Yuuki e Kazuto #68 (+18)


Yuuki encostou-se no limiar da porta, com o antebraço que na altura da face dava apoio ao encosto de madeira cor tabaco, e porta aberta. Observou-o no cômodo, a fazer de algo cujo não vira realmente.
- O que está fazendo? 
A indagação soou em tom baixo, apenas o suficiente a ser audível. Kazuto assustou-se com a voz do outro e fechou o caderno a desviar o olhar ao local, sendo sutil em colocar o caderno ao lado de si.
- N-Nada... Estava indo guardar as roupas.
- Guardar as roupas? 
Yuuki tornou perguntar e virou-se no lugar, acomodando desta vez as costas pela entrada no quarto, cruzando os braços fronte o peito.
- Hai, as roupas lavadas. 
O menor sorriu, desajeitado, guardando o caderno junto a caneta na gaveta ao lado de si na cama.
- Pareceu assustado. O que há com esse caderno?
- Não, não tem nada. - Sorriu.
- Deixe-me ver.
- É... É o meu diário...
- Diário? - Yuuki não conteve um leve riso de canto. - Me deixe vê-lo.
- Não, é particular. - Kazuto uniu as sobrancelhas.
- Sobre o que escreve?
- Ué... Sobre o meu dia...
- Então não há nada de mau em me mostrar.
- Mas... Por que quer ver?
- Quero saber o que escreve. Como é seu dia.
Kazuto uniu as sobrancelhas a observá-lo.
- O que foi?
O menor negativou e pegou o caderno pequeno na gaveta, estendendo a ele.
- Leia para mim.
- E-Eu?
- Quem mais?
Kazuto assentiu e abriu o diário onde escrevia, observando a pagina a sentir a face se corar sutilmente.
"Hoje eu acordei cedo, sentindo o corpo dele junto do meu, e por um momento até achei que ele estivesse quente..." - Suspirou - "Eu senti o braço dele ao redor do meu corpo, me abraçando a me manter perto dele e eu podia sentir as pequenas batidas do coração dele, lentas, mas somente se eu ficasse me silêncio. Algumas vezes, eu não sei se ele me abraça sem querer enquanto dorme, ou se me abraça porque gosta do meu corpo daquele modo junto dele. Porque quando eu não peço um abraço, após um pequeno tempo, ele sempre me abraça. Ele parece tão calmo enquanto dorme, e toda a expressão de seu rosto some, ele parece tranquilo, ainda mais quando esconde o rosto em meu pescoço, mesmo sem perceber que faz."
- Ah... Está bom, ne? - O menor falou baixo, observando-o.

Ainda cômodo no lugar, Yuuki silenciosamente ouviu cada uma de suas palavras concluindo o pequeno trecho do texto em seu diário pessoal, com pensamentos de si mesmo. Observou-o conforme ia terminando o pouco que lia. E um leve arco formou na sobrancelha, a observá-lo, quase não perceptivo, assim como uma elevação tênue no canto dos lábios.
- Digo... Não preciso ler mais. 
Kazuto sorriu a observá-lo, desajeitado.
- Hum...  Continue, vamos ver. É interessante.
- Iie... Eu não quero ler essa parte.. - Riu baixinho.
- Continue.
O menor uniu as sobrancelhas e assentiu, desviando o olhar ao caderno pequeno.
"Me mantive em silencio enquanto apreciava o abraço dele como em todas as manhãs, sentindo-o roçar o corpo ao meu, mesmo inconsciente, e não pude evitar de me excitar com isso... O corpo dele era tão quente e tão gostoso de sentir. Me lembro de deixar um suspiro escapar dos lábios quando ouvi a voz dele soar num murmurio entre o sono, quase um gemido fraco e me encolhi pela cama..." 
- C-Chega ne. - Riu e fechou o caderno.
- Ah, que mente impura com alguém que dorme. Então o abracei e gemi enquanto dormia?
- E-Eu não disse isso...
- Ficou ereto?
Kazuto assentiu.
- Hum, usando meus gestos sutis de sono pra sentir tesão, Kazuto?
- Iie!
- E você se masturbou? Provavelmente ficou com medo de eu acordar.
- Foi por isso que eu fui tomar banho assim que acordei...
- Ah, então hoje não ouviu ninguém transando pra vir me acordar.
- Tenho medo de te acordar e te ouvir dizer pra te deixar em paz ou algo assim.
- E eu já fiz isso?
- Iie... Fora que você já fez isso na casa dos outros. Me acordou quase tirando tudo. E eu... Foi só uma vez... - Uniu as sobrancelhas.
- Claro, porque conseguiu se excitar com os gemidos do Misaki.
- Iie! É que... Eu fiquei imaginando você fazendo isso comigo...
- Fazendo o que? Você gemer igual o Misaki?
- Me fazendo sentir prazer.
- Hum... E escreveu algo erótico aí?
- Iie! - Kazuto levantou-se a carregar o caderno consigo.
- Não? Se escreveu me diga. Quem sabe eu não faço como quer.
- Ah... Eu... Eu... Eu não quero ler...
- Não quer fazer?
- Quero...
- Então me diga.
Kazuto assentiu e abriu novamente o caderno, lendo-o em voz alta.
"Fechei os olhos e imaginei que ele estivesse comigo, em cada toque pelo meu corpo, imaginava as mãos frias e macias dele, os beijos, a respiração dele contra a minha pele, tinha se tornado tão carinhoso, porém, algumas vezes me faz tanta falta o modo como ele agia antes, arisco, posso descrevê-lo assim".
Kazuto desviou o olhar a ele, sutil e logo voltou ao caderno.
"Q-Quando ele invadia... Meu corpo sem dó e me arranhava com as unhas finas, quando ele era tão masoquista e mesmo sendo assim... E-Eu... Eu sabia que ele me amava."
Num reflexo breve, ambas as sobrancelhas do maior foram erguidas, ouvindo seu comentário íntimo lido do caderno pessoal cujo até então era desconhecido. Demorou algum tempo a engolir e analisar silenciosamente sua fala. E chegou estreitar os olhos, porém negativou.
- Eu disse que não queria ler. 
Kazuto fechou o caderno e levou-o a gaveta novamente.
- Então você gosta de apanhar, ahn?
- Com moderação sim.
- Uhn... 
Kazuto murmurou e desfez o enlace da gravata frouxa e vinho, no pescoço.
- Desculpe.
- Desculpar o que?
- Por pensar assim... Sei que se esforça pra me dar o contrario.
- Uh, assim podemos ter um acordo.
- Hum?
- Mas uma vez que eu começo, eu não vou parar.
Kazuto uniu as sobrancelhas.
- E-Eh?
Yuuki estreitou sutilmente as pálpebras, não tornando a repetir.
- Quer dizer que se começar a me machucar não vai parar...?
- Não até eu me cansar.
- Desde que não me mate...
- Uh, vou te matar.
- Não vai, você me ama.
- E é por isso que vou te matar.
- Vai me matar de amor? - Kazuto riu.
- Não.
O menor uniu as sobrancelhas.
- Tesão.
- Hum... - Sorriu.
- Não vai ler mais do seu diário? 
Yuuki segurou a gravata informal numa das mãos.
- Quero você.
- Por que não tenta me convencer a te dar o que você quer, hum?
- C-Convencer?
- É.
- Mas não sei um modo de tentar te convencer sem ser chamado de inútil.
- Ora, não sabe o que fazer a busca de receber o sexo que quer?
Kazuto assentiu e aproximou-se do outro a deixar o caderno sobre a cama, selando-lhe os lábios algumas vezes e retirou a própria camisa. Yuuki concedeu-lhe permissão na proximidade que traçou, enquanto espalhava beijos superficiais pelos lábios e livrava-se de sua camisa. Num postura exigente ainda esperava por algo mais.
O menor deixou a peça de roupa pelo chão, observando-o e desceu os beijos pela face dele a lhe alcançar o pescoço, dando pequenas mordidas e beijos sutis, cuidadoso a não romper a pele. Deslizou ambas as mãos pelo corpo dele e alcançou o baixo ventre, a apertar o sexo dele sutilmente sobre as roupas. Yuuki sentia vagarosamente a roupa se ajustar justa ao corpo, pressionando o sexo crescente embaixo da roupa conforme os consecutivos apertos que eram desencadeados, providos pelo outro, de forma que os beijos úmidos na pele sequer faziam algum efeito diante de tal.
Kazuto sorriu a ele, mesmo contra sua pele, sabendo que o outro não poderia ver e mordeu o próprio lábio inferior, abaixando-se a ajoelhar-se em frente a ele e puxou a camisa do outro, erguendo-a a lhe beijar o abdômen algumas vezes. Yuuki encarou-o a se abaixar, enquanto provia mais da pele com seus beijos curtos e úmidos.
- Quer meu pau, Kazuto?
Kazuto assentiu, erguendo a face a observá-lo e ambas as mãos foram a calça dele, abrindo-a a abaixá-la devagar.
- O que quer fazer com ele? 
O maior indagou e ouvia o som do zíper descendo na calça.
- Engolir, hum... Mas por outro lugar, agora eu quero só chupar. 
O menor murmurou e puxou junto a roupa intima dele, segurando-o entre os dedos e o colocou na boca, sem delongas, sugando-o firme. Yuuki assistiu a nudez parcial ser presente, expondo sexo com base firme, enquanto seus lábios sopravam inconscientemente o membro ereto, prévio ao que o colocou na boca, tocando com desajeito, molhando a pele. O menor gemeu sutil a retirá-lo da boca, deslizando a língua pela extensão de seu sexo e apertou-o com a mão que ainda o segurava.
- Já está duro, hum... Só de pensar em mim?
- Hum, acho que você agarrou meu pau e me apertou, não foram só pensamentos.
Yuuki concluiu e o tocou nos lábios, rompendo a fina liga de saliva que se uniu do sexo a seus lábios suavemente inchados.
- Ah, mas eu nem fiz muita coisa... 
O menor desviou o olhar a ele ao sentir o toque e o lambeu no dedo, sorrindo a ele.
- Cadê? Não estou vendo o quanto precisa transar.
- Vai ver... 
O menor se levantou e lhe selou seus lábios, afastando-se pouco a retirar a própria calça, devagar a deixá-la de lado. Yuuki umedeceu os lábios num gesto espontâneo e sentou-se na cama, com os braços que davam apoio a leve inclinação do corpo.
Kazuto abaixou-se a selar-lhe os lábios algumas vezes e retirou a roupa intima, deixando-a de lado, expondo o sexo sutilmente excitado, mesmo sem os toques dele. Levou uma das mãos a si mesmo e apertou-se sutilmente entre os dedos. Aproximou-se do outro e sentou-se sobre o colo dele, de costas, repousando a cabeça sobre o ombro do maior a deixá-lo ter a vista do próprio corpo nu e do lento vai e vem que fez no próprio corpo, estimulando-se. Deixou escapar o gemido baixo e moveu sutilmente o quadril sobre ele a sentir o membro do outro roçar ao próprio corpo.
Yuuki sentiu o pouco peso de seu corpo leve, a estrutura vista por cima de seu ombro. A mão alerta a prover o sexo de um pouco de prazer dado por si mesmo, excitando a base que se enrijecia e tornava-se rubro e entumescido na glande. As mãos levou em seus quadris, manejando-o para frente e trás, roçando o falo entre suas nádegas, com o comprimento espesso e deitado, passando em sua intimidade sem beirar a penetrá-la.
- Yuuki... 
O menor murmurou e fechou os olhos, apreciando os toques dele enquanto seguia os estímulos, levando a mão livre a tocá-lo na coxa ao lado de si, apertando-o no local a arranhá-lo sutilmente, sentindo o corpo estremecer diante dos próprios toques e dele.
- E-Entra...
O maior o empurrou para o colchão, encarando-o de cima onde estava. Desapressado ajeitou a calça não totalmente retirada do corpo, e a gravata já fora do pescoço levou aos punhos unidos do garoto, atando-os igualmente contra a armação da cama, o impossibilitando de qualquer gesto manual. Kazuto deitou-se sobre o local e uniu as sobrancelhas a observá-lo, desviando o olhar às mãos tomadas por ele, resmungando baixinho ao ter as mãos presas.
- Hum... Yuuki...
- Você está proibido de fechar as pernas. Se fechar as pernas comigo entre elas eu vou te encher de porrada.
Kazuto uniu as sobrancelhas novamente e assentiu.
- H-Hai...
O dedo médio, o maior levou até a boca, lubrificando-o em saliva, a própria, antes de guiá-lo em sua entrada, sentindo a entrada apertada e com espasmos leves conforme a sensibilidade, ainda assim com teimosia, se negando a aceitar qualquer invasor. O gemido baixo deixou os lábios do menor, dolorido a sentir a unha afiada do outro a se pressionar ao corpo exigindo passagem. Fechou os olhos e mordeu o lábio inferior.
- Ah...
Yuuki tornou levar à boca, o dígito. Umedecendo-o em saliva pela segunda vez, e voltou tocá-lo em tal ponto, desta vez, investindo manualmente para rompê-lo. O gemido mais alto deixou os lábios de Kazuto, que uniu as sobrancelhas.
- N-Não precisa de saliva, se você pressionar a unha já tem sangue suficiente pra lubrificar...
- Não é como se a saliva fosse fazer muita coisa. 
Yuuki retrucou e tornou introduzir mais centímetro do dedo em sua entrada, o menor gemeu baixo, suspirando a assentir. No último impulso doloso que lhe proveu, Yuuki colocou inteiramente o dígito médio em seu corpo, sentindo a parede íntima se fechar a própria volta, como se tentasse expelir o invasor. Kazuto suspirou novamente a gemer, desviando o olhar a ele com os olhos semicerrados.
- Yuuki... Hum...
Com as narinas sensitivas, o maior podia sentir o leve cheiro de sangue, vindo certamente do meio de suas pernas bem espaçadas. Kazuto uniu as sobrancelhas, fechando os olhos a gemer baixo.
- Dói...
- Vai doer mais agora. 
O maior curvou-se sob seu corpo, com a destra que segurou sob a gravata sedosa e a armação da cama onde era atado. Inclinado sob seu corpo sem tocá-lo e com o membro duro que roçou entre suas nádegas, fizera sentir resquícios de um pré gozo, lubrificando a glande que espaçou sua entrada, alargando os tecidos sensíveis de sua intimidade, e o penetrou, até o fundo, até que as glândulas inferiores do sexo lhe tocassem as nádegas.
Kazuto uniu as sobrancelhas e o gemido alto deixou os lábios, mantendo os olhos fechados com força e puxou as próprias mãos, mesmo sem força a sentir a gravata prendê-las no local, era dolorido, e o pior era a impossibilidade de apertar alguma coisa.
- Yuuki! Ah... 
Mordeu o lábio inferior e desviou o olhar a ele, observando o corpo do outro ainda vestido sobre si.
- N-Não entre de uma vez... 
Sentiu a lágrima única escorrer pelo rosto, dolorido e manteve-se em silêncio a observá-lo.
- Ah, eu entro sim. 
Yuuki investiu novamente, sem hora espaçada ao costume que obrigou seu corpo a ter tão logo, investindo em movimento ritmados em sua direção, estalando em cada contato em atrito. Os gemidos altos deixaram os lábios de Kazuto ao sentir os movimentos dele e podia sentir o cheiro de sangue, obviamente vindo de si. Pressionou-o entre as pernas e logo após lembrou-se do que o outro havia dito a si, arregalando os olhos a observá-lo.
Os orbes do maior foram vistos estreitos pelas pálpebras que os cobriram parcialmente e num reflexo ligeiro, uma das mãos desocupadas afastou bruscamente sua perna, o qual agarrou uma das coxas e apertou-a, comprimindo-a meio aos dedos até que as unhas roçassem a tez, dando-lhe a breve punição pela desobediência num estalo que soou violento, desferindo o choque da mão contra sua coxa.
O gemido alto deixou os lábios do menor que fechou os olhos com certa força a sentir a pele arder pelo toque.
- Ah... Foi... Foi sem querer... 
Murmurou e uniu as sobrancelhas a observá-lo.
Yuuki deslizou as mãos em suas coxas, em rumo dos quadris a segurá-lo firme, e trazia-o para o colo a medida que se empurrava a ele, causando ainda mais intensidade no atrito corporal. Kazuto fechava as mãos como podia, já que estava preso e não poderia se soltar até o outro terminar. Fechou os olhos a apreciar os movimentos, na verdade tentava, já que sentia o corpo arder, e não era muito agradável. Sabia que aquele lado grosseiro dele era firme, e não sentiria pena de si, mesmo assim, naquele dia, ele não parecia tão ruim quanto no primeiro encontro com ele, e gemia em tom alto a cada um dos toques, sentindo-o atingir a fundo o próprio corpo, sem poder contestar.
- Yuuki! 

Yuuki erguera o corpo, ajoelhando-se entre suas pernas com a coluna ereta e agora sem tocá-lo. Afastava-se e voltava a entrar, inteiramente, em seu corpo. Sem rapidez, porém forte. O menor estremeceu a senti-lo tocar a si no ponto tão sensível e desviou o olhar a ele, deixando escapar o gemido alto, porem abafado pelo lábio que mordeu.
- Você é tão bom...
Num último solavanco, Yuuki o estocou e saiu de seu corpo.
- Vire-se.
- M-Mas estou preso... - O menor murmurou.
- Você pode fazer isso.
Kazuto assentiu, virando-se com pouca dificuldade a repousar a face de lado na cama. Prestes a se posicionar, o maior o puxou pelos quadris empinando suas nádegas que beiraram a altura exata do próprio sexo, e tornou penetrá-lo, deslizando por suas paredes íntimas espaças e escorregadias. O gemido baixo deixou os lábios do menor a ajeitar-se no local, puxando as mãos sutilmente e por fim desistiu a se deitar.
- Hum...
Yuuki agarrou-lhe as nádegas, apertando-as sem dó, marcando rastro dos dedos e das unhas que passaram ali, enfatizando numa delas a marca dos dedos com o estalo que lhe desferiu. E com a outra mão, lhe agarrou os fios da nuca, puxando-os. Kazuto gemeu alto, abafado pelo travesseiro e inclinou o pescoço para trás ao sentir o puxão nos cabelos, unindo as sobrancelhas.
- Yuuki.... M-Mais... - Murmurou.
Os dedos do maior se enroscavam aos fios, o obrigando a comprimir a nuca, sustentando o monte de cabelos louros contra sua cabeça. Afastou-lhe as nádegas com a mão livre, encarando o membro alargando sua entrada e suspirou em deleite, dando-lhe um aperto que foi acompanhado com as unhas maldosas.
Kazuto sentiu as unhas que se cravaram ao próprio corpo e o arrepio percorreu a si, fechando os olhos a abrir um pequeno sorriso mesmo ao ter os cabelos puxados, apreciando cada um dos movimentos do outro contra si, e excitava-se mesmo em meio a dor. Havia se acostumado a ela, e a ele, embora houvesse algum tempo que não era tocado daquela forma por ele, tão firme, tão dolorosa.
- Ah, o que foi? Está feliz por quê? 
Yuuki indagou pausado entre cada solavanco que cortava a própria voz.
- Não estou feliz, está gostoso... - Murmurou.
- Talvez eu devesse tirar esse sorrisinho do seu rosto.
Kazuto uniu as sobrancelhas.
- O que vai fazer?
- Vou foder sua bunda até estourar ela.
- N-Não me machuque muito...
A mão firme do maior correu livre até seu ombro. Com a direita lhe agarrava os cabelos, com a esquerda o firmou no ombro se empurrando para ele a medida que o trazia para trás e o movimento era tão forte, que chegou arder no próprio baixo ventre conforme o vigoroso estalo entre cútis. Assistia a tonalidade do sexo manchado de sangue, o cheiro presente, dando luz as íris centradas.
O menor suspirou, fechando os olhos na tentativa de apreciar os movimentos, e agora mesmo que tentasse, sentia o intimo arder e mesmo o sangue, não ajudava.
- Yuuki! Esta doendo... Como doeu na nossa primeira vez... Está ardendo! - Murmurou, puxando os braços.
- Não queria sentir dor, ah? 
O maior indagou e cortou a frase na firme investida que lhe proveu, estalando o atrito. Kazuto gemeu alto a virar pouco a face, observando-o.
- Mas não precisa judiar tanto também... E-Eu... Ah! Eu... só estava brincando.
- Ah, eu disse que não ia parar.
O menor assentiu.
- O que foi? Goza. Agora.
- Eh? M-Mas não da assim...
- Não dá assim como?
- P-Precisa me estimular...
- Ah, você consegue gozar só tocando atrás. Anda. 
Yuuki retrucou e buscou investir naquele ponto íntimo e inchado em seu corpo, já conhecendo bem o caminho para encontrá-lo. Kazuto gemeu alto novamente e uniu as sobrancelhas.
- M-Mais...
- Mais? 
Yuuki retrucou e tornou puxá-lo vigorosamente para trás, estalando contra seu corpo, enterrando o membro em sua entrada, de modo que o corpo insistentemente acertou seu ponto de sensibilidade. Mais alguns gemidos deixaram os lábios do menor a senti-lo tocar a si no local, até que não pudesse suportar mais e atingisse o ápice, e nesse momento, pode sentir o corpo vibrar, excitado, era um misto de dor e prazer deveras interessante, e pôde ver a cama sujar com as gotas do prazer sentido com ele.
O maior assistiu os gotejos do leve jato de sêmen que dispersou no lençol, sujando-o dos resquícios de sexo de uma forma mais rápida do que imaginou. Enquanto seu corpo entrava em êxtase, o tocou no sexo fragilizado, o afagando com os dedos que em sua volta, formavam um circulo que deslizava por sua base inteira, expelindo até sua ultima gota de prazer, e abandonou o próprio clímax, deixando penetrar invasivo em seu corpo, o preenchendo a sujá-lo.
Kazuto suspirou ao senti-lo gozar, sabia porque o toque estava quente, mas ele estava frio, e abriu os olhos aos poucos a desviar o olhar ao sexo, vendo-o estimular a si. Abaixou a cabeça, escondendo a face sobre o travesseiro e gemeu baixo, dolorido.
- Ainda não acabei com você.

Compartilhe:

DEIXE UM COMENTÁRIO

    Blogger Comment

0 comentários:

Postar um comentário