Kazuma e Asahi #79 (+18)


Asahi havia preparado a cerimônia do chá, embora soubesse que ele não iria chegar em casa a tempo, por isso, acabou bebendo o chá sozinho. Naquele dia a enfermagem havia sido chata, as enfermeiras mais tagarelavam do que falavam de algo importante, por isso fora liberado mais cedo. Conforme se levantou para tirar as xícaras, ouviu o barulho do tintilar de algo que caiu no chão. Só então havia notado que o bule que usava havia saído, se quebrado e derramado chá na toalha, se lembrava vagamente do garoto ter dito algo sobre a porcelana antiga e cara, assim como a toalha que havia estragado.
- ... Ai meu Deus... 
Abaixou-se, deixando as xícaras no chão e ajoelhou-se em frente a mesa, já podia sentir as lágrimas nos olhos quando juntou os cacos.
- Asahi-shi?! - Disse o garoto que embora tivesse passos curtos, eram realmente muito hábeis, rápidos. - Oh, não toque nisso!
Ao chegar em casa, Kazuma seguia caminho ao quarto, embora houvesse passado pelo corredor onde pôde ver a movimentação seguindo para a sala. 
- Asahi? - Indagou, observando-o da porta, junto ao serviçal.- Tudo bem?
Asahi desviou o olhar ao garoto e em seguida ao maior, não sabia o que fazer, apenas uniu as sobrancelhas. 
- Ele escorregou, eu... Eu não tive culpa... Eu sei que é caro.
- Deixem isso, use uma vassoura. Não vá se machucar. - Kazuma disse a ele e estendeu a mão, o ajudou a se levantar. - Vem. - Disse e observou a pequena gota em seu dedo, o que levou para a boca e lambiscou. - Não tem problema.
Ao se levantar, Asahi o observou e viu o sangue, não havia sentido nada, mas isso era óbvio, então deixou-o cuidar do local. 
- ... Me desculpe.
- Tudo bem, podemos comprar outro. 
Kazuma disse, notando o aspecto cálido de seu rosto, choroso como estava. Asahi assentiu e abraçou-o, repousando a face em seu ombro, silencioso.
- Não fique melancólico, não estou bravo, mas posso fingir que sim.
O loiro desviou o olhar a ele e sorriu meio de canto, tentando entrar na brincadeira dele. 
- Vai me castigar?
- Talvez eu te faça o mesmo que com o bule.
- Assim não. - Asahi riu baixinho.
Kazuma sorriu a ele, num risinho mudo. 
- Como foi seu resto de dia? 
Indagou e agradeceu ao serviçal antes de sair. Asahi sorriu e beijou o rosto dele. 
- Foi bom, eu... Tomei chá, tomei um banho.
- Quebrou o bule.  
Kazuma disse, como se contasse o restante de sua história. Asahi riu e assentiu. 
- Desculpe...
O maior riu com ele e ao chegar no quarto, sentou-se na cama se livrando da parte superior do uniforme. Ao entrar com ele, Asahi fechou as cortinas, deixando o quarto mais escuro e aproximou-se do maior, ajoelhando-se atrás dele na cama, deslizou as mãos pelos ombros dele e massageou-o. 
- Hoje no rádio... Eu ouvi que estão tendo um problema com os Estados Unidos... Tudo bem?
- Sim, por hora tudo está bem. As pessoas sempre estarão alertas, talvez um pouco demais. 
Kazuma disse, sentindo seus apertos não firmes nos ombros. Asahi assentiu, embora soubesse que se realmente houvesse um problema, ele não diria a si. Beijou-o no pescoço e apertou pouco mais nos ombros. 
- Você está tenso... Relaxa um pouco...
- Estou sempre rígido, Asahi. Você sabe disso, ah?
O loiro riu baixinho e assentiu. 
- Sei sim. Faz um tempo que não me deixa testar sua rigidez não é? Esta cansado?
- Ah, não seja mentiroso. Não me faça parecer mais velho do que já sou.
- Eh? Não... Estou perguntando se esta cansado hoje. - Asahi disse e beijou-o novamente. - Se... Pode me dar atenção hoje.
- Eu poderia, mas tenho que te castigar pelo bule.
Asahi sorriu. 
- Ah é?
- É. Vai ficar de castigo, ajoelhado no arroz e eu vou ficar com a mão na sua perna, pra garantir que você sinta.
Asahi riu e abaixou a cabeça, escondendo a face sobre o ombro dele, tentou rir baixinho, mas não aguentou. 
- Ai que horror...
O riso de Kazuma soou baixo, entre os dentes. 
- Ou ajoelhar nos cacos da porcelana.
- Hum, isso eu não quero. Eu vou... Correr então.
- Não, pois fique aqui. 
O moreno disse e pegou por seu braço, mesmo que estivesse atrás de si. Ao puxa-lo, o trouxe ao colo. Asahi riu e logo, se sentou sobre o colo dele, virou-se em frente a seu corpo e abraçou-o com as pernas.
- Ah, tenha piedade de mim, general.
Kazuma o observou defronte, de queixo erguido, como se de fato o encarasse, silencioso. Asahi sorriu meio de canto e por fim abaixou a cabeça. 
- Desculpe, senhor.
O moreno levou as mãos para seus quadris, tocando o tecido de sua veste comum, sentiu nos dedos a textura e subiu até a braguilha, desabotoou seu botão e desceu o zíper. Asahi desviou o olhar a própria calça, notando-o abrir o zíper e estremeceu, ele parecia sério, e gostava disso. Ao dar abertura em sua peça, Kazuma não tinha dificuldade em puxar por seus quadris abaixo, teve porém a colaboração em suas pernas que antes enlaçavam o corpo, desse modo tirou de seu corpo sem precisar danificar a roupa. Asahi levantou-se para ajudá-lo a retirar a própria calça e em conjunto, levou a roupa íntima, voltando a se sentar sobre o colo dele em seguida, e junto a sua face, repousou a cabeça, em seu ombro, beijando-o no pescoço.
Kazuma o observou conforme mesmo se desfez de suas roupas, não apenas a calça como a roupa íntima, achava graça de como havia se tornado mais direto, mesmo com suas sutilezas. Ao observa-lo, levou as mãos para a própria roupa, tocou a calça e abriu o fecho, deixou-o saber disso. Asahi sorriu conforme ouviu o barulho de seu zíper, podia vê-lo abrir a roupa, ele era bonito, queria poder ver o corpo dele todo o tempo, devagar, abriu a farda dele, desabotoando-a e de alguma forma estranha, se sentia sortudo por tê-lo, por poder tirar sua roupa como sabia que nenhuma outra pessoa poderia fazer, tinha orgulho dele. Um sorriso apareceu no canto dos lábios e ao se aproximar, beijou-o no rosto, e lhe selou os lábios. O moreno desabotoou simplesmente por fazê-lo, não desceu a calça, permaneceu com ela, podia fazer uso mesmo sem tirar completamente do corpo, mas o deixou tirar a farda, tal como a regata que existia abaixo dela e ficou somente com as peças inferiores. Feito isso, despiu o rapaz de sua camisa, na verdade apenas a desabotoou. Ao retirar sua farda, Asahi deixou-a do lado ao invés de jogar no chão, assim como a regata, gostava de todo aquele ritual de despi-lo, gostava de fitar cada parte do corpo dele, era lindo, não se cansava de olhar. Por fim, deslizou as mãos pequenas pelo peitoral dele, pelo abdômen, e se sentia tão pequeno perto do outro, embora não fosse realmente tão pequeno, se sentia frágil, ele sabia que gostava. Ao senti-lo desabotoar a camisa, por um momento sentiu a face corar como antes não ocorria, sabia que havia engordado um pouco e não sabia a razão, por isso não gostava muito que ele visse a si sem camisa, apesar do fato de que visivelmente, não fora muito o que havia engordado.
Após o selo que ganhou, Kazuma observou o menor em cada movimento seu a tirar das roupas, podia ver o seguimento de seus olhos e como eles passavam, ele gostava de olhar o próprio corpo e achava graça da forma tão espontânea e direta com que ele deixava isso claro, parecia não se sentir nem um pouco incomodado por isso, por admitir para si mesmo que gostava. Encarou seu corpo conforme o despiu, deixando a veste adornar seu tronco sem esconder seu físico, podia ver que agora estava com mais peso, mas não era suficiente para tirar a forma esguia que ele tinha, nada que tornasse seu corpo menos atraente. Se aproximou de seu peito, beijou o tórax, onde na proximidade podia ouvir seu coração palpitar. 
- Me desculpe... 
Asahi disse num sorriso e deslizou uma das mãos pelos cabelos dele, acariciando-o e sentiu sua pele quente junto a própria. Kazuma não durou muito por ali, embora seus dedos fossem um incentivo nos cabelos. Ao se afastar, encarou novamente seu rosto, exigiu sem dizer nada que ele fizesse o mesmo. Moveu-se sob suas pernas e com um movimento mais rápido o colocou no colo, sobre o corpo já firme, já pronto pra ele.
Asahi fitou-o igualmente, deslizou uma das mãos por sua face, acariciando-o e sorriu a ele, ajeitando-se em seu colo, sentindo-o abaixo de si e roçou-se nele, deixando-o sentir em meio as próprias nádegas. Kazuma diferente dele não o encarou com a mesma ternura. O tocou em seus cabelos loiros e segurou rente a nuca, não puxou, mas guiou a direção em que devia estar. Fitava a seu rosto ainda quando o penetrou, entrou nele ao assenta-lo no colo, e não desviou ou cerrou os olhos mesmo que a sensação fosse prazerosa, o encarou, e o fez fazer o mesmo.
O loiro sentiu seu toque na nuca e uniu as sobrancelhas, sentindo o arrepio percorrer a coluna conforme ele se ajeitava em si, sabia que ele iria entrar de uma vez e se preparou para isso. O gemido deixou os lábios, dolorido e fechou os olhos, ou tentou, mas fora forçado a observa-lo e o fazia de olhos semicerrados. Kazuma puxou seus cabelos curtos, o suficiente para repreender seus olhos escondidos, os retomou em vista. E gostava da sensação que tinha no corpo dentro do dele, como também a sensação de ser cego ao que acontecia enquanto encarava a profundidade da cor de seus olhos, era como estar dentro de um cômodo escuro, talvez um submarino, não era um devaneio comum, mas gostava de se imaginar assim, principalmente por unir o que sentia física e mentalmente. Ao observa-lo novamente, Asahi podia sentir o corpo estremecer, a dor que para uma pessoa comum era ruim, para si não passava nem perto. O corpo reagia em espasmos, mas mentalmente, o apertava esperando por mais, mais uma sensação dolorida, mais um de seus movimentos firmes, mais um puxão de cabelo. 
- Ah... K-Kazuma...
Kazuma ainda tinha os dedos enroscados a seus cabelos quando deu a primeira investida. Moveu-se embaixo dele, empurrando-se para cima como o empurrava para baixo, eram movimentos sem rapidez, mas habitualmente, firmes. Outro gemido deixou os lábios de Asahi conforme o sentiu se mover e as mãos guiou aos ombros dele, segurando-se ali, dando apoio ao corpo que passou a mover sobre ele, deixando-o se retirar do corpo e voltar a adentrar. O moreno deslizou os dedos para sua cabeça, sentindo na ponta seu couro, e puxava sempre que ele desviava o olhar. Movia-se com estocadas firmes, podia se ouvir entrando nele. Asahi manteve-se a observa-lo, não tinha problemas em fazê-lo, ele era bonito, realmente bonito. Conforme ele se movia, podia sentir o corpo estremecer, pedia por mais, ainda que a passagem estivesse um pouco difícil. 
- Ah...
Kazuma o soltou de seus cabelos e levou as mãos para sua cintura, deslizou para seus quadris, mas não queria dizer que ele podia fechar os olhos. Continuou observando seu rosto, enquanto o empurrava com força para baixo, e tão logo, passou a aumentar o ritmo. Ao sentir o toque nos quadris, ainda assim Asahi o observava no rosto, diretamente, os olhos dele, e eram como uma nuvem negra. Num sorriso, aproximou-se dele e lhe selou os lábios, embora fosse um pouco difícil já que ele se movia mais rápido agora, e o sentia atingir onde mais gostava no corpo, bem a fundo de si. O moreno sentou seu beijo breve, sob seu sorriso dócil, por alguma razão ele sempre sorria em algum momento, se perguntava o que passava em sua cabeça. Ao enlaçar sua cintura o pegou num dos braços, o ergueu no colo e o levou para a cama. Deitou-o nela e se posicionou sobre ele como se estivesse a fazer flexão, embora com apenas um dos braços, já que o outro continuava em torno de sua cintura, mesmo junto da cama.
Ao se deitar, Asahi deu espaço a ele entre as pernas, deixando que ele se acomodasse sobre si, e o abraçou, as mãos deslizaram por suas costas numa caricia suave enquanto sentia os movimentos dele novamente contra o corpo. Novamente, sorria ao olhar o rosto dele, se ele perguntasse a si porque o fazia, era simples, estava feliz por estar com ele, havia passado um longo tempo achando que nunca iria encontra-lo e agora que o tinha, não poderia ter outra expressão se não aquela. Ao solta-lo do braço, Kazuma passou por seu peito, tocou o pequeno ponto sobre ele e o sentiu enrijecido no toque breve da mão, ao passar pelo umbigo, deslizou numa linha imaginária até seu sexo, o enlaçou e apertou entre os dedos. Asahi estremeceu conforme sentiu seu toque, desviando o olhar ao local onde ele tocava e logo, ao sexo. Estava sensível, de uma forma que mordeu o lábio só por pensar no toque dele. 
- Hum...
Kazuma pressionou-o entre os dedos, massageou com os dedos firmes, não doloso de fato porém. Tal como o próprio ritmo, passou a masturba-lo, compassado o que sentia ao que provia para ele. O gemido de Asahi deixou os lábios, dolorido, mas prazeroso com seu aperto e mordeu o lábio inferior, o havia apertado do mesmo modo no interior, firme. O maior percebia seu gesto, ao apertar ao ser apertado e por isso mesmo o apalpou com mais firmeza. 
- Está gostoso, ah? 
Indagou, falando com ele a primeira vez até então.
- ... S-Se eu disser que está... Você não vai parar pra me castigar, vai? 
Asahi disse a ele e uniu as sobrancelhas, contraindo-se novamente ao redor dele. Kazuma sorriu. 
- Aí eu me castigaria junto, não faria isso. 
Kazuma apertou mais de seu corpo, sentindo sua ereção tomar forma nos dedos, tornando-se mais viril. Já entre suas pernas não deixou de se mover, investindo com firmeza. Asahi sorriu igualmente e assentiu. 
- Então está gostoso pra você também, hum? 
Murmurou e o gemido deixou os lábios, pouco mais alto, puxando-o para si a beijar seu rosto.
- É claro e você não pode sentir isso dentro de você? 
O moreno indagou, referindo-se à ereção em seu corpo, entre suas nádegas. Ao se ajoelhar na cama, friccionar as pernas, o puxou para o colo e o moveu sobre si sem dificuldade, o arrastando no baixo ventre como se o fizesse rebolar. Asahi assentiu num sorriso. Mas eu gosto quando você diz. Dito, ajeitou-se sobre o colo dele e segurou-se em volta de seu pescoço. Se moveu, como ele queria, e como conseguia pelo pouco apoio e abaixou a cabeça, fitando o corpo dele e o próprio sexo ereto colado em seu abdômen, por um momento ficou envergonhado por isso. Kazuma observou o que conseguia de sua pele corada, pôde ver o tom rubro de sua timidez, não sabia exatamente porque, deduziu que era excitação. Deslizou as mãos para suas nádegas e as apertou com firmeza a medida em que o movia em si. Ao se aproximar dele novamente, o loiro beijou-o no rosto como tinha costume e finalmente empurrou a língua em sua boca, não o havia beijado desde que ele havia chego, e gostava de fazer. Deslizou as mãos pelos ombros até às costas dele, acariciando-o e arranhou suas costas, deixando pequenas marcas avermelhadas na pele. 
- Hum...
Kazuma abriu a boca, retribuindo a seu beijo imposto, era incomum, mas o retribuiu, penetrando mutuamente sua boca. Movia-o com a mesma firmeza com que tomava seus lábios e sua língua, enquanto sentia suas unhas medianas provocarem a pele, o que retribuiu nele, mesmo que em suas nádegas. Asahi gemeu contra os lábios dele, prazeroso conforme sentiu o contato de suas unhas e estremeceu, mordendo seu lábio inferior. 
- Iku... Iku yo...
Ao liberar seus lábios, o moreno desceu ao queixo, mordiscou com certa força, mas tinha cuidado, desceu ao pescoço e seu peito plano, sugou seus mamilos, um após o outro. Com as mãos firmes ainda o empurrava para o colo, assim como segurava suas nádegas sob o toque das unhas. Asahi gemeu novamente, pouco mais alto conforme sentiu a mordida dele e agarrou-se em seus cabelos com uma das mãos, puxando-o sem força e por fim, gozou, acabando por sujar o próprio corpo e o dele em junção. Kazuma sentou seus dedos inquietos nos cabelos, como se procurasse onde se agarrar, ainda que não tivesse fios tão generosos para isso. Na pele seu prazer tocou calorosamente o abdômen, denunciando seu clímax, que acompanhou e se deixou levar como ele, fluindo-se para seu corpo, puxou-o para o colo com firmeza onde permaneceu, tocando o mais fundo que podia alcançar dele. O gemido de Asahi deixou os lábios, prazeroso conforme sentiu-o gozar junto a si, podia sentir o corpo estremecer, apertando-o dentro de si, eram reflexos do ápice, ah, e havia sido gostoso, ainda era, poder senti-lo dentro de si. 
- Hum...
Kazuma sentia cada um de seus apertos, como se puxasse do ápice para ele. E quando enfim, se desfez, passou a se mover de leve, ou melhor, o moveu no colo, sentindo e o deixou sentir, as últimas sensações do clímax atingido. Um suspiro deixou os lábios de Asahi, profundo e por fim, abraçou-o a repousar a face sobre o ombro dele, podia sentir o cheiro da pele, perfume com um pouco de suor, gostava, era o cheiro que mais gostava. Kazuma o segurou pela cintura e lhe cedeu o colo como descanso, enquanto fazia o mesmo. Beijou a curva de seu pescoço e mordeu perto da nuca, brincando com ele embora não estivesse de fato risonho. Asahi sorriu ao sentir a pequena mordida e apertou-o no abraço, só então se deitou na cama e puxou-o consigo, claro, não tinha força para fazê-lo, mas esperava que ele viesse. Ao ser puxado, o maior o segurou da forma como estava, não o deixou se mexer, sem de fato ter uma razão para isso. Asashi uniu as sobrancelhas e desviou o olhar a ele. 
- Eh?
Kazuma apertou-o com cuidado. O menor riu meio rouco pelo aperto e abraçou-o novamente. 
- Quer que eu fique aqui?
O moreno observou o menor e lhe deu um breve tapa na bunda, o soltou em seguida, após importuna-lo. Asahi sorriu a ele e beijou-o no rosto, deitando-se em seguida, junto dele.
- Agora vamos, vou pegar o arroz.
- Ah não!
- Tome banho primeiro, assim a pele fica mais fina e aquecida, assim dói mais.
- Não, não vou ajoelhar no arroz... 
Asahi falou manhoso, unindo as sobrancelhas.
- Vai sim. Vai tomar banho.
- Nããão!
Kazuma o observou, um pouco surpreso, mas riu, na verdade achou graça de como pareceu uma criança manhosa. Asahi riu baixinho e levantou-se, deitando-se sobre o corpo dele a repousar a face em seu peito, realmente como uma criança. O moreno olhou para baixo, sobre o peito, onde ele havia se acomodado. 
- Hum. Mais tarde eu coloco você no arroz.
Asahi riu e negativou, encolhendo-se sobre ele.
- Falando em arroz... Acho que eu quero arroz.
O loiro desviou o olhar a seu rosto e assentiu.
- Eu posso fazer pra você, nunca cozinhei pra você mesmo.
- Hum, não é necessário, já devem estar fazendo o jantar. Mas o deixarei cozinhar quando quiser. Se quiser.
Asahi uniu as sobrancelhas. 
- Ah, tudo bem.
- Você prefere ir fazer?
- Não, eu só... Achei que ia poder fazer pra você. - Sorriu.
- Você pode fazer. - Kazuma tocou seu queixo. - Eu só achei que preferia ficar deitado.
- Eu fiquei tantos anos deitado, agora que estou com você eu quero fazer tudo que eu puder.
- Você pode fazer o que quiser na casa, Asahi.
- Mas... Os empregados não me deixam. Eles me tratam como se eu fosse de porcelana.
- Querem ser gentis com você. Peça que façam juntos.
- Ta bem...
- Pode ter algumas aulas, aprender algo que queira
Asahi sorriu. 
- Bem, eu tenho pouco tempo longe da enfermaria.
- O Kaito pode te ensinar algumas receitas.
- Ah eu ia gostar de cozinhar.
- É sobre isso que estamos falando. - Kazuma sorriu, meio canteiro.
Asahi sorriu. 
- O que você gosta de comer? Sua comida favorita.
- Hum, o mais previsível.
- Eu? - Asahi riu.
- Que ousado. Achei que estávamos falando de comida.
O loiro riu novamente e escondeu o rosto. 
- Estamos.
- O que você acha que é previsível. Diga.
- Arroz?
- Arroz e peixe. Gosto de peixe branco.
Asahi sorriu. 
- Peixe é gostoso. Eu tive a oportunidade de comer poucos bons, embora saiba escolher na feira. Poucos peixes bons acabavam chegando na igreja.
- O que não deveria acontecer, principalmente por ser na igreja.
- É, eu sei... Morávamos longe da praia.
- Ainda assim. De todo modo, quando quiser algo específico, pode pedir, temos uma boa localização.
Asahi assentiu e aconchegou-se junto dele, beijando-o no pescoço. 
- Obrigado.
- Vai pedir, hum?
- Vou sim.
- Então já pense o que gosta e me diga, iremos à feira amanhã.
Asahi sorriu. 
- Certo.

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