Yasuhiro e Yoruichi #33 (+18)


A mãe de Yoruichi havia passado na parte da tarde para levar o pequenos, Yuuki gostava de passar um tempo com o avô, enquanto Ikuma, gostava de ficar com ela e ajudar com as flores do jardim ou os doces, eram bem diferentes um do outro, um abismo na verdade, mas estava feliz por serem exatamente quem eram. Sozinho em casa, havia passado na loja dos kimonos para buscar uma encomenda, não só kimonos de fato, já que ali trabalhava um vampiro que fazia algumas roupas diferentes, queria vestir algo interessante para ele, já que fazia um tempo que não ficavam a sós por causa das crianças. Ao chegar em casa, aspirou o ar, ele não estava, não sentia o cheiro dele, talvez estivesse caçando ou na feira, ele gostava muito de ir até lá. Entrou no quarto e sobre a cama colocou os novos kimonos, alguns de inverno já que o frio estava vindo, e embora não sentisse realmente a temperatura, tinha que manter a aparência quando saía de casa. Tirou curiosamente a roupa nova de dentro da embalagem, averiguando se estava tudo certo e deu um sorrisinho para si mesmo, estava tudo pronto. Tomou um banho rápido na varanda, ninguém veria a si de toda forma e no quarto, vestiu a roupa, que não era realmente uma roupa, por baixo de um yukata preto e vermelho, e na cama se deitou, acendendo a cigarrilha a deixar o obi aberto, podia sentir o cheiro dele, ele estava perto. Sorriu consigo mesmo.
Yasuhiro não havia somente ido a feira, também à caça, bem como deduziu o moreno. Trouxe consigo alguma carne fresca, também algumas frutas que ele gostava e as maçãs que os filhos tinham grande apreço por morder, era quase uma atividade de treino para eles, inclusive, tinha uma na boca quando entrou em casa. Quando chegou porém, entrou pela varanda do quarto, seu cheiro vinha de lá. Encontrou bem como esperado, mas não exatamente como imaginava, no futon fumava, embora não fosse de fato seu hábito, mas entendia bem da expressão com que olhado, parado a porta ainda segurava o cesto de compras e com a outra mão a maçã que mordia, por trás dela no entanto deu-lhe um sorriso. 
- ...
Ao vê-lo entrar, Yoruichi sorriu a ele, o kimono caía sob um dos ombros, expondo as tiras de couro que usava por baixo e que cobriam todo o peito, havia visto na loja quando fora comprar o kimono e achou bonito, não sabia se ele iria gostar ou achar feio, mas de toda forma, esperava que ele pudesse apreciar como a si. Conforme o viu agora dentro de casa, tragou uma última vez a cigarrilha e ajoelhou-se na cama, batendo com uma das mãos na beira do futon a chamá-lo e as mãos desenlaçaram o obi frouxo, abrindo o kimono a expor o corpo a ele, não usava roupa íntima, nada além da estranha e nova roupa de couro. Yasuhiro o observou conforme se expôs, encarando a roupa de tecido nada habitual, com tiras que mostravam partes de sua pele, outras não. Imaginava porém como havia encontrado algo como aquilo, ou como alguém havia feito para ele uma vez que não justa. Mordeu a maçã por uma última vez e deixou ao lado, assim como as compras, logo na entrada onde estava. Lambeu os lábios, tirando o suco que restou da fruta e seguiu para ele, até o futon, admirando sua figura bem contornada por sua roupa de couro. 
-  Olá.
- Boa noite. - O loiro disse, retribuindo sua saudação e sorriu meio de canto. - A maçã estava gostosa?
- Estava sim, bem suculenta, mas você parece estar mais.
Yoruichi sorriu e ajeitou os cabelos longos atrás da orelha. 
- Gostou da minha roupa nova?
- Gostei de você na sua roupa nova, mas estou pensando como ela ficou tão bem medida no seu corpo.
O moreno mordeu o lábio inferior num pequeno sorrisinho. 
- Hum, fiquei pelado enquanto me mediam. 
Disse, mas era mentira, havia tirado as medida em casa para passar ao rapaz da loja.
- Ah, me fale mais. - Yasuhiro disse e franziu o olhar, mas sabia que era uma provocação dele, sabia o quão tímido era Yoruichi. - Mas me fale, como posso aproveitar a sua maçã sem tirar essa roupa apertadinha?
O moreno sorriu a ele. 
- É mentira, eu não tiraria a roupa pra ninguém, sabe disso. 
Disse num sorriso e expôs pouco mais do corpo, afastando o quimono e as tiras de couro deixavam o sexo e as nádegas livres, porque passavam nas virilhas. 
- Melhor?
- Eu sei, quase não tirou pra mim. Oh... Planejou tudo, ah? - Yasuhiro sorriu e lhe deu um risinho, notando seu sexo desnudo entre as tiras de couro. Lambeu os lábios, delineando-os. - Por onde eu começo, docinho?
Yoruichi sorriu a ele. 
- Hum, ficou um pouco ridículo, mas... Era a única forma. 
Disse num riso e ajoelhou-se na beira da cama e o fitou ainda em pé. Segurou seu obi, abrindo seu kimono e fitou o corpo bonito dele, também não usava roupa íntima. 
- Hum... Está animado por minha causa pelo visto.
- Não está ridículo, está bem sexy. 
Yasuhiro disse e se voltou para baixo, olhou em suas mãos enquanto desfazia o obi, dando espaço a separar as abas do kimono, encontrando o corpo sempre bem disposto para ele.
- Ah, não, ele é assim naturalmente.
- Ah, é? Então você fica assim pra todo mundo? Vou morder seu pau. 
Yoruichi disse num pequeno riso e beijou seu tórax, descendo a seu abdômen que beijou várias vezes.
- Que isso, benzinho, ele não fica assim, ele é assim, você sabe. 
O loiro sorriu e olhou para ele enquanto descia, ganhando seus beijos na pele enquanto o esperava chegar mais embaixo. Aproveitou a deslizar a mão pelo couro em suas costas. O moreno sorriu meio de canto e ao ficar de frente para ele, segurou-o entre os dedos, sentindo-o firme e apertou-o entre os dedos, aproximando os lábios e beijou-o em sua ponta.
- Hum, então quem começa é você. 
Yasuhiro falou baixo ao sentir o beijo que ganhou, bem íntimo. Levou a mão a seus cabelos, deslizando pelos fios quais segurou junto ao topo da cabeça. Yoruichi assentiu e sorriu a ele, colocando-o na boca até onde conseguiu e o sugou, firme.
- Hum...
Embora fosse um reflexo, o loiro não fechou os olhos, queria olhar o moreno e o que fazia. O ajudou no ritmo, tomando seus cabelos passou a maneja-lo, não tomando conta do ritmo, mas o incentivando. O moreno desviou o olhar a ele, e ele poderia ver os olhos amarelos com as mesclas de vermelho, havia se alimentado não fazia muito tempo. Ao empurra-lo a fundo na garganta, gemeu, deixando-o sentir o suave tremor em seu sexo.
- Se preparou todinho pra mim, hum? - Yasuhiro indagou enquanto o olhava, notando seus olhos que expunham a excitação. Deslizou os dedos em seus cabelos longos, naquele dia, levemente jogados para trás, lhe caia bem. - Você é mesmo uma coisa bem feita, não é?
Ao retirá-lo da boca, o moreno abriu um pequeno sorriso e lambeu os lábios, limpando-os para então raspar os dentes na glande, arrancando pequenas gotas de seu sangue.
- Ah sou?
O loiro franziu o cenho, sentindo o arranhão no local, era sensível, mas nada que não pudesse lidar. 
- É sim... - Soprou ao dizer. - Vou morder o seu também.
- Estou esperando. 
Yoruichi disse num sorrisinho e puxou-o para si pelos quadris, enfiando-o na boca novamente, até o fundo e fechou os olhos, firme, tentava não respirar, só gostaria de ter uma boca mais quente para ele, mas era inteiro frio.
- Ah, então espere. 
Yasuhiro disse, soou embargado a medido em que seguiu para dentro de sua boca. Não fechou os olhos, se manteve enquanto olhava seu empenho, não sabia se estava excitado pelo que sentia no corpo ou apenas por sua atenção naquilo. 
- Ainda bem que essa roupa de couro não tem a parte de baixo fechada, já imagino como estaria apertado e arrastado nela a essa altura.
 Provou ao olhar a parte de seu corpo já resolvendo acordar.
O moreno desviou o olhar a ele e abriu um pequeno sorriso conforme o retirou da boca, lambendo-o em sua ponta e desviou o olhar ao próprio sexo por um momento, sabia que estava excitado porque podia senti-lo pulsar. 
- Está dolorido... Não está recebendo a atenção que gostaria.
- Qual a atenção que ele gostaria? 
O loiro indagou e sorriu, mostrando-lhe os dentes. Com a mão desocupada se pegou nos dedos  e se roçou nos lábios dele. 
- Hum, na verdade o que quer atenção está um pouco mais atrás. - Disse num sorrisinho e ameaçou mordê-lo. - Quer mais da minha boca?
- Sempre quero, mas também quero o que está aí atrás. No entanto, quero primeiro morder seu pau.
Yoruichi riu baixinho e lambeu-o uma última vez, deitando-se na cama em frente a ele. 
- Hum, já que está confuso com tantas opções, vou deixar você escolher.
Yasuhiro sorriu ainda com os dentes. Esperou até se acomodar no futon e feito isso, abaixou-se para ele, entre suas pernas, em frente a seu corpo adornado pela roupa de couro. Seguiu com as mãos em suas coxas, com firmeza seguiu até suas nádegas aonde segurou e claro, cumpriu o que prometeu, iniciou no entanto por sua perna, lambiscando, mordiscando a zona interior da coxa e subiu para a virilha, as glândulas macias sob sua parcial ereção e então, o falo, por onde percorreu a língua, do fim até a ponta, umedecendo-o tão logo introduziu na boca, mas foi devagar embora preciso. Yoruichi sorriu a ele e separou as pernas, dando espaço a ele entre elas, de olhos fechados sentiu a carícia dos lábios dele, ele era tão bom que teve que suspirar e agarrar os cabelos loiros dele entre os dedos. 
- Ah, Yasu... 
Murmurou e mordeu o lábio inferior, desviando o olhar a ele, tentando sufocar o gemido que ainda assim veio quando o sentiu envolver o sexo com sua boca.
O loiro ergueu a direção visual, encarando seu rosto voltado para si, teria sorriso se não estivesse ocupado e confirme deslizou por ele, no final, deu-lhe um mordisco, roçando o dente em sua glande, lambendo os resquícios dele. Yoruichi gemeu dolorido e puxou os fios loiros entre os dedos.
- Ah! Está se vingando, é?
Vagarosamente, o loiro o retirou da boca e então sorriu. 
- Eu disse que faria. 
O loiro o lambeu em seguida mas deu um beijo na ferida já cicatrizada. Deslizou com a boca por toda sua ereção e seguiu entre suas pernas, suas nádegas, seu âmago. 
- O que está... Yasu! - Disse, agarrando-se ao lençol que cobria o futon. - Aí não!
- Você é todo meu, eu vou fazer aqui se eu quiser.
O maior disse, lambendo-o novamente naquela parte, delineando-o com a língua, massageando com a ponta dela, firme com o toque. Yoruichi estremeceu, mordendo o lábio inferior, ele sabia que tinha vergonha dos toques ali e por isso evitava que ele o fizesse. 
- Y-Yasu, não... Ah...
- Estou te dando lubrificante, amorzinho. 
O loiro disse e lambeu mais uma vez, pressionando a entrada, umedecendo-o com saliva. Yoruichi estremeceu mais uma vez, teve que fechar os olhos com certa força, podia sentir o sexo pulsar, deitado no abdômen, gostava daquele toque, embora quisesse fingir que não.
- Pegue suas pernas, ou eu mesmo vou levanta-las.
O moreno suspirou e agarrou as pernas com ambas as mãos, erguendo-as contra o peito. Yasuhiro sorriu sob sua obediência, gostava disso. Deslizou as mãos por suas coxas, desceu até as nádegas quais afastou e tornou se enfiar ali, naquela parte tão tímida. O lambeu, pressionando a língua em vigorosa massagem. Yoruichi apertou as coxas entre os dedos, roçando as unhas compridas na pele, não era algo que concordaria geralmente, mas queria parecer bonzinho naquele dia. Gemeu, prazeroso conforme o sentiu tocar a si com a língua e inclinou o pescoço para tás, mesmo que tivesse a cabeça contra o futon.
- Yasu... Ah!
- Hum? 
O loiro murmurou sem interromper o que fazia. Pressionou ainda mais, penetrando levemente a ponta da língua na região, mas quando viu ser suficiente, interrompeu e se ergueu entre suas pernas. 
- Hum, e então, o que você quer agora? 
Dito, deslizou os dedos pelas tiras de couro em seu peito. Yoruichi conforme o sentiu se deitar sobre si, soltou as coxas, recebendo-o muito bem entre as pernas e sorriu a ele, sentindo seus quadris contra si, e ele estava morno, parecia pelo menos, provavelmente pelo sexo que estavam prestes a iniciar.
- Hum... Porque você não entra no meu corpo?
- Como você quer que eu entre no seu corpo, Yoruichi? 
O loiro indagou, sério como parecia. O moreno sorriu a ele, sem se importar com sua expressão e deslizou as mãos em seus ombros, sentindo a pele fria e macia. 
- Quero que entre bem devagar, quero sentir cada pequeno centímetro seu.
- Eu posso enfiar meus dedos em você, meu braço, minha língua, quero que diga o que você quer, e com jeitinho.
- Seu braço acho que já um pouco demais. - O menor disse num riso e assentiu. - Quero seu pau, quero que coloque seu pau em mim.
- Eu disse com jeitinho, amorzinho.
- Quer que eu implore?
- Quero que peça com jeito.
- Hum... - O menor disse a estreitar os olhos e apertou-o com as coxas. - Por favor, Yasu... Eu preciso do seu pau.
- Ah, agora sim. 
Yasuhiro sorriu e mostrou os dentes a ele, os quais lambeu, sugerindo uma boa mordida. Moveu-se entre suas pernas, roçando a ereção onde ele pedia, não penetrou porém. 
- Só você mesmo pra me fazer implorar alguma coisa. 
O menor disse ainda de olhos estreitos e apertou-o nos ombros, roçando as unhas em sua pele.
- Claro, você é meu, você quem quis ser, agora aguente. - Yasuhiro sorriu e se abaixou, o arranhou com os dentes tal como suas unhas na pele. - Você sabe que meu pau cuida bem de você.
Yoruichi gemeu ao sentir os dentes dele na pele e assentiu. 
- Por isso abro as pernas com tanta facilidade. - Disse num sorrisinho e puxou-o pelos cabelos, selando seus lábios. - Vem, me pega com força, Yasu.
O loiro sorriu para ele e retribuiu seu selar de lábios, duas, três vezes e então, se queria com força, foi assim que o fez, deslizou para dentro, firme e continuo, tinha algum cuidado porém. Penetrou-o, sentindo a passagem difícil em seu corpo. Yoruichi sorriu contra os lábios dele conforme sentiu os beijos e o fitou, porém não esperava que ele fosse entrar tão logo. Fechou os olhos e inclinou o pescoço para trás, tentou sufocar o gemido, mas não fora possível e gemeu dolorido e prazeroso, mordendo o lábio inferior em seguida, e sabia que ele poderia ver as expressões no próprio rosto.
O loiro olhava seu rosto bem decorado, havia passado algo de maquiagem, era adorável. Agora porém, se contorcia levemente, fosse prazer e dor, não podia só ver mas podia sentir. 
- Hum, hoje usou calda de cerejas nos lábios, ah? 
Yasuhiro indagou, levemente embargado e o beijou, lambiscando seus lábios corados pela tinta que ele mesmo preparava. Aquela altura já havia ido inteiro para dentro, mas não se movia. O moreno desviou o olhar a ele e sorriu, embora ainda tivesse os olhos semicerrados. Acariciou seus cabelos loiros e assentiu em seguida. 
- Me arrumei pra você... Não gostou? 
Disse e retribuiu seu beijo, empurrando a língua na boca dele para sentir seu sabor da maçã que comia antes.
- Claro que eu... 
O loiro murmurou, mas não pode terminar, o retribuiu no beijo de maçã verde. Tão logo se moveu, era difícil ter o estímulo de sua boca e ainda continuar parado. Yoruichi gemeu contra os lábios dele, expondo as presas afiadas ao abrir a boca e mordeu seu lábio inferior, sem força de fato, apenas queria arrancar um pouquinho de sangue para si. Yasuhiro olhou para ele, de perto como estavam e sorriu mesmo com o lábio entre seus dentes, lambeu seu lábio superior. Se moveu, dando enfim a primeira investida e grunhiu com a sensação boa pelo corpo. O menor sorriu a ele, deslizando as mãos em seus cabelos loiros, gostava tanto dele, tanto, que sentiu um aperto do peito com o soco que o coração deu. Suspirou, não sabia se ele havia percebido. Deslizou as mãos pelo corpo dele e puxou-o para si pelos quadris.
- Ah!
Yasuhiro não estava perto o suficiente para sentir seus batimentos, mas sentia sua sensação de conforto e ao mesmo tempo euforia. Lambeu seus lábios, bem devagar os delineou, no fim sorriu para ele, o adorava, tanto quanto ele a si. Havia aprendido a sentir muitas sensações boas por ele num espaço muito curto de tempo, havia aprendido a ama-lo em cada dia desde que conhecera aquela criança, bem, era quase uma criança quando conheceu, era como costumava olhar para ele, como um menino, mas agora, já era um homem. Deslizou as mãos em suas pernas, ergueu suas coxas ao redor dos quadris, desceu por suas nádegas quais apalpou, se moveu, penetrando-o com firmeza. O moreno gemeu conforme o sentiu se empurrar para si e uma das mãos guiou aos lábios, mordeu o dedo médio, não se importou de empurrar as presas, perfurando a pele e a pequena linha de sangue sujou o dedo. 
- Ah... Você é tão gostoso...
O loiro abaixou-se perto dele, enquanto segurava entre os dentes seu dedo fino e ferido, lambeu o que ele deixou escorrer. 
- Você que é. 
Sussurrou, ainda próximo como estava. Sentia-se deslizar por ele, seu corpo frio se tornava suavemente morno. Yoruichi sorriu a ele, estendendo o dedo a ele, deixando-o lamber o sangue. 
- Droga... Eu não sei se você já sentiu isso, mas... Esta me dando uma vontade de foder com você até eu não conseguir andar. - Disse num pequeno riso, e embora fosse desinibido ao falar, tinha as bochechas suavemente vermelhas. - É como... É uma sensação de ansiedade, uma sensação... De que eu preciso muito de você.
Yasuhiro sorriu, mostrando os dentes a ele enquanto lambia os lábios. 
- Eu sei, estou pensando nisso agora. 
Falou baixo, audível o suficiente, soprando em sua boca. Desceu da direção de seu rosto e beijou seu pescoço, mordeu, nas não se aprofundou. Moveu-se com a força que ele parecia querer, com a força que queria se mover. Yoruichi sorriu ao ouvi-lo e mordeu o lábio inferior, segurando o rosto dele junto do próprio até ele se perder no pescoço, e não limitou o espaço dele, deixou-o se quiser até morder a si. Gemeu, tão perto do ouvido dele conforme o sentiu se mover e estremeceu, doía, mas era aquilo mesmo que queria, queria força, queria que ele desse para si tudo que tinha, como naquela vez em que haviam transado na varanda.
Yasuhiro sorveu sua pele, tragando dela aonde não havia mordida, manchando sua cútis pálida com o roxo do sangue que desejava sair sem saber por onde, mas que certamente sumiria logo. No fim o lambeu, subindo dali até sua orelha, mordiscou o lóbulo e penetrou seu ouvido, mas de leve, não se aprofundou suficiente para se tornar desagradável. Com a pelve, ainda assim, movia com força, não precisava de muita rapidez, mas tinha força, e podia ouvir a pelve soar ao atingir seu corpo. O moreno estremeceu novamente ao sentir a língua dele, gostava de toques na orelha, embora fossem agoniantes e riu baixinho conforme o sentiu tocar a si ali, puxou-o para si e como um pequeno animal o mordeu em seu pescoço, sem cravar as presas, apenas uma mordidinha e gemeu contra a pele dele conforme o sentiu se empurrar para si, quase revirava os olhos, tinha que fecha-los.
Yasuhiro sentiu seu mordisco, era muito mais gentil do que a si, quase afável na verdade, teve de sorrir. Mas não deixou o ritmo, nem mesmo a dureza dos quadris ou de outra parte ali embaixo também muito dura. Os dedos afundavam em suas nádegas conforme o segurava, sustentando-o no lugar. Yoruichi sorriu e inclinou o pescoço para trás. As mãos deslizaram pelos braços dele, e gostava de sentir como ele era forte, era algo que excitava a si de forma estranha, como fora no dia em que ele bateu nos primos.
- Ah! Yasu... Isso... - Desviou o olhar a ele por um momento e sorriu, mordendo o lábio inferior. - Então... Gostou da minha roupa? Ah...
- Eu gosto de você, a roupa é um agrado a mais. - O loiro disse e ao se afastar, ganhou espaço para olha-lo. - Olhe pra mim, Yoruichi. 
Disse, autoritário. No entanto ainda movia a pelve com força, e sabia que no encontro, mesmo a si desejava fechar os olhos, mas não fazia no entanto. Yoruichi devagar abriu os olhos, desviando o olhar a ele com certa dificuldade assim como ele, era difícil mantê-los abertos, deslizou as mãos pelos ombros dele, apertando-o ali sem muita força. 
- Você é lindo... 
Murmurou num pequeno sorriso.
- Você quem é. 
O loiro disse enquanto continuava a encara-lo, tinha certeza que deixava claro o quão excitado estava, não por transmitir as sensações ou compartilhar com as dele, mas como olhava para ele, como se movia entre suas pernas. Mordeu o lábio inferior, o próprio, como se daquele modo desse algum apoio para o ritmo. O moreno sorriu conforme o ouviu e negativou, mordendo o lábio inferior igualmente e o puxou para si, selou seus lábios, uma duas vezes. 
- Eu quero ter outro filho seu... Nunca parece ser o suficiente. 
Disse num sorriso contra os lábios dele, queria transar com força, mas também queria carinho, era como um gatinho selvagem. Riu baixinho contra os lábios dele. Yasuhiro sorriu, mostrando os dentes. 
- Estou pronto pra te dar mais um filho, mamãe. 
Disse, sabia exatamente o que ele queria dizer com aquilo, não que precisassem ter filhos para transmitir as sensações, mas, os filhos eram como transbordar a conexão, talvez? Bem, não sabia, mas entendia sem saber o porquê. Lambiscou seus lábios, delineando-os. O menor sorriu junto dele novamente e selou seus lábios, uma, duas vezes, se sentia como um adolescente apaixonado e o puxou para si, virando-se no futon a ficar por cima de seu corpo. Se sentou sobre ele, encaixando-o em si novamente e mordeu o lábio inferior, inclinando o pescoço para trás para jogar os cabelos pretos que deslizaram pelas costas e moveu-se, firme, talvez não tanto quanto os movimentos dele, mas também era gostoso. 
- Ah...
Yasuhiro virou-se com ele, sentindo a ereção roçar entre suas coxas quando o deixou se livrar dela. Tão logo porém, abaixo dele, sentiu deslizar entre suas paredes macias por vez, seguindo úmido para dentro e suspirou. Parou por um momento, apenas o suficiente para tirar o quimono ainda nos braços e terminar inteiramente desnudo, não interrompeu o ritmo dele, incentivou na verdade com as mãos em seus quadros logo que se despiu. Yasuhiro o fitou retirar o kimono e o ajudou, por cima, ele poderia ver melhor a si e a roupa que havia comprado pra ele, esperava que ele tivesse gostado mesmo. De olhos fechados, se concentrou nos movimentos e mordia o lábio inferior. As mãos deslizaram pelo tórax dele onde tinham apoio e desviou o olhar a ele com um pequeno sorriso quando se abaixou e o beijou em seu peito, mordiscando um dos mamilos. O loiro olhou para baixo, vendo sua roupa escura, seu sexo tenso em movimento conforme seu ritmo e mais acima suas mãos no peitoral, que substituiu logo por seu monte de cabelos escuros e uma mordida indolor no peito. 
- Ai amorzinho, assim eu fico constrangido. 
Brincou mas riu entre os dentes e o segurou naquela posição mesmo, se apoiou nos pés cujas pernas flexionadas davam sustento e passou a erguer o quadril em direção a ele, insistente. Yoruichi apoiou-se aos lados dele na cama e riu baixinho ao ouvi-lo, porém sentiu seus movimentos contra o corpo e gemeu, prazeroso, mordendo-o novamente, sutil, mas a mordida que deu na pele ao lado do mamilo foi mais firme e marcou com a sugada que deu ali em seguida, vendo a marca arroxeada ao se afastar.
- Hum... Que bom que você é meu.
- Hey, está mamando o lugar errado. 
O loiro disse, resmungando à mordida, como uma criança rabugenta. Descontou porém ao penetra-lo com mais força. Yoruichi riu ao ouvi-lo e mordeu o lábio inferior. 
- Ah, quer que eu mame em você, é? - Murmurou e gemeu mais alto ao sentir o movimento. - Ah! Caralho, vai me abrir no meio, é?
- Sabe que se mamar direitinho até fica cheinho. - Dito, Yasuhiro se sentou na cama, enlaçou firmemente sua cintura, ficando de frente com ele. Sorriu, lambiscando seu queixo. - Oi. - Sussurrou e continuou a se mover, na verdade o moveu no colo.
Ao se sentar junto dele, Yoruichi sorriu e mordeu o queixo dele em retribuição. 
- Oi. - Disse e moveu-se junto dele, rebolou em seu colo, sentindo-o tocar onde gostava, e podia senti-lo pulsar dentro de si se conseguisse se concentrar nele. - Hum... Está tão duro...
- É, está mesmo, hum? Você não está dentro de ninguém e está bem duro também. 
Yasuhiro disse e levou a mão desocupada até seu sexo, o tocou, apertou entre os dedos. Yoruichi sorriu ao ouvi-lo e mordeu o lábio inferior ao sentir o toque. 
- Hum... Eu gosto de colo, mas gosto mais quando posso sentir você bem no fundo. 
Disse e beijou-o no pescoço, abraçando-o com ambos os braços ao redor dele, suspirou.
- Eu gosto tanto do seu cheiro... Como é possível encontrar um Akai Ito sendo obrigado a se casar com ele?
Yasuhiro riu. 
- Foi ter essa delonga agora? Depois de dois filhos, alguns anos de casado e com plano pra um terceiro? 
O massageou e passou a masturba-lo, devagar diferente do ritmo pélvico, o dele e o próprio. O moreno riu ao ouvi-lo. 
- Está falando sério sobre o bebê? Quer dizer... Nossos bebês ainda são bebês. - Riu novamente e suspirou com o toque.
- Claro, quando quiser, minha daminha da noite. Mas... Eu quero aproveitar você por um tempo, quero te namorar bastante e então faremos outro filho, mas podemos ir treinando. Assim ele nasce bem bonitão, ou bonitona.
- Hum, então treina bastante comigo antes. E as vezes, espanque nossos primos pra eles nascerem tão bonitos quanto o Yuuki e o Ikuma. - Riu.
O loiro riu entre os dentes. Na pausa, tocou a ponta de seu nariz. 
- Seu pequeno pervertido. 
Dito, se moveu novamente, manejando-o no colo, fazendo seu rebolado. Yoruichi riu baixinho e selou os lábios dele novamente, só então tomou apoio e se moveu, firme sobre o corpo dele. 
- Ah...
Yasuhiro deslizou os dedos pesados por seus quadris, delineando sua cintura, mesmo suas nádegas mas terminou pela pelve aonde o manejava, incentivando seu ritmo, tomando conta dele na verdade, subindo e descendo com firmeza.
- Eu adoro o seu pau. - Yoruichi disse num sorrisinho e abaixou-se, beijando o pescoço dele várias vezes enquanto de movia, e sentia o sexo pulsar, excitado. - Droga... Eu quero...
- Quer gozar? Quer beber? 
O maior indagou diante dos beijos insistentes no pescoço, mas retribuiu os dele, beijando-o mutuamente, mordiscando-o com os dentes frontais, arranhando somente. Sentia sua vontade de chegar lá, sabia que estava perto, ou talvez contido.
- Eu quero gozar... - O moreno murmurou, mordendo-o sutilmente no pescoço, sem intenção de perfurar de fato. - Kimochi... Mais...
 Murmurou, embora fosse a si quem estivesse se movendo e mordeu o lábio inferior, sentindo-o atingir onde gostava insistentemente.
- Morde, docinho. Me faz gozar com você. - Yasuhiro sussurrou, lambiscando seus pescoço perto como estava, correu até a orelha e brincou com seu adorno no lóbulo. - Eu te amo, Yoruichi.
Falou, soou sério, propositalmente o provocando, mas não estava mentindo afinal. Yoruichi sorriu ao ouvi-lo e assentiu, beijando-o ali, dando uma pequena mordidinha e suspirou, arrepiando-se conforme o ouviu. 
- Hum, eu também te amo. 
Disse e só então cravou as presas em sua pele, não fora forte, mas firme, não deu tempo pra ele pensar ou sentir as presas entrando em seu pescoço e sugou o sangue que jorrou para a boca. 
- Hum... 
Murmurou, e estava em estase só por beber dele, era tão gostoso, e fechou os olhos, apertado quando enfim gozou, e podia senti-lo tão bem, embora quisesse que ele sentisse a si, que ele sentisse como estava excitado.
Yasuhiro gemeu, soltando a voz rouca num gemido leve porém, fechou os olhos e tal qual o sangue jorrou para sua boca, abocanhou igualmente seu pescoço e tragou seu sangue, sentindo seu sabor como ele o próprio, e a invasão de seus sentimentos como tão logo se desfez, e foi logo após ele.
- Ah...
O menor estremeceu conforme o sentiu morder a si, o gemido fora abafado contra a pele dele, e era gostoso, como era, a troca de sentimentos com ele era sempre intensa. Gemeu, prazeroso conforme fechou os olhos e aos poucos retirou as presas na pele dele, lambendo-o. 
- Yasu... Kimochi... Ah...
- Hum... 
Yasuhiro murmurou, inicialmente em sua pele o qual se afastou e lambeu, interrompendo o fluxo antes de sujar sua pele, acariciando-o com a língua. 
- Kimochi...
O moreno sorriu e acariciou os cabelos dele. 
- Hum... Quer tomar um banho com a sua esposa?
- Claro que quero. Quero lavar suas costas, seu bumbum gostoso...
Yoruichi sorriu e roçou o rosto ao dele, podia senti-lo, podia senti-lo tão bem, que estava feliz, eufórico, podia sentir o amor dele. 
- Vamos então, ficar quentinhos e deitar na cama até as crianças chegarem.
Yasuhiro riu, sentindo sua animosidade e seu carinho, como um gato manhoso, mas retribuiu seu agrado. 
- Então vamos. Quem sabe não teremos um segundo round.
O moreno riu baixinho. 
- Vamos, vamos ter sim esse segundo round e aí eu faço um docinho pra você, o que acha? Só me ajuda a tirar essa roupa.
Yasuhiro riu novamente, adoraria fazer aquilo. Levou as mãos atrás de seu corpo, abrindo o fecho pela extensão de sua coluna. Yoruichi sorriu a ele enquanto o sentia abrir a roupa e retirou as tiras de couro, levantando-se do colo dele finalmente. Não queria, mas fora obrigado. Ao retirar a roupa, deixou-a de lado, não sabia o que fazer com ela depois, mas pensaria nisso outra hora. Vestiu o yukata novamente sobre o corpo, desajeitado. 
- Vou amornar a água.

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário