Ritsu e Etsuo #20


Etsuo suspirou conforme havia chego da escola, deixando a bolsa sobre a poltrona no quarto e afrouxou a gravata, tomaria um banho antes do irmão chegar, os pais o haviam feito se encaixar no mesmo horário que o próprio, durante a noite, então não tinha problemas para ficar com ele mais. Tomou um banho rápido, lavando-se e logo seguiu para o quarto, secando-se com a toalha e vestiu a roupa íntima e uma calça, ficando confortável para vê-lo, talvez, pudesse fazer algo para ele comer, pesquisaria na internet.
Ao chegar da escola, Ritsu ainda tinha os olhos um pouco inchados, dormir durante o dia fazia com que sentisse o corpo pesado, dolorido mas já havia feito isso antes, portando se readaptaria na troca de turno. Ao chegar deixou a bolsa no quarto, tirou o casaco e posteriormente se despiu para ir tomar banho. Se perguntava se o irmão já estava em casa ao se lembrar que agora estavam vivendo no mesmo horário e provavelmente ele estava acordado. Finalizou rapidamente e vestiu as roupas para então seguir até ele. 
- Onii-chan
Ritsu chamou, tentando descobrir seu paradeiro antes de caçar pela casa. Etsuo ouviu-o de dentro do quarto e infelizmente já estava em casa, não poderia cozinhar para ele.
- Ritsu? Estou aqui.
O menor ouviu o irmão responder de seu quarto e no meio do caminho no entanto cruzou com um pacote sobre a mesa na sala, ao pegar encarou a caixinha e o que tinha escrito. Após pegar seguiu para o quarto onde a deixou e só então foi ao encontro do irmão. 
- Oi. - Disse da porta após entrar.
Etsuo sorriu a ele ao vê-lo, e optou por ficar sem a camisa mesmo agora que ele já estava no quarto, não sentia frio e os pais demorariam a chegar. 
- Oi. Nossa, seu cabelo está crescendo rápido. Você está tão bonito.
Ritsu tocou a ponta do cabelo, observando sua observação, talvez estivesse crescendo rápido mesmo. Mas se voltou para ele e como estava sem camisa, pareceu confortável abraça-lo, embora soubesse que não era quente, sabia qual a textura de sua pele. Seguiu até ele e fez, abraçando seu corpinho exposto. 
- Devia por uma camisa.
O maior riu baixinho conforme sentiu o abraço e o apertou contra o corpo. 
- Devia é?
- Sim. 
O menor disse e beijou seu pescoço, logo na curva do lóbulo de sua orelha. Etsuo sorriu a ele, meio de canto e sentiu um arrepio sutil percorrer o corpo. 
- Você é tão quentinho, da vontade de não te soltar nunca mais.
- Hum, não é como se você gostasse de calor, onii-chan. Põe uma camisa, põe.
Etsuo riu baixinho. 
- Ora, mas que fixação pela camisa.
- Mas seu corpo parece com frio, Etsu. 
Ritsu disse e deslizou rapidamente a mão em suas costas, esfregando como se fosse aquece-lo. Aproveitou para selar seus lábios, já que ainda não tinha feito. O maior riu baixinho e negativou, retribuindo o selo dele.
- Hum, você quem deveria colocar uma blusa. Quer que eu faça seu jantar?
- Ah, você vai cozinhar? 
Disse o menor e deixou de esfregar as costas do irmão, mas continuou por acaricia-lo, desceu as mãos por suas costas e até tocou o cós de sua roupa, na verdade não havia sido com intuito sexual mas sim casual, assim como enfurnou as mãos em sua calça e apalpou sua bunda, o segurando por lá. Etsuo desviou o olhar a ele num sorriso e assentiu, mordendo o lábio inferior ao senti-lo tocar as próprias nádegas. 
- Eu ia.
- Vai sim. Tenho algo da escola pra fazer.
O menor disse e queria na verdade saber da caixinha de correio, mas não diria nada a ele. Sentia ainda o toque de sua pele fria, mesmo sob o tecido da calça que usava.
- Hum, então o que quer comer? 
Etsuo sorriu a ele e deslizou uma das mãos por seus cabelos loiros, bonitos.
- Não sei, o que você preparar estará bom. Claro, nada que venha de um corpo humano.
Ritsu disse a ele e sorriu, voltou a dar a ele um beijo no osso junto a sua orelha. Apertou de leve a curvinha de sua bunda e tirou a mão de sua calça. 
- Me agrade com algo gostoso.
O moreno mordeu o lábio inferior e assentiu. 
- Só porque eu ia fritar uns pedacinhos de carne humana, que sem graça. 
Falou num riso e beijou-o em seu pescoço algumas vezes.
- Se vai mexer com fogo então se vista. 
Disse o loiro a sentir seus beijos no pescoço, o retribuiu a beija-lo também em seu pescoço. 
- Vai lá, estou com fome. 
Disse e mordeu seu pescoço onde beijava, mas sem força demasiada. Etsuo assentiu e acariciou-o em suas costas por um pequeno tempo, queria ficar junto dele, mas também queria cozinhar para ele, então buscou uma camiseta na gaveta, vestindo-se e seguiu em direção a cozinha, talvez pudesse fazer alguns onigiris. Sorriu ao pensar que o irmão poderia gostar dos cogumelos e por fim, fritou-os com um pouco de manteiga, deixando o preparo do arroz para a pequena panela elétrica. 
Ritsu viu-o relutar para se afastar, era adorável. Parecia um cãozinho dócil de grande porte. Após deixa-lo seguiu para o quarto, sentou-se na cama após fechar a porta e pegar a caixa, conferindo as encomendas, se perguntava como ele se sentiria com aquilo, mas ficaria bonito como sempre. Após guardar a embalagem restante já desfeita, o loiro pegou o presente que daria ao irmão. Estavam sozinhos, gostava de ser capaz de lidar com ele sem ressalvas pela casa. Ao sair do quarto após a falsa lição de casa levou o envelopinho de plástico cujo conteúdo era de tecido e preto. 
- Nii-chan. Comprei pra você uma coisa. - Disse a ele e ao abraça-lo parcialmente, por trás de seu corpo, levou a frente a mão com a embalagem. - Tó.
Etsuo ouviu o irmão sair do quarto, e ainda cozinhava o arroz, embora já tivesse terminado o cogumelo e por fim observou o outro, quer dizer, viraria, se ele não tivesse parado a si com a mão em frente a si. 
- ... Ah... O que é isso?
Ao se afastar, Ritsu deixou-o se virar. 
- Então feche os olhos.
- Uh? Ah... Hai
O maior murmurou a ele e fechou os olhos como indicado. Ao guia-lo um pouco mais distante do fogão, Ritsu abaixou-se a pega-lo pelos quadris e abaixar sua calça. 
- Deixe fechado.
Etsuo uniu as sobrancelhas conforme o sentiu abaixar as próprias calças e ainda assim manteve-se de olhos fechados. 
- O que está...
- Vou fazer uma coisa. 
O envelope, Ritsu que pegou de volta, abriu e tirou o tecido, esticou e dobrou, sanfonando a peça logo que tocou seu pé, é claro que ele já sabia o que seria àquela altura. Esticou a meia até cobrir parte de sua coxa, porém voltou a vestir o irmão antes que ele pudesse olhar. 
- Vai ter que ir ver no espelho.
- ... - Após vestido, o moreno desviou o olhar a ele, estranhando o fato de que havia deslizado uma meia pela própria perna. - ... Isso é... Uma meia feminina?
- Não é nada muito feminino. É uma meia de tecido macio e vai até sua coxa. Mas só vai saber como fica depois que nós comermos. - Ritsu sorriu, divertindo-se.
- Ah... Hai... - Etsuo murmurou e uniu as sobrancelhas. - Acho que acabei de perder a fome.
- Ah, não é verdade...
Etsuo sorriu. 
- ... Não acha que eu sou muito masculino pra usar uma meia dessas?
- Acho que você é lindo.
- ... - O maior sorriu novamente e assentiu. - Eu preciso fazer os bolinhos ainda...
- Tudo fica tão bonito em você. - Ritsu disse e beijou seu queixo, posteriormente seu nariz. - Vamos ver se a mamãe te ensinou uma boa receita.
O maior riu baixinho e assentiu, retribuindo o pequeno toque no nariz. Por fim, desligou a panela e retirou o arroz, deixando-o sobre a mesa. 
- Hum... Mas vou ter que esperar esfriar para fazer os bolinhos...
- Você quer mesmo ir ver, não é?
- Quero. - Riu. - Mas não é só por isso...
- Então me diz. Algo te incomoda?
- Iie, só vou ter que esperar esfriar mesmo, a menos que queira comer onigiri recheado de pele de Etsuo.
- Ah, verdade. Tem mãozinha sensível. Então eu faço.
- Uh, ta bem. - O maior sorriu.
- Eu vou deixar você ver. 
Ritsu disse e sorriu, segurou sua mão e o guiou ao quarto, sabia que estava curioso. O maior sorriu a ele igualmente e mordeu o lábio inferior. 
- Certo. - Riu.
O loiro entrou em seu quarto, onde tinha o espelho de corpo e ao soltar sua mão, sentou-se na cama. 
- Tire.
Ao seguir com ele para o quarto, o moreno observou o espelho em frente a si e de certo modo, estava constrangido, mas retirou a calça, dobrando-a a deixá-la de lado e só então, observou-se com a meia feminina em frente ao espelho. 
- ... Hum.
Difícil era Ritsu não estampar o sorriso ao vê-lo, não somente porque estava bonito, mas porque percebia seu pudor. 
- Hum.  - Murmurou como ele.
Etsuo sorriu meio de canto e pegou novamente a calça. 
- ... É, estranho.
- Ficou tão bonito. Vamos colocar a outra também.
- Ah... Iie.
- Vamos sim. 
Ritsu disse e pegou a embalagem pequena do bolso, estendeu a outra meia a ele, esticando-a. O moreno observou a outra meia em sua mão e uniu as sobrancelhas, porém, pegou-a e observou-a por um tempo. Bem, faria o que o irmão queria. Vestiu-a, deslizando pela perna e por fim virou-se em direção a ele, envergonhado.
- Ah, kirei
Ritsu disse e alcançou o irmão, abaixou-se alisando suas pernas. O maior sentiu a face se corar sutilmente e negativou a ele. 
- Onii...
Ritsu ergueu a direção visual a ele e o encarou enquanto alisava suas pernas macias com o tecido.
- Venha... Levante, vamos terminar os bolinhos.
- Só um minuto. 
O menor disse a ele, fitando seu desconforto e o achava adorável daquele modo. Subiu a mão até seu cós e abaixou sua boxer, encarando sua parte adormecida. Etsuo uniu as sobrancelhas a observar o irmão. 
- O que está fazendo?
- Iie, só quero que se sinta bonito como está com as meias. - Ritsu disse a ele e tocou seu corpo ainda dormente e levemente o massageou. - Olhe pelo espelho.
Novamente, Etsuo sentiu o rosto queimar ao ter-se observado em frente ao espelho, e fitou-o enquanto tocava o próprio sexo, um pouco desconfortável.
- Continue olhando pelo espelho, vai poder ver as duas coisas. A mim e a você. 
Ritsu disse e beijou sua virilha enquanto ainda o estimulava manualmente. Etsuo assentiu enquanto o observava e fitava-o em seus movimentos com as mãos, estimulando a si, e era tão bom, chegou a gemer.
- Olhe para suas pernas, Etsuo. 
Disse o menor e então beijou novamente seu caminho até a base que aos poucos enrijecida. Abriu a boca e expôs a ponta da língua, lambeu gentilmente a ponta. Etsuo assentiu, observando as próprias pernas como dito por ele, porém se concentrava em observar o sexo e a língua dele a tocar a si, estremeceu na mesma hora e desviou o olhar a ele, abaixo de si. 
- Onii...
Ocupado, Ritsu indicou a ele que visse pelo espelho, gesticulando, uma vez que a boca ocupou ao imergir na cavidade e sentir o gosto de sabonete ainda em seu corpo. Aos poucos iniciou o ritmo, passando a suga-lo. O gemido deixou os lábios do maior, prazeroso ao senti-lo colocar a si na boca e negativou, porém nada disse a ele, apenas agarrou-o entre os dedos e acabou fechando os olhos, inclinando o pescoço para trás. Com seus olhos fechados não tinha como ordenar, o menor se permitiu fechar os olhos também e intensificar a sucção, chupou-o com força e deslizou as mãos em suas coxas a fazer com que ele não esquecesse das meias. O suspiro forte deixou os lábios do moreno conforme o sentiu sugar a si, e percorrer as pernas, ele era gostoso, e sabia muito bem o que fazia, não podia negar. 
- Ah... Onii-chan...
Uma das mãos de Ritsu continuou sobre o tecido e fazia o toque soar audível conforme o alisava. Já a outra subiu para sua glândula logo abaixo da ereção que sorvia vigorosamente, massageou e então deslizou o dígito médio para entre suas nádegas, tocou seu ponto íntimo. Etsuo sentiu seu toque sobre o local, e estremeceu, não sabia como agir naquele tipo de toque, gostava, mas ainda assim se envergonhava. Por sorte, o quarto não estava tão iluminado. 
- Onii-chan... É melhor eu me deitar... Minhas pernas... Estão trêmulas. 
Falou a ele, e era verdade, estava gostoso, e logo iria fraquejar. Ao ouvir, Ritsu vagarosamente o pôs fora da boca, dando a ele uma lambiscada breve na ponta. 
- Mas onii-san, eu só quero fazer você gozar, não ia fazer o restante.
- Ah, é? - Etsuo suspirou, ainda envergonhado pela situação e agora pelo dito. - Ah... Então esqueça.
- Hum, por que, onii-san precisa de mais? 
O menor indagou e soou soprado, falava enquanto roçava os lábios em seu corpo, naquela parte sensível. 
- Eu sempre preciso de mais de você. 
Ritsu murmurou, guiando uma das mãos aos cabelos dele e segurou-o ali, puxando seus cabelos entre os dedos.
- Hum. 
O menor resmungou ao sentir o cabelo puxado e sabia que aquela era a intensidade de sua excitação, refletida em seu toque que não tinha intenção de ser doloso. Se virou suavemente, beijou seu pulso onde alcançou. Porém, ergueu a direção visual a fita-lo de soslaio.
- Você quer dar, onii-san
Disse e deslizou o dedo a acariciar seu ponto mais íntimo.
Etsuo mordeu o lábio inferior ao sentir o beijo no pulso e assentiu a ele, sentindo-o tocar a si entre as nádegas, onde gostava, e até arrepiou-se com a ideia de tê-lo dentro de si.
- Quero...
- De quatro? 
O menor indagou prosseguindo e tocou seu sexo com a mão desocupada a massageá-lo de volta no sexo. O moreno sorriu a ele, meio de canto e assentiu. 
- Especificamente. 
Riu baixinho, sentindo um arrepio percorrer o corpo mais uma vez e gemeu novamente, baixinho conforme o sentiu tocar o sexo com sua mão quente, tão diferente da própria.
- ... Ritsu.
- Vai fraquejar, onii-san? - Indagou a respeito de suas pernas ansiosas. O beijou em seu ventre. - Quer voltar pra minha boca?
- Eu quero que você volte pra dentro de mim. 
Etsuo falou a ele, num sorriso e mordiscou o lábio inferior, claro, por acidente e sentiu a fisgada dolorido, lambendo o sangue que escorreu, para ele aquilo não era atraente, é claro. 
- Venha... Levante-se...
O loiro percebia o leve tom de seu sangue entre os lábios, como uma maquiagem suave lhe cedendo cor. Levantou-se como ele pediu e antes que então pudesse leva-lo para a cama se aproximou e lambeu seus lábios, fitando de perto, sentindo o gosto de ferrugem no sangue. 
- Vamos. - Sussurrou contra seus lábios.
Etsuo sorriu a ele conforme sentiu o toque sobre os lábios, estremeceu mais uma vez e deu passos para trás, seguindo até a cama, com ele, segurando um de seus pulsos e sentia pelo corpo uma vontade enorme de simplesmente puxá-lo, agarrá-lo, jogá-lo sobre a cama, mas ele não era tão forte quanto a si, provavelmente se o fizesse com a força e a vontade que tinha, o quebraria. Ao alcançar a cama, sentou-se, sentindo-o se colocar entre as próprias pernas e retirou a camisa, que era a única coisa que havia sobrado da roupa. Ritsu seguiu com ele e por alguma razão gostava de perceber cada gesto de impaciência. Na verdade gostaria de saber porque o irmão era tão sensível com o sexo, não qualquer sexo, mas ser passivo, de ser submisso, mas adorava submete-lo. 
- Não vai ficar de quatro, onii-chan?
Etsuo ergueu a face a observá-lo com um pequeno sorriso nos lábios. 
- Eu quero ver você tirar a roupa, onii-chan.
- Hum, acho que só vou abaixar a calça. 
O loiro disse a ele e se esticou conforme deitou sobre seu corpo. Moveu a pelve entre suas pernas e o deixou sentir sobre seu ventre o próprio, estava excitado, tanto quanto ele. Mas abaixar não fazia parte da provocação como fez, mas sim a se esticar e pegar embaixo do travesseiro o restante da encomenda. Trouxe na mão a coleira de couro, adornada com cadeado e finas correntes que os interligavam. Ao envolve-lo em seu pescoço, o colar estalou sendo fechado. 
- Você é meu pet, onii-san. E agora eu sou seu mestre.
Etsuo sentiu o corpo dele sobre o próprio, e queria tocá-lo diretamente na pele, não queria suas roupas, por isso fez uma pequena careta em desaprovação, puxando a camisa dele, tentando retirá-la, quando fora surpreendido com o objeto ao redor do pescoço e franziu o cenho, sem entender. Arqueou uma das sobrancelhas, fitando-o e guiou uma das mãos a coleira que agora usava, tentando observá-la. 
- ... Ah... Eh?
Ritsu sorriu a ele e se afastou, pegou a corrente pesada que levou até o colar e prendeu. 
Inu-chan. Vou ser bonzinho e te deixar tirar a camisa que se esforçou pra puxar.
Etsuo sentiu a corrente presa a própria coleira, se sentia engraçado, não entendia porque, mas era excitante de alguma forma, quer dizer, já era um animal, ser um vampiro era como ser um animal. 
- ... Q-Quer que eu seja... Seu cachorro? 
Disse a observar a corrente, ainda tentando entender alguma coisa e puxou a camisa dele, retirando-a, jogando de lado a expor seu tórax, bonito, gostava dele. 
- ... Onde viu isso, onii-chan?
- Vi em minha vontade de fazer isso com você. É assim que eu aprendo, sentindo vontade. - Ritsu sorriu a ele. - Mestre, não é onii-chan.
Etsuo observou-o, ouvindo-o atencioso e assentiu.
- Mestre... Hai... - Sorriu. - Tudo bem.
- Você quer que o mestre coloque algo em você, Inu-chan
O loiro indagou, ainda mais excitado com a brincadeira. Aconchegou-se entre suas pernas e selou seus lábios, desceu ao pescoço onde o namorou por um tempo.
- Quero... - Murmurou e suspirou, dando espaço a ele no próprio pescoço para tocar a si e estremeceu. - Ritsu... M-Mestre... Me fode, vem. Coloca seu pau dentro de mim.
- Eh... Parece que está ficando tão deliberado, Inu-chan
Ritsu disse a ele ao ouvir seu pedido tão libertino, pareceu não se preocupar com o linguajar, tamanha fosse sua excitação. Ao se afastar, levantou e deu espaço para que ele se virasse. 
- Vire.
O maior sorriu a ele meio de canto, e sabia que era a vontade que tinha que fazia a si dizer aquilo, por fim, virou-se de costas como pedido por ele, apoiando-se na cama com as mãos e os joelhos a ficar de quatro. Ao se ajoelhar na cama, o loiro tocou sua nádega e deslizou entre elas. Com o dedo o acariciou, aproveitou para dar uma boa olhada no moreno e perceber como ele ficava com aquela posição tão exposta. Conferiu até aquela parte tão íntima onde afundou o dedo. E ainda segurava a pesada corrente que volta e meia puxava levemente.
O gemido baixo deixou os lábios do menor, conforme o sentiu tocar a si com o dedo, arrepiou-se, porém o gemido mais alto veio logo após conforme o sentiu afundar no corpo. Encolheu-se, porém fora puxado pelo pescoço e ergueu a face, observando a parede em frente a si. 
- Ah...
- Gostoso, inu
O menor indagou e sentia sua entrada apertar o dedo que o violava, parecia querer impedir a entrada, assim como impedir a saída. Ainda assim investiu, sendo firme ao move-lo, curvou o dedo buscando aquele ponto de seu corpo tão sensível e que já conhecia.
- Ah... Hai... 
Etsuo gemeu, dolorido e contraiu-se, apertando-o dentro de si e moveu os quadris, contra ele, deixando-o sentir a si por dentro e estremeceu ao senti-lo tocar o próprio interior, onde gostava.
- Você quer mais? 
Ritsu indagou e voltou a puxar seu pescoço através da coleira, ouvir tilintar da corrente. 
- Hai... Mestre... 
Murmurou e inclinou o pescoço para trás, mordendo o lábio inferior ao senti-lo puxar a si e contraiu-se novamente, apertando-o em si.
Hai o que, inu
O loiro indagou e fitou seu rosto no pouco que se via do ângulo qual estava. Estava corado, estava lindo, como sempre. Empurrou o dedo naquela parte delicada e excitada dentro dele 
Kimochi... Ritsu... Ah, mestre... 
Ao dizer, o moreno desviou o olhar a ele meio de canto e estremeceu com o toque.
- O que você quer mais? 
Ritsu puxou vigorosamente a corrente, uma vez que distraído não responderam corretamente a questão. Tirou o dedo de dentro dele e o deixou sem o toque por um momento. Etsuo uniu as sobrancelhas e encolheu-se conforme o sentiu puxar a corrente, deixando escapar um gemido pouco mais alto da garganta. 
- ...Quero você, quero seu pau...
- Como se diz? 
O menor indagou e deslizou o sexo em suas nádegas, roçando sem penetra-lo. Etsuo arqueou uma das sobrancelhas ao ouvi-lo, estavam brincando, então deveria obedecê-lo.
- ... Por favor... Mestre.
- Isso. Se vou te fazer bem, então precisa pedir direitinho. 
Ritsu disse ao moreno e sorriu embora não fosse ser de fato visto. Ao se roçar nele onde já estava, logo pressionou a glande contra sua entrada, insinuou a penetração, provocando o moreno para perceber se investiria. Etsuo uniu as sobrancelhas conforme o ouviu, era tudo novo para si, então estranhava agir daquele modo, talvez um pouco tímido, mas ao senti-lo contra o corpo, empurrou os quadris para trás, sutilmente.
O loiro sorriu para si mesmo, percebendo sua investida leve, embora não estivesse tentando parecer imperceptível, parecia fazê-lo. Investiu para ele, sentindo-se imergir em seu corpo frio e apertado. 
- Kimochi, inu?
Etsuo gemeu, dolorido conforme o sentiu se empurrar para si e mordeu o lábio inferior, fechando os olhos.
- Ah! ... Itai... 
Murmurou, e tentou abaixar a cabeça, porém fora impedido pela coleira que puxou a si.
- Hum, mas você queria tanto isso, inu
Ritsu disse, porém sentia tão dolorido quanto ele, era bastante apertado. Ainda assim o penetrou de uma vez, amenizando toda aquela delonga. O moreno apertou o lençol entre os dedos, firme e assentiu conforme ouviu o outro, não queria mostrar a ele que estava doendo, então tentava agir normalmente. Por fim, arregalou os olhos ao senti-lo se empurrar contra o corpo e gemeu, alto, dolorido, mas prazeroso.
- Hum, gostei do grunhido, inu. Deixe seu mestre ouvir sua voz. 
O loiro disse e voltou a se empurrar, embora estivesse preocupado sobre a possível dor, estavam brincando então tentou não dar atenção. Etsuo uniu as sobrancelhas ao ouvi-lo e ergueu a mão contra a parede, batendo contra ela num soco seco e gemeu novamente, mordendo o lábio inferior. 
- Ah... R-Ritsu...
- Ah, isso dói, inu? Não se esqueça que está falando com seu mestre. 
O menor corrigiu embora encarasse a liga do irmão com sua dor. Moveu-se no entanto, sabia que quanto mais rápido começasse, mais rápido o faria sentir prazer. Puxou a corrente que enroscou à mão com firmeza, por onde passou a puxa-lo conforme se movia. O maior assentiu ao ouvi-lo. 
- M-mestre... 
Murmurou, corrigindo-se e por fim gemeu novamente ao sentir os movimentos dele, doloridos, mas gostosos contra o corpo, e sentia-o tocar a si naquela parte interior que gostava, bem ali, e não respirava, mas era dolorido ter o pescoço puxado daquela forma de todo modo. 
- Ah!
- Nani? Não está gostando de ser disciplinado, inu-chi
Ao indaga-lo,Ritsu soltou a corrente e com cuidado a desferiu contra a bunda do irmão, acertando-o com o aço. O moreno encolheu-se sutilmente conforme sentiu a batida contra o corpo e rosnou a ele, baixinho.
- Ah, está rosnando para seu mestre? 
Ritsu indagou e pareceu bem contrariado a isso, embora estivesse somente brincando. Voltou a acerta-lo com a corrente e também a penetração com a mesma força. Etsuo gemeu, dolorido e fechou os olhos ao sentir a investida, porém sorriu meio de canto e guiou uma das mãos sobre a corrente, sentindo-a, sentindo o pescoço a ser marcado por ela conforme puxado. O menor riu baixo, quase nasalado ao perceber a brincadeira igual para o irmão. 
- Está gostosinho, inu
Ritsu indagou e buscou seu braço qual trouxe para suas costas, usou a própria corrente para envolve-lo e prender enquanto abaixo continuava o movimento firme e sentia as pernas doerem com a insistência da posição e ritmo. Etsuo assentiu conforme o ouviu e sentiu um arrepio percorrer o corpo. Arqueou uma das sobrancelhas conforme o sentiu segurar uma das mãos e entregou-a a ele, não lutaria com o irmão e aquilo era excitante, podia sentir o corpo submerso no prazer que sentia, e nem reclamava, tudo que deixavam os lábios eram os gemidos, suaves, as vezes pouco doloridos conforme o sentia atingir a si onde gostava. 
- E-Eu quero gozar, onii-chan...
- Hum, você precisa pedir ao mestre e não ao onii-chan. 
Ritsu retrucou e apertou seu pulso atado. Ao se pender para ele, mordisco seu ombro e empurrou seu tronco para baixo, afundando seu rosto junto ao travesseiro. Etsuo uniu as sobrancelhas ao senti-lo empurrar a si e por um momento, sentiu uma pressão na própria cabeça, mas não respirava, não havia motivo, então nada disse a ele. Apoiava-se na cama ainda com uma das mãos e estremeceu. 
- Q-Quero gozar, mestre...
- Quer, inu? O mestre deixa você gozar. 
Ritsu disse e visto que tamanha intensidade com que se movia e mantinha ali, gozaria também, era humano e embora estivesse empolgado, estava cansado e dolorido na pelve. Aumentou o ritmo e procurou aquele seu ponto delicado, insistiu nele, e sabia que o acertava por suas reações, tremia e arqueava a coluna quando era atingido. O maior assentiu conforme o ouviu, mantendo a cabeça abaixada, os olhos fechados e por fim, virou-se, puxando-o para o meio das próprias pernas e conteve-se por um momento. Guiou ambas as pernas ao redor da cintura dele, puxando-o para si e gemeu, mais alto conforme agarrou-se a ele, apertando-o contra o próprio corpo, talvez com mais força do que havia previsto e puxou seus quadris contra si, fazendo-o comprimir o próprio sexo no abdômen, e por fim gozou, deixando escapar o gemido mais alto e uniu as sobrancelhas, apertando-o no corpo, e expondo a expressão de prazer a ele. Quase não viu quando de repente, o loiro se pôs no meio de suas pernas. Teve espaço entre elas mas foi abraçado com tanta força que sentiu a coluna estalar, gemeu, fosse de prazer ou desconforto mas voltou a penetra-lo com insistência, sentindo-se cada vez mais perto. 
- Onii-chan...  
Disse e por algum motivo apoiou a mão em seu pescoço. Mas não teve muito tempo além daquilo, o havia feito gozar logo que o tocou, talvez tivesse alguma sensibilidade no pescoço, pensou e quando sentiu seu aperto, sugado por seu corpo, foi inevitável o clímax, gozou com ele.
Um suspiro deixou os lábios de Etsuo junto a mais um gemido, prazeroso ao senti-lo gozar em si, aquecendo o corpo com seu ápice e fechou os olhos, inclinando o pescoço para trás e permaneceu por alguns instantes.
- Ah, você gosta disso? 
Ritsu disse e soou contra seus lábios onde roçou os próprios. Deu-lhe por fim um selinho, tão leve como estava, sensível pelo clímax. Etsuo assentiu, mordendo o lábio a desviar o olhar ao irmão e sorriu a ele.
- Meu cachorrinho.
- Meu mestre. 
O maior sorriu e o menor sorriu com ele, animado com seu ânimo pela brincadeira.
- Eu gostei disso. Podemos usar mais vezes?
- A coleirinha não é descartável.
Etsuo sorriu e assentiu a ele.
- Meu cachorrinho.
- Au. - O moreno latiu baixinho, audível somente a ele.
Ritsu sorriu e mordiscou seu queixo como tinha costume. 
- Hum, me deixa fazer seus bolinhos, mestre.
- Hum, é, vai ser bom. Estou com fome. Agora o arroz não machuca suas patinhas.
Etsuo riu.
- É, minhas patinhas.
O menor riu com ele se levantou por fim, dando espaço para que ele se levantasse. 
- Vem totó.
O moreno rosnou a ele novamente e levantou-se, seguindo a colocar as próprias roupas, mas manteve-se com a coleira. 
- Vamos... 
Ao sair, seguiu com ele a cozinha e cruzou com o pequenininho na porta, mas não ele somente, o pai estava na porta parado também.
- Eu disse pra usar uma camiseta. 
Ritsu disse ao sair logo após ele. Já havia ajeitado as roupas no lugar. Fechou rapidamente a porta ao perceber a chegada dos pais. Sorriu aos dois. 
- Olha que eu comprei pro Etsuo, mamãe. Ele não parece um lobo? - Disfarçou.
Etsuo permaneceu parado, e os observava silencioso, boquiaberto e até medroso demais, usava a coleira, e pior, ainda usava a corrente. Estremeceu, desviando o olhar ao pai em seguida, e sabia que provavelmente estava com o corpo marcado por ele.
- ... 
- Hai... Ficou bonito... 
Disse Shiori, e tremeu da mesma forma, desviando o olhar ao maior. Kaname fitou os dois, o filho mais velho e logo o outro, ao passar pelos dois negativou. 
- Vocês parem de putaria.
Ritsu queria rir, não pelo pai mas pela feição pálida do irmão, era medroso e sabia. E não era pra menos, tinham um pai de quase dois metros e com os olhos prateados como uma faca polida. 
- Estou só enchendo o saco do Etsuo, papai.
-  ... 
Etsuo engoliu em seco conforme o observou o maior, e sabia que era mais forte que ele, era vampiro nascido, mas era o próprio pai, se ele quisesse bater em si, sabia que apanharia em silêncio. Conforme o viu passar, uniu as sobrancelhas e desviou o olhar a mãe. 
- ...
- Eu explico.
Etsuo assentiu ao pai menor, mas pensava que talvez o pai não estivesse aborrecido, ao menos não parecia tanto. 
- Melhor tirar, onii-chan.
- Hai... Eu vou por uma camisa... Meu Deus.
Ritsu seguiu logo atrás do irmão, achava graça embora estivesse preocupado, mas deixaria nas mãos da mãe que ele já sabia e pelo comentário do pai, imaginava que ele também podia ter uma ideia.
- ... 
O moreno seguiu ao quarto, retirando a coleira e a corrente, estava vermelho, envergonhado e até negativou consigo mesmo, colocando a camisa.
- Está com vergonha, inu? Mamãe vai resolver.
- Hai, eu sei... Mas o papai me mata de medo...
- Eu sei... Mas ele não parecia bravo.
- Eu espero que não...

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