Midnight Lovers #14 (+18)


Tsukasa observava o relógio, de alguma forma estava inquieto, queria sair, e queria logo, mas ela parecia enrolar para ir para a cama, a esposa. 
- ... Bem, eu vou sair, preciso resolver algo, volto amanhã, não precisa me esperar acordada. 
- Tsukasa... 
- Sim?
- ...Quem é a mulher? 
- O que? 
- Com quem você está saindo? 
- ... Não estou saindo com ninguém. 
- ... É um rapaz, não é?
- Que merda você está falando, Meiko?
- Está vendo um garoto. Tudo bem, eu não me importo. Só não aja como se eu fosse burra. 
- ... Por que eu estaria indo ver um garoto?
- Tinha sangue na sua roupa íntima e mais alguma coisa que eu não consegui identificar. - Ela sorriu, ingraciosa. - Boa noite. 
Tsukasa observou-a seguir em direção a escada, silencioso, não tinha como contrariar o que ela dizia, mas se perguntava se ela não diria algo a alguém. 
- Meiko.
- Eu não vou contar a ninguém. Não se preocupe. Mas não quero você dormindo na minha cama, pode dormir no quarto de hóspedes. 
Tsukasa ouviu o barulho da porta do quarto em seguida e uniu as sobrancelhas. Abaixou a cabeça e fitou os próprios pés, por alguns segundos, seguindo para fora em seguida.



Kurogane parou à porta, a medida em que abrira para sair do quarto de Asami. Deu de frente com o hóspede que pretendia entrar. 
- Se for lamber as feridas, tenha certeza de fazer asepxia oral, não queremos uma infecção. 
Disse ao homem. Poderia apenas brincar afinal, tinha uma pontadinha de ciúme dele, mas ao mesmo tempo ficava feliz que fosse o cliente do moreninho, que fosse vê-lo, sabia que Asami tinha certo carinho por ele e por sua atenção. Após sair e deixar Seijiro com cara de paisagem, seguiu para a casa de banho, ia descer ao bar em seguida.
Ao chegar no bordel, Tsukasa permaneceu em frente a ele, observando o local e queria entrar, não queria ao mesmo tempo, estava um frio infernal, talvez pelo menos uma dose de saquê, e seguiu para o bar onde pediu a dose para si. Após se aprontar, aquele dia Kurogane usava como os demais cortesões não vampiros, quimono de inverno. Era jacquard preto, com obi vermelho vivo. Ao descer para o bar, tinha horário de atendimento, no meio caminho percebeu um cliente muito frequente nas últimas semanas, sentiu uma pontada de decepção por vê-lo ali, não sabia se estava buscando outros meninos, uma vez que geralmente ia direto para os quartos, especificamente o próprio, e foi por isso que transitou pelo bar se ir falar com ele. Tsukasa aceitou a dose de saquê, e naquele dia, nem olhava para o lado, não se deu conta de que ele estava ali, apenas virou a pequena dose da bebida, pedindo outra em seguida.
Kurogane pegou uma bebida no bar e observou o moreno nesse meio tempo, parecia um pouco disperso, não era como alguém esperando por um trabalho sexual. Após beber a dose de soju, fez menção de falar com ele, mas ouviu ao lado uma delonga, o rapaz falava consigo, um pouco tímido, quase parecia Tsukasa da primeira vez que viera para o bordel, mas sua aparência era mais como um gato perdido no meio da rua. Tsukasa suspirou, é, não estava no clima naquele dia. Levantou-se e observou o outro ali sentado, mas não estava sozinho, tinha um garoto com ele, e naquele momento sentiu o sangue subir de uma forma brusca. 
- Garoto, sai de perto dele.
Kurogane virou-se num pequeno sobressalto, desprevenido, até ia responder o garoto, embora fosse uma breve apresentação por sua primeira ida ali. Quando olhou de volta, o garoto já havia ido para longe.
- Eu ia falar com você...
- Não ia não, palhaço. Que merda você está fazendo aí?
Kurogane franziu o cenho, confuso com o novo "apelido". 
- Palhaço? Eu trabalho aqui...
Tsukasa suspirou e negativou, colocando as mãos no bolso da calça, e seguiria pra fora.
- Tsukasa. - Dito, Kurogane segurou seu braço antes que desse meio passo. - Não vá embora, eu desci apenas para uma bebida e vi que estava aqui e não foi me ver, deduzi que não queria isso.
- ... - O maior suspirou. - Vou embora sim, estava com outro homem.
- Essa frase é um tanto estúpida de várias formas diferentes, mas eu não estava com outro homem, apenas cumprimentei. Você não foi me ver, ficou aqui embaixo e agora está aborrecido?
- ... Eu iria depois de beber um pouco, mas entendo que esteja olhando outros clientes, vou embora.
- Bem, se sua vontade é ir embora, não posso impedi-lo.
Kurogane disse, já havia pedido que ficasse, mas ele parecia decidido e não pretendia insistir por muito tempo, na verdade estava um pouco impaciente para isso. Tsukasa uniu as sobrancelhas, estava chateado, e esperava encontrá-lo para conversar, mas naquele momento se lembrava o quanto tudo era frágil, ele não era próprio. Sentiu as lágrimas nos olhos, piscou, não as deixaria cair e seguiu para fora. O menor pensou ter visto seu semblante pedindo silenciosamente que insistisse, mas era um prostituto, tinha que servi-lo como cliente e não obriga-lo a nada. Seus olhos cinzentos até pareceram brilhantes e sabia que aquilo era o quão úmidos estavam. Levantou-se e seguiu logo após ele, freou seu caminho antes que pisasse fora do bordel. 
- Vamos, venha comigo.
Tsukasa assentiu ao ouvi-lo e de cabeça baixa, o seguiu para o local já conhecido certamente, seu quarto. Kurogane segurou sua mão e com ele passou pelos demais clientes e cortesões, logo se dirigiu aos quartos e o levou ao próprio, estava limpo, cheirava incenso de canela chinesa e tinha o futon bem alinhado. Após fechar a porta, virou-se para ele. Olhou-o de frente e tocou seu rosto entre ambas as mãos. 
- O que há, bonitão?
Ao adentrar o quarto dele, Tsukasa observou-o, tão perto e suspirou. 
- Não é nada. Muito trabalho, somente.
- Você não costuma ficar chateado com o trabalho.
- ... Ela sabe.
- Eh?
- Minha esposa sabe sobre você.
- Ah... Como? Alguém contou a ela?
- Não... Ela viu uma roupa minha, suja.
- Oh... Podia ter tido algo, falado que... Bem, estava machucado.
- Acho bem difícil eu estar machucado na parte onde ela achou.
- Eu sinto muito, fui descuidado.
- Não... Tudo bem.
- Ela não dirá a ninguém, hum?
- Não, não dirá, mas enquanto isso, não tenho mais meu quarto. 
Tsukasa sorriu meio de canto.
- Ah é? Você tem o meu.
Kurogane sorriu do mesmo modo que ele.
- ... Você tem outros clientes.
- Não quando você quiser vir.
Kurogane assentiu, estava triste e por algum motivo, meio perdido, não sabia o que faria agora.
- Não se preocupe, ela é boa com você, não é? Não fará nada ruim.
- ... 
Tsukasa assentiu novamente, queria conversar, mas não tinha como falar aquilo a ele, era um covarde.
- Eu vou te ouvir, se quiser conversar. Vou te dar o que você quiser. - Kurogane sorriu.
- Não, posso só me deitar com você?
- Sim. 
Kurogane disse e o abraçou, o apertou no abraço na verdade. Sentia como se fosse confortar uma criança, como se estivesse confortando mesmo Asami, embora eles fossem tão diferentes, embora Asami fosse pequeno parecia tão mais forte. Tsukasa retribuiu o abraço dele e suspirou, novamente sentia lágrimas nos olhos, estava confuso, estava tão chateado, de sentia tão sozinho, é aquele vazio crescia conforme pensava nele. O menor afastou-se, queria olhar para ele. Percebeu novamente sua expressão desolada. 
- Tsukasa... Tenho feito você infeliz...?
- ... É claro que não.
Kurogane não disse muito além, mas tinha impressão que quanto mais o via, mais triste ele voltava. Assentiu no entanto e sorriu para ele enquanto tocava sua nuca com uma das mãos qual mergulhou em seu cabelos. Se aproximou e beijou sua testa e então selou seus lábios. 
- Pode se deitar, vou ajudar você a se despir.
Ao sentir o selo, Tsukasa permaneceu a observa-lo, se impressionava com aquele toque, ele não beijava ninguém nunca. 
- ...Kuro... Eu... Se eu não puder voltar amanhã, me perdoe.
- Por quê? Acha que ela te fará mal?
- Não... Eu me farei mal.
- Do que está falando?
- ... Não sei se tenho algo nesse mundo mais, Kuro. Você não é meu... Você... Não é de ninguém. Ela sabe sobre nós, posso perder a empresa, eu... Sou uma vergonha. Sou uma vergonha pro meu pai, para todos os outros...
Kurogane ouviu-o dizer, bem como imaginava que ele se sentia. No fim de tudo, apenas sorriu em compreensão, embora a situação não fosse em nada adorável. 
- Você não fará mal algum a si mesmo. Você não irá perder a empresa, ela é sua por direito, sua esposa pode não estar feliz com isso, mas você certamente vai dar um jeito, ela antes de tudo, deve ter sido uma amiga, alguém além de uma esposa. E você não é uma vergonha, mas você precisa acreditar nisso, precisa perceber que gostar de homens não é uma vergonha, não é você quem está errado, são as pessoas que pensam que isso é errado, que estão erradas. Não deve se envergonhar por se atrair por pessoas ao invés de gêneros. Se por acaso você perder tudo de verdade, não como acha que perdeu, mas sim não ter nada no mundo, eu estarei aqui.
Tsukasa uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo, estava quase chorando, mas não queria chorar, droga, era homem. 
- ... Eu sinto muito, não devia ter dito isso.
- Devia dizer, devia dizer tudo o que pensar em fazer e eu vou certamente impedir isso.
Tsukasa negativou. 
- Você deve ter muita coisa na cabeça, eu... Não quero ser um problema.
- Não é um problema. Não quero pensar em não tê-lo mais...
- Eu deixaria meu dinheiro pra você, Kuro...
- Podemos trocar. Você pode machucar o dinheiro e deixar você pra mim. 
Kurogane disse e acabou sorrindo. Tsukasa observou-o por um momento e sorriu meio de canto, aproximando-se e abraçou-o, firme, beijando-o no rosto. O menor o retribuiu no abraço, o apertou tanto quanto ele a si, desejava que ele houvesse absorvido todas as palavras que lhe dissera, porque todas elas eram verdadeiras. 
- Estou falando como homem, como Kurogane, não como um cortesão. Você deve voltar pra me ver, sempre.
- ... Certo... Me desculpe, eu só tenho muita coisa na cabeça, eu... Preciso me deitar com você um pouco.
- Você me promete?
- Prometo... Eu prometo.
- Você sempre terá um lugar aqui comigo.
Tsukasa apertou-o pouco mais no abraço. 
- Me... Me ajude com as roupas...
- É claro. 
Kurogane o retribuiu no abraço, um pouco aflito se estava sendo sincero ou não. Aos poucos, ia tirando sua roupa, só então o levou para a cama, fosse para toma-lo quanto para lhe dar uma boa noite de sono. Ao se deitar, Tsukasa não queria realmente ter sexo naquele momento, só queria ficar com ele. Por isso, beijou-o novamente nos lábios, um selo e abraçou-o. 
- Vamos dormir, ficarei com você até a hora que quiser amanhã.
Kurogane retribuiu aquele toque brando e bem se acomodou com ele. Era bom que dissesse aquilo, teria algum tempo para ajudar sua cabeça confusa. 
- Ah então terá um dia cheio.
Tsukasa sorriu. 
- Como quiser.



Kurogane acomodava o cotovelo no futon e o rosto sobre o punho. Ele dormia, havia até conseguido um sono rápido, parecia alguém tão diferente enquanto adormecido. Ao se levantar silenciosamente, deixou o quarto, parou antes que seguisse o rumo e fitou a pequena fresta do quarto de Asami, via apenas uma grande cortina de cabelos loiros ao redor do rapaz, sobre o cortesão, se abaixou e tocou suas costas, ele iria mesmo lambe-lo? Talvez tivesse lhe dado alguma ideia idiota, mas viu seus olhos amarelos se virarem para a pequena brecha, sabia que estava ali. Diferente de Asami, não era do tipo que espiava e corria, sorriu ao homem e gesticulou com o indicador em frente aos lábios, pedindo silêncio sobre a estada, só então seguiu o rumo e para a cozinha, preparou o chá para ele e levou consigo de volta ao quarto, junto de pequenos bolinhos redondos de legumes. Deixou a bandeja ao lado e voltou a se deitar, observando seu rosto brando adormecido, ainda estava escuro, eram por volta de quatro da manhã, mas no bordel, tudo funcionava diferente, na verdade gostava mesmo de como as coisas nunca estavam paradas ali. Tocou sua bochecha, imaginava se não desejava que ele encontrasse alguém para si, alguém que pudesse corresponder tudo o que ele precisava, encontrar um bom rapaz, um homem que fizesse com que ele se sentisse confortável em ser ele mesmo, pelo menos alguém como Seijuro para Asami. Tsukasa abriu os olhos, sentindo o sutil toque na bochecha, o observou, com a vista ainda um pouco embaçada e sorriu meio de canto, sentia o cheiro gostoso do chá e dos bolinhos. 
- Bom dia...
- Bom dia... Embora ainda seja bem de madrugada. São quatro horas.
- Ah... Por isso eu estou com tanto sono. - Tsukasa riu.
- Você pode dormir mais. - Kuro sorriu. - Eu trouxe chá e bolinhos.
- Hum, não... Quero ficar com você.
- Você pode tomar o chá e depois dormir mais.
Tsukasa riu. 
- E você? Vai dormir?
- É, talvez um pouco. Vamos, você quer um bolinho? Dou na sua boquinha cheia de sono.
- Hum, então eu durmo também. Quero sim.
Kuro sorriu achando graça que sequer titubeou para aceitar ser servido. Sentou-se no futon e pegou um dos bolinhos, levou até a boca dele, em frente a ela. Tsukasa aceitou o bolinho, mordendo-o. 
- Hum... Oishi.
- Hum. - Kuro murmurou em compreensão, vendo seus olhos pequenos mais fechados que o normal, recém acordado como estava. - Você é tão bonito.
Tsukasa desviou o olhar a ele e negativou, deitando-se de barriga pra cima e sentou-se em seguida.
- É sim, bonitão. Ainda bem que não gosta apenas de mulheres. 
Kuro disse, brincando com ele, porém era um incentivo indireto. Tsukasa sorriu meio de canto e negativou.
- Cadê o bolinho? Quero mais.
Kuro riu, já estava sentado e até poderia pegar seu bolinho, mas pediu ao invés de pegar. Pegou a bolinha de massa e legumes, levou em frente a sua boca como antes. Ele parecia bem. Tsukasa aceitou o bolinho e mordeu, sorrindo.
- Está melhor agora? Menos preocupado? 
Kuro indagou e comeu o restante do bolinho mordido por ele.
- Sim, estou bem. Desculpe.
- Se ela te expulsar de casa, eu deixo você morar aqui nos pés do meu futon.
Tsukasa riu. 
- A casa é minha, quero ver ela me expulsar de casa.
- Ela não vai. Ela provavelmente precisa muito mais de você do que você dela então, duvido que ela faça algo ruim. - Kuro disse, sincero.
- É, pior que eu sei... Ela provavelmente não vai querer fazer nada por causa do dinheiro que ela tem.
- E por que estava tão preocupado? 
Kuro disse e afagou seu cabelo, colocando atrás da orelha. Pegou outro dos bolinhos em seguida e deu a ele.
- Não sei, só me senti sozinho, sabe? Como se não tivesse pra onde ir... 
Tsukasa disse e aceitou o bolinho.
- Apesar de tudo, você sente como se ela fosse alguém para quem voltar, hum? 
Kuro sorriu para ele e também entregou o chá.
- Não... Não penso em voltar pra ela, eu não gosto dela, já disse. É que isso abala um pouco a minha rotina, não sei como vai ser de agora em diante.
- Ficará tudo bem. Continue do mesmo modo, uma hora ela esquecerá.
- Acho difícil. - Riu.
- Não literalmente, mas uma hora ela vai fingir que esqueceu. De todo modo, está comigo agora, vamos comer os bolinhos e dormir, pode ter a mim como café da manhã quando acordar.
Tsukasa sorriu meio de canto e assentiu. 
- Mas... Prefiro ser o seu café da manhã. 
Disse e esperava que ele entendesse.
- Mas é disso que estou falando. Vou te deixar engolir uma parte do meu corpo.
Tsukasa sorriu. 
- Ah... Tudo bem então.
- Você quer?
- Quero...
- Então faremos isso. - Kuro segurou seu rosto, seu queixo e então se aproximou e beijou sua bochecha quente pelo sono recente. - Tome o chá e pode dormir outra vez.
Tsukasa assentiu e agradeceu pelo chá, bebendo alguns goles.
- Está gostoso?
- Sim, uma delícia.
- Quando acordar, vai estar bem feliz em me ver.
- ... Ah, o que tem nesse chá?
- Ele é um pouco afrodisíaco.
Tsukasa arqueou uma das sobrancelhas. 
- Por isso que meu corpo está aquecendo, ah? Seu pervertido.
- Hum, está quente porque o chá é quentinho, mas eu queria deixar você animado. Você vai gostar. - Kuro mordeu o lábio inferior. - Vou adorar que me acorde ansioso.
Tsukasa sorriu. 
- Hum, mas com isso vai ser difícil dormir.
- Não vai. A menos que já tenha perdido o sono. - Kuro disse e lhe deu mais um bolinho.
O maior riu e assentiu, comendo mais do bolinho. 
- Estou com um pouco de sono ainda.
- É, vamos descansar, estarei esperando você.
Tsukasa assentiu e deitou-se, ajeitando-se na cama. Kuro deslizou a mão por suas costas e sentiu o quimono sedoso nos dedos. Estava estava usando uma roupa de dormir que pertencia a si, havia se despido antes de deitar e se vestido com ela. Seu corpo estava quente e sabia porque, havia feito de propósito. Ele não havia ido lá com intenções sexuais naquele dia, mas, queria trabalhar. Quando alcançou o fim das costas, ele havia dormido quase encaixado o consigo, de costas para  si, contornou e alcançou a barra do quimono, ergueu a seda e tocou sua roupa íntima, afastou-a e enfiou os dedinhos sorrateiros entre elas, tocou seu âmago e com os dedos sujos pela pomada lubrificante de canela, o penetrou, mesmo que ainda adormecesse, agora sim o acordaria. Ao sentir a mão dele na roupa, Tsukasa sentiu o sono incomodado, na verdade, já estava pouco incomodado devido ao fato de que o sexo estava ereto atrás da roupa íntima, dolorido devido ao chá que havia tomado. Estremeceu por fim quando o sentiu adentrar a si, dolorido e abriu os olhos. 
- K-Kuro...
Kuro se surpreendeu pela forma simples como ele acordou sem qualquer reação senão ao do próprio nome, quase parecia ainda estar dormindo ainda que o houvesse arrancado do sono. Com o lubrificante de canela, quase não teve impasse em seguir para dentro, era uma pomada macia e bastante escorregadia, foi assim que parou dentro de seu corpo, agora ainda mais quente pela reação do lubrificante nos dedos, somando a seu sono recente e o chá afrodisíaco. Tsukasa estremeceu conforme sentia os toques dele, agora com mais clareza e entre os dedos agarrou o lençol do futon, firme. 
- N-Não... Não faça isso tão repentino...
- Por que não? 
Kuro indagou ao soar junto de sua pele, contra a nuca onde descansou os lábios. Moveu o punho, penetrando vagarosamente seu corpo, dois dedos, indo e vindo, bem devagar. Tsukasa mordeu o lábio inferior.
- Porque eu estava... Estava dormindo... 
Gemeu, sutil e empinou pouco os quadris, tentando ser sutil.
- Então... Eu devo deseja-lo apenas quando acordar? Talvez eu saia e o deixe dormir novamente. 
Kuro disse e ameaçou deixá-lo, mesmo enquanto seus quadris empinavam suavemente. Tsukasa negativou, segurando-o pelo pulso, o que ele usava. 
- Não.
- Não? 
Kuro indagou ainda sem mover o punho.
- Não vá... Faça...
Kuro sorriu, para si mesmo. Moveu o pulso, usando os dedos em seu corpo, em um vaivém suave, um circulo insistente com a ponta dos dedos, massageando aquela parte de seu corpo, onde há algum tempo já sabia bem como tocar. Tsukasa apreciou os toques, estremecendo conforme ele tocava o ponto sensível do corpo, ah, era tão bom. O sexo reclamava ereto, dolorido e apertou-o sobre a roupa íntima.
- Você queria dormir, Tsukasa? 
Kuro indagou, sussurrando em sua orelha onde mordiscou o lóbulo e soprou de leve, provocando-o. Com a mão desocupada, afastou igualmente a própria roupa, pôs-se de fora e se roçou nele, tirando os dedos vagarosamente, deixando sentir o toque a abandona-lo.
Tsukasa negativou, agarrado ainda ao lençol e estremeceu conforme aos poucos o sentia sair de si, mas já podia senti-lo se roçar ao corpo, sabia o que viria. 
- Hum...
Ao se mover na cama, Kuro ajoelhou-se no futon, logo abaixo de seus quadris, o manteve porém deitado de lado como estava, apoiou uma das mãos em sua coxa firme onde deslizou o toque. Ao arquear e empurrar a pelve contra suas nádegas, esfregou-se nele. Pouco podia ver de seu rosto, mas via sua silhueta diante da pouco iluminação da luz vinda de fora, mesmo seus contornos eram agradáveis de se ver. Tsukasa suspirou, e sentiu os cabelos deslizarem pelas costas conforme ele se levantou, criando o véu negro que ele gostava de ver, mordia o lábio inferior, mas não ousou se virar para saber o que ele fazia no silêncio naquele momento.
- ...
Kuro deslizou a mão, de sua coxa até a nádega, acariciou a pele e deu um tapa indolor, apenas um estalo, brincando com ele embora não estivesse rindo, mas sorriu. Moveu-se embaixo como estava, esfregando-se nele, roçando onde antes tocava com a mão. Tsukasa uniu as sobrancelhas ao sentir o tapa e uma das mãos guiou para o sexo dele, atrás de si e apertou, firme. 
- Não bate não que eu te bato também.
- Então me bate. 
Kuro disse, surpreso pela reação uma vez que sequer havia usado alguma força. Pulsou entre seus dedos diante do aperto.
- Ah é? 
Tsukasa disse e claro, estava brincando, embora fosse estranho quando brincava já que não tinha essa mania. Deu um leve tapa em sua coxa, suave e riu baixinho. 
- Vem...
- Tão gentil. - Kuro disse diante do tapa, era quase apenas som, se não fosse por sentir seu tato suave. - Você não é do tipo agressivo, ah? 
Indagou risonho. Ao se segurar, guiou-se para ele, esfregando a glande junto de seu corpo antes já estimulado pelos dedos.
- Só quando estou fingindo ser algo que não sou, na verdade... Não gosto de bater em ninguém...
- Hum, que adorável. 
Kuro disse, embora soubesse desde o início de sua personalidade tranquila e quase tímida. Deslizou os dedos por seu pescoço e subiu até a nuca, segurou os cabelos espessos e escuros que cheiravam à chá. Moveu a pelve e deu uma primeira investida, não era forte, era continua, até que entrasse nele completamente. Tsukasa suspirou conforme o sentiu se mover contra si, sabia o que viria, mas ainda assim fora difícil se manter calado, e teve que gemer, dolorido, ainda agarrado ao lençol. 
- Kuro... Ah...
Kuro ouviu sua voz grave resmungar dolorido, imaginava se Asami estava se divertindo ao ouvir aquilo, uma vez que gostava de bisbilhotar, embora certamente estivesse ocupado servindo de lambedor. Quando enfim o completou, por um tempo ficou parado, sentindo cada espasmo gostoso, pressionado em seu corpo.
- Droga... Isso dói, mas é tão gostoso... - O maior estremeceu e fechou os olhos, mordendo o lábio inferior. - Vem... Mexe...
- É gostoso, hum? 
O menor indagou, embora não esperasse mesmo a resposta. Se moveu diante do pedido, dando a primeira estocada nele, ouvindo a pele soar contra a sua diante do estalo. O maior assentiu e desviou o olhar a ele, sutilmente, uma das mãos tocou os quadris dele, atrás de si, meio desajeitado. 
- Hum...
- Quer mais fundo, hum? 
Kuro indagou ao sentir seu toque, sendo puxado empurrou a pelve para ele, gostava da forma como ele puxava a si, era como se quisesse mais fundo e gostava disso. Em ritmo brando, fazia o vaivém, mas era firme. Tsukasa suspirou, era estranho estar naquela posição, embora ela fosse gostosa, ao mesmo tempo queria sentir mais dele, queria o corpo dele sobre o próprio e por isso puxou-o para si, mas não se virou, deitou-se no futon e indicou que ele se deitasse sobre si, de costas.
Kuro curvou-se para ele ao que fora puxado, pendendo-se sob a forma como ele pedia. Afastou o suficiente para ceder espaço para se virar e então, acomodou-se em sua figura dorsal, deitado, não de quatro, aquela era a posição sexual que mais gostava. Sentiu na pelve a maciez de suas nádegas e deitou o peito a revestir sua coluna. Soprou levemente sua nuca e mordeu da mesma forma. Tsukasa suspirou ao sentir a respiração dele na nuca e mordeu novamente o lábio inferior, gostava também daquela posição, embora nem soubesse disso, agora estava gostando, sentir os quadris dele sobre as nádegas daquela forma. Apoiou a face de lado sobre o travesseiro e suspirou. 
- Entra...
Kuro pegou-se nos dedos, esfregou-se em suas nádegas, roçando a entrada e podia sentir suaves espasmos nele, mesmo antes de penetrar. Empurrou a pelve contra ele e descansou o baixo ventre em seu traseiro, sentindo a maciez ainda firme dele conforme se encaixou completamente, quebrando a distância dele. Tão logo deu início ao ritmo, que embora não fosse vigorosamente rápido, era firme e profundo. Tsukasa agarrou-se firmemente no lençol, com as duas mãos, era o que podia fazer, não podia nem olhar pra ele, estava de costas. Um arrepio percorreu o corpo junto da sensação dolorida conforme o sentiu se encaixar no corpo e novamente empinou suavemente os quadris. 
- Ah...
Kuro acomodou o peito em suas costas, sem pesar porém. Lambeu seu pescoço onde podia ver na brecha dos cabelos, mas subiu, até a orelha onde mordiscou. Tão logo o ritmo brando intensificou, tornando-se mais rápido, gradativamente. Tsukasa sentiu sua pele quente, não fazia ideia do quanto gostava daquilo, o contato de seu corpo, e era o que queria desde o início.
- Kuro...
O menor acomodou os joelhos sobre o futon, no meio de suas pernas, ao abrir suavemente as próprias, o fez abrir as dele e tomou maior espaço e liberdade para se mover. Encaixava-se nele com insistência, com firmeza, sentindo-se entrar e sair de seu corpo macio e firme, seu interior quente e apertado. Deslizou a mão por sua cintura, subiu dali ao peito e por fim segurou seus braços, por onde deslizou o toque até encontrar suas mãos e as segurou junto ao futon
- Nani?
Murmurou, junto de sua pele onde tocava com os lábios, não que realmente esperasse por alguma resposta. Tsukasa tinha os olhos semicerrados, estava dolorido, mas gostoso, e agora podia senti-lo tocar a si onde gostava, então o corpo estremecia, esperando por mais daqueles movimentos. Conforme o sentiu segurar as próprias mãos, suspirou e arrepiou-se com os toques na nuca, gostava muito daquela posição, mas ao mesmo tempo, gostaria de poder olhar pra ele, tocá-lo. 
- Gosto muito assim, mas... Droga, queria ver seu rosto. - Disse num pequemo sorriso.
- Gosto de sentir sua bunda no meu ventre, gosto de me empurrar e sentir afundar na sua maciez dela. 
Kuro mordeu sua nuca, com firmeza, mas cuidadoso. Ao soltar uma de suas mãos, deslizou por seu tronco, delineando a lateral, deslizando sob o braço, próximo a axila, de lá ate o peito e costela, cintura e então o quadril. Empurrou a mão para baixo se seu corpo, mesmo sem espaço, ali tocou seu sexo, apertando, firme, um pouco dolorido mas era cuidadoso mesmo como a mordida. 
- Você quer que eu vire você? Quer que meu peito toque o seu? Que seu pau se esfregue em meu umbigo enquanto vou me mexendo entre suas coxas torneadas?
Tsukasa sentiu os toques dele, e estranhamente, cada pequeno toque arrepiava a pele de modo evidente, ele poderia ver os pelos arrepiados. Mordeu o lábio inferior e gemeu, sentindo-se pulsar em seus dedos. 
- Quero... Me vire pra você. 
Disse, porém ouviu um pequeno barulho na porta, o que fez a si desviar o olhar quase imediatamente ao local, viu o garoto, Asami, e parecia machucado, quer dizer, seus braços tinham marcas, e teve que unir as sobrancelhas, mas o viu correr logo em seguida, aparentemente, havia tropeçado em algo, se perguntou a quanto tempo ele estava ali. Kuro afastou-se diante do pedido, não sem antes penetra-lo com firmeza novamente, apertar seu sexo contra o futon e erguer-se entre suas coxas. Pegou sua perna, e sem deixar de estar dentro dele, passou-a ao outro lado do corpo, deitando-o defronte como bem queria. Segurou sua cintura e subiu por ela, ao peito, passou ao pescoço e seguiu aos braços tatuados, segurou seus pulsos no alto da cabeça, o contendo ali. Deu-lhe a primeira investida ao ouvir o ruído porém, cessou, não era o barulho da pelve, se voltou para a porta, tal como o moreno, mas ouviu os passos acelerados pelo corredor. 
- ...
Tsukasa suspirou e desviou o olhar a ele.
- ... Asami...
- Hum... Eu achei que ele estava com o cliente dele. Você não se importa com isso, ah?
- Não, mas, está tudo bem com ele? Parecia ter sido atacado por um serial killer pelos braços dele.
Kuro ficou curioso se ele não havia percebido a posição em que estava, estava preso nos dedos, estava sendo passivo. 
- Ele achou que seria lucrativo ir para o quarto com um vampiro sádico.
- Hum... Que tolice. Agora está machucado. - Tsukasa disse e só se deu conta de que ele segurava a si naquele momento. Sorriu a ele, meio de canto e suspirou. - Me coma.
- É, é tolo. 
Kuro disse, já havia dito daquele mesmo modo a ele. Mas suspirou, não disse nada ao moreno, mas queria naquele momento acariciar o finos braços de Asami. Sorriu no entanto ao que dizia, até arqueou uma das sobrancelhas, era uma fala incomum, mas se moveu, investindo contra. Tsukasa sorriu meio de canto, naquele dia estava tranquilo sobre o modo como agia com ele, não se importava mais em ter uma casca tão grosseira escondendo a si e foi por isso que gemeu, prazeroso conforme o sentiu se mover contra si. 
- Ah!
Kuro deu ritmo, penetrando-o com insistência, com firmeza, tocando o ponto de seu corpo quando enfim o alcançou, embora soubesse que dar prazer à Tsukasa era fácil mesmo num simples vaivém, ele gostava de ser penetrado e esse era seu maior estimulante. Se perguntava se Asami estava bem, se havia se divertido ou o contrário disso. Tsukasa desviou o olhar a ele, sabia que estava prazeroso, mas de alguma forma, ele não se concentrava em si, é isso incomodava. Segurou o rosto dele entre os dedos, apertando-o suavemente. 
- Hey, eu estou aqui, não onde está olhando.
Kuro sorriu, com as bochechas amarrotadas em sua mão conforme firmemente segurou. 
- Eu sei, difícil não perceber. 
Retrucou e desviou a direção visual de seu rosto ao pescoço, ao peito, deixando claro o percurso do olhar. Não era mesmo justo com ele, gostava de estar com ele, também, e isso estava se tornando complicado. Se abaixou e como havia feito algumas horas antes, selou seus lábios. Tsukasa assentiu a ele, sorrindo de canto e ao sentir o selo, o retribuiu, mesmo ainda pouco desajeitado e as pernas o apertaram em torno da cintura.
- Está tudo bem
- É claro. Não ache que estou disperso, estou vendo você. 
Kuro sorriu a ele e desceu a seu pescoço, o sugou, marcou sua pele com uma chupada naquele dia, afinal, já havia dito que a esposa sabia de si, talvez fosse mesmo um lenhador, colocando lenha na fogueira. Moveu-se, com muito mais firmeza do que começou. Tsukasa sorriu a ele e assentiu, podia vê-lo, era bonito, era tão bonito que as vezes faltava até ar para si ao fita-lo, quando se dava conta, estava suspirando. Gemeu conforme o sentiu se mover contra si e mordeu o lábio inferior.
- Estou perto...
- Ah, está hum? Quer que eu te faça gozar? 
Kuro indagou e sorriu percebendo seu olhar admirado, ele não era o único que fazia aquilo. Ainda segurava suas mãos, com uma das próprias, porém, juntos ambas, segurando seus pulsos com firmeza e o penetrou com mais força, não era tão rápido, mas não era lento e era firme, podia ouvir a pelve bater com o meio de suas coxas. Tsukasa assentiu e sorriu de canto a ele, estava meio sem graça por ser visto daquela forma ainda, mas naquele dia, se sentia mais confortável com ele, gostava disso. Gemeu prazeroso, pouco mais alto e fechou os olhos, inclinando o pescoço para trás, deixando-o usar a si como bem quisesse, já que estava preso e não podia toca-lo. Kuro olhava-o de cima, na pouca distância que tinham, na igual iluminação carente, mas que já era suficiente para conseguir vê-lo ao se acostumar com ela. Afastou-se, o suficiente para ter seu olhar no próprio tronco, suficiente para que visse a descida leve do peito até o baixo ventre que encontrava o meio de suas coxas. 
- Olhe pra mim.
Tsukasa desviou o olhar a ele, estremecendo conforme viu seu corpo bonito, ele não tinha defeitos, era perfeito, gostava disso. Sorriu a ele, meio de canto. 
- Hum, o que? Sei que você é bonito.
- Não é por isso. - O riso soou entre os dentes de Kuro. - Quero que olhe o movimento que te faz sentir isso, que está sentindo agora. - Sorriu canteiro. - Eu gosto de ver meu corpo entrando no seu, ver o que é que faz eu sentir prazer. Gosto de ver cada centímetro sumir dentro do seu corpo.
Tsukasa sorriu ao ouvi-lo e podia sentir o corpo se arrepiar, droga era tão gostoso, queria mesmo gozar. 
- M-Mais... Mais Kuro...
- Mais forte? Mais rápido? 
Kuro indagou e deu a ele cada uma das coisas que dizia, deu força e agilidade. Estocando ainda olhava o que dizia para que ele também olhasse, vendo-se penetra-lo e unindo o estímulo corporal e o visual, sentia-se cada vez mais perto e gemeu, satisfeito com o que via, perto de atingir o clímax, tal como ele. 
- Eu vou...
Tsukasa olhou o corpo dele, era tão bonito, suspirou novamente, só de pensar que estava transando com ele. 
- Vem... Eu vou também... 
Disse, e naquele momento realmente não se incomodava se ele gozasse dentro, embora não o deixasse fazer aquilo geralmente, naquele dia não ligava. Puxou as mãos, se soltou dele e segurou-o pela cintura, firme, e puxou-o para si, fazendo-o adentrar o corpo, firme, como queria, talvez até mais firme do que de fato ele já havia feito consigo antes. 
- Ah! 
Gemeu, e se repreendeu por um momento pelo modo como soou alto e finalmente, gozou, sentindo-o a fundo no corpo quando o fez e puxou-o para si, selando-lhe os lábios. 
- Goza.
Kuro libertou suas mãos, apoiando-se no futon, às laterais de seu rosto. Sentia nos braços deslizarem os cabelos e caírem nas laterais do corpo, criando uma pequena cabana para dois. Sorriu a ele, mas não durou, afetado pelo ritmo, pelas sensações do corpo, cada vez mais próximo como estava, fechou os olhos e deu a profundidade que ele queria, aquela força sem os cuidados que precisava ter, ele estava com fome, com sede e mataria suas necessidades. Gemeu, tal como ele, um pouco mais alto que o habitual, mas não ofuscou sua voz grave e rouca. Com ele gozou, simultaneamente. Tsukasa sorriu, quase contra os lábios dele ao senti-lo gozar, era a primeira vez que era tão deliberado com ele, gostava disso, gostava de não ter nenhum recato. Estremeceu e mordeu o lábio inferior, deslizando uma das mãos pelos cabelos dele, acariciando-o. 
- Kimochi...
Quando enfim suavizou a sensação do êxtase, Kuro moveu uma ou duas vezes até interromper o ritmo, que arrancou de si cada gota de prazer e deixou em seu corpo.  Devagar saiu e calmamente se deitou sobre ele. Sorriu e se esfregou em seu corpo. 
- Kimochi...
Tsukasa riu baixinho ao senti-lo se esfregar em si e selou seus lábios, mais uma vez, era tão bom poder fazer aquilo. Deslizou uma das mãos em seus cabelos, acariciando-o.
- ... Eu vou me limpar, e você, pode ir ver o garoto se quiser, mas vai dormir comigo, então, volte logo.
Kuro sorriu ao ouvi-lo, um sorriso canteiro, não seria assim tão indiscreto. 
- Não se preocupe com isso. Você parece mais preocupado em saber das coisas que eu. De todo modo preciso me limpar, trarei água quente para você ou prefere ir até a sala de banho?
- Traga água, não quero sair a essa hora, estou confortável aqui. - Tsukasa sorriu.
- Trarei, te darei um banho gostoso.
- Hum, estou te esperando.
Kuro assentiu e se levantou. Desfilou com a parcial nudez de início até que arrumasse as roupas. Sorriu ao olha-lo na cama, e por Deus, era apetitoso, imaginava a infelicidade de sua esposa diante de sua orientação sexual, riu ao pensar sobre isso. Tsukasa sorriu a ele e um dos braços passou abaixo da cabeça, fechando os olhos por poucos minutos.
Kuro sorriu ao vê-lo, parecia acomodado e muito confortável, talvez fosse a primeira vez que o via parecendo tão à vontade e feliz. Deixou o quarto pouco depois e partiu para aquecer com a água, nesse meio período observou uma pequena silhueta próxima à porta do cômodo, fingiu não perceber.

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