Tsubaki e Izumi #11


Izumi desviou o olhar ao relógio, observando a hora que não parecia querer passar, justamente porque ele havia convidado a si para sair, e dessa vez, fez questão de que o filho não pudesse atrapalhar, aliás, não era bem uma questão, ele havia pedido para ficar na casa de seu amiguinho pela noite, prometeu que iria buscá-lo assim que acordasse e ele concordou. Ouviu a porta bater atrás de si, e havia ficado uma hora após o horário, todos já haviam ido embora, mas havia ficado esperando por ele e soltou o avental assim que o viu sair, deixando-o dobrado sobre a bancada.
- T-Tsubaki.
- Izumi, eu ia busca-lo em casa. - Disse o maior ao garoto ao entrar na cafeteria, fitando-o por lá enquanto ajeitava sua roupa de trabalho. - Hoje que a cafeteria fecha mais cedo, poderia ter ido para casa. 
Ao dizer, seguiu ao menor e tocou seu ombro num aperto leve de breve cumprimento.
- O... O Hasui está na casa de um colega, então... Eu não tenho o que fazer em casa. - Sorriu. - Quis adiantar o serviço.
- Ah, entendo. O que quer comer hoje? 
Tsubaki indagou e seguiu atrás do balcão, onde iniciou o preparo de uma soda de maçã verde, mataria a sede por hora.
- Hum... Eu acho que massa? - Izumi sorriu a ele. - Não sei nada de comidas diferentes. 
Murmurou a observar a cor engraçada da bebida e abriu um pequeno sorriso.
- O que é isso?
- Uh, ele ainda não fez soda pra você, ah? 
Tsubaki indagou e após o término, misturou com a longa colher, levou-a para boca com que limpou e teve um prévio sabor de maçã. Após um trago no copo posteriormente, deu a ele por fim.
Izumi observou-o enquanto lambia a colher e sorriu a ele, negativando em seguida e pegou o copo, bebendo alguns goles da bebida.
- Hum... É doce!
- Hum, nunca vi uma bebida salgada. - O maior disse diante de seu comentário e sorriu é claro.
Izumi riu baixinho e negativou.
- É que é muito doce.
- É gostoso. Depois que tomar podemos ir comer uma massa bem salgada, ah?
- Ah hai
O menor sorriu e uniu as sobrancelhas, esqueceu-se de que queria se deitar com ele, e devia ter ido para casa se banhar antes.
- Então vamos beber. 
O moreno disse e pegou a taça de sua mão, tragou novamente a bebida e deu a ele de volta. 
- Hai
Izumi sorriu meio tímido e logo aceitou a taça, bebendo pequenos goles da bebida e logo devolveu. Tsubaki optou por finalizar a bebida e com isso deixou o copo para ser lavado pelo serviçal no dia seguinte. 
- Então vamos lá?
- Vamos. 
O menor falou e sorriu mais uma vez, e estava envergonhado, não costumava agir muito deliberado com ele, e era fofo daquele modo mesmo, talvez sutil.
- Onde vamos?
- Vou ser sincero com você, não fiz reserva em nenhum restaurante, porque imaginei que o Hasui fosse ir, portanto, não sabia como acomodar uma criança, então vamos, me dê alguma sugestão.
Izumi observou-o por alguns segundos e o sorriso aos poucos sumiu dos lábios, porém tentou disfarçar e recompôs-se rapidamente.
- Ah... Eu não conheço muitos restaurantes, então... Podemos fazer algo na sua casa?
Tsubaki fitou-o, surpreso pela sugestão sem timidez. 
- Sim caro, podemos. Mas pode demorar um pouco se estiver com fome.
- ... Eu posso esperar. - Sorriu.
- Então vamos lá.  
O moreno disse e gesticulou a ele, a chama-lo. Seguiu em direção aos fundos do café, onde estacionado o veículo com qual viera. Após o fechamento da cafeteria, dirigiu-se ao automóvel e abriu a porta para ele, entrou em seguida, tomando posse do volante. Izumi assentiu e seguiu com ele para fora, seguindo a seu carro onde adentrou e colocou o cinto, estava extremamente animado.
- E o Hasui, onde foi? 
Tsubaki indagou menor indagou, somente buscando algo o que pudessem falar. O menor desviou o olhar a ele.
- Você gosta muito do meu filho... - O loiro murmurou e sorriu, num comentário descontraído. - Está na casa de um amigo.
- Eu o acho muito inteligente. O que o torna engraçadinho. 
O maior disse e sorriu a ele, esperando não ser mal interpretado.
- Fico feliz que ele... Tenha encontrado você na feira.
- É, eu também. É bom saber que estão bem por isso. 
O moreno disse, ainda assim seguia caminho rumo a própria casa, já não muito distante dali. Izumi assentiu e sorriu, e sentia as mãos um pouco trêmulas, estava nervoso.
- Está tudo bem, hum? - Retrucou. - Já estamos chegando.
- Hai...
O loiro sorriu, e de fato estava desconfortável devido a situação, da última vez que um namorado havia levado a si para algum lugar acabou com sérios problemas, mas não quis dizer a ele e procurou relaxar, ele não era daquele jeito.

- Vamos fazer molho sugo ou bolonhesa? Ou quer pizza?
Tsubaki indagou num sorriso torto, brincando com ele.
- Pizza? - Izumi riu. - E-Eu prefiro sugo.
- Eu também.
O moreno concordou e não se demorou para chegarem em casa. Estacionou o veículo por um instante, pressionou o botão junto ao alarme e abriu o portão, adentrando a residência o qual em frente a entrada, parou o carro e desembarcou. 
- Vamos lá. - Disse e abriu a porta, chamando o garoto.
Izumi observou o local, e o portão que tinha que ser aberto, sabia que a casa dele devia ser grande e por isso encolheu-se mais ainda.
- Eu... Me sinto meio envergonhado de estar aqui. Eu sou simples demais...
- Venha. 
Disse o moreno ao garoto e estendeu a mão a ele, o fez se levantar e deixar o veículo. Levou-o consigo até a entrada e buscou as chaves, abriu a porta e deu-lhe vazão ao interior. Tinha tons escuros, seguindo a tonalidade semelhante à cafeteria, tinha um toque deveras aconchegante ainda que fosse espaçoso.
Izumi assentiu e logo saiu do carro, seguindo com ele para dentro, e observava a casa, deslumbrado com o tamanho dela, e também a decoração, bonita, e nunca havia visto uma casa assim.
- Nossa...
Tsubaki fitou-o de soslaio e sorriu de canto, sem ter certeza como responder o comentário.
- Fique a vontade, Izumi. Quer beber alguma coisa, hum?

Izumi sorriu meio de canto a observá-lo e negativou.
- Não senhor, eu... Estou bem, obrigado.
- Tem um banheiro por ali. - Tsubaki disse e indicou ao rapaz o banheiro social, logo próximo a sala de estar visível. - Se quiser. Vem, vamos até a cozinha, te dou um pouco de vinho se quiser enquanto preparamos o jantar.
- Vinho? Hai
O loiro sorriu e logo seguiu junto a ele, porém passou antes no banheiro para lavar as mãos, sentindo-se desconfortável pelo local tão elegante.
- Que vinho quer experimentar? 
Tsubaki indagou, um tanto alto, enquanto seguia até a cozinha e que fosse audível ao garoto. Desabotoou e dobrou a manga da camisa até a altura dos cotovelos.
Izumi sorriu a ele e negativou, e de fato, não conhecia nada sobre vinhos.
- Tinto, branco?  
O moreno disse quando finalmente de volta, já com suas mãos higienizadas no retorno do banheiro. Seguiu ao bar e buscou a garrafa já refrigerada após sua escolha e dispôs em uma taça, estendendo a ele.
- Ah, acho que tinto... - O loiro murmurou, vendo-o buscar a garrafa e tinha aquela sensação, aquela sensação de ansiedade. - Obrigado... - Pegou a taça e sorriu a ele.
- Você está bem mesmo, posso te levar pra casa se não estiver se sentindo bem? - Indagou, notando seu sorriso lânguido. 
- Iie! Estou bem. - Sorriu. - Estou, ótimo. Eu só não me acostumo a isso... Você é tão gentil.
- Não se acostuma com educação? 
O moreno indagou e serviu um pouco de vinho para si igualmente. 
- E se fizermos um macarrão com carne de porco? Carbonara.
- Car...Carbonara? 
Izumi falou, e era japonês, por isso a língua travou na hora de falar ,até riu e escondeu a face atrás da taça de vinho, assentindo a ele.
- Oishi!
O maior sorriu, achando graça, mas não estava muito diferente dele. 
- É difícil falar mesmo.
O loiro riu baixinho e assentiu, sentindo a face se corar.
- Quer experimentar? É rápido de fazer.
- Quero sim!
- Então vamos fazer. 
Tsubaki disse e seguiu até a cozinha, levando-o consigo. Buscou pela geladeira o que fosse necessário para o preparo e dispôs sobre o gabinete o qual igualmente deixou a taça de vinho. 
- Você pode cortar o bacon, hum?
Izumi assentiu ao ouvi-lo e seria uma ótima oportunidade para mostrar as próprias habilidades a ele, as que havia aprendido na aula. Pegou a tábua oferecida, assim como o bacon e posicionou sobre a bancada.
- Eu vou adorar cozinhar com você...
Tsubaki fitou-o de soslaio e um sorriso tênue. Não que precisasse realmente de ajuda, mas não o deixaria entediado, principalmente porque provavelmente não teriam assunto. Após entregar o necessário a ele, retomou o que determinou para si, cozinhando logo o macarrão, preparou os ovos em um recipiente, emulsionando-os com o queijo e restante dos ingredientes, que não eram muitos.
O loiro sorriu de volta e aos poucos começou a cortar o bacon em tiras, que logo virariam pedacinhos menores, concentrado.
- Terminou? 
O maior indagou a ele logo após desocupado, talvez o surpreendendo diante de sua concentração, agora tirada. Izumi desviou o olhar a ele, rapidamente e sentiu a faca cortar a pele num pequeno risco. Uniu as sobrancelhas num gemido sutil e deixou os cubinhos de bacon de lado.
- ... Ah.
- Hey... 
Tsubaki disse e pegou sua mão, tentando perceber se havia se ferido, pelo tamanho, apenas um fino risco com fina gota de sangue. 
- Foi pequeno. Fique atento, Izumi.
- Ah, hai, desculpe. Eu sou meio desastrado...
- Eu te assustei. - O moreno disse e guiou-o até a pia, lavando o pequeno corte, que logo pararia de pingar. - Sente-se e beba o vinho, vou terminar, é bem rápido.
Izumi seguiu com ele ao local, sentindo a água levar o sangue e sorriu a ele.
- Iie, eu ajudo.
- Não, eu termino rápido. 
Tsubaki disse e indicou o local outra vez. Ao solta-lo, buscou a frigideira onde fritou o bacon, suficiente apenas para extrair sua gordura. Após cozinhar a massa, deixando a carne aquecida que juntou aos ovos, por fim adicionou todos os ingredientes num só recipiente, terminando sem dificuldades. 
O loiro observando-o enquanto terminava o macarrão, curioso e arregalou os olhos ao vê-lo jogar o macarrão junto dos ovos.
- É assim mesmo?
- Não faria se não fosse. - Disse o moreno a ele e após abafar por um instante o jantar. - Coloque à mesa. - Disse e entregou a ele o recipiente servido.
Izumi assentiu e colocou o recipiente sobre a mesa de jantar, procurando visualmente os talhes e pratos.
Tsubaki buscou logo os talheres, seguindo a levar para ele junto aos pratos os quais postou à mesa e logo regrediu até a garrafa de vinho, levando consigo até a mesa onde já disposto o jantar. Aproveitou para seguir até a cozinha, preparou uma salada que pudesse acompanhar, gostava de folhas, buscou o molho pesto que serviria como tempero para a salada e não se demorou para reencontra-lo. Não puxou a cadeira para ele, não por não ser educado, mas por não saber como trata-lo, era um homem afinal.
Izumi observou-o seguir para a cozinha, uma, duas vezes e logo voltar para a mesa com a salada, abriu um sorrisinho de canto e acomodou-se na mesa, não se importou pela cadeira, também não tinha costume daquilo.
- Gosta? 
O moreno indagou referente a salada após deixa-la à mesa. Não o indicou para se servir, do contrário o serviu, tinha certeza se a ele dissesse para fazê-lo, provavelmente colocaria uma porção menor do que o suficiente, certamente nervoso. Serviu-lhe inicialmente a sala.
O loiro sorriu a ele, assentiu, meio tímido e logo o observou a servir a si e estava certo, se serviria a menos mesmo.
- Obrigado.
Tsubaki serviu-se em seguida, adicionou o pesto à sala e experimentou por fim, até adicionou um pouco mais de sal. 
- E o que podemos falar?
Izumi desviou o olhar a ele com um pequeno sorriso nos lábios, experimentando as folhas.
- Ahn, onde aprendeu a cozinhar?
- Ah, não é como se eu fosse um super cozinheiro, sei algumas coisas. 
O moreno retrucou e sorriu contra a taça que levou até a boca, tragando o vinho.
- Ah, mas é dono da confeitaria e...
- Na verdade é uma cafeteria. O foco se dá ao café e ao vinho, os doces precisam ser feitos porque as pessoas não vão somente para tomar um café puro ou um vinho sem aperitivos.
- Então não sabe fazer doces?
- Preciso saber com o que trabalho. - Tsubaki disse e sorriu a ele. Após finalizar a salada, serviu a ele a massa. - Tenha em mente que você precisa saber das coisas com que trabalha mesmo que outra pessoa esteja fazendo isso. Não tenho especialização em confeitaria, mas sei o suficiente.
Izumi desviou o olhar a ele enquanto o ouvia e o via servir a si, assentindo e tomando notas mentais.
- Mas você provavelmente vai poder me ensinar alguma coisa sobre doces. - Tsubaki disse e tocou-o brevemente na bochecha, numa beliscada falsa. - Experimente.
O menor sorriu a assentir, porém cessou ao sentir o toque sobre o rosto e arregalou os olhos, numa reação sutil ao toque.
- H-Hai... 
Sorriu e experimentou o macarrão, mastigando-o, sentindo os sabores harmônicos, gostosos.
- Hum!
Tsubaki percebeu seu olhar um pouco mais aberto e soltou-o por fim. Serviu-se após servi-lo e experimentou a comida, concordou com ele sobre o sabor. 
- É bom, hum?
- Hai, é uma delicia. - Sorriu. - Obrigado por fazer pra mim!
- Infelizmente é uma massa pra comer na hora, do contrário poderia levar pro seu neném.
- Acho que ele não se importaria se eu esquentasse um pouquinho.
- Pode ficar um pouco pesado, mas se quiser, pode levar. 
O moreno disse e pescou um pequeno pedaço de bacon, levando à boca. Izumi assentiu e pegou o vinho, bebendo um gole.
- Como está no curso, já aprendeu bastante coisa? Já fez algum docinho pro Hasui?
- Ah sim, ele adora o bolinho de cenoura com chocolate. Mas... Não é daqui.
- Ele não tem frescuras sobre comida. Imagino que outra criança não comeria um bolo de cenoura.
- Ah, hai, ele gosta de coisas novas. É que... Como passamos um pouco de dificuldade, eu não podia dar isso a ele antes.
- Eu imagino. Fico feliz que vocês se ajudem.
Izumi sorriu meio de canto.
- Hai. Ele é um amorzinho.
Após uma última garfada, Tsubaki completou o fim da refeição a terminar o vinho na taça. 
- Estou satisfeito.
- Hai, e-eu também, você é muito gentil por me convidar para jantar, eu espero poder retribuir.
- Bem, eu ganhei um bom café noutra vez.
- Mas eu... Espero poder lhe dar um jantar também. - Sorriu.
- Não estamos trocando favores, Izumi.
- Ah, eu sei. Mas... Não podemos sair mais vezes?
- Sim, nós podemos marcar alguma coisa.
- Hai, eu vou adorar. 
Izumi sorriu e deslizou os dedos pela taça de vinho, observando-o de modo fixo por alguns segundos, e só prestava atenção no quão bonito ele era e aqueles lábios que tanto queria tomar.
Tsubaki acabou por encara-lo da mesma forma, embora tivesse ciência de que o fazia, já ele parecia não ter. Deu-lhe um meio sorriso, verificante se o notaria ou não. O loiro notou seu sorriso, e assustou-se sutilmente por ter sido pego com o olhar invasivo, abaixou a cabeça, meio tímido e mordeu o lábio inferior.
- Você é muito bonito...
- E o que está pensando? - Retrucou, indiscreto.
- Em te beijar de novo... 
O loiro falou a ele, igualmente indiscreto, embora a voz estivesse fraca devido a timidez.
- Foi o que eu pensei. 
Tsubaki retrucou ao rapaz, que embora soasse tímido, não havia sido em sua fala. Pendeu-se de modo que encurtou a distância entre assentos tocou seus lábios, não bem um selar, mas tocou o inferior com a língua e penetrou sem delongas. 
Izumi sorriu a ele conforme o via se aproximar e ajeitou os cabelos loiros, uma mecha para trás da orelha, e estava usando a roupa mais bonita que tinha, para encontrá-lo, havia tido esse cuidado. Conforme ele se aproximou, observou seus olhos bonitos, que logo desapareceram, porque fechou os próprios, e retribuiu seu beijo, empurrando a língua para tocar a dele.
O moreno logo erguera a mão até então na taça, levando até sua nuca onde o segurou sem necessidade. Deslizou língua para sua boca e embora não fosse rápido, não tinha um movimento muito brando.
Izumi suspirou, um suspiro longo de quem finalmente conseguira concluir o que queria, beijá-lo e a mão, uma delas, suavemente deslizou pela mesa até alcançar a outra dele, acariciando-a suavemente.
Tsubaki sentiu o toque da ponta de seus dedos e virou a mão sobre a mesa, antes tocado no dorso, virou-se com a ponta e pôde segurar sua mão parada. Mordeu com sutileza  e firmou um pouco mais o beijo.
Assim como ele, o loiro manteve-se concentrado naquele toque dos lábios, gostoso, porém como na primeira vez, fazia a si pedir por algo mais além de um simples toque sutil, queria tocá-lo, queria que ele tocasse a si, queria fazer aquilo com alguém especial como ele, alguém gentil. Suspirou, e aos poucos deslizou a mão pela sua, tão sutil que ele provavelmente não teria percebido, e deslizou em sua coxa, devagarzinho, dando-lhe um sutil aperto no local.
Tsubaki sentiu o toque na coxa e sabia bem o que ele na verdade queria, era o mesmo que já havia iniciado noutro encontro, em sua casa. E bem, sentia-se completamente apto a toca-lo e transar com ele, embora fosse deveras uma experiência completamente nova, nunca havia sequer "flertado" por assim dizer, com um homem. Já ele, embora novo, tinha experiência e não parecia precisar de delongas ou um namorado especial para ir para a cama, embora não soubesse que em sua cabeça era diferente daquilo. Com um movimento rápido, tocou-o em sua cintura e puxou-o da cadeira ao colo, sobre a coxa que antes tocava. 
Izumi não fazia ideia do que ele pensava, assim como ele não sabia o que pensava, tinha um pouco de receio de estar com ele ali, visto que a experiência que tivera fazendo aquilo não fora boa, mas ele era bom para si, não iria machucar, certo? Num pequeno pulo passou da cadeira para o colo dele e uniu as sobrancelhas enquanto somente seguia com o beijo, e nem questionou se ele sabia estar ficando com um homem ou não.
Tsubaki sentia o gosto de uva e álcool em sua boca, o vinho recém tomado ainda em sua língua. Desceu pela coxa do rapaz, acariciando sua perna sem nada por trás disso, tinha apenas o toque firme, sentindo o tecido de sua calça, não que o foco fosse aquele.
O loiro sorriu, um sorriso sutil e tímido em meio ao beijo e deslizou a mão pelo ombro dele, acariciando-o, dando um pequeno aperto sobre o local e moveu suavemente o quadril, tentando provocá-lo embora fosse meio contido.
O moreno sentiu o leve movimento, um rebolado sutil. E ao subir por sua coxa, tocou o fecho de sua calça e descasalou o botão que tilintou suavemente ao ser livre de sua pequena fenda. E com isso, interrompeu o beijo. Izumi ouviu o pequeno som feito pelo botão ao ser solto e uniu as sobrancelhas, desviando o olhar ao local e sentiu a face se corar suavemente.
Tsubaki fitou o local junto a ele, percebendo o olhar. Voltou-se no entanto para cima, olhando seu rosto, tentando perceber o que ele demonstraria sobre aquilo, embora soubesse que ele queria, queria perceber se seria discreto ou não. Izumi desviou o olhar a ele e deu um pequeno sorriso, nada discreto com o cantinho dos lábios, aproximando-se a lhe selar os lábios, um beijinho sutil.
- Me leva pra sua cama?

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