Mitsuhiro e Haruna #2


- Bom dia pessoal. 
Haruna disse conforme entrou na sexta feira, o dia de aula seria muito mais interessante naquela ocasião, porque sabia que ele estava ali, e queria muito encontra-lo. Por isso, deu a ele um sorrisinho de canto conforme o viu em sua carreira e arrumou uma mecha dos cabelos atrás da orelha. Mitsuhiro sentou-se no local da aula anterior, perto da janela, ajeitou-se tipicamente com os óculos e daquele modo até viu seu sorriso canteiro, parecia verdadeiramente descontraído, e achava graça na forma como ela havia se adaptado consigo e facilmente se aproximado na tentativa de ganhar alguma amizade, embora ainda não entendesse sua escolha, já que não era tão divertido quanto Akai por exemplo. Ergueu suavemente a mão, na verdade os dedos, saudando-a e podia ver os colegas de classe tentando achar aonde seu sorriso havia sido direcionado, bem, não podia dizer muito, era um sorriso realmente bonito.
No decorrer da aula, algumas vezes ela teve a sorte de ter a participação dele, algumas vezes falou com ele durante a aula, mas nada realmente especial, esperava pelo fim, onde poderia sair com ele e finalmente, quando tocou o sinal, sorriu para ele, vendo seus colegas guardarem os cadernos.
- Hiro.
O gosto de Mitsuhiro pela matéria fazia com que o período da aula passasse rapidamente, mal havia se sentado e o sinal anunciava o fim dela. Felizmente não falava realmente com ninguém da classe, daquele modo podia evitar umas gracinhas, era bem o que pensava, mas ganhou um cutucada no ombro, um sorriso abobado que deveria ser malicioso e um movimento de cabeça que deduzia ser um sinal de afirmação, tão logo, que estava fazendo algo certo, não o conhecia, mas pelo jeito não precisava conhecer pra ganhar aquela graça. Deu um sorriso frouxo em retribuição e felizmente o viu partir assim como os demais alunos. 
- Sensei.
- Como você está? Estão fazendo bullying por minha causa? Digo, seus amigos...
- Não é bullying. - Disse, num riso baixo. - É mais como um elogio.
- Ah... - Ela sorriu. - Entendi.
- Fantasias de adolescentes. Sensei já devia ter se acostumado, eles gostam de você.
Haruna negativou a ele. 
- Ah, adolescentes...
Ele sorriu sem mostrar os dentes e então se levantou. 
- E então?
- Hum, você quer jantar ou tomar outro café comigo?
- Bem, eu não sei. Sensei não gosta de café, então...
Haruna sorriu. 
- Então, eu vou te levar pra almoçar. Quer comer o que? Sushi? Pizza?
- O que você preferir. 
Mitsuhiro sorriu canteiro, achando estranho ser levado para almoçar ao invés de levar uma garota.
- Então vamos comer sushi. - Ela disse num sorriso. - Ah, eu... Não quero que você ache estranho, tudo bem? Eu só quero sua companhia.
- Não estou achando, imagino que queira um amigo já que se mudou há pouco tempo. - Ele disse enquanto já se encaminhavam fora da classe. - Mas por que não outro professor?
- Bem... Eu sou muito novo ainda e os professores meio que... Bem, eles meio que me excluem. - Haruna disse num suspiro.
- Ah, imagino. É como costureiras novas. Mas você é bonita, suponho que os professores seriam gentis.
- Hum, mais ou menos. - Ela dorriu meio de canto.
- Hum, então, onde vamos?
- Vamos comer sushi. Eu conheço um bom lugar com um bom saquê. Ah... Você não pode tomar saquê, não é? Desculpe...
- É, acho que não na presença de uma professora. - Mitsuhiro sorriu canteiro.
- Bem... Eu não conto se você não contar.
- Mas alguém pode nos ver, não quero que acabe perdendo as aulas. Além do mais, posso tomar chá e você toma o saquê.
- Bem, tudo bem então. - Ela sorriu. - Gosta de chá verde?
- Gosto sim. Mais gosto mais do vermelho.
- Ah, bem, pode tomar o vermelho.
- Vamos logo, ah? 
Mitsuhiro disse, quebrando as delongas, esperaria-a decidir onde era o lugar. Haruna assentiu e sorriu, mostrando as chaves do carro e com ele seguiu para fora, ajeitando a bolsa no ombro. O outro seguiu com ela e sem muito saber o que dizer diante do silêncio, após entrar, deixou a bolsa sobre as pernas. 
- Hum, e você mora sozinha?
Ao entrar no carro, ela ligou o veículo, colocando o cinto de segurança e deixou a bolsa no banco de trás. 
- Sim, moro.
- Bem, e seus pais? Ficaram para trás?
- Sim, minha mãe e meu pai moram em Kyoto. - Sorriu. - São pessoas adoráveis.
Mitsuhiro assentiu em compreensão e sorriu canteiro. 
- Não quiseram vir atrás de você? Quer dizer, é jovem.
- Não, meus pais gostam muito da casa, é algo quase religioso. Disseram que não querem sair de lá.
- Hum, eu entendo. Kyoto é muito mais bonito que Tokyo.
- Sim, eu gostaria de ter ficado lá, mas essa proposta de emprego foi boa pra mim.
- Bem, poderá voltar em algum momento.
- Sim, claro. 
A morena sorriu e estacionou em frente ao restaurante. Quando chegaram sem demora, Mitsuhiro desembarcou junto dela, estacionados logo em frente ao restaurante, bem tradicional. Ao entrar, ela escolheu uma mesa ao fundo, no canto, ninguém veria a si e a ele ali. 
- E aí, o que vai querer?
- Hum, eu quero sashimi de peixe branco. - Ele sorriu, canteiro.
- Tudo bem então, vou pedir o mesmo. - Haruna sorriu. - Eu gosto. Vai beber chá vermelho mesmo?
- Sim, eu gosto de chá. Mas você pode beber saquê, Sensei.
- Eu vou. 
Haruna sorriu e chamou o garçom, fazendo o pedido. O celular de Mitsuhiro vibrou no bolso. Ele observou a mensagem a qual respondeu brevemente indicando a atividade atual, não eram os amigos daquela vez, deu um sorrisinho canteiro, achando a manifestação de ciúme graciosa. Desligou porém o celular, não gostava de dividir a atenção no que fazia.
- Ah... Problemas? 
Ela disse num pequeno sorriso e bebeu a primeira dose de saquê servida a si.
- Não não. - O maior sorriu. - É que minha... Bem, quase namorada, estava com ciúmes porque disse que não deveria sair com uma professora tão bonita.
- Ah... Você namora? 
Haruna perguntou, sem querer num misto de surpresa e desânimo.
- Hum, mais ou menos. E... você? 
Mitsuhiro indagou, sem saber se deveria perguntar aquilo. Ela sorriu meio de canto e negativou, ajeitando uma mecha dos cabelos atrás da orelha.
- Solteira.
- Hum, difícil imaginar uma razão pra isso.
- Só não achei a pessoa certa, eu acho.
- Hum, relacionamento de pessoas mais velhas são mais responsáveis.
- É, a gente não fica com várias pessoas, não ao mesmo tempo, claro. - Haruna riu baixinho. - Mas eu só tive dois namoradinhos na vida. O restante das minhas relações foram mais rápidas.
- Mas acho que no fim são todos assim, não? Os relacionamentos são rápidos em boa parte até encontrar alguém firme ou coisa assim.
- Ah sim, é claro.
- Então. 
O maior agradeceu ao serviçal quando recebeu o chá, embora o costumeiro fosse bebê-lo após o jantar, gostava de tomar antes e após. Haruna sorriu meio de canto e bebeu mais uma dose de saquê. 
- Ah, e sua namorada é bonita?
- É sim... 
Mitsuhiro disse e embora estivesse soando muito discontraido ao responder, não era o tipo de coisas que costumava falar, provavelmente teria algum rubor tênue e inevitável, nas bochechas. Ela sorriu a observa-lo, era adorável. 
- Te incomoda falar dela?
- Não, só não costumo falar sobre isso. - Mitsuhiro sorriu-lhe canteiro.
- Ah... Entendi. - Ela sorriu.
- Ainda mais com uma mulher.
- Desculpe por perguntar.
- Não tem problema, não é nada de mais. 
Ela sorriu igualmente a ele e bebeu mais uma dose de saquê. Ao receber os pedidos, o moreno por fim logo seu início ao almoço, estava mesmo com fome, mas claro, esperou-a iniciar. Ela sorriu a ele meio de canto, e por fim passou a comer junto dele, silenciosa, talvez houvesse feito uma pergunta idiota.
- Hum.. Está muito gostoso. Alguém apresentou o lugar a você ou foi um achado repentino? 
Ele disse, sem assunto, ela parecia entediada, mas sabia que não era uma companhia interessante para uma mulher adulta falar.
- Hum? Ah, na verdade sim. Eu vi na internet alguns dias atrás. - Ela sorriu. - Resolvi vir comer aqui e bem, era muito gostoso.
- Veio sozinha antes? 
Mitsuhiro sorriu canteiro, imaginando-a. Parecia tímida, desse modo, provavelmente era por isso que precisava da amizade de um aluno. Haruna assentiu e bebeu pouco mais, talvez fosse melhor parar, estava dirigindo. O maior continuou o almoço até dar fim a ele,  acabaram pedindo um pouco mais e tão logo finalizou ao que completamente satisfeito. Gostava de olhar para ela enquanto comia, mesmo sutilmente, parecia comer com vontade e sem ter vergonha de fazer aquilo, embora tivesse delicadeza ao fazer isso. Ao beber uma última dose do saquê, Haruna deixou o dinheiro sobre a mesa. 
- Você quer pedir alguma sobremesa?
- Eu posso pagar dessa vez, Sensei
Mitsuhiro disse e agradeceu ao recusar também a sobremesa.
- Claro que não, eu convidei. - Ela sorriu. - Guarde seu dinheiro, na próxima aula, pode me levar pra tomar um sorvete, o que acha?
O sorriu soou entre os dentes do maior e assentiu. 
- Tudo bem.
- Quer sair de novo comigo então?
- É, você nos convidou a sair novamente também.
Ela sorriu. 
- Então tá bem.
- Devo saber de algum lugar legal.
- Então tá bem. - Haruna sorriu novamente. - Posso te dar uma carona até em casa?
- Não é preciso, eu posso ir de metrô. Na verdade, gosto das bicicletas. Você gosta?
- Gosto, mas... Eu queria mesmo levar você. Podemos conversar.
- Bem, tá bem. 
Ele concordou, era a própria professora e não um encontro no fim. Haruna sorriu e assentiu, levantando-se e levou a bolsa consigo. 
- Vamos.
Mitsuhiro levantou-se logo após ela e agradeceu ao serviços antes de então sair e ir de volta ao carro. Ao seguir para o carro com ele, Haruna colocou o cinto e ligou o veículo. 
- Me guia, hum?
- Bem, não é longe do colégio, você pode ir como se estivéssemos voltando para lá e de lá só seguir reto.
- Ah, tudo bem então. 
Ela sorriu, tomando o caminho indicado por ele, e vez ou outra, o observava de canto, ele era encantador, era bonito, gostava do modo como os cabelos pretos dele caíam sobre os ombros. Timidamente o encarou e fitou as pequenas argolas em sua orelha agora a mostra, sorriu meio de canto. 
- Ah... Você... Namora com ela há muito tempo?
Mitsuhiro sorriu meio de canto, achando graça e estranha a forma como ela retomou o assunto, provavelmente, sem intenção, deixou isso claro diante da forma com que sorrira.
- Não realmente, mais ou menos, desde outubro do ano passado.
- Ah, faz um tempo... Quase um ano.
- O tempo é que passou rápido. Mas como nos vemos mais no colégio, parece menos.
- Entendi. 
Haruna sorriu e trocou a marcha, perto dela, observava a perna dele com sua calça de uniforme, mordeu sutilmente o lábio inferior, hum, talvez fosse melhor não. Passou do colégio com o carro. 
- Certo... Ah, onde é?
Ele se voltou para ela e tão logo para o local onde suavemente dirigiu o olhar, se um dia fosse ter amizade com ela, provavelmente diria o quanto ela parecia um cara olhando a perna de uma mulher naquela ocasião. Feito o caminho, indicou as quadras a frente, tão logo chegando no conjunto residencial. O condomínio tinha o aspecto tradicional e bem mantido, através da portaria bem se podia ver a continuidade das cerejeiras que adornavam as ruas, era quase como um pequeno vilarejo independente de toda Tokyo, aquela era uma das mordomias que ganhava do pai, morava sozinho e era bancado para que assim sustentasse notas altas e não fosse um delinquente, mas aquilo era algo que teria até concluir a faculdade. Indicou a ela confirme chegaram.
- Ah, é aqui? Nossa... A casa é bem bonita. 
Haruna sorriu a observar o local por fora, era realmente bonita. Desviou o olhar a ele, não sabia bem o que dizer, mas os olhos cruzaram com os dele por um momento e sentiu a face se corar, ajeitou uma mecha dos cabelos atrás da orelha como uma adolescente no colegial.
- Eu também gosto. 
Mitsuhiro sorriu e se virou para ela, não tinha certeza se era impressão mas ela parecia até um pouco mais perto, quer dizer, a direção de si. Encarou do mesmo modo, curioso em sua feição tímida, sabia que havia tomado algum álcool mas tinha certeza que não era suficiente para deixar sua pele corada, não de repente.
- Ah... - Ela sorriu novamente e pigarreou. - Nos vemos amanhã então? Quer dizer, amanhã não, amanhã... Amanhã é sábado, na quarta?
O maior riu, entre os dentes e assentiu no fim, passado e quebrado o silêncio repentino. 
- Hum, se você quiser entrar, mesmo que provavelmente eu não tenha muito o que dizer. Posso oferecer chá.
- Ah, eu... Acho que não seria bom eu fazer isso. - Ela sorriu meio de canto. - Sou sua professora, vai parecer estranho, não é...?
- Mais ou menos, eu não sei muito bem o que conversar com a sensei. Mas talvez você deva tomar alguma coisa, parece que o álcool te deixou um pouco vermelha.
- Ah não, eu... Nos encontramos na quarta. 
Haruna sorriu meio de canto e destravou as portas, o viu abrir a porta para sair, mas antes que o deixasse ir, segurou sua mão esquerda e lhe deu um selo nos lábios, fora sutil, estava corada ainda pelo álcool e o achava tão bonito, mas se arrependeu logo depois, tinha os olhos dele encarando a si, talvez confuso.
- ... D-Desculpe...
- Beleza. 
Mitsuhiro disse e assentiu a ela, abrira a porta e se virou para se despedir. 
- Até... 
Falou, mas no toque de seus dedos, parou antes mesmo de ser interrompido pelo beijo que ganhou. Certamente tal como pensava ela, estava um pouco confuso, mulheres mais velhas talvez fossem menos recatadas sobre aquilo, ou sobre a rapidez com que davam um primeiro beijo, mas ao mesmo tempo, havia sido um beijo bastante ingênuo e tímido. 
- Talvez devesse abrir a boca...
Haruna desviou o olhar a ele ao ouvi-lo, no início não entendeu, depois, sentiu o tom vermelho pouco mais evidente na face e assentiu, aproximando-se dele novamente. Mitsuhiro havia entendido, supôs por seu rubor, também pela iniciativa de volta, que embora pedisse desculpas, também não recusou, não deixou de ficar surpreso, mesmo que houvesse sugerido ou provocado-a de volta, por sorte, havia levado e bebido uma água tônica no meio do caminho e ganhado um chiclete que estava na boca embora não em movimento. Retribuiu a proximidade dela, sem muito recato na situação, ao pender suavemente o pescoço, encaixou os lábios de volta aos dela, e enquanto podia sentir seu cheiro de saquê e perfume, descerrou os lábios e suavemente roçou a língua sobre os dela, tocando-os com a pequena bola metálica que adornava, lambiscou antes de tentar penetra-la, mas antes que assim deslizasse, ouviu uma batida suave no vídeo do carro, o que serviu para afastar a proximidade, fosse dos lábios como o resto do corpo. 
- Mitsuhiro? 
Se virou para ele e abriu um pouco mais a porta, fitando-o. 
- Pai, achei que viria amanhã. 
- Pude vir um pouco antes. Quem é seu amigo? 
- Não é um amigo, é a minha professora. 
- Professora..? 
- Fez alguma coisa para que um professor te trouxesse em casa, Mitsuhiro? 
- Iie, foi só uma conversa sobre a aula. 
O rapaz viu-o se abaixar e fitar a morena dentro do carro. 
- É isso mesmo, professora?
Haruna timidamente podia se aproximar dele, observava seu rosto bonito, ah queria mesmo beija-lo. Observou sua língua, o cheiro de menta em sua boca e o piercing, que não fazia ideia que ele tinha, sentiu um arrepio quando pensou na ideia do adorno. Por um momento até fechou os olhos em expectativa, se poder beijar finalmente aquela boca, mas no fim, acabou não tendo chance. Arregalou os olhos ao ouvir o rapaz e ajeitou as próprias roupas, assentindo a ele em seguida. 
- S-Sim senhor, muito prazer, eu sou Haruna, professora do Mitsuhiro. Ele é um aluno muito interessante.
- Interessante, hum? Eu vou precisar conversar com algum professor no colégio, quero que meu filho tenha aulas extras para o vestibular, se você estiver disponível.
Ele dizia, mas sabia que parecia desconfiado, provavelmente pela juventude dela, mas nunca seria indelicado com um professor. Atrás do pai, deu um sorrisinho canteiro, dê certo, quase travesso e não intencional é claro. Ela desviou o olhar ao rapaz, bem mais velho que a si e assentiu, bem, gostaria de dar aulas a ele. 
- Claro, senhor, seria um prazer. Se o Mitsuhiro não achar ruim. - Sorriu.
- A senhorita estará no colégio amanhã? Prefiro conversar com o diretor sobre isso.
- Estarei sim, não tem problema, será um prazer receber o senhor.
- Certo, senhorita, muito obrigado. 
- Bem, até logo, Sensei.
Haruna sorriu meio de canto. 
- Até logo, Mitsuhiro.
Mitsuhiro despediu-se dela, acenou com os dedos e por fim, seguiu para dentro com o pai, não haviam falado sobre as aulas extras, mas podia imaginar que ele iria querer algo como aquilo. Mas... no momento estava um pouco pensativo sobre outra coisa. 

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2 comentários:

  1. Tá pensativo sobre o que Hiro-chii? Apenas cai dentro meu bem! Tu não tem mesmo compromisso com a moça lá, então invista na Haru-chan!!! Obrigada por mais essa fic!! <4

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    1. Pior que tem, não esqueça que o Hiro tem namorada hein? -v-

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