Yuuki e Kazuto #84 (+18)


Ao entrar no banheiro, Yuuki tinha um novo cigarro na boca, o que junto ao vapor da água morna embaçava o cômodo tornando quase nebuloso. 
- Vai precisar de algo muito mais quente pra me queimar. 
Disse embora não falasse sério sobre suas intenções incendiárias. Ao adormecer o cigarro entre os lábios, dispensando o uso da mão que ocupou com a roupa, despia-se. Kazuto riu baixinho e negativou, desviando o olhar a água, que agora já estava morna.
- Não está quente...
- Não, todo o vapor se deve ao cigarro. 
O maior disse um pouco abafado entre os dentes conforme o cigarro dava impasse à fala, ainda assim era somente uma provocação. Fitou o garoto e tentava entender como ele conseguia enrubescer àquela altura. 
- Você quer entrar, ah?
Kazuto desviou o olhar a ele e nem dera atenção ao modo como ele havia falado consigo, somente a seu corpo, conforme as roupas foram saindo dele, ele era tão bonito... 
- Eh? Ah... Quero.
- Quer? - Yuuki tornou indagar diante da fala, parecia dispersa.
- Quero, quero sim. - Kazuto sorriu.
- Por que está vermelho? 
O maior sabia a resposta, mas o desconforto que causava era o que procurava.
- ... Você é bonito.
- Sem roupas?
- Sim... Seu corpo é bonito.
- Não é porque o corpo é bonito, é pelo que pode fazer com ele.
- ... Também, mas... Eu... Se quiser eu te deixo tomar banho sozinho, sei que não gosta que eu fique grudado.
- Não tem como transar sem estar grudado. Tire a roupa.
- Transar... Hai... 
Kazuto sorriu, animado e retirou a própria camisa, deixando-a de lado junto da calça e roupa íntima, escondendo o corpo pequeno com as mãos. 
- Pronto.
- Entre. 
Yuuki disse enquanto fitava-o nu e recolhido entre os dedos, como se não conhecesse todo seu corpo. Kazuto assentiu e adentrou a banheira, escondendo-se abaixo da água. 
- Vem...
O maior seguiu logo após ele, via-o se acomodar no banho como uma criança em sua cama. Entrou na banheira, sentindo a temperatura quente mas não suficiente para incomodar a pele. Kazuto sorriu a ele em frente a si e usou a esponja para lavar o corpo, enquanto o observava. Após se ajeitar, Yuuki finalmente pegou o cigarro de entre os lábios, mesmo com a mão molhada. Fitava-o em frente, ele estava animado. Estendeu o cigarro, sugerindo a ele. O menor assentiu e pegou o cigarro entre os dedos, aspirando a fumaça para os pulmões, devolvendo a ele logo em seguida.
- Terminou de se lavar?
- Hai...
- Você pode me lavar agora.
- Ah... - Kazuto sentiu a face se corar e assentiu. - Mas dentro da banheira?
- Sim, o que você precisa lavar estará a seu alcance.
- Hai... 
Kazuto falou e aproximou-se dele, devagar, colocando-se em frente ao outro ajoelhado e deslizou a esponja com o sabonete líquido sobre o pescoço e braço do marido, descendo a seu peito, logo após, tocando partes de sua pele a fita-lo, seu corpo bonito. Yuuki encarava o rapaz a medida em que prosseguia o banho, não acompanhando suas mãos mas seu rosto, continuava vermelho, era quase tolo. Tragou o cigarro e soprou a fumaça contra seu rosto, não muito densa. O menor uniu as sobrancelhas ao sentir a fumaça e fechou os olhos, abaixando a cabeça a desviar o olhar ao baixo ventre do outro, tentando vê-lo dentro da água. 
- ...
- Procurando alguma coisa? 
Yuuki indagou visto que seus pequenos olhos pareciam fixos em uma direção.
- Não... Eu... Só estou olhando seu corpo.
- Você pode ver melhor se mergulhar.
- Mergulhar? Mas vou... Me afogar.
- Você não respira. 
O maior disse e tocou sua cabeça, empurrou-o água abaixo. Kazuto uniu as sobrancelhas e sem tomar fôlego, foi empurrado para debaixo d'água, de fato, não respirava, era vampiro, mas o fato de ser humano antes, fez a si se desesperar um pouco e voltou a se erguer rapidamente, tossindo. Yuuki arqueou a sobrancelha ao perceber o movimento exaltado do garoto, que fez com que a água saísse um pouco da banheira em sua agitação. O riso soou evidentemente divertido na garganta. 
- Que exagero.
O menor desviou o olhar a ele, um pouco nervoso, e respirava rápido, tentando compassar a respiração desnecessária. Por fim, observou-o novamente abaixo da água e tentou parar de respirar, ao novamente se colocar abaixo dela, abrindo os olhos, tentando, mas o sabão machucava a vista e preferiu fechá-los, então tocou o sexo dele, expondo a língua a lambê-lo, mas não sabia se ele iria sentir. Yuuki tocou seus cabelos, desistindo no entanto do toque com a boca, uma vez que a coloração efervescente da água não daria visão do que fazia, o puxou por seus fios louros já sem as pontas coloridas.
- Assim não tem graça.
Ao sair da água, Kazuto uniu as sobrancelhas e desviou o olhar a ele, esfregando os olhos doloridos com uma das mãos. 
- ... Desculpe.
- Você quer colo, Kazuto?
O menor sorriu ao ouvi-lo e assentiu. De seus cabelos os dedos de Yuuki seguiram à nuca onde o puxou, o beijou, não com rapidez como tinha hábito. Kazuto aproximou-se dele, devagar, quase como se analisasse o que podia ou não fazer e sentou-se sobre seu colo dele, sentindo sua pele fria, aquecida pela água e deslizou uma das mãos pela face dele, enquanto retribuiu seu beijo. 
- Não me toque como se estivesse dando carinho a uma criança. 
Yuuki disse a ele, mesmo com os lábios ainda próximos aos seus.
- Eh? Eu... Não estou. - Kazuto murmurou a unir as sobrancelhas. - Devo ser mais agressivo?
- Só estou dizendo pra não afagar meu rosto. 
Yuuki disse e mordeu seu lábio inferior. Kazuto assentiu, deixando escapar um pequeno gemido ao sentir a mordida e mordeu-o igualmente, sem força. 
- Me diz, já que estamos sendo claros hoje, por que você se masturba tanto? 
Yuuki indagou ao da contra seus lábios. Kazuto uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo, sentindo a face se corar novamente. 
- O que?
- É, você se masturba em cima da cama. Com o meu travesseiro. As vezes sequer espera que as crianças saiam.
Kazuto abaixou a cabeça, se escondendo em meio aos fios de cabelo, e não sabia como ele havia descoberto aquilo, não era mentira.
- ... C-Como você... Eu não faço isso...
- Claro que faz. Está preso na sua fase adolescente? Descobrindo o que é bater uma?
O menor negativou, desviando o olhar a ele em seguida. 
- E-Eu... Só gosto do seu cheiro.
- Ah, meu cheiro te induz a se masturbar? 
Yuuki indagou e mesmo ainda sobre o colo, virou o garoto de costas a si, sem dificuldade. Kazuto uniu as sobrancelhas ao senti-lo puxar a si de modo que se virou e apoiou-se na banheira, com as mãos em sua borda.
- ... Hai.
- Você é um punheteiro, Kazuto. 
Yuuki disse a ele e levou a mão a frente de seu corpo, tocou seu sexo e masturbou devagar.
- Não sou... 
Kazuto disse a ele, mordendo o lábio inferior ao sentir o início de seus movimentos.
- É sim. Você gosta disso? 
O maior indagou e firmou o toque, deixando evidente sobre o que falava. Kazuto abaixou a cabeça novamente, tentando ver os movimentos dele em si, mas só conseguia ver a água se mover. 
- ... Gosto
- O que você pensa? Pensa na minha mão? 
Yuuki disse e com a mão desocupada o tocou em suas nádegas pequenas, onde correu superficialmente a unha, não suficiente para feri-lo, mas para aparecer a passada em sua pele alva. O menor assentiu e gemeu baixinho, sentindo as pernas trêmulas, e sabia que aquilo não era só prazer, era algo que sempre tinha quando ele falava perto do próprio ouvido, medo, medo dos próximos movimentos dele, do que ele pensava, da dor que causaria em si, embora tão prazerosa. Suspirou e estremeceu conforme o passar de suas unhas e sabia que ele só estava começando. 
- Penso em você fazendo isso... As vezes eu... Uso os dedos.
- Ah, você transa consigo mesmo? Uh, tão narcisista. 
O maior pressionou os dedos entre suas nádegas, delineando a seu âmago. Kazuto uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo, negativando. 
- M-Mas eu faço isso pensando em você... 
Murmurou, e estremeceu ao sentir seus dedos, e suas unhas afiadas em conjunto.
- Desesperado pra dar pra mim? 
Yuuki retrucou e ele já sabia, sempre o penetrava com o dedo antes, e assim resvalou vagarosamente para dentro. Kazuto não o respondeu, não que não quisesse, mas estava mais concentrado nos dedos que causariam um pequeno estrago no corpo devido aquela posição, tornaria ainda mais dolorido, e contou isso ao senti-lo adentrar a si, fechando os olhos com força a pender a face para frente e sufocou o gemido na garganta, que deixou a si mesmo assim, sentindo-o rasgar a si. 
- ... Y-Yuuki...
- Você gosta disso, não gosta? 
Yuuki indagou sob seu protesto vocal miserável. Sentia no dígito as paredes de seu corpo se formarem em torno dele. Kazuto assentiu, embora ainda apertasse a beirada da banheira entre os dedos e até tenha ouvido o barulho e um deles estalando, tamanha fora a força que o fez.
- Por quê? 
Yuuki retrucou, era uma pergunta difícil e por isso a desferia. Kazuto uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo e devagar, virou a face para observá-lo, fitando-o meio de lado e ponderou, silencioso por alguns instantes. 
- Eu não sei...
- Não sabe, é? Pense. 
Yuuki disse e moveu o punho, consequentemente o dedo dentro dele e embora ele não soubesse disso, tinha algum cuidado ao fazer aquilo. O menor assentiu, agarrando-se novamente na banheira conforme o sentiu se mover e arrepiou-se, dolorido, já podendo sentir o cheiro do próprio sangue na água. 
- Me dá uma sensação boa...
- O que te da uma sensação boa se você sente dor?
- Talvez... Ter sido feito por você?
- Hum, é bem engraçado você dizer isso, sendo que você mesmo se sente magoado por achar que quero te ferir. Você não consegue lidar com o peso das suas preferências, não é?
Kazuto desviou o olhar a ele, novamente unindo as sobrancelhas. Não é como se quisesse somente me ferir sexualmente. 
- Não me importaria se me desse um tapa na cara só por abrir a boca, se mostrasse ao menos um pouco de afeto comigo.
Yuuki deu-lhe um canteiro sorriso, não era gracioso. Afeto, era o assunto da noite, mas o haviam concluído no andar de cima. O dedo solitário ganhou companhia, junto ao médio penetrou o indicador, ganhando mais espaço. Kazuto sentiu o segundo dedo dele adentrar o corpo e o gemido dolorido deixou os lábios, novamente abaixou a cabeça, escondendo-se em meio aos cabelos loiros bagunçados. 
- N-Não ligo de ser seu animal de estimação, se quiser pisar em mim... Se eu puder... Ter algumas palavras reconfortantes vez ou outra.
- Qual é a graça de lutar com alguém que não pretende fazer o mesmo, Kazuto? 
Yuuki indagou e não esperava realmente que fossem entender um ao outro, era por isso que achava aquele assunto desnecessário. 
- Mas vou te mostrar algo bem reconfortante. 
Disse a ele após empunhar contra ele, não demorar para abandona-lo e dar a ele o conforto do que falava. Ao se pender, apoiou a mão na cerâmica, traçando um rastro languido do que havia restado de seu corpo nos próprios dedos. Ao penetra-lo, não era exatamente cuidadoso, mas ele já estava preparado para isso. Ao senti-lo levantar, Kazuto levantou-se junto dele, como fora indicado e apoiava ambas as mãos na parede, em frente ao corpo. Ainda tinha a cabeça baixa, os cabelos também cobriam a face e uniu as sobrancelhas conforme viu os dedos dele manchados de sangue sobre a parede. Uma das mãos guiou ao próprio corpo, deslizando pelo sexo até a parte mais íntima abaixo e tocou-se, sentindo-se dolorido e puxou a mão rapidamente conforme o sentiu roçar o sexo contra os dedos, mesmo seu roçar já era dolorido, mas gostava. Desviou o olhar aos próprios dedos, que já haviam sido apoiados na parede e viu-os manchados com o líquido vermelho de mesmo modo, estava sangrando, podia sentir e ver nitidamente o caminho que o sangue fazia pelas pernas, deslizando por elas. Fechou os olhos, com certa força e sentiu uma pequena lágrima a escorrer dos olhos, sentindo-o se empurrar para dentro de si, adentrando o corpo sem algum cuidado, e sabia que ele o faria, sempre se empurrava para dentro sem pensar duas vezes. Sentiu as pernas fraquejarem, esforçando-se para se manter de pé e deslizou as mãos pela parece, deixando para trás o rastro do próprio sangue.
O caminho fino que descia por sua perna a tingia, mas morria junto ao restante rubro da água na banheira. O mesmo tom corado dava a pele de Yuuki que agora se fundia junto a dele ao entrar em seu corpo. Com uma das mãos segurava sua cintura e foi por onde subiu por tornar os riscos em sua pele, finos e não cortantes mas suficiente para marca-lo como a caneta em uma folha de papel. Ao alcançar sua nuca, segurou seu pescoço e empurrou para baixo, onde buscou arquear e empinar ainda mais seu quadril, conforme ele insistentemente tentava se por mais ereto. 
- Abaixe e olhe para frente.
O gemido baixinho deixou os lábios do menor conforme o sentiu marcar a pele e assentiu conforme empurrado, abaixando a cabeça. De alguma forma podia senti-lo pulsar dentro de si a cada movimento que fazia contra o corpo, e sabia que aquilo se devia ao próprio sangue que o recebia, embora ele não demonstrasse mais sua excitação em atos como o faria antigamente. Estremeceu, dolorido e uniu as sobrancelhas mais uma vez, fitando a água da banheira a se agitar e o pouco que podia ver de suas pernas a se moverem atrás de si. Com uma das mãos, segurou-se entre os dedos e tocou o sexo novamente flácido pela sensação dolorida. Yuuki deslizou os dedos em seu couro cabeludo, alcançou os fios maiores no topo da cabeça onde enroscou nos fios e era por onde o segurava senão a sua pelve conforme o puxava e mesmo que a penetração houvesse acabado de iniciar, os movimentos vieram em conjunto. Por seu cheiro sabia que seus sentimentos eram confusos, era triste ou feliz, excitado ou com medo mas sabia também que estava em sua época fértil, e com isso estava certamente mais sensível.
- Yuuki... 
Kazuto murmurou, sentindo-o se empurrar contra si, dolorido, atingindo o fundo do corpo diversas vezes e arrepiava-se conforme o sentia, conforme ouvia aquele barulho seco de sua pele contra a própria. 
- Ah! 
Gemeu, prazeroso, porém mordeu o lábio inferior e desviou o olhar a ele, meio de canto, enquanto iniciava os movimentos em si, masturbando-se e não fazia ideia de que estava naquele período fértil, geralmente, só ele sabia, quer dizer, se sentia excitado com facilidade, mas não imaginava geralmente.
- Hum, pondo em prática seus hábitos sexuais, ah? Quer que eu coloque os dedos junto do meu pau? Já que você gosta de enfia-los. 
Yuuki disse mas praguejava o barulho da agitação da água, fazendo com que a voz precisasse soar alta, detestava gritar. Kazuto uniu as sobrancelhas e negativou, várias vezes, podendo quase imaginar as unhas dele furando a si enquanto entrava e se empurrava com o sexo.
- Ah, você não quer? Mas gosta tanto de dedos... 
Yuuki disse como se de fato lamentasse. Mas continuou o ritmo firme e até envolveu o sexo com os dedos fazendo sentir o toque, mas sem realmente penetra-lo. O menor negativou, abaixando a cabeça  mais uma vez, arqueando o quadril a tentar se apoiar na parede e podia senti-lo a tocar a si mesmo, até estremeceu. 
- I-Iie... É muita coisa... Não faz isso...
- É muito, ah? 
O maior riu, achando graça em seu modo de falar, por alguma razão. Levou a mesma mão antes no sexo até sua nádega, deslizou as unhas em marcas sem cortes, causando aquele emaranhado de riscos em sua pele branca, era esteticamente agradável aos próprios olhos, tanto que, certamente mereceu o tapa que ganhou. Kazuto assentiu, unindo as sobrancelhas novamente a observá-lo e estremeceu conforme sentiu suas unhas, encolhendo-se, até voltara a se esticar um pouco, mas não abandonou o próprio sexo, masturbando-se, porém apertou-se firme entre os dedos ao sentir o tapa e sufocou um gemido na garganta.
- Quando você fica no cio fica ainda mais gostoso. 
Yuuki disse, embora não estivesse no cio como uma cadela, usou o modo grosseiro de dizer. Passeou por sua nádega e o puxou com força que puniu até a si mesmo com seu osso colorido contra a pelve. 
- Ah... E-Eu estou no "cio"? 
O menor gemeu, baixinho e sentiu um arrepio tão prazeroso ao ouvi-lo, que até passou a se empurrar contra ele algumas vezes, e havia se empurrado na mesma hora em que ele havia puxado a si, o que causou o atrito e o gemido deixou os lábios, dolorido, mas nada tão dolorido quanto aquela vez em que ele havia quebrado os próprios quadris. Hum, ao menos havia sido bom, até começar a ver estrelas. 
- C-Cuidado com os tapas, as... As crianças estão em casa...
- Você não se importa com isso quando se masturba. 
Yuuki retrucou, um pouco resmungando pela empurrada dolorida que ganhou na pelve.  Em seu protesto tornou enrubescer sua bunda com outro tapa e sabia pelo arqueio de suas costas que estava quase fraquejando. Kazuto uniu as sobrancelhas mais uma vez com o tapa, e fechou os olhos com certa força, Deus, como ele era forte, e sabia que aquilo não era tudo que tinha para dar a si, se ele desse realmente um tapa com toda a sua força, tinha medo de quebrar no meio. 
- ... Yuuki.
- Não está suportando mais? 
O maior indagou-o e de sua nádega seguiu para a coxa, sob elas trouxe para cima seus quadris, sustentando com mais altura. Ao se debruçar para ele, aspirou seu odor, vinha evidentemente dos dedos sujos de sangue, mordeu seu ombro com uma ameaça, mas a surpresa maior lhe deu mais abaixo, penetrou o dedo prometido junto ao sexo. Kazuto negativou, e de fato, fraquejava, segurando-se ainda entre os dedos, e gemeu ao senti-lo erguer a si, parecia manejar com tanta facilidade que era até estranho. A mordida no ombro tomou a própria atenção, tanto que arregalou os olhos a observá-lo, meio de canto, e nem havia percebido quando ele roçou o dedo em si, mesmo a unha afiada, somente quando o sentiu adentrar o corpo e gemeu, alto, fechando os olhos apertado, e ao voltar a abrir, pôde fitar a linha de sangue que aumentou ao descer pela própria perna.
- E aí, como se sente? 
Yuuki indagou até um pouco soprado e bom, deu-lhe um sorriso de agrado, com os dentes a mostra. Kazuto desviou o olhar a ele, com as sobrancelhas unidas e negativou. 
- ... Vai me rasgar.
- Não gosta? 
O maior indagou e ainda assim se moveu, voltando a ter ritmo. Se o incomodava, estava incomodo também, mas não deixaria de fazê-lo. Kazuto negativou ao ouvi-lo, cerrando os punhos contra a parede ao senti-lo se mover, dolorido, apertado demais. 
- Ah!
- Talvez você precise relaxar, senão vai continuar dolorido. Ou quem sabe eu mesmo torne isso maior. 
Yuuki disse e espaçou o dedo dentro de seu corpo, como se laceasse​ seu interior. A boca em seu ombro antes ameaçadora, cumpria o que fazia, o mordeu. Kazuto negativou, abaixando-se pouco mais e outro gemido deixou os lábios, alto, tentando se agarrar a algo, mas só havia a parede, então suspirou, tentando relaxar. 
- ... T-Tira... Tira... Yuuki! 
Falou alto ao senti-lo morder a si e estremeceu, fechando os olhos com força novamente. Ainda que estivesse de fato desconfortável, apertando o sexo já com pouco espaço somado ao dedo nada macio, Yuuki ainda sentia prazer e era isso que o fazia sentir ao morde-lo, com isso infelizmente fazia-o sentir menos da dor, somando a sensibilidade de seu corpo fértil com o próprio prazer fluido pelo sangue, a dor lhe seria languida, mas não escassa. Ambas as mãos levou em sua pelve estreita, pequena assim como todo o restante de seu corpo, o sustentou mais alto e ritmo vigorosamente a penetração mais uma vez, somente então gozou dentro dele. Kazuto sentiu o sangue escorrer para os lábios dele, e por um momento, pensou que como se não fosse suficiente ter o próprio corpo aberto daquela forma por ele, ainda sentia-o sugar a si, e tirar as próprias forças. De início, até chegou a revirar os olhos e fechá-los, deslizando as mãos pela parede, fraquejando com as pernas, mas por fim, sentiu-o se empurrar para si, e todo o prazer que ele sentia, percorreu o corpo como um arrepio, tornando a sensação nítida, prazerosa, gostosa até demais. O gemido deixou os lábios, pouco mais alto, e sentiu o próprio sexo pulsar em meio aos dedos, conforme o sentia gozar. 
- ... Ah...
Quando Yuuki enfim sentiu a desistência de suas pernas, não mãos insistiu para que estivessem eretas, virou o garoto habilmente e levou para a beira da banheira em constante agitação com a função de massagem, ao assenta-lo, abriu suas pernas com a mesma generosidade que ele retribuiu, segurava as coxas com ansiedade, podia sentir, gostava daquilo. Penetrou-o, outra vez. Ao ser virado, Kazuto quase agradeceu, não conseguia se manter mais em pé, as pernas estavam muito trêmulas para continuar. Então segurou as próprias coxas, afundando os dedos nela enquanto dava espaço a ele entre as nádegas novamente, e embora ainda doesse, talvez ainda mais dolorido devido ao sangue perdido, era gostoso. Inclinou o pescoço para trás, gemendo, prazeroso ao senti-lo entrar em si e uma das mãos usou para se masturbar novamente, observando-o em frente a si, e por um momento, excitado, dolorido, a beira do ápice, o segurou pelo ombro e puxou-o para si, beijando-o em sua face e por mim, murmurou próximo de sua orelha.
- Yuuki... Yuuki me... Me fode... Me fode Yuuki... Me fode como na primeira vez... Que você fez isso comigo.
Yuuki foi inesperadamente puxado, arqueou a sobrancelha num reflexo, mas sentiu os beijos dispersos, estava corajoso para puxar a si daquela maneira, pensou, mas o ouviu. E o sorriso havia soado mais como um riso nasal. 
- Você não vai aguentar. - Retrucou mas o penetrou com a mesma força.
- Vou sim... Por favor... 
Kazuto falou a ele, apertando-o em seu ombro enquanto o observava, os cabelos loiros sobre os olhos, cobrindo-os e encolheu-se sutilmente. Yuuki não precisa pensar para dar a ele o que pedia, na verdade era oposto, precisava pensar em não fazê-lo. E num reflexo quase antes de terminar seu pedido, desferiu o tapa em seu rosto, que podia ser mais firme que um tapa qualquer. O menor arregalou os olhos ao sentir o toque e virou o rosto de lado conforme sentiu seu tapa, unindo as sobrancelhas em seguida a observá-lo. Ao descer por seu rosto, Yuuki segurou seu queixo, passou ao pescoço e firmou os dedos.
- Eu deveria quebrar você no meio. 
Disse ao menor e voltou a desferir em seu rosto, tal qual segura-lo entre os dedos a tapar sua boca. O ritmo dos quadris suavizou em rapidez mas não em força. 
- Goze.
Kazuto gemeu pouco mais alto ao sentir a mão dele sobre o pescoço e estremeceu, deixando escapar um gemido alto conforme sentiu seus movimentos fortes contra o corpo, sentia todo seu caminho, para fora e para dentro, até o fundo de si, tocando a parte que gostava de modo dolorido, firme demais. Uniu as sobrancelhas novamente ao senti-lo segurar a si sobre os lábios e o gemido fora sufocado contra sua mão, sentindo a face ardida pelo tapa, provavelmente vermelha e o sexo, duro, excitado sobre o ventre, ainda mais a cada toque rude, por fim acabou gozando. Ao dize-lo, Yuuki soou quase como a ordem uma vez que não precisou de muito para tomar seu clímax. Sentiu respingar em si os gotejos​ densos de seu ápice e somente então interrompeu o movimento, soltando por fim sua boca, mas lhe deu a cortesia de um tapinha breve.
O gemido escapou dos lábios do menor, abafado por sua mão sobre a boca e novamente, fechou os olhos conforme sentia aquela sensação gostosa pelo corpo, o próprio ápice. Desviou o olhar a ele em seguida e por fim encolheu-se ao sentir o tapa, sentindo as pernas trêmulas, quase não podia se manter em pé.
- Gostoso? - Disse e depois de todo aquele tempo se levantou.
Kazuto desviou o olhar a ele, e não sabia respondê-lo, não poderia simplesmente classificar aquilo como gostoso, fora bem mais do que isso. Estendeu uma das mãos, pedinte por ajuda e esperou por ele. 
- ... Foi... Foi muito bom...
Yuuki o pegou pelos braços, ajudando a se levantar. Embora estivessem na banheira, ligou o chuveiro e tomou a ducha rápida, onde a água estava límpida. Kazuto levantou-se, tendo que se apoiar na parede para evitar que caísse e sentia o corpo queimar, principalmente o interior e teve que guiar uma das mãos sobre o abdômen, pressionando-o. 
- ... S-Sujei a água toda...
- Hum, isso já era previsto, é sexo no fim das contas. Venha se lavar. 
Yuuki disse e indicou o chuveiro. Kazuto assentiu e devagar seguiu até ele, colocando-se abaixo do chuveiro, sentindo o corpo um tanto pesado, mantinha-se perto dele, caso acabasse caindo, e lavou brevemente o próprio corpo, esfregando-o com a esponja enquanto se apoiava com a outra mão na parede. Havia perdido sangue e ele havia tomado pouco do próprio, fora o vapor, que deixava a si um pouco tonto. Após finalizar o banho, virou-se de frente a ele, e não tivera intenção de invadir o espaço dele, mas abraçou-o, somente para repousar a face sobre o ombro do maior.
- Yuuki... Preciso de sangue... Está doendo muito... 
Murmurou, e ainda podia sentir o sangue escorrer pelas pernas, não importando o quanto se lavasse. Sabia que as unhas dele faziam um pequeno estrago em si, e embora gostasse muito do que faziam, se não se alimentasse logo em seguida, a dor não era fácil de suportar. Fechou os olhos, e os punhos, cravando as unhas na palma da mão. Yuuki baixou a direção visual ao percebe-lo decair contra si, naquele abraço que parecia um proveito de situação ainda que houvesse necessidade. Tsc, aquele era o momento enfermagem, ou momento pai se preferisse, não era como simplesmente viola-lo num beco e poder partir. Aquela altura estava com um sabonete na mão limpando seu corpo antes de saírem respingando sêmen com sangue. Quando terminaram saiu, deu a ele seu roupão felpudo e azul e buscou antes a dose de sangue numa bolsa aquecida para manter o frescor do conteúdo, abriu o pequeno furo e entregou a ele como uma bebida de criança.
O menor uniu as sobrancelhas a observa-lo, pra variar, se sentia um estorvo. Ao se sentar na cama, cobriu-se com o roupão a observa-lo sair e sabia que a roupa estaria provavelmente suja ainda. Aceitou a bolsa, meio cabisbaixo e agradeceu num maneio de cabeça, sugando o sangue dela em longos goles.
- Você é como uma cachoeira. Como pode vazar tanto? - Yuuki disse e somente então deu atenção a toalha que tateava o corpo e os cabelos, secando-se. - Não fique tão melancólico ou não faço mais.
O menor desviou o olhar a ele e uniu as sobrancelhas. 
- Mas o problema não é o que fizemos... E sim o fato de que eu só te dou trabalho...
- Não vou repetir o que disse, detesto essa melancolia pós sexo, Kazuto. Tome tudo.
Kazuto assentiu e golou mais do sangue, levantando-se já a sentir o corpo cicatrizando por si só devido a bebida, e não queria manchar o lençol embora as pernas ainda estivessem trêmulas.
- Melhor assim. - O maior retrucou e somente então buscou se vestir.
- Hum... Está quentinho. De quem é?
- De ninguém importante. Só está quente por ser mantido sob calor.
- Ah... - Kazuto sorriu, assentindo a ele e desviou o olhar ao próprio corpo, as pernas especificamente. - ... Hum, melhor eu me limpar de novo.
- Talvez seja melhor. 
Yuuki retrucou e fitou os fios de sangue sobre sua pele. Kazuto assentiu e seguiu ao banheiro, finalizando o saquinho de sangue e jogou no lixo quando o secou, usando um lancinho para limpar o corpo. O maior entrou no banheiro quando enfim se vestiu, deixou o roupão invadindo a privacidade do menor que se via com um lenço, limpando-se. Kazuto uniu as sobrancelhas ao vê-lo entrar e encolheu-se, segurando o lencinho sujo de sangue. - ... Que susto.
- Um dia você ainda vai desejar separar as sobrancelhas e não vai se capaz.
Kazuto riu e negativou. 
- Se bater um vento vou ficar assim é?
- Não vai nem precisar do vento. Você passa tanto tempo assim que seus músculos vão parar aí. - Yuuki disse-lhe antes de deixa-lo em sua higiene.
Kazuto riu novamente e observou-o enquanto saía do banheiro, sempre havia se perguntado porque ele era tão diferente do irmão, mas pelo visto, não era assim tão diferente, ele tinha seu humor a sua maneira, e era adorável.

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