Ryoma e Haruki #6 (+18)


Haruki sentia o cheiro dele, forte, próximo, sabia exatamente onde ele estava, e estava no restaurante de seu irmão, certamente para pegar o jantar. O via do lado de fora, e não parecia estar se sentando para jantar, estava sentado no bar, ele era tão bonito, tão bonito, droga. Se aproximou, devagar a carregar a sacolinha em uma das mãos e notou a decoração de halloween feita provavelmente pelo irmão, sabia que ele tinha um lado divertido, embora não mostrasse. 
- Feliz halloween, meu morceguinho. 
Murmurou, perto do ouvido de Ryoma.
Ryoma sorriu para si mesmo ao ouvir o murmuro ao pé do ouvido. Havia feito isso antes mesmo dele chegar, em cada passo que o tornou mais próximo de si. 
- Feliz halloween, mas o morceguinho é você.
Haruki riu ao ouvi-lo e virou a cabeça de lado, para que ele pudesse fitar a si, e mostrou a ele as orelhas de gatinho que usava, presas a cabeça. 
- Oi oi.
- Oi Haruki. Vai pedir doces, é? - Disse Katsumi.
- Poxa onii-chan... Está me chamando de criança?
- Hum, se fantasiou, ah? - Ryoma indagou, e tocou sua orelhinha. - Então hoje você é um gatinho. - Sorriu porém ao ouvir seu irmão, tragou a bebida à mesa.
- Hum, e você não é? 
- Nossa, onii-chan, que susto. Você veio de monstro? 
Haruki disse num sorrisinho, sabia que o irmão não usava nenhuma roupa. 
- Haha. Já vai sair seu jantar, Ryoma. 
- Eu quero também, tudo que ele pediu, pra levar. Posso ir com você, Ryo?
Ryoma virou-se novamente a fita-lo, achando a ousadia graciosa por se convidar, mas assentiu. 
- É claro que sim. Obrigado, Katsumi. - Disse e no fim se voltou ao menor, agora sentado ao lado. - Estava indo pegar doces? Sem provocação.
Haruki riu ao ouvi-lo e negativou. 
- Eu ia te ver, mas senti o seu cheiro aqui perto.
- Hum, ia ter visita hoje, ah? Nos encontramos no meio do caminho. Quer beber alguma coisa? - Ryoma indagou e tocou seu nariz pequeno. 
Haruki sorriu e assentiu. 
- Eu te trouxe um presente de halloween.
- Hum, eu achei que a visita já era um presente. 
Ryoma sorriu, canteiro e pediu ao outro rapaz, junto à Katsumi, uma bebida ao garoto do lado. Haruki sorriu e mordeu o lábio inferior. 
- Não, eu sou um brinde.
- Hum, o presente na verdade é o brinde. 
Ryoma disse e alcançou sua cabeça, deslizou até a nuca onde afagou.
- Hum... Você é encantador, eu não sei lidar com você. 
Haruki riu e timidamente entregou a sacola a ele, não sem antes repousar a face em sua mão. Ryoma sorriu canteiro diante do elogio breve, aquele garoto era fácil de agradar e quase ingênuo. Aceitou a sacolinha de papel com a mão desocupada, já a outra, o deixou se aproveitar e ganhar os carinhos. Por alguns momentos, Haruki permaneceu a apreciar as carícias dele, era gostoso, mas logo o deixou mexer na sacola e indicou com a cabeça num sorrisinho, e ela escondia a lingerie creme com detalhes em vinho, tinha um corset, uma cinta liga, uma meia e uma calcinha, ah e ficaria lindo no corpo dele. Ryoma abriu a sacola, quando enfim teve de interromper seus momentos de afago, era como o gato de sua fantasia naquele dia; ao fazer, conferiu como podia a lingerie sem tirar exatamente da sacola mas sorriu, mostrando os dentes.
- Hum, acho que preciso conferir isso em casa. 
Disse, tendo em vista que ele usaria aquelas peças, já que sem tirar especificamente não podia ter ideia do tamanho. Haruki sorriu a ele mais uma vez e mordeu o lábio inferior. 
- Ah não, eu vou conferir isso em casa. Espero que sirva direitinho em você.
Ah? - Ryoma disse, não muito atencioso exatamente, talvez fosse erro na fala. - Em mim, é? - Deu um risinho.
- Uhum. Fiz branca pra poder ver as manchas de sangue nela. - Haruki murmurou, pertinho dele e beijou-o em sua bochecha.
- Você está falando sério? - Ryoma riu, desta vez mais evidentemente. - Você quer ver um cara do meu tamanho numa lingerie?
- É claro que eu quero. - O menor riu. - Seu corpo é tão bonito, vai ficar linda em você.
- Eu fico curioso imaginando o que te faz pensar que eu iria vestir, também fico curioso sobre de onde tirou essa ideia.
- Sendo sincero? Eu vi um BJD, tipo, um boneco articulado, e ele tinha um corpo bem parecido com o seu e minha nossa, ele ficou tão bonito que eu pensei "eu preciso muito mandar fazer essa roupa pra ele." E você vai vestir sim, eu vou te obrigar.
Ryoma riu, entre os dentes. 
- Um boneco certamente não vai ser como na vida real, mas tá bom.
- Ah vai sim, você é bem mais gostoso que um boneco. - Haruki riu.
- Hum, mas que criança lasciva.
O loiro fez um pequeno bico e mordeu o lábio inferior, aceitando a bebida que o irmão serviu para si e bebeu um pequeno gole.
- Cuidado Haruki, não suje meu balcão de baba.
- Ele está imaginando o resultado da lingerie que acabou de me presentear.
Haruki riu baixinho e negativou. 
- Ryoma!
- ... Você vai usar lingerie? - Perguntou Katsumi.
- É, ele por alguma razão quer me vestir com uma lingerie. Eu gostei da cor, champanhe e vinho, me deu até sede.
- Meu Deus... Me diz que vocês estão brincando.
- Não ué, vai ficar lindo nele. - Haruki riu. 
- Da onde você tirou essa ideia, Haruki?
Haruki tirou o celular do bolso procurou algo rapidamente na galeria, mostrando ao irmão, que analisou por alguns momentos, arqueando ambas as sobrancelhas. 
- Nossa...
- Viu? Não é lindo? 
- ... Onde foi que você comprou essa lingerie?
- Se estiver pensando em comprar pro Ryoga acho que vai ter que vestir ele dormindo ou vendado.
- Hum... Droga.
Haruki riu. 
- Viu? Eu disse que era uma boa ideia.
Ryoma riu, entre os dentes. 
- Eu vou ser obrigado a vestir, por esse pinguinho de gente.
Haruki sorriu e aproximou-se dele, roçando o rosto em seu pescoço e seu ombro. 
- Eu também vestiria se o Ryoga me pedisse fofo assim.
Haruki riu. 
- Você vestiria por bem menos, onii-chan
- Ryoma, leva esse moleque daqui antes que eu afogue ele.
Ryoma riu, entre os dentes. 
- Eu concordo, acho que ia querer agradar meu irmão. - Mas se levantou após finalizar a bebida e agradeceu ao jantar entregue. - Diga ao Ryo que eu passo lá no fim de semana, quero um docinho, Ryoga precisa mimar seu caçula. - Brincou e sorriu. - Vamos, Harukin? Vamos provar umas roupas.
Haruki riu e assentiu, levantando-se e bebeu o restante da bebida, aceitando a comida que logo foi entregue a si. 
- Tchau, onii-chan!
Ryoma acenou ao rapaz no bar, agradecendo o serviço e por fim guiou o menor por seu ombro. Levava as sacolas, tanto do jantar quanto do presente inusitado.
- Uh uh, mal posso esperar pra chegar em casa.
- Hum, e você quem vai me vestir, é?
- Claro que vou. - Haruki riu. - Estou usando algo por baixo, mas de couro.
- Parece animado hoje. Algo de bom aconteceu? 
Ryoma indagou e sorriu a ele, fitando de soslaio. Haruki desviou o olhar a ele.
- Eu sempre estou animado, ora. Eu gosto de sair com você.
- Hum, mas não tínhamos combinado nada hoje, então já estava animado.
O loiro sorriu meio de canto. 
- É Halloween. E eu adoro o halloween.
- Hum, te darei alguns doces então.
- Hum... Eu tenho muito interesse em um pirulito.
Ryoma sorriu canteiro e tocou sua cabeça, afagando seus cabelos descoloridos. Ele estava animado naquele dia, já a si estava um pouco menos, mas tentaria retribuir sua animosidade, embora não tivesse certeza do porquê. Talvez, estivesse já há algum tempo num mesmo lugar. 
- Qualquer dia desses, eu quero dançar com você, o que acha? Vamos ouvir música, beber um pouco, dançar.
- Hum, você é baladeiro, ah?
- Ah, eu gosto de dançar, mas agora só se for com você.
- Hum, eu não gosto de dançar músicas agitadas. Sou quase romântico, docinho.
- Ah é? Duvido. - Haruki riu.
- É, eu não gosto mesmo. Pra dançar eu prefiro músicas mais vagarosas. Claro, pode ser com batidas fortes, mas de movimentos lentos. Também não gosto de bagunça. Você é jovem, provavelmente gosta de coisa de adolescentes. - Até provocou.
- Hum... Que maldade. - O loiro disse num pequeno bico e assentiu. - Podemos dançar mais lento também.
- Hum, eu sou um pouco malvado mesmo. - Ryoma sorriu, mostrando os dentes. - Mas te mostro como dançar quando chegar em casa.
Haruki sorriu e assentiu. 
- Tá bem.
Ryoma não se demorou para abrir a porta, cedeu passagem ao garoto, levando consigo o jantar que deixou no balcão da cozinha antes de seguir para a sala onde ele já estava, aproveitou para olhar a sacola e ali conferir com mais precisão as roupas. 
- Hum, rendinhas e cetim.
Ao entrar, Haruki seguiu para seu sofá, sentando-se e mordeu o lábio inferior a olha-lo fitar a sacola. 
- Não é linda? Você vai ficar tão bonito.
- É bonita sim, mas é tão delicada. - Ryoma disse e deu um risinho entre os dentes. - Antes de vestir... 
Disse e apagou a luz da sala, que acabou iluminada apenas pelas luzes azuis do reprodutor de música. Ligou o aparelho e pôs a tocar, a música tinha batidas fortes, uma voz rouca cantava partes curtas em momentos esporádicos entre os toques, mas embora fosse uma música digna de boate, não era música para bagunça, era mais do tipo que soaria no fundo de um quarto, era quase sensual ou sexual, não era de fato lenta, mas era do tipo que se dançava sem movimentos bruscos. Foi assim que se pôs atrás do garoto, estendeu a mão que passou por sua lateral e tocou seu corpo na altura do estômago, atrás de seu corpo, moveu-se e por consequência o moveu consigo, devagar, não demais. Ao ouvi-lo, Haruki se levantou, queria seguir com ele para o quarto, mas antes disso, com a baixa iluminação, sentiu sua mão ao redor do corpo, teve que suspirar, estava um pouco tenso, não por medo, mas gostava de ter o corpo dele tão perto do próprio. Sorriu a ele e mordeu o lábio inferior, movendo-se com ele, devagar. 
- Gostei da música...
- É, não é? Melhor do que dançar no meio de um bando de pirralhos bêbados e adotados.
Ryoma disse, da forma como estava, ao pé de seu ouvido. Em movimentos suaves continuou, a música era eletrônica, mas tinha um toque mais sombrio como um rock. Sentia o peito contra suas omoplatas, na diferença de altura que tinham. Subiu com a mão por seu estômago até o peito, ao pescoço e então o queixo onde segurou sua mandíbula estreita entre os dedos. Haruki riu baixinho, sabia do que ele falava porque já havia estado várias vezes em boates e de fato, as pessoas não eram fáceis de lidar. Devagar moveu o corpo, suave, dançando junto dele e podia sentir seu corpo roçar ao próprio, era gostoso, o corpo podia ser frio, mas sentia uma sensação aquecida em si, leve e gostosa, e ao sentir sua mão, mordeu o lábio inferior.
- Hum...
Ryoma pressionou seu rosto entre os dedos e o virou suavemente para si, deu-lhe um breve beijo o qual passou para a bochecha e então ao pescoço onde lambiscou mas não durou como qualquer outro dos toques. Continuou a dançar e se arqueou suavemente, descendo o corpo que voltou a subir com postura atrás dele, não sem deixar roçar as formas contra seu dorso. Haruki suspirou conforme sentiu seus pequenos toques dos lábios, ah, era tudo tão gostoso, teve que roçar o rosto ao dele antes que ele se afastasse, e com sua pequena roçada nas próprias nádegas, quase gemeu, mordendo o lábio inferior para conter o gemido e suspirou, sentindo a sutil pontada no baixo ventre.
- Assim não é melhor? 
Ryoma indagou e lambiscou sorrateiramente seu lóbulo. Haruki assentiu, sentindo o frio na espinha e novamente, mordeu o lábio, agarrando as mãos dele ao redor do próprio corpo. 
- R-Ryoma...
- Agora já pode me vestir com as roupas novas. 
O maior disse-lhe enquanto ainda o agarrava no abraço, segurando igualmente suas mãos os quais entrelaçou os dedos. Haruki riu baixinho e suspirou, ele não fazia ideia do quanto estava excitado com os movimentos dele. 
- Isso foi tão bom...
- O que? Gostou de danças, hum? 
Ryoma indagou e conferiu ao descer a mão e tocar seu baixo ventre, apalpou suavemente. Haruki riu e assentiu, sabia que ele sentiria o sexo excitado atrás da roupa. 
- Vê?
- Sinto. 
O maior respondeu e massageou suave, devagar, mas soltou e então se afastou dele, tirando a camisa. Haruki sorriu e novamente mordia o lábio, gostava tanto de ver ele sem roupa. 
- Hum... Tira... Tira tudo.
- Tire você.
Haruki assentiu, e rapidamente se aproximou dele. As mãos, guiou a barra de sua camisa, erguendo-a devagar e fitou seu corpo bonito, ah, sabia de cada pequena forma dele mesmo sem tocar, ele era lindo. Lambeu os lábios e riu baixinho, deslizando ambas as mãos por cada um de seus pequenos músculos antes de seguir adiante para a calça. Ryoma sentiu seus dedinhos suaves deslizarem na pele, quase causavam cócegas conforme ia deslizando. Sorriu, mostrando os dentes. 
- O que, seu taradinho? - Disse, não exigia mesmo resposta.
- Eu queria morder você inteirinho, seu corpo todo. 
O loiro disse num sorrisinho e abaixou-se em frente a ele, puxou sua calça para baixo, retirando-a e lambeu a roupa íntima dele, que era branca, e marcou nela seu sexo, que ainda não parecia realmente ereto. 
- Hum...
Ryoma sorriu e o viu que abaixar, tirando a roupa, conferindo de perto da boxer onde usou sua boca. 
- Hum, está me dando banho, mamãe?
Haruki riu. 
- Só dando uma lambidinha pra conferir o que tem em baixo. 
Riu novamente e puxou também sua roupa íntima, deixando-o sem roupas e teve que se levantar para conferir o corpo dele. 
- Você é muito bonito mesmo hein?
Ryoma ajeitou-se deixando-o continuar até que estivesse totalmente nu, não era tímido portanto, deixou encarar. Riu sob seu elogio, na verdade um sorrisinho. 
- Que bom que você gosta.
- Tem como não gostar? Porra, você é o homem mais lindo que eu já vi. Sorriu e seguiu até a sacola onde buscou as meias, entregou a ele, não conseguiria vesti-lo com aquilo, assim como a calcinha.
- Hum, precisa mesmo das meias? - Ryoma indagou e deu um risinho enquanto a aceitava, mas seguiu ao sofá onde se sentou. - Vista você.
Haruki sorriu novamente e assentiu, seguindo com ele ao sofá e vestiu primeiro uma de suas pernas com o tecido, deslizando para cima, devagar, sentindo a textura gostosa em sua pele, e em seguida colocou a outra. 
- Hum... Que vontade de morder.
- Morder o que? Minha coxa? Pode morder.
- Ah posso? Não vou sugar o seu sangue, prometo.
- Capriche, docinho.
Haruki riu baixinho e aproximou-se da perna dele, deslizando a língua pela pele macia, hm, realmente parecia uma delícia morder, e foi o que fez, afundou as presas em sua coxa, mas nem fora tão firme apesar de ele gostar de dor, fora somente rápido, e retirou, deixando os pequenos furinhos que logo se fechariam, afastou-se sutilmente e mordeu outro lugar, e outro, até ter vários furinhos. 
- Hum, parece uma peneirinha.
Ryoma sorriu, mas resmungou logo que ganhou algumas mordidas. Podia sentir prazer  com a dor numa situação sexual, mas não por isso deixaria de reclamar. 
- Hey... Vai sujar minhas meias. 
Brincou e o pouco que gotejou na pele, levou até o lábio dele e delineou com o dedo, pintando-o como um batom. Haruki riu baixinho e assentiu, aceitando o pequeno batom nos lábios, que lambeu para limpar e pressionou a língua em suas feridas, estancando o sangue.
- Hum... - Disse e deslizou a calcinha por suas pernas, vestindo-o com ela e sorriu a ele. - Me deixa ver.
Ryoma deu uma erguida na pelve, suficiente para ajeitar a roupa íntima. Era de renda e transparência, mas não era tão pequena como uma roupa de mulher. Riu e se levantou, mostrando a ele como pedia. 
- Eai?
Haruki riu ao vê-lo vestido e mordeu o lábio inferior. 
- Falta o corset. Mas está lindão.
- Então coloque, seu pequeno pervertido.
Haruki riu e buscou o corset dele na sacola, expondo a ele, e era bonito, creme, tinha um contraste lindo com a pele dele. Colocou, amarrando na parte de trás. Ryoma o ajudou e ajustou o corset, acomodando no abdome dando sustento dele no lugar enquanto o sentia amarra-lo.
- Pronto. Ah você está lindo. - Haruki riu e segurou o sexo entre os dedos, apertando-o mesmo sobre a calça. - Droga, estou tão excitado.
Ryoma se virou para ele e até tentou se olhar, fitando para baixo a própria veste e riu, entre os dentes, ainda mais sob sua manifestação de agrado. 
- Agora você quer que eu transe com você usando lingerie, ah?
- Mas é claro, mas eu vou bater em você um pouquinho primeiro.
- Ah, vai? 
Ryoma sorriu e achava seu esforço adorável.
- Vou. 
Haruki sorriu e desabotoou a camisa, retirando-a a expor o harness em preto com argolas prateadas que havia comprado para ele, claro que tirou as orelhinhas de gato também. 
- O que acha?
- Hum, bem sexy. 
Ryoma disse e sorriu ao lamber os lábios. Haruki mordeu o lábio inferior e aproximou-se dele, beijando-o no rosto, pescoço e selou seus lábios. 
- Então vamos pro quarto, Okami.
- Não podemos fazer aqui, hum? Deixe sua marca na minha sala, docinho.
- Ah, na sala? Mas preciso de um chicote.
- Você pode usar sua mão, eu aceito uns tapas na cara e umas boas apertadas enquanto eu como você...
- Hum, então tá bom.
- Você é adorável tentando me agradar. 
Ryoma disse e o pegou num enlace rápido, tomou num dos braços e o colocou no sofá, ainda sem solta-lo. 
- Deveria conter melhor seu bicho, ele não é obediente e pode acabar se voltando traiçoeiramente contra você.
Haruki sorriu a ele e riu conforme fora pego, dando espaço a ele entre as pernas, mas ainda usava a calça. Só ouvi-lo, agarrou o rosto dele entre os dedos, apertando e o tapa estalou firme em sua pele, estava se acostumando ao fato de que ele gostava daquilo, e tudo bem fazer, não iria feri-lo. 
- Nem pense nisso, Okami, eu mando castrar você.
Ryoma virou-se oposto a seu rosto diante do "agrado" que recebeu. Rosnou, como um cão mostrando  seus caninos, mas era mais provocador que amedrontador.
- Ainda teria meu pau pra usar.
- Mas é claro que eu teria, acha que eu ia jogar meu brinquedo favorito fora, Okami
Haruki murmurou e mordeu o lábio inferior, deslizando uma das mãos pelo ombro dele e apertou-o, em cima da tatuagem.
- Então qual objetivo de me castrar? Acha que vai me domar? 
Ryoma indagou, teria falado mais, se não tivesse gemido com a investida típica dele. Haruki riu baixinho.
- Hum, tem razão, filhotinhos você só vai dar pra mim mesmo.
- Ah, vou, é? 
Ryoma sorriu, canteiro e pediu com a mão desocupada a mão dele, levou-a até o próprio sexo, já ereto sob a lingerie.
- Ah vai. - Haruki sorriu a ele e o puxou para si com a mão livre, selando seus lábios e apertou seu sexo, firme entre os dedos, talvez até mais do que devesse. - Hum... Estou doidinho pra sentir ele dentro.
- Hum... - Ryoma murmurou contra seus lábios. O retribuiu com um leve espasmo no músculo entre seus dedos. - Então eu sou um lobo bem selvagem. - Disse e levou as mãos até sua roupa, segurou em cada lado da costura e puxou, rasgando a calça na região entre suas pernas, causando abertura. - Você queria ele dentro?
- Hum, vou ter que ir embora pelado depois. - Haruki riu e mordeu o lábio inferior. - Quero... Eu quero sim, Okami.
- Eu faço um vestido pra você com a minha camisa.  - Ryoma sorriu e ao se afastar, enfiou os dedos para a boxer e empurrou para baixo, pegou a ereção entre os dedos e se insinuou para ele. -  Não vou dar isso pra você.
Haruki mordeu o lábio mais uma vez conforme o viu se segurar entre os dedos e estremeceu.
- Ah... Vai sim, vai sim Okami
Disse e apertou-o novamente no ombro.
- Ah... Eu não vou. 
Ryoma disse e tornou se apertar no reflexo de sua investida manual, até se massageou de leve.
- Vai, nem que eu tenha que sentar em você a força. 
Haruki disse e as unhas deslizaram para suas costas, como finas agulhas, cutucando suas feridas doloridas.
- Hum... Você deixou a unha crescer pra mim, é? 
Ryoma indagou, um pouco rouco e pegou sua mão, fitando as unhas um pouco maiores do que costumavam ser. Riu, baixinho mas deu um beijo em seus dedos. Haruki sorriu a ele, não costumava ter unhas compridas mas especialmente para ele, as deixou crescer. 
- Não é nada demais.
- Você é um docinho. 
Ryoma disse e se afastou dele, voltou-se para o sofá e se deitou enquanto olhava para ele. Embora ainda estivesse com a calcinha que ganhou, estava abaixava, mostrando a ereção. Deslizou as mãos pelas coxas, sentindo o tecido das meias, mas terminou no sexo, se massageando. 
- Vem me provar.
Haruki sorriu a ele conforme o viu deitar, ele era tão gostoso, não conseguia pensar em mais nada se não no corpo dele, nele, todo o tempo, e sentiu até um aperto no peito, aquela palpitação que dificilmente sentia. Levantou-se e ajoelhou-se próximo a ele. Quantas vezes eu já disse hoje que você é lindo? Porque não foram suficientes. Disse num sorriso e aproximou-se dele, abaixando-se sobre seu corpo e deixou que um sopro de ar fosse contra seu sexo. 
- Quer minha boca, hum?
Ryoma sorriu sob seus numerosos elogios. 
- Hum, você que é lindo, minha raposinha. - Ryoma disse e alcançou seus cabelos, afagando-os. - Quero, mas não precisa começar aí embaixo.
Haruki sorriu e ergueu-se a aproximar-se de seu rosto, roçou a bochecha na dele, como um pequeno gato, ou mesmo uma raposa. No fim, selou os lábios dele e empurrou a língua para seus lábios. O maior sorriu e o segurou conforme se deitou contra si, era fácil acomoda-lo sobre si. O retribuiu no beijo logo após o selar saudoso. Deslizou a mão por suas costas e o apalpou na nádega enquanto a outra mão usou a tocar seus cabelos e segura-los contra a nuca. 
- Hum... 
Haruki gemeu, contra os lábios dele ao sentir seu toque, e achou que seria melhor se afastar, somente para retirar a calça e a roupa íntima, expondo o sexo igualmente ereto a ele, mas num sorrisinho tímido voltou a se deitar sobre seu corpo, agora, podia sentir melhor seu baixo ventre, livre de sua roupa íntima abaixada.
- Hum, que coisinha apetitosa. 
Ryoma disse enquanto o via se despir. Tinha um rubor que ele parecia tentar conter e esconder, mas era parte do que gostava em sua personalidade. Moveu a pelve embaixo dele, fazendo sentir em seu sexo ereto o próprio, também firme.
- Ah... - O loiro gemeu contra os lábios dele e mordeu-o o lábio inferior. - Você está tão duro, Okami. É pelo seu dono ah? Você pode tentar esconder, mas eu consigo ver.
- Não posso tentar esconder, eu sei que ele aparece pra te dar um enorme oi. 
Ryoma brincou e riu contra seus lábios. Haruki riu igualmente e selou seus lábios mais uma vez, sentando-se sobre ele, em seu baixo ventre e moveu os quadris, suavemente. 
- Quer entrar?
- Não. 
Ryoma sorriu, mostrando os dentes, mas o havia ajudado a se sentar. 
- Ah, você quer sim, seu ruim. - Haruki disse num riso e se ergueu, fitando-o de cima. - Não quer entrar no seu dono, hum?
- Não. - Ryoma disse e soou sério daquela vez.
Haruki estreitou os olhos e o acertou no rosto com mais um tapa, e até ardeu a palma da mão. 
- Uh... Esse foi bom.
Ryoma sentiu o impulso no rosto, acabou virando-o para o lado, sentiu o ardor e sabia que ele estava sentindo o mesmo. 
- Vai me obedecer? 
Haruki disse a estreitar os olhos, embora na verdade, quisesse beija-lo e pedir desculpas.
- Não vou. 
O moreno disse e embora agisse com recusa, falava sério com ele, mas ainda assim, não havia afrouxando aquela firmeza sob suas nádegas. Haruki estreitou os olhos e novamente acertou o rosto dele, e dessa vez viu seu lábio ferido expelir algumas gotas de sangue. 
- Não?
Ryoma sentiu uma fisgada suave, no tapa, mordera levemente a mucosa labial, sentiu o cheiro e sabia que tinha sangue, assim como gosto que veio em seguida, tão suave, mas lambeu, propositalmente sem deixar que ele tentasse fazer isso. Haruki riu e o empurrou contra o sofá, como se realmente pudesse doma-lo de alguma forma, coitado de si, ele podia quebrar a si com o dedo mindinho. Só então, segurou-o entre os dedos e o guiou para entre as nádegas, teve que suspirar ao sentir o toque e o encaixou em si. 
- Hum... Devagar ou rápido?
- Devagar. 
Ryoma disse e o ajudou, sentindo-se roçar nele. Até se tomou entre os dedos e se esfregou nele, friccionando a glânde junto a seu âmago. Haruki sorriu a ele e assentiu, devagar se empurrou para baixo, sentando-se sobre ele e o sentiu adentrar a si, gemeu, prazeroso, excitado. 
- Ah! Ryoma...
Ryoma sentiu seu corpo pesar na imposição que formulou com os quadris, adentrou por cada centímetro até que o completasse e embora fosse apertado, estava fácil penetra-lo, como se já estivesse preparado para aquilo. 
- Hum, tão macio...
Haruki sorriu a ele e mordeu o lábio inferior, pouco afastado podia ver seu corpo, a lingerie nova, hum... Ficava bem mesmo, não cansava de repetir para si mesmo. Uma das mãos guiou ao pescoço dele, segurando-o ali e passou a se mover, devagar inicialmente, já que pouco dolorido e aos poucos, ia mais forte.
- Ah!
Ryoma ergueu o rosto, ajeitando-se sob seus dedos que agora envolviam feito uma gargantilha. Sentia-o se mover, ia devagar ainda, sinuoso, quase se esfregando no colo.
- Isso é tão gostoso... 
Haruki murmurou e mordeu o lábio inferior, apertando os dedos ao redor do pescoço dele e moveu-se, firme em seu colo, tendo apoio em sua garganta onde o segurava, propositalmente é claro. 
- Mas confesso que achei que nunca iria transar com você usando lingerie.
- É, eu também nunca achei que fosse terminar usando uma lingerie
Ryoma sorriu, soou um pouco mais rouco que o habitual, abafado por seus dedos no pescoço. Se moveu embaixo dele, não era rápido mas era firme e o ajudava no movimento. Haruki sorriu e o soltou em seu pescoço, mas a mão deslizou por seu tórax e fez bom uso das novas unhas, arranhando sua pele, firme, e deixou os vergões por onde as unhas passaram. O moreno apertou-o nos quadris conforme segurou e moveu no colo, movia-se embaixo dele, intensificando o ritmo com que se encontravam. Deslizou as unhas por suas nádegas da mesma forma quando sentiu as dele.
- Ah! - Haruki gemeu ao sentir os arranhões e mordeu o lábio inferior. - Okami está querendo apanhar mais, é? Não pode arranhar o dono. 
Disse e num movimento firme se sentou sobre ele, empurrando-se contra seu sexo, sentindo-o inteiro dentro de si.
- Ah... 
Ryoma gemeu no impulso que ganhou, firme como se sentou e tornou aperta-lo, pressionando suas nádegas. Mas se moveu embaixo dele, apoiando os pés no sofá. O puxava e se empurrava, agora mais hábil e mais firme. Haruki mordeu o lábio inferior e teve que inclinar o pescoço para trás, era tão gostoso, e se sentia pulsar no sexo, mas não queria tocar a si, queria sentir somente ele e seus movimentos. Estremeceu e voltando-se para ele, novamente acertou seu rosto num tapa, estava empolgado, então bateu de forma que nem percebeu que havia feito. Ryoma fechou um dos olhos ao ser pego de surpresa no tapa, mas não deixou de se mover no entanto, o apertou e esperou por mais do que ele queria dar, penetrando com insistência, afrouxou somente quando percebeu que estava um pouco forte demais para ele. Haruki agarrou-se nas mãos dele nos próprios quadris, ah, estava tão gostoso que teve que fechar os olhos, mas o gemido dolorido rasgou a garganta, sentiu os quadris doerem conforme o movimento dele e mordeu o lábio inferior. 
- Ah... Quer me quebrar, Okami? - Riu baixinho.
- Me desculpe, você me deixou com fome. 
O moreno disse e cerrou os dentes, ameaçando morde-lo, mas não se moveu para fazê-lo. O puxou pelos braços porém e selou seus lábios, uma, duas vezes, era um pedido de desculpas pela força. Haruki sorriu contra os lábios dele e deslizou a mão pelo rosto dele, acariciando-o, e era o próprio pedido de desculpas pelos tapas, embora ele gostasse, sabia muito bem que não gostava muito de machuca-lo. 
- Hum, quer um pouquinho do meu sangue?
- Não é dessa fome que estou falando. 
Ryoma disse e sorriu para ele, perto como estava. Embaixo dele se moveu, deslizando as mãos por sua cintura, delineando seu corpo pequeno até segurar as nádegas outra vez. O moveu, empurrando para si conforme se empurrava para ele, não ia tão rápido.
- Ah. 
Haruki disse num risinho e continuou se movendo, mordendo o lábio inferior conforme se empurrava contra ele e uma das mãos alcançou um dos mamilos dele, era estranho, mas deu um risinho e o apertou suavemente, como uma massagem, para logo aperta-lo novamente, firme. Ryoma sentiu eriçar a pele diante do toque incomum mas mordeu o lábio inferior, franzindo um dos olhos ao sentir o aperto. Sentiu até uma pontada mais embaixo, descobrindo o estímulo curioso. 
- Gostoso? 
Haruki murmurou e sorriu, abaixando-se e mordeu-o no mamilo, roçando as presas.
- Gostoso. - Ryoma disse, sincero e sorriu, arrepiado. - Peça ao Katsumi um piercing. Na próxima vez, você pode colocar um aí.
- Hum... Vou colocar um de cada lado. - Haruki disse num risinho e moveu-se mais firme sobre o corpo dele. - Ah... Faz o seu dono gozar, Ryo.
- Hum, simetria. - Ryoma disse e sorriu. Se movia, devagar, embora fosse firme para dentro. - Me obrigue.
Haruki estreitou os olhos e agarrou os cabelos dele com uma das mãos, apertando-o nos dedos. 
- Vamos!
- Não! 
Ryoma disse, embora sorrisse em seguida, tendo um dos olhos cerrados como protesto dos cabelos puxados. 
- Ryoma, vou te dar uma cintada. 
Haruki disse a estreitar os olhos, era tão fofo, que não conseguia parecer sério, saco. Riu em seguida com o que havia dito e mordeu o lábio inferior.
- Cintada? - Ryoma riu, bem divertido na verdade. - Isso é mais coisa de pai do que de parceiro sexual.
- Ai desculpa, foi horrível. 
Haruki riu e cobriu o rosto com ambas as mãos, cessando os movimentos. Ryoma riu e negativou, pegou suas mãos, tirando de frente o rosto. 
- Me dê uma cintada, mamãe.
O loiro riu e negativou, abaixando-se e selou os lábios dele, várias vezes. O fitou, ele era tão bonito, gostava tanto dele.
- ... Eu acho que eu amo você. Quer dizer... Eu acho não... Eu... Eu amo.
Ryoma deu uma conferida em sua olhada, achava graça que ele parecia o tempo todo admirando o próprio corpo, lhe era um pedaço de carne, para si, de uma forma boa. Sorriu para ele, mas o ouviu dizer, o que por consequência voltou do sorriso provocador para um um tanto mais afável. Haruki sorriu, e ao ver seu sorriso, não exigiu uma resposta, porque tinha o que precisava. Selou seus lábios novamente e permaneceu perto por alguns poucos segundos, logo, se afastou e passou a se mover novamente, pouco mais rápido. O maior não queria se declarar, havia passado tanto tempo desinteressado naquilo e de repente estava, com tão pouco tempo, mas ele sabia que não estava totalmente desapegado daquilo. O laçou pela cintura e jogou no sofá, claro, ainda bem encaixado consigo, se moveu, tomando a rédeas. Ao se deitar, Haruki mordeu o lábio inferior, agora podia vê-lo de cima, e embora estivesse entre as próprias pernas, tão perto de si, tinha os traços de seu corset, e ele era lindo demais. Ryoma moveu-se, retomando ritmo, fez inicialmente brando, porém gradativo. Deslizou a mão, uma delas enquanto a outra usava para dar apoio ao corpo, deslizou por seu tronco quase nu, tocou seu peito e acariciou seu mamilo como ele havia feito em si, até apertou, mas não quanto ele. Só por sentir o toque, Haruki gemeu dolorido, mas não realmente como seria se fosse forte. Mordeu o lábio inferior e até riu, baixinho. 
- Eu estou de preto e você branco, então... Hoje eu que sou o diabinho.
- Não está de vermelho. 
Ryoma levou a brincadeira. Arqueou-se se curvando para ele e selou seus lábios, desceu pelo pescoço e então o peito, lambendo seu mamilo já eriçado. Haruki sorriu a ele e retribuiu o selo, ah, era tão bom, tinha que inclinar o pescoço para trás e a mão o tocou no ombro, apertando sutilmente sobre a tatuagem, mesmo sem atenção no fato. 
- Eu... Ah! 
Gemeu, prazeroso e guiou uma das mãos aos lábios, mordendo o dedo médio e cravou as presas nele, fazendo pequenos furos e guiou até a boca dele, num pequeno sorriso. Ryoma fechou os olhos ao sentir seu aperto no ombro, era como ter brasa em seus dedos mas sabia lidar com aquilo. Reabriu-os apenas quando sentiu seu cheiro e sorriu enquanto lambia seu dedo, sentindo o sabor doce que ele tinha, um pouco cítrico no fim, gostava disso. Haruki sorriu, era a primeira vez que partilhava do próprio sangue com outro vampiro, quer dizer, ele já havia tomado de si antes, mas com ele, era a primeira vez com ele, e o deixaria sentir, mesmo que sutil, os sentimentos confusos, mas fortes que tinha por ele. 
- Eu... Eu vou... Ryoma...
- Quer gozar, Haru-chan
Ryoma indagou e continuou a se mover, se empurrava para ele intensificando sua sensação, o faria gozar e gozaria com ele, não muito distante. Olhou para baixo e por um momento percebeu o corset que usava, riu. Haruki assentiu, porém desviou o olhar a ele ao ouvir o riso, riu com ele, e repousou a cabeça numa almofada desajeitada abaixo de si, mordeu o lábio inferior e deslizou as mãos pelas costas dele, puxando-o para selar seus lábios. Ryoma abaixou-se para ele conforme puxado, retribuiu seu toque breve, e lhe deu mais uma ou duas vezes mas intensificou o ritmo a medida em que perto do ápice. Bem podia ouvir a pelve estalar contra sua pele. Haruki sorriu contra os lábios dele conforme seus pequenos toques, mas fora forçado a fechar os olhos e gemeu, pouco mais alto conforme finalmente atingiu o ápice e teve que morder o lábio inferior, contendo o gemido alto. O moreno penetrou-o com insistência, intensificando quando lhe trouxe ao clímax, no mais, continuou até que ele enfim secasse cada uma de suas gotas de prazer e apenas quando o deu por satisfeito, permitiu-se fazer o mesmo, saiu de seu corpo, tomou-se nos dedos e desfez-se sobre sua pele, sujando seu ventre, respingando em seu abdome. O gemido novamente deixou os lábios do loiro, e teve que inclinar o pescoço para trás, era uma pena, porque queria ver o rosto dele. Estremeceu, e mordeu o lábio inferior ao sentir os respingos sobre si. 
- Hum... Kimochi.
- Kimochi, ah? 
Ryoma indagou e sorriu. Abaixou-se para ele e selou seus lábios, uma, duas vezes. Haruki sorriu e retribuiu os selos. 
- Kimochi! Você é muito gostoso.
- Você que é gostoso, muito gostosinho. 
Ryoma disse e deu umas batidinhas em sua coxa, sem força. Haruki riu. 
- Hum... Vamos comer agora? Posso comer em cima de você?
- Claro, só me servir também. - Ryoma sorriu, mostrando os dentes.
Haruki riu e assentiu, roçando o nariz ao dele. 
- Vamos tomar um banho primeiro, ficar quentinhos, ver um filme e comer, o que acha?
- Isso é bem humano, ah? 
O moreno indagou e sorriu cantareiro. Assentiu porém. 
- Vamos sim. 
Disse e enfim se retirou dele, ajeitando-se na roupa delicada que usava no lugar da boxer. Haruki riu baixinho e assentiu, mordendo o lábio inferior ao vê-lo se ajustar. 
- Então vamos, guarda essa roupa que eu vou te fazer usar de novo, ô homem lindo.
- Vou guardar sim, docinho. Como não guardaria? Olha só esse trabalho em renda.
Haruki riu. 
- Ai meu Deus.
Ryoma riu e por fim puxou como podia a fita que apertava o corset, tirando-o do corpo. Haruki mordeu o lábio inferior e ajudou-o a retirar a roupa, fitando seu corpo bonito sem os adereços agora.
- Droga, devia ter tirado uma foto antes. Espera, veste de novo
- Pra que? Vai mostrar para suas amigas, ah? Ou vai usar pra bater uma?
- Amigas? Você quer dizer o meu irmão? - Haruki riu. - Claro que vou usar pra bater uma. Compro até um celular a prova d'água pra bater uma no chuveiro. - Riu novamente.
- Não, meu irmãozinho não ia querer Katsumi vendo fotos minhas. - Ryoma sorriu. - Não precisa ser no chuveiro.
- Claro, mas vai que me da vontade de chuveiro. - O menor riu.
- Claro, porque é o momento mais propício mesmo. - O moreno sorriu e beijou seu nariz, bem na pontinha. - Vamos, bebê.
Haruki riu e assentiu, levantando-se com ele.

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