Ritsu e Etsuo #36 (+18)


Ritsu riu baixinho ao ouvi-lo falar, soou um pouco enrolado e achou aquilo fofo. Segurou suas bochechas e apertou embora ele não fosse a definição de fofura para outro alguém. Selou seus lábios enquanto empurrava pelas bochechas, fazendo volume em seus lábios. Etsuo riu baixinho ao senti-lo apertar a si e retribuiu o beijo, mesmo sutil já que não podia fazer muito com a boca daquele jeito. 
- Da esse bocão aqui.
Ritsu riu, sentindo sua maciez e voltou a beijar sua bico. 
- Você é tão bonito. - Disse e após soltar o abraçou.
Etsuo retribuiu e riu baixinho, abraçando-o igualmente. 
- Uso. Você é quem é bonito.
- Você, bonitão. 
Ritsu disse e o beijou no pescoço, sentiu seu cheiro e era estranho pensar no quanto um simples beijo como aquele era agora diferente. Etsuo sorriu e estremeceu, deslizando as mãos pelas costas dele, acariciando-o, massageando com as pontas dos dedos. 
- Kimochi, Ritsu.
Se voltou para ele, do pescoço seguiu à mandíbula e logo aos lábios, o beijou, penetrando sua boca com a língua, vagarosamente. Etsuo sorriu conforme sentiu seu toque de lábios, ele causava suspiros em si até inconscientemente, e nem respirava. Retribuiu-o em seu beijo e estremeceu, sentindo seu corpo ainda morno contra o próprio. Ritsu levou as mãos para seus quadris, envolvendo enquanto acariciava suas costas, na lombar, descendo para as nádegas. Etsuo puxou o corpo dele pelos quadris, colando-o a si e cessou o beijo para murmurar. 
- Não seja tão sutil... Sei que quer arrancar a minha pele.
- Não... - Ritsu riu, achando graça na expressão. - Você quer ter a pele arrancada?
- Hum... Não realmente, mas você entendeu.
- Não, quero que me fale. Você quer força, onii-chan?
- Hum... Força parece bom.
- Hum, ecchi. - O menor disse em retruque e segurou seus braços, sem força no entanto. - Quer que eu finja que estou te tomando contra sua vontade?
- Hum... - Etsuo sorriu, mordendo o lábio inferior. - Você quer?
- Se você quiser. Agora não vou parecer uma criança tendo a gentileza de um adulto.
- Hum, realmente. Isso vai ser interessante.
- Hum, acha? Então tá bem, mas não vá rir de mim.
- Eu não vou rir. Vem.
- É, acho que agora vai ser mais real. 
Ritsu disse e pegou os braços do moreno e pela primeira vez sentiu que realmente podia lidar com ele. O virou, o empurrou de peito junto ao azulejo. 
- Uh.
Etsuo uniu as sobrancelhas conforme o sentiu segurar a si e mordeu o lábio inferior, estremecendo conforme sentiu o azulejo. 
- ... Porra. 
Disse e tentou mover a mão, mas estranhamente, realmente não conseguia.
- Assim você gosta? 
Ritsu indagou, como se não fosse nada conte-lo, fingiu não dar importância embora no fim estivesse um pouco orgulhoso sobre isso. Etsuo uniu as sobrancelhas. 
- Porra, mas... Como você ficou forte desse jeito?
- Morto. 
O menor disse e mordiscou levemente sua nuca, estava aparente e seus cabelos sem volume por estarem molhados. Etsuo moveu-se suavemente, sentindo a força dele a segurar o braço e até estremeceu conforme ouviu o barulho de um pequeno estalo. 
- Ah!
- Deu mau jeito? 
Ritsu indagou e beijou seu ombro onde estalado. Mordiscou novamente seu pescoço e subiu para a orelha. Contra suas nádegas se acomodou, empurrando de leve a pelve. Etsuo negativou, mas havia dado sim. Suspirou ao sentir seu toque de lábios e bem, agiria como se não quisesse. 
- Pare com isso.
- Estamos brincando, não é?
- Não estamos brincando, eu não quero. 
Etsuo disse, e se não assumisse algum personagem, seria difícil falar assim com o irmão, já podia sentir o nó na garganta. 
- ... Sensei. - Sorriu.
- Sensei? Não, não pareço sensei. Posso ser seu irmão mais novo chantagista. 
Ritsu não estavam mesmo muito diferentes disso e riu. Etsuo riu baixinho e assentiu.
- É que te chamar pelo nome vai ser meio esquisito, está me dando agonia tratar você assim.
- Acho melhor deixar pra lá. - O menor riu. -  Mas você gosta de mim, não gosta, onii-chan? Tem que me deixar fazer. - Brincou, tentando despertar a criatividade do irmão.
Etsuo negativou. 
- Iie onii-chan... Não toque aí. - Etsuo disse a unir as sobrancelhas.
- Mas você disse que gostava de mim, se isso é assim, então você quer fazer isso comigo.
Ritsu disse e quase podia se lembrar da primeira vez que ficaram juntos. Não havia sido daquela forma, mas tinha alguma semelhança. Etsuo uniu as sobrancelhas mais uma vez, também se lembrava de ter dito algo semelhante ao irmão.
- Não posso, onii-chan, somos irmãos. - Citou a ele, como ele havia dito a si.
- Claro que pode, se você gosta tanto de mim, vai se sentir bem com as coisas que posso fazer com você. - Ritsu disse e gostava de ter a ideia da inversão de papéis.
- ... Mas vai doer. - O maior murmurou e mordeu o lábio inferior.
- E como o amor afinal, pode doer e pode ser prazeroso. - Ritsu disse e não prepararia o irmão naquele dia, sabia que de alguma forma ele também não estava precisando de preparo. Pegou-se nos dedos e colocou no meio de suas nádegas. - Veja, me sentir aqui não te dá prazer?
Etsuo assentiu a sua pergunta e deslizou a mão livre pela parede, apoiando-se ali. 
- Sim...
- Você quer mais, não quer? Você é guloso que eu sei. 
Ritsu disse e pegou seus braços, o segurando por eles e apertou, queria que ele sentisse firmeza em alguma parte, porque era o que ele parecia querer. Etsuo estremeceu e assentiu ao irmão, abaixando a cabeça e gemeu ao senti-lo segurar a si.
- Você quer que eu te dê amor pela frente ou por trás? - Indagou e soou próximo a sua audição. 
Etsuo estremeceu mais uma vez ao ouvi-lo.
- Trás...
- Oh, Ecchi
Ritsu disse e lambiscou seu lóbulo. Se esfregou nele e pressionou a glande em sua entrada. Etsuo sorriu e empinou os quadris, deixando-o se ajeitar em si e fechou os olhos, sabendo que logo o sentiria entrar no corpo, e seria dolorido.
- Fale pra mim, onii-chan. Pode assumir que gosta muito de fazer isso, que gosta muito de pau, que gosta de sentar nele. Fale pra mim.
- Eu não vou falar nada... 
Etsuo disse e arqueou uma das sobrancelhas, não falaria mesmo na verdade.
- Diga, Etsuo. Não precisa esconder. Apenas diga que mesmo na primeira vez você queria na verdade ser pego e não pegar.
- ... Por que quer que eu diga isso?
- Porque eu quero que você se solte e use tudo o que gostaria.
- Mas é... Vergonhoso.
- Não é vergonhoso, sou seu namorado, seu irmãozinho.
- ... - Etsuo uniu as sobrancelhas e por fim assentiu. - ... Eu quero sentar... No seu pau...
- Fale mais. 
Ritsu sussurrou, gostando de lhe prover incentivo suficiente para que falasse, sabia que ele era tímido e demasiado contido sobre o que queria. Etsuo sentiu a face se corar e negativou, abaixando a cabeça, se sentia horrível, mas de alguma forma queria se sentir mais daquela forma, mas esperava o incentivo dele.
- Fale Etsuo, me deixe saber o que você quer verdadeiramente sentir. Me fale o que você gosta, eu prometo que vou te dar.
- Eu quero que entre no meu corpo. Quero que faça com força, quero que me machuque, que me deseje, quero sentir você do jeito que é agora, sem restrições.
O menor ouviu cada pedido do moreno, aproveitou para estimular sua vontade com leves movimentos pélvicos. Por um instante imaginava o que ele queria dizer com o jeito que era agora, mas não falou nada, achou melhor deixar para depois. 
- Vou te penetrar devagar, mas vou te pegar com força, vou te machucar e desejar, uh, já faço isso a cada movimento seu. Fale mais, nii-chan.
Etsuo suspirou, abaixando a cabeça, estava nervoso, não sabia o que dizer. 
- Me fode logo, Ritsu.
- Hum, muito tímido. 
O menor brincou com ele e como ele pediu, o machucou, penetrou numa vez e conseguiu sem dificuldade passar por todo seu corpo até preenche-lo. Etsuo uniu as sobrancelhas conforme o sentiu adentrar o corpo, um gemido sôfrego deixou os lábios e estremeceu, dolorido. Tentou mover as mãos, mas não conseguiu, então apenas fechou os olhos e abaixou a cabeça. 
- ... Porra...
- Sh... Papai vai ouvir. 
Ritsu disse, apenas o provocando. Podia sentir sua dor, somente pela forma como foi apertado em seu corpo. Etsuo assentiu ainda cabisbaixo e mordeu o lábio inferior, firme, sentindo as pequenas gotas de sangue mancharem a pele. O menor levou a mão até seu rosto, segurou seu queixo e o virou para si, lambiscou seus lábios manchados de sangue e então se moveu, dando a primeira investida. Etsuo deixou-o lamber a si e sorriu, meio de canto. 
- Kimochi
Murmurou, como se até então estivesse atuando, mas havia sido realmente dolorido.
- Hum, kimochi? Gosta de sentir dor, onii-chan
Ritsu indagou-o e voltou a investir, penetrando devagar, porém deu início ao ritmo, gradativamente o aumentando. Etsuo assentiu de modo sutil e mordeu o lábio inferior mais uma vez. 
- Caralho...
- Não quer mesmo o que falou, ah? 
Ritsu indagou e deslizou as mãos por suas coxas, apalpou-a e subiu até o sexo, sentiu sua ereção parcial. O maior negativou. 
- Dói, mas é gostoso. 
Murmurou e suspirou, empurrando-se contra ele.
- Quer carinho aqui também ou você quer atenção na parte de trás? 
O loiro sentiu na pelve suas nádegas macias conforme se moveu para si. Etsuo sorriu a ele e negativou. 
- Tenho atenção suficiente atrás, quero gozar só com o seu pau.
- Sem as mãos? É sexy. 
Ritsu disse e deu a ele uma apertada antes de voltar atenção somente com a pelve. Ritmou , fazendo-se aos poucos ainda mais firme. Etsuo assentiu e apoiou-se na parede, com ambas as mãos, mantendo os quadris empinados a apreciar os movimentos do irmão, e de alguma forma, naquele dia se sentia meio envergonhado.
- Abre as pernas pra mim, nii-chan. Você pode ser mover, não seja tímido. 
Ritsu disse e soou até um pouco tremido tamanha firmeza com que investia para ele, sentindo colidir na pelve. Etsuo assentiu e inclinou-se um pouco mais, dando espaço para que ele se movesse, embora sentisse a face se corar por fazê-lo, o corpo se sentia bem, é isso não era possível esconder. 
- Ritsu...
- Motto
O loiro indagou e soou baixo, audível para ele porém. Aos poucos podia ouvir a própria pelve colidindo em sua pele e gostava muito daquele ruído. Fechou os olhos e descansou junto de sua nuca, podia sentir seu cheiro e tornava o sexo ainda mais gostoso. O moreno assentiu, gostava dos movimentos dele, mais ainda dos firmes, de senti-lo se jogar contra si, tinha que se apoiar melhor na parede, não era acostumado com aquilo, então era de certa forma, algo novo. 
- Ah!
- Se sente perdendo a virgindade, nii-chan
Ritsu indagou, ele parecia inquieto, tímido, e aquilo não era habitual pra ele. Mordiscou seu pescoço, sua orelha e seu ombro. 
- Kimochi...
Etsuo assentiu. 
- É estranho. - Riu. - Você conseguiu me deixar desconfortável.
- Isso é ruim? - O menor indagou, ainda de olhos fechados, acomodado em sua nuca. - Quer um beijinho de vampiro?
Etsuo negativou. 
- Não realmente, isso é quase um terror psicológico. - Disse e sentiu um arrepio percorrer o corpo. - Quero...
- Hum, o que te fez sentir assim? Acha que não sou mais o mesmo, nii-chan
Ritsu indagou e lambiscou sua pele, sentindo seu gosto junto a água de banho.
- Sei que é, eu só... Você só fez algumas perguntas estranhas...
- É porque eu quero que você se sinta a vontade pra me pedir o que quiser, sei que você é contido.
- Eu sou... - Sorriu. - E me desculpe. Eu... Ainda não consigo.
- Eu não me importo, é adorável.
Etsuo desviou o olhar a ele, sutilmente e sorriu.
- Vem.
Ritsu tomou firmemente seus quadris e com força passou a maneja-lo. Aquela altura não tinha qualquer dificuldade em fazê-lo e gostou disso, gostou de não ser tão facilmente cansativo. No mais se limitou a seu peitoral, não desceu ao sexo onde ele havia pedido por deixar, mas não disse sobre o restante do que podia ser sensível em seu corpo. Etsuo gemeu dolorido conforme ele se empurrou contra o próprio corpo, inclinando o pescoço para trás e mordeu o lábio inferior, podia sentir sua mão passear pelo próprio tórax, era gostoso, e já sentia o corpo leve, sabia que o ápice não demoraria a chegar. O loiro não se ateve à suavidade do toque, diferente dele, teve maior força com a outra mão. Deslizou pesado em sua coxa, tomou sua nádega e até deu um tapa, embora fosse mais um aperto firme do que estalado. O moreno gemeu dolorido conforme sentiu o tapa, não era algo comum de sentir dele, talvez ele estivesse mais pervertido que o normal? Talvez sua vontade. Só podia ser.
- Quer virar? - Ritsu indagou, não deixou de se mover no entanto.
Etsuo assentiu e abaixou a cabeça. 
- Quero... Embora eu vá ficar com vergonha.
- Pare com isso, parece até que sou outra pessoa. 
Dito, o loiro o virou para si, deixando de estar dentro dele e deixou se virar, de frente, embora até mesmo a si achasse estranho fazer aquilo, tentou pegá-lo no colo e descobriu que não era difícil. Abaixou a cabeça e se acomodou em seu ombro. O penetrou outra vez e somente quando voltou o ritmo, enfim, lhe deu aquele beijo. Etsuo desviou o olhar a ele conforme se virou de frente, não imaginava que ele fosse abraçar a si e estremeceu quando por fim o sentiu adentrar o corpo novamente, era estranho estar no colo de alguém, então agarrou-se firmemente a ele, fechando os olhos e retribuiu seu beijo, ele não parecia ter dificuldade em segurar o próprio corpo, então, aos poucos, o soltou, apenas apoiando-se na parede. O menor entrou em sua boca e o beijo foi mais com mordiscos breves, sentindo seus lábios frios, dos quais logo desviou o caminho e desceu, passou ao queixo e logo ao pescoço, aquele era o beijo de vampiro que mencionou. Mordeu o moreno, devagar, entrou em seu corpo. Etsuo retribuiu o toque de lábios, era gostoso, quase gemeu, gostava dos beijos suaves dele no pescoço, mas sabia o que viria, e fora quando estremeceu, mordendo o lábio inferior. 
- Ah! ... Ritsu....
Ritsu entrou em seu pescoço, seu ombro, na extremidade entre eles e tragou seu gosto, sorvendo suave, não se sentia exatamente bem pelo que fazia, embora precisasse daquilo. Seguiu em ritmo, penetrando-o e o prazer que sentia, ele sabia agora. Um gemido dolorido deixou Etsuo novamente, pouco mais alto e manteve os olhos fechados, agora sabia o quão dolorido era, o quão estranho era ter o corpo invadido daquela forma e ter o sangue roubado. 
- Ritsu... 
Gemeu conforme o chamou, agarrando-o nos cabelos. Diante do protesto, ainda que pudesse punir o irmão por todas as vezes que lhe serviu de alimento, Ritsu afastou-se, beijou sua pele e então o soltou. 
- Você é saboroso, onii-chan.
Etsuo suspirou conforme sentiu suas presas se retirarem da carne e uniu as sobrancelhas. 
- Sou é?
- Você quer me provar, hum? 
Indagou, embora não parecesse exatamente consistente sobre a ideia. Etsuo assentiu e mordeu o lábio inferior, queria muito, ele nem fazia ideia do quanto, mas não pediria, não depois do ocorrido.
- Você tem controle? 
Ritsu indagou e soava um pouco rouco, não que precisasse mesmo de ar, mas conseguia se afetar mesmo sem necessitar dele com os movimentos a ponto de soar um tanto mais grave. Etsuo assentiu. 
- Jamais vou te machucar de novo...
- É, porque senão vou atear fogo em você. 
Ritsu sorriu a ele e lambeu seus lábios. Obviamente mesmo ferido por ele outra vez, jamais faria algo que pudesse perde-lo. Ergueu um dos braços, no pescoço ainda deixava a si ofegante. 
- Faz aqui...
Etsuo sorriu e assentiu, ele não faria, mas o deixaria fazer se quisesse. Quase riu, porém fitou seu pescoço, sua pele branca, parecia transparecer ainda mais o sangue que corria em suas veias. Aproximou-se, devagar e aspirou seu aroma, deslizando a língua pela pele dele. 
- Certeza?
- O quanto você quer isso? 
Ritsu indagou, provocando a pele sob os lábios do irmão.
- Bastante... 
Etsuo murmurou, suspirando próximo da pele dele e estremeceu.
- Então eu devia deixar você sem isso, não acha?
- ... - O maior uniu as sobrancelhas.
- Diz pra mim, o que você acha. 
Ritsu indagou e beijou sua bochecha. Era tão bonito, era difícil fazer vontade nele, quando já não se ressentia pelo que fizera.
- Eu não sei. Farei o que quiser que eu faça.
- Responda direito. 
Ritsu disse, soando autoritário como parte da brincadeira. 
Etsuo desviou o olhar a ele, e os olhos pareciam marejados, embora não tivesse vontade de chorar. 
- ... Eu acho que sim.
- Oh, seu olhar é mesmo como o de um inu, Inu-chan. - Ritsu acariciou sua bochecha. - Pode fazer, mas só quando estiver sentindo muito prazer.
Etsuo assentiu e segurou-se no irmão, firme. 
- Mais forte.
Um dos braços de Ritsu manteve a altura de sua cabeça, apoiando em seu ombro. Voltou a se mover e o forte era realmente forte agora. Etsuo fechou os olhos conforme o sentiu se empurrar contra si, mordeu o lábio inferior, ah, era gostoso. 
- Ah Ritsu...
Ritsu levou a mão firmemente a buscar seus cabelos, embora mantivesse altura para seu rosto, enlaçou nos dedos seus fios escuros e molhados. Por seus quadris ainda o segurava vigorosamente, empurrando-se como trazia-o para ele e como já imaginava, mesmo com força, naquele estado, tinha certa vontade que não parecia sumir. Etsuo estremeceu, podia senti-lo atingir o corpo exatamente onde gostava, insistentemente. Estava excitado e o corpo parecia pedir ainda mais por ele, mas sabia que iria gozar. Agarrou-se ao irmão, firme e só então, aconchegou a face em seu pescoço e devagar, com sua permissão, afundou as presas em sua carne.
- Pescoço não. 
O loiro disse e tomou seus cabelos, mas era um pouco tarde, praguejou em silêncio, havia deixado o braço ali para que não mordesse o pescoço e ainda assim ele havia feito, esquecido ou não, se incomodou com aquilo e pegou seus quadris, com força das duas mãos agora, passou a penetra-lo com ainda mais força. Etsuo realmente, não havia se dado conta, não fizera de propósito, é que achou confortável se aconchegar em seu pescoço, só se dera conta quando ele havia brigado consigo, mas já o havia mordido e goleado de seu sangue. Ele desceu quente pela garganta, de uma forma estranha e prazerosa, era a primeira vez, era o sangue mais gostoso que já havia bebido e sentiu o corpo estremecer até o último fio de cabelo. Não sabia se ele sentiria a si, aquilo era algo que vampiros recém transformados aprendiam com o tempo, não na mesma hora, mas ele, era bem diferente de um vampiro recente, ele era algo que nunca havia visto, e se perguntou se ele sentiria a si. O sangue dele parecia irradiar em si de uma forma que não sabia explicar, era como ter tudo que podia querer no mundo, uma sensação de euforia, de satisfação imensa. Dessa vez sentiu as lágrimas nos olhos. A mão apertou o ombro dele, firme, conforme o sentiu se empurrar para si, o gemido deixou os lábios, dolorido, quase sôfrego como havia sido no início, ele não tinha noção de força, era um vampiro como ele, mas era fraco, mais fraco que ele, então aquela investida rasgou a si de uma forma realmente dolorida.
- Hum!
Embora àquela altura Ritsu pudesse lidar com seus apertos e mesmo sua mordida se tornasse tão menos dolorosa, de alguma forma aquilo era aflitivo. Não só por sentir suas reações mas transmitia a própria a ele e com isso, mesmo a incomoda sensação que teve no peito, talvez afetado pela sensação que teve ao desfalecer em seus braços, ainda se lembrava dela, ainda sentia o estado. Porém, na pelve descontou parte daquilo, sentiu sua sensação dolorida, mas ao menos o havia repreendido, seguiu pelo ritmo, insistentemente o sentia e dava de si para ele. Sentia-se confuso, sobre sentir a si mesmo ou sobre senti-lo. O moreno golou mais uma ou duas vezes do sangue dele, não fora capaz de fazê-lo mais, isso porque quando tentava, sentia sua investida dolorida contra o corpo, e não conseguia suportar pelo simples prazer de mordê-lo, o soltou na tentativa de que ele não castigasse a si de modo tão firme. Sentiu o sangue escorrer pelos próprios lábios no gemido que deixou escapar, e lambeu-o, limpando-o e ainda mantinha-se contra o pescoço dele, mas apenas encostado. 
- Ritsu... Itai...
- Eu não deixei aí. 
Ritsu disse e soou um tanto rouco. Fechou os olhos e como ele, descansou em seu ombro. Porém ainda se movia, de forma estranha não sentia fraqueza, só o misto de sensações de ambos. Etsuo assentiu, não diria nada a ele, não sabia onde queria que mordesse, e ainda se sentia culpado. Ao agarrar-se nele, ainda podia sentir o gosto do sangue dele, e o cheiro do próprio que se tornava cada vez mais evidente a cada investida mais firme dele. Uniu as sobrancelhas, e embora fosse dolorido, ainda estava excitado, podia sentir o sexo duro contra ele. 
- ... Eu posso?
- Nani
O loiro disse, entre dentes cerrados. Ao descer com as mãos por seu corpo, pegou seus braços, sua costela, cintura e pelve, pegou nas coxas e seguiu para as nádegas, o apertou.
- Posso gozar? 
Etsuo murmurou novamente, agarrado a ele ainda, e fechou os olhos a repousar a face sobre o ombro dele.
- Você não pode. 
Ritsu disse e se moveu, continuou a ritmar. Não que quisesse conte-lo, mas queria que ele atingisse o ápice no auge de seu limite. Etsuo assentiu, mantendo os olhos fechados e mordeu o próprio lábio inferior. 
- Preciso de sangue... 
Murmurou, sentindo o corpo queimar conforme cada movimento dele e os gemidos escapavam contra seu ouvido, baixos.
- O meu não é mais suficiente, hum? 
Ritsu retrucou e ficou num dilema entre deixa-lo ou continuar. Não sabia se ele precisava parar ou apenas queria continuar a brincadeira. Etsuo sorriu. 
- O seu não me alimenta, mas é muito melhor do que qualquer um que eu já provei... - Disse e gemeu dolorido mais uma vez, acariciando-o nos cabelos. - Não se preocupe.
- Talvez devêssemos terminar isso na cama, hum?
- Não, tudo bem.
Ritsu desligou o chuveiro pela torneira ao lado de seu corpo e com ele ainda nos braços passou a seguir o caminho para o quarto, deixando o banheiro. 
- Se sente mal no meu colo?
Etsuo agarrou-se a ele conforme havia se separado da parede e observou seu rosto conforme o ouviu. 
- Não, eu só não tenho costume. - Riu. - Estou bem.
- Mas você gosta? Gosta que agora eu possa ser mais firme com você? - Ritsu disse e então o jogou para a cama. Só então se lembrou que não estava usando preservativo. - Esqueci da camisinha...
Etsuo assentiu, e de fato, gostava mesmo, mas teria de ensinar ele a controlar sua força. Ao ser jogado na cama, gemeu dolorido e encolheu-se sutilmente. 
- ... Porra... Tudo bem...
Pelo quarto, Ritsu caminhou até a gaveta e conseguiu a coleira dele, o que ja não lhe dava a algum tempo.
- Quem quer isso?
Etsuo desviou o olhar ao irmão, e o sexo estava ereto ainda, estava excitado, o queria muito, estava a beira do ápice já a algum tempo, até ele soltar a si. Ao vê-lo, uniu as sobrancelhas e assentiu. 
- Dono...
- Quer mesmo isso? 
O loiro indagou, rodeando a coleira no dedo, como se oferecesse algo muito gostoso a ele. Etsuo assentiu, apoiando-se com certa dificuldade nas mãos, visto que os braços estavam trêmulos e ajoelhou-se na cama, erguendo o pescoço. Ritsu sorriu a ele e seguiu até a cama, cuidadosamente ajeitou a coleira em seu pescoço. Sabia que estava tremulo pelo sexo, mas vê-lo com certo aspecto de fragilidade causava pena em si. Se sentou na cama, sentindo a maciez do travesseiro. 
- Vem no meu colo, vem.
O moreno deixou-o colocar a coleira em si e assentiu conforme o viu se sentar. Aproximou-se dele, engatinhando e ajeitou-se em seu colo, guiando a mão a seu sexo e devagar o colocou pra dentro, unindo as sobrancelhas na expressão dolorida.
- Sinto muito, vou cuidar de você melhor agora. 
Ritsu disse e tocou seu rosto, por lá o trouxe perto e beijou seus lábios, penetrou sua boca. Se moveu sob seu corpo. Etsuo negativou a ele conforme o ouviu. Eu mereci. Murmurou e retribuiu seu beijo, tocando a língua dele com a própria e devagar moveu-se sobre ele, sentindo-se ainda meio trêmulo. Ritsu apoiou as mãos em suas nádegas, onde deu sustento ao moreno e incentivou seus movimentos, os ajudando. Agora podia de fato ajudá-lo, podia move-lo no colo. Devagar, o maior moveu-se junto ao irmão, seguia o ritmo dele, estava gostoso, ainda estava excitado, o que era estranho de ser um vampiro, chegava a pensar que se apanhasse por duas horas, ainda estaria excitado, quase riu, porém concentrou-se nos movimentos que fazia. 
- ... Me deixa gozar, dono...
Ritsu lambiscou seus lábios antes de então deixa-lo no beijo. Tragou devagar seu lábio inferior e mordiscou. Embaixo dele aumentou o ritmo e procurou tocar aquela parte dele que ele gostava. Na altura que tinha em seu corpo por perto, mordiscou seu pescoço e desceu ao peito, lambiscou seu mamilo sensível. Ao aparte do beijo, Etsuo estremeceu, mordendo o lábio inferior, e podia senti-lo tocar a si onde gostava por dentro, apertava o lençol da cama lado a ele e em sua falta de resposta, sabia que não havia assentido, por isso tentava se conter, mas era difícil. Com o toque no mamilo, o gemido mais alto deixou os lábios e acabou por gozar, mesmo sem a permissão dele. Ritsu sentiu cada espasmo de seu corpo, cada aperto, e mesmo suas sensações agora que o sangue transitava em seu organismo. Intensificou ainda mais o ritmo e a firmeza da língua, estimulando seu mamilo enquanto sentia-o se desfazer no ápice e com ele, gozou em seguida. Gemeu mesmo contra sua pele. O moreno agarrou-se a ele, firme, apertando-o em seu ombro, não precisava mais se importar com a força que o fazia, ele aguentaria de todo modo.
- Ah! Ritsu...
- Etsu... 
Ritsu murmurou como ele, mordiscou sua pele mas não feriu. Beijou seu peito e subiu ao pescoço e não fazia ideia do que faria por ter gozado dentro dele, mas naquele momento apenas se sentia muito bem. Etsuo suspirou, mordendo o lábio inferior e logo saiu de cima dele, sabia que ele estava sujo com o próprio sangue porque podia sentir o cheiro, os olhos estavam fechados, estava deitado na cama.
- Hum... Você é tão bonito. - O loiro disse ao vê-lo agora na cama, de bruços via sua figura dorsal por onde deslizou os dedos. Deitou-se com ele. - Kimochi, inu?
Etsuo suspirou, um suspiro profundo, mesmo sem respirar o peito subia e descia, procurando por ar. Era um vampiro, mas o corpo ainda precisava se curar completamente da negligência que teve enquanto ele estava desacordado. 
- Kimochi...
- Vou pegar suquinho pra você. 
O menor disse e se levantou, talvez fosse sua falta de vigor, mas ele parecia mais cansado do que satisfeito. Trouxe um pouco depois, após traçar rumo até a cozinha, rapidamente, uma vez que apenas usava um roupão. Após isso entregou a ele. 
- Aqui.
Etsuo desviou o olhar ao copo e sorriu ao irmão, não queria que ele pensasse que havia sido ruim, fora gostoso, mas dolorido, e estava um pouco debilitado ainda. Ainda assim forçou-se a se sentar, tentando não estremecer e agir naturalmente. Pegou o copo e guiou aos lábios, golando rapidamente a bebida e conforme bebia já podia sentir o corpo se endireitando.
- Melhor assim? - Ritsu indagou e se sentou na cama.
- Hai, me desculpe. - O maior disse num pequeno sorriso.
- Tudo bem. Hum, você pode descansar.
- ... Não. Dono, eu... Acabei de colocar minha coleira.
- Mas você está morto. Parece mais dolorido que prazeroso.
- Iie. - Etsuo sorriu. - Vem, me dê ordens.
- Seu dono quer que você descanse, durma, se alimente e então o recompense no inicio da noite de amanhã.
Etsuo desviou o olhar a ele e assentiu, meio desanimado, mas era o que podia fazer. Ajeitou-se na cama, fechando os olhos.
- Hum, isso. Pode dormir usando sua coleira.
O moreno riu baixinho e assentiu, ajeitando os cabelos negros e ficou quietinho. Ritsu sorriu, observando o moreno, via exatamente como um bicho de estimação cuja aparência não fazia jus a seu comportamento. Beijou sua cabeça e bem, queria ir para o próprio quarto, mas ficaria ali. Etsuo retribuiu seu beijo e sorriu, esfregando-se nele, sutilmente conforme ele se deitou. Ritsu riu baixinho e retribuiu o carinho para então deixa-lo adormecer com alguma carícia em seu braço.

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