Etsuo uniu as sobrancelhas, movendo-se, incômodo com o toque e mordeu o lábio inferior conforme o sentiu apertar a si, sem dúvida era diferente dele sendo humano, era bem diferente, agora era forte, era firme, realmente sentia como se estivesse perdendo o fôlego, e gemeu, dolorido. Ritsu o masturbou, no mesmo ritmo com que entrava em seu corpo. Ainda o olhava de cima, segurava seu rosto bonito, mas que naqueles dias, parecia ofuscado. Numa porção mais dos movimentos, logo estava lá, tão próximo do clímax. Teve de fechar os olhos, de cenho franzido denotava o qual concentrado estava e logo, esquecendo de deixa-lo, gozou, dentro dele e tão satisfeito estava que era evidente na voz. Assim como ele, Etsuo novamente estava perto, era gostoso, podia sentir, sentia tudo nele e gemeu, prazeroso, tanto quanto ele, embora um pouco impedido pela mão dele no próprio pescoço. Mordeu o lábio inferior e por fim, sentiu-se aquecer com seu ápice ainda morno e gozou, como ele. Ritsu sentiu-se derramar dentro dele, como na pele sentiu seu ápice, havia gozado consigo e com isso não só estava sujo por ele, mas também sentia cada espasmo de seu corpo, contraído pelo clímax. Quando enfim terminou, cessou o ritmo e se deitou sobre ele. 
Etsuo uniu as sobrancelhas, podia ver o rosto do irmão, ele parecia gostar daquilo, parecia gostar dos apertos, que certamente o deixariam bem mais sensível agora. Num suspiro, o abraçou, puxando-o para si e beijou-o no rosto. Ritsu suspirou e percebeu que era estranho não estar ofegante naquele momento. Sentiu seu beijo, e fechou os olhos ao senti-lo, repousando como estava até se voltar a seu lado na cama. Etsuo suspirou, mesmo não estando ofegante, a respiração por costume ficava daquele modo, e virou-se a encara-lo, um pouco dolorido. 
- Kimochi?
- Kimochi
Ritsu sisse a ele ao se ajeitar, cedeu o braço para ele, como era habitual. Etsuo sorriu e deitou-se junto dele, beijando-o em seu rosto e lambeu como um animalzinho.
- Nani
Ritsu sisse, surpreso na verdade. Brincavam mas não estava esperando. Etsuo sorriu.
- Sou seu cachorrinho.
- Inu...
- Dono. - Etsuo murmurou, roçando na face na dele.
- Uh. 
Ritsu murmurou, num tom risonho soprado pelas narinas e se acomodou com ele, que parecia como um cão de porte grande fazendo manha como um pequeno gato. Etsuo sorriu e agora estava mais tranquilo, ajeitou-se junto dele e nem pensou em se sentar, ou gemeria dolorido.

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