Ikuma e Taa #61


Taa suspirou a adentrar a própria casa, afinal, havia fechado a boate essa noite, já estava amanhecendo e como não encontrou o outro no local, decidiu fazer por si mesmo. Observou a maçaneta da porta a pegar a chave no bolso e fechou-a.
- Isso esta virando um bordel se quer saber. 
Falou baixo, achando que o outro ouvia a si. Virou-se e observou o outro na cama deitado, usando apenas a boxer preta já no sono profundo, e sobre seu peito a pequena filha dormia tranquila. Abriu um pequeno sorriso e aproximou-se da cama a selar os lábios do namorado.
Após o banho, Ikuma permanecido apenas com o tecido que não parecesse inoportuno quando pegou a filha no colo. Vestia uma boxer preta o qual julgou ser suficiente e após lhe dar a mamadeira e beber com ela do sangue, deitou-se na cama, assistia alguma coisa, cujo o televisor programado logo tratou de desligar, e com o carinho que lhe dava nas costas, logo adormecera junto a ela. De fato, um simples toque na superfície dos lábios, não suficiente para o aparte do sono qual continuou.
- Que coisinha mais linda. 
Taa sorriu a observar ambos por mais um pequeno tempo e acabou por tomar a filha nos braços, beijando-lhe a face a caminhar pelo quarto carregando-a. Visto que o movimento, deixando o pouco peso que sentia sobre o peito ser esvaído, Ikuma acordou em menção de puxar o bebê, imaginava que poderia ter caído, mas ajeitou-se na cama ao vê-lo a carregando.
- Lagarta... Não me... Assusta. 
Falou baixo, sonolento e abafado conforme se virou.
Taa arregalou os olhos a ver o movimento do outro e riu baixinho.
- Ora, assim você acorda, não é? Vou levar ela pro berço.
- Achei que estivesse caindo.
- Ah, mas se eu cair, você não acorda.
- Claro que eu acordo.
- Aham, claro.
- Acordo. Quando algo está em perigo eu acordo. Veja bem, quando toca minha bunda.
- Sua bunda nunca esteve em perigo. - Riu. - Então quer dizer que se eu cair de costas no chão você acorda? Porque minha bunda também estará em perigo.
- Eu acordo porque você caiu, não porque sua bunda foi pro chão. No caso eu acordo quando a minha está em perigo. A menos que alguém queira comer a sua, aí eu acordo e faço outro dormir.
- Ah sim, então ia deixar minha bunda amassada?
Ikuma deu de ombros.
- Você ia cair com ela, de qualquer forma eu ia acordar.
Taa acariciou a filha pequena que parecia nem se mover com a voz alta de ambos e riu baixo.
- Ela puxou você.
- Ah, é uma pena, queria ver ela escalar as paredes como você.
- Idiota. 
Taa riu e levou a filha ao outro quarto, ajeitando-a no berço a cobri-la com o cobertor e ligou a babá eletrônica, voltando ao quarto em seguida a se ajeitar ao lado do namorado.
- Tire essa roupa pra dormir.
Taa assentiu e retirou a camisa e a calça que usava, deixando as peças de lado. Ikuma ajeitou-se com o outro, mesmo sem uso de cobertores, que por hora, embaixo dos corpos. Envolveu-o em sua magra cintura, tendo o contato bem vindo de sua pele e o beijou no peito, no ombro, no pescoço e nuca.
- Durma bem, lagarta. - Sussurrou.
Taa sorriu a ele ao sentir o abraço e o retribuiu com um selo demorado nos lábios.
- Durma bem, loira.
- Olha só, quem estragou meu momento bom marido foi você, lagarta.
- Eu estraguei? - Taa riu baixinho. - Você me chama de lagarta e não posso te chamar de loira?
- Mas lagarta é legal.
- E loira não é? Ou você é morena agora?
- Sou loiro.
- É nada, é minha loira.
- É. Se eu fosse uma mina ia te comer do mesmo jeito.
- Ia nada.
- Ia sim.
- Não ia, até sendo homem, se eu não quiser te deixar me comer, você não come,
- Ah, eu como sim. Você ia virar de quatro pra mim e falar "meta seus dedos em mim".
- Ah, mas não ia mesmo.
- Ia sim.
- Mas até que você ia ser uma mina gostosa.
- Eu ia mesmo.
Taa riu.
- Egocêntrico.
- Vamos saber quando a Shizuka crescer.
- Vamos.
- Mas eu ainda ia te comer.
- Nada. Eu queria saber agora. Quer que eu corte seu pau?
- Quer cortar?
- Não... Pior que preciso dele.
- Então quer dizer que se eu fosse uma mulher você não ia gostar de mim?
- Claro que ia. Mas eu ia te comer.
- Ah, não ia não. Você ia querer dar essa bundinha gostosa pra mim foder.
- Ah eu não ia. Mas não fale assim, se não meu pau vai ficar duro.
- Vê? Digo que ia ser uma mulher te fodendo com os dedos e ainda assim você fica duro.
- Não, eu fico duro por imaginar você fazendo isso, não uma mulher.
- Uma mulher que sou eu.
- Não, eu gosto do seu pau.
- E ia gostar dos meus dedos se eu fosse uma mulher, porque me comendo não teria o que precisa.
- Eu era ativo antes, esqueceu? Mas você... Eu gosto de você.
- Ah, não seja estúpido, se eu fosse uma mulher ia querer te comer do mesmo jeito, e claro que ia te dar prazer do mesmo jeito. Vou te mostrar isso agora.
- Vai virar uma mulher? - Taa riu.
- Vou te comer como uma.
Taa rstreitou os olhos.
- Ainda é homem, hum.
- Então se contradiz ao dizer que gostaria de mim sendo uma mulher.
- Não.
- Se contradiz. Mas eu sei, sei que daria pra mim.
- Ah, vai sonhando, Ikuma.
Ikuma riu-se, baixo, abafado e ajeitou-se na cama.
- Vou te dar um bom sonho essa noite.
- Hã. Vem, vamos dormir.
- Bom descanso, lagartixa.
- Boa noite, loira.

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